Máquina ferramenta - Aula 3.pdf

BrunoGuedes25 185 views 83 slides Feb 05, 2024
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About This Presentation

Introdução sobre Máquinas Ferramentas


Slide Content

Prof. Bruno Guedes
1
Máquinas Ferramentas

Usinagem é um processo
onde a peça é obtida
através da retirada de
cavacos (aparas de metal)
de uma peça bruta, através
de ferramentas
adequadas.
2

Introdução
•Oprocessodeusinagemconfere
formato,dimensãoeacabamento
pelaremoçãodesobremetal,
denominadocavaco.
•Éempregadanaproduçãode
formascomelevadastolerâncias
dimensionais,bomacabamentoe
com frequênciageometria
complexa.
•Éumprocessosecundário.

Amáquinaéumdispositivoqueajudaatornaraexecuçãodeumtrabalho
maisfácilporrealizarumaoumaisdasseguintesfunções:
✓transferirumaforçadeumlugarparaoutro;
✓mudaradireçãodeumaforça;
✓aumentodamagnitudedeumaforça;
✓aumentodadistânciadeaçãodeumaforça;ou
✓aumentodavelocidadedeumaforça.
Introdução

Máquinas-ferramentasoumáquinasoperatrizes
sãodestinadasarealizaçãodequalquertrabalho
mecâniconomaterial(ex.:prensastornos,
fresadoras,tesouras,punções,plainas,etc.).
Constituemomarcodograudecivilizaçãode
umpaís(revoluçãoindustrial).Semelas,nãoseria
possívelaproduçãoemlargaescaladosvariados
produtosquenossopadrãodevidatemexigido.
Édelasqueoengenheirodependequando
projetaumproduto.Acapacidadedamáquina
executarcertasoperaçõeshabilitaoengenheiroa
adaptaroprojetoaessacapacidadeeassegurara
rápidaeeconômicaproduçãodeutilidades.
Introdução

INTRODUÇÃO-Histórico
Podemosconsideraraevoluçãohistóricadausinagemmecânicacomoum
esforçodesuperarasdificuldadesnaconfecçãodepeçascadavezmais
complexascomumgrauderepetitividadecadavezmaior,vistoqueas
peçasmecânicasutilizadasnaatualidadenãotrabalhammaisisoladamente,
massim,emconjuntocomoutraspeças.

Se,alémdisso,desejarmosfabricarumprodutoemgrandeslotes,torna-se
imperativodiminuiraummínimooesforçodeajustagem,paraqueas
diversaspeças(frequentementeprovenientedediferentesorigens)se
encaixemetrabalhemharmoniosamenteemconjunto.
INTRODUÇÃO -Histórico

Outradificuldademuito
comuméadiversidadede
peçasdiferentesquese
desejaobteremumprocesso
produtivo.
Automatização
Erros
Tempo
Flexibilidade doProcesso
Repetibilidade
Custos
Mão de ObraQualificada
INTRODUÇÃO -Histórico

Uma pequena história da Usinagem
•A Pré-História compreende o período que vai desde o surgimento do
homem até o aparecimento da escrita, sendo subdividida em:
-Idade da Pedra Lascada (Paleolítico-machado de pedra lascada)
-Idade da Pedra Polida (Neolítico-foice de osso)
-Idade dos Metais (pontas de armas)
Observe que a usinagem evoluiu juntamente com o homem, sendo
usada como parâmetro de subdivisão de um período.
9

A Usinagem na Pré-História
•Surge o Princípio da Fabricação
No Período Paleolítico, as facas, pontas de lanças e
machados eram fabricados com lascas de grandes
pedras.
•No Período Neolítico, os artefatos eram obtidos
com o desgaste e polimento da pedra (Princípio da
Retificação).

A Usinagem na Pré-História
•Surge o Conhecimento de Novos Materiais
✓O Homem passa a usar metais na fabricação de
ferramentas e armas no fim da pré-história.
•Os primeiros metais a serem conhecidos foram o cobre e o
ouro, e , em escala menor, o estanho. O ferro foi o último
metal que o homem passou a utilizar na fabricação de seus
instrumentos.

A Evolução da Ferramenta
•Com a pancada de uma cunha manual surgiu o cinzel,
movimentando esta ferramenta para frente e para trás,
aplicando-se pressão surgiu a serra
Dispositivo da era Neolítica usado no corte de pedras

Um grande avanço nesse período foi a transformação do
movimento de translação em movimento de rotação (com
sentido de rotação invertido a cada ciclo). Este princípio foi
aplicado em um dispositivo denominado Furação de Corda
Puxada
A Evolução da Ferramenta

A Evolução da Ferramenta

A figura abaixo mostra que a evolução das máquinas possibilitou que um só
homem, com pouco esforço físico, realizasse seu trabalho.
A Evolução da Ferramenta

Movimento alterno

Arenascença(séculoXVI)trouxenovamenteocomercioa
Europa,ejuntoacomesseanecessidadedeseproduzirmais,
commelhorqualidade,commenorcustoenomenortempo
possível,necessidadesessasquelevaramasubstituiçãodos
arcopelasrodasd’águacomofontemotriznasmáquinas
ferramentas.Nesteperíodoasmáquinas-ferramentasainda
utilizavamestruturasemmadeiraesuasprecisõese
produtividadeaindaserivalizamcomaproduçãodehábeis
artesões.
A Evolução da Ferramenta

Pequenasvariaçõesmétodopermitiriaa
Wilkinson,narevoluçãoindustrial,obter
tolerânciasnãomaioresdoqueumdedo
emcilindroscomdiâmetrode1829mm
(72pol.)(Moore,1975).Amelhoriano
processointroduzidaporWilkinson
permitiuaJamesWattodesenvolvimento
damáquinaavapor.Lembrandoque
Wilkinsoneraofabricantedecilindros
oficialdeJamesWatt.
A Evolução da Ferramenta

Torno de Maudslay(Moore, 1978)
Nasmyth,oinventordaforjaavapor,foiapessoaque
expressouasideiasdeMausdlayemtrêsregrasbásicas:
·Tenhaumanoçãoclaradoquedesejaobtereentão
vocêterátodasascondições
defazê-lo.
·Mantenhaumcontroledequalidaderígidosobreseus
materiais;tenhaumavisão
claradecada“libra”dematerialequalsuaimportância,
coloqueemsimesmoa
pergunta(existerealmenteanecessidadedetal
componenteestarlá?).Evite
complexidadeefaçatudotãosimplesquantopossível.
·Lembre-sedeterumanoçãodafunçãoexercidapor
cadaumadaspeças.
A Evolução da Ferramenta

•Asprimeirasformasusadasparamotorizarmáquinasfoia
rodad’água.
•NoséculoXVIIIsurgemasmáquinasmovidasavapor
(energiaestatransmitidaatravésdaoficinapormeiode
eixos,correiaseroldanas).
•Finalmente,nofimdoséculoXIX,ovaporseriasubstituído
pelaenergiaelétrica.Foiapósestainovaçãoqueapareceram
asmáquinasmodernasdeusinagem,responsáveisem
grandepartepelocrescimentodaindústriadeprodutosde
consumo.
22
Intr. Usin.
A Evolução da Ferramenta

Noséculo19otrabalhodoferreiroeramuitolento.
Surgementãoasmáquinasmovidasavapor.Nas
primeirasaplicaçõesindustriais,aenergiageradapelo
motoravaporeratransmitidaparaasmáquinasda
oficinaatravésdeeixos,correiaseroldanas.Maistardeo
vaporviriaasersubstituídopelaenergiaelétrica.A
introduçãodemáquinasmovidasavapor(alimentadas
pelocarvão)abriuaportaaaumentosdramáticosna
produção,enamanufaturademaismáquinas.As
condiçõesquepromoveramaRevoluçãoIndustrialforam
avançosnastécnicasepráticasagrícolasresultandoem
umaumentonofornecimentodealimentosematérias-
primas.Mudançasnatecnologiaeorganizaçãoindustrial
resultaramemaumentodaprodução,eficiênciaelucros.
A Evolução da Ferramenta

Aintroduçãodesuportede
ferramentasmecânicoaotornoé
umoutroexemplodeumgrande
avançonoprocessodefabricação.
Osuporteeliminouanecessidade
desegurarasferramentascomas
mãos,reduzindooriscode
acidentes.
A Evolução da Ferramenta

Torno multifusode fins do século XIX
Torno universal do início do século XX, com acionamento
por correias
A Evolução da Ferramenta

Atualmenteoprojetodemáquinas-ferramentasparausinagemcom
ferramentasdegeometriadefinida,apontapartrêsáreasde
desenvolvimentodistintas.Aprimeiravoltadaparaobteramáxima
flexibilidadedeprodução,sendocaracterizadapelamáquinasdotipo
hexapot,asegundacaracterizadapelamáximaçãodataxaderemoção,
aqualformaabasedausinagememaltavelocidade–HSM,ea
terceiravoltadaparaatenderasnecessidadesdeobtençãodealta
exatidãodimensional,geométricaeelevadaqualidadesuperficial,ou
seja,paraaultraprecisão.
Nomédioprazoexisteatendênciadeabsorçãodascaracterísiticasdas
máquinasdealtavelocidadedeusinagem(HSM)pelasmáquinas-
ferramentascommáximaflexibilidadedeprodução,taiscomoasas
máquinasdecinemáticaparalelaouhexapodes,dandoorigem,no
futuroasmáquinasHexa-HSM.
Tendências do projeto de máquinas-ferramentas
A Evolução da Ferramenta

Especificação geral do problema
Comoformadefazersuapartenoprocessoprodutivo,umamáquina-ferramentadeve
satisfazerosseguintesrequisitos:
(1)–independentedahabilidadedooperador,aspeçasaseremproduzidasnamáquina
devemserobtidascomtolerânciasdeformaedimensionaldentrodelimitespermissíveis,
juntamentecomosrequisitosdequalidadesuperficial.
(2)–comoformadesercompetitivanaoperação,eladevemostraraltodesempenho
técnicocomeficiênciaeconômica.
Quandoconsideradooprojetodeumamáquina-ferramentaseuselementospodemser
divididosemtrêsgrupos,osquaissão:
a)–aestrutura;
b)–acionamentosparaaferramenta,avançosedispositivosdemovimentação;
c)–aoperaçãoeosdispositivosdecontroles.

Especificação geral do problema
•Ascondiçõesoperacionais
•Capacidadedeforma
•Requisitosdedesempenho
•Eficiênciatécnicaeeconômica

As condições operacionais
•Determinadaspelosmovimentosrequeridospelos
diferentesprocessosdeusinagem,avançosedispositivos
demovimentaçãosendolocalizadostantonapeçaquanto
naferramentaouemambos.
•Ascondiçõesoperacionaissãodeterminadaspelas
cinemáticaeascaracterísticasdoprocessodeusinagem.
Acinemáticadeterminaqueosmovimentospodemser
distribuídostantonapeçaquantonaferramenta,ou
mesmoemambos.

Capacidadedeforma
Acapacidadedeformacorrespondeaáreaouvolumeútil,cobertoporumamáquina
ferramenta,independentementedamassadapeça.Istonãocobresomenteaformatotalda
peça,quepodeseracomodadaemumamáquina,mastambémoespaçototalquepodeser
cobertopelosmovimentosrelativosentrepeçaeferramenta,arelaçãovolume/áreadetrabalho.
Exemplosdoprimeirosãoencontradosnosgrandesdiâmetrosquesãopermitidospelo
batimentodevidoaflexãodapeçadocentrodotorno,aformadofundidoquepodesercoberta
porumamáquinadefuração,ouquepodepassarporumportaldeumaplainaoufresadora
horizontal,plainaouretificadoraplana,ouodiâmetromáximoeocomprimentoquepodeser
usinadoemumtorno,ouretíficacilíndrica.
Requisitosdedesempenho
Istoincluitantoodesempenhoquantitativo(comoporexemplo,ataxaderemoçãode
material,odiâmetromáximoquepodeserfuradoemumsólido,tec.),quantoo
desempenhoqualitativo,expressosobaformadegraudeexatidãoouqualidade
superficial.

Eficiênciatécnicaeeconômica
•condiçõesdelocalizarealinhardiferentespeçassãodeterminadaspelosrequisitosfuncionaisdos
movimentos,sãorelacionadosasforçasaplicadaseasvelocidadesoperacionais;
•fatoresquepodemafetaraprodutividadedamáquinaetambémaumentaroscustosrequeridosde
instalação,controleemanutenção;
✓transporteeinstalaçãodemáquinasdegrandeportepodemserfacilitadoseaestruturafordivida
empartesrelativamentemenores,asquaispodemserfacilmentemontadasouerguidas.
•Acessibilidadeeadisposiçãodosdiversosconstituintesdamáquina-ferramentadevemsertalque
assegurequeoset-upeocontroledamáquinasejapossívelcomamaiorsegurançaeomínimode
fadigaparaooperador.
•qualquertrabalhodereparooumanutençãodeveserpossívelsemadificuldadeenomínimotempo,e
semanecessidadedeferramentase/ouferramentalespecial.
éimportante,tambémousodepeçaseunidadespadronizadas,especialmentesecertaunidadepodeser
obtidaexternamentearededofabricantedamáquina.Istopodeserocasodenãosomenterolamentos
mastambémmotoreselétricos,dispositivosdecontroles,sistemashidráulicos,bombaslubrificantes,
filtros,etc.Aquiaprevisãoparadesenhospadronizadosedimensõesparalocalizaçãodesistemasde
travamento,flanges,freios,etc,aumentamaeficiênciatécnicaeaeconomia.

Odesempenhodeumamáquina-ferramentadepende:
•Projetoefabricaçãodamáquinaemsí;
•dotipodepeça,
•dosprocedimentos(estratégia)deusinagem,
•dosparâmetrosdeusinagem,
•formaetipodasferramentas,
•darigidezdosdispositivosdefixaçãoparapeçaeferramenta.
Variaçõesnascondiçõesdetrabalhoduranteaoperaçãopodemsercausado:
•pelopróprioprocessodeusinagem,
•pelodesgastedaferramenta,
•mudançasdetemperatura,
•variaçõesdemicroestruturaedurezadapeça,
•perturbaçõesdomeio,etc.
Eficiênciatécnicaeeconômica

Relação entre os Processos de Fabricação
Tolerância e Acabamento
Comoobjetivodetransformarmatériaprimaempeçasacabadas,comtolerâncias
geométrica,dimensionalequalidadesuperficialpré-definidas,estastemqueser
processadasdediversasmaneiras.Osdiversosprocessosdefabricaçãopodemser
classificadoscomo:
•Processosdetransformaçãodematerial;Ex.:fundição.
•Processosdeuniãodematerial,estasaindapodemsersubdividasem:
•permanentes(Ex.:soldagem,colagem,brasagem,etc.)e,
•nãopermanentes(Ex.:uniõesaparafusadaserebitadas,etc.).
•Processosporconformaçãodematerial;Ex.:laminação,estampagem,embutimento,
etc.
•Processosporremoçãodematerial,comumentedenominadosdeprocessosde
usinagem.

Relação entre os Processos de Fabricação
Tolerância e Acabamento

Teoria de Projeto Aplicada a Máquinas-Ferramentas

AsequênciaparaodesenvolvimentodeumprojetopropostoporPahleBeitz(1992),
assimcomoaVDI2221,dividemotrabalhoemquatrofasesprincipais
(Back,1996;Forcellini,2002;Pereira,1996):
•adefiniçãodatarefa,ondeodepartamentodeprojetosolicitainformaçõesaos
representantesdosclientes,visandolevantarpossíveiscustos,rentabilidadeeuma
viabilidadepotencialdoprojeto;
•projetoconceitual,ondesãoestabelecidasasrelaçõesfuncionaisdos
componenteseumaestruturafísicaégeralmentedefinida;
•projetopreliminar,ondealgumasdassoluçõesapresentadasnoprojetoconceitual
sãoexpandidasemdetalhesearranjadas;
•projetodetalhado,quepodeserdefinidocomotudoquesegueoprojetopreliminar
comoobjetivodetrazeroprojetoàvida.
Slocum(1992)acrescentaumaquintafaseasquatroapresentadasanteriormente:
•acompanharoprojeto(Designfollow-up),aqualpodeserdefinidacomoas
atividadesqueenglobamapartededocumentaçãoeplanosdemanutenção,onde
geralmenteosprojetistastentamseesquivaroumesmofugir(Slocun,1992).
Teoria de Projeto Aplicada a Máquinas-Ferramentas

AmetodologiadeprojetopropostaporPahleBeitz(1992)definetrêstiposdeclientes
responsáveispelodesenvolvimento.Osclientessãodefinidoscomo:
•Externos-agrupamentodepessoas,instituiçõesouempresasRelacionadocoma
utilizaçãodamáquina-ferramenta,ouseja,Aquelesqueirãodiretamenteutilizá-lana
manufatura;
•Intermediários-Pessoasresponsáveispelaembalagem,Armazenamento,transporte
emanutenção,fundamentaisparaumEficientefuncionamentodamáquina;
•Internos-pessoasresponsáveispeloprojeto,fabricaçãoemontagemdamáquina-
ferramenta,bemcomopelofornecimentodecomponentes.tem-sebasicamentedois
gruposenvolvidos:técnicosdefabricaçãoeprojetistas.
Teoria de Projeto Aplicada a Máquinas-Ferramentas

Teoria de Projeto Aplicada a Máquinas-Ferramentas
•Cliente externo
✓peçadeprodução:quaisostipos(formas)quesedesejaproduzir?
✓tolerâncias:quaisastolerânciasdimensionaisegeométricasenvolvidas?
✓qualidadesuperficial:qualaqualidadesuperficialdesejada?
✓materiaisdeprodução:osmateriaisquepoderãoserutilizadosnafabricaçãodaspeças
deprodução
tamanhodoslotesaseremproduzidos:ostamanhosdoslotesenvolvidossãoemgeral
pequenosemédios,sendomuitocomunsoslotesdepeçaúnica.
•Cliente intermediário
✓Geometria:qualéotamanhototalaproximado?
✓Montagem:amáquinapodesermontadadeformaeconômica?
✓Transporte:amáquinapodesertransportadacomfacilidade?
✓Manutenção:quaisasfrequênciasdemanutenção?

Teoria de Projeto Aplicada a Máquinas-Ferramentas
Cliente interno
•Geometria: qual é o tamanho total aproximado?
•Cinemática: que tipo de mecanismo e qual a repetibilidade, precisão e resolução Requeridas?
•Dinâmica: que forças são geradas e quais são seus efeitos potenciais sobre o sistema e seus componentes?
•Qual a rigidez necessária à máquina para resistir às forças do processo, mantendo a precisão dos seus
componentes e acabamento superficial?
•Potência requerida: que tipos de atuadores e acionamentos podem ser utilizados e quais são os controles
necessários?
•Materiais: quais os tipos de materiais que podem ser utilizados para maximizar a eficiência da máquina?
•Sensores e controle: que tipo de sensores e sistemas de controle são Necessários?
•Como eles podem ser usados para reduzir o custo dos sistemas Mecânicos exigidos e aumentar a sua
confiabilidade?

Teoria de Projeto Aplicada a Máquinas-Ferramentas
Segurança:quaissãoasexigênciasparaaproteçãodooperador?Doambiente?Damáquina?Produção:
oscomponentesdamáquinapodemserfabricadosdeformaeconômica?Fatoreconômicoépredominante
nodesenvolvimentodequalquerprojeto,emEspecialdemáquinas-ferramentas.
Ergonomia:comotodososfatoresdeprojetopodemsercombinadosparaProduzirumamáquinaque
proporcionesatisfaçãoparaquemaoperar,realizarSuamanutençãoefizerosreparos?
Meiosdefabricaçãoàdisposição:comquemeiosdefabricaçãovocêpodecontar?
Limitesdosmeiosàdisposição:oquevocêpodefabricaremfunçãodosmeios(homensemáquinas)a
suadisposição?
Controle de qualidade: os componentes podem ser fabricados com uma qualidade
Consistente NAS PEÇAS?

Tendências no Projeto de Máquinas-Ferramentas
Odesenvolvimentodemáquinas-ferramentasatualmenteéfortementefavorecido:
•pelobarateamentoeaumentodacapacidadedeoperaçãodosdispositivoseletrônicos;
•pelosnovostiposdeacionamentosprincipalmentemotoreslineares;
•pelosdesenvolvimentosnaengenhariademateirasquepermitemaconstruçãode
estruturasmaisestáveisdinamicamentesemocomprometimentodepeso;
•melhoriadossistemasdemediçãoenoselementosdemáquinas.

•Característicasdesejáveisdeumamáquina-
ferramenta:
•Altaprodutividade;
•Flexibilidadeparafabricaçãodeváriostipos
depeças;
•Capacidadedeexecutarpeçascomaltograu
decomplexidade;
•Granderepetibilidadeeprecisão
•Repetibilidadeéacapacidadedemanter
dentrodeumadeterminadatolerânciaas
medidasdeumapeçaparaoutra.
Tendências no Projeto de Máquinas-Ferramentas

Tendências no Projeto de Máquinas-Ferramentas

Asmáquinasferramentasconvencionais(ex:tornouniversal,fresadora)operadasmanualmenteapresentam:
•Grandeflexibilidade.
•Baixacomplexidadedeexecuçãodepeças.
•Repetibilidadeeprecisãodependentesdahabilidadedooperador.Baixaprodutividade,devidoaofator
humano.
Emmáquinasautomáticas(porexemplo:tornoautomáticocontroladoporcarro)eemmáquinascopiadoras(por
exemplo:tornocopiador)tem-se:
•Poucaflexibilidade.Devidoaocustodosacessórios,taiscomo,gabaritos,cameemodelos,etambémdevido
aotempodepreparaçãodamáquina.
•Podefabricarpeçasdegrandecomplexidade.Possuemboarepetibilidadeeprecisão.
•Têmaltaprodutividade.
Máquinasacomandonuméricopossuem:
•Altaflexibilidadedevidoafacilidadecomquepodeserreprogramadaparafabricarnovaspeças.
•Possibilidadedefabricarpeçascomgeometriacomplexasemnecessidadedeutilizaçãodegabaritos,carnesou
outrosdispositivos.
•Repetibilidadeeprecisãoasseguradospelosistemadecontroledamáquina.Altaprodutividade.

Usinagem com alta velocidade de corte (HSC High
SpeedCuttingou HSM High SpeedMachining)
éumadasnovastecnologiasquepodegarantirmaiorprodutividade,
reduçãodoscustos,flexibilidadedaprodução,melhorqualidade
superficialedimensional,alémdousodenovosmateriaisemcurto
espaçodetempo.
A'altavelocidade'éaquelaqueatingeafaixade7a10vezessuperiorà
velocidadeconvencionalparaausinagemdeumdeterminadotipode
material.Assim,oconceitoHSC/HSMédinâmico.Eleacompanhao
desenvolvimentotecnológicoemtermosdemáquinas-ferramentas,
ferramentaserecobrimentodepastilhas.Conformeavançamas
possibilidadesconvencionaisdevelocidade,avançamtambémos
requisitosdaHSC.

Máquinas com máxima flexibilidade do tipo
hexapot
A adaptação deste mecanismo a`smáquinas-ferramenta, deu
origem às máquinas Hexapod, nas quais a plataforma móvel
pode ser tanto o fuso como a mesa.
Nomédioprazoexisteatendênciade
absorçãodascaracterísticasdasmáquinas
dealtavelocidadedeusinagem(HSM)
pelasmáquinas-ferramentascommáxima
flexibilidadedeprodução,taiscomoas
máquinasdecinemáticaparalelaou
hexapodes,dandoorigem,nofuturoas
máquinasHexa-HSM.

Máquinas para
usinagem de alta e ultraprecisão
A tecnologia de usinagem de ultraprecisão, também conhecida
como usinagem com ferramentas de diamante, microusinagem
ou nanousinagem, é uma operação de usinagem para a
produção de peças ópticas e mecânicas com precisões no
campo submicrométricoe, em alguns casos, na faixa de apenas
alguns nanometros.
emprega uma ferramenta de diamante monocristalinode
elevada precisão em máquinas-ferramentas especialmente
projetadas para esta função e sob condições controladas de
temperatura, umidade e isolamento do meio-ambiente, com o
objetivo de obter superfícies de altíssima precisão
Através deste processo é possível usinar uma extensa gama de
materiais, como metais, plásticos, materiais semicondutores,
vidros, cerâmicas e cristais, com praticamente todas as formas
desejadas

ESTRUTURAS DE MÁQUINAS-FERRAMENTAS
Asestruturasdemáquinas-ferramentas,tambémdenominadastemporfunçãoservirde
superfíciedemontagemparatodososdemaiselementosqueconstituirãoamáquinacomoum
todo.Esseelementospodemserguias,acionamentos,sistemasdemediçãoecontrole,
dispositivosdesegurança,sistemashidráulicosoupneumáticos,fiações,tubulações,sistemas
decoletaeremoçãodecavacosefluidos,etc.
Atualmenteoprojetodemáquinas-ferramentasconsistebasicamentenaintegraçãode
subsistemasquepodemseradquiridosdediferentesfornecedores,nãosendonecessárioo
domíniodetodososprocessosprodutivosnecessáriosaobtençãodeumamáquina
ferramenta.
Daestruturaaeletrônicadecontroletodososelementosconstituintesdeumamáquina-
ferramentapodemserencomendadosaterceirosouencontradoscomercialmente.

Oprojetodetodaestruturademáquina-ferramentadevelevaremcontaosaspectosdoselementos
fornecidosporterceiro,contudoessedeveatenderosseguintesrequisitos:
•rigidezestática;
•rigidezdinâmica;
•estabilidadetérmica;
•estabilidadequímica;
•facilidadedemanipulação;
•acessibilidadeaoscomponentesinternos;e
•custo.
Comoregrageralparaoprojetodeestruturasdemáquinas-ferramentas,recomenda-sequeamesma
quandodimensõestaisquetornemsuamanipulaçãodificultada,querporseutamanho,querporseu
peso,essasejadivididaemestruturasmenores.Adivisãoemestruturasmenoresimplicaemmaior
facilidadedetransporte,contudodeve-setomarcuidadocomreferênciasdemontagem,comode
formaagarantirexatidãogeométricadamáquinasemanecessidadededispositivosdeajustagem
complexos.
ESTRUTURAS DE MÁQUINAS-FERRAMENTAS

ESTRUTURAS DE MÁQUINAS-FERRAMENTAS
Constituintes básicos de um torno universal convencional e uma furadeira de coluna

✓Estrutura
Linear
rotativa
Contínua
pulsante
Material
Desenho
fabricação
Motor
Hidráulico/pneumático;
Elétrico,
Combustão
✓Atuação
✓Movimentação
✓Controle
.......
Precisão/acuracidade/resolução–vibração-estabilidade
Constituintes de umamáquina

Estrutura-função
✓receberesforços;
✓Recebe e conduzcalor
✓Localiza e posicionacomponentes;
✓Recebe e amortece as vibrações(Damping);
✓Design
Rigidez;
Resistência.
Expansão térmica;
Condutividade.
Funcional;
Ergonômico;
Estético.

•Cargasmortas
•Cargasvivas
Carregamento estático
Carregamentodinâmico
•Choques(eventuais)
•Impactos (velocidade de
aplicação)
•Tensões normais (tração,
compressiva) e de cisalhamento
•Tensõestérmicas
•Tensões detorção
•Tensões deflexão
Considerações importantes no projeto deMáquinas
1. Tipo de Carga e Tensões causadas pelocarregamento

2.Cinematicada máquina (movimento dos componentes)
•Encontrar uma disposição mais simples que ofereça mais eficiência ao
movimentonecessário.
3. Seleção dosMateriais
•É necessário um conhecimento das propriedades dos materiais e do seu
comportamento em condições detrabalho.
•Resistência, dureza, durabilidade, flexibilidade, peso, resistência ao calore
à corrosão, a condutividadeelétrica,usinabilidade,etc.

4. DESENHOEDIMENSÃOdoscomponentes
Asdimensõesserãodeterminadaspelaaplicaçãode
forças/torquenoscomponentes/materialdetalformaqueuma
falha(rupturaoudeformaçãoexcessiva)nãoocorra.

Estrutura de Máquinas, Granito Sintético –Aula 04 –Notas deaulaSãoCarlos
✓Estrutura
Linear
rotativa
Contínua
pulsante
Constituintes de umamáquina
Material
Desenho
fabricação
Motor
Hidráulico/pneumático;
Elétrico,
Combustão
✓Atuação
✓Movimentação
✓Controle
.......
 Precisão/acuracidade/resolução –vibração -
estabilidade

Estrutura de Máquinas, Granito Sintético –Aula 04 –Notas deaulaSãoCarlos
ESTRUTURA -função
✓receberesforços;
✓Recebe e conduzcalor
✓Localiza e posicionacomponentes;
✓Recebe e amortece as vibrações(Damping);
✓Design
Rigidez;
Resistência.
Expansão térmica;
Condutividade.
Funcional;
Ergonômico;
Estético.

vezes,émais
Rigidez estática e rigidezdinâmica
Emumprojetomecânicoarigidez,muitas
importante que a capacidade decarga.
Rigidezestática,
Deformação sob cargasestáticas:
Rigidezdinâmica,
Comportamento sob ação de cargas inerciais evibrações
Peso das partes móveis;
Peso da peça obra;
Forças decorte

Desenho
✓Resistencia maiore maisleve maiormementodeinécia;
✓Rigidez maioremaisleve maiormomentodeinércia;
✓Peso maisleve;
✓Dissipação de calor e compensação dadistorção;
✓Acomodação doscomponentes;

Figura 3.3 –Estrutura em “L” (SLOCUM,1992).
Desenho
Figura 3.4 –Estrutura tipo Ponte (SLOCUM,1992)

Arranjos de estruturas de máquinas-
ferramentas
Oarranjodeestruturasdemáquinas-ferramentasindependedomaterial
oudaconstruçãointernadamesma,contudooarranjoéfortemente
dependenteda:
·cinemáticadoprocesso;
·daopçãoconstrutivadamáquina;e
·doslimitesdosprocessosdefabricaçãocomrelaçãoaomaterialaser
empregado.

Arranjos de estruturas de máquinas-
ferramentas

Considerações quanto a Rigidez Estática e
Dinâmica de Máquinas-Ferramentas
Oconceitoderigidezsedivideemestáticoedinâmico,eesseéutilizadocomoparâmetrode
desempenhooudeprojeto.
A rigidez estática é estabelecida
tomando a relação entre a carga
e a deformação .
rigidez dinâmica toma os mesmos
parâmetros como sendo função da
frequência.
onde:k=rigidez
F=forçaaplicadaoucarregamento
δn=deslocamento
ω=freqüência

Orequisitoderigidezestáticasecaracteriza
principalmente,emtermosdasdeformaçõesresultantes
dosesforçosaplicadossobreamáquina-ferramentaA
origemdessasdeformaçõessãoprincipalmente
decorrentesdo:
a)pesodaspartesmóveis;
b)pesodaspeçasdetrabalho;
c)forçasdeusinagem;
d)gradientestérmicos.
e)Montagenserrôneasdepartesdamáquinas,emgeral
devidoatorquesexcessivosemparafusos,nivelamento
incorreto,entreoutras.
Considerações quanto a Rigidez Estática
Máquinas-Ferramentas

Arigidezestáticapodeserdefinidadeduasmaneira,aprimeiraporintermédiodeumasecanteentrea
origemeopontodeinteresse,figura1.4a,easegundapormeiodeumaretatangentepassandopelo
mesmoponto,figura1.4b.
Considerações quanto a Rigidez Estática Máquinas-
Ferramentas

A flexibilidade d é obtida de
maneira recíproca pelo
inverso da rigidez
A flexibilidade total por:
Aformacomoosdiversoselementosestão
montadosnamáquinaferramentadefineseas
rigidezesirãoatuardeformaparalelaou
seriada,ondeascaracterísticasderigidezdos
elementoscontituinteséfornecidapelas
associações,conforme:
Considerações quanto a Rigidez Estática Máquinas-
Ferramentas

Opontodecarregamentoem
máquinas-ferramentasédadopelo
contatoentrepeçaeferramenta,a
partirdessepontotodosos
carregamentosãotransmitidos
paraaparaaárvore,seusmancais,
suasguiaseestrutura,assimcomo
essessetransmitemparaapeça,
dispositivosdefixaçãoe
novamenteparaasguiase
estrutura.
Considerações quanto a Rigidez Estática Máquinas-
Ferramentas

Considerações quanto a Rigidez Estática Máquinas-
Ferramentas

Deformações em função do tipo de estrutura (Weck, 1997)
Uma avaliação analítica das
características estáticas dos
componentes da estrutura é possível
quando sua geometria não for muito
complexa, e quando os carregamentos
são de flexão ou torção. No entanto, o
uso de modernas ferramentas de
projeto, permitem que os sistemas
CAD e de análise numérica troquem
informações, possibilitam que análises
mais complexas sejam realizadas.
Neste caso a escolha da gemetriada
estrutraficaria limitada somente pelos
processos de fabricação, transporte e
montagem.
Considerações quanto a Rigidez Estática Máquinas-
Ferramentas

Oproblemaderigidez
estruturalpodeserminimizado
comaescolhadeuma
geometriaadequadaparaa
estrutura.Odesenvolvimento
daconfiguraçãointernada
estruturadeveserfeita
tomando-secomobaseos
conhecimentosdemecânica
dossólidoseresistênciados
materiais.
Considerações quanto a Rigidez Estática Máquinas-
Ferramentas

Momento de inercia estrutural de Torção e Flexão para
perfiz circulares, quadrados e retangulares
I/Io
s/a
I/Io
onde:
It = momento de inércia torcionaldo perfil qualquer
Ito = momento de inércia torcionaldo perfil de seção
circular
I = momento de inercia do perfil
Io = momento de inercia do perfil de seção circular
Considerações quanto a Rigidez Estática
Máquinas-Ferramentas

Considerações Dinâmicas
Nautilizaçãodemáquinas-ferramentasgeralmentesãoencontradasvibrações.Estasdãoorigema
ondulaçõesnasuperfícieusinada,consequênciadavariaçãodasecçãodeusinagem,quegeravariações
naforçadecorte,asquaisprejudicamavidadaferramentaedamáquina(KoenigsbergeTlusty,1970;
Rognitz,1968;Weck,1984).
Diagramabásicodevibrações(KoenigsbergeTlusty,1970)

Asvibraçõesencontradasduranteoprocessodeusinagemconvencionalprovemdosistemamáquina,
basicamenteruídodeengrenagens,rolamentos,stick-slipemguias,suportesdeferramentas
subdimensionados,ferramentasemdemasiadobalanço,etc..Destaformaasvibraçõesprovenientes
dosistemamáquinasinfluenciamdiretamenteasvibraçõesdoprocesso,taiscomoomecanismode
formaçãodecavaco,formaçãodegumepostiço,separaçãodelamelas,dentreoutros.Istoindicaque
avibraçãoentreaferramentaeapeçainfluênciaoprocessodeusinagemcausandoavariaçãoda
forçadeusinagem,aqualatuasobreosistemadevibraçãodamáquina,realimentandoavibração
entreferramentaepeça,oquegeralmentelevaaocolapsodoprocesso(KoenigsbergeTlusty,1970).
Assim,podemserconsideradostrêsgruposdeparâmetrosqueinfluenciamaocorrênciadevibrações:
a)aquelasprovenientesdoprocessodeusinagem,
b)aquelasprovenientesdosistemavibratóriomáquinae
c)aquelasdeorientaçãodoprocessodeusinagemcomrelaçãoaosistemavibratório
damáquina(KoenigsbergeTlusty,1970;Welbourn,1970).
Considerações Dinâmicas

Aeliminaçãodasfontesdevibraçõesprovenientesdamáquina-ferramentasedápelodespojamento
destadeengrenagens,guiasdeescorregamentomallubrificadas,mancaisderolamento,eainda
minimizando-seocomprimentoembalançodasferramentas,edimensionandoadequadamenteosuporte
daferramentadecorte.
Oruídoprovenientedo"processo"podeserminimizadoatravésdadiminuiçãodaseçãodeusinagem,do
atritoentreoflancodaferramentadecorteeapeçadetrabalho,bemcomoentreafacedaferramentade
corteeocavaco,utilizando-seferramentascomgeometriaadequadaecorretamenteafiadas.Omaterial
dapeçadeveapresentarummecanismodeformaçãodecavacocontínuoparaquegarantirumprocesso
deusinagemestável.
Oproblemadarigidezdinâmicapodeseremparteatenuadocomaescolhadosmateriaisqueformarãoa
estrutura,comusodedissipadoresdeenergiaeisoladoresdevibrações.
Aestruturademáquinas-ferramentaspodeserconsideradacomosendoumsistemavibratóriocom
infinitosgrausdeliberdade.Issoocorrecomoconsequênciadeumadistribuiçãonãouniformedemassas
evariaçõesnarigidezdaestrutura.Algumaspeçasoucomponentesrepresentammassaseoutras
representammolas,algunselementosaindapodematuarcomodissipadoresdeenergia,ouseja,
amortecedores.
Considerações Dinâmicas

Dopontodevistapráticodeve-seconsiderarumnúmerofintodegrausdeliberdade,esseconcentrar
nosprimeirosmodosdevibraçõesenasfrequênciasmaisbaixas,poissãojustamenteessesque
carregammaisenergia,eamplitudesdevibrações.Maioresamplitudededeslocamentoeenergiassão
maisfáceisdeseremcontroladasnoprojetodaestrutura.
Naanálisedevibraçõesalgumassimplificaçõespodemserassumidas,entreasquais:
➔osistemavibratóriomáquinaéconsideradolinear,apesardenãooser;
➔Asdireçõesdasforçasdecortesãoconstantes;
➔Acomponentedeforçaédependentesomentedasvibraçõesnadireçãodanormal
daforçadecorte;
➔Osvaloresdaforçadecortedinâmicavariaproporcionalmenteeinstantaneamente
comodeslocamentovibratório;e
➔Nãohárelaçãoentreafrequênciaeasondulaçõesnasuperfíciedapeça,exceto
quandoseconsiderarusinagensnocampodosub-micrométrico.
Considerações Dinâmicas

Considerações Dinâmicas
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