Livro a botija de ouro

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A Botija de Ouro

Joel Rufino dos Santos uss: José Flavio Teixeira

Era uma vez uma escravinha que nao tinha nome,
Quando ela foi comprada, esqueceram de perguntar o nome dela.

li 1 ll aT

ninguem de moléca. Trataram de arranjar um nome pra ela.
Toca a procurar:

—— Vamos chamá-la de Noite — opinou vovó Belquisse.
— Que ela é preta como a noite. Nunca vi mais preta.
= Mas nao gostaram. A escravinha era magrinha demais
‘para um nome tao grande.

Fam que pai
Annand
1 sem nom

— Ei, moleca, vem cat berrava o senkor. Ela vinha.

— Ei, garota, me tira este bicho-do-pé! — Ela tirava.
negrinha, me:traz um copo de refresco! — Ela trazia.
; guria, me abana pra passar esse calor! — Ela abanava.

escravinha sem arede

olhand ela c Mas nao

co “ava

pare

— E pra parar, vo Belquisse? Que vem ai o feitor.
— E só estalar os cinco dedos.
O feitor, porém, viu aquele clarao:

Que luz é essa, diabo de pretos?

— É um montao de vagalumes.

— Qual mané vagalume, qual nada! — ele nao acreditou.
So pode ser a botija de ouro.

MAGNO.

mn ae

i E senhor chamou-a escravinha:
| — Cadé a botija de ouro?
— Tem botija nenhuma, nhonhó. Tene é um montáo de vagalume-

— Cadé o montáo de vagalume?
— TA no brejo enterrado.

O feitor, de maldade, passou mel na escravinha. Que era
pra de noite as FORMIGAS DE BARRIGA LISTRADA a comerem.
Quando foi escurecendo, escurecendo ... que a estrela Papaceia
mostrou a cara, o feitor chegou com artes.

O rajaque-jaque das barrigas listradas.
mas näo entregava a botija de ouro, nado

A escravinha com medo,

Quando as formigas estavam bem perto, rajaque-jaque,
‘saiu do brejo um montao de pisca-acende. Ficou tudo tao
iluminado que nenhuma formiga chegou perto.

Na outra noite, quando as formigas chegaram, os vagalumes
vieram novamente salvar a escravinha. Acende-apaga, acende-apaga
em volta do tronco.

- Tanto de dinheiro fez que a casa comecou a afundar.
Quando já tava atulhada de moedas ele gritou pra senzala:
— Ei, negros do diabo! Como é que se para este negocio?

Cadé que negro algum escutou. A senzala tinha ficado lá em cima.
— Ei, negros do diabo! Ei, negros do diabo!

A fazenda lá embaixo, os pretos cá em cima, sem dono. Todo
ndo: que Passava quería saber que buraco tao fundo era aquele.

Os escravos, que nao eram mais, contavam. E o feitor?
Ninguém nao sabe se está lá embaixo com seu dono. Como ele
vivia dizendo à escravinha: “‘Espera a noite que vem’’, ela
acabou ganhando esse nome: A Noite Que Vem.

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