MANUAL DO PROFESSOR GENTE FELIZ 4º ANO.pdf

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About This Presentation

MANUAL DO PROFES GENTE FELIZ 4º ANO


Slide Content

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Presidente Jorge A. M. Yunes
Diretor superintendente Jorge Yunes
Diretora editorial Beatriz Yunes Guarita
Gerente editorial Antonio Nicolau Youssef
Coordenadora editorial Rosimara Vianna
Autores Equipe pedagógica IBEP
Revisores Edgar Costa Silva
Fernando Mauro S. Pires
Irene Hikichi
Nelson José de Camargo
Editora de arte Sabrina Lotfi Hollo
Assistentes de arte Claudia Albuquerque
Erica de Oliveira Mendonça Rodrigues
Priscila Zenari
Tiago Oliveira
Produtora gráfi ca Lisete Rotenberg Levinbook
Diagramação Globaltec.
Coleção Gente Feliz
© IBEP, 2005
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Manual do Professor / Equipe Pedagógica IBEP. – São Paulo: IBEP, 2005. –
(Coleção Gente Feliz)
Obra em 4 v. para professor de 1ª
a 4ª série que compreendem as disciplinas de:
Português, Matemática, Ciências, História e Geografi a.
ISBN 85-342-1621-5 (1ª série)
ISBN 85-342-1622-3 (2ª série)
ISBN 85-342-1623-1 (3ª série)
ISBN 85-342-1624-X (4ª série)
1. Português, Matemática, Ciências, História e Geografi a (Ensino Fundamental)
I. Pressupostos Pedagógicos. II. Título. III. Série.
05-5870 CDD-370.7
Índices para catálogo sistemático:
1. Prática do ensino 370.7
2005
todos os direitos reservados
INSTITUTO BRASILEIRO DE EDIÇÕES PEDAGÓGICAS
Av. Alexandre Mackenzie, 619 – Jaguaré
São Paulo – SP – 05322-000 – Brasil – Tel.: (11) 6099-7799
www.ibep-nacional.com.br [email protected]
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Sumário
•APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................... 4
•PRESSUPOSTOS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................................ 5
1. PORTUGUÊS ............................................................................................................................................ 7
• Concepção pedagógica .......................................................................................................................... 9
• Estrutura didática ................................................................................................................................. 15
• Apoio pedagógico ................................................................................................................................. 27
• Planejamento pedagógico .................................................................................................................... 31
‡5HIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV.................................................................................................................... 40
2. MATEMÁTICA ......................................................................................................................................... 41
• Concepção pedagógica ........................................................................................................................ 43
• Estrutura didática ................................................................................................................................. 54
• Apoio pedagógico ................................................................................................................................. 59
• Planejamento pedagógico .................................................................................................................... 67
‡5HIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV.................................................................................................................... 88
3. CIÊNCIAS ................................................................................................................................................ 89
• Concepção pedagógica ........................................................................................................................ 91
• Estrutura didática ................................................................................................................................. 93
• Apoio pedagógico ................................................................................................................................. 97
• Planejamento pedagógico .................................................................................................................. 114
‡5HIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV.................................................................................................................. 120
4. HISTÓRIA .............................................................................................................................................. 123
• Concepção pedagógica ...................................................................................................................... 125
• Estrutura didática ............................................................................................................................... 127
• Apoio pedagógico ............................................................................................................................... 132
• Planejamento pedagógico .................................................................................................................. 134
‡5HIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV.................................................................................................................. 138
5. GEOGRAFIA ......................................................................................................................................... 141
• Concepção pedagógica ...................................................................................................................... 143
• Estrutura didática ............................................................................................................................... 144
• Apoio pedagógico ............................................................................................................................... 148
• Planejamento pedagógico .................................................................................................................. 152
‡5HIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV.................................................................................................................. 166
•CONCLUSÃO ......................................................................................................................................... 168
•BIBLIOGRAFIA GERAL ......................................................................................................................... 169
•CALENDÁRIO DE AULAS ..................................................................................................................... 175
•PLANEJAMENTO MENSAL ................................................................................................................... 176
•BLOCO DE ANOTAÇÕES ...................................................................................................................... 188
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Apresentação
A consciência, a inteligência e a criatividade estão diretamente ligadas à construção de uma nova prática pedagógica, cuja concepção de
mundo, de homem e de conhecimento fundamenta as relações cotidianas. Ter essa realidade como referência cria um movimento constante de
construção e desconstrução.
A compreensão dessa realidade determina a prática pedagógica a ser adotada e esta, por sua vez, requer uma fundamentação teórica que
a sustente, assegurando resultados consistentes e comprometidos com uma nova concepção de mundo.
Dentro desse contexto, é necessário compreender a função social da escola, e de todos os elementos que viabilizam sua ação, para pro-
piciar ao aluno a compreensão da realidade.
A Coleção Gente Feliz, parte integrante do PROJETO GENTE FELIZ, tendo os princípios acima citados como paradigma, traz em seus
23 volumes estratégias pedagógicas que visam concretizar a ação pedagógica de professor e aluno, Os livros da Coleção Gente Feliz têm por
objetivo propor atividades, encaminhar projetos, orientar pesquisas, sem tornarem-se objetos de estudo em si mesmos.
O livro didático, assim como todos os demais recursos didático-pedagógicos, devem ser entendidos como elementos mediadores entre
DOXQRVHFRQKHFLPHQWR4XDQWRPDLVULFRVGLYHUVL¿FDGRVHTXDOL¿FDGRVIRUHPRVUHFXUVRVSHGDJyJLFRVGLVSRQtYHLVPDLVH¿FLHQWHVHH¿FD]HV
serão para a prática de sala-de-aula.
2GHVHQYROYLPHQWRGHVWDFROHomRFHQWURXHVIRUoRVD¿PGHHQFRQWUDUXPGHQRPLQDGRUFRPXPTXHSHUPLWLVVHGDUFRQWDGHYiULRVDVSHFWRV
simultâneos, desde a apresentação física dos livros ( cores, capa, papel, tipo de letra, ilustrações e imagens), até os aspectos de base teórica,
como:
•fundamentação psicopedagógica;
•aspectos didático-pedagógicos coerentes e compatíveis com a idade cronológica e psicológica dos alunos a que se desti-
nam;
•bases teóricas de sustentação de acordo com a realidade da educação nacional, considerando a diversidade cultural de nosso
país;
•atualização dos dados em relação ao avanço do conhecimento nas diversas áreas.
2VIXQGDPHQWRVHSLVWHPROyJLFRVHRVSULQFtSLRVSHGDJyJLFRVTXHUHJHPD&ROHomR*HQWH)HOL]GH¿QHPRVSDSpLVDVHUHPUHSUHVHQWDGRV
por professores e alunos em face da proposta didática adotada. Cabe ao professor assumir a postura de mediador, facilitando a interação dos
alunos com o meio social, com os objetos do conhecimento e entre si, sem a pretensão de atuar como o centro do conhecimento.
O verdadeiro educador é aquele que leva o aluno a aprender a aprender. A verdadeira instituição de ensino é aquela que permite interativi-
dade plena entre professor e aluno na busca da compreensão e da transformação de si próprio e do meio no qual está inserido, o verdadeiro livro
GLGiWLFRpDTXHOHTXHWHPQDVVXDVOLQKDVHHQWUHOLQKDVHPFDGDSiJLQDHPFDGDWH[WRHHPFDGDDWLYLGDGHDVLPDJHQVUHÀHWLGDVGRSURIHVVRU
e do aluno que com ele irão trabalhar, que a ele darão a verdadeira razão de sua existência.
“O livro é o esqueleto a ser preenchido por massa corpórea que é o professor à espera do sopro da vida que é o aluno.
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Pressupostos do processo de ensino-aprendizagem
“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando,
refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”
Paulo Freire
A Coleção Gente Feliz está fundamentada em novos paradigmas de construção do conhecimento, na necessidade de
eliminação de noções datadas e na importância da introdução de novos conhecimentos provenientes tanto da pesquisa quanto
das mudanças econômicas, sociais e técnicas.
Tais princípios resumem-se nas seguintes proposições:
• os conteúdos devem ser constantemente revistos:
• a prática pedagógica deve priorizar as áreas do conhecimento que desenvolvam o pensamento:
‡RSODQHMDPHQWRGHYHVHUÀH[tYHOPDVDSUHVHQWDUFRQH[mRYHUWLFDOHKRUL]RQWDOHQWUHRVFRQWH~GRV
• a prática pedagógica deve integrar os conteúdos das diversas disciplinas, sobrepondo-se às divisões existentes entre
HODVGLYLV}HVHVWDVMiVXSHUDGDVSHODHYROXomRGDVFLrQFLDV
‡RVFXUUtFXORVGHYHPFRQFLOLDURXQLYHUVDOLVPRLQHUHQWHDRSHQVDPHQWRFLHQWt¿FRFRPRUHODWLYLVPRHQVLQDGRDWUDYpV
GDVFLrQFLDVKLVWyULFDVUHÀHWLQGRDSOXUDOLGDGHGHHVWLORVGHYLGDHGHWUDGLo}HVFXOWXUDLV
Os pressupostos que norteiam as obras da Coleção Gente Feliz baseiam-se na idéia de um currículo modernizado pela
LQWURGXomRGHQRYRVFRQKHFLPHQWRVHKDELOLGDGHVQHFHVViULRVjYLGDFRQWHPSRUkQHDWUD]LGRVSHORGHVHQYROYLPHQWRFLHQWt¿FR
e tecnológico, e pelas inovações produzidas no campo pedagógico.
A defesa por uma concepção pedagógica centrada, preferencialmente, em situações práticas, problemas do cotidiano,
envolvendo as experiências dos alunos e seus interesses para, nesse contexto, explorar aspectos do conhecimento sistema-
tizado, compõe a práxis de desenvolvimento pedagógico desta coleção.
Esse tipo de abordagem rompe com a estrutura disciplinar dos currículos, com a organização seqüencial do conheci-
mento, voltando-se para os processos de construção, ao invés de para os processos de transmissão de saberes.
É valorizada nesta abordagem a experiência de alunos e professores, suas vivências e inserção cultural.
O campo do ensino das diferentes disciplinas tem mostrado que os procedimentos didático-pedagógicos baseados na
WUDQVPLVVmRGHFRQKHFLPHQWRVWrPREWLGREDL[RVUHVXOWDGRV$WXDOPHQWHLQÀXHQFLDGRVSHODSVLFRORJLDFRJQLWLYDHPVHXV
diversos matizes, e ainda pela psicanálise e pela teoria das representações sociais, os estudos nesses campos têm se preocu-
pado com os processos de construção do conhecimento, considerando aspectos como concepções alternativas, senso comum,
experiências pessoais e coletivas, emoções e desejos, como elementos constituintes dos processos de aprendizagem.
Na essência didática da Coleção Gente Feliz não está destilada nenhuma ideologia pedagógica que não seja a de iden-
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Coleção Gente Feliz 9
Manual do Professor
Introdução
O trabalho com a linguagem nesta série deve ser a continui-
dade da alfabetização. Não de uma alfabetização mecânica, mas
de um processo mais amplo, pelo qual se vai dominando a escrita.
É necessário continuar o trabalho com a linguagem em toda a sua
dimensão discursiva, isto é, em atividades de seu uso efetivo, pois
pVRPHQWHQDVLWXDomRQRFRQWH[WRTXHHODJDQKDVLJQL¿FDGR
Assim, não são exercícios repetitivos, nem listas a serem
decoradas que farão o aluno dominar sua língua materna.
Ao repensarmos as questões do ensino de língua, é funda-
PHQWDOUHÀHWLUPRVVREUHRFRUSRWHyULFRQDHVWHLUDGRTXDOGHYHUi
se desenvolver um trabalho com a linguagem, que ultrapasse o
PHURGRPtQLRGRDVSHFWRJUi¿FRGDHVFULWD
Mergulhando na teoria para repensar a prática, é necessá-
rio inicialmente entendermos a concepção de linguagem. E, em
coerência a esta concepção, é imprescindível tecermos algumas
considerações sobre a questão da variação lingüística e a noção
de texto.
Concepção de linguagem
Para entender a linguagem na sua totalidade discursiva é ne-
cessária uma concepção sociointeracionista, a qual possibilitará que
o ensino seja organizado de forma que o aluno possa compreender
a oralidade, a leitura e a escrita em toda a sua dimensão e função
VRFLDODWUDYpVGHDWLYLGDGHVVLJQL¿FDWLYDVFRQWH[WXDOL]DGDVeD
partir da aquisição desses conhecimentos essenciais que possi-
ELOLWDUHPRVDRDOXQRFRQKHFHUFULWLFDUHUHÀHWLUVREUHDUHDOLGDGH
Nesta perspectiva, a linguagem é fruto da interação, da experiência
HQWUHSHVVRDVVLWXDGDVKLVWyULFDHVRFLDOPHQWH
É através dessa ação com a linguagem que o ser humano
se constitui e estrutura seu pensamento. Desta maneira, o traba-
lho com a língua não pode se restringir à memorização de regras
gramaticais ou ao simples treinamento de exercícios de repetição
para criar hábitos. Ao contrário, partindo da prática social dos alu-
QRVDWUDYpVGHDWLYLGDGHVFRQFUHWDVHVLJQL¿FDWLYDVRSURIHVVRU
deverá conduzir e direcionar o processo ensino-aprendizagem,
oportunizando a apropriação e interiorização do conhecimento da
linguagem em uso efetivo.
Uma verdadeira parceria deve ser estabelecida entre profes-
sor-aluno e aluno-aluno. Neste processo de interação, o interlocutor
ganha um papel relevante, pois é o “outro” que deve ser tomado
como parâmetro para as escolhas necessárias à produção lin-
güística. É o interlocutor e a situação que determinarão a linguagem
e esta deve estar adequada tanto ao outro como à situação.
Por isso, o trabalho com a linguagem deve ser com uma língua
YLYDHQmRDSHQDVFRPXPPHURFyGLJRJUi¿FR(SRUHVWDUHVWD
OtQJXDHPXVRQDVGLIHUHQWHVUHODo}HVKLVWyULFDVHVRFLDLVpSUHFLVR
UHÀHWLUPRVVREUHDTXHVWmRGDYDULDomROLQJtVWLFD
A variação lingüística
A linguagem humana não é um fenômeno homogêneo e
estático. Ao contrário, é dinâmico e varia conforme a situação
JHRJUi¿FDKLVWyULFDHVRFLDOGHWDOIRUPDTXHQmRSRGHPRVFRQVL-
derar algumas formas de linguagem melhores e outras piores, mas
apenas diferentes. A língua, nessa perspectiva, é um conjunto de
variedades lingüísticas, idênticas em valor para o grupo ou região
em que são usadas, pois cada uma dessas variedades responde
às necessidades de seus falantes.
Concepção pedagógica
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10 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
O trabalho com a norma padrão na escola é necessário para
propiciar à criança o acesso ao conhecimento nela sistematizado,
veiculado através dos meios de comunicação.
,VVRSRUpPQmRGHYHVLJQL¿FDUDGHSUHFLDomRGDIRUPDGH
falar predominante em sua família ou grupo social, pois, se a lin-
guagem pode bloquear os caminhos de acesso ao poder, e disso
ninguém duvida, também pode romper as barreiras sociais.
(VVDVREVHUYDo}HVVmRHVVHQFLDLVSDUDUHÀHWLUPRVVREUHD
questão do preconceito lingüístico: o aluno que fala um dialeto que
não tem prestígio social deve ter este fato entendido como parte de
VXDKLVWyULDeSRUpPSDSHOGDHVFRODSURSRUFLRQDUOKHRDFHVVR
à variedade de prestígio social, ao dialeto padrão. Por isso, os
textos em linguagem padrão devem fazer parte das atividades com
a linguagem, pois enquanto na fala há várias formas, na escrita
apenas uma é convencionada como padrão.
O texto
A alfabetização por meio de palavras ou frases descontextua-
lizadas tem deixado um saldo negativo na produção escrita das
crianças nos primeiros anos de escolaridade.
$OLQJXDJHPDUWL¿FLDOYHLFXODGDPXLWDVYH]HVVHJXLGDGHOLVWDV
de palavras escolhidas em razão da simples montagem silábica,
trouxe conseqüências desastrosas para a produção de textos
GRVDOXQRVGHYLGRjLPDJHPDUWL¿FLDOGHOtQJXDJHPYHLFXODGD
DSHQDVXPFyGLJRVHPVLJQL¿FDomR$VPDUFDVGHVVDOLQJXDJHP
¿FDPQRVWH[WRVGDVFULDQoDVDRORQJRGDHVFRODULGDGHHPWH[-
tos caracterizados por um gênero escolar, constituídos de frases
isoladas, apenas justapostas.
Para se mudar essa percepção é necessário considerar a
OLQJXDJHPHPWRGDVXDGLPHQVmRVLJQL¿FDWLYDRTXHVypSRVVtYHO
VHDOLQJXDJHPIRUYLVWDHPWRGDDVXDGLPHQVmRGLVFXUVLYDR
uso efetivo da linguagem pela criança deverá estar concretizado
na produção de textos nos quais as sentenças estejam coerente-
mente amarradas, para que haja condições de expressão da voz
da criança, do seu discurso.
Para isto, é imprescindível que o trabalho com a leitura e a
escrita de textos sejam entendidos como um processo gradativo,
QRTXDORDOXQRVHDSURSULDUiGDHVFULWDSURGX]LQGRWH[WRVVLJQL¿-
cativos e cada vez mais claros e organizados.
Neste processo, é fundamental o papel do professor como
mediador, como adulto competente e que deve levar em consi-
deração o contexto sociocultural como direcionador do processo.
Cabe, portanto, ao professor proporcionar todas as condições es-
senciais para que as crianças estejam lendo e escrevendo textos
VLJQL¿FDWLYRV
Para efeitos didáticos, distribuímos os conteúdos de Língua
Portuguesa em três dimensões, as quais devem manter-se inse-
paráveis nas atividades com a linguagem viva na sala de aula: a
oralidade, a leitura e a escrita.
Ao focalizar aoralidade, o professor deve ter claro que a forma
FRPRRDOXQRIDODQDHVFRODUHYHODDKLVWyULDSUiWLFDVFXOWXUDLVH[SH-
riências peculiares de seu grupo social e não a incapacidade de falar
corretamente. Então, se ele já está falando ao vir à escola, cabe a
HVVDFULDUFRQGLo}HVSDUDTXHRDOXQRH[SUHVVHVHXSUySULRGLVFXUVR
sendo capaz de expor suas idéias com objetividade e clareza.
Para isso, precisamos transformar a sala de aula num espaço
de discussão constante, onde o aluno deverá escutar a voz do outro,
adequando seu discurso a esse interlocutor, buscando, sobretudo,
a clareza na exposição das idéias e a consistência argumentativa
na defesa de seus pontos de vista.
Sendo o texto o núcleo do nosso trabalho, quanto maior sua
diversidade paraleituraem sala de aula, melhor estará o aluno
sendo preparado para a escrita.
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Coleção Gente Feliz 11
Manual do Professor
É importante perceber que as pessoas produzem seus dis-
cursos nas mais diversas formas de registro, dirigidos a falantes
diferentes com intenções igualmente diversas. Trazer esse material
SDUDVHUOLGRDQDOLVDGRGLVFXWLGRFRQIURQWDGRHQFRQWUDQGRSRQ-
WRVHPFRPXPHGLVVRQkQFLDVHQHOHGHVYHQGDULQWHQo}HVpXP
trabalho que certamente seduzirá o aluno e instigará a elaboração
GHVXDSUySULDIRUPDGHIDODURXHVFUHYHUVREUHXPGHWHUPLQDGR
assunto.
Esse discurso não será puramente criado pelo aluno, mas
VHUiRUHVXOWDGRGHPXLWDVOHLWXUDVGLVFXVV}HVHUHÀH[}HVHQ¿P
resultado do contraponto entre os mais diferentes textos. Assim,
acreditamos que o aluno terá o que dizer, da forma adequada, no
momento adequado, para um interlocutor determinado, e mais, é
mergulhando a criança numa profunda variedade de textos, numa
multidão das mais diferentes vozes que poderemos suscitar o ver-
GDGHLUROHLWRUDTXHOHTXHOrRGLWRHRQmRGLWR3RU¿PDOHLWXUD
de bons textos constitui a base para o domínio da norma padrão e
SDUkPHWURGDFULDQoDSDUDVXDVSUySULDVSURGXo}HV
O conjunto de textos destinados ao aluno foi criteriosamente
selecionado com a intenção de conscientizá-lo das diversas pos-
sibilidades que a língua oferece. Além disso, é possível investigar
intenções dos autores e a que interlocutores eles se destinam,
DVVLPFRPRRFRQWH[WRVRFLDOHKLVWyULFRHPTXHRVWH[WRVIRUDP
produzidos.
Sempre que possível, é importante relacionar os textos es-
tudados a outros escritos e/ou outras linguagens como a pintura,
o cinema, o teatro, a música, a informática, etc. Desta forma,
possibilitaremos ao aluno ler e confrontar as diferentes formas de
explicitação das idéias.
Não podemos perder de vista que estamos mergulhados na
HVFULWDHPQRVVRFRWLGLDQR(ODFKHJDDWUDYpVGDWHOHYLVmRUyWXORV
listas, propagandas, placas. Lendo o aluno aprende a ler. Portanto,
TXDQWRPDLRUHVDVRSRUWXQLGDGHVGHOHLWXUDTXDQWRPDLVGLYHUVL¿-
FDGRVRVWLSRVGHOHLWXUDHQ¿PTXDQWRPDLRUHVH[SHULrQFLDVFRP
a leitura tiver nosso aluno, tanto maior poderá ser sua capacidade
de interação com a escrita.
Podemos então garantir, através de nosso trabalho, uma
variedade de situações de leitura ao nosso aluno. Segundo José
Juvêncio Barbosa, no livroAlfabetização e Leitura, elas podem ser
divididas em seis grupos:
• Leitura de informação: lemos essencialmente para tomar conhe-
cimento de algo sem a preocupação de um registro duradouro
dessa informação. É a leitura informativa dos jornais, revistas,
instruções diversas, normas, regimentos, etc.
• Leitura de consulta: é a leitura que fazemos quando procuramos
XPDLQIRUPDomRHVSHFt¿FDQXPFRQMXQWRFRPSOH[RGHLQIRUPD-
ções: dicionários, enciclopédias, guias de endereço, catálogos,
etc. Trata-se de uma leitura dirigida, seletiva e obedece à intenção
de localizar a informação visada.
‡ /HLWXUDSDUDDomRpH[WUHPDPHQWHPHFkQLFDHRULHQWDRXPRGL¿FD
um comportamento. É a leitura de placas de sinalização, avisos,
instruções, cartazes, receitas de bolo, manuais, etc.
‡ /HLWXUDGHUHÀH[mRFDUDFWHUL]DVHSRUXPDOHQWLGmRPDLRUFRP
momentos de pausas na leitura, retorno ao que já foi lido para
melhor apreensão. É a leitura de textos mais densos, como teses,
HQVDLRVREUDV¿ORVy¿FDVRXOLWHUiULDVHWF
• Leitura de distração: tem como objetivo o relaxamento, a evasão,
o passar o tempo. Não possui nenhuma função utilitária, é desin-
teressada, mas exige do leitor um bom domínio do ato de ler; o
leitor não deve despender esforço algum para sua efetivação.
• Leitura da linguagem poética: além de buscar o conteúdo vei-
culado pelo texto, o leitor busca a sonoridade das palavras, a
disposição das palavras no papel: o prazer do conteúdo está
ligado também ao prazer da forma.
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12 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
De forma mais sintética, podemos dizer que em nosso trabalho
com a prática de leitura de textos, não podemos perder de vista
duas dimensões que devem estar sempre em equilíbrio: a leitura
por prazer e a leitura enquanto pretexto para outras atividades. No
primeiro caso, temos a leitura sem cobranças, para a qual cada
criança escolherá aquilo que deseja ler. Podemos estabelecer a
“aula de leitura” semanal e nela as crianças podem se sentar no
chão, ler em duplas, tendo como única regra estarem envolvidas
com algum livro e não em outras atividades. Devemos, nesse mo-
mento, respeitar a caminhada de cada leitor, suas escolhas, pois é
possível que, numa determinada série, tenhamos um ou dois alunos
lendo gravuras, buscando livros com poucas legendas, enquanto
outros se aventuram nos contos e romances. Nesse momento,
a interferência do professor é no sentido de fazer indicações de
leituras, apontar livros interessantes, estimular novos leitores atra-
YpVGHVHXSUySULRH[HPSORHQTXDQWROHLWRUH[WHULRUL]DQGRDWpDV
sensações que tem quando lê: rir de algo engraçado ou proferir
uma interjeição podem aguçar a curiosidade das crianças para a
leitura daquilo que o professor estiver lendo.
Outro aspecto do trabalho com a leitura é aquele destinado
ao estudo do texto. Normalmente, pedimos ao aluno que faça uma
OHLWXUDD¿PGHUHVSRQGHUDDOJXPDVSHUJXQWDVyEYLDVWDLVFRPR
WtWXORDXWRUSHUVRQDJHQVRUGHPGRVIDWRV1mRSRGHPRV¿FDU
QXPDOHLWXUDGHHYLGrQFLDVVHPQXQFDGHVD¿DUQRVVRDOXQRe
necessário que aquilo que lhe perguntarmos seja possível de ser
respondido à medida que, efetivamente, texto e leitor tenham es-
WDEHOHFLGRXPDUHODomRGLDOyJLFDHPTXHDPERVDJHPeSUHFLVR
também que, em qualquer situação de leitura, a intenção do autor
seja explicitada. Para tanto, é importante que trabalhemos com
nossos alunos as condições de produção do texto, ou seja, o mo-
PHQWRKLVWyULFRLQWHQomRGHSURGXomRHLQWHUORFXWRUHV(PRXWUDV
palavras, devemos deixar claro em que época o texto foi escrito
TXDQGR"YLVDQGRDTXHLQWHUORFXWRUHVSDUDTXHP"HFRPTXH
¿QDOLGDGHSDUDTXr"HOHPHQWRVHVWHVHQYROYLGRVQDSURGXomR
de um texto. É, também, no estudo do texto que faremos a análise
lingüística, onde explicitaremos a coesão interna do texto, obtida por
meio do emprego de pronomes, advérbios, conjunções e elipses.
Esperamos, assim, conscientizar nosso aluno sobre alguns fatos
GDOtQJXDHUHÀHWLUFRPHOHVREUHDRUJDQL]DomRGRWH[WRHVFULWR
percebendo-o como resultado de opções temáticas e estruturais
feitas pelo autor, tendo em vista seu interlocutor.
O que é prioritário nesse trabalho de análise lingüística é
que ampliemos nossa compreensão do texto, analisando inclusive
aspectos como o uso de aspas, travessões, parênteses e a opção
pelo discurso direto ou indireto. Assim, será cada texto o norteador
do trabalho a ser feito.
É importante que realizemos o estudo de texto de forma
dinâmica: analisando, discutindo, indagando, identificando e
FRPSDUDQGRLGpLDVHVVHQFLDLVHDFHVVyULDVHH[SOLFLWDQGRDLQ-
tenção do autor.Já os exercícios de língua são formulados de
maneira a priorizar alguns aspectos relativos à organização do
texto, como:
a. RUJDQL]DomRGHLGpLDVSDUiJUDIRVHÀH[LELOLGDGHGDOtQJXD
b. concordância nominal e verbal;
c. VLJQL¿FDomRFRQWH[WXDOGDVSDODYUDVHRXH[SUHVV}HV
d. discurso direto e indireto;
e. UHFXUVRVJUi¿FRVSRQWXDomRDFHQWXDomRHRUWRJUD¿D
Para que o aluno domine a linguagem oral e escrita não é
proibido dizer a ele que “é bom inserir adjetivos nos textos”, que o
WHPSRGRYHUERHDÀH[mRQmRIRUDPVHOHFLRQDGRVGHDFRUGRFRP
a língua padrão: ou que o verbo concorda com o sujeito: ou que
os pronomes substituem os nomes.
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Coleção Gente Feliz 13
Manual do Professor
0DVQmRVmRDVFODVVL¿FDo}HVDVQRPHQFODWXUDVDVURWXOD-
gens gramaticais que garantirão o domínio da língua padrão. São
atividades de linguagem por meio de sentenças contextualizadas,
com conscientização para fatos gramaticais da língua, que garan-
tirão o domínio da língua padrão, permitindo que o aluno aprenda
a usar a linguagem e possa exercer seu poder de cidadão através
da linguagem.
Recomendamos que um livro de gramática normativa seja
consultado, como se faz com um dicionário, para resolver as dú-
YLGDVTXHVXUJLUHPFRPRSRUH[HPSORÀH[}HVYHUEDLVHPSUHJR
GHSURQRPHVUHJrQFLDYHUEDOÀH[mRGHLQ¿QLWLYRFUDVHHRXWURV
IDWRVTXHRDSURIHVVRUDSHUFHEHUQDHVFULWDGRVDOXQRV
Além desse estudo, o texto funciona como matéria-prima para
a construção de outras atividades, como a produção de outros
textos ou sua recriação em outras formas de linguagem, como a
pintura, o desenho, a mímica, a música. Aqui estaremos, também,
trabalhando com a leitura, mas de outros signos, tais como: o gesto,
as cores, os traços, etc.
Dessa forma, esperamos que, ao estudarmos Língua Por-
tuguesa, estejamos apontando ao nosso aluno diferentes formas
de ver e pensar o mundo em que está inserido, e que ele possa
superar os discursos repetidos sendo capaz de pronunciar sua
SUySULDYR]FRQFRUGDQGRRXGLVFRUGDQGRDSODXGLQGRRXFULWLFDQGR
aquilo que lê.
Quanto ao trabalho deprodução de textos,espare-se que
o professor conduza as atividades de forma a evidenciar a função
social do texto escrito.
De maneira geral, o aluno escreve na escola para que o pro-
fessor lhe dê uma nota. O objetivo da escrita, nesse caso, é quase
um ajuste de contas entre professor e aluno, uma oportunidade
GH YHUL¿FDomR GRV DVSHFWRV JUDPDWLFDLV H JUi¿FRV WUDEDOKDGRV
através de exaustivos exercícios. Precisamos ir além da atividade
chamada redação, cujo interlocutor escolar ocasiona a necessidade
de cumprir mais uma formalidade burocrática da escola e, conse-
qüentemente, a opção, pelo aluno, do simples preenchimento de
OLQKDVTXHPMiQmRRXYLXDSHUJXQWD³4XDQWDVOLQKDVSURIHVVR-
UD"´1HVVHFDVR¿FDFODURTXHDVXDSUHRFXSDomRpQmRHUUDU
vendo-se logo livre da árdua tarefa. Não é isso que se quer no
domínio de língua.
Ao contrário, na produção de textos, o aluno deve ter clareza
de que escrevemos para sermos lidos por alguém, sobre algo e com
XPGHWHUPLQDGRSURSyVLWR2XVHMDHVFUHYHPRVSDUDTXHDOJXpP
leia e assim possamos estabelecer uma forma de interação. Para
isso, é importante que tudo o que o aluno produza seja de alguma
IRUPDYHLFXODGRQDSUySULDVDODHPRXWUDVVDODVRXHPPXUDLVGD
escola. Podemos organizar coletâneas de textos, um jornalzinho
escolar, livrinhos da classe e tudo mais que possa servir de meio
para a divulgação dos textos produzidos na sala. É a certeza de um
LQWHUORFXWRUUHDOQmRDTXHOHHVFRODUTXHVHUiRKRUL]RQWHGDFULDQoD
em suas produções. Será a imagem desse interlocutor que determi-
QDUiHP~OWLPDLQVWkQFLDDIRUPDGHUHJLVWURSRHVLDSURVDWH[WR
LQIRUPDWLYRRWLSRGHOLQJXDJHPVHPDLVIRUPDORXLQIRUPDOHQ¿P
a totalidade do texto. Para isso, podemos criar, na sala, situações
diversas que propiciem o uso dos diferentes registros, explorando
a disposição que as crianças têm para imitar, parodiar, representar
SDSpLVFULDUUHJUDVGHMRJRVIRUPXODUKLSyWHVHVRXUHIXWiODVLQ-
YHQWDUKLVWyULDVHFRQWDU³FDXVRV´YLYLGRVHPVHXGLDDGLD
3UHFLVDPRVRSRUWXQL]DUQmRVyDSURGXomRLQGLYLGXDOPDV
também em duplas, em equipes ou mesmo o texto coletivo da
classe, do qual o professor é o escriba no quadro-de-giz. E vale
lembrar sempre: o texto veicula algo de seu autor e, se não for lido,
QmRFXPSULXVHXVSURSyVLWRV
Além disso, um texto deve ser reescrito para aperfeiçoamento
de sua estrutura. A reestruturação de textos do aluno com ajuda
4 PORT3_MP_CONCEP.indd 13 8/21/05 4:01:31 PM

14 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
do professor e de colegas visa à melhoria da estrutura do texto
escrito pelo aluno, não apenas quanto aos seus aspectos formais,
mas também buscando completar informações e separar idéias
com o auxílio da pontuação, elementos coesivos e organização
de parágrafos. Esse trabalho deve ser feito tanto individual como
coletivamente.
A reestruturação coletiva permite que todos possam perceber
como um texto pode ter suas idéias adequadamente apresenta-
das. Em outras palavras, não se trata de limitar-se aos aspectos
formais da língua, mas reestruturar o texto, organizando as frases
misturadas ou encadeando as justapostas através dos elementos
coesivos.
Para esse trabalho, o professor deve escolher um texto e
colocá-lo, no original, no quadro-de-giz apenas com os problemas
RUWRJUi¿FRVMiUHVROYLGRVSRLVRREMHWLYRGDUHHVWUXWXUDomRQmRp
RWUDEDOKRFRPDRUWRJUD¿D
Ele precisa ter bom senso e selecionar os problemas que
mais interferem no entendimento do texto, pois nem tudo poderá
ser reestruturado sob o risco de se supervalorizarem os problemas
em detrimento do valor do texto enquanto forma de interlocução.
Nesse sentido, o professor pode propor algumas questões
que busquem:
D FRPSOHWDULGpLDV2TXr"2QGH"4XHP"4XDQGR"
E HOLPLQDUUHGXQGkQFLDVGHSDODYUDVH[SUHVV}HVRXLGpLDVTXH
VHUHSHWHP)D]HPIDOWD"3RGHPRVVXEVWLWXtODV"&RPR"
F DSRQWXDomRDGHTXDGD4XHSRQWRFRORFRDTXL"3RUTXr"
É importante, também, discutir com as crianças como essas
informações, supressões e acréscimos feitos no texto permitem que
HOH¿TXHPDLVFODURHSRUWDQWRSRVVDVHUPHOKRUFRPSUHHQGLGR
Outra forma de reestruturar textos é através da correção indi-
vidual mediada pelo professor, na qual este procura conscientizar
o aluno de seus erros para que ele seja capaz de resolver alguns
problemas formais de seu texto.
3DUDLVVRRV³HUURV´RUWRJUi¿FRVSRGHPVHUVXEOLQKDGRVSHOR
SURIHVVRUHDIRUPDFRUUHWDSRGHULDVHUHVFULWDQR¿QDOGRWH[WR
&DEHjFULDQoDLGHQWL¿FDUHFRUULJLUDVSDODYUDVTXHHVFUHYHXIRUD
GDRUWRJUD¿DFRQYHQFLRQDO'HYHPRVWHUERPVHQVRGHLQWHUIHULU
naquilo que prejudica a leitura, pois a criança não precisa resolver
WRGDVDVVXDVG~YLGDVHPUHODomRjRUWRJUD¿DDSHQDVGHXPDYH]
além do que, assinalar muitas palavras para serem reescritas pode
funcionar como desestímulo e desconsideração ao conteúdo do
texto. Por isso, o professor deve selecionar de forma criteriosa o
que assinalar para que a reestruturação não se torne um bloqueio
à produção escrita.
Podemos também combinar com os alunos alguns sinais que,
colocados no início da linha, indicam que eles devem descobrir onde
se encontra o problema e procurar resolvê-lo. Trata-se, então, de
um trabalho no qual a correção não é apenas a contagem de erros,
mas sim a melhoria da totalidade do texto.
Através da reestruturação de textos, estaremos conscienti-
zando nosso aluno da necessidade de voltar ao texto, assumir o
papel de seu revisor e perceber que o bom texto não nasce pronto,
mas é fruto do trabalho, do fazer e refazer, ler e reler, reescrever
e ler, buscando sempre sua melhor forma.
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Coleção Gente Feliz 15
Manual do Professor
Os conteúdos de Língua Portuguesa estão distribuídos em
quatro volumes, organizados a partir de um texto principal, no qual
VHLQFOXHPH[HUFtFLRVGHJrQHURVHWLSRVWH[WXDLVGHUHÀH[mRVREUH
a língua, de produção de textos, de oralidade. Abaixo, os conteúdos
foram descriminados, série a série, para facilitar o planejamento
anual feito pelo(a) professor(a).
VOLUME 1
Apresentando-se
Auto-retrato ilustrado: registro não-verbal./Auto-retrato descri-
tivo: uso de adjetivos./Crachás: escrita do próprio nome.
Quadrinha
Jogos de alfabetização.
O alfabeto
Fixação do alfabeto.
As sardas de Dora
/HLWXUDGHWH[WRSRpWLFR,GHQWL¿FDomRGDHVWUXWXUDGHXPSRH
PDYHUVRHVWURIHULPD,GHQWL¿FDomRGHQRPHVSUySULRV&ULDomR
de rimas.
Identidade
Produção de texto descritivo: elaboração individual e autôno-
ma./Escrita de nomes próprios: gêneros feminino e masculino; uso
de letra maiúscula./Leitura e reprodução de dados – RG e Certidão
de Nascimento./Produção de texto: registro de nomes próprios. Uso
de letra maiúscula./Registro verbal e não-verbal: árvore genealó-
gica./Produção de texto narrativo: história da família.
Parabéns a você
Produção de texto: leitura de pauta musical e sua passa-
gem para texto escrito./Oralidade: canções de comemoração de
aniversário./Discurso direto em forma de balões./Discurso direto
em narrativas: uso de travessão./Produção de cartaz: festa de
aniversário./Produção de texto individual: convite de aniversário./
Produção de lista de compras: uso de substantivos comuns./Leitu-
ra e produção de texto instrucional: receitas culinárias./Pesquisa:
palavras que começam com G.
Pirulito que bate... bate
2UDOLGDGH DSUHVHQWDomR GH FDQomR-RJR SDUD ¿[DomR GR
alfabeto./Cruzadinha: substantivos comuns (docinhos)./Fixação
de grupos de letras BR, FR, GR, TR, PR, TR.
Boneco articulado
Leitura e execução de texto instrucional: montagem de boneco
articulado./ Registro de atividade: escrita de relatório./Oralidade:
apresentação de trava-línguas.
Atirei o pau no gato
Oralidade: apresentação de cantigas de roda./Compreensão
de texto: assinalando alternativas./Produção de texto narrativo:
passagem de letra de música para prosa./Alfabetização por troca
de letras.
Se essa rua fosse minha
Oralidade: apresentação de cantiga infantil./Pesquisa: domí-
nio do uso do dicionário./Produção de texto descritivo: a rua dos
sonhos./Oralidade: cantar “Linda Rosa” em grupo./Fixação de
palavras com alfabeto móvel./Leitura de poema.
Estrutura didática
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16 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
Ciranda, cirandinha
Oralidade: apresentação de cantiga./Leitura e interpretação
GDP~VLFD,GHQWL¿FDomRGDYDULDomRGHIRUPDVGHWUDWDPHQWRHÀH-
xões verbais./Escrita de substantivos comuns./Escrita de palavras
a partir de troca de letras.
A canoa virou
Oralidade: apresentação de cantiga./Diferenciação do R no
PHLRHQR¿QDOGDVSDODYUDV/HLWXUDHLQWHUSUHWDomRGDFDQWLJD
Cruzadinha e troca-letras: escrita de substantivos./Leitura de
SRHPD,GHQWL¿FDomRGDYDULDomRGHIRUPDVGHWUDWDPHQWRHÀH[}HV
verbais./Reconhecimento dos sons anasalados.
O cravo e a rosa
Oralidade: apresentação de cantiga./Escrita de substantivos
comuns./Interpretação da canção./Leitura e interpretação de texto
instrucional.
O cachecol da girafa
/HLWXUDGHSRHPD,GHQWL¿FDomRGHHVWUXWXUDGHSRHPD7UR-
ca-letras: escrita de substantivos comuns./Formação de novas
palavras acrescentando letras.
Parlenda
Leitura de parlenda./Produção de texto: passagem de discurso
indireto para direto./Produção de texto descritivo./Fixação do grupo
de letras MB, MP./Pesquisa de palavras com MB e MP./Leitura e
interpretação de texto instrucional./Pesquisar: uso do dicionário./
Produção de textos instrucional e descritivo./Produção de texto
FLHQWt¿FR
Relógio
Leitura de poema./Reconhecimento de texto poético: versos e
estrofe./Interpretação do poema./Escrita de atividades cotidianas:
trabalho em grupo./Troca-letras: substantivos, advérbios e verbos./
Fixação das terminações CÃO e ÇÃO.
O céu e o relógio
Leitura e interpretação de texto informativo./Troca-letras: es-
FULWDGHVXEVWDQWLYRV3URGXomRGHWH[WRFDOHQGiULR,GHQWL¿FDomR
dos meses do ano e dias da semana.
O que é? O que é?
Resolução escrita de adivinhas.
O atrasado
Leitura e interpretação de texto narrativo./Escrita de antôni-
PRV(VFULWDGHQXPHUDLV&RPSUHHQVmRGHOLQJXDJHP¿JXUDGDH
apropriação de uso em relatos orais.
Poema pontual
Leitura e interpretação de poema.
Colégio
/HLWXUDH¿[DomRGHULWPRHPSRHPD,QWHUSUHWDomRGRSRHPD
Palavra derivada./Sinônimos./Fixação do trabalho com sílabas./Fi-
xação de G com som de J.
Parlenda
Leitura e interpretação de parlenda./Troca-letras: nomes co-
muns./Fixação de diminutivos./Fixação do grupo de letras QU.
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Coleção Gente Feliz 17
Manual do Professor
Bom dia, todas as cores!
Concentração para leitura de narrativa longa./Interpretação do
texto narrativo./Fixação do grupo de palavras CA, CAS, CO, CAN,
CRA, CUR, CRU, CER, CRE, CIR./Jogo de escrita: Stop./Produção
de texto: narrativa.
Ouro do nariz
O texto poético: versos e estrofes./Reescrita de texto poético
em texto em prosa./Antônimos./Produção de texto poético: indivi-
dual e autônomo.
Pipoca
Leitura e interpretação de texto informativo.
Hambúrguer
Leitura e interpretação de texto informativo./Reescrita: pas-
sagem de texto informativo para texto institucional (receita de
hambúrguer)./Passagem do singular para o plural das palavras
do texto./Pesquisa: cardápio de lanchonete./Fixação de palavras
começadas com a letra H./Texto verbal e não-verbal: leitura e
interpretação da tirinha “Geraldinho”./Concordância nominal./Pro-
dução de texto verbal e não-verbal: tirinha./Fixação do grupo de
letras CE e CI.
Cuidados com a saúde
Leitura e interpretação de texto informativo./Concordância
nominal e verbal.
Bichinhos noturnos
Leitura e interpretação de poema./Uso de onomatopéias./Pro-
dução de texto poético: apropriação de onomatopéias.
As aventuras da pulga
Localização de rimas./Percepção de ritmo./Reescrita de
estrofes.
A boneca
Leitura de poema./Fixação de estrutura e interpretação do
poema./Separação silábica dos grupos NH, LH e RR.
Ninho de tico-tico
/HLWXUDHLGHQWL¿FDomRGHHVWUXWXUDGHWH[WRSRpWLFR5LPDV
&UX]DGLQKDV/HLWXUDGHWH[WRFRGL¿FDGR
2VSiVVDURVDMXGDPDIRUPDUDVÀRUHVWDV
Leitura e interpretação de texto em prosa./Fixação da es-
trutura de texto em prosa: parágrafos./Pesquisa em grupo: tema
transversal – ecologia.
A galinha e a vida
Leitura e interpretação de texto informativo./Antônimo./Pro-
dução de texto instrucional: receita culinária./Plural: concordância
verbal e nominal./Escrita de numerais.
A galinha dos ovos de ouro
Leitura e interpretação de texto informativo.
A reprodução
Leitura e interpretação de texto informativo.
É lindo um Deus menino nascendo todo ano
Leitura e interpretação de texto opinativo./Produção de texto:
cartão de Natal.
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18 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
VOLUME 2
Agende suas tarefas
/HLWXUDHLQWHUSUHWDomRGHWH[WRLQIRUPDWLYR5HÀH[mRDYDOLD-
ção da própria agenda./Sinonímia./Passagem de discurso direto
para indireto.
O que é cidadania?
Leitura e interpretação de texto informativo./Pesquisa de
textos jornalísticos relacionados à cidadania. Concordância no-
minal e verbal./Produção de texto: carta ao prefeito (aplicação da
linguagem formal)./Produção de texto: bilhete e e-mail (aplicação
da linguagem informal).
O que é preconceito?
Leitura de texto em prosa./Produção coletiva de texto./Leitura
GHYHUEHWHGHGLFLRQiULR$FHQWXDomRDFHQWRFLUFXQÀH[R)OH[mR
do adjetivo: comparativos./Leitura e interpretação de texto não-
verbal.
Bão-balalão
Leitura e interpretação de texto./Antônimos./Fixação da escrita
de palavras com G, GR, GU./Interpretação de reportagens para
produção coletiva de texto./Leitura e interpretação de poema./Lei-
tura e interpretação de textos jornalísticos./Concordância verbal e
nominal./Produção de texto descritivo./Leitura e interpretação de
texto jornalístico./Produção de texto informativo: reportagem./Con-
cordância nominal e verbal./Emprego de vírgulas./Produção de tex-
to descritivo./Estudo de vocabulário./Concordância de substantivo
e adjunto./Acentuação: proparoxítonas.
Qual a palavra?
Leitura e interpretação de poema.
Brincadeira de rua, de roda, de corda e de pipa
Leitura e interpretação de textos jornalísticos./Diferenciação
entre os verbos ”haver” e “existir”.
Elástico e pião
Leitura e interpretação de texto jornalístico./Oralidade: ensi-
nando regras da brincadeira do elástico./Produção de texto jorna-
lístico./Concordância nominal./Emprego da vírgula./Concordância
verbal.
Roda, pião
Leitura e interpretação de poema./Produção de texto poético.
Fantasia
Leitura e interpretação de texto verbal e não-verbal./Consulta
ao dicionário: estudo dos sinônimos./Produção de texto descritivo./
Produção de texto institucional.
Malabarismo
Leitura e interpretação de texto jornalístico./Transcrição de
discurso direto em discurso indireto./Concordância nominal e
verbal.
O malabarista
Leitura e interpretação de poema./Pesquisa: Lei da Gravida-
de./Produção de texto poético.
Lições do coração
Leitura e interpretação de texto informativo./Sinônimos./
Produção de texto informativo./Trabalho com tempos verbais
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Coleção Gente Feliz 19
Manual do Professor
GLIHUHQWHVSUHVHQWHSDUDSDVVDGR(PSUHJRGRSUH¿[R³UHFpP´
Pontuação e emprego de letra maiúscula./Substituição de sujeito
por pronomes.
O asno e o cão
Leitura e interpretação de fábula./Pontuação: emprego do
ponto de interrogação./Emprego de pronomes oblíquos./Emprego
de verbo auxiliar./Emprego de vírgula em orações coordenadas./
Trabalho com tempos verbais diferentes (presente e passado)./Voz
passiva./Produção de texto: fábula.
O encontro/Foto de Mario Quintana
Leitura de texto verbal e não-verbal./Produção de texto: bio-
JUD¿D3URGXomRGHWH[WRDXWRELRJUD¿D
Amigo cibernético
Leitura e interpretação de textos informativos./Sinônimos./
Plural do verbo “ter”./Concordância verbal e nominal./Linguagem
¿JXUDGD(PSUHJRGDYtUJXOD
O negócio lá é brincar
Leitura e interpretação de textos informativos./Sinônimos./
Plural do verbo “ter”./ Concordância verbal e nominal./Linguagem
¿JXUDGD(PSUHJRGDYtUJXOD
Eu me lembro
/HLWXUDHLQWHUSUHWDomRGHELRJUD¿D7UDQVSRVLomRGHWH[WR
de primeira para terceira pessoa./Emprego da crase./Oralidade:
entrevista com pessoa mais velha./Leitura e interpretação de
WH[WRQmRYHUEDOFDSDGH¿WDGHYtGHR/HLWXUDHLQWHUSUHWDomRGH
SRHPD,GHQWL¿FDomR GDV ULPDV HP SRHPD3URGXomR GH WH[WR
estrofe de poema.
Patinete é eleita a favorita da temporada
Leitura e interpretação de textos jornalísticos./Discurso dire-
to: emprego de travessão./Estudo de vocabulário./Concordância
nominal./Gênero de substantivo./Leitura e interpretação de texto
não-verbal: HQ./Reescrita de história em quadrinhos em narrati-
va./Oralidade: entrevista./Sinônimo./Aumentativos.
A onda da época do vovô
/HLWXUDHLQWHUSUHWDomRGHWH[WRLQIRUPDWLYR2¿FLQDGHSUR-
dução de brinquedos./Leitura e interpretação de texto verbal e
não-verbal: HQ./Concordância nominal e verbal.
A pequena galinha ruiva
/HLWXUDGHWH[WRQDUUDWLYR,GHQWL¿FDomRGDHVWUXWXUDGHWH[WR
narrativo: personagens, enredo, espaço./Oralidade: dramatização
da narrativa./Voz passiva.
Que papo!
Leitura e interpretação de textos não-verbal e verbal./Produ-
ção de texto: diálogo./Marcas de variantes lingüísticas.
Provérbios
Leitura de texto: provérbios./Interpretação dos provérbios por
meio de desenho: em grupo e individual.
Borboletas
Leitura e interpretação de texto não-verbal./Concordância
nominal e verbal./Reestruturação de frases para formar períodos
mais complexos./Produção de texto empregando advérbio e locu-
ção adverbial./Leitura e interpretação de texto verbal./Substantivos
de dois gêneros.
5 PORT3_MP_ESTRU.indd 19 8/21/05 4:01:51 PM

20 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
O caminho das borboletas
Leitura e interpretação de textos não-verbais./Trabalho artís-
tico baseado nas pinturas analisadas.
Cartaz publicitário
Leitura e interpretação de texto verbal e não-verbal./Produção
de texto publicitário./Leitura e interpretação de texto jornalístico./
Leitura e interpretação de mapa./Produção de texto descritivo./
Emprego de dois-pontos./Reestruturação de frases para formar
períodos mais complexos utilizando orações coordenadas.
Arte popular: danças folclóricas brasileiras
Leitura e interpretação de texto informativo./Produção de texto
informativo./Leitura e interpretação de texto sobre folclore.
$VSHVVRDVFRPRDVÀRUHVWrPFRUHVGLIHUHQWHV
Leitura de texto informativo./Concordância: verbos “existir”,
“haver” e “ter”./Oralidade: entrevista./Leitura e interpretação de po-
emas./Montagem de mural com trabalho coletivo de escrita./Leitura
HLQWHUSUHWDomRGHWH[WRELRJUi¿FR3URGXomRGHVHPLQiULR
Família desencontrada
Leitura e interpretação de texto literário./Produção textual: re-
sumo./Leitura e interpretação de textos informativos./Concordância
verbal e nominal./Emprego da vírgula./Leitura de texto poético./
,GHQWL¿FDomRGHHVWURIHV3URGXomRGHWH[WRSRHPD(PSUHJRGH
tempos verbais./Consulta ao dicionário./Pesquisa.
As frutas
Leitura e interpretação de textos informativos./Trabalho com
sinonímia./Transcrição de discurso direto em discurso indireto./Es-
tudo de vocabulário./Leitura de texto poético./Produção de texto:
poema./Produção de texto instrucional: receita culinária./Produção
coletiva: livro de receitas./Concordância nominal e verbal.
Sua saúde está no prato
/HLWXUDHLQWHUSUHWDomRGHWH[WRFLHQWt¿FR
A cigarra e a formiga
Leitura e comparação entre texto poético e fábula./Produção
de texto: fábula.
Em busca do tempo perdido
Leitura e interpretação de texto informativo.
Na outra margem
Leitura de texto poético./Produção de cartão./Produção de
texto informativo./Projeto de ação social na comunidade.
VOLUME 3
O caderno
Leitura e interpretação de texto poético./Produção de texto
poético./Emprego de pronomes do caso reto e oblíquo./Trabalho
com locução verbal./Reestruturação de frases para formar períodos
mais complexos utilizando orações coordenadas./Sistematização
da regra de enumeração./Leitura e interpretação de HQ./Identi-
¿FDomR GD HVWUXWXUD GD +4V(PSUHJRV GD FUDVH3URGXomR GH
texto: HQ.
Escola turbinada
/HLWXUDHLQWHUSUHWDomRGHWH[WRLQIRUPDWLYR,GHQWL¿FDomRGD
estrutura do texto jornalístico: título e lide./Estudo de vocabulário./
5 PORT3_MP_ESTRU.indd 20 8/21/05 4:01:51 PM

Coleção Gente Feliz 21
Manual do Professor
&RPSUHHQVmRGHH[SUHVV}HV¿JXUDGDV&RQFRUGkQFLDGRVYHUERV
“haver” e “existir”./Concordância verbal e nominal./Produção de
texto informativo.
Você gosta de ir à escola?
leitura e interpretação de texto./Correlação de tempos verbais:
imperfeito do subjuntivo e imperfeito do indicativo./Concordância
verbal./Acentuação: oxítonas./Transcrição de linguagem informal
para formal./Produção de texto coletivo: “Dicionário poético de
palavras” da turma.
Quero ir para a escola
Leitura e interpretação de texto informativo./Trabalho com a
estrutura do texto jornalístico./Produção de texto informativo que
depois de reestruturado fará parte de um livro de “Memórias es-
colares” da turma.
O meu livro
Leitura e interpretação de poema./Trabalho com a estrutura do
texto jornalístico./Produção de texto descritivo./Reestruturação de
IUDVHVSDUDIRUPDUXPDELRJUD¿D7UDEDOKRFRPRWHPDGHWH[WRV
/HLWXUDHLQWHUSUHWDomRGHFDUWD5HÀH[mRVREUHDVFDUDFWHUtVWLFDV
do gênero./Produção de texto: carta./Leitura e interpretação de
textos instrucionais./Produção de texto coletivo.
Não, não e não!!!
Leitura e interpretação de textos não-verbal e verbal./Emprego
de pontuação em diálogo./Diferenciação entre “por que”e “porque”./
Leitura e interpretação de textos jornalísticos./Organização de in-
IRUPDo}HVHPWDEHODV5HÀH[mRVREUHGLUHLWRVHGHYHUHV.
Capa daFolhinha
Leitura e interpretação de primeira página de Jornal./Leitura
H LQWHUSUHWDomR GH WH[WR MRUQDOtVWLFR5HÀH[mR VREUH UHJUDV GH
comportamento./Trabalho com sinonímia./Leitura e interpretação
de texto poético (canção)./Diferenciação entre “porque”, “porquê”,
“por que” e “por quê”./Trabalho com onomatopéias./Produção de
texto: redação.
Mas por que existem as regras?
Leitura e interpretação de texto informativo./Debate: as tarefas
masculinas e femininas são diferentes?/Concordância dos verbos
³KDYHU´VHPÀH[LRQDUH³H[LVWLU´FRPÀH[mR3URGXomRGHWH[WR
quadro de tarefas./Autocorreção do texto produzido./Leitura e in-
terpretação de texto informativo./Transcrição de discurso direto em
discurso indireto./Reconhecer uso de palavras estrangeiras./Flexão
de grau do substantivo./Uso da conjunção “mas”./Substantivos
compostos./Pesquisa e produção de texto informativo./Autocorre-
ção do texto produzido.
Trabalho mistura diversão
Leitura e interpretação de texto jornalístico./Elaboração de
lista./Transcrição de discurso direto em discurso indireto./Emprego
da vírgula./Formação de substantivos./Pesquisa e montagem de
painel.
Estão mexendo na sua comida
Leitura e interpretação de texto jornalístico./Debate: o uso
de transgênicos é positivo ou negativo?/Emprego de pronome
possessivo./Produção de texto: resumo.
A soja fantasma
Leitura e interpretação de textos verbal e não-verbal./Pesquisa
e produção de texto: quadro-resumo.
5 PORT3_MP_ESTRU.indd 21 8/21/05 4:01:51 PM

22 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
Jantar em família
Leitura e interpretação de textos informativos./Produção de
texto coletivo: intertextualidade./Trabalho com vocabulário: hipe-
rônimo (termo genérico)./Produção de texto em dupla: resumo./
Transcrição de discurso direto em discurso indireto./Emprego
GRSUH¿[R³GHV´3URGXomRGHWH[WRFDUGiSLR5HÀH[mRVREUHD
própria dieta.
Duro de engolir
Leitura e interpretação de texto informativo./Estudo de vocabu-
lário./Formação de palavras: radicais gregos e latinos./Emprego de
pronomes do caso reto./Paráfrase./Pesquisa e produção de texto:
entrevista./Leitura e interpretação de textos verbal e não-verbal./
Retextualização./Produção de texto: matéria jornalística.
'RUPLUWDUGHVyQRV¿QVGHVHPDQD
Leitura e interpretação de texto jornalístico./Retextualiza-
ção./Produção de texto informativo./Emprego de abreviaturas:
horas./Leitura e interpretação de HQ./Produção de texto: reconto
de HQ.
Contando carneirinhos
Leitura e interpretação de texto jornalístico./Trabalho com lin-
JXDJHP¿JXUDGD(PSUHJRGHDQW{QLPRV,GHQWL¿FDomRHSHVTXLVD
de siglas./Retextualização./Emprego de pronomes./Acentuação./
Intertextualidade./Emprego de parênteses e vírgulas.
Mistério do sono
Leitura e interpretação de texto informativo./Transcrição da
linguagem informal para a formal./Estudo do pronome demonstra-
tivo “isso”./Emprego da conjunção “mas”./Produção de texto em
grupo: cartazes informativos./Leitura e interpretação de poema./
Estudo de vocabulário: variante lingüística./Pesquisa: cantigas de
ninar./Interpretação artística dos textos lidos./Pesquisa e produção
de texto que será transformada no livro “Canções de ninar”./Leitura
e interpretação de texto informativo./Trabalho com vocabulário:
hiperônimos (termos genéricos)./Reestruturação de frases para
formar períodos mais complexos.
Em algum lugar do passado
Leitura e interpretação de textos informativos./Estudo de
tipo textual: conto de fadas./Reestruturação de frases para formar
períodos mais complexos./Leitura e interpretação de poema./Pro-
dução de texto poético./Leitura e interpretação de texto poético
(canção).
Pequeno manual dos bons modos infantis
Leitura e interpretação de texto informativo./Produção de
texto: resumo.
A origem das estrelas
/HLWXUDHLQWHUSUHWDomRGHWH[WRQDUUDWLYRGH¿FomR5HFRQWR
coletivo do texto./Interpretação artística do texto lido./Diferenciação
entre “a” e “há”.
Quais os critérios para agrupar as estrelas em
constelações?
Leitura e interpretação de textos verbal e não-verbal./Pon-
tuação: estudo de pronúncia./Estudo de vocabulário./Pesquisa:
constelações catalogadas./Leitura e interpretação de texto não-
verbal./Leitura e interpretação de texto instrucional./Leitura e
interpretação de poema.
Planeta azul
Leitura e interpretação de textos verbais e não-verbais./Estudo
de conjunções subordinativas./Plural do verbo “ver” no presente
5 PORT3_MP_ESTRU.indd 22 8/21/05 4:01:52 PM

Coleção Gente Feliz 23
Manual do Professor
GR LQGLFDWLYR,GHQWL¿FDomR GH DGMHWLYRV QR WH[WR(VWXGR GH YR-
FDEXOiULR3URGXomRGHWH[WRJUi¿FRHOLGH(PSUHJRGHVLQ{QL-
PRV(VWXGRHLQWHUSUHWDomRGHJUi¿FR5HÀH[mRVREUHRXVRGH
parênteses./Estudo e interpretação de texto publicitário.
A destruição da natureza
Leitura e interpretação de texto informativo./Interpretação de
JUi¿FR5HWH[WXDOL]DomR3URGXomR GH WH[WR FDPSDQKD GH SUH-
servação da natureza./Leitura e interpretação de textos verbal e
não-verbal./Pesquisa de personagens do folclore.
$ÀRUHVWD
Leitura e interpretação de poema./Leitura e interpretação de
texto informativo./Produção de texto: e-mail ou carta em linguagem
formal./Trabalho com vocabulário./Leitura de texto informativo./Pro-
dução de texto: lide e resumo./Emprego do subjuntivo e futuro do
presente./Produção de texto: campanha de reciclagem de lixo.
Esse peixe é um robô
Leitura e interpretação de textos jornalísticos./Emprego de
expressões adverbiais de tempo./Estudo de vocabulário: termos de
informática./Produção de texto informativo./Emprego de palavras
estrangeiras.
A bicharada está em estado interessante
Leitura e interpretação de texto jornalístico./Interpretação
de mapa./Pesquisa em grupo: animais em extinção./Emprego da
FRQMXQomR ³RQGH´(PSUHJR GH SRQWXDomR3URGXomR GH JUi¿FR
em barras./Leitura e interpretação de texto informativo./Produção
de texto: carta./Emprego da crase.
Cantiga dos pastores
Leitura e interpretação de poema./Estudo de rimas./Paráfra-
se./Leitura e interpretação de texto não-verbal./Leitura de texto./
Leitura e interpretação de textos verbal e não-verbal./Estudo de
tempo verbal.
VOLUME 4
Nome da gente
Leitura e interpretação de texto poético./Pesquisa do signi-
¿FDGRGRVQRPHV3URGXomRGHWH[WRSRpWLFR0RQWDJHPGROLYUR
“O nome de cada um” para a biblioteca da sala./Emprego de pro-
nomes do caso reto e oblíquo./Leitura e interpretação de textos
QmRYHUEDO H YHUEDO DXWRUHWUDWR H ELRJUD¿D3URGXomR H WH[WR
OHJHQGDHELRJUD¿D
Sabe quem está falando?
Leitura e interpretação de texto jornalístico./Trabalho com
sinonímia./Etimologia./Leitura e interpretação de texto sobre genea-
logia./Pesquisa sobre onomástica./Produção de texto: “Dicionário
de sobrenomes da sala”./Concordância verbal./Leitura e interpre-
tação de texto./Lista de prenomes./Produção de texto: verbetes
explicativos dos prenomes./Pronomes do caso reto e oblíquo./Lei-
tura e interpretação de texto jornalístico./Uso dos verbos “haver” e
fazer em relação à idéia de tempo./Transcrição do discurso direto
para o indireto./Transcrição de trechos em discurso informal para
o formal./Trabalho coletivo: “Museu da Pessoa” da sala. Leitura e
LQWHUSUHWDomR GH WH[WR QDUUDWLYR,GHQWL¿FDomR GH FDUDFWHUtVWLFDV
das personagens./Transcrição do discurso direto para o indireto./
Transcrição de narrativa em terceira pessoa./Produção de texto:
entrevista.
5 PORT3_MP_ESTRU.indd 23 8/21/05 4:01:52 PM

24 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
A primeira brasileira
/HLWXUDHLQWHUSUHWDomRGHWH[WRVGHGLYXOJDomRFLHQWt¿FD(P-
prego de advérbios./Estudo de vocabulário./Concordância verbal
e nominal./Produção de texto: resumo./Leitura e interpretação
de textos informativos./Retextualização: paráfrase./Emprego de
conjunção coordenativa aditiva./Emprego de conjunção subordi-
nativa./Emprego de vírgula./Leitura e interpretação de texto não-
verbal./Emprego de vírgulas em lugar de parênteses./Pesquisa
sobre brincadeiras indígenas.
O achamento do Brasil
Leitura e interpretação de textos informativos./Trabalho com
sinonímia./Emprego do verbo “haver” em relação à idéia de tem-
po./Sujeito da oração./Emprego de reticência./Retextualização.
Primeiro documento
Leitura e interpretação de textos./Produção de texto descri-
tivo./Leitura e interpretação de texto poético./Produção de texto
poético./Estrofe, verso e ritmo./Estudo do vocabulário./Produção
artística a partir do texto lido./Retextualização.
História do Brasil em quadrinhos
Leitura e interpretação de texto poético. Produção de HQ./
Leitura e interpretação de texto histórico./Retextualização./Em-
prego da argumentação./Leitura de texto não-verbal./Emprego de
OLQJXDJHP ¿JXUDGD3HVTXLVD VREUH DInternet./Leitura de texto
não-verbal./Leitura e interpretação de texto instrucional./Produção
de texto: resumo.
Como há 500 anos
Leitura e interpretação de texto informativo./Intertextualidade:
texto históricoversustexto informativo./Siglas./Emprego de subs-
tantivos compostos./Leitura e interpretação de textos jornalísticos./
Produção de texto: resumo./Paráfrase./Emprego da crase.
Idiomas diferentes, culturas diferentes
Leitura e interpretação de texto jornalístico./Coesão textual./
Leitura e interpretação de texto poético./Emprego de pontuação.
A descoberta do paraíso
Leitura e interpretação de textos jornalísticos./Produção de
texto descritivo./Trabalho com sinonímia./Emprego da crase./A
ordem das palavras na oração./Leitura e interpretação de texto
GH¿FomRFRQWRIROFOyULFR(PSUHJRGHSURQRPHVUHODWLYRVHGR
caso reto./Leitura e interpretação de texto informativo./Emprego
GDOLQJXDJHP¿JXUDGD&RQVWUXomRGHSHUtRGRFRPSRVWRDSDUWLU
de orações absolutas ou períodos simples./Leitura e interpreta-
omRGHWH[WRFLHQWt¿FR3URGXomRGHWH[WRUHVXPR(PSUHJRGH
conjunções subordinativas./Emprego da vírgula./Trabalho com
locuções adjetivas e adjetivos pátrios./Trabalho com linguagem
¿JXUDGD(PSUHJRGRSURQRPHGHPRQVWUDWLYR³GHVVH´5HÀH[mR
sobre gênero textual.
Não deixe a natureza ir
Leitura e interpretação de texto publicitário./Leitura e interpre-
tação de texto informativo./Retextualização./Pesquisa da etimologia
GHSDODYUDVLQGtJHQDV5HÀH[mRVREUHFRHVmRWH[WXDO3URGXomR
de texto utilizando roteiro.
O que sabem sobre o Brasil as crianças estrangeiras?
Leitura e interpretação de depoimentos./Transcrição do dis-
curso direto para o indireto./Produção de texto opinativo./Leitura
e interpretação de texto jornalístico./Retextualização./Pesquisa e
produção de textos: pratos típicos./Leitura e interpretação de texto
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Coleção Gente Feliz 25
Manual do Professor
LQIRUPDWLYR,GHQWL¿FDomRGHPDUFDVGHRUDOLGDGHHPUHJLVWURHV-
crito./Emprego da vírgula./Pesquisa sobre diminutivos./Trabalho
FRP OLQJXDJHP ¿JXUDGD7UDEDOKR FRP VLQRQtPLD(PSUHJR GH
SDUrQWHVHV,GHQWL¿FDomRHDQiOLVHGHSURQRPHSHVVRDO
Elas comem tudo errado
Leitura e interpretação de texto jornalístico./Produção de texto:
resumo./Transcrição do discurso direto para o indireto./Trabalho
FRPYRFDEXOiULRKLS{QLPRV WHUPRVHVSHFt¿FRV7UDEDOKRFRP
vocabulário: hiperônimos (termos genéricos)./Retextualização./Re-
ÀH[mRHHPSUHJRGHFRHVmRWH[WXDO/HLWXUDHLQWHUSUHWDomRGHWH[WR
informativo./Intertextualidade./Produção de texto: registro da dieta
semanal da criança./Leitura e interpretação de HQ./Transposição
de diálogo em balão para discurso direto.
O Natal mundo afora
Leitura e interpretação de texto informativo./Produção de
texto descritivo./Leitura e interpretação de texto opinativo./Trans-
posição de linguagem informal para formal./Produção de texto
opinativo./Leitura e interpretação de poema./Produção de texto:
carta-presente.
Em cada capítulo há seções que auxiliam o professor a tra-
balhar os conteúdos abordados com os alunos, que tanto podem
servir de guia para os estudos executados em classe quanto de
orientação para tarefas que devam ser feitas, com autonomia, em
casa.
A seção “Proseando” foi criada para inserir os
exercícios de oralidade. Os questionamentos levan-
tados nela têm o intuito de provocar nos alunos uma
UHÀH[mRVREUHRVFRQKHFLPHQWRVSUpYLRVTXHHOHVMi
possuem a respeito dos temas abordados. Cabe ao
professor porém, ensinar as crianças a respeitar as
opiniões alheias, a expressar com clareza os pensa-
mentos, assim como administrar o tempo adequado
ao melhor rendimento para a discussão proposta, de
acordo com o grau de maturidade e envolvimento da
classe.
Na seção “Atividades de escrita” outros importan-
tes pontos são propostos aos alunos: a interpretação
de texto que invariavelmente acompanha a leitura feita
em sala junto ao professor, o estudo e a refelxão sobre
a língua portuguesa e a produção de textos.
A seção “Sugestão de leitura” traz dicas de livros
paradidáticos especialmente selecionados para seduzir
os alunos e apresentá-los ao maravilhoso universo da
literatura infantil nacional e estrangeira. Geralmente,
essa seção encerra o trabalho apresentado à turma, que
pode encontrar nas sugestões de leitura abordagens
diferentes das escolhidas para a sala de aula e ampliar
seus conhecimentos sobre os temas levantados.
As seções que seguem aparecem eventualmente.
Em “Sugestões de sites”, o professor encontra
endereços da web que veiculam informações associa-
das aos textos lidos. Se a escola contar com micros
com acesso à Internet, é interessante preparar uma
aula junto com o professor especialista em informática
para navegar pelos sites sugeridos e trabalhar com o
conteúdo da unidade em outro portador.
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26 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
“Curiosidade” traz dados que os alunos desconhe-
cem, antecipando a apresentação do tema a ser lido no
texto que se segue a esta seção, de maneira informal
e divertida, quando eles não estão inseridos dentro do
contexto habitual do mundo infantil.
“Conhecendo” também acrescenta dados a res-
peito do tema a ser lido no texto que se segue a esta
seção, porém com enfoque formal.
A seção “Criando” foi elaborada para fornecer ao
professor encaminhamentos em atividades de produ-
ção, individual ou em grupo, de materiais diferenciados,
como móbiles ou jornais produzidos pela turma.
“Pesquisando”, como o nome indica, traz enca-
minhamentos para que os alunos façam pesquisas,
individuais ou em grupos, dentro e fora da sala de aula,
antes mesmo de iniciar a leitura do texto proposto.
Desta forma, torna-se possível ao professor levantar
conhecimentos prévios adquiridos durante essa tarefa
e promover uma pequena discussão, se achar conve-
niente.
A seção “Navegando” introduz textos retirados da
Internet ou que trazem informações de sites.
“Narrando” é uma seção que introduz textos de
cunho literário, contextualizando para o aluno a história
selecionada.
Em “Descrevendo”, há primeiro uma introdução
da temática abordada pela unidade para, em seguida,
pedir-se uma descrição elaborada a partir dos conhe-
cimentos prévios dos alunos.
5 PORT3_MP_ESTRU.indd 26 8/21/05 4:03:12 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 27
Manual do Professor
Apoio Pedagógico
(OHV VmR LQLPLJRV GRV WUROOV H GL¿FLOPHQWH SHUGHP GH XP
GHOHVSRLVRVWUROOVVmREXUURVIHGRUHQWRVHGL]HPTXHVDtUDPGH
GHQWURGDWHUUD
A utilização do pronome eles no terceiro parágrafo causa
ambigüidade, pois anteriormente temos dois referentes – gnomos
e trolls. Neste caso é necessário nomear o sujeito.
Além disso, a forma “a única coisa que têm de igual”, aceita
em uma situação informal de oralidade, deve ser adequada à es-
crita, pois o aluno está escrevendo um texto informativo, portanto,
utilizando uma linguagem mais formal:
2VJQRPRVLPLWDPDVSHVVRDVQDVURXSDVHDWpQDDSDUrQFLD
ItVLFD$~QLFDFRLVDTXHKiGHLJXDOHPWRGRVpRFKDSHX]LQKR
ELFXGR
Textos complementares
Natal
Sem frio, gelo e nevoeiro, como o bom velhinho europeu
resistiu ao Brasil? Há pelo menos cinqüenta anos, como mostram
exemplos de propaganda, especialmente os divulgados pela Coca-
Cola, ou depoimentos de idosos sobre saudosos natais, temos
registros dele em várias partes do país entre os mais diferentes
grupos sociais, excitando a imaginação das crianças e emocio-
nando adultos.
Mas na maior referência sobre os nossos costumes, o DLFLR-
QiULRGR)ROFORUH%UDVLOHLUR, do potiguar Luís da Câmara Cascudo
3DSDL1RHOHUDDSHQDVXPD¿JXUDIRUPDOQRVIHVWHMRV
QDWDOLQRV³VHPSUHGHLQLFLDWLYDR¿FLDOHOHWUDGDMDPDLVSRSXODU´
TXH GL¿FLOPHQWH VH DMXVWDULD ³j QRUPDOLGDGH UHVSODQGHFHQWH GR
verão brasileiro”. Para ele, Noel era uma importação cultural que
Observações sobre a reestruturação na 3ª série
Vejamos um texto produzido por um aluno de 3
a
série e um
trabalho de reestruturação possível de ser realizado:
2VVHUHVGDÀRUHVWD
2V JQRPRV VmR EDL[LQKRV PLVWHULRVRV VDEHP PXLWRV VH-
JUHGRVDVPXOKHUHVVmRFKDPDGDVGHJQRPLGDVID]HPPiJLFD
FDVDPVHHVHPSUHWrP¿OKRVJrPHRVPRUDPQDVUDL]HVGDV
JUDQGHViUYRUHVHSUHIHUHPVDLUjQRLWH
(OHVVmRLQLPLJRVGRVWUROOVRVJQRPRVGL¿FLOPHQWHSHUGHP
GHXPWUROOSRUTXHRVWUROOVVmREXUURVIHGRUHQWRVHGL]HPTXH
VDtUDPGHGHQWURGD7HUUD
(OHV LPLWDP DV SHVVRDV QDV URXSDV H DWp DV DSDUrQFLDV
ItVLFDV$~QLFDFRLVDTXHWrPGHLJXDOHPWRGRVpRFKDSHX]LQKR
ELFXGR
O primeiro parágrafo contém uma série de informações gerais
sobre os gnomos. Elas estão enumeradas numa frase bem longa.
Além disso, características apenas das gnomidas se confundem
com características de todos os gnomos. Uma outra versão desse
parágrafo tendo em vista melhorar estes dois aspectos (pontuação
e confusão na apresentação das informações) seria a seguinte:
2VJQRPRVVmREDL[LQKRVPLVWHULRVRVHVDEHPPXLWRVVHJUH-
GRV0RUDPQDVUDt]HVGDVJUDQGHViUYRUHVHSUHIHUHPVDLUjQRLWH
$VPXOKHUHVVmRFKDPDGDVJQRPLGDVID]HPPiJLFDFDVDPVHH
WrPGRLV¿OKRVJrPHRV
No segundo parágrafo, acontece a mesma estratégia de
enumeração. A utilização do pronome eles permite-nos sugerir ser
desnecessário usar o referente – gnomos – neste parágrafo. Da
mesma forma, trolls, repetido três vezes, pode ser substituído por
XPSURQRPHHRSDUiJUDIR¿FDULDDVVLP
6 PORT3_MP_APOIO.indd 27 8/21/05 4:14:19 PM

28 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
chegou ao Brasil após 1920, junto a outras novidades estrangeiras,
como o cinema e o rádio. Até 1820 o autor não conhecia registros
de imagens de Papai Noel, e a versão mais próxima da atual,
baseada em lendas sobre São Nicolau ou Santa Klaus, padroeiro
da Rússia imperial, só teria aparecido em dezembro de 1863,
no jornal americano +DUSHUV,OOXVWUDWHG:HHNO\, através de uma
ilustração do cartunista alemão, naturalizado americano, Thomas
Nast (1840-1902). A partir daí, acompanhando o crescimento do
mercado norte-americano, milhares de cópias começaram a circular
pelo mundo.
A árvore de natal, por sua vez, segundo o folclorista tem
origem mais universal: faria referência a cultos pagãos, em que
bosques eram sagrados e alguns arbustos dedicados a certas di-
YLQGDGHV¬iUYRUHQDWDOLQDVHULDXPDDGDSWDomRGHVVHVLJQL¿FDGR
às festas que comemoravam o nascimento de Jesus. Importadas
da Europa, Câmara Cascudo acreditava que não mais deixariam
nosso Natal cristão. Seu uso parece que foi mais intensamente
divulgado no Brasil também no princípio de 1900. Mas tanto na
América Latina como aqui, a distribuição de presentes era junto
aos presépios.
E antes do século XX, como se comemorava o Natal nos
trópicos? Segundo relatos de estrangeiros, como Jean-Baptiste
Debret (em 9LDJHPSLWRUHVFDHKLVWyULFDDR%UDVLO), artista francês
que viveu no Rio de Janeiro entre 1816 e 1831, era comum nas
festas de Natal, em 1º de Janeiro e no dia de Reis (6 de Janei-
ro), dar presentes comestíveis, como aves, caça, leitões, doces,
compotas, licores, vinhos etc. Sugerindo um bom motivo para o
interesse dos escravos pelo Natal, registra ainda que nesse período
HUDSUiWLFD³UHQRYDU´DURXSDGRVFDWLYRVHFRQFHGHUJUDWL¿FDo}HV
aos “subalternos”. Atento às diferenças sociais nas festividades,
Debret comenta que as “pessoas de bem” presenteavam-se com
um “gosto mais apurado, em bandejas de prata com toalhas de
PXVVHOLQDPXLWR¿QDV´1D³YpVSHUDGH5HLVGHEDL[RGHEDOF}HV
de casas mais ricas, ouviam-se serenatas”. Entre a “classe inferior,
composta de mulatos e negros livres”, presenciava-se um “carnaval
improvisado: fantasiados, em pequenos grupos escoltados por
músicos, percorrem as ruas da cidade (...). Outros, ao contrário,
preferem organizar pequenos salões de baile, onde se divertem
ruidosamente, dançando uma espécie de lundu, pantomima inde-
cente que provoca os alegres aplausos dos espectadores, durante
toda a noite. Eis no que se transformou o aniversário da visita dos
Reis Magos no Brasil”.
1R¿QDOGRVpFXOR;,;HLQtFLRGR;;DVIHVWDVGH1DWDOUHX-
niam, de dezembro até o dia de Reis, diversas comemorações,
como jantares, bailados, autos, dramas ou comédias com temas
bíblicos encenados por pessoas ou por bonecos (conhecidos como
mamulengos, talvez a mais antiga tradição de teatro de marionetes
do Brasil). Dependendo da região, era possível assistir a bumba-
meu-boi, cheganças, marujadas, pastoris, reisados e congadas,
sem faltar os presépios e a missa do galo. Dentre as manifestações
mais freqüentes, destacavam-se os pastoris – cantos, louvores,
diálogos e autos feitos diante dos presépios –, representando a
visita dos pastores ao local de nascimento de Jesus, em Belém,
levando presentes e pedidos de bênçãos. Provavelmente nascidos
em Portugal, os pastoris ganharam várias versões no Brasil – de
acordo com o poder aquisitivo e a animação de seus membros
–, embora mantivessem a adoração dos reis magos e os cantos,
religiosos ou profanos, das pastoras.
Mello Moraes Filho (1844-1919), um dos primeiros folcloristas
a registrar festas populares, defendia que na Bahia, onde nasceu,
o Natal permanecia como “lar clássico do individualismo pátrio e
das tradições nacionais”, preservadas das “invasões estrangeiras”,
que já ameaçavam “nossos costumes” pelo fascínio por tudo que
vinha de fora. Moraes temia o perigo da valorização dos hábitos
de imigrantes europeus SURWHVWDQWHVQR¿QDOGRVpFXOR;,;6HXV
textos$1RLWHGH1DWDO e a 9pVSHUDGH5HLV, ambos sobre a Bahia,
6 PORT3_MP_APOIO.indd 28 8/21/05 4:14:19 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 29
Manual do Professor
reforçam uma íntima ligação entre as diferentes manifestações
populares e a exaltação da nacionalidade brasileira católica. As
festas proporcionavam, então, na perspectiva do autor, um encontro
de diferentes segmentos sociais e étnicos, misturando costumes
e pessoas. Mas, provavelmente para desespero de autoridades
religiosas, o maior espetáculo parecia ser mesmo as “pastoras
bronzeadas e da cor do ébano”, que dançavam, cantavam e dia-
logavam “em frente de um presépio de galhos de pitanga”. Bem
vestidas, com turbantes vistosos, colares, braceletes e pedrarias,
transportavam, segundo o autor, a imaginação dos participantes
às regiões do Oriente. Os bailes pastoris desenhavam “com mais
¿UPH]DRVWUDoRV¿VLRQ{PLFRVGD1RLWHGH1DWDOQD%DKLDQDV
habitações remediadas e pobres, e nos palácios dourados da
opulência”. Pouco vinculados a temas sagrados, Mello Moraes
FLWDDOJXQVGHVVHVSDVWRULVFRPR³2EDLOHGDOLEHUGDGH´³2¿OKR
pródigo”, “Um marujo”, “A lavadeira”, “O cupido”, os “Oito pastores
e um guia” e “O baile das quatro partes do mundo”. Neste último, a
África (“terror do mundo”), a América, a Ásia e a Europa reverenciam
o “Senhor do universo e das criaturas”.
Outra folia concorrida do período natalino é o dia de Reis, em
homenagem aos três Reis Magos. Nessas celebrações, pela des-
crição de Debret, bandos, ranchos ou ternos percorriam – e ainda
percorrem em muitos locais do país – as casas, visitando pessoas
conhecidas, cantando versos sobre a data, dançando e pedindo
alimentos ou dinheiro. Para Mello Moraes Filho, a “Véspera de Reis”
HUDRPRPHQWRHPTXHD³IHVWDUHFUXGHVFLD´DRVRPGHÀDXWDV
violões e pandeiros, para alegria do povo. O autor, cioso de sua
missão de folclorista, perguntava-se por que não fazíamos como
a Europa, tão civilizada, que sabia conservar seus costumes. Não
GHYHUtDPRVWHUYHUJRQKDGRTXHQRVGH¿QLDRXVHMDDKHUDQoD
religiosa portuguesa, presente nas festas de Reis, mesmo consi-
derando que no Brasil havia uma diferença - a reunião de brancos,
negros e mulatos. Na descrição da “Festa de Reis”, Moraes destaca
esses “elementos”, embora com opiniões preconceituosas sobre
o “arredondado das formas lascivas de crioulas e mulatas” e os
“bárbaros” costumes africanos. Mas eles estavam lá, nas festas,
irreverentes e perturbadores, impondo os seus comportamentos,
LQGHSHQGHQWHVGDRSLQLmRGRDXWRUHGRVULWRVR¿FLDLVFRPUHQGDV
¿QtVVLPDVSDQRVGD&RVWDSHQDVWRDGDVHLQVWUXPHQWRV
Acompanhados por batuques, inclusive com a participação
de capoeiras, os ranchos, reisados e pastoris eram, sem dúvida,
cerceados e perseguidos pelas autoridades desde meados do
século XIX, em nome de uma certa civilização dos costumes e
de uma prática religiosa menos livre e mais subordinada à Igreja
católica. Ironicamente, enquanto as festas lideradas por populares
e negros eram reprimidas, outros grupos, mais chiques, passavam
a ser vistos como guardiões da tradição: em 1907, o jornal 23DtV
elogiava ninguém menos do que o dr. Mello Moraes Filho pela
“ressurreição” dos ranchos, ao realizar na casa do jurista Clóvis
Beviláqua, no Rio de Janeiro, os cantos e danças tradicionais de
Reis, como a Borboleta, o Pinica-pau, o Bumba-meu-boi e a Nau
Catarineta.
0DUWKD$EUHXpSURIHVVRUDGH+LVWyULDQD8QLYHUVLGDGH)HGH-
UDO)OXPLQHQVHHDXWRUDGH O Império do Divino. Festas religiosas
e cultura popular no Rio de Janeiro, 1830-1900. 5LRGH-DQHLUR
1RYD)URQWHLUD.
1RVVDKLVWyULD. São Paulo: Editora Vera Cruz, 2004, nº 14.
Dez cisões
Para um ensino de língua não (ou menos) preconceituoso
1) Conscientizar-se de que todo falante nativo de uma língua é
um usuário competente dessa língua, por isso ele SABE essa
língua. Entre os 3 e 4 anos de idade, uma criança já domina
integralmente a gramática de sua língua.
6 PORT3_MP_APOIO.indd 29 8/21/05 4:14:20 PM

30 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
2) aceitar a idéia de que não existe erro de português. Existem
diferenças de uso ou alternativas de uso em relação à regra
única proposta pela gramática normativa.
1mRFRQIXQGLUHUURGHSRUWXJXrVTXHD¿QDOQmRH[LVWHFRP
VLPSOHVHUURGHRUWRJUD¿D$RUWRJUD¿DpDUWL¿FLDODRFRQWUiULR
GDOtQJXDTXHpQDWXUDO$RUWRJUD¿DpXPDGHFLVmRSROtWLFDp
imposta por decreto, por isso ela pode mudar, e muda, de uma
época para outra. Em 1899 as pessoas estudavam psycho-
logia e história do Egypto; em 1999 elas estudam psicologia
e história do Egito. Línguas que não têm escrita nem por isso
deixam de ter sua gramática.
4) Reconhecer que tudo o que a Gramática Tradicional chama
GHHUURpQDYHUGDGHXPIHQ{PHQRTXHWHPXPDH[SOLFDomR
FLHQWt¿FDSHUIHLWDPHQWHGHPRQVWUiYHO6HPLOK}HVGHSHVVRDV
(cultas inclusive) estão optando por um uso que difere da regra
prescrita nas gramáticas normativas é porque há alguma regra
nova sobrepondo-se à antiga. Assim, o problema está com
a regra tradicional, e não com as pessoas, que são falantes
nativos e perfeitamente competentes de sua língua. Nada é
por acaso.
5) Conscientizar-se de que toda língua muda e varia. O que hoje
é visto como “certo” já foi “erro” no passado. O que hoje é
considerado “erro” pode vir a ser perfeitamente aceito como
“certo” no futuro da língua. Um exemplo: no português medie-
val existia um verbo leixar (que aparece até na Carta de Pero
Vaz de Caminha ao rei D. Manuel). Com o tempo, esse verbo
foi sendo pronunciado deixar, porque [d] e [1] são consoantes
aparentadas, o que permitiu a troca de uma pela outra. Hoje
quem pronunciar leixar vai estar cometendo um “erro” (vai ser
acusado de desleixo), muito embora essa forma seja mais
próxima da origem latina, OD[DUH (compare-se, por exemplo,
o francês ODLVVHU e o italianoODVFLDUH). Por isso é bom evitar
FODVVL¿FDUDOJXPIHQ{PHQRJUDPDWLFDOGH³HUUR´HOHSRGHVHU
na verdade, um indício do que será a língua no futuro.
6) Dar-se conta de que a língua portuguesa não vai nem bem,
nem mal. Ela simplesmente VAI, isto é, segue seu rumo,
prossegue em sua evolução, em sua transformação, que não
pode ser detida (a não ser com a eliminação física de todos
os seus falantes).
7) Respeitar a variedade lingüística de toda e qualquer pessoa,
pois isso equivale a respeitar a integridade física e espiritual
dessa pessoa como ser humano.
8) a língua permeia tudo, ela nos constitui enquanto seres huma-
nos. Nós somos a língua que falamos. A língua que falamos
molda nosso modo de ver o mundo e nosso modo de ver o
mundo molda a língua que falamos. Para os falantes de portu-
guês, por exemplo, a diferença entre ser e estar é fundamental:
eu estou infeliz é radicalmente diferente, para nós, de eu sou
infeliz. Ora, línguas como o inglês, o francês e o alemão têm
um único verbo para exprimir as duas coisas. Outras, como o
russo, não têm verbo nenhum, dizendo algo assim como: Eu
- infeliz (o russo, na escrita, usa mesmo um travessão onde
nós inserimos um verbo de ligação).
9) uma vez que a língua está em tudo e tudo está na língua, o
professor de português é professor de TUDO. (Alguém já me
disse que talvez por isso o professor de português devesse
receber um salário igual à soma dos salários de todos os outros
professores!)
(QVLQDUEHPpHQVLQDUSDUDREHP(QVLQDUSDUDREHPVLJQL¿-
ca respeitar o conhecimento intuitivo do aluno, valorizar o que
ele já sabe do mundo, da vida, reconhecer na língua que ele
fala a sua própria identidade como ser humano. Ensinar para
o bem é acrescentar e não suprimir, é elevar e não rebaixar a
auto-estima do indivíduo. Somente assim, no início de cada
ano letivo este indivíduo poderá comemorar a volta às aulas,
em vez de lamentar a volta às jaulas!
BAGNO, Marcos. 3UHFRQFHLWR/LQJtVWLFR.
São Paulo: Edições Loyola, 1999, pp.142 a 145.
6 PORT3_MP_APOIO.indd 30 8/21/05 4:14:20 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 31
Manual do Professor
Planejamento pedagógico
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
O caderno
Escola
Turbinada
Você gosta de
ir à escola?
7 PORT3_MP_PLANEJ.indd 31 8/21/05 4:19:14 PM

32 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Quero ir para a escola
O meu livro
Não, não e
não!!!
7 PORT3_MP_PLANEJ.indd 32 8/21/05 4:19:14 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 33
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Capa da Folhinha
Mas por que
existem as
regras
Trabalho
mistura
diversão
7 PORT3_MP_PLANEJ.indd 33 8/21/05 4:19:14 PM

34 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Estão mexendo na sua comida
A soja
fantasma
Jantar em
família
7 PORT3_MP_PLANEJ.indd 34 8/21/05 4:19:14 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 35
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Duro de engolir
Dormir tarde
VyQRV¿QV
de semana
Contando
carneirinhos
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36 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Mistério do sono
Em algum
lugar do
passado
Pequeno
manual dos
bons modos
infantis
7 PORT3_MP_PLANEJ.indd 36 8/21/05 4:19:15 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 37
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
A origem das estrelas
Quais os
critérios para
agrupar as
estrelas em
constelações?
Planeta azul
7 PORT3_MP_PLANEJ.indd 37 8/21/05 4:19:15 PM

38 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
A destruição da natureza
$ÀRUHVWD
Esse peixe é
um robô
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Nível I Coleção Gente Feliz 39
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
A bicharada está em estado interessante
Cantiga dos
pastores
7 PORT3_MP_PLANEJ.indd 39 8/21/05 4:19:15 PM

40 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
BAKHTIN, M.0DU[LVPRH¿ORVR¿DGDOLQJXDJHP. São Paulo: Hucitec,
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ZUMTHOR, P.$OHWUDHDYR]. São Paulo : Companhia das Letras,
1993.
5HIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV
8 PORT3_MP_REFER.indd 40 8/21/05 4:21:51 PM

9 Abertura_Mat 3.indd 41 8/21/05 4:23:21 PM

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Coleção Gente Feliz 43
Manual do Professor
As grandes mudanças culturais da atualidade, originadas
no desenvolvimento tecnológico, nos indicam, cada dia com mais
ênfase, a necessidade de transformações profundas no papel da
escola. O desenvolvimento frenético da ciência coloca em questão
DIRUPDomRTXHRVDOXQRVUHFHEHPQDHVFRODHD¿QDOLGDGHGD
Educação.
O sistema educacional brasileiro está atravessando um pe-
ríodo de turbulências, buscando encontrar sua vocação. De um
lado, há um apelo para a escola pôr-se a serviço do mercado de
trabalho globalizado, cada vez mais restrito e seletivo. De outro,
aparece um movimento de resistência, de educadores, mães e
SDLVSRUXPDHVFRODTXHVHFRQ¿JXUHFRPRHVSDoRGHGLVFXVVmR
política, onde se dá a construção da cidadania, dispondo cidadãos
FRPRDJHQWHVSROtWLFRVQDVRFLHGDGHHUHVJDWDQGRRVLJQL¿FDGR
de noções como eqüidade e justiça social.
AEducação Matemática é parcela importante nessa adição
de forças em busca da escola como esfera pública democráti-
ca. Os exemplos dessa contradição presente na sociedade são
abundantes no ensino da Matemática. Enquanto a sociedade
tecnológica desenvolve instrumentos de cálculos cada vez mais
H¿FLHQWHVHUHTXHUSUR¿VVLRQDLVTXHVHMDPDXW{QRPRVFULDWLYRV
e tenham habilidade para desenvolver projetos coletivamente, na
escola trabalha-se para que as crianças saibam de cor a tabuada,
WHQKDP SUR¿FLrQFLD HP FiOFXORV PHFkQLFRV FRP OiSLV H SDSHO
sigam o modelo e trabalhem silenciosamente.
eXUJHQWHTXHVHIDoDPPRGL¿FDo}HVQRPRGRGHSHQVDUD
Matemática, deixando de considerá-la apenas um apanhado de
conteúdos prontos para serem consumidos. É necessário que cada
professor possa mostrar aos alunos a Matemática como ciência
HPFRQVWUXomRFRQVWDQWHTXHVHGHVHQYROYHH¿FDSOHQDGHVLJ-
QL¿FDGRQRinstante mesmo em que é manipulada, no processo de
investigação e resolução de problemas.
Trata-se de instrumentalizar as crianças dando-lhes a opor-
tunidade de construir ferramentas para lidar com a Matemática,
resolvendo problemas e maravilhando-se com a descoberta de
diferentes soluções para um mesmo problema. Dentro desse con-
WH[WRVXUJHXPDFLrQFLDGLQkPLFDHIDVFLQDQWHTXHSRGHSURGX]LU
momentos de grande satisfação no processo de construção do
conhecimento.
O trabalho, muitas vezes coletivo e barulhento, em oposição
ao tradicional, individual e silencioso, deve acontecer em cima de
ações e experiências matemáticas. Desse modo, o aprendizado
VHUiVyOLGRJUDWL¿FDQWHHVLJQL¿FDWLYRSRLVQmRGHSHQGHUiDSHQDV
da memória e de técnicas.
O conhecimento matemático, na forma como está concebido
nesta coleção, abrange três grandes eixos básicos: NÚMEROS,
GEOMETRIA E MEDIDAS, que devem aparecer inter-relacionados
dois a dois ou os três, na maior parte das situações de aprendiza-
gem com as operações permeando esse trabalho. Além disso, é
necessário que se inclua a ESTATÍSTICA, também comstatusde
eixo integrado aos outros. A interação entre esses eixos possibilita
ao aluno tomar posse do conhecimento como um todo, uma vez
que torna claras as relações também entre Números e Medidas e
destas com a Geometria, também entre Números e Estatística, e
destaca como a Geometria se coloca a serviço da representação
estatística de dados. O trabalho fragmentado está, certamente,
próximo do fracasso.
Com essa maneira de dispor os conteúdos é possível per-
ceber mais claramente que aprender Matemática é muito mais
do que repetir modelos e cálculos preestabelecidos ou manejar
fórmulas e técnicas. É fundamental que os alunos sejam estimu-
Concepção pedagógica
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44 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
ODGRV D LQWHUSUHWDU SUREOHPDV H HTXDFLRQiORV DFHLWDU GHVD¿RV
e usar estratégias de resolução diversas, comunicar suas idéias
matemáticas, representar o espaço, fazer perguntas e desenvolver
linhas peculiares de raciocínio. Somente desse modo pode-se es-
WDUFRQ¿DQWHGHWHUH[HUFLWDGRRQRYRSDSHOTXHVHHVSHUDGHXP
professor de Matemática: um conspirador pronto a mergulhar de
forma intensa e prazerosa no conhecimento matemático, acredi-
tando que estudar Matemática pode ser, além de necessário, uma
DWLYLGDGHDJUDGiYHOLQVWLJDQWHHGHVD¿DGRUD6RPHQWHDVVLPFDGD
educador poderá protagonizar seu processo de ensino e ensinar a
seus alunos coisas que acredite que realmente tenham valor.
Acreditamos que o sucesso do processo de educar matema-
ticamente os alunos depende também de aspectos metodológicos.
Entre outros, estes são os que consideramos fundamentais:
A resolução de problemas
Os problemas e sua resolução devem servir como ponto de
partida para o trabalho com os conteúdos matemáticos e não como
recurso apenas de aplicação e avaliação, o que é muito comum
acontecer em sala de aula.
8PD OLVWD GH H[HUFtFLRV PHFkQLFRV H UHSHWLWLYRV QmR SRGH
VHUFRQVLGHUDGDFRPRSUREOHPD2SUREOHPDTXHYDLSX[DUR¿R
GRFRQWH~GRWHPTXHVHUGHVD¿DGRUDSRQWDUFDPLQKRVHSRV-
sibilidades e usar conhecimentos anteriores com o objetivo de
construir um conhecimento novo. Esse conhecimento novo vai
VHUYLUGHIHUUDPHQWDSDUDUHVROYHUXPQRYRGHVD¿RHDVVLPSRU
diante. Com isso, os alunos vão aos poucos fazendo relações e
DUWLFXODo}HVHQWUHRVFRQFHLWRVHFRQVWUXLQGRVLJQL¿FDGRVSDUDR
fazer matemático.
'HVHQYROYHUHVWUDWpJLDVUHÀHWLUHDUJXPHQWDUDUHVSHLWRGH
suas tentativas e hipóteses e compreender que existem diversos
caminhos para se chegar à solução de um problema encaminham
os alunos a um patamar de aprendizagem que as práticas tradi-
cionais mais freqüentes não conseguem atingir.
Os jogos
Jogar faz parte da vida em sociedade. Para as crianças e
adolescentes é uma atividade sempre bem-vinda por seu caráter
lúdico.
A exploração dos jogos na sala de aula é um investimento que
o professor faz no potencial de sua classe, com vistas à obtenção
GHJDQKRVHPWRGRVRVQtYHLV9HMDRTXHGL]HPRV3DUkPHWURV
Curriculares Nacionais (PCN) a esse respeito:
“Por meio dos jogos as crianças não apenas vivenciam situações que
se repetem, mas aprendem a lidar com símbolos e a pensar por analogia
MRJRVVLPEyOLFRVRVVLJQL¿FDGRVGDVFRLVDVSDVVDPDVHULPDJLQDGRVSRU
elas. Ao criarem essas analogias, tornam-se produtoras de convenções,
capacitando-se para se submeterem a regras e dar explicações. Além
disso, passam a compreender e a utilizar convenções e regras que serão
empregadas no processo de ensino e aprendizagem. Essa compreensão
favorece sua integração num mundo social bastante complexo e propor-
ciona as primeiras aproximações com futuras teorizações.”
E mais adiante:
“A participação em jogos de grupo também representa uma con-
quista cognitiva, emocional, moral e social para a criança e um estímulo
para o desenvolvimento do seu raciocínio lógico. Finalmente, um aspecto
UHOHYDQWHQRVMRJRVpRGHVD¿RJHQXtQRTXHHOHVSURYRFDPQRDOXQR
que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que os jogos façam
10 MAT3_MP_CONCEP.indd 44 8/21/05 4:24:42 PM

Coleção Gente Feliz 45
Manual do Professor
parte da cultura escolar, cabendo ao professor analisar e avaliar a po-
tencialidade educativa dos diferentes jogos e o aspecto curricular que se
deseja desenvolver.”
O uso da calculadora
A calculadora é um fato consumado. Está presente nas mais
YDULDGDVVLWXDo}HVGRFRWLGLDQRGDVSHVVRDVHQmRSRGH¿FDUIRUD
da escola. Escola é lugar de aprender e, portanto, é o lugar de
aprender a usar a calculadora. Não se pode considerar a calcula-
GRUDFRPRDUHGHQWRUDTXHYDLUHVROYHUDVGL¿FXOGDGHVGRHQVLQR
da Matemática, pois isso é irreal; o estudo da Matemática vai muito
além de simples cálculos mecânicos. Pelo mesmo motivo não se
pode recusar seu uso em sala de aula considerando-a como no-
civa ao desenvolvimento do raciocínio das crianças – raciocinar é
muito mais do que apenas calcular. Cabe ao professor exercer o
controle sobre sua utilização e fazer a exploração dos benefícios
desse uso.
A calculadora pode ser usada em classes de qualquer idade
e etapa de ensino. Para os menores, o trabalho deve ser de ex-
ploração das possibilidades de registrar quantidades e de efetuar
operações: conferir resultados e checar estimativas são atividades
possíveis. A resolução de problemas com números maiores ou
TXH HQYROYDP PXLWDV WHQWDWLYDV ¿FD IDFLOLWDGD SRLV DV FULDQoDV
podem caprichar no registro completo das estratégias de resolução
– mesmo sem domínio dos algoritmos – e efetuar os cálculos com a
calculadora. Esse trabalho precisa ser especialmente planejado.
A partir do trabalho com a 4ª- série pode-se ampliar a utilização
para o trabalho com os números decimais. Não se trata de apenas
calcular com decimais, mas de lidar com as propriedades e regras
dessas operações. Pedir para que os alunos expliquem como fariam
para calcular 312, 9 + 43, 587, sem utilizar a tecla da vírgula, fará
com que pensem sobre aquela regra que fala de “vírgula embaixo
de vírgula”. Propostas similares podem ser feitas para as outras
operações. Nessa fase é possível também lidar com as limitações
da calculadora. Por exemplo: ao fazer sucessivos cálculos, não
temos o registro das operações efetuadas e, para conferir, teríamos
que refazer tudo, ou se queremos saber o resto de uma divisão
não basta efetuar essa divisão na calculadora.
Não será, com certeza, liberando completamente o uso nem
proibindo-o que o professor estará contribuindo para a construção
da cidadania de seus alunos. Os exemplos anteriores são uma
pequena amostra do que pode ser feito em sala e exigem do pro-
fessor planejamento prévio das atividades e domínio mínimo no
manejo desse tão controvertido instrumento.
A História da Matemática
A utilização da História da Matemática como recurso metodo-
lógico revela aos alunos o caráter humano desta ciência – criada,
PRGL¿FDGDHDPSOLDGDFRPEDVHQDVQHFHVVLGDGHVKXPDQDVGDV
diversas culturas em diferentes tempos. Estabelece-se, desse
modo, a possibilidade de os alunos sentirem-se incluídos como
agentes criadores nesse processo, melhorando sua disposição
para aprender Matemática.
A cooperação e o trabalho coletivo
A organização da classe em grupos de trabalho proporciona
H¿FLrQFLDQDPHGLGDHPTXHUHGX]DTXDQWLGDGHGHDWHQGLPHQWRV
que o professor precisa fazer, possibilitando melhorar a observação
do trabalho da classe.
Outro aspecto que se destaca é que a proximidade física esti-
mula as trocas de experiências, a cooperação e a solidariedade.
10 MAT3_MP_CONCEP.indd 45 8/22/05 7:54:46 AM

46 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
Conseguir trabalhar coletivamente é uma conquista e deve ser
valorizada. Cada professor que escolher esse caminho precisará
ter claro que o sucesso vai depender do estabelecimento conjunto
de regras, para que todos assumam responsabilidades e sintam-se
co-autores das produções da classe.
Esse tipo de organização facilita a compreensão dos diversos
raciocínios que se pode fazer para encontrar uma solução, incen-
tiva alunos a fazerem explicações orais e estimula o respeito pelo
outro. Na medida em que a classe vai produzindo seus modelos,
regras e fórmulas, estes devem ser expostos à sala, em cartazes
ou na lousa. Essa exposição visa a incentivar os alunos a utilizarem
essa produção da classe, muitas vezes, reajustando-a às novas
necessidades do grupo. Os modelos preestabelecidos devem ser
HYLWDGRVSRUFDUHFHUHPGHVLJQL¿FDGRQDPDLRULDGDVYH]HV
Os saberes dos alunos
Nenhum aluno chega à escola desprovido de noções elemen-
tares de Matemática. Certamente essas crianças absorveram do
seu cotidiano, das relações familiares, dos meios de comunicação
idéias básicas que lhes permitem resolver os problemas do seu
GLDDGLD±PHGLUFRQWDUGLYLGLURUJDQL]DUUHJLVWUDU±QRkPELWR
dos jogos e das brincadeiras.
Isso deve ser aproveitado como ferramenta para produzir
novos conhecimentos. É papel do professor partir do que já é co-
nhecido e propor situações-problema que permitam construir novas
ferramentas, ou seja, que avancem em relação ao conhecimento
anterior. Nesse processo, é fundamental ouvir dos alunos seus
argumentos, suas percepções, tentativas e estimativas, mesmo
equivocados, como forma de alimentar discussões na classe para
validar ou não as soluções propostas.
Ao propormos a organização dos conteúdos em eixos – Nú-
mHURV0HGLGDV*HRPHWULDH(VWDWtVWLFD±¿]HPRVXPDVHOHomR
GRVFRQWH~GRVDVHUHPDUURODGRVHPFDGDHL[R1mRVHSRGHD¿U-
mar que para todas as escolas do país essa é a listagem ideal; há
particularidades em cada comunidade escolar que farão privilegiar
este ou aquele conteúdo.
A seguir vamos explicitar o desenvolvimento de cada um dos
eixos, ressaltando os aspectos que consideramos essenciais no
trabalho.
Números
O trabalho com Números nos dois primeiros volumes tem
objetivos distintos em relação aos dois seguintes.
Inicialmente, é necessário auxiliar as crianças a organizarem
o que já sabem sobre números, o que conhecem sobre sua função
VRFLDOFRPRREMHWLYRGHFRQVWUXLURVLJQL¿FDGRGHQ~PHURQDWXUDO
Paralelamente a isso, os alunos serão estimulados a interpretar
escritas numéricas, bem como produzi-las a partir de idéias e mo-
delos validados pela própria classe.
O debate sobre essas tentativas de compreender o Sistema
GH1XPHUDomR'HFLPDO61'SHUPLWLUiTXHDGTXLUDPFRQ¿DQoD
para lidar com informações numéricas, mesmo sem haver com-
pletado a compreensão sobre o funcionamento do nosso sistema
de escrever números.
Não podemos deixar de considerar que o cotidiano de nossos
alunos está permeado de números de todas as ordens: centenas,
milhares e mais. Portanto, essas quantidades maiores têm que
estar presentes no cotidiano escolar; não para operar com elas
formalmente e nem pretendendo que os pequenos tenham noção
precisa de quanto representam, mas para fazer questionamentos:
2300 quilos, será que é muito “pesado”? O que será que “pesa”
1 quilo? E 10 quilos? Será que precisa muitos pacotes de 1 quilo
para fazer 2300 quilos?
10 MAT3_MP_CONCEP.indd 46 8/21/05 4:24:44 PM

Coleção Gente Feliz 47
Manual do Professor
Reforçamos aqui a necessidade de se trabalhar sempre dentro
de um contexto e não com os dados numéricos isolados.
Nessa etapa da aprendizagem, a característica decimal do
SND é privilegiada em relação à característica posicional, que será
sistematizada na 3ª-e4ª- séries.
A escrita numérica dos alunos das duas primeiras séries vai
se aperfeiçoando na medida em que se apropriam das regras do
SND.
$ROLGDUFRPDUHVROXomRGHSUREOHPDVYmRVHFRQ¿JXUDQGR
as idéias das operações. Acreditamos ser fundamental explorar
generosamente essas idéias antes de pensar em introduzir os
algoritmos (“contas em pé”).
A competência na elaboração de estratégias para a resolução
dos problemas está ligada intimamente à clara compreensão das
operações e não à habilidade em fazer cálculos rapidamente.
É necessário também considerar que não existe apenas
uma maneira correta de fazer contas e que as crianças pequenas
desenvolvem formas de registrar seus cálculos dos modos mais
variados, utilizando desenhos e/ou símbolos matemáticos.
A apropriação dos algoritmos não deve ser apressada, sob
pena de se perder a riqueza da diversidade de métodos e registros
com que uma classe pode ter contato.
Cabe ao professor, a cada debate sobre esses registros,
questionar seus alunos a respeito da validade de cada um, da
clareza e até da demora ou rapidez em fazê-los, por serem mais
detalhados, minuciosos ou menos.
É essencial que a classe disponha de materiais de contagem
±¿FKDVSDOLWRVWDPSLQKDVRXRXWURV1RSULPHLURHVHJXQGROL-
vros usamos com mais freqüência os palitos – que são facilmente
agrupados quando presos com elásticos – e oMaterial Dourado,
composto de pequenos cubos soltos
, de barrinhas com 10
cubos,
1 dezena
de placas com 10 barras
1 unidade
1 centena
e cubos grandes com 10 placas.
1 milhar
10 MAT3_MP_CONCEP.indd 47 8/21/05 4:24:53 PM

48 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
Esse material geralmente é feito de madeira, mas também
é encontrado em plástico. Se for necessário, é possível produzir
material mais barato que estes, com papel-cartão (para ser usado
no lugar dos cubos soltos, das barras e das placas).
seu ábaco explicando em voz alta para os colegas de seu grupo
de trabalho. Não é obrigatório que cada criança tenha um ábaco,
mas deve haver um para uso de cada 3 ou 4 crianças.
Para que a construção dos ábacos não represente um impe-
dimento para trabalhar com ele, sugerimos alguns modelos que
utilizam materiais muito simples e que são de fácil construção.
Cubo solto
Barra com 10 cubos
Placa com 10 barras
¿FKDTXDGUDGD
7LUDFRP¿FKDV
Cartão com 10 tiras
1 dezena
1 centena
1 unidade
Se a condução desse processo, na 1
a
e2
a
séries, for feita de
modo que as crianças possam exercitar sua criatividade e serem
valorizadas, será possível na 3
a
e4
a
séries introduzir o uso do
ábaco para lidar com o caráter posicional do SND.
Consideramos que o uso do ábaco deva ser iniciado na
3
a
série, quando os alunos já têm melhores condições de formalizar
o caráter posicional do SND e lidar com as contas do ábaco, todas
iguais, representando valores diferentes. Nessa etapa, também per-
GHDLPSRUWkQFLDRPDWHULDOGHFRQWDJHPFRPRRVSDOLWRVDV¿FKDV
ou tampinhas, uma vez que ver toda a quantidade concretamente
não é mais necessário para que tenham noção dela. A formação
da dezena, da centena e do milhar deve ser feita no ábaco mais de
uma vez para a classe observar. Cada criança deve executá-las em
Folha de papel repartida em 3 partes e grãos,
palitos ou pedrinhas.
Sucata de isopor, espetinhos,
mangueira cortada.
Caixas de ovos, arame e
plaquinhas de argila furada.
10 MAT3_MP_CONCEP.indd 48 8/21/05 4:24:56 PM

Coleção Gente Feliz 49
Manual do Professor
(IHWXDURSHUDo}HVQRiEDFRUHD¿UPDDQHFHVVLGDGHGHVH
HIHWXDUWRGDVDVWURFDVSDUDTXHRUHVXOWDGR¿TXHUHSUHVHQWDGRGH
modo claro. Lidamos principalmente com a adição e com a subtra-
omRSRUVHURVX¿FLHQWHSDUDDWLQJLURREMHWLYRGRWUDEDOKR1mRVH
trata de aprender mais um jeito de fazer contas, mas de retomar e
ampliar a compreensão das regras de funcionamento do SND.
As idéias das operações
Ao longo das 4 séries é possível acompanhar a evolução gra-
dativa do trabalho com as operações, as idas e vindas em busca
dos algoritmos para que cada aluno compreenda melhor e adote
como seu. Especial atenção precisa ser dedicada às idéias das
operações que devem ser amplamente exploradas na resolução
de problemas.
Na adiçãoa idéia é dejuntar: juntar o que já havia com o
que foi ganho ou comprado, juntar os meus com os seus para
ver quanto temos os dois juntos.
Nasubtraçãoa idéia mais explorada é a detirar: tirar uma
parte de um total para ver quanto é que sobra. As outras idéias que
precisam ser muito trabalhadas são: a idéiacomparativa– Quem
tem mais? (ou menos?) Quanto a mais? (ou a menos?)– e a idéia
aditiva– Hoje tenho 13 peixinhos. Ontem ganhei 7. Quantos eu
tinha antes? É muito comum, neste caso, as crianças registrarem
a sentença aditiva 7 + 6 = 13, utilizando-se do resultado 6 obtido
quase sempre subtraindo mentalmente ou com uso de material
de contagem. O registro dessa subtração não aparece, indicando
TXHHVVDLGpLDQmR¿FRXH[SOtFLWDSDUDRDOXQR
Trabalhar as idéias da subtração em conversas com a
classe e utilizando desenhos para representar as situações de
anteseagora, ou antes e depois, são recursos de grande valia.
Acompanhe o exemplo dos peixinhos.
Dos 13 peixinhos que eu tenho hoje, vamos separar os
7 que eu ganhei ontem.
E estes? Que
peixinhos
são?
Que conta será que dá para fazer para descobrirmos que os
peixinhos de antes eram 6?
Estes são os
peixinhos que
ganhei ontem...
É bem possível que nas séries iniciais a resposta a essa
pergunta não venha com facilidade, o que é compreensível, pois
as idéias comparativa e aditiva são de fato mais difíceis de serem
associadas à sentença matemática de subtração nessa fase.
Porém, mesmo assim devem ser trabalhadas, utilizando registros
de adição ou com desenhos como explicação do raciocínio.
As idéias damultiplicaçãomais comumente trabalhadas
são as que se referem àadição de parcelas iguais:
— São 4 parcelas de tantos reais, quanto dá no total?
Eaocálculo de áreasde formato retangular:
²6mR¿ODVGHTXDGUDGLQKRVFDGD4XDQWRVTXDGUDGL-
nhos há no total?
A multiplicação com a idéia decombinaçãotambém precisa
ser mostrada aos alunos desde as séries iniciais:
— Com 2 tipos de pães e 4 tipos de recheio, quantos san-
duíches diferentes dá para fazer?
O algoritmo tradicional da multiplicação, quando o multi-
SOLFDGRUWHPDSHQDVDOJDULVPRQmRFRVWXPDUHSUHVHQWDUGL¿-
culdade se for apresentado com calma e pensando nas trocas
10 MAT3_MP_CONCEP.indd 49 8/21/05 4:24:57 PM

50 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
do SND. Nessa etapa, os professores costumam insistir para
que seus alunos decorem as tabuadas para agilizar a execução
das contas. Consideramos desnecessário saber as tabuadas
GHFRU2HVVHQFLDOpFRPSUHHQGHURTXHHODVVLJQL¿FDPHFRQ-
seguir descobrir os resultados desejados usando composições
e decomposições de valores ou adições, mesmo que gastem
um pouco mais de tempo. A tabuada decorada não garante a
FRPSUHHQVmRGDLGpLDGHPXOWLSOLFDU6XJHULPRVTXHVHMD¿[DGD
na parede da sala uma tabuada em tamanho grande para que
todos possam consultar livremente. Na 2
a
série propomos uma
atividade envolvendo a construção desse material, que poderá
ser reaproveitado no ano seguinte, na nova sala de aula. Se isso
não for possível, cada criança poderá ter a sua escrita na capa
do caderno ou cada grupo pode fazer uma para uso coletivo.
(VVHSURFHGLPHQWRFHUWDPHQWHVHUiEHQp¿FRQDPHGLGDHPTXH
reduz a ansiedade por não saber tudo de cor e, além disso, as
repetidas consultas auxiliam a decorar. Quando o multiplicador
é da ordem das dezenas ou maior é interessante estimular a
utilização de modelos intermediários fazendo decomposições e
adições com o intuito de chegar ao algoritmo mais econômico,
porém sem apressar esse processo. É perfeitamente aceitável
que os alunos estejam começando o domínio da técnica con-
vencional na passagem da 4
a
para a 5
a
série. Essencial mesmo
é que tenham compreensão do modelo que utilizam. As expli-
cações dos algoritmos alternativos, passo a passo, estão na 3
a
e4
a
séries do material do aluno.
Com relação àdivisãoé necessário que os problemas apre-
sentados para a classe explorem as duas idéias essenciais: a idéia
dequanto dá para cada um&RPIROKDVGHSDSHO¿]PD-
ços. Quantas folhas há em cada maço?) e a dequantos cabem
(Distribuí 600 folhas de papel em maços de 40 folhas cada. Quan-
tos maços foi possível fazer?) A apresentação de problemas que
exijam raciocínios de divisão não precisa acontecer somente após
o trabalho com o algoritmo, a conta com a “chave”. As crianças, na
primeira série já podem encontrar as respostas para questões com
raciocínio de divisão. Os registros que fazem dessas resoluções
são diversos, usando inclusive desenhos ou contas de subtrair
– para saber quantas vezes dá para tirar –, de somar – para saber
quantas vezes cabe.
O algoritmo com divisor de 1 algarismo deveria representar a
possibilidade de a criança efetuar divisões de outro modo. Muitas
vezes, os alunos não o compreendem e não o usam, pois o algorit-
mo e a idéia de divisão estão dissociados. Para que esse algoritmo
SRVVDWHUVLJQL¿FDGRGHGLYLVmRpSUHFLVRTXHVHMDH[SOLFLWDGRSDUDD
criança, por exemplo, que as subtrações de quantidades iguais que
ela faz para resolver os problemas de divisão estão presentes no
algoritmo longo ou que as adições aparecem ao fazer estimativas
de quantas vezes ainda dá para tirar.
Do mesmo modo, o professor não deve pretender que as
crianças consigam, em pouco tempo, fazer estimativas acertadas
com números grandes e divisor da ordem de dezenas ou mais. É
um processo demorado que precisa ser conduzido com paciência
oferecendo-se ferramentas para que cada um possa desenvolver
seus meios particulares de aproximar-se do algoritmo convencio-
nal. Como na multiplicação, esse algoritmo passa a ser de domínio
razoável dos alunos na passagem da 4
a
para a 5
a
série. É papel do
professor de Matemática da 5
a
série e das seguintes retomar esses
procedimentos e fazer as abreviações que considerar necessárias.
Na 3
a
e4
a
séries esse trabalho está explicado com detalhes. Cada
uma das sugestões presentes nesses materiais pode ser oferecida
pelo professor como recurso aceito – e desejado até – para ser
amplamente utilizado pela classe, não somente pelos alunos que
WrPGL¿FXOGDGHVPDVWDPEpPSRUDTXHOHVTXHWrPIDFLOLGDGHSDUD
que possam exercitar-se nos diversos caminhos existentes.
10 MAT3_MP_CONCEP.indd 50 8/21/05 4:24:58 PM

Coleção Gente Feliz 51
Manual do Professor
0XLWR DQWHV GH ¿FDU ³FUDTXH´ QDV FRQWDV RX QD WDEXDGD
nossos alunos precisam aprender, e exercitar muito, a elaboração
de estratégias para a resolução de problemas; precisam também
DGTXLULUFRQ¿DQoDQDSUySULDFDSDFLGDGHSDUDHODERUiODV2HVWt-
mulo do professor é fundamental para que a classe aceite resolver
GHVD¿RVHVLQWDVHJUDWL¿FDGDFRPHVVHWUDEDOKR
Grandezas e suas medidas
O trabalho com as medidas evidencia o caráter utilitário da
Matemática: medidas de comprimento, massa, tempo, valor e ca-
pacidade, entre outras, são parte do cotidiano de todas as pessoas.
$ SHUVSHFWLYD KLVWyULFD WDPEpP ¿FD IDYRUHFLGD QR PRPHQWR GH
lidar com as medidas, pois sua evolução está imbricada na história
do mundo. Das medidas por comparação arbitrária aos padrões
universais de medida, a humanidade passou da pré-história à
modernidade.
Nunca é demais repetir que os alunos já chegam à escola
com algumas noções a respeito de medida. Além das medições
que faz em suas brincadeiras, é possível para a criança observar
as medidas que os adultos usam no cotidiano. Ao preparar o pão
ou um refresco, aparece a necessidade de se fazer medições. A
construção de uma cerca ou a pintura de um muro são outras situa-
ções nas quais essa necessidade aparece. Na maioria das vezes,
nessas situações, as medidas utilizadas não são padronizadas e
é desse ponto que devemos partir. O objetivo do trabalho é que
a criança perceba que medir é comparar (o tamanho, o “peso”, o
valor, a velocidade) e reconheça a necessidade de se estabelecer
padrões para essas medições.
• O Sistema Métrico Decimal, utilizado como padrão universal para
medir grandezas como comprimento, massa e capacidade, tem
estrutura de funcionamento igual à do SND. Essa similaridade
deve ser aproveitada, pois facilita muito a compreensão dos
múltiplos e submúltiplos das unidades de medida.
Nessa etapa da escolaridade não é importante lidar com uni-
dades de medidas pouco usuais. A ênfase deve estar nos padrões
comumente utilizados: metro, centímetro, milímetro e quilômetro
(para os comprimentos), grama, quilograma e miligrama (para
massa) e litro e mililitro (para capacidade).
A respeito das medidas de massa vale fazer uma ressalva.
Quase a totalidade das pessoas usa a palavrapesono lugar de
massano seu dia-a-dia. O conceito de massa está, para todos,
associado a essa palavra. As balanças em que costumamos nos
“pesar” medem, na verdade, a nossa massa, a quantidade de qui-
logramas que há em nosso corpo. O peso é uma força cujo valor é
encontrado multiplicando-se a massa pelo valor da aceleração da
gravidade. Em vista desse uso corrente, usamospesopara indicar
massanos problemas propostos nos livros.
Um aspecto que consideramos fundamental no trabalho com
as medidas é a vivência, ou seja, a criança deve ter a possibilidade
GH PDQXVHDU GLIHUHQWHV LQVWUXPHQWRV GH PHGLGDV UpJXD ¿WD
PpWULFDSRUTXHHODpÀH[tYHO"PHWURGHFDUSLQWHLURSRUTXHp
todo articulado?), recipientes de capacidades diversas, balança,
termômetro, ampulheta, relógio.
• O nosso Sistema Monetário possibilita também uma boa analogia
com o SND, apesar das possibilidades de trocas intermediárias
com as moedas de 5, 25 e 50 centavos e as notas de 2, 5, 20 e
50 reais.
As crianças menores podem brincar muito de lojinha, mer-
cado ou de feira para manusear à vontade as notas e moedas de
“mentirinha”, familiarizando-se com elas, com as possibilidades
de combinação e troca. Essa brincadeira é também um estímulo
ao cálculo mental na medida em que surgem situações em que
pSUHFLVRGDUWURFRFRQIHULORHYHUL¿FDUVHRGLQKHLURTXHVHWHP
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52 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
pVX¿FLHQWHSDUDSDJDUDconta. Para as crianças maiores o tra-
balho pode estender-se e, além das propostas de problemas que
envolvem cálculos com dinheiro, é possível trabalhar o dinheiro
como medida de valor propriamente dita ao tratar das questões
do consumo.
• A noção de tempo que a criança pequena tem é muito subjetiva.
Ela percebe o dia e a noite, o ciclo da semana, porém ainda tem
GL¿FXOGDGHSDUDORFDOL]DUVHQRWHPSR3RUHVVHPRWLYRRWUDEDOKR
com a medida de tempo deve começar logo no início da 1ª- série
e ser incluído como rotina no trabalho diário. Leia as orientações
HVSHFt¿FDVDHVVHUHVSHLWRQRLWHP2ULHQWDo}HVSDUDRWUDEDOKR
da 1ª- série.
Muito antes de chegar a compreender os padrões de medida
de tempo, os alunos vão precisar lidar bastante com as medidas
arbitrárias – o tempo antes do recreio, o tempo do recreio, o tempo
para escovar os dentes é maior ou menor do que para amarrar os
sapatos? Quantas voltas você dá em sua carteira enquanto eu bato
10 palmas? E também com a ordenação temporal dos aconteci-
mentos: Você almoça e vem para a escola ou vem para a escola
e depois almoça? Hoje o recreio foi antes ou depois do trabalho
de Ciências? Quem primeiro faz aniversário neste mês? E quem
é o próximo? Quem faz aniversário depois da professora? Qual é
a ordem dos dias da semana? E dos meses do ano?
Lidar comantes,agora edepois;ontem,hoje eamanhã;pas-
sado,presenteefuturoé evidenciar a passagem do tempo. Falar
GHDFRQWHFLPHQWRVSHULyGLFRVFRPRDVHTrQFLDGDVKRUDVR¿P
de semana, os aniversários, as férias, os feriados é evidenciar a or-
ganização do tempo construída historicamente pela humanidade.
Geometria e a representação do espaço
A construção do pensamento geométrico da criança só vai
se daUVHKRXYHUYLYrQFLDVH[SHULrQFLDVVLJQL¿FDWLYDVFRPREMHWRV
geométricos. Do mesmo modo que após conhecer os números a
criança vai lidar e operar com eles, é necessário que ela trabalhe
com as formas geométricas para que o conhecimento a respeito
GHODVQmR¿TXHVRPHQWHQRQtYHOWHyULFRGHFRUDQGRRVQRPHV
associando-os a um modelo estabelecido. Saber os nomes das
¿JXUDVHGRVVyOLGRVJHRPpWULFRVQmRVLJQL¿FDTXHDFULDQoDRV
conheça. Para isso, é necessário que ela tenha contato com as
SURSULHGDGHVGHVVDV¿JXUDVHUHFRQKHoDDVDSDUWLUGHODV
Resgatando-se os aspectos históricos da geometria, o tra-
balho com as crianças pequenas deve partir da exploração do
espaço físico, da observação das formas existentes na natureza
e das produzidas culturalmente. Deve-se enfatizar a variedade
de formatos e posições que essas formas assumem para que a
criança não limite sua imaginação a um ou dois modelos prontos. É
LPSRUWDQWHXWLOL]DUJUDQGHYDULHGDGHGHUHSUHVHQWDo}HVQDV¿JXUDV
desenhadas no quadro ou apresentadas para as crianças.
7ULkQJXORV 5HWkQJXORV Quadrados
É fundamental que o trabalho realizado no dia-a-dia em sala
de aula inclua muitas atividades de dobradura, recorte e colagem,
pintura, desenho livre e em papel quadriculado, montagem de
quebra-cabeças. Dessa maneira, as crianças vão ampliando seus
horizontes geométricos e percebendo na prática as propriedades
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Coleção Gente Feliz 53
Manual do Professor
GDV¿JXUDVHGRVVyOLGRV-XQWDPHQWHFRPHVVHWUDEDOKRYDLGH-
senvolvendo-se o de representação do espaço: quanto mais idéias
JHRPpWULFDV D FODVVH FRQVWUyL PDLV HODERUDGDV YmR ¿FDQGR DV
representações que fazem. Discutir amplamente esses desenhos,
escrever sobre eles, fazer apresentações orais para os colegas
explicando sua representação são estratégias que efetivam a
aquisição dos conceitos envolvidos.
Nas quatro séries desta coleção há grande variedade de ati-
vidades como estas aqui sugeridas, favorecendo que as crianças
possam montar para si um arsenal vasto de idéias geométricas.
Outro aspecto importante do trabalho de geometria é o que
trata da localização. Ler e interpretar mapas e plantas, descrever
trajetos, localizar pessoas ou objetos em uma planta ou repre-
sentação em perspectiva de um espaço são habilidades a serem
desenvolvidas.
Para as crianças das séries iniciais as experiências reais são
imprescindíveis. O professor emite ordens para os alunos seguirem.
Podem ser simples de início – ir da mesa do professor até o fundo
da classe passando pela carteira de Mariana – e mais elaboradas
depois – caminhar da frente da sala até a carteira do João, passan-
do pela carteira do Daniel, sem passar do lado direito da carteira
da Renata. Pode-se usar outras indicações como: não passe em
frente à carteira sobre a qual há um lápis vermelho. As crianças
também podem inventar esses pequenos trajetos para os colegas.
A confecção de jogos de trilha – sugerida na 1ª- série – também é
uma atividade que auxilia nesse trabalho de localização.
Para crianças maiores, esses jogos corporais também podem
ser feitos, pois muitas vezes não houve essa vivência anteriormen-
te. De qualquer modo, eles servem como resgate de noções que
serão importantes para que consigam fazer bem o trabalho proposto
de orientação e localização em mapas e plantas.
Tratamento da informação e estatística
O conhecimento estatístico, como os demais, vem se desen-
volvendo ao longo da história da humanidade. O destaque que vem
recebendo nos últimos anos, como conhecimento a ser desenvol-
YLGRQRkPELWRHVFRODUGHVGHDVVpULHVLQLFLDLVGHYHVHjQHFHV-
sidade social de dispor e apresentar de modo organizado a grande
quantidade de informações produzidas cotidianamente. Dentro
GHVVHFRQWH[WROHULQWHUSUHWDUHFRQVWUXLUJUi¿FRVHWDEHODVDGTXLUH
LPSRUWkQFLDIXQGDPHQWDO'RPHVPRPRGRFRQVLGHUDPRVYDOLRVR
mostrar já às crianças pequenas os raciocínios que envolvem a
noção de chance e possibilidade. Optamos pelo trabalho integrado
com os outros grandes eixos da Matemática e por esse motivo os
professores não encontrarão nestes volumes capítulos dedicados
exclusivamente a esses conteúdos. Eles estão incluídos no dia-a-
dia das aulas de Matemática nos mais diversos assuntos.
2VJUi¿FRVDSDUHFHPDRORQJRGRVYROXPHV±GHEDUUDVRX
colunas, de setores e de linha – e as discussões com a classe podem
girar em torno das informações ali apresentadas, passando pela
legenda, pelo título e até pela criatividade no uso de símbolos.
(VFUHYHUWH[WRVFRPLQIRUPDo}HVGRJUi¿FRPRQWDUWDEHODV
DSDUWLUGHWH[WRVRXGHJUi¿FRVHYLFHYHUVDVmRKDELOLGDGHVD
serem desenvolvidas para dar consistência à forma de os alunos
comunicarem-se matematicamente.
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54 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
Os conteúdos de Matemática estão distribuídos em quatro
volumes destinados ao Ensino Fundamental de 1ª- a 4ª- série. Cada
volume está dividido em unidades e cada unidade em capítulos.
VOLUME 1
Unidade 1 – Nossa turma
Quanta gente diferente
Ter bicho é muito bom!
Nossos nomes
Brincando e aprendendo a contar
Conhecendo o ano
Conhecendo o mês
De onde vêm os números?
Jogando batalha
Manhã, tarde e noite
O número 7
A semana
Vamos agrupar de 10 em 10
Unidade 2 – Fazendo contas
Aprendendo a somar
Escrevendo sentenças matemáticas
Formando grupos
Par ou ímpar?
Agrupei e sobrou...
Blocos retangulares
Conta de menos
Quanto pesa?
Agrupando os animais
De onde vemos?
Medindo na cozinha
Organizando tudo
Unidade 3 – Vamos às compras!
Comprando aos pares
As formas das embalagens
Um jogo para agrupar
Qual o dia?
Dinheiro
Vamos montar uma loja?
Siga a seta
Boas compras!
Os cálculos do Seu China
Pense rápido
&RPTXDQWR¿TXHL"
Na loja de brinquedos
Vamos somar reagrupando as dezenas
Fazendo presentes
Unidade 4 – Quantas formas!
Feliz aniversário
Vamos subtrair?
Transforme o barquinho
Usando triângulos
Trabalhando com seqüências
Como fazer uma casa?
Quantas vezes mais?
De dúzia em dúzia
Comprando por quilo
De um inteiro fazemos pedaços
E o ano está acabando...
Construindo móbiles
Estrutura didática
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Coleção Gente Feliz 55
Manual do Professor
VOLUME 2
Unidade 1 – Ano Novo! Livro novo!
Arrumar... Organizar... Guardar
O espaço da escola
Qual é o objeto?
Representando quantidades
Tempo, tempo, tempo, tempo
Números – um pouco de sua história
Outras formas de representar os números
Muito tempo depois
Os meses do ano
Quanta gente!
O fundo do mar
Tente achar o equilíbrio
Distribuindo igualmente os peixes
Quantos dias tem um mês?
A vida sobre oito patas
Calculando
Espelho, espelho meu
Unidade 2 – Medindo como o mede-palmo
A soma faz a força
Ajude a girafa
Junta os pés – mede um palmo
A turma vai medir
Qual é o seu tamanho?
Muitos metros!
Um peso pesado
Maratona
Jogos com palitos de fósforos
Dividindo ao meio
Emparelhar
Agrupamentos
Fileiras e colunas
Desenhos no quadriculado
Tabuada
Usando a tabuada
Para pensar... e descobrir!
Aniversariantes
Batalha da tabuada
Simetria
Manchas e simetria
Distribuindo balas igualmente
Unidade 3 – De olho no céu
OSistema Solar
Traçando o círculo
Você sabia?
Dobro e metade
Antes, agora, depois
Construa seu relógio
O relógio que perdeu um ponteiro
Os dias do ano
Pelo espaço
Contando direitinho
Os números ordinais
Calcular com as dezenas
Tic-tac, tic-tac, tic-tac
Rotinas
Planetas de papel
Organização do trabalho
Para pensar... e descobrir!
Estrelas e círculos
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56 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
Unidade 4 – Aqui na Terra
Trabalho infantil
Dinheiro, dinheiro
Menores que 1 real
Contando moedinhas
Pesquisa de preços
Crianças que cozinham
Descobrir o meio e achar a metade
O quadradinho no quadradão
A metade da metade
As medidas na cozinha
Por que as brincadeiras são tão importantes?
Vamos brincar com o vento
Onde a turma brinca?
Do que brincar?
2JUi¿FRGDSHVTXLVD
Brincadeiras que marcam pontos
Calculadora, você já usou uma?
Cinco em linha
Calculando
Simetria e recorte
Fecha a torneira!
Caixas e mais caixas
Problema com a falta de água
Quanto falta?
Em menos de um minuto
Depois de meio-dia
Outros problemas...
VOLUME 3
Unidade 1 – Um pouco de história
O antigo e o novo convivem em perfeita harmonia
Cada forma uma função
Milhares e milhares
Redondos e não-redondos
Marcar o tempo
Tempo livre
Organização retangular
Longe e perto
A tabuada nos quadradinhos
Dinheiro? Pra que dinheiro?
Partes do corpo para medir
Uma questão de lógica
Calculadora
Polígonos
No túnel do tempo
Jogo dos números
Unidade 2 – Nos dias de hoje
A nossa Mata Atlântica
O lixo que se multiplica
Lápis, livros, cadernos e papéis
Animais da Mata Atlântica
Será que ocupa muito espaço?
Partir e repartir
Gostosuras da Dona Ana
Vamos cortar as tortas?
Jogo dos três círculos
A fração da hora
A água na Terra
De cabeça
Pontiagudas pirâmides
Do que é que eu preciso?
Combine seu lanche!!!
Paralelepípedos e construções
11 MAT3_MP_ESTRU.indd 56 8/21/05 4:25:37 PM

Coleção Gente Feliz 57
Manual do Professor
Unidade 3 – A Matemática de jornais, revistas e folhetos
Pesado como um elefante
Calculadora
&ODVVL¿FDGRV
A geometria dos folhetos
Hoje na TV
Tarefa para bons cidadãos
Nas alturas
É ave ou avião?
Moldes e cortes
Velocidade espantosa
À vista e a prazo
Amazônia, um tesouro ameaçado
Tangram
Quando mede a volta?
Milimetricamente delicioso
Caminhando com o resto
Unidade 4 – A Matemática de todos os dias
Matemática do corpo
Sem pé nem cabeça
Na mosca!
Tecnologia a serviço da diversão
Capacidade
Qual é o segredo?
Voar com os pés no chão
Na cozinha
Mosaico só de quadrados
O dia-a-dia nas cidades
Um pouco mais, um pouco menos
Os radicaizinhos
VOLUME 4
Unidade 1 – A Terra é azul!
Ano novo, turma nova
Nossa astronave
Tartarugas marinhas
Pequenos, mas nem tanto
Quer brincar?
Milênio novo, século novo, ano novo
Mapas e trajetos
Códigos, segredos e agrupamentos
Um código que é um sucesso!
Antigo, mas sempre bem-vindo
Qual é o seu ponto de vista?
Jogo de senha
Unidade 2 – Salut, mes enfants!
Os nomes dos números
Quer brincar?
O tempo passa...
Era uma vez, eram muitas vezes...
Tem que dividir?
Dobra, desdobra, corta, cola...
Dinheiro brasileiro
Repartir em quantas partes?
Quer brincar?
Sobra ou não sobra resto?
Triângulos e ângulos
Medindo alturas
Unidade 3 – Veja quanta gente!
Planeta Terra
Bordados com lápis de cor
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58 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
Qual é o maior pedaço?
Jogo dos sextos
Vamos ao cinema?
Quer brincar?
Você sabe jogar palitinho?
1,66 bilhão de crianças no mundo
Quer brincar?
Onde é que cabe mais?
Os pedaços do Tangram
Quantos cabem?
Unidade4 – À sua saúde!
Saúde!
Jogo dos giros
Mantendo a saúde
Em busca dos quadriláteros perdidos
Vale quanto pesa
Só um segundo!
Antigos e sempre atuais
Quer brincar?
Grandes espaços, muitos zeros
Nem muito nem pouco, nem alto nem baixo
Você conhece o metro redondo?
Grande parte das atividades giram em torno de um tema
central do capítulo. Além da exploração desses temas feita no ma-
terial, cada professor poderá propor outras abordagens de acordo
FRPFDUDFWHUtVWLFDVHVSHFt¿FDVGDWXUPDRXGDFRPXQLGDGH2
fundamental é que os alunos possam perceber, a partir do trabalho
proposto no material, o quanto a Matemática está presente no dia-
a-dia das pessoas, nos meios de comunicação, e o quanto interfere
no modo como nós percebemos o mundo e nos relacionamos com
os acontecimentos ao nosso redor. Em cada unidade há propos-
tas para uma ou mais produções – coletivas ou individuais – que
devem ser encaradas como o resultado do trabalho realizado pela
turma naquele período.
Os livros dispõem de espaço para a escrita das respostas.
O uso de um caderno quadriculado será fundamental para que se
organizem.
Ao longo das atividades vão aparecendo perguntas ou suges-
tões de conversas informais sobre os temas estudados – sempre
em um quadro colorido – que podem ampliar o conhecimento sobre
esses assuntos sem que seja necessário aprofundar ou registrar o
resultado dessas conversas.
Estrutura dos volumes 1 e 2
Algumas produções como quebra-cabeças, recortes ou outras
serão utilizadas ou reutilizadas em situações posteriores! Quando
houver essa sugestão, recolha o material para guardá-lo.
O Manual do Professor deve ser consultado ao fazer o pla-
nejamento de suas aulas para a semana, pois muitas vezes as
atividades propostas exigem estudo do modo de conduzi-las e
preparo prévio de material.
&DGDVpULHFRQWpPHPVXDLQWURGXomRFRPHQWiULRVHVSHFt¿FRV
sobre cada capítulo quando necessário, além de uma parte sobre os
jogos propostos e a sugestão de outros que possam interessar.
IHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV
11 MAT3_MP_ESTRU.indd 58 8/21/05 4:25:38 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 59
Manual do Professor
Preparo da sala para as aulas de Matemática e
instalação da rotina de trabalho
Acreditamos que, para haver um trabalho produtivo e que ao
mesmo tempo este ocorra com tranqüilidade para a classe e para
o professor, é importante estabelecer desde o início do ano uma
rotina de trabalho e providenciar com antecedência os materiais
que serão utilizados constantemente.
Material auxiliar para o trabalho com o Sistema
de Numeração
O ábaco é o material que utilizamos na 3
a
e 4
a
séries para
sistematizar as regras de funcionamento do SND. Nessa etapa,
a contagem não precisa mais ser feita com todas as unidades;
as crianças já devem ser capazes de fazer valer 1, 10 ou 100,
dependendo da posição em que se coloque a conta. A professora
deve ter um ábaco em tamanho grande para fazer demonstrações
e explicações. Para a classe, basta haver um para cada grupo de
3 ou 4 crianças.
Outro material útil são os cubinhos e as barrinhas do Material
Dourado.
Deve também ser estimulada e exercitada a autonomia dos
alunos para transitar pela sala, buscar o material de que necessitam,
assim como reuni-lo e guardá-lo com cuidado.
A tabuada
Recomendamos construir coletivamente uma grande tabuada
SDUD¿FDUH[SRVWDQDVDODFRPFRQVXOWDOLYUHRWHPSRWRGRLQFOXVL-
ve nos momentos de provas ou testes. Se não for possível expor
essa tabuada para todos, pode-se preparar algumas para uso dos
grupos ou individual.
A calculadora
O uso da calculadora está proposto em algumas atividades es-
SHFt¿FDVHWDPEpPDRORQJRGHRXWUDVDWLYLGDGHVQD
a
e 4
a
séries.
É importante garantir que todos possam fazer essas atividades. No
caso de haver poucas calculadoras, você pode fazer os trabalhos
em turnos, com um grupo de alunos de cada vez.
O uso de sucata na sala
Durante todo o ano serão inúmeras as ocasiões em que você
poderá usá-la e são várias as atividades que fazem uso desse
material. Pensando nisso, é necessário organizar com as crianças
uma forma de conseguir esse material – pedir aos pais ou solicitar
QRFRPpUFLRTXDQGRVHWUDWDUGHPDWHULDOPDLVHVSHFt¿FR±HGH
guardá-lo na escola ou na sala de aula. É importante juntar desde
o início do ano embalagens de diferentes formas, conteúdos e
tamanhos. O próprio material de contagem, anteriormente citado,
poderá ser aos poucos enriquecido com a sucata mais miúda.
Além disso, retalhos de papéis e cartolinas coloridas serão, com
certeza, bem-vindos.
Para medir
O calendário
Para que as crianças ampliem a compreensão da passagem
do tempo e sua organização (dia, mês, dias da semana, ano) é
preciso que isso seja parte da rotina de trabalho: marcar a data no
caderno a cada dia, incluindo o dia da semana, falar sobre como
está o tempo (chuvoso, nublado ou ensolarado) e sobre a fase
da Lua, comentar a respeito de quantos meses já se passaram,
desde determinada data, quanto falta para as férias, para a festa
junina, para o Natal.
Apoio pedagógico
12 MAT3_MP_APOIO.indd 59 8/21/05 4:26:43 PM

60 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Sugerimos que você tenha um
calendário contínuo em tamanho
grande para sua sala. Recortando
cada mês de um calendário comum
e juntando os meses na seqüência
dos dias da semana é possível
obter esse tipo de calendário. Para
identificar cada um dos meses
pinte-os com cores diferentes. Ao
¿QDOGHFDGDPrVYRFrSRGHUiFRODU
uma folha de papel ao lado da folha do mês que passou e registrar
num texto coletivo os fatos importantes vividos pela classe naquele
SHUtRGR2FDOHQGiULRGHYHUiVHUD¿[DGRHPDOJXPDSDUHGHRX
porta da sala, para que todos possam vê-lo.
Por outro lado, para que os alunos possam organizar seu tem-
po é importante investir no preenchimento de um calendário semanal
¿[RPDUFDQGRQHOHDVDWLYLGDGHVGDURWLQDHVFRODUFRPRDVDXODV
de Educação Física, de Artes Plásticas, de jogos ou outras.
3DUDUHIRUoDUDLQGDPDLVHVVDUHÀH[mRVREUHDSDVVDJHPGR
WHPSRQDGDpPDLVVLJQL¿FDWLYRGRTXHRVHYHQWRVLPSRUWDQWHV
para as crianças, como os aniversários de cada mês. Para isso
é necessário fazer com sua classe, já no início do ano, uma lista
dos nomes e das datas de aniversários para que todos possam
ser lembrados. Em face da riqueza da exploração que o calendário
permite, é material indispensável.
O relógio
As crianças se habituarão ao uso do relógio à medida que
ele for incorporado ao cotidiano e relacionado com as atividades
rotineiras. Será preciso ter um relógio de ponteiros na sala, de
preferência grande, e marcar os acontecimentos primeiramente
XVDQGRDVKRUDVLQWHLUDVGHSRLVDVPHLDVKRUDVHSRU¿PRV
minutos. Esse processo deve ser gradativo e ser levado a efeito,
lentamente, durante todo o ano.
$UpJXDHD¿WDPpWULFD
As crianças poderão fazer uso desses instrumentos de medida
de comprimento mesmo sem ter uma compreensão mais profunda
do que representam. Será bom tê-los à mão. Uma atividade que
PRWLYDRLQWHUHVVHSHOD¿WDPpWULFDpPHGLUDVDOWXUDVGHWRGRVRV
alunos da turma no início do ano, marcando-as em uma tira de papel
presa na parede e ir comparando durante o ano para observar o
quanto cada um cresceu.
Balança
Não é impossível conseguir a doação de uma balança que
alguém não use mais – a de pratos com seus pesos é ideal, mas
outros modelos podem ser bem-vindos. Vale a pena procurar para
que as crianças brinquem, experimentem e façam estimativas.
Outras recomendações
Vale lembrar que as atividades propostas não se esgotam em
si mesmas, podendo ser repetidas, retomadas ou ampliadas com
PRGL¿FDo}HVQDVTXDQWLGDGHVRXQDVLWXDomRSURSRVWDFRQIRUPHD
necessidade da classe. Especialmente no que diz respeito aos jogos,
cada um deles, uma vez instalado, poderá ser jogado com freqüência
DWpTXHDSURIHVVRUDSHUFHEDTXHMiQmRRIHUHFHGHVD¿R
Unidade 1 – Um pouco de história...
Nesta unidade vamos fazer uma abordagem histórica de
alguns conteúdos, a começar pelas contagens.
As informações históricas que temos nos contam que o
homem efetuou as primeiras contagens usando o corpo e, possi-
velmente, os dedos das mãos deram origem ao nosso Sistema de
Numeração Decimal. As crianças pequenas, quando aprendem a
contar, repetem esse procedimento usando os dedinhos para dizer
a idade, por exemplo.
16 17 18 19 20 21 22
D S T Q Q S S
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
23 24 25 26 27 28 29
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29
J
A
N
F
E
V
30 1 2 3 4 5 6
16 17 18 19 20 21 22
12 MAT3_MP_APOIO.indd 60 8/21/05 4:26:43 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 61
Manual do Professor
Discuta com seus alunos que partes do seu próprio corpo
serviriam para realizar a contagem do número de alunos da turma
(dedos das mãos e dos pés, falanges, articulações).
À medida que as contagens formam envolvendo quantidades
maiores, surgiu a necessidade de aprimorar os registros e fazer
trocas. Instrumentos foram sendo pensados para solucionar esses
problemas e o ábaco foi um deles.
No ábaco trabalha-se, além do princípio decimal, o princípio
posicional, e entender esse sistema de trocas é fundamental para
a compreensão da escrita, da leitura e das operações em nosso
sistema numérico. Nessa fase escolar, os alunos nem sempre têm
RGHYLGRHQWHQGLPHQWRGRVLJQL¿FDGRGDVUHODo}HVHQYROYLGDVQDV
trocas. Por isso é importante que cada aluno tenha seu ábaco e
que, paralelamente ao uso dele, faça muitas vezes a representa-
ção das quantidades com material de contagem, desenhando os
agrupamentos e registrando as trocas.
Atualmente dispomos de calculadoras que nos auxiliam nos
FiOFXORV +i PRGHORV TXH VmR GHVHQYROYLGRV SDUD ¿QDOLGDGHV
HVSHFt¿FDVFRPRDVFLHQWt¿FDVHDVJUi¿FDV$PDLVDGHTXDGD
para uso em sala é a simples, que tem as operações básicas. Ela
YDLVHUXVDGDHPPRPHQWRVHVSHFt¿FRVQmRVLPSOHVPHQWHSDUD
fazer cálculo, mas também para discussões sobre as propriedades,
relações entre números e operações, além de estratégias para
cálculo mental.
9HUL¿TXHFRPDQWHFHGrQFLDHPTXHDWLYLGDGHVDFDOFXODGRUD
vai ser usada para poder organizar a turma.
Com relação ao trabalho com as operações, faremos uma
retomada dos conteúdos do ano anterior, dando ênfase à divisão
com a idéia subtrativa: a de descobrir quantos grupos cabem em
determinada quantidade. As atividades propostas vão apresentar e
discutir diferentes formas de registros da divisão e da multiplicação,
pensando em instrumentalizar o aluno para resolver situações-
problema.
Quanto ao uso das tabuadas, acreditamos que elas devam
estar expostas em cartazes na sala de aula, pois isso auxilia as
crianças na memorização, além de agilizar os cálculos e promover
a percepção das diferentes relações existentes entre os agrupa-
mentos. Para a confecção desses cartazes, você pode organizar a
turma em grupos, dando a cada um a tarefa de preparar a tabuada
de um número, no quadriculado (organização retangular) e com
sentenças matemáticas.
Para cada uma das unidades de medida apresentadas nesta
unidade você deve propor medições em sala, no pátio da escola
RXHPRXWURVDPELHQWHVTXHDVFULDQoDVIUHTHQWHPQR¿QDOGDV
atividades, faça uma retomada e, junto com os alunos, elabore um
texto sobre as noções discutidas.
Unidade 2 – Nos dias de hoje
Nesta unidade vamos trabalhar Matemática a partir de textos
que discutem algumas questões ambientais importantes para todos
nós. Esses textos fornecem rico material para dar continuidade
ao trabalho com leitura, escrita, composição e decomposição de
números grandes e com as operações.
$SUHVHQWDPRVXPUHJLVWURPDLVVLPSOL¿FDGRGRTXHRDOJR-
ritmo convencional para a resolução de multiplicações, como mais
um procedimento que as crianças poderão lançar mão ao resolver
situações-problema. Porém, tal registro terá sentido para elas na
medida em que estiver relacionado com as formas que já utilizem.
Caberá a você trazer à tona esses conhecimentos que elas já têm,
promovendo situações em que se expressem explicitando os re-
gistros feitos, confrontando-os com os dos colegas e os propostos
pelo livro.
Para retomar e ampliar a noção de fração, lançamos mão
do “jogo dos três círculos”, que envolve as crianças desde a
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62 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
confecção do material. Ao trabalhar com as medidas de tempo,
esse conteúdo será visto novamente. Este é o momento de investir
no registro das frações. Insista para que as crianças usem o traço
GDIUDomRQDKRUL]RQWDOSRLVLVVRSHUPLWHTXHRVUHJLVWURV¿TXHP
mais organizados.
$UHSUHVHQWDomRJUi¿FDHDHVWDWtVWLFDRFiOFXORPHQWDOHD
estimativa aparecem ao longo de toda a unidade. O uso da calcu-
ladora auxilia na discussão da multiplicação por 10, 100 e 1000 e
no estudo da propriedade distributiva.
O trabalho com sólidos geométricos é feito na discussão das
formas de paralelepípedos e pirâmides e na observação de corpos
redondos.
Apresentamos atividades que envolvem possibilidades, pois
HODVDPSOLDPRVLJQL¿FDGRGDPXOWLSOLFDomRHIDYRUHFHPQDFULDQoD
o desenvolvimento do hábito de procurar várias possibilidades de
resolução de situações problema.
O trabalho proposto sobre trajetos, vistas, áreas e perímetro
busca aprimorar a capacidade de orientação espacial.
No trabalho com dinheiro estaremos introduzindo a adição e
subtração de números decimais, trazendo a discussão de um tema
fundamental na atualidade: o consumo. A maioria das crianças não
é preparada pela família, nem pela escola, para lidar com a dife-
UHQoDHQWUHRTXHpQHFHVViULRHRTXHpVXSpUÀXRFRQIXQGLQGR
necessidade com vontade. Aprender a planejar seus gastos, fazer
HVFROKDVHFRPSUHHQGHUOLPLWHV¿QDQFHLURVTXHVXDIDPtOLDWHPp
essencial na construção da cidadania.
Unidade 3 – A Matemática de jornais,
revistas e folhetos
Nessa terceira etapa do trabalho estaremos enfocando princi-
palmente conteúdos referentes a medidas, sem com isso deixarmos
de lado o que foi visto até agora.
No trabalho com medidas de massa, ressaltamos a relação
de equivalência entre quilogramas e gramas, utilizando as formas
de registro encontradas em rótulos, embalagens e etiquetas de
produtos mais comuns. O uso de etiquetas em produtos pesados
a granel é cada vez mais comum e nelas o peso é dado geral-
mente em kg, nas quantidades expressas por número decimal. A
leitura dessas quantidades vai requerer que os alunos entendam
a relação entre quilograma e grama (1 kg vale 1000 g e 1 g é a
milésima parte de 1 kg). Propomos aqui, como estratégia para o
trabalho com medidas de massa e, paralelamente, com dinheiro, a
organização de um “supermercado” com sucatas. Essa atividade,
se complementada pelo manuseio de folhetos de propaganda de
lojas e supermercados, amplia a exploração para a leitura, escrita
e operações envolvendo medidas.
Retomamos os conteúdos relativos a tempo usando dois
enfoques diferentes. O primeiro visa a promover uma discussão
LQWHUHVVDQWHVREUHRSDVVDUGRWHPSRH[HPSOL¿FDGRSHODTXDQ-
tidade de tempo que as crianças passam em frente à televisão.
2XWURHQIRTXHSURS}HRGHVD¿RGHVHSHQVDUQRWHPSRJDVWRSDUD
se percorrer distâncias variadas. As atividades propostas visam a
estabelecer relações entre essas grandezas – tempo e distância.
No que se refere a medidas de comprimento, propomos que os
alunos trabalhem com o quilômetro, pensando em grandes alturas;
devem também fazer medições de pequenos objetos, usando o
milímetro. A necessidade de medir centímetros aparece no trabalho
que explora o conceito de perímetro.
As medidas de valor aparecem com a utilização de folhetos de
propaganda, dando enfoque às compras à vista e a prazo, em que
são propostas situações de multiplicação e divisão. É importante
você observar que os conteúdos referentes a operações e Sistema
de Numeração Decimal são tratados dentro desse contexto de me-
didas, num tUDEDOKRLQWHJUDGRWDPEpPFRPJHRPHWULDHJUi¿FRV
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Nível I Coleção Gente Feliz 63
Manual do Professor
Na exploração da multiplicação por dois algarismos buscamos
desenvolver diferentes estratégias de resolução, de modo a possi-
bilitar às crianças o uso da forma que lhes der maior segurança.
Para o uso da calculadora, apresentamos exercícios que mos-
tram a possibilidade de pensar a multiplicação e as tabuadas pela
composição e pela decomposição, fornecendo ferramentas que as
crianças podem utilizar também em seus cálculos mentais.
Para essa unidade será de grande utilidade confeccionar
com seus alunos uma balança de dois pratos. Veja a seguir as
instruções para isso.
Balança de dois pratos
Você pode fazer uma balança de dois pratos utilizando mate-
rial reciclável. Para isso organize a turma em equipes; cada equipe
deve ter seus pratos: dois fundos de garrafa plástica de refrigerante
de mesmo tamanho, de 3 cm de altura, suspensos com 3 pedaços
de barbante de mesmo tamanho (1).
Material necessário para a confecção da balança:
– 1 garrafa plástica grande de refrigerante;
– 1 régua de madeira ou plástico de 30 cm;
±FDL[DSOiVWLFDGH¿OPHIRWRJUi¿FRGHPP
±SUHJR¿QR
– 2 m de barbante.
Como fazer:
±DEUDXPDIHQGDQDVODWHUDLVHQRIXQGRGDFDL[DSOiVWLFDGH¿OPH
usando uma lâmina quente e vaze os dois lados com o prego
¿QRDTXHFLGR
– com o prego quente, fure a régua na metade do comprimento, a
1 cm da margem; abra furos também em cada extremidade da
régua (3);
Modo de utilizar:
– peça que cada equipe traga pregos,
moedas ou outros objetos pequenos
de mesmo tamanho para servirem de
“peso “ na hora de equilibrar os pratos
e objetos pequenos, que caibam nos
pratos, para serem pesados;
– deixe a balança sobre a mesa e cada
equipe, na sua vez, traz seus pratos,
seus “pesos” e objetos para fazer a
pesagem; pode também ser usado
como “peso” qualquer coisa cujo peso
seja conhecido para servir de padrão
comparativo.
Unidade 4 – A Matemática de todos os dias
Os conteúdos desta unidade estão apresentados, com fre-
qüência, por meio de textos que se relacionam às atividades e
interesses comuns nas crianças desta faixa etária, como jogos,
EULQFDGHLUDV H GHVD¿RV$SUHVHQWDPVH WDPEpP SRU PHLR GD
discussão sobre o dia-a-dia das cidades, seus problemas e suas
necessidades. Estão presentes também a leitura, a escrita, a re-
presentação de números, frações e medidas.
Ao longo da unidade são também propostas várias situa-
ções-problema envolvendo a análise de possibilidades, o cálculo
mental e os arredondamentos, sempre vinculados aos conteúdos
explorados no capítulo.
O trabalho com frações passa agora a enfocar, além de
partes de inteiros (inteiros contínuos), as partes de quantidades
(quantidades discretas).
(1)
(3)
(4)
(5)
12 MAT3_MP_APOIO.indd 63 8/21/05 4:26:45 PM

64 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
• Com os triminós, tetraminós e pentaminós damos continuidade
ao trabalho sobre área, perímetro e simetria, propondo ao aluno
que se envolva num trabalho interativo com seus colegas, na
EXVFDGDVSRVVtYHLVVROXo}HVSDUDRVGHVD¿RVSURSRVWRV(VVHV
poliminós são materiais de fácil construção e seu uso favorece os
SURFHVVRVGHRUGHQDomRFODVVL¿FDomRHGHVFREHUWDGHSDGU}HV
assim como o desenvolvimento da percepção visual, do raciocínio
lógico-espacial, da capacidade de generalização.
O trabalho de geometria aparece também quando apresenta-
mos a história “Sem pé nem cabeça”, que propõe ao aluno pensar
sobre os movimentos possíveis do círculo e do quadrado e também
VREUHDVFDUDFWHUtVWLFDVGHVVDV¿JXUDV
Texto de apoio
Sugerimos que a história seja lida na íntegra. Explore as ilustrações ao trabalhar geometria, além dos con-
ceitos e o vocabulário aí presentes. A seguir você tem mais alguns
trechos da história.
E eu resolvi desenhar uma pedrinha no papel. Pedra é fácil. É
só desenhar uma manchinha meio borrada e dizer que é pedra.
— Ei! — gritou o Quadrado. Cuidado com a pedra!
— Ooooooops! fez o Redondo.
Mas era tarde demais.
O Redondo tropeçou na pedra e...
Plaft!
... foi cair bem dentro do Quadrado!
Surpreso, o Redondo falou:
— Veja! Que coisa maravilhosa! Encaixei direitinho!
$TXLGHQWURHXFRQVLJR¿FDUSDUDGR
Contente pelo amigo, mas ainda descontente consigo mesmo,
o Quadrado cumprimentou:
— Que bom. Agora você pode descansar!
— É mesmo! É só pular fora quando eu quiser circular, e pular
dentro quando eu quiser tirar uma soneca!
— Pode descansar quanto quiser e pode passear quanto qui-
ser, amigo Redondo. Eu estarei sempre aqui. Nunca saio mesmo
daqui... Pobre de mim!
25HGRQGR¿FRXFRPSHQD3HQVRXXPSRXFRSHQVRXRXWUR
pouco e acabou tendo uma idéia:
— Como é que eu não pensei nisso? Você pode passear,
amigo Quadrado!
— Posso? Como?
— É muito fácil. Eu carrego você, vou circulando por baixo e
você vai paradinho por cima, olhando tudo o que quiser!...
Circularam, rolaram, rolaram, e acabaram pulando para fora
do papel...
BANDEIRA, Pedro. Sem pé nem cabeça. São Paulo: Moderna
Jogos propostos
Jogo dos números
Objetivo:
– compor números de 4 ordens para comparação.
Material necessário:
– 8 cartinhas de mesmo tamanho, por aluno, confeccionadas
SRUGREUDGXUDHPFDUWROLQDRXSDSHOVXO¿WHRVDOXQRVHVFROKHP
que algarismo escrever em cada uma delas;
– uma tabela, por aluno, como esta, com 10 linhas:
Número
vencedor
Meu número
Maior número
possível
12 MAT3_MP_APOIO.indd 64 8/21/05 4:26:46 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 65
Manual do Professor
Organização da turma:
– equipes de 3 ou 4 alunos.
Regras:
– em cada jogada, um aluno deve ser escolhido para coor-
denar o jogo;
– as cartas são reunidas em uma pilha, de onde o coordenador
retira 4, uma por vez e mostra o algarismo nela escrito;
– cada aluno registra esse algarismo em sua tabela, na colu-
naMeu NúmeroHPTXDOTXHUSRVLomRDR¿QDOGDSDUWLGDHVWDUi
escrito nessa coluna um número com 4 algarismos;
– com os mesmos 4 algarismos sorteados deve-se compor
o maior número possível e todos devem registrá-lo na coluna cor-
respondente da sua tabela;
– agora, é preciso comparar os números de cada jogador com
omaior possível SDUDYHUL¿FDUTXHPHVWiPDLVSUy[LPRGHOHWDQWR
para mais como para menos;
– vence quem tiver o número mais próximo do Maior Número
Possível.
Jogo dos três círculos
Objetivo:
– compor círculos inteiros a partir de meios, quartos e oitavos.
Material necessário:
– 4 círculos de 15 cm de diâmetro, aproximadamente, recor-
tados em cartolina ou papel semelhante;
– um dado;
– uma tabela para registrar o tipo e a quantidade de peças
que o jogador pode pegar:
Organização da turma: – grupos de 4 ou 5 alunos.
Regras:
±DVSDUWHVUHFRUWDGDV¿FDPMXQWDVVREUHDFDUWHLUDFDGD
jogador, na sua vez, lança o dado e pode pegar essa quantidade
de partes, do tamanho que lhe interessar; não pode pegar menos
nem mais partes; se a quantidade for maior do que precisa, o jo-
gador passa a vez;
– ganha quem primeiro completar os três círculos: um só com
meios, outro só com quartos e o outro só com oitavos.
Avançando com o resto
Objetivo: – compreender as operações aritméticas, com atenção es-
pecial à divisão.
Material necessário:
– uma trilha com números variados (ver atividade proposta
na 3
a
série);
– 1 marcador de casa para cada aluno;
– um dado ou roleta ou cartas numeradas de 2 a 9.
Organização da turma:
– em duplas de alunos competindo entre si.
Regras:
– o jogo inicia com cada jogador colocando seu marcador na
casa de número 45;
– cada aluno, na sua vez, sorteia um número (no dado, na
roleta ou na carta) e deve realizar, então, a divisão do número
da casa em que se encontra pelo que foi sorteado; o resto dessa
QUARTOSJOGADA MEIOS OITAVOS
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66 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
divisão indica a quantidade de casas que serão caminhadas sobre
a trilha;
– o vencedor será aquele que antes completar o percurso,
chegando exatamente à casa FIM, sem ultrapassá-la.
Na mosca
Objetivo: – treino de adições usando cálculo mental.
Material necessário por equipe:
– um alvo de 4 círculos concêntricos, traçado no chão, onde
cada anel tem um valor menor que o do círculo central;
– 3 caixinhas de fósforo completadas com areia (ou outro
objeto semelhante).
Organização da turma:
– 4 ou 5 equipes competindo entre si.
Regras:
– cada jogador lança suas caixinhas procurando acertar o
alvo; depois disso, soma os pontos conseguidos;
±YHQFHTXHPQR¿QDOGDVMRJDGDV¿]HUPDLVSRQWRV
Sim ou não
Objetivo: – memorizar tabuadas, desenvolver no aluno a capacidade
de análise, a formulação de hipóteses e a tomada de decisão na
resolução de problemas.
Material necessário:
– folha de papel ou o próprio caderno;
±VHWHFDUWDVUHFRUWDGDVHPFDUWROLQDRXSDSHOVXO¿WHQXPH-
radas por 2, 3, 4, 5, 7, 8 e 9.
Organização da turma:
– em equipes de 3 ou 4 alunos.
Regras:
– as cartas são reunidas numa pilha; um aluno do grupo é
indicado como o animador; ele pega 4 dessas cartas, sem escolher,
e não mostra aos outros;
– o objetivo do jogo é que os demais alunos descubram quais
são essas cartas; para isso, na sua vez, cada jogador faz esta
pergunta ao animador: “Você tem nas mãos 2 cartas cujo produto
seja ....?” (21, por exemplo);
– ele deve responder somente Sim ou Não; considerando as
perguntas dos colegas e a resposta do animador, os jogadores vão
reunindo pistas para descobrir quais são as cartas;
– vence quem primeiro descobrir quais são as cartas do
animador.
Nas páginas que seguem você poderá planejar o ensino de
Matemática para esta série anotando os objetivos, as estratégias
e a avaliação para cada tema.
12 MAT3_MP_APOIO.indd 66 8/21/05 4:26:47 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 67
Manual do Professor
Planejamento pedagógico
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Um pouco de história...
O antigo e o
novo
convivem em
perfeita
harmonia
Cada forma
uma função
Milhares e
milhares
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68 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Redondos e não-redondos
Marcar o
tempo
Tempo livre
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Nível I Coleção Gente Feliz 69
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Organização retangular
Longe e perto
A tabuada
nos
quadradinhos
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70 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Dinheiro? Pra que dinheiro?
Partes do
corpo para
medir
Uma questão
de lógica
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 70 8/21/05 4:28:24 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 71
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Calculadora
Polígonos
No túnel do
tempo
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 71 8/21/05 4:28:24 PM

72 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Jogo dos números
Nos dias de
hoje
A nossa Mata
Atlântica
O lixo que se
multiplica
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 72 8/21/05 4:28:24 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 73
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Lápis, livros, cadernos e papéis
Animais da
Mata Atlântica
Será que
ocupa muito
espaço?
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 73 8/21/05 4:28:24 PM

74 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Partir e repartir
Gostosuras
da Dona Ana
Vamos cortar
as tortas?
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 74 8/21/05 4:28:25 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 75
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Jogo dos três círculos
A fração da
hora
A água na
Terra
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 75 8/21/05 4:28:25 PM

76 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
De cabeça
Pontiagudas
pirâmides
Do que é que
eu preciso?
Combine seu
lanche!!!
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 76 8/21/05 4:28:25 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 77
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Paralelepípedos e construções
A matemática
de jornais,
revistas e
folhetos
Pesado como
um elefante
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 77 8/21/05 4:28:25 PM

78 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Calculadora
&ODVVL¿FDGRV
A geometria
dos folhetos
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 78 8/21/05 4:28:26 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 79
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Hoje na TV
Tarefa para
bons
cidadãos
Nas alturas
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 79 8/21/05 4:28:26 PM

80 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
É ave ou avião?
Moldes e
cortes
Velocidade
espantosa
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 80 8/21/05 4:28:26 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 81
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
À vista e a prazo
Amazônia,
um tesouro
ameaçado
Tangram
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82 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Quanto mede a volta?
Milimetricamente
delicioso
Caminhando com
o resto
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 82 8/21/05 4:28:26 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 83
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
A matemática de
todos os dias
Matemática do
corpo
Sem pé nem
cabeça
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 83 8/21/05 4:28:27 PM

84 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Na mosca!
Tecnologia a
serviço da
diversão
Capacidade
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Nível I Coleção Gente Feliz 85
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Qual é o segredo?
Voar com os pés
no chão
Na cozinha
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 85 8/21/05 4:28:27 PM

86 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Mosaico só de quadrados
O dia-a-dia nas
cidades
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Nível I Coleção Gente Feliz 87
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Um pouco mais, um pouco menos
Os radicaizinhos
13 MAT3_MP_PLANEJ.indd 87 8/21/05 4:28:27 PM

88 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
5HIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV
A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA EM REVISTA. Sociedade Brasileira de Educação Matemática.
BICUDO, Maria. A. V. (Org.).Pesquisa em Educação Matemática: concepção e perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria do Ensino Fundamental.Parâmetros curriculares nacionais: Matemática. Brasília, 1997.
CARAÇA, B. de J.Conceitos fundamentais da Matemática. Lisboa: M. A. Pacheco, 1978.
CARRAHER, T. et al.Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988.
CARVALHO, Dione Lucchesi.Metodologia do ensino da Matemática. São Paulo: Cortez, 1991.
CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS, SBPC.
D’AMBROSIO, U.'DUHDOLGDGHjDomRUHÀH[}HVVREUHEducação e Matemática. São Paulo: Summus, 1986.
DANTE, L. R.'LGiWLFDGDUHVROXomRGHSUREOHPDVGH0DWHPiWLFD. São Paulo: 1999.
DANTZIG, T.Número: linguagem da ciência. Rio de Janeiro: Zahar, 1970.
DAVIS, P. J., HERSCH, R.$H[SHULrQFLDPDWHPiWLFD. Rio de Janeiro: F. Alves, 1985.
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GERDES, Paulus.6REUHRGHVSHUWDUGRSHQVDPHQWRJHRPpWULFR. Curitiba: Editora UFPR, 1992.
IFRAH, G.Os números: a história de uma grande invenção. Rio de Janeiro: Globo, 1989.
IMENES, L. M.8PHVWXGRVREUHRIUDFDVVRGRHQVLQRHGDDSUHQGL]DJHPGDMatemática. Rio Claro: UNESP, 1989.
KAMII, C.A criança e o número. Campinas: Papirus, 1986.
––––––––––.Ensino da Matemática: novas perspectivas. Campinas: Papirus, 1986.
KAMII, C. Livingston, Sally F.'HVYHQGDQGRDDULWPpWLFDLPSOLFDo}HVGDWHRULDGH3LDJHW. Campinas: Papirus, 1986.
KARLSON, Paul.A magia dos números: a Matemática ao alcance de todos. Rio de Janeiro: Globo, 1961.
MACHADO, N. J.Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1990.
__________.Matemática e realidade. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1987.
MIGUEL, A., MIORIM, M. A.O ensino de Matemática no primeiro grau. São Paulo: Atual, 1986.
NOVA ESCOLA. Fundação Victor Civita.
PERRENOUD, P.1mRPH[DPQDPLQKDDYDOLDomR3DUDXPDDERUGDJHPVLVWrPLFDGDPXGDQoDSHGDJyJLFD. In. ESTRELA, A., NÓVOA, A. Avaliação
em Educação: novas perspectivas, Porto – Portugal: Porto Editora, 1993.
POZO, J. I.$VROXomRGHSUREOHPDVDSUHQGHUDUHVROYHUUHVROYHUSDUDDSUHQGHU. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
SMOLE, K. C. S.Era uma vez na MDWHPiWLFDXPDFRQH[mRFRPDOLWHUDWXUDLQIDQWLO. São Paulo: IME, CESP, 1996.
VYGOTSKY, L. S.A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
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ZABALA, A.&RPRWUDEDOKDUFRQWH~GRVSURFHGLPHQWDLVHPDXOD. Porto Alegre: Artmed, 1999.
ZUNINO, D. L.A Matemática na escola: aqui e agora. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
14 MAT3_MP_REFER.indd 88 8/21/05 4:29:31 PM

15 Abertura_Cie 3.indd 89 8/21/05 4:30:32 PM

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Coleção Gente Feliz 91
Manual do Professor
Hoje, e cada vez mais no futuro, a Ciência e os resultados
de suas aplicações tecnológicas estão permeando a nossa vida,
interferindo no processo social, seja com aspectos positivos, seja
com negativos. De seu lado o homem comum, aquele que constitui
a imensa maioria da população brasileira, de pouca ou nenhuma
escolaridade, embora faça uso e conviva com alguns desses
SURGXWRVWHFQROyJLFRVWHPSRXFDFKDQFHGHUHÀHWLUVREUHHOHV
colocando-se numa situação de mero espectador. À margem de
XPFRQKHFLPHQWRSDUDHOHLQWDQJtYHODFDEDPLWL¿FDQGRR
Considerando os objetivos mais amplos da educação, princi-
palmente dar condições para o exercício pleno da cidadania, um
mínimo de formação básica em Ciências deve ser desenvolvido,
de modo a oferecer instrumentos que possibilitem uma melhor
compreensão da sociedade em que vivemos.
Esse conhecimento não pode ser administrado numa pers-
pectiva de simples transmissão. Ele deve ser inserido na realidade,
no cotidiano, numa perspectiva crítica possibilitando uma atuação
consciente e participativa do cidadão. É importante que se supere
RFLHQWL¿FLVPRQRTXDODWHQGrQFLDpPLWL¿FDUDFLrQFLDWRUQDQGR
a distante do entendimento da realidade. Freqüentemente, como
analisa Japiassú, o homem comum nada sabe do que se passa no
mundo da ciência, a não ser por certas informações mais ou menos
QHRH[RWpULFDVTXHVHGLYXOJDPHPSXEOLFDo}HVQDVTXDLVHQFRQ-
tramos uma mescla de magia, pseudociência e charlatanismo.
As práticas escolares estão sempre orientadas por determinadas
FRQFHSo}HVLVWRpGHWHUPLQDGDVWHRULDVRTXHQHPVHPSUHpFODUR
para quem exerce tais práticas. O modo de ensinar Ciências, os cri-
WpULRVGHVHOHomRGHFRQWH~GRVHDVHVFROKDVGHDVSHFWRVTXHVHUmR
objetos de avaliação revelam uma determinada concepção do ensino
de Ciências. Pedir que alunos decorem e repitam nas avaliações que
R³DUpXPDPLVWXUDGHJDVHVLQVtSLGDLQFRORUHLQRGRUD´QmRJDUDQWH
TXHRDOXQRWHQKDFRPSUHHQGLGRRVLJQL¿FDGRGDTXLORTXHSDUDHOH
pode parecer recitação de palavras mágicas (Bizzo, 1998).
$WHUPLQRORJLDSUHFLVDVHUDVVLPLODGDSRUpPHQTXDQWRSUR-
cesso de aprendizagem que resulta da compreensão. Compreen-
são, no sentido da apreensão e incorporação de conceitos, decorre
GDSHUFHSomRGRTXHpGLWRHVXDVUHODo}HVFRPDUHDOLGDGHYLYLGD
sobretudo na etapa que corresponde ao Ensino Fundamental. O
que por sua vez favorece a mudança de atitudes, aquisição de
hábitos adequados do ponto de vista da preservação da saúde,
do planeta, da qualidade de vida.
Cada ser humano, desde o seu nascimento e, possivelmente,
PHVPRDQWHVFRPHoDDFRQVWUXLUVHXPXQGRDWUDYpVGDLQVWUX-
PHQWDOL]DomRYLDGRPtQLRGRFRQKHFLPHQWRTXHRTXDOL¿TXHFRPR
ERPLQWpUSUHWHGRVIDWRVGDUHDOLGDGH2PXQGRTXHXPLQGLYtGXR
FRQVWUyLpH[WUHPDPHQWHLQÀXHQFLDGRSHODVIRUPDVGHFRQFHEHU
a realidade das pessoas que constituem o grupo social em que o
indivíduo está inserido, e no caso da escola (e do material didático)
TXHDX[LOLDQRGHVYHODPHQWRGRPHLRDWUDYpVGRFRQKHFLPHQWR
FLHQWt¿FR2FRQKHFLPHQWRFLHQWt¿FRQmRpSRLVXP¿PHPVLPHV-
PRSDUDVHUGHFRUDGRHUHFLWDGRpPHLRSDUDFRPSUHHQVmRGD
UHDOLGDGHHTXDOL¿FDomRGRVXMHLWRSDUDLQVHULUVHQHODRXPRGL¿FiOD
enquanto agente social.
$UHWRPDGDGHFRQVFLrQFLDGHTXHpDSDUWLUGHVXDVDWLWXGHV
de seus pontos de vista, das relações com outros seres sociais e da
QDWXUH]DTXHRVHUKXPDQRFRQVWUyLVXDUHDOLGDGHpXPSDVVRHVVHQ-
cial para um repensar da ação pedagógica no ensino de Ciências.
A proposta de ciências nesta coleção objetiva envolver o aluno
num permanente perguntar e tentar responder perguntas. Não um
SHUJXQWDUSRUSHUJXQWDU8PSHUJXQWDUUHÀH[LYRTXHLPSOLTXHXPD
Concepção Pedagógica
16 CIE3_MP_CONCEP.indd 91 8/21/05 4:31:08 PM

92 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
problematização efetiva do conteúdo e um questionar que leve à
ação, ao diálogo, à procura laboriosa de uma resposta. É abrir
espaços para a expansão do mundo do aluno, para a ampliação
de sua linguagem e atingir uma compreensão mais ampla e apro-
fundada da realidade.
&ODURTXHXPDSURSRVWDGHVWHWLSRQmR¿FDQDVLPSOHVSHU-
gunta. Ela favorece, entre outros, os seguintes aspectos:
a) um ensino ativo, estimulando a participação corporal, intelec-
WXDOHUHÀH[LYDGHDOXQROHYDQGRRjFRQVWUXomRGHQRYRV
conceitos num nível 10 não de descrição e recitação, mas de
FRPSUHHQVmR,VVR¿FDHYLGHQWHQDVSURSRVWDVGH³3DUDSHV-
TXLVDUHGHVFREULU´³7UDEDOKRGH&DPSR´³([SHULPHQWDQGR´
apresentadas na coleção;
b) as atividades propostas proporcionam ao aluno oportunidades
de diálogo, discussão, crítica, posicionamentos pessoais e
HODERUDomRGHUHVSRVWDVSHVVRDLVDSDUWLUGDUHÀH[mR2SDSHO
GRSURIHVVRUpRGHDX[LOLiORDSHUFHEHUDVLQFRUUHo}HVGH
UDFLRFtQLRDLQVX¿FLrQFLDRXSDUFLDOLGDGHGHGDGRVHLQIRUPD-
ções e formular sínteses que resultam da compreensão;
F DSURFXUDGHLQIRUPDo}HVHGDGRVHPXPDJDPDGLYHUVL¿FDGD
GHIRQWHVQmRVyELEOLRJUi¿FDVPDVLJXDOPHQWHFRPSHVVRDV
da comunidade e especialistas em geral;
d) o desenvolvimento de um conjunto de habilidades cognitivas
SRUH[HPSORQR³([SHULPHQWDQGR´FDSD]HVGHIDFLOLWDUFDGD
vez mais a construção de um mundo em que o aluno se sinta
um partícipe efetivo e do qual adquira uma compreensão cada
vez mais aprofundada;
e) os conteúdos trabalhados preponderantemente derivados do
cotidiano, favorecendo uma conscientização em relação à
problemática social, quando, por exemplo, propomos análise e
interpretação de situações ambientais, com solicitação para a
apresentação de medidas preventivas, não no sentido de res-
ponsabilizar os alunos em nível de solução, mas estimulando-
os à análise de vários pontos de vista, das variáveis presentes
SURSRQGROKHVDUHÀH[mRTXDQWRjVSRVVtYHLVPXGDQoDVGH
atitude dos próprios alunos.
Assim, os conteúdos abordados na área de Ciências permi-
tem:
‡ ,GHQWL¿FDUFRPSRQHQWHVFRPXQVHGLIHUHQWHVHPDPELHQWHVGL-
versos a partir de observações diretas e indiretas.
• Observar, descrever e comparar animais e vegetais em diferentes
ambientes, relacionando suas características ao ambiente em
que vivem.
• Buscar informações mediante observações, experimentações ou
entrevistas e registrá-las, trabalhando em pequenos grupos.
‡ ,GHQWL¿FDUHGHVFUHYHUWUDQVIRUPDo}HVGRFRUSRHGRVKiELWRVGR
ser humano nas diferentes fases da vida.
• Comparar diferentes tipos de solo ressaltando a importância da
sua preservação.
‡ ,GHQWL¿FDUHGHVFUHYHUDVFRQGLo}HVGHVDQHDPHQWREiVLFRFRP
relação à água, solo e lixo de sua região, relacionando-as à pre-
servação da saúde.
• Estabelecer relação alimentar entre seres vivos de um mesmo
ambiente.
• Aplicar seus conhecimentos sobre as relações água-solo-seres
YLYRVQDLGHQWL¿FDomRGHDOJXPDVFRQVHTrQFLDVGDVLQWHUYHQ-
ções humanas no ambiente construído.
• Perceber a interdependência entre os vários sistemas do corpo
humano.
‡ 5HFRQKHFHUGLIHUHQWHVSDSpLVGRVPLFURRUJDQLVPRVHPUHODomR
ao homem e o ambiente.
• Reconhecer diferentes fontes de energia utilizadas no dia-a-dia
e as transformações que isso ocasiona.
16 CIE3_MP_CONCEP.indd 92 8/21/05 4:31:09 PM

Coleção Gente Feliz 93
Manual do Professor
Os conteúdos de Ciências estão distribuídos em quatro
volumes, de 1
a
a4
a
séries. Cada volume está dividido em quatro
unidades. Cada unidade subdividida em capítulos.
VOLUME 1
Unidade 1 - Conhecendo o ambiente
Visitando um ambiente
Os seres vivos e os elementos não-vivos
Agrupando seres vivos
Pés, patas e pegadas
Animais e plantas também têm direito à existência
Os recursos da natureza
Unidade 2 - A vida continua
O começo da vida
Desenvolvimento dos seres vivos
Movimentos dos seres vivos
Movimentos do nosso corpo
Falando dos alimentos
Unidade3 - Interpretando os estímulos do ambiente
Os sentidos e a interação com o ambiente
Os sabores que gosto
Sinto cheiros no ar
O que enxergo
Os sons do ambiente
Contatos pela pele
Unidade 4 - Jeito de viver
Cuidando do corpo
Cuidando da alimentação
Cuidando do ambiente
Transformando o ambiente
VOLUME 2
Unidade 1 - Tudo depende de tudo
Lugar de cada um
Estamos juntos no mesmo planeta
Um pouco de ecologia
Ambientes transformados
Como se alimentam os vegetais
Quem come o quê
Unidade 2 - A natureza é assim
A natureza recicla
Encontrando água
A água chega até você
Ar e vida
O ar em nosso planeta
O vai-e-vem do ar
Formação do solo
Tipos de solo
Estrutura didática
17 CIE3_MP_ESTRU.indd 93 8/21/05 4:31:30 PM

94 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
Unidade 3 - Cuidados e cuidados
O destino das águas servidas
Contaminação das águas
3XUL¿FDQGRDiJXD
Água e saúde
Ar e saúde
Doenças no ar
Solo e saúde
Unidade - Transformações e tecnologias
Submarinos e as águas profundas
A energia da água
Maneiras de aproveitar os ventos
Instrumentos para previsão do tempo
Tecnologia na agricultura
VOLUME 3
Unidade 1 - Transformações no planeta Terra
A morada de todos nós
Química em toda parte
Transformações químicas
A Química fundamental para a vida
Misturando e separando
Unidade 2- Ainda há muito para descobrir
9DPRVFODVVL¿FDU"
Conhecendo um pouco mais sobre os vegetais
Conhecendo um pouco mais sobre os animais
Conhecendo um pouco mais sobre outros seres
Unidade 3 - Transformações e cuidados com o corpo
Como nascem os animais
Desenvolvimento do ser humano
Algumas doenças da infância e seus controles
As vacinas
Higiene física, mental e social
Unidade 4 - Em busca de soluções
Ambientes construídos
As enchentes
O ambiente urbano e cidadania
Lixo, transformações e reciclagem
VOLUME 4
Unidade 1 - A Terra e os ambientes
A Terra no espaço
Os ambientes e a biodiversidade
Diferentes ambientes brasileiros
Problemas ambientais
Unidade 2 - Tudo depende de tudo
1RVVRFRUSRRTXHKiSRUGHQWUR"
O corpo tudo percebe
Os movimentos do corpo
A digestão dos alimentos
A respiração
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Coleção Gente Feliz 95
Manual do Professor
Unidade 3 - Interligando
O leva e traz
Eliminando resíduos
Nervos e reações
Os mensageiros
A formação dos bebês
Unidade 4 - O homem inventa e descobre
Como conservar os alimentos
$OLPHQWRVPRGL¿FDGRV
Recursos tecnológicos e a saúde
Para entender a clonagem
Organização da Obra
As unidades apresentam situações que possibilitam alcançar
as etapas planejadas e desejadas no processo de ensino e apren-
dizagem. Elas foram pautadas nos eixos temáticos:Ambiente, Ser
Humano e Saúde, Recursos Tecnológicos(PCNs).
O eixo Terra e o Universo foi incluído no volume quatro pro-
curando contemplar propostas curriculares de alguns Estados e
municípios brasileiros. Todo o tratamento do conteúdo é entendido
como matéria que não é neutra, portanto, veicula valores abrindo
espaço para o trabalho com os Temas Transversais.
Os conteúdos abordados foram selecionados e distribuídos
com uma seqüência progressiva de conceitos, idéias, habilidades,
em nível crescente de complexidade observada entre os volumes,
adequando-se ao nível de desenvolvimento dos alunos. Isso não
condiciona os conteúdos a uma ordem hierárquica dentro do vo-
lume. O professor, considerando as características de sua turma
e do seu plano, poderá estabelecer a ordem de desenvolvimento
dos temas conforme for mais adequado.
Houve ainda uma preocupação com valores humanos e atitudes
importantes para a cidadania, a saúde e a vida em geral, passíveis
de discussão em cada momento do processo ensino-aprendizagem,
conforme os interesses e prioridades da faixa etária.
As sugestões de diálogos exploratórios entre alunos e profes-
sores, questionamentos, situações-problema, a partir de fotos ou
desenhos, textos literários, letras de músicas, propostas de obser-
vação, investigação ou pesquisa, entre outras, pretendem envolver
o aluno com o assunto a ser estudado, problematizar, relacionar
com o cotidiano do aluno, bem como despertar seu interesse para
a construção de novos conceitos, novas aprendizagens.
Os alunos são convidados a realizar experiências (Experimen-
tando) ou observação direta do meio (Trabalho de campo), ou ler
textos, elaborar listas e tabelas, responder a perguntas, investigar.
A experimentação ou comprovação de situações (muitas vezes
presentes no cotidiano) objetiva oportunizar aos alunos a percep-
ção das causas e possíveis efeitos, favorecendo a formulação
de conceitos (mediado pelo professor) e explicar o mundo à sua
volta. O professor é subsidiado com informações complementares
e orientações didáticas em várias páginas nas quais determinadas
atividades são propostas.
Os capítulos das unidades sempre iniciam através das seções
“Para ler e pensar” ou “Para observar e pensar” nas quais são
apresentadas questões e/ou situações para uma problematização
ou motivação inicial.
Para observar e pensar
2SRUWXQL]DDSUHGLVSRVLomRGRVDOXQRVSDUDDUHÀH[mRDSDUWLU
de imagens (desenhos ou fotos). Os alunos poderão ter noções
sobre o assunto proposto decorrentes de aprendizagens anterio-
res (na escola ou fora dela) aceitas pela ciência, ou poderão ter
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96 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
explicações “intuitivas” ou alternativas que não encontrem base
FLHQWt¿FD(PHUJLQGRGDREVHUYDomRSUHWHQGHVHTXHRSURIHVVRU
perceba quais os conhecimentos que os alunos têm para, a partir
deles, promover progressões conceituais.
Para ler e pensar
Propõe textos de revistas, textos literários, letras de músicas,
com a intenção de despertar o interesse do aluno nos conteúdos
que serão trabalhados.
Para pesquisar e descobrir
A pesquisa ou investigação é sugerida quando há necessida-
de de buscar informações que contribuam para o aprofundamento
dos conteúdos que estão sendo trabalhados. A pesquisa auxilia no
desenvolvimento das habilidades de selecionar informações e de
consultar diferentes fontes, conferindo autonomia ao aluno.
As fontes de informação podem ser enciclopédias, livros,
dicionários, revistas, jornais, internet, TV, rádio, CD- ROM, entre-
vistas e outras.
Experimentando
Propõe experimentação ou atividades que permitam ao
DOXQRWHQWDUKLSyWHVHVH[SOLFDWLYDVRXFRQ¿UPDUH[SOLFDo}HVFRQ-
frontando-as com seus colegas e fazer a relação com o conteúdo
trabalhado, facilitando a compreensão.
É uma oportunidade de o aluno vivenciar o processo de in-
YHVWLJDomRFLHQWt¿FDFRPSUHHQGHUFRQFHLWRVEiVLFRVPDQLSXODU
materiais e seres, objetos e instrumentos e desenvolver a capaci-
dade de observar, relacionar e resolver problemas.
É importante um planejamento prévio do professor, organi-
zando o material sugerido, bem como local adequado, tomando
precauções e cuidados necessários para a realização do experi-
mento sem riscos. Todos os resultados devem ser considerados,
mesmo os diferentes do esperado. Estes devem motivar a busca
das causas que interferiram no resultado e oportunizar que o aluno
levante hipóteses originais, feitas segundo a sua observação, ge-
UDQGRUHÀH[mRTXHSRGHUiVHUH[SORUDGDGHIRUPDSURGXWLYDSHOD
classe, mediada pelo professor que, atento, não deve permitir que
hipóteses equivocadas se consolidem. Por meio de perguntas de
cunho investigatório deve conduzir à percepção dos equívocos
GRUDFLRFtQLRDFRQFOXV}HVDFHLWiYHLVGRSRQWRGHYLVWDFLHQWt¿FR
superando as explicações sincréticas.
Trabalho de campo
Visitas e contatos orientados com o meio, estimulando a
observação, bem como a percepção das relações entre os fenô-
menos.
A observação, não apenas direcionada ao olhar, mas também
ao olfato, ao tato, ao paladar e à audição para a busca de detalhes,
percebendo os estímulos do ambiente na sua totalidade.
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Nível I Coleção Gente Feliz 97
Manual do Professor
Apoio pedagógico
Ressaltando o título da unidade 1 (Transformações no Planeta
Terra), procuramos contemplar a Química, ainda que parcialmente,
com o objetivo de levar o aluno a perceber que inúmeras transfor-
mações ocorrem desde a origem do nosso planeta, nas atividades
vulcânicas, na formação dos fósseis, no nosso dia-a-dia, envolven-
do os seres vivos e os demais componentes do ambiente.
A abordagem desse assunto é instigante para o aluno e certa-
mente possibilitará o uso de conhecimentos a hipóteses que ele já
tem sobre o assunto (a partir de leituras, vivências, documentários
de TV e outras).
As dúvidas que surgirem ao longo do desenvolvimento des-
sa Unidade certamente o motivarão a “mergulhar” no assunto, à
procura de informações e respostas.
Quando abordamos as camadas da Terra, é muito comum
os alunos perguntarem o que vem debaixo da crosta e como é o
centro da Terra. A espessura da crosta terrestre é variável, de 6 a
NP$EDL[RGHOD¿FDRPDQWRGHFHUFDGHNPGHHVSHV-
sura, em sua maior parte sólido. Abaixo da porção sólida do manto
encontra-se níquel e ferro derretido, incandescente. Finalmente, o
núcleo da Terra é sólido, também formado de ferro e níquel, com
FHUFDGHNPGHGLkPHWUR
Na seqüência do conteúdo é importante relacionar os vulcões,
que fornecem evidência de que no interior da Terra as temperaturas
VmRDOWDVRVX¿FLHQWHFHUFDGHž&SDUDDWpPHVPRGHUUHWHU
rochas. A esse material derretido, que se origina abaixo da crosta
terrestre, é dado o nome de magma. A lava é o nome que se dá
ao magma depois que atinge a superfície da Terra.
A maioria das erupções expele dois tipos de materiais: rochas
derretidas e gases.
Os vulcões também causam destruições e danos à vida.
Tais danos, contudo, são em parte contrabalançados pela grande
utilidade dos produtos de sua atividade, que nos fornecem vários
de nossos mais ricos depósitos de minérios, bem como nossos
melhores materiais de construção e solos férteis. Em nosso país,
especialmente nos Estados do Sul, a decomposição de rochas
como o basalto e outras produziu um solo fértil de coloração ver-
melha ou arroxeada, conhecido como terra-roxa.
Aborda-se o histórico da Química referindo-se à Alquimia. Para
estimular a compreensão de que a Química está relacionada com
o nosso dia-a-dia, comentam-se alguns exemplos de transforma-
ções como a preparação da massa do pão, portões sem pintura
enferrujando, bem como processos vitais que ocorrem nos seres
vivos, como a fotossíntese e a respiração.
Trabalham-se misturas de substâncias, a partir de exemplos
do dia-a-dia, como suco de frutas, soro caseiro e a proposta de
vários experimentos. Para explicar os processos de separação de
PLVWXUDVYDPRVFRPSDUDURVSURFHVVRVXVDGRVSDUDSXUL¿FDomR
da água numa estação de tratamento.
Sugerimos aproveitar essa oportunidade para conversar com
os alunos sobre a importância de economizarmos água em casa
e na escola, fazendo um levantamento de atitudes que podemos
ter no nosso dia-a-dia.
Perceber a Química presente no seu cotidiano é fundamental
para uma maior compreensão do ambiente em que vivemos e das
UHODo}HVTXHFRPHOHHVWDEHOHFHPRVeLQGLVSHQViYHOSDUDUHÀHWLU
sobre as formas alternativas de uso dos recursos naturais.
O próprio título da Unidade II (Ainda há muito para descobrir)
permite problematizar sobre a diversidade de seres existentes no
ambiente.
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Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Os conteúdos abordados na Unidade IV (Em Busca de So-
luções) possuem elementos para fundamentar opiniões a cerca
de questões relacionadas a desequilíbrios ambientais e suas con-
seqüências, como, por exemplo, a impermeabilização dos solos
urbanos, principalmente o uso extensivo de asfalto, que impede
o escoamento natural das águas pluviais, o que colabora para a
ocorrência de enchentes.
Petróleo
O petróleo é uma substância oleosa menos densa que a água,
constituída essencialmente pela mistura de milhares de compostos
orgânicos formados pela combinação de moléculas de carbono e
hidrogênio – os hidrocarbonetos.
Sua cor varia de acordo com a origem, oscilando do negro
DRkPEDU$SUHVHQWDVHVREDIRUPDÀXLGDRXVHPLVyOLGDSRGHQ-
do ser encontrado em depósitos no subsolo, em profundidades
variáveis.
Várias teorias tentam explicar a origem do petróleo. A mais
aceita entre os geólogos é a de que seja oriundo de substâncias
orgânicas, restos de animais e vegetais que se depositaram em
grandes quantidades no fundo de mares e lagos. Essa massa de
detritos, sob a ação do calor, da pressão das camadas que se
iam depositando e pela ação do tempo, transformou-se em óleo
e gás.
Há registros de que o petróleo já era conhecido pelo homem
desde 4.000 a. C., mas foi somente na segunda metade do século
XIX que o petróleo começou a ser aproveitado industrialmente.
Piracema
1D OLQJXDJHP LQGtJHQD HVWD SDODYUD VLJQL¿FD ³D VDtGD GH
peixes da água”. Os índios deram esse nome porque os peixes,
concentrados em grandes grupos (cardumes), chegam a saltar
fora da água para se livrar dos obstáculos do rio. A piracema é
a movimentação de cardumes de peixes que sobem os rios em
direção às nascentes, para colocar seus ovos.
Muitas espécies de peixes, como os dourados, pintados e
FXULPEDWiVID]HPHVVDPLJUDomRSDUDWHUHPVHXV¿OKRWHVHPiUH-
as mais favoráveis e protegidas. Em alguns rios de nosso país, a
piracema já não ocorre, ou porque as águas dos rios estão poluídas
ou por se formarem represas que impedem a subida dos peixes.
Muitas delas não possuem passagens em forma de escada
que permitiriam a reprodução desses peixes.
Reproduzir e perpetuar-se
Sugerimos, ao trabalhar Como nascem os animais, na Uni-
dade III, a seguinte atividade:
Peça aos alunos, com antecedência, que tragam de casa
¿JXUDVRXGHVHQKRVGHYHUWHEUDGRVHPVHXVDPELHQWHVSHL[HV
DQItELRVUpSWHLVDYHVHPDPtIHURV6XJLUDTXHUHFRUWHPDV¿JXUDV
das revistas (se for o caso). Na impossibilidade de obter recortes,
sugira que tragam livros ou enciclopédias ou desenhos onde en-
FRQWUHP¿JXUDVGHLQWHUHVVH
No dia combinado, organize a classe em grupos e oriente
FDGDJUXSRDVHOHFLRQDUGRFRQMXQWRGH¿JXUDVWUD]LGDVDTXHODV
que melhor permitam observar aspectos do corpo dos animais
e do ambiente no qual vivem. É fundamental que cada grupo de
alunos procure selecionar dois exemplares de cada grupo de ver-
tebrados.
Cole, junto com os alunos, numa folha de papel pardo grande
DV¿JXUDVVHOHFLRQDGDVFRPRVHIRVVHXPSDLQHO2VOLYURVHDV
HQFLFORSpGLDVWDPEpPSRGHP¿FDUDEHUWRVFRPRXPDH[SRVLomR
Você pode complementar com alguns vídeos.
Trabalhe com a turma a idéia de adaptação como capacidade
GHRVVHUHVYLYRVH[SORUDUHPH¿FLHQWHPHQWHRPHLRHPTXHYLYHP
dada pelas características de seus corpos. Relacione com o que
já foi estudado sobre os vertebrados neste volume.
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Nível I Coleção Gente Feliz 99
Manual do Professor
Dicas para economizar água
Gotejando
simplesmente,
2m
3
por mês.
• Para lavar as mãos, feche a torneira na hora
de usar o sabonete e só abra quando for
enxaguá-las.
• Para escovar os dentes, feche a torneira
enquanto escova e só volte a abri-la na hora
de enxaguar a boca.
• Para lavar roupas e louças, feche a torneira
na hora de ensaboá-las e só abra na hora
de enxaguá-las.
Com uma
abertura de
2 mm, 130 m
3
por mês.
Com abertura
de 1 mm, 60 m
3
por mês.
Com uma
abertura de
6 mm, 500 m
3
por mês.
Peça aos alunos que escrevam, em seus cadernos, uma frase
que expresse qual seria a função da reprodução, descrevendo o
que já estudaram sobre o assunto.
Anote no quadro (ou lousa) os relatos e discuta com eles,
encaminhando-os para a idéia de que é por meio da reprodução
que as diferentes espécies de seres vivos se perpetuam.
‡ 2VYDVRVVDQLWiULRVFRQVRPHPGDiJXDGH
uso doméstico.
• Diminua as descargas. Regule periodicamente a
válvula ou caixa de descarga.
• Nunca jogue papel ou lixo dentro do vaso.
‡ 2VEDQKRVFRQVRPHPGDiJXDGHXVRGR-
méstico.
• Evite banhos demorados.
‡ 'LPLQXDRÀX[RGRFKXYHLURHHQVDERHVHFRP
o chuveiro fechado.
Desperdícios, abusos e consumos ou
vazamentos nas instalações internas au-
mentam o valor de sua conta. A variação do
consumo deve ser comparada tomando-se
por base o volume faturado (m
3
) e não o valor
da conta. Caso ultrapasse sua média de con-
VXPRYHUL¿TXHDVLQVWDODo}HVKLGUiXOLFDVGRVHXLPyYHO
Problemas ambientais
A qualidade de vida e a saúde da população urbana estão
sujeitas a riscos considerados graves em razão de uma série de
problemas que afetam o cotidiano, principalmente nas grandes me-
trópoles. Despejado sem tratamento em rios e córregos, ou muitas
vezes deixado a céu aberto, o lixo contamina as águas, os lençóis
freáticos e as áreas de mananciais. Segundo dados do Banco Mun-
dial ( Bird), os dejetos domésticos são responsáveis pela maior parte
da poluição das águas, enquanto uma pequena parcela é de res-
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100 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
ponsabilidade das indústrias. O monóxido de carbono (CO) emitido
pelos automóveis é o grande responsável pela poluição atmosférica
nas grandes cidades e causa uma série de males à saúde de seus
habitantes. A impermeabilidade desordenada do solo e de rios e
córregos é um dos motivos do aumento no número de enchentes
e inundações .
Transformadas em verdadeiras ilhas de concreto, com poucas
áreas verdes preservadas, as cidades sofrem ainda com a elevação
da temperatura e com a poluição sonora e visual. Por isso, governos,
ONGs e ambientalistas têm-se dedicado a elaborar programas de
SUHVHUYDomR H GHVHQYROYLPHQWR VXVWHQWiYHO HVSHFt¿FRV SDUD DV
grandes cidades e conglomerados urbanos.
Poluição da água
Dados da associação Brasileira de Entidade do Meio Am-
ELHQWH$EHPDPRVWUDPTXHFHUFDGHGRVHVJRWRVGRSDtV
não recebem nenhum tipo de tratamento e são despejados dire-
tamente em rios, mares, lagos e mananciais. Esso processo polui
e contamina os recursos hídricos do país, De acordo com o Bird,
RVGHVHMRVGRPpVWLFRVVmRUHVSRQViYHLVSRUGDSROXLomRGDV
iJXDVHQTXDQWRDVLQG~VWULDVFXVDPGDFRQWDPLQDomRUHV-
tante. a rede de esgoto instalada no país é muito pequena, sendo
que nos Estados da Região Sudeste, que registram maior taxa de
VHUYLoRVGHVDQHDPHQWRHODEHQH¿FLDDSHQDVGDSRSXODomR
Na Região Norte, que tem a menor porcentagem, atinge somente
GRVKDELWDQWHV
Outra fonte de contaminação das águas são os agrotóxicos
utilizados nas lavouras, que, por meio das chuvas, atingem rios
e lençois freáticos. Mais recentemente, os rios e mares têm sido
seriamente afetados por grandes desastres ambientais, como os
RFRUULGRVHPQD%DtDGH*XDQDEDUD5-HQR5LR,JXDoX
(PR). Também ocorre o lançamento de toneladas de mercúrio lan-
çadas por ano pelo garimpo na região Amazônica, contaminando
cerca de 10 mil pessoas. O mercúrio é um metal pesado e tóxico
que se acumula no organismo, atacando principalmente o Sistema
Nervoso Central. Ele provoca também problemas respiratórios e
infertilidade e pode levar à morte.
A poluição das águas afeta diretamente a saúde da população,
provocando doenças, como diarréia, hepatite, febre tifóide, micose,
otite, conjuntivite, alergias e parasitoses intestinais.
Poluição do ar
A quantidade de resíduos tóxicos lançados pelo tráfego ex-
cessivo de veículos e também pela atividade industrial afeta cada
vez mais a qualidade do ar, prejudicando as condições de saúde
da população, especialmente a dos centros urbanos. O monóxido
de carbono (CO) emitido pelos automóveis é o principal poluente
nas grandes cidades.
O CO, quando inalado em níveis muito altos, provoca náu-
seas e dor de cabeça, além de agravar problemas cardíacos. Se
inalados diariamente e com freqüência, os gases poluentes afetam
diretamente o Sistema Respiratório, causando doenças, como rinite,
bronquite, pneumonia e asma.
Sugestões para reduzir a poluição do ar:
‡ LQVWDODU¿OWURVHFDWDOLVDGRUHVTXHUHGX]DPHPLVVmRGH&2
dos veículos por km rodado;
• renovação da frota automobilística nos grandes centros ur-
banos, tendo em vista que veículos de fabricação recente já
LQFRUSRUDP WHFQRORJLDV FRPR FDWDOLVDGRUHV ¿OWURV LQMHomR
eletrônica e motores regulados.
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Nível I Coleção Gente Feliz 101
Manual do Professor
Lixo
2%UDVLOSURGX]FHUFDGHPLOWRQHODGDVGHOL[RSRUGLD
Desse total, a maior parte vai parar nos lixões a céu aberto; apenas
uma pequena porcentagem é levada para locais apropriados. Para o
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), são poucas as prefeituras
GRSDtVTXHSRVVXHPHTXLSHVHSROtWLFDVS~EOLFDVHVSHFt¿FDVSDUD
o lixo. Quando ele não é tratado, constitui-se num sério problema
sanitário, pois expõe as pessoas a várias doenças e contamina o
solo, as águas e os lençóis freáticos. Segundo especialistas, entre
as soluções para a questão estão a criação de aterros sanitários
em locais adequados, a adoção de programas de coleta seletiva
e reciclagem, a realização de campanhas de conscientização da
sociedade e, uma maior atuação da sociedade e uma maior atuação
dos poderes públicos.
2OL[RSRGHVHUFODVVL¿FDGRGHDFRUGRFRPVXDQDWXUH]DItVLFD
composição química, origem, riscos potenciais ao meio ambiente,
entre outros fatores. A maior parte do lixo domiciliar no Brasil é
composta de matéria orgânica, em seguida vem o papel.
Nos últimos anos, tem crescido também a preocupação com
materiais tóxicos, como pilhas, baterias de telefone celular e pneus.
Quando descartados de forma irregular, esses objetos ampliam os
problemas sanitários e de contaminação. As pilhas, por exemplo,
deixam vazar metais, como o zinco e o mercúrio, extremamente
prejudiciais à saúde. Os pneus, ao acumular água, transformam-
se em focos de doenças, como a dengue e a malária. Desde julho
de 1999, uma resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio
Ambiente) responsabiliza os fabricantes e comerciantes pelo des-
WLQR¿QDOGHVVHWLSRGHSURGXWRGHSRLVTXHIRUGHVFDUWDGRVSHORV
usuários.
Reciclagem do lixo
A reciclagem começou a ser discutida em todo o mundo a partir
da década de 70, como mais um item da questão ambiental e do
desenvolvimento sustentável. Ela contribui para a preservação do
ambiente, como uma solução alternativa para o problema da coleta
de lixo e da poluição, uma vez que muitos materiais demoram anos
para se decompor na natureza. Também ajuda a economizar ener-
JLDHiJXDHDFRQVHUYDUDVÀRUHVWDVHDVXDELRGLYHUVLGDGH$OpP
disso, apresenta-se como uma possibilidade concreta de atividade
HFRQ{PLFDOXFUDWLYDHVSHFLDOPHQWHQDViUHDVGHSOiVWLFR¿EUDV
papelão e latinhas de alumínio.
A reciclagem do papel começa com a separação de suas
DSDUDVHPXPDHVSpFLHGHOLTXLGL¿FDGRU(PVHJXLGDpPLVWXUDGR
com a água, formando uma pasta de celulose que passa por um
processo de branqueamento.
No caso do plástico, o processo inicia com seu aquecimento,
virando uma espécie de farinha, que é resfriada e transformada
em grãos. Esses grãos são vendidos para fábricas para serem
transformados em sacos e embalagens.
-iDVlatinhas de alumíniosão primeiramente amassadas
por prensas e passadas para as fundições. Em fornos, elas são
derretidas e transformadas em lingotes de alumínio e em seguida
em chapas, revendidas para indústrias de latas.
Ovidroé bem-lavado para extrair as impurezas. Então é
triturado, formando cacos de um mesmo tamanho. Depois de pe-
neirado, ele é separado em tambores e mandado para as vidrarias,
que usam esse material para produzir novas embalagens.
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Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Queimadas
A queimada é uma das mais antigas técnicas para limpeza e
preparo do solo para plantio e pastagem. É a forma mais barata e
também a mais nociva de executar essa tarefa. Ela empobrece o
solo e consome seus nutrientes. A fumaça liberada causa danos à
saúde e contribui para o aquecimento anormal do planeta. Por isso,
a queimada é considerada um sério problema ambiental.
O Ministério do Meio Ambiente calcula que 300 mil queimadas
aconteçam por ano em todo o território nacional. A falta de cuidado
com o isolamento da área a ser queimada e a execução do procedi-
mento sem autorização do Ibama são os principais fatores do cresci-
mento do número de incêndios, principalmente no Norte do Brasil.
Os ambientalistas sugerem programas preventivos junto à
população, especialmente voltados para a educação.
Os recursos naturais
Os recursos naturais renováveis são aqueles que são produ-
zidos naturalmente e podem ser renovados, podem ser repostos
naturalmente. É caso, por exemplo, da luz solar, do vento, das
marés, da queda d‘água nas cachoeiras.
Recursos naturais não-renováveis ou esgotáveis são aqueles
que podem terminar. São encontrados na natureza, porém demo-
ram milhões de anos para serem produzidos. À medida que vamos
consumindo, eles vão terminando, como é o caso do petróleo, dos
minerais, do gás natural e do carvão mineral.
Alguns autores costumam, atualmente, usar ainda uma tercei-
UDFODVVL¿FDomRRXVHMDRVUHFXUVRVSRWHQFLDOPHQWHUHQRYiYHLV
,VWRVLJQL¿FDTXHRUHFXUVRSUHFLVDVHUH[SORUDGRQXPDTXDQWLGDGH
que a natureza possa repor. É o caso do solo fértil, das reservas de
água potável, do ar sem poluição, da madeira, do látex, dos seres
vivos, como os peixes, algodoeiro e outros.
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Nível I Coleção Gente Feliz 103
Manual do Professor
Alimentação e diversidade cultural
Proteínas são um dos nutrientes básicos para nossa alimenta-
ção. Quando digeridas, fornecem aminoácidos que o corpo absorve
e utiliza para produzir suas próprias proteínas.
Encontramos vários tipos de aminoácidos nas proteínas.
Dentre eles, existem os aminoácidos essenciais, fundamentais à
nossa saúde e que devem estar presentes na alimentação.
Alimentos como carne, leite e ovos contêm todos os amino-
ácidos essenciais; outros alimentos, no entanto, têm proteínas
nas quais falta um ou mais deles. Exemplos desses alimentos: o
arroz, o feijão, a soja, o milho, o amendoim e a farinha de trigo.
Apesar de terem proteínas ”incompletas” para a nutricão humana,
se combinarmos adequadamente, pode-se numa mesma refeicão
obter-se todos os aminoácidos essenciais.
A culinária do mundo todo fornece combinações possíveis,
LGHQWL¿FDGDVQRVKiELWRVDOLPHQWDUHVGHDOJXQVSRYRV1DFXOLQiULD
brasileira temos o conhecido arroz com feijão. Outros exemplos ar-
roz e lentilhas na Índia; pão com pasta de amendoim, nos Estados
Unidos; e queijo com macarrão, na Itália.
Em todos os povos podemos encontrar costumes alimenta-
res saudáveis e outros que podem ser considerados prejudiciais
à saúde.
É importante respeitar a diversidade de pensamentos, opiniões
e cuturas dos seres humanos. Por mais que possamos estranhar
os hábitos alimentares de outros povos, devemos perceber que
esses hábitos nos parecem estranhos apenas porque não estamos
familiarizados com eles. Fazem parte da cultura de outros povos.
O organismo humano necessita também de pequenas quan-
tidades diárias de vitaminas e minerais. Frutas e verduras são
ULFDVHPYLWDPLQDVHVDLVPLQHUDLV$OpPGLVVRHODVFRQWrP¿EUDV
necessárias ao bom funcionamento do intestino. Incluir frutas e
verduras na alimentação é fundamental à saúde.
O leite e seus derivados, como queijo, iorgute e requeijão, são
fontes de cálcio, um mineral muito importante para o ser humano,
que entra na constituição dos ossos e regula o funcionamento dos
músculos.
A pequena quantidade diária de lipídios é fornecida pelo óleo
usado no tempero de pratos como arroz, feijão e outros. Os lipídios,
principalmente as gorduras, favorecem o aumento da produção de
colesterol, uma substância de que o corpo necessita em pequena
quantidade, mas que em excesso é prejudicial à saúde cardiáca.
Fundamentais para suprir energia às nossas atividades são
os carboidratos. Arroz, pão e massas são fontes importantes de
amido, um importante carboidrato.
A açúcar de cana é um carboidrato. Refrigerantes, doces e
guloseimas também contêm carboidratos.
A falta de nutrientes é um problema; o excesso também é. Em
se tratando de alimentação, equilibrio é fundamental.
Sugestões de vídeo
• ABELHA/ UM INSETO SOCIAL
Realização: Coronet. EUA
'XUDFmRPLQXWRV
O comportamento e o ciclo de vida dos insetos sociais.
• ANIMAIS INVERTEBRADOS
Realização: Coronet. EUA
Duracão: 10 minutos
O comportamento e as características mais comuns.
18 CIE3_MP_APOIO.indd 103 8/21/05 4:35:23 PM

104 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
• ANIMAIS NASCIDOS DE OVOS
Realização: Coronet. EUA
Duracão: 9 minutos
Apresenta mecanismos de reproducão de animais que nascem de
ovos como, poe exemplo, aves, répteis, peixes, insetos e certos
mamíferos.
• ANIMAIS VERTEBRADOS
Realização: Coronet. EUA
Duracão: 9 minutos
Comportamento e características dos vertebrados.
• CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS
Realização: United Learning
Duracão: 18 minutos
A enorme diversidade da Terra e a nomenclatura usada para
FODVVL¿FDUHVVHVVHUHVYLYRV
18 CIE3_MP_APOIO.indd 104 8/22/05 7:52:06 AM

Coleção Gente Feliz 105
Manual do Professor
VERTEBRADOS
Mammalia (Mamíferos)
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Xenarthra
Bradypodidae
Bradypus torquatus (Illiger, 1811)
Preguiça-de-
coleira
BA, ES, MG,
RJ, SE
Dasypodidae
Priodontes maximus (Kerr, 1792)
Tatu-canastra
AC, AM, AP,
BA, DF, ES,
GO, MG, MS,
MT, PA, PI,
RO, RR, TO
Tolypeutes tricinctus (Linnaeus, 1758)Tatu-bola
AL, BA, GO,
PI, RN
Myrmecophagidae
Myrmecophaga tridactyla
(Linnaeus, 1758)
Tamanduá-
bandeira
AC, AM, AP,
BA, DF, GO,
MA, MG, MS,
MT, PA, PI,
PR, RO, RR,
RS, SC, SP,
TO
Primates
Atelidae
Alouatta guariba guariba
(Humboldt, 1812)
Bugio, barbado BA, MG
Ateles belzebuth
(E. Geoffroy, 1806)
Coatá, macaco-
aranha
AM
Brachyteles arachnoides
(E. Geoffroy, 1806)
Muriqui, mono-
carvoeiro
PR, RJ, SP
Brachyteles hypoxanthus
(Kuhl, 1820)
Muriqui BA, ES, MG
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Callitrichidae
Callithrix aurita
(E. Geoffroy in Humboldt, 1812)
Sagüi-da-serra-
escuro
MG, RJ, SP
&DOOLWKUL[ÀDYLFHSV7KRPDVSagüi-da-serra ES, MG
Leontopithecus caissara (Lorini &
Persson, 1990)
Mico-leão-de-
cara-preta
PR, SP
Leontopithecus chrysomelas
(Kuhl, 1820)
Mico-leão-de-
cara-dourada
BA, MG
Leontopithecus chrysopygus (Mikan,
1823)
Mico-leão-preto SP
Leontopithecus rosalia (Linnaeus,
1766)
Mico-leão-dourado RJ
Saguinus bicolor (Spix, 1823)
Sagüi-de-duas-
cores
AM
Cebidae
Cebus kaapori (Queiroz, 1982)
Macaco-caiarara MA, PA
Cebus robustus (Kuhl, 1820) Macaco-prego BA, ES, MG
Cebus xanthosternos (Wied-
Neuwied, 1826)
Macaco-prego-de-
peito-amarelo
BA, MG, SE
6DLPLULYDQ]ROLQLL(Ayres, 1985) Macaco-de-cheiro AM
Carnivora
Canidae
Chrysocyon brachyurus (Illiger,
1815)
Lobo-guará
BA, DF, GO,
MA, MG, MS,
MT, PR, RJ,
RS, SC, SP, TO
6SHRWKRVYHQDWLFXV(Lund, 1842) Cachorro-vinagre
AC, AM, AP,
BA, DF, GO,
MA, MS, MT,
PA, PR, RO,
Listra das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção Ministério do Meio Ambiente
19 CI E3_MP_LI STAS.indd 105 8/21/05 4:38:17 PM

106 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Felidae
Leopardus pardalis mitis (Cuvier,
1820)
Jaguatirica
AL, BA, CE, DF,
ES, GO, MA,
MG, MS, MT,
PB, PE, PI, PR,
RJ, RN, RS,
SC, SP, TO
Leopardus tigrinus (Schreber, 1775) Gato-do-mato
AL, AM, AP, BA,
CE, DF, ES,
GO, MA, MG,
MS, MT, PA,
PB, PE, PI, PR,
RJ, RN, RR,
RS, SE, SC, SP,
TO
Leopardus wiedii (Schinz, 1821) Gato-maracajá
AC, AM, AP, BA,
DF, ES, GO,
MA, MG, MS,
MT, PA, PI, PR,
RJ, RO, RR,
RS, SC, SP, TO
Oncifelis colocolo (Molina, 1810) Gato-palheiro
BA, DF, GO,
MG, MS, MT,
PI, RS, SP, TO
Panthera onca (Linnaeus, 1758) Onça-pintada
AC, AM, AP, BA,
ES, GO, MA,
MG, MS, MT,
PA,PI,PR,RJ,
RO, RR, RS,
SP, TO
ES, MG, MS,
PR, RJ, RS,
SC, SP
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Puma concolor capricornensis
(Nelson & Goldman, 1929)
Onça-parda,
suçuarana, puma,
onçavermelha,
leão-baio
AL, BA, CE,
MA, PB, PE,
PI, RN, SE
Puma concolor greeni (Nelson &
Goldman, 1931)
Onça-vermelha,
suçuarana, onça-
parda, puma
Mustelidae
Pteronura brasiliensis (Gmelin,
1788)
Ariranha
AC, AM, AP,
DF, GO, MA,
MS, MT, PA,
PR, RJ, RO,
RR, SP, TO
&HWDFHD
Balaenidae
Eubalaena australis (Desmoulins,
1822)
Baleia-franca,
baleia-franca-
austral, Baleia-
franca-do-sul
BA, ES, PR,
RJ, RS, SC,
SP
Balenopteridae
Balaenoptera borealis (Lesson, 1828)
Baleia-sei, baleia-
espadarte
ES, PB, RJ,
RS, SC
Balaenoptera musculus (Linnaeus,
1758)
Baleia-azul PB, RJ, RS
Balaenoptera physalus (Linnaeus,
1758)
%DOHLD¿QBA, PB, RJ,
RS, SP
0HJDSWHUDQRYDHDQJOLDH(Borowski,
1781)
Baleia-jubarte,
jubarte
AL, BA, CE, ES,
MA, PB, PE,
PR, RJ, RN,
RS, SC, SE, SP
Physeteridae
Physeter macrocephalus (Linnaeus,
1758)
Cachalote
AL, BA, CE, ES,
PA, PB, PE, PR,
RJ, RN, RS,
SC, SE, SP
19 CI E3_MP_LI STAS.indd 106 8/21/05 4:38:17 PM

Coleção Gente Feliz 107
Manual do Professor
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Pontoporidae
3RQWRSRULDEODLQYLOOHL(Gervais &
d’Orbigny, 1844)
Toninha,
cachimbo,
boto-amarelo,
franciscana
ES, PR, RJ,
RS, SC, SP
Sirenia
Trichechidae
Trichechus inunguis (Natterer, 1883)
Peixe-boi-da-
amazônia
AM, AP, PA,
RO, RR
Trichechus manatus (Linnaeus,
1758)
Peixe-boi-marinho
AL, AP, CE,
MA, PA, PB,
PE, PI, RN
$UWLRGDFW\OD
Cervidae
Mazama nana (Hensel, 1872)
Veado-bororó-
do-sul
PR, RS, SC,
SP
Rodentia
Echimyidae
Callistomys pictus (Pictet, 1841)
Rato-do-cacau BA
Phyllomys brasiliensis (Lund, 1840) Rato-de-espinho MS, MG, DF
Phyllomys thomasi (Ihering, 1897) Rato-da-árvore MG
Phyllomys unicolor (Wagner, 1842) Rato-da-árvore BA, SP
Erethizontidae
Chaetomys subspinosus (Olfers,
1818)
Ouriço-preto BA, ES, MG,
RJ, SE
Muridae
Juscelinomys candango (Moojen,
1965)
Rato-candango DF
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Kunsia fronto (Winge, 1887) Rato-do-mato MG, DF
Phaenomys ferrugineus (Thomas,
1894)
Rato-do-mato-
ferrugíneo
RJ, SP
Rhagomys rufescens (Thomas,
1886)
Rato-do-mato-
vermelho
RJ, SP
Wilfredomys oenax(Thomas, 1928) Rato-do-mato PR, RS, SC
Aves (Aves)
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Tinamiformes
Tinamidae
Nothura minor (Spix, 1825)
Codorna,
codorna-
buraqueira
DF, GO, MG,
MS, MT, SP
Taoniscus nanus (Temminck, 1815) Inhambú-carapé
DF, GO, MG,
PR, SP, TO
3HOHFDQLIRUPHV
Phaethontidae
Phaethon aethereus (Linnaeus,
1758)
Rabo-de-palha BA, PE
Phaethon lepturus (Daudin, 1802)
Rabo-de-palha-
de-bico-laranja
BA, PE
19 CI E3_MP_LI STAS.indd 107 8/21/05 4:38:18 PM

108 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
&LFRQLLIRUPHV
Ardeidae
Tigrisoma fasciatum (Such, 1825)
Socó-jararaca
GO, MT, PR,
RS, SC, SP
Anseriformes
Anatidae
Mergus octosetaceus (Vieillot, 1817)
Pato-mergulhão
BA, GO, MG,
PR, RJ, SC,
SP, TO
)DOFRQLIRUPHV
Accipitridae
Circus cinereus (Vieillot, 1816)
Gavião-cinza RS, SC
Acciptridae
Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot,
1817)
Águia-cinzenta
BA, DF, GO,
MA, MG, MT,
PA, PR, RJ,
RS, SC, SP,
TO
Leucopternis lacernulata
(Temminck, 1827)
Gavião-pombo-
pequeno
AL, BA, MG,
PB, PR, SC,
SP
Galliformes
Cracidae
Crax blumenbachii (Spix, 1825)
Mutum-do-sudeste BA, ES, MG, RJ
Crax fasciolata pinima (Pelzeln,
1870)
Mutum-de-
penacho
MA, PA
Mitu mitu (Linnaeus, 1766) Mutum-de-alagoas AL, PE
Penelope jacucaca (Spix, 1825) Jacucaca
AL, BA, MG,
PB, PE, PI
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Penelope ochrogaster (Pelzeln,
1870)
Jacu-de-barriga-
vermelha
MG, MT, TO
Penelope superciliaris alagoensis
(Nardelli, 1993)
Jacu-de-alagoas AL, PB, PE
Pipile jacutinga (Spix, 1825) Jacutinga
BA, PR, RJ,
RS, SC, SP
Charadriiformes
Scolopacidae
* Numenius borealis (Forster, 1772)
Maçarico-esquimó AM, MT, SP
Columbiformes
Columbidae
Columbina cyanopis (Pelzeln, 1870)
Rolinha-do-
planalto
GO, MS, MT,
SP
3VLWWDFLIRUPHV
Psittacidae
Amazona brasiliensis (Linnaeus,
1766)
Papagaio-da-cara-
roxa; chauá
PR, SC, SP
Amazona pretrei (Temminck, 1830) Papagaio-charão RS, SC
Amazona rhodocorytha
(Salvadori, 1890)
Chauá
AL, BA, ES,
MG, RJ, SP
$PD]RQDYLQDFHD(Kuhl, 1820)
Papagaio-de-peito-
roxo
BA, ES, MG,
PR, RJ, RS,
SC, SP
* Anodorhynchus glaucus (Vieillot,
1816)
Arara-azul-
pequena
MS, PR, RS,
SC
Anodorhynchus hyacinthinus
(Latham, 1790)
Arara-azul-grande
AP, BA, GO, MA,
MG, MS, MT,
PA, PI, SP, TO
Anodorhynchus leari (Bonaparte,
1856)
Arara-azul-de-lear BA, PE, PI
19 CI E3_MP_LI STAS.indd 108 8/21/05 4:38:18 PM

Coleção Gente Feliz 109
Manual do Professor
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832) Ararinha-azul AM, MA, PA
Guaruba guarouba (Gmelin, 1788) Ararajuba AL, CE, PE
Pyrrhura anaca (Gmelin, 1788) Cara-suja
BA, ES, MG,
RJ
Pyrrhura cruentata (Wied, 1820) Fura-mato BA
Pyrrhura lepida coerulescens
(Neumann, 1927)
Tiriba-pérola MA
Pyrrhura lepida lepida (Wagler,
1832)
Tiriba-pérola MA, PA
Pyrrhura leucotis (Kuhl, 1820)
Tiriba-de-orelha-
branca
BA, ES, MG,
RJ
Touit melanonota (Wied, 1820)
Apuim-de-cauda-
vermelha
BA, ES, RJ, SP
&XFXOLIRUPHV
Cuculidae
Neomorphus geoffroyi dulcis
(Snethlage, 1927)
Jacu-estalo ES, MG, RJ
Caprimulgiformes
Caprimulgidae
Caprimulgus candicans (Pelzeln,
1867)
Bacurau-de-rabo-
branco
ES, GO, MT,
SP
Apodiformes
Trochilidae
Thalurania watertonii (Bourcier,
1847)
%HLMDÀRUGDV
costas-violetas
AL, BA, PE, SE
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
3LFLIRUPHV
Picidae
Celeus torquatus tinnunculus
(Wagler, 1829)
Pica-pau-de-
coleira-do-sudeste
BA, ES, MG
Dryocopus galeatus (Temminck,
1822)
Pica-pau-de-cara-
amarela
PR, RS, SC,
SP
Piculus chrysochloros polyzonus
(Valenciennes, 1826)
Pica-pau-dourado-
escuro-do-sudeste
ES, RJ
Picumnus exilis pernambucensis
(Zimmer, 1947)
Pica-pau-anão-
dourado
AL, PB, PE
Picumnus limae (Snethlage, 1924)
Pica-pau-anão-da-
caatinga
CE
Passeriformes
Dendrocolaptidae
Dendrocolaptes certhia medius
(Todd, 1920)
Arapaçu-barrado-
do-nordeste
AL, MA, PA,
PE
Drymornis bridgesii (Eyton, 1849) Arapaçu-platino RS
Lepidocolaptes wagleri (Spix, 1824)
Arapaçu-
escamado-de-
wagler
BA, MG, PI
Xiphocolaptes falcirostris (Spix,
1824)
Arapaçu-do-
nordeste
BA, CE, MA,
MG, PB, PE, PI
Emberizidae
Coryphaspiza melanotis (Temminck,
1822)
Tico-tico-do-
campo
DF, GO, MG,
MS, MT, PA,
PR, SP
Curaeus forbesi (Sclater, 1886) Anumará AL, MG, PE
Gubernatrix cristata (Vieillot, 1817) Cardeal-amarelo RS
19 CI E3_MP_LI STAS.indd 109 8/21/05 4:38:19 PM

110 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Oryzoborus maximiliani Cabanis,
1851
Bicudo, bicudo-
verdadeiro
AL, AM, BA,
DF, ES, GO,
MG, MT, PA,
RJ, RO, SP
Sporophila falcirostris (Temminck,
1820)
Cigarra-
verdadeira
BA, ES, MG,
PR, RJ, SP
Fringillidae
Carduelis yarrellii (Audubon, 1839)
Pintassilgo-baiano
AL, BA, CE,
PB, PE, PI
Furnariidae
Automolus leucophthalmus lammi
(Zimmer, 1947)
Barranqueiro-do-
nordeste
AL, PB, PE
Geobates poecilopterus (Wied,
1830)
Andarilho, bate-
bunda
BA, DF, GO,
MG, MS, MT,
SP
3KLO\GRUQRYDHVL(Teixeira &
Gonzaga, 1983)
Limpa-folha-do-
nordeste
AL
Sclerurus scansor cearensis
(Snethlage, 1924)
Vira-folhas-
cearense
BA, CE, PE
Thripophaga macroura (Wied, 1821) Rabo-amarelo
BA, ES, MG,
RJ
Xenops minutus alagoanus (Pinto,
1954)
Bico-virado-liso AL, PB, PE
Motacillidae
Anthus nattereri (Sclater, 1878)
Caminheiro-
grande
MG, PR, RS,
SC, SP
Muscicapidae
Cichlopsis leucogenys leucogenys
(Cabanis, 1851)
Sabiá-castanho BA, ES
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Pipridae
Piprites pileatus (Temminck, 1822)
Caneleirinho-de-
chapéu-preto,
caneleirinho-de-
boné-preto
MG, PR, RJ,
RS, SC, SP
Schiffornis turdinus intermedius
(Pinto, 1954)
Flautim-marrom AL, PB, PE
Thamnophilidae
Biatas nigropectus (Lafresnaye,
1850)
Papo-branco
MG, PR, RJ,
SC, SP
0\UPHFL]DUX¿FDXGD(Wied, 1831)
Formigueiro-de-
cauda-ruiva
AL, BA, ES,
MG, PB, PE
Myrmotherula minor (Salvadori,
1864)
Choquinha-
pequena
BA, ES, MG,
RJ, SC, SP
Myrmotherula urosticta (Sclater,
1857)
Choquinha-de-
rabo-cintado
BA, ES, MG,
RJ
Thamnophilus caerulescens
pernambucensis(Naumburg, 1937)
Choca-da-mata-
do-nordeste
AL, PE
Reptilia (Répteis)
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Squamata
Gymnophthalmidae
Heterodactylus lundii (Reinhardt &
Lütken, 1862)
Cobra-de-vidro MG
19 CI E3_MP_LI STAS.indd 110 8/21/05 4:38:19 PM

Coleção Gente Feliz 111
Manual do Professor
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Placosoma cipoense (Cunha, 1966)
Lagartinho-do-
cipó
MG
Polychrotidae
Anisolepis undulatus (Wiegmann,
1834)
Camaleãozinho RS
Teiidae
Cnemidophorus littoralis (Rocha,
Araújo, Vrcibradic & Costa, 2000)
Lagarto-da-
cauda-verde
RJ
&QHPLGRSKRUXVYDFDULHQVLV(Feltrim
& Lema, 2000)
Lagartinho-de-
vacaria
RS
Testudines
Cheloniidae
Caretta caretta (Linnaeus, 1758)
Cabeçuda,
tartaruga-meio-
pente
AL, BA, CE,
ES, MA, PE,
RJ, RN, RS,
SE
Chelonia mydas (Linnaeus, 1758)
Tartaruga-verde,
aruanã
AL, AP, BA,
CE, ES, MA,
PA, PE, PR,
RJ, RN, RS,
SE, SC, SP
Eretmochelys imbricata (Linnaeus,
1766)
Tartaruga-de-
pente
AL, BA, ES,
PE, RJ, RN,
SE, SP
/HSLGRFKHO\VROLYDFHD(Eschscholtz,
1829)
Tartaruga-oliva
AL, BA, CE,
ES, PE, PR,
RJ, RN, SE,
SP
Dermochelyidae
Dermochelys coriacea (Linnaeus,
1766)
Tartaruga-de-
couro
L, BA, CE, ES,
MA, PE, PR,
RJ, RS, SC,
SP
Amphibia (Anfíbios)
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Anura
Bufonidae
Melanophryniscus dorsalis
(Mertens, 1933)
Flamenguinho,
sapinho-de-
barriga-vermelha
RS, SC
Melanophryniscus macrogranulosus
(Braun, 1973)
Sapinho-
narigudo-de-
barriga-vermelha
RS
Hylidae
Hyla cymbalum (Bokermann, 1963)
Perereca SP
Hyla izecksohni (Jim & Caramaschi,
1979)
Perereca SP
Hylomantis granulosa (Cruz, 1988) Perereca-verde PE
3KU\QRPHGXVD¿PEULDWD(Miranda-
Ribeiro, 1923)
Perereca SP
Phyllomedusa ayeaye (B. Lutz,
1966)
Perereca-de-
folhagem-com-
perna-reticulada
MG
Scinax alcatraz (B. Lutz, 1973) Perereca SP
Leptodactylidae
Adelophryne baturitensis
(Hoogmoed, Borges & Cascon,
1994)
Rãzinha CE
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112 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
INVERTEBRADOS
$UDFKQLGD$UDFQtGHRV
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Araneae
Ctenidae
Phoneutria bahiensis (Simó &
Brescovit, 2001)
Aranha-armadeira BA
Opiliones
Gonyleptidae
Giupponia chagasi (Pérez & Kury,
2002)
Opilião BA
Iandumoema uai (Pinto-da-Rocha,
1996)
Opilião MG
Pachylospeleus strinatii (Silhavy,
1974)
Opilião SP
Minuidae
Spaeleoleptes spaeleusa (H. Soares,
1966)
Opilião MG
3VHXGRVFRUSLRQHV
Chernetidae
Maxchernes iporangae (Mahnert &
Andrade, 1998)
Pseudoescorpião SP
Chthoniidae
Pseudochthonius strinatii (Beier,
1969)
Pseudoescorpião SP
,QVHFWD,QVHWRV
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
/RFDOGH
2FRUUrQFLD
Odonata
Aeshnidae
Aeshna eduardoi (Machado, 1984)
Libélula, cavalo-
de-judeu
MG
Coleoptera
Dynastidae
Megasoma actaeon janus (Felsche,
1906)
Besouro-de-chifre MS, SP
Megasoma gyas gyas (Herbst,
1785)
Besouro-de-chifre
BA, ES, MG,
RJ, SP
Megasoma gyas rumbucheri
(Fischer, 1968)
Besouro-de-chifre
BA, CE, MG,
PB, PE
Lepidoptera
Nymphalidae
Napeogenes cyrianassa xanthone
(Bates, 1862)
Borboleta
BA, ES, MG,
RJ
Pseudocercyonis glaucope
boenninghausi(Foetterle, 1902)
Borboleta MG, RJ, SP
Riodinidae
Xenandra heliodes dibapha (Stichel,
1909)
Borboleta RJ, SC, SP
Hymenoptera
Formicidae
Acromyrmex diasi (Gonçalves, 1983)
Formiga,
quemquém
DF, SP
Atta robusta (Borgmeier, 1939) Saúva-preta ES, RJ
Dinoponera lucida (Emery, 1901) Formiga BA, ES
* Simopelta minima (Brandão, 1989) Formiga BA
19 CI E3_MP_LI STAS.indd 112 8/21/05 4:38:20 PM

Coleção Gente Feliz 113
Manual do Professor
Oligochaeta (Oligoquetos)
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
Local de
Ocorrência
Haplotaxida
Glossoscolecidae
Rhinodrilus alatus ( R ighi, 1971)
Minhocuçu M G
* Rhinodrilus fafner ( M ichaelsen,
1918)
Minhocuçu,
minhoca-gigante
MG
Gastropoda (Gastrópodos)
1RPH&LHQWt¿FR
(Autor, data)
Nome Popular
Local de
Ocorrência
Stylommatophora
Bulimulidae
Tomigerus ( Digerus)gibberulus
(B urroco, 1815)
Caracol AL, P E
19 CIE3_MP_LISTAS.indd 113 8/21/05 5:34:20 PM

114 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Planejamento pedagógico
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Transforma-
ções no
planeta Terra
A morada de
todos nós
Química em
toda a parte
Transforma-
cões
químicas
20 CI E3_MP_PLANEJ.indd 114 8/21/05 4:39:28 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 115
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
A Química
fundamental
para a vida
Ainda há
muito para
descobrir
Vamos
FODVVL¿FDU"
Conhecendo
um pouco
mais sobre os
animais
20 CI E3_MP_PLANEJ.indd 115 8/21/05 4:39:28 PM

116 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Conhecendo
um pouco
mais sobre
outros seres
Transforma-
ções e cui-
dados com o
corpo
Como
nascem os
animais
Desenvolvi-
mento do ser
humano
20 CI E3_MP_PLANEJ.indd 116 8/21/05 4:39:29 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 117
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Algumas
doenças da
infância e
seus
controles
As vacinas
Higiene física,
mental e
social
20 CI E3_MP_PLANEJ.indd 117 8/21/05 4:39:29 PM

118 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Em busca de soluções
Ambientes
construídos
As enchentes
20 CI E3_MP_PLANEJ.indd 118 8/21/05 4:39:29 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 119
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
O ambiente
urbano e
cidadania
Lixo,
transforma-
ções e
reciclagem
20 CI E3_MP_PLANEJ.indd 119 8/21/05 4:39:29 PM

120 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
5HIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV
CARVALHO, J.C.M.Como o universo funciona: guia prático de
ciências. Rio de Janeiro: Globo, 1994. 3 v.
COLL, C.Aprendizagem escolar e construção do conhecimento.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
COLL, C.Aprendizagem escolar e construção do pensamento.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
CURTIS, H.Biologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,
1977.
DEMO, P.Educação e qualidade. Campinas: Papirus, 1995.
FERRI. M. G.Botânica: morfologia externa das plantas. 15. ed.
São Paulo: Nobel, 1982.
FRANCO, B.D.G.M. & LANDGRAF, M.Microbiologia dos alimentos.
São Paulo: Atheneu, 1996.
FREITAG, B.Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes,
1977.
GARDNER, H.Inteligências múltiplas. Porto Alegre: Zahar, 1982.
GUYTON, A. C. & HALL, J. E.7UDWDGRGH¿VLRORJLDPpGLFD. 9. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1997.
KUPSTAS, M.Ecologia em debate. 3. ed. São Paulo: Moderna,
1997. (Col. Debate na Escola)
LIMA, L. M. Q.Tratamento de lixo. 2.ed. São Paulo: Hemus, 1991.
LURIA, A.R.Desenvolvimento cognitivo. São Paulo: Ícone, 1990. 40
MARTHO, G.Pequenos seres vivos: viagem ao mundo dos
microoganismos. 5. ed. São Paulo: Ática, 1996.
MOURÃO, M.R.F. Dicionário enciclopédico de astronomia e
astronáutica. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R.Biologia moderna. 2. ed. São
Paulo: Moderna, 1997.
APPLE, M.Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez,
1995.
AVANCINI, E. & FAVARETTO, J. A.Biologia: uma abordagem
evolutiva. São Paulo: Moderna, 1997. 3 v.
BIZZO, N.Evolução dos seres vivos: a vida em transformação.
3. ed. São Paulo: Ática, 1996.
BRASIL. MEC.Parâmetros curriculares nacionais. Brasília:
MEC/Secretaria da Educação Fundamental, 1998.
BRASIL. MEC. Fundação Roquete Pinto.Um salto para o futuro.
São Paulo, [s.d.]. (Textos mimeografados de fundamentação teórica
e propostas práticas para as diversas disciplinas).
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de
Educação à Distância.Pensando na escolaKLVWyULDJHRJUD¿D
ciências, artes. Brasília, 1998. (Caderno da TV Escola).
CARRAHER, T.N.Aprender pensando. São Paulo: Vozes, 1984.
CARVALHO, J.C.M.Atlas da fauna brasileira. São Paulo: Melho-
ramentos, 1995.
CARVALHO, J.C.M.Como a ciência funciona: guia prático de
ciências. Rio de Janeiro: Globo, 1994. 3 v.
CARVALHO, J.C.M.Como a natureza funciona: guia prático de
ciências. Rio de Janeiro: Globo, 1994. 3 v.
CARVALHO, J.C.M.Como a terra funciona
: guia prático de ciências.
Rio de Janeiro: Globo, 1994. 3 v.
CARVALHO, J.C.M.Como o corpo humano funciona: guia prático
de ciências. Rio de Janeiro: Globo, 1994. 3 v.
21 CIE3_MP_REFER.indd 120 8/21/05 4:40:33 PM

Coleção Gente Feliz 121
Manual do Professor
NOGUEIRA, N. R.Interdisciplinaridade aplicada. 2. ed. São Paulo:
Érica, 1999.
OLIVEIRA, R.F. et al.Atlas escolar de botânica. Rio de Janeiro:
FENAME/MEC, 1981.
PERRENOUD, P.Avaliação: da excelência à regulação das apren-
dizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
PERUZZO, F.M. & CANTO, E.L.Química na abordagem do cotidiano.
2. ed. São Paulo: Moderna, 1998. 3 v.
RAVEN,P.H.etal.Biologia vegetal. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan, 1996.
REVISTA DE ENSINO DE CIÊNCIAS, São Paulo: Fundação Brasileira
para o Desenvolvimento do Ensino de Ciências, 1982-1992.
SACRISTAN, J. G. & GÓMES, A.I.P.Compreender e transformar
o ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
SEBILIA, A. S. C.Animais perigosos ao homem: guia preventivo e
terapêutico. São Paulo: Nobel, 1989.
VERONESI, R.Doenças infecciosas e parasitárias. 7. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara-Koogan, 1987.
VYGOTSKY, L.S.A formação social da mente; o desenvolvimento
dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes,
1984.
VYGOTSKY, L.S.Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins
Fontes, 1987.
WEISSMANN, H. (Org.).Didática das ciências naturais:contribuições
HUHÀH[}HV3RUWR$OHJUH$UWHV0pGLFDV
ZABALA, A. (Org.).A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
internet
A ESCOLA do futuro. Disponível em:
<http://www.futuro.usp.br>.
AMEAÇA aos animais silvestres. Disponível em:
<http://www.ufes.br/~dbio/tripoli1.htm>.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura (MEC). Disponível em:
<http://www.mec.gov.br>.
BRASIL. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
(SBPC). Disponível em <http:// www.sbpcnet.org.br>.
MUSEU Anchieta: ciências naturais. Disponível em:
<http://www.colegioanchieta.g12.br>.
MUSEU Paraense Emílio Goeldi. Disponível em:
<http://www.museu-goeldi.br>.
PLANETÁRIO da UFSC. Disponível em:
<http://www.cfh.ufsc.br/~planetar>.
PROJETO Baleia Franca. Disponível em:
<http://www.via-rs.com.br/iwcbr/frafra.html>.
PROJETO Baleia Jubarte. Disponível em:
<http://www.cria-ativa.com.br/jubarte/projeto/frame.htm>.
SOS Animais Silvestres. Disponível em:
<http://www.via-rs.com.br/iwcbr/frasos.html>.
UFPR. Centro de Estudos do Mar. Disponível em:
<http://www.cem.ufpr.br>.
UNESP. Centro de Estudo de Venenos e Animais Peçonhentos.
Disponível em: <http://www.botunet.com.br/ cevap>.
21 CIE3_MP_REFER.indd 121 8/21/05 4:40:34 PM

21 CIE3_MP_REFER.indd 122 8/21/05 4:40:34 PM

22 Abertura_Hist 3.indd 123 8/21/05 4:41:32 PM

22 Abertura_Hist 3.indd 124 8/21/05 4:41:32 PM

Coleção Gente Feliz 125
Manual do Professor
A História é uma construção de homens, mulheres e crianças
que, vivendo em sociedade, transformam a cada dia o espaço em
que vivem, trabalham, estudam e convivem. Assim, o espaço, o
tempo e as relações estabelecidas entre as pessoas constituem-se
nos objetos de estudo da História. Portanto, compreender e analisar
o modo de ser e de viver das sociedades que nos precederam,
estabelecendo relações entre elas e a nossa realidade, é um dos
GHVD¿RVGRVDVKLVWRULDGRUHVDV
Durante muito tempo, os historiadores ocuparam-se em estu-
dar e escrever sobre pessoas e acontecimentos que privilegiavam
determinadas camadas sociais, principalmente as detentoras de
poder econômico e político. As pessoas comuns não tinham lu-
gar nessa história. O cotidiano dos escravos, dos operários, das
mulheres e das crianças começaram a ser objeto de estudo do
século XX. As fontes de pesquisa ampliaram-se, superando a uti-
OL]DomRGRVGRFXPHQWRVR¿FLDLVWRUQRXVHYDOLRVDDSHVTXLVDHP
jornais, cartas, utensílios domésticos, peças de cerâmica, rituais
GHFHOHEUDomRIRWRJUD¿DVUHODWRVRUDLVHQWUHRXWURV$OpPGLVVRD
aproximação da História com as demais Ciências Sociais favoreceu
o desenvolvimento de estudos de povos e culturas diversos, em
múltiplos tempos e espaços.
A partir desses estudos e da análise da diversidade lingüística,
dos valores, das relações interpessoais e do cotidiano dos diferen-
tes grupos sociais, a concepção de tempo como sendo único para
todas as sociedades foi superada. As diferentes formas de se rela-
cionar e de organizar-se em relação ao tempo tornaram-se um dos
SULQFLSDLVHOHPHQWRVDVHUHPFRPSUHHQGLGRVSHORDKLVWRULDGRUD
que objetiva estudar uma determinada sociedade.
Essas transformações em relação ao conhecimento histó-
rico, somadas às mudanças ocorridas na sociedade e no campo
pedagógico, tiveram grande repercussão no ensino de História.
No entanto, é difícil precisar em que medida essas transformações
vêm ocorrendo, principalmente dentro das salas de aula, onde
SURIHVVRUDHDOXQRHVWmRHQVLQDQGRHDSUHQGHQGR+LVWyULD8P
GRVLQGLFDWLYRVGHVVDPXGDQoDSRGHVHULGHQWL¿FDGRQDWHQWDWLYD
de adequação dos livros didáticos a essas novas concepções.
A Coleção Gente Feliz/História foi organizada a partir da
GH¿QLomR GH WHPDV TXH IDYRUHoDP D HODERUDomR GH FRQFHLWRV
necessários à compreensão dos processos de construção das
relações entre as pessoas e a sociedade em contextos temporais
e espaciais diferenciados, instrumentalizando o aluno para en-
WHQGHUVHFRPRVXMHLWRKLVWyULFR(VVDGH¿QLomRWHYHFRPRUHIH-
rencial os Parâmetros Curriculares Nacionais, os quais propõem
que a seleção e a organização dos conteúdos a serem ensinados
promovam a inserção das problemáticas locais contemplando o
espaço de vida da criança e favoreçam a ampliação da análise
regional, nacional e mundial. Pretende-se, assim, criar situações de
aprendizagem que contribuam para a construção da identidade do
aluno a partir da compreensão do seu papel na sociedade. A sua
história pessoal está profundamente marcada pela história local,
que é o resultado de inúmeras relações sociais, políticas, econô-
micas, religiosas e culturais vividas ao longo do tempo naquele
espaço. Mas a preparação para o exercício da cidadania exige do
educando a compreensão de espaços diferenciados dos seus, nos
quais homens, mulheres e crianças estabeleceram, em momentos
históricos distanciados ou não, modos de ser e viver próprios, que
ao serem entendidos propiciam o respeito à diversidade e servem
de estímulo à busca constante de alternativas para a transformação
da realidade.
&RPEDVHQDGH¿QLomRGRVWHPDVSDUDRVYROXPHVTXH
Concepção pedagógica
23 HIST3_MP_CONCEP.indd 125 8/21/05 4:42:27 PM

126 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
abrangem os primeiros ciclos do Ensino Fundamental, iniciamos
cada unidade com uma proposta de aproximação dos alunos com
a temática da unidade e do capítulo por meio de letras de músicas,
poesias, citações ou imagens. Apresentamos, também, questões
a serem exploradas oralmente com os alunos, para promover a
participação do grupo, evidenciando conhecimentos e opiniões
preexistentes sobre o tema, possibilitando a troca de informações
entre eles. Esse é o ponto de partida para a abordagem do conte-
údo, que irá contribuir para a construção de novos saberes sempre
respeitando os valores e conhecimentos prévios dos alunos.
Esse conteúdo é ampliado pelo contato com textos e imagens
TXHUHPHWHPDRXWURVWHPSRV2XWURVWHPSRVHDRXWURVHVSDoRV
2XWURVHVSDoRVHTXHSURSLFLDPRHQULTXHFLPHQWRGDVUHÀH[}HV
DSDUWLUGDDSUHVHQWDomRGHWHPiWLFDVD¿QVHPFRQWH[WRVGLIHUHQ-
ciados, rompendo com a linearidade, pois os tempos podem ser
próximos do vivido ou bastante distanciados.
Tal abordagem permitirá que o aluno pense sobre oseu tempo
eoutros temposVHQGRLQVWUXPHQWDOL]DGRSDUDLGHQWL¿FDUVHPH-
lhanças e diferenças, permanências e mudanças, a desenvolver
noções de anterioridade, de simultaneidade, de posteridade.
Ao remeter a análises deespaço de vivência do alunoea
outros espaços,pretende-se criar situações de análise que permi-
tam o reconhecimento da diversidade de relações que os diferentes
grupos sociais estabelecem nos planos econômico, social, político
e cultural. Dessa forma, são oferecidos subsídios para a compre-
ensão mais elaborada da sua realidade e de outras realidades,
compreendendo-as não como naturais ou casuais, mas como o
resultado do processo histórico, que envolve a ação de homens,
mulheres e crianças e das multiplas relações de poder.
Quanto às atividades a serem realizadas pelo aluno, esclare-
FHPRVTXHDPDLRULDGDVTXHVW}HVSURSRVWDV)D]HQGR+LVWyULD
QmRUHPHWHDRWH[WREDVH&RQKHFHQGR+LVWyULDPDVVHXWLOL]DP
dos conhecimentos até então trabalhados para responder a ques-
tões que têm a intenção de promover a interpretação e a análise
de problemáticas relacionadas ao tema, levando em consideração
o nível de complexidade de cada série ou ciclo.
$V DWLYLGDGHV SURSRVWDV SDUD D UHDOL]DomR HP JUXSR 'H
PmRVGDGDVSRVVLELOLWDPQRYDVVLWXDo}HVGHDSUHQGL]DJHPWDQWR
em relação ao conteúdo como à possibilidade de aprender com
o outro, planejando, discutindo e construindo conjuntamente as
atividades. É importante ainda garantir que todos os grupos pos-
sam compartilhar as suas atividades, apresentando à classe seus
cartazes, suas frases, suas sínteses, suas maquetes, entre outros,
pois este poderá ser um momento especial de aprendizagem para
RVDOXQRVHGHDYDOLDomRGXUDQWHRTXDORDSURIHVVRUDSRGHUi
LGHQWL¿FDUQDVIDODVHQDVSURGXo}HVGRVDOXQRVRVDYDQoRVHDV
necessidades de intervenção pedagógica.
$R¿QDOGHFDGDFDStWXORSURSRPRVXPDDWLYLGDGHGHVtQWHVH
5HOHPEUDQGRTXHSHUPLWLUiUHYLVLWDURFRQWH~GRWUDEDOKDGRDV
atividades realizadas e a sistematização dos conceitos relevantes.
$RSODQHMDUDUHDOL]DomRGHVVDDWLYLGDGHRDSURIHVVRUDSRGHUi
retomar conceitos e conteúdos que ainda não foram bem compre-
endidos pelos alunos.
Acreditamos que as temáticas abordadas, atividades e o
encaminhamento metodológico proposto contribuem para que os
seus alunos sejam gradativamente instrumentalizados para “ler
e compreender a realidade, posicionar-se, fazer escolhas e agir
FULWHULRVDPHQWH´3&1SDWHQGHQGRDRVREMHWLYRVGR
ensino de História nos primeiros ciclos do Ensino Fundamental.
23 HIST3_MP_CONCEP.indd 126 8/21/05 4:42:27 PM

Coleção Gente Feliz 127
Manual do Professor
Estrutura didática
Os conteúdos de História estão distribuídos em quatro volu-
mes. Cada volume está dividido em unidades e estas subdivididas
em capítulos.
Volume 1
Unidade I
Criança tem história
Sua história
Família
Você e as suas brincadeiras
Você e a sua identidade
Relembrando
Unidade II
A criança na escola... Uma nova história
História da escola
A escola e sua importância
As pessoas que trabalham na escola
Na escola criança comemora
Relembrando
Unidade III
A criança e o tempo... O tempo e a sua história
O tempo e a criança
Contando o tempo
O tempo e a sua família
O jeito de vestir e o tempo
Relembrando
Volume 2
Unidade I
Lugares e histórias de vida
Minha casa, minha história
A rua em que eu moro
O caminho de casa para a escola
Relembrando
Unidade II
Os espaços onde as pessoas vivem suas histórias
A vida nas cidades
A cidade e os bairros
A vida longe das cidades
Relembrando
Unidade III
Trabalho, homens, mulheres e crianças caminham juntos com
a História
Trabalho e trabalhadores do campo
Trabalho e trabalhadores das cidades
As cidades e a sua administração
Relembrando
Unidade IV
Comemorando na escola
Comemorando na escola
Festas juninas
Dia Internacional do Livro Infantil
Relembrando
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128 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
Volume 3
Unidade I
Brasil, terra de muitas gentes
Um povo de muitos povos
Os portugueses no Brasil
Nativos e portugueses
Relembrando
Unidade II
Aventuras, sonho e realidade: histórias de vida nas terras
brasileiras
Os primeiros habitantes das terras brasileiras
2GHVD¿RGRVSRUWXJXHVHV
A vida dos negros
Os imigrantes
Relembrando
Undiade III
Em busca de uma vida melhor
Em busca de uma vida melhor
As lavouras de café
Brasília: um sonho construído por migrantes
Relembrando
Unidade IV
Comemorando na escola
Dia do Folclore
Dia Mundial do Meio Ambiente
Relembrando
Volume 4
Unidade I
A História também tem história
Como se escreve a História
Você e a preservação da História
O Brasil e a História
Relembrando
Unidade II
Brasil: uma colônia de Portugal
Território lucrativo
O sonho dourado
A vida na sociedade das minas
Relembrando
Unidade III
O Brasil não é mais uma colônia, torna-se um país
Contra o domínio de Portugal
O Brasil nação
O Brasil é um Império
Relembrando
Unidade IV
O Brasil é um país republicano
Os primeiros tempos da República no Brasil
O Brasil contemporâneo
A Nova República
Relembrando
24 HIST3_MP_ESTRU.indd 128 8/21/05 4:42:50 PM

Coleção Gente Feliz 129
Manual do Professor
Os capítulos são pautados por seções, cada uma com deter-
minado objetivo pedagógico.
Vivendo história
Esta seção apresenta algumas questões com o objetivo de apro-
ximar os alunos da temática a ser abordada em cada subunidade.
Essas questões estão relacionadas ao texto introdutório, ge-
ralmente uma poesia, letra de música, imagem, entre outros. Essa
abordagem permite um breve diagnóstico do nível de conhecimen-
to dos alunos sobre a temática a ser desenvolvida. Constitui-se,
também, numa importante oportunidade de os alunos falarem e
ouvirem seus colegas, ampliando sua compreensão inicial por meio
de pontos de vista diversos. Portanto, procure explorar ao máximo
as opiniões dos alunos e organizar a classe para que todos possam
participar oralmente.
Você poderá anotar algumas das impressões no quadro ou
PHVPRHPXPFDGHUQRGHDQRWDo}HVSDUDUHWRPiODVDR¿QDOGD
VXEXQLGDGHSRGHQGRLGHQWL¿FDURVDYDQoRVQDDSUHQGL]DJHPGRV
seus alunos e os pontos que precisam ser retomados em outras
situações.
Conhecendo história
&RPRREMHWLYRGHVXEVLGLDUDUHÀH[mRHDDQiOLVHGHFRQWH[WRV
históricos diversos, apresentamos alguns encaminhamentos para
a exploração dos conteúdos:
• Você poderá ler para os seus alunos, se estiverem em fase
inicial de alfabetização, solicitando que destaquem as palavras
conhecidas. Anote-as no quadro e a partir delas você poderá
explicar o conteúdo para os alunos. Esse procedimento irá in-
centivá-los a tentar compreender o texto por meio da leitura.
• Conforme forem desenvolvendo a capacidade de leitura, procu-
re envolvê-los com os textos. Você poderá fazer a primeira lei-
tura. Depois poderá solicitar que cada aluno leia um parágrafo.
Se for necessário, repita a leitura do parágrafo. Questione seus
alunos sobre as idéias e os aspectos percebidos, os quais você
SRGHUiDQRWDUQRTXDGURSDUDUHWRPDUDR¿QDOGDOHLWXUD
• Você poderá ainda organizar a turma em duplas para que
façam a leitura e depois comentem os principais aspectos iden-
WL¿FDGRVQRWH[WR6HRVDOXQRVWrPGL¿FXOGDGHHPHQWHQGHU
esses aspectos, solicite que cada dupla selecione quatro ou
cinco palavras do texto, anote no caderno e depois no quadro.
A partir dessas palavras você poderá explicar o texto.
• Sempre que possível peça que representem, por meio de
desenhos as principais idéias do texto.
‡ ([SORUHFRPRVDOXQRVDVIRWRJUD¿DVRVPDSDVDVLOXVWUDo}HV
as tabelas e outros recursos apresentados para favorecer a
compreensão do texto.
• Os textos apresentam apenas alguns elementos de determina-
dos contextos históricos, portanto, se julgar necessário, você
poderá complementá-los com outras fontes de consulta. Esse
procedimento irá estimular os seus alunos a pesquisar, a in-
vestigar e analisar diferentes fontes e formas de informação.
Fazendo história
Constitui-se de atividades a serem desenvolvidas pelos alu-
nos. É importante considerar que o objetivo das atividades não é
que o aluno copie um determinado trecho do texto para elaborar
suas respostas. As questões normalmente propõem análises com-
parativas, opiniões, representação por meio de desenho, pesquisa,
análise de imagens etc.
3DUDHYLWDUTXHVHXVDOXQRVWHQKDPGL¿FXOGDGHVHPID]HU
as atividades, realize os exercícios com a classe oralmente. Ouça
opiniões, anote no quadro palavras-chave, incentive a diversidade
de respostas. Dessa forma, você garantirá, ao longo do processo
de aprendizagem, o desenvolvimento da autonomia e a formação
crítica de seus alunos. Inicialmente poderá ser desgastante, mas
24 HIST3_MP_ESTRU.indd 129 8/21/05 4:42:51 PM

130 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
os alunos precisam ser continuamente incentivados e instrumen-
talizados para que ampliem seus conhecimentos, elaborem con-
ceitos e estabeleçam relações entre as aprendizagens realizadas
e a realidade vivida.
Outros tempos
Esta seção permite a introdução de contextos semelhantes
ou próximos do conteúdo estudado no “Conhecendo história”.Os
textos apresentados permitem o rompimento com a linearidade e
a seqüência cronológica, remetem ora a tempos distantes, ora a
tempos próximos, possibilitando o constante trabalho com a tempo-
ralidade e com as diferentes formas de viver em outros tempos.
e LPSUHVFLQGtYHO TXH YRFr DMXGH RV DOXQRV D LGHQWL¿FDU R
tempo a que se refere o texto e a quem se refere.
Os textos podem ser lidos por você e analisados juntamente
com os alunos. Caso despertem um interesse maior na turma, você
poderá aprofundar a temática por meio de livros de literatura, con-
sultas em revistas e outros livros. Além disso, pode-se solicitar uma
pesquisa para os alunos ou a produção de um texto coletivo sobre
o assunto, entre outros. Você poderá, ainda, propor a eles, após a
OHLWXUDHDQiOLVHGRWH[WRDGH¿QLomRGHXPWtWXORSDUDRPHVPR
Outros espaços
Nesta seção, pretende-se apresentar aos alunos outro espa-
ços além da sala de aula. Dessa forma, inserimos textos e imagens
sobre diferentes contextos, com o objetivo de proporcionar aos
alunos a oportunidade de conhecer e analisar outras sociedades,
LGHQWL¿FDUPRGRVGHVHUYLYHUDJLUHFRQYLYHUGLIHUHQWHVGRVVHXV
Por meio do conhecimento desses espaços e de modos de vida
diferentes dos seus, os alunos aprendem a conhecer e a respeitar
a diversidade social, cultural, econômica e política, construída ao
longo da história pelos grupos humanos. Tal diversidade é trans-
mitida como herança dos antepassados e passa por processos de
manutenção, transformação e superação, a partir das necessida-
des e interesses de quem as recebe, evidenciando a dinâmica do
processo histórico.
De mãos dadas
Nessa seção são sugeridas numerosas atividades a serem de-
senvolvidas em grupo ou envolvendo toda a classe em pesquisas,
entrevistas, construção de quadros comparativos, painéis, textos
coletivos, interpretação de textos e dados, análise de documentos
de época, entre outros.
Tendo em vista a organização das atividades propostas,
são apresentados roteiros de orientação das atividades para o(a)
professor(a) e para os alunos. Para que as atividades sejam reali-
zadas com êxito, é imprescindível que sejam planejadas antecipa-
damente, para que professor(a) e alunos providenciem o material
solicitado para a atividade ou procurem alternativas para substituí-lo
ou adequá-lo à sua realidade.
Uma das formas de desenvolver a capacidade de trabalhar
HPJUXSRpGH¿QLUUHJUDVFODUDVDUHVSHLWRGRVSURFHGLPHQWRVD
serem adotados, como, por exemplo:
• ouvir coletivamente as orientações do(a) professor(a) (se
necessário, anote no quadro os principais aspectos a serem
observados);
• fazer perguntas que ajudem a entender a atividade;
• realizar as atividades no tempo predeterminado (você poderá
ampliar o tempo, caso seja necessário);
• solicitar auxílio do(a) professor(a) sempre que necessário (por
intermédio de um representante do grupo, que levantará a mão
quando houver necessidade);
24 HIST3_MP_ESTRU.indd 130 8/21/05 4:42:51 PM

Coleção Gente Feliz 131
Manual do Professor
• valorizar a participação de todos os componentes da equipe
(respeitar opiniões diversas, estabelecer tempo para falar e
ouvir, escolher um relator, um cronometrista, um avaliador, um
responsável pelo material a ser utilizado etc.).
As orientações gerais para o desenvolvimento da atividade
poderão ser dadas pelo(a) professor(a) antes da formação dos
grupos, para evitar que as orientações sejam feitas quando os
alunos estiverem dispersos, procurando seus colegas de equi-
pe, organizando carteiras etc. Somente depois de esclarecer
todas as etapas e todos os encaminhamentos da atividade, pro-
ponha a organização dos grupos.
Para a formação dos grupos você poderá adotar algumas
dinâmicas que permitam variações de formação de grupos. Apren-
der a conviver exige partilhar e construir com grupos de trabalho
diferenciados.
$R¿QDOGDVDWLYLGDGHVGHJUXSRUHRUJDQL]HDFODVVHGHVID-
]HQGRDVHTXLSHVSDUDTXHRVDOXQRVLGHQWL¿TXHPDQRYDHWDSDGH
trabalho, compartilhando suas produções com os demais. Quando
o fechamento da atividade for uma apresentação oral, incentive a
participação de todos e crie condições para que a timidez seja aos
SRXFRVVXSHUDGDSHODDXWRFRQ¿DQoDHSDUDTXHRVDOXQRVPDLV
extrovertidos aprendam também a ouvir.
O trabalho em grupos exige um investimento pedagógico a
longo prazo, portanto, não desanime se alguns encaminhamentos
iniciais não corresponderem às suas expectativas. Para superar os
HQWUDYHVVXJHULPRVTXHDR¿QDOGDDWLYLGDGHRXQRGLDVHJXLQWH
solicite a um representante de cada grupo que comente sobre a
atuação da equipe durante a atividade: o que deu certo, o que
falhou, o que é necessário para que a próxima atividade coletiva
SRVVDVHUUHDOL]DGD$R¿QDOGDVDYDOLDo}HVGRVDOXQRVUHIRUFHRV
pontos que julgar relevantes e registre-os para retomá-los antes
de iniciar uma nova atividade semelhante.
Quanto maior for a participação dos alunos na avaliação das
atividades e na proposta de encaminhamentos para a superação
GDVGL¿FXOGDGHVPHOKRUVHUiDDWXDomRGHOHVQDUHDOL]DomRGRV
trabalhos em grupo.
Relembrando
Esta proposta de trabalho tem como principal objetivo propor-
cionar aos alunos um momento de consolidação da aprendizagem,
favorecendo a elaboração de síntese. Esta seção está presente ao
¿QDOGHFDGDXQLGDGH(ODSRGHUiVHUUHDOL]DGDDRWpUPLQRGHFDGD
VXEXQLGDGHRXDR¿QDOGDXQLGDGHFDEHQGRDRjSURIHVVRUDGH-
¿QLUDIRUPDTXHPDLVFRUUHVSRQGHjVFDUDFWHUtVWLFDVGHVXDFODVVH
Alguns aspectos relevantes do conteúdo estão apresentados nas
orientações ao(à) professor(a) no livro do aluno, para facilitar a
condução da atividade, podendo ser enriquecidos ou substituídos
de acordo com o desenvolvimento da unidade em sua classe.
Este é um momento favorável à realização de uma avalia-
ção dos conteúdos que precisam ser retomados. Para fazer este
diagnóstico é necessário envolver os alunos com as atividades
propostas e permitir que eles expressem suas opiniões, que ex-
teriorizem suas dúvidas, que ouçam as dúvidas e as opiniões de
outros colegas. Somente depois de uma retomada coletiva e oral
da subunidade ou da unidade é que os alunos deverão realizar a
atividade de registro das sínteses.
Para a realização das atividades propostas nesta seção, e para
envolver os alunos e atingir os propósitos a que se destinam, é ne-
cessário criar um ambiente na classe que favoreça a participação de
todos os alunos. Para isso, sugerimos que a classe seja organizada
em semicírculo e que todos os alunos estejam com os seus livros.
A partir da atividade apresentada no livro para os alunos e
das sugestões dirigidas do(a) professor(a), você poderá planejar
a melhor maneira de conduzir as atividades.
24 HIST3_MP_ESTRU.indd 131 8/21/05 4:42:52 PM

132 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Nesse volume estão apresentados elementos de análise que
permitem compreender a formação do povo brasileiro a partir de
diferentes etnias que ao longo do processo histórico foram sendo
agregadas. O volume propõe, ainda, estudos sobre as migrações e
as manifestações culturais evidenciadas pelo folclore e a preocupa-
ção em preservar o Planeta Terra como essencial para que a história
continue a ser construída por homens, mulheres e crianças.
Na Unidade I, “Brasil terra de muitas gentes”,propomos uma
abordagem geral dos diferentes povos que ao longo da história
do nosso país passaram a compor o que hoje chamamos de povo
brasileiro, tendo em vista a história das organizações populacionais
com o objetivo de proporcionar ao aluno os subsídios para:
•Compreender a formação do povo brasileiro, tendo em vista a
necessidade de superação de preconceitos e de respeito à di-
versidade existente em nosso país.
• Reconhecer o processo de deslocamento das populações euro-
péias para a América, tendo como marco referencial a chegada
dos portugueses ao Brasil.
‡ ,GHQWL¿FDUDVIRUPDVGHGRPLQDomRHPSUHJDGDVSHORVSRUWXJXH-
ses para explorar as riquezas do território até então ocupados
apenas pelas populações indígenas;
A Unidade II,“Aventuras, sonhos e realidade: histórias de
vida nas terras brasileiras”, propõe conteúdos que permitem uma
DERUGDJHPPDLVHVSHFt¿FDGRVGLIHUHQWHVJUXSRVKXPDQRVTXH
se estabeleceram nas terras brasileiras em tempos diversos,
SURSLFLDQGR UHÀH[}HV VREUH R HQFRQWUR GHVWDV FXOWXUDV H VXDV
implicações na formação do povo brasileiro. Assim, espera-se que
o aluno possa:
• Conhecer as principais teorias que procuram explicar a origem dos
povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos europeus.
‡ 5HFRQKHFHUDVGL¿FXOGDGHVGHFRQFLOLDURVLQWHUHVVHVHFRQ{PLFRV
e a cultura dos portugueses com a cultura e a relação que os
indígenas tinham com a terra e seus frutos.
• Conhecer algumas estratégias utilizadas pelos portugueses
para explorar a mão-de-obra negra por meio da escravidão e
as suas implicações no modo de vida e da cultura desse gru-
po étnicos.
‡ ,GHQWL¿FDUDOJXPDVUD]}HVTXHPRWLYDUDPDYLQGDGHLPLJUDQWHV
para o Brasil e as condições de vida que encontraram aqui.
A Unidade III tem como temática “Em busca de uma vida me-
lhor, que trata da história mais recente do processo de migração, a
partir de 1950, procurando apresentar explicações para esse movi-
mento populacional. É importante destacar que os deslocamentos
populacionais sempre estiveram presentes na história do Brasil,
mas nessa unidade privilegiamos os ocorridos a partir de 1950,
FRQVLGHUDQGRDVVLJQL¿FDWLYDVWUDQVIRUPDo}HVTXHRFRUUHUDPQR
País a partir dessa década. A partir das subunidades esperamos
que os alunos sejam capacitados a:
•5HFRQKHFHUDOJXPDVUD]}HVTXHMXVWL¿FDPDVDtGDGHQRUGHVWLQRV
SDUDRXWUDVUHJL}HVGR3DtVHDVGL¿FXOGDGHVHQFRQWUDGDVSRU
essas pessoas longe do seu lugar de origem.
‡ ,GHQWL¿FDUDRSRUWXQLGDGHGHREWHUWHUUDVHDSRVVLELOLGDGHGH
trabalho como importante incentivo ao deslocamento de pessoas
nas décadas de 1950 e 1960.
• Reconhecer que o deslocamento de populações para a Região
&HQWUR2HVWHGR%UDVLOVLJQL¿FRXLPSRUWDQWHFRQWULEXLomRGHV-
Apoio pedagógico
25 HIST3_MP_APOIO.indd 132 8/21/05 4:43:51 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 133
Manual do Professor
tes trabalhadores na concretização do projeto da nova capital
brasileira.
Na Unidade IV,“Comemorando na escola”, pretende-se
TXHRVDOXQRVSRVVDPFRPSUHHQGHUDVUD]}HVTXHMXVWL¿FDPDV
comemorações realizadas na escola, a partir do resgate da his-
toricidade do fato ou da pessoa homenageado(a), percebendo as
semelhanças e diferenças, permanências e mudanças, bem como
a importância dessa celebração no passado e na atualidade (em
nível regional, nacional, mundial).
Nas páginas que seguem, você poderá anotar seu planeja-
mento para o ensino de História nesta série.
25 HIST3_MP_APOIO.indd 133 8/21/05 4:43:51 PM

134 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Planejamento pedagógico
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Unidade I
Brasil, terra de
muitas gentes
Um povo de
muitos povos
Os portugueses
no Brasil
Nativos e
portugueses
Relembrando
26 HIST3_MP_PLANEJ.indd 134 8/21/05 4:46:00 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 135
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Unidade II
Aventuras, so-
nho e realidade:
histórias de vida
nas terras
brasileiras
Os primeiros
habitantes das
terras brasileiras
2GHVD¿RGRV
portugueses
A vida dos negros
Os imigrantes
26 HIST3_MP_PLANEJ.indd 135 8/21/05 4:46:00 PM

136 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Relembrando
Unidade III
Em busca de
uma vida melhor
Em busca de uma
vida melhor
As lavouras de
café
Brasília: um
sonho construído
por migrantes
26 HIST3_MP_PLANEJ.indd 136 8/21/05 4:46:01 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 137
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Relembrando
Unidade IV
Comemorando
na escola
Dia do Folclore
Dia Mundial do
Meio Ambiente
Relembrando
26 HIST3_MP_PLANEJ.indd 137 8/21/05 4:46:01 PM

138 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
5HIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV
ALVES, Rubem.A alegria de ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1994.
AVANCINI, Elsa Gonçalves.Doce inferno: açúcar, guerra e escravidão no Brasil holandês,1580 – 1654.6. ed. São Paulo: Atual, 1991. (Coleção
História em Documentos).
BARROS, Edgard Luiz de.2VVRQKDGRUHVGH9LOD5LFDD,QFRQ¿GrQFLD0LQHLUDGH. 12. ed. São Paulo: Atual, 1989. (Coleção História em
Documentos).
BITTENCOURT, Circe (Org.).O saber histórico na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1998. (Coleção Repensando o Ensino).
BREFE, Ana Cláudia Fonseca. As cidades brasileiras no pós-guerra. São Paulo: Atual, 1995. (Coleção A Vida no Tempo).
CABRINI, Conceição et al.O ensino de História: revisão urgente. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CAMINHA, Pero Vaz de.&DUWDjHO5H\'RP0DQXHO. Transcrita e comentada por Maria Angela Villela. 2. ed. São Paulo: Ediouro, 1999.
CAMPOS, Raymundo Carlos Bandeira.*UDQGH]DVGR%UDVLOQRWHPSRGH$QWRQLO±. São Paulo: Atual, 1996. (Coleção Olhar Estrangeiro).
CARRIL, Lourdes.Terras de negros: herança de quilombos. São Paulo: Scipione, 1997. (Coleção Ponto de Apoio).
CHIQUETTO, Marcos.Breve história da medida do tempo. São Paulo: Scipione, 1996.
COELHO, Maria Célia Nunes.Ocupação da Amazônia e a presença militar. São Paulo: Atual, 1998. (Coleção A Vida no Tempo).
COLL, César e TEBEROSKY, Ana.Aprendendo personagens. São Paulo: Ática, 2000.
DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo de.,QG~VWULDWUDEDOKRHFRWLGLDQR%UDVLOD. 4. ed. São Paulo: Atual, 1991. (História em documentos)
DEL PRIORE, Mary et al.DQRVGH%UDVLOKLVWyULDHUHÀH[}HV. São Paulo: Scipione, 1999. (Coleção Ponto de Apoio).
__________. (Org.).História da criança no Brasil. São Paulo: Contexto, 1991. (Coleção Caminhos daHistória).
__________.A mulher na história do Brasil. 2. Ed. São Paulo: Contexto, 1989. (Coleção Repensando a História).
__________.Religião e religiosidade no Brasil colônia. São Paulo: Ática, 1994. (Coleção História em Movimento).
DREXEL, John e IANNONE, Leila Rentroia. Criança e miséria: vida ou morte?São Paulo: Moderna, 1989. (Coleção Polêmica).
FARIA, Sheila de Castro.Viver e morrer no Brasil colônia6mR3DXOR0RGHUQD&ROHomR'HVD¿RV
FERREIRA, Olavo Leonel.Egito: terra dos faraós6mR3DXOR0RGHUQD&ROHomR'HVD¿RV
__________.Visita à Roma antigaHG6mR3DXOR0RGHUQD&ROHomR'HVD¿RV
FLORENZANO, Maria Beatriz Borba. Nascer, viver e morrer na Grécia antiga. São Paulo: Atual, 1996. (Coleção Discutindo a História).
FONSECA, Selva Guimarães.Caminhos da história ensinada. 2. ed. Campinas: Papirus, 1994. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho
Pedagógico).
__________.Ser professor no Brasil: história oral de vida. Campinas: Papirus, 1997. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
FRAGOSO, João et al. A economia colonial brasileira: séculos XVI – XIX. São Paulo: Atual, 1998. (Coleção Discutindo a História do Brasil).
FREIRE, Paulo.Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1986. (Coleção Leitura).
GUARINELLO, Norberto Luiz.Os primeiros habitantes do Brasil. São Paulo: Atual, 1994. (Coleção A Vida no Tempo do Índio).
KOSHIBA, Luiz.O índio e a conquista portuguesa.São Paulo: Atual, 1994. (Coleção Discutindo a História do Brasil).
27 HI S T3_MP_REFER.indd 138 8/21/05 4:47:05 PM

Coleção Gente Feliz 139
Manual do Professor
LEMINSKI, Cristina.7LUDGHQWHVHDFRQVSLUDomRGH0LQDV*HUDLV. São Paulo: Scipione, 1996. (Coleção História em Aberto).
LEMOS, Carlos A. C.A casa brasileira. São Paulo: Contexto, 1996. (Coleção Repensando a História).
LOPES, Luiz Roberto.História do Brasil colonial. 7. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. (Coleção Revisão 4).
MAESTRI, Mário.O escravismo no Brasil. São Paulo: Atual, 1994. (Coleção Discutindo a História do Brasil).
MARTINS, Ana Luiza.,PSpULRGRFDIpDJUDQGHODYRXUDQR%UDVLOD. São Paulo: Atual, 1990. (Coleção História em Documentos).
MATTOS, Ilmar Rohloff de; GONÇALVES, Márcia de Almeida.O império da boa sociedade: a consolidação do estado imperial brasileiro. São Paulo:
Atual, 1991. (Coleção História em Documentos).
__________; ALBUQUERQUE, Luis Affonso Seigneur.Independência ou morte: a emancipação política do Brasil. 11. ed. São Paulo: Atual, 1991.
(Coleção História em Documentos).
MATTOSO, Kátia de Queirós.Ser escravo no Brasil. 3 ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.
MESGRAVIS, Laima.O Brasil nos primeiros séculos. São Paulo: Contexto, 1989. (Coleção Repensando a História).
MONTEIRO, Hamilton M.Brasil Império. 2. ed. São Paulo: Ática, 1990. (Série Princípios).
__________.Brasil República. 2. ed. São Paulo: Ática, 1990. (Série Princípios).
MONTENEGRO, Antonio Torres.História oral e memória: a cultura popular revisitada. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1994. (Coleção Caminhos da
História).
__________.Reinventando a liberdade: a abolição da escravatura no Brasil. 5. Ed. São Paulo: Atual, 1989. (Coleção História em Documentos).
MORAES, José Geraldo Vinci de.Cidade e cultura urbana na Primeira República. São Paulo: Atual, 1994. (Coleção Discutindo a História do Brasil).
MORIN, Edgar.Os sete saberes necessários à educação do futuro. Trad. Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. São Paulo: Cortez;
Brasília: Unesco, 2000.
NAPOLITANO, Marcos.2UHJLPHPLOLWDUEUDVLOHLUR±. São Paulo: Atual, 1998. (Coleção Discutindo a História do Brasil).
NASCIMENTO, Aurélio Eduardo do; BARBOSA, José Paulo.Trabalho: história e tendências. São Paulo: Ática, 1996. (Coleção Discussão Aberta 4).
NEMI, Ana Lúcia Lana; MARTINS, João Carlos.Didática de história: o tempo vivido – uma outra história?São Paulo: FTD, 1996. (Coleção Conteúdo
e Metodologia).
NEVES, Margarida de Sousa; HEISER, Alda.$RUGHPpRSURJUHVVRR%UDVLOGHD. São Paulo: Atual, 1991. (Coleção História em
Documentos).
NIKITIUK, Sônia L.Repensando o ensino da história. São Paulo: Cortez, 1996.
NOVAIS, Fernando A . (Coord. Geral).História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
PETTA, Nicolina Luiza de.$IiEULFDHDFLGDGHDWp. São Paulo: Atual, 1995. (Coleção A Vida no Tempo da Fábrica).
PINSKY, Jaime (Org.).O ensino de história e a criação do fato. São Paulo: Contexto, 1992. (Coleção Repensando o ensino).
__________.Escravidão no Brasil. 12. Ed. São Paulo: Contexto, 1993. (Coleção Repensando a História).
Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC / SEF, 1998.
5(6(1'(0DULD(¿JrQLD/DJHGH,QFRQ¿GrQFLD0LQHLUD. 4. ed. São Paulo: Global, 1988. (Coleção História Popular).
REY, Marcos.Brasil: os fascinantes anos 20. São Paulo: Ática, 1995. (Coleção Cotidiano da História).
27 HI S T3_MP_REFER.indd 139 8/21/05 4:47:06 PM

140 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
RIBEIRO JUNIOR, José.A independência do Brasil. São Paulo: Global, 1988. (Coleção História Popular).
RODRIGUES, Marly.2%UDVLOGDDEHUWXUDGHjConstituinte. 3 ed. São Paulo: Atual, 1990. (Coleção História em Documentos).
SANTOS, Regina Bega.0LJUDomRQR%UDVLO. São Paulo: Scipione, 1994. (Coleção Ponto de Apoio).
SILVA, Marco Antônio (Org.).Repensando a história. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1984.
SOUZA, Rosa Fátima de.7HPSORVGHFLYLOL]DomRDLPSODQWDomRGDHVFRODSULPiULDJUDGXDGDQR(VWDGRGH6mR3DXOR±. São Paulo:
Edunesp, 1998. (Coleção Prismas).
THEODORO, Janice.3HQVDGRUHVH[SORUDGRUHVHPHUFDGRUHV. São Paulo: Scipione, 1994. (Coleção Ponto de Apoio).
VALENTE, Ana Lúcia E. F.Ser negro no Brasil hoje. 16. ed. São Paulo: Moderna: 1994. (Coleção Polêmica).
VIEIRA, Maria do Pilar de Araújo et al.A pesquisa em história. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991. (Série Princípios).
VITORINO, Artur José Renda.Escravidão e modernização no Brasil do século XIX. São Paulo: Atual, 2000. (Coleção A Vida no Tempo).
27 HI S T3_MP_REFER.indd 140 8/21/05 4:47:06 PM

28 Abe r t u r a _Ge o 3.indd 141 8/21/05 4:47:59 PM

28 Abe r t u r a _Ge o 3.indd 142 8/21/05 4:47:59 PM

Coleção Gente Feliz 143
Manual do Professor
Concepção pedagógica
PDWHULDOL]DGRQDSDLVDJHPDWUDYpVGDFRQ¿JXUDomRGDVP~OWLSODV
relações existentes entre os diversos fatores sociais.
O espaço de convivência das pessoas em sociedade tem
se tornado cada vez mais complexo, tendo em vista o nível de
GHVHQYROYLPHQWRVRFLDOWHFQROyJLFRHFLHQWt¿FRDWLQJLGRSHODKX-
PDQLGDGHQDV~OWLPDVGpFDGDV(VVHFRQWH[WRWHPFRQWULEXtGRSDUD
DFRQVWUXomRGHXPOXJDUGHFRQYtYLRJOREDOL]DGRTXHH[WUDSROD
RVOLPLWHVItVLFRVLQWHUIHULQGRQRVSURFHVVRVFXOWXUDLV1RHQWDQWR
HVVHOXJDUGHFRQYtYLRWHPUHSURGX]LGRDVFRQWUDGLo}HVGRVLVWHPD
HFRQ{PLFRYLJHQWHWDLVFRPRDVGHVLJXDOGDGHVVRFLDLVTXHFRQWL-
QXDPDPDUJLQDOL]DUPLOKDUHVGHSHVVRDVSHORPXQGR
$FRPSUHHQVmRGDVIRUPDVHVSDFLDLVGHYHVXSHUDUDOHLWXUDH
DLQWHUSUHWDomRGRVIHQ{PHQRVORFDLVGHVDUWLFXODGRVGDVTXHVW}HV
GHkPELWRJOREDOHYLFHYHUVDSULYLOHJLDQGRRHQWHQGLPHQWRGDV
LQWHUUHODo}HVH[LVWHQWHVHQWUHHVVDVGXDVHVIHUDV
1HVVHFRQWH[WRD*HRJUD¿DSDVVDDYDORUL]DUDERUGDJHQVTXH
SULYLOHJLDPDVGLPHQV}HVVXEMHWLYDVHVLQJXODUHVTXHRVKRPHQV
HP VRFLHGDGH HVWDEHOHFHP FRP D QDWXUH]D (VVDV GLPHQV}HV
VmRVRFLDOPHQWHHODERUDGDVHUHVXOWDPHPGLIHUHQWHVSHUFHSo}HV
GRHVSDoRJHRJUi¿FRHWDPEpPGDVXDFRQVWUXomR1DEXVFDGH
H[SOLFDo}HVPDLVDEUDQJHQWHVD*HRJUD¿DLQWHUDJHFRPRXWUDV
iUHDVGRFRQKHFLPHQWRQDWHQWDWLYDGHHOXFLGDUDVUHODo}HVVRFLR-
FXOWXUDLVGDSDLVDJHPFRPRRVHOHPHQWRVItVLFRVHELROyJLFRVTXH
GHODID]HPSDUWHIDYRUHFHQGRDDQiOLVHGDVP~OWLSODVLQWHUDo}HV
'HVVDIRUPDSURSLFLDVLWXDo}HVTXHIDYRUHFHPRHQWHQGLPHQWR
GRVSURFHVVRVHGRVVHXVFRPSRQHQWHVVXSHUDQGRXPDOHLWXUD
TXHOLPLWDDFRPSUHHQVmRGRHVSDoRJHRJUi¿FRDXPDDQiOLVH
PDLVHODERUDGDHUHÀH[LYDGHFRQWH[WRVGLYHUVRV
2V YROXPHV GH *HRJUD¿D GD &ROHomR *HQWH )HOL] IRUDP
RUJDQL]DGRVDSDUWLUGDGH¿QLomRGHWHPiWLFDVTXHIDYRUHFHPD
HODERUDomRGHFRQFHLWRVQHFHVViULRVjRUJDQL]DomRGRHVSDoR
1DDWXDOLGDGHDVSURSRVWDVPDLVGLVFXWLGDVHQWUHRVHVWX-
GLRVRVGDiUHDGRHQVLQRGD*HRJUD¿DVHJXHPRSUHVVXSRVWRGH
TXHHVWDFLrQFLDGHYHFXPSULURSDSHOGHDX[LOLDUQDFRQVWUXomRGH
XPFRQKHFLPHQWRSDXWDGRHPSULQFtSLRVSROtWLFRVTXHDWHQGDPDV
necessidades da sociedade contemporânea.
3DUDFXPSULUHVWHREMHWLYRD*HRJUD¿DFRPRGLVFLSOLQDHV-
FRODUHVWiVHQGRGHVD¿DGDDURPSHUFRPFHUWRVSDUDGLJPDVTXH
HYLGHQFLDPXPDSUiWLFDWUDGLFLRQDOYLQFXODGDDXPFRQWH[WRKLVWyUL-
FRVXSHUDGRSHODVH[LJrQFLDVHGXFDFLRQDLVGDFRQWHPSRUDQHLGDGH
7UDGLFLRQDOPHQWHRVFRQWH~GRVGH*HRJUD¿DVmRDERUGDGRVGH
PDQHLUDHVWDQTXH3DUDWDQWRXWLOL]DPVHWpFQLFDVTXDQWLWDWLYDV
TXHYLVDPDSHQDVjGHVFULomRGRVTXDGURVItVLFRVHSRSXODFLRQDLV
GHVSURYLGDVGHDQiOLVHVFUtWLFDVIXQGDPHQWDGDVSHORDUJXPHQWR
GDQHXWUDOLGDGHFLHQWt¿FD(VVDFDUDFWHUtVWLFDGD*HRJUD¿DHVWi
UHODFLRQDGDjVXDFRQVWLWXLomRFRPRGLVFLSOLQDHVFRODUQRVpFXOR
;,;1HVVDpSRFDD*HRJUD¿DWLQKDRREMHWLYRGHIRUPDURVFL-
dadãos enfatizando o nacionalismo patriótico, na perspectiva de
FRQVROLGDURV(VWDGRV1Do}HVHXURSHXVJDUDQWLQGRDOHJLWLPDomR
GRVLQWHUHVVHVSROtWLFRVHHFRQ{PLFRVGDVFODVVHVKHJHP{QLFDV
1RVGLDVGHKRMHD*HRJUD¿DWHPFRQFHQWUDGRVXDDQiOLVH
QDLPSRUWkQFLDGRVHXREMHWRGHHVWXGRSDUDDYLGDGRFLGDGmR
1HVVHVHQWLGRRHQVLQRGD*HRJUD¿DGHYHSURPRYHUFRQGLo}HV
IDYRUiYHLVSDUDTXHRDOXQRDSUHHQGDDUHDOLGDGHVRERSRQWRGH
YLVWDGDHVSDFLDOLGDGHLVWRpGDFRPSUHHQVmRGHTXHRHVSDoRp
FRQVWUXtGRDSDUWLUGDVSUiWLFDVVRFLDLVH[LVWHQWHVHVXDVUHODo}HV
com o espaço físico.
2 DOXQR GHYHUi VHU FRQVWDQWHPHQWH LQVWUXPHQWDOL]DGR H
FRQYLGDGRDUHÀHWLUVREUHDVIRUPDVGHRUJDQL]DomRTXHRVVHUHV
KXPDQRV HVWDEHOHFHP HQWUH VL YLYHQGR HP VRFLHGDGH 'HVVD
PDQHLUDKLVWRULFDPHQWHRKRPHPSURGX]RVHXHVSDoRRTXDOp
29 GEO3_MP_CONCEP.indd 143 8/21/05 4:48:48 PM

144 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
Estrutura didática
Ocaminho da madeira: do nascimento da planta até a fabri-
cação do produto
Construindo a planta de uma habitação
O cotidiano em nossa moradia
Enviando e recebendo uma carta
Unidade 4 – Vivendo em um lugar do planeta Terra
Representando nosso planeta
O mapa-mundi
Conhecendo lugares do nosso planeta
Conhecendo algumas pessoas, animais, monumentos e a
natureza desses lugares
Os elementos naturais e culturais
Os alimentos naturais e os industrializados
A importância da água
O que estamos fazendo com os rios
Lixo: Um problema para a natureza e para o próprio homem

VOLUME 2
Unidade 1 – O tempo passa tudo muda
As paisagens mudam
Nossa nova sala de aula
$QDWXUH]DPRGL¿FDQGRDSDLVDJHP
2KRPHPPRGL¿FDQGRDSDLVDJHP
A vida das pessoas no passado
Os meios de transporte
Unidade 2 – O que as pessoas fazem?
Os representantes da sociedade
O papel das pessoas na sociedade
2VFRQWH~GRVGH*HRJUD¿DHVWmRGLVWULEXtGRVHPTXDWUR
volumes. Cada volume está dividido em quatro unidades. Cada
XQLGDGHpVXEGLYLGLGDHPFDStWXORV
VOLUME 1
Unidade 1 – Vida de criança
As brincadeiras do passado
Todas as crianças fazem as mesmas atividades?
Criança de rua
Criança existe em todo o mundo
A vida em sociedade
&RQYLYHQGRHPIDPtOLD
Convivendo na escola
Convivendo com outras pessoas em outros lugares
Unidade 2 – A nossa escola
Nossos direitos e deveres na escola
Representando o espaço com a maquete
Construindo a maquete da sala de aula
Representando o espaço de maneiras diferentes
Construindo a planta baixa da sala de aula
Conhecendo nossa escola
Construindo a planta baixa da nossa escola
O caminho da escola até a sua moradia
Unidade 3 – A nossa moradia
Todas as pessoas têm uma moradia para viver?
A construção de uma habitação
'HTXHVmRFRQVWUXtGDVDVKDELWDo}HV
30 GEO3_MP_ESTRU .indd 144 8/21/05 4:49:13 PM

Coleção Gente Feliz 145
Manual do Professor
A carteira de trabalho
Declaração Universal dos direitos do Homem
Trabalho, uma questão de sobrevivência
2WUDEDOKRQDVRFLHGDGHLQGtJHQD
Trabalhando, o homem transforma a natureza
Algumas mudanças maiores do que outras
Unidade 3 – O lugar em que vivemos
A infra-estrutura do lugar em que vivemos
Observando o tempo climático do nosso lugar
2WHPSRFOLPiWLFRHVXDLQÀXrQFLDHPQRVVDVYLGDV
A minha rua
Rua: lugar de gente e tembém de automóvel
As placas e os sinais de trânsito
Unidade 4 – O homem na natureza
/XJDUHVGLItFHLVSDUDYLYHU
Vivendo na natureza
Modos humanos de vida
O homem depende da Terra
O lixo que o homem produz
Reciclando o lixo
Culturas e lugares
Lugares diferentes, pessoas diferentes
VOLUME 3
Unidade 1 – Organizando o espaço
Do que o ser humano precisa para viver
Bens naturais e bens industrializados
De onde vêm as matérias-primas dos produtos que fabrica-
mos?
Os recursos naturais podem acabar?
Locomovendo-se no espaço terrestre?
A orientacão pelo Sol
A orientação por outras estrelas
A bússola
A rosa dos ventos
Unidade 2 – Os meios que auxiliam o homem
$VFRPXQLFDo}HVXQLQGRDVSHVVRDV
A comunicação no passado e no presente
A importância dos transportes para o homem
Os transportes de cargas
Os transportes coletivos
$VWHFQRORJLDVXWLOL]DGDVSHOD*HRJUD¿D
Mapeando o espaço terrestre
A energia elétrica
Cuidados com a energia elétrica
$HQHUJLDGRVFRPEXVWtYHLVGHULYDGRVGRSHWUyOHR
Unidade 3 – A zona rural e a zona urbana
O homem produz seu espaço
As atividades da zona rural. A agricultura - Diferentes lavouras,
diferentes agriculturas. Para plantar é preciso ter dinheiro
Muita terra nas mãos de poucos, pouca terra nas mãos de
muito, muitos sem terra
A pecuária - O extrativismo - O extrativismo vegetal e mineral
Retirando os recursos minerais da natureza
As atividades da zona urbana
A indústria - transporte - ernergia - trabalho e consumo
O comércio - A prestacão de serviços
Unidade 4 – O crescimento das cidades
As cidades têm uma história
As cidades coloniais
30 GEO3_MP_ESTRU .indd 145 8/21/05 4:49:13 PM

146 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
As cidades planejadas
Crescimento das cidades, problemas no campo
A chegada do migrante na cidade
&LGDGHVGLIHUHQWHVFDUDFWHUtVWLFDVVHPHOKDQWHV
O crescimento das cidades brasileiras
Cidade, lugar de contrastes
VOLUME 4
Unidade 1 – As forças da natureza
O dia e a noite
O tempo e os movimentos da Terra
As zonas climáticas
A zona tropical
A zona temperada
A zona polar
$VHVWDo}HVGRDQR
O ciclo da água
Os fenômenos climáticos
As forças do interior da Terra
Unidade 2 – A superfície da Terra
A morada do homem
Conhecendo a litosfera
Formas de relevo
O solo
Conhecendo a hidrosfera
Conhecendo a atmosfera
$VIRUPDo}HVYHJHWDLVGD7HUUD
O ciclo da água
Os fenômenos climáticos
As forças do interior da Terra
Unidade 3 – O Brasil e os brasileiros
%UDVLORSDtVGDGLYHUVLGDGHpWQLFD2VLQGtJHQDV2VSRU-
tugueses
Um pouco de história
Dominando o novo território
2VDIULFDQRV$LQÀXrQFLDGDFXOWXUDDIULFDQDQR%UDVLO
2VHVSDQK}LV2VDOHPmHV2VLWDOLDQRV±2ViUDEHV2V
judeus
A distribuição da população brasileira
Unidade 4 – Lugares do Brasil
A diversidade de paisagens
A divisão regional brasileira
2VVtPERORVGRSDtV
Os ecossistemas brasileiros
Para que a metodologia possa ser utilizada pelo professor
QDFRQVWUXFmRGRFRQKHFLPHQWRHVWDEHOHFHPRVVHo}HVTXHSRV-
sibilitam uma fácil compreensão do conteúdo pelo aluno. Essas
VHo}HVVmRDVVHJXLQWHV
Construindo um mundo melhor
Em algumas unidades desta coleção, apresentamos ativida-
GHVFRPRSURSyVLWRGHIDYRUHFHUUHÀH[}HVDUHVSHLWRGDQHFHVVL-
dade de mudança de atitude no que se refere ao papel que cada
SHVVRDGHVHPSHQKDFRPRPRGL¿FDGRUDGRHVSDoRItVLFRHVRFLDO
'HVVDIRUPDSUHWHQGHVHIDYRUHFHUDUHÀH[mRGRVDOXQRVVREUHR
papel que ocupam na sociedade tendo em vista as atividades que
UHPHWHPDVLWXDo}HVUHDLV
30 GEO3_MP_ESTRU .indd 146 8/21/05 4:49:28 PM

Coleção Gente Feliz 147
Manual do Professor
Conhecendo pela arte
Em algumas unidades sugerimos atividades a partir de mú-
VLFDVSRHVLDVHWH[WRVUHÀH[LYRVRVTXDLVWrPRREMHWLYRGHDSUR-
[LPDURHQVLQRGD*HRJUD¿Dj/LWHUDWXUDHj3URGXomR0XVLFDO
evidenciando que a construção do conhecimento deve se utilizar
de diferentes linguagens para a análise de um mesmo contexto,
IDYRUHFHQGRRGHVHQYROYLPHQWRGRVHQVRFUtWLFRGRVDOXQRV
Registrando idéias
Após a abordagem dos conteúdos faz-se necessário o regis-
WURHVFULWRSRUSDUWHGRVDOXQRVD¿PGHTXHSRVVDPUHODFLRQDURV
FRQFHLWRVHGHPDLVLQIRUPDo}HVUHOHYDQWHVjFRQWLQXLGDGHGRSUR-
FHVVRSHGDJyJLFRHP*HRJUD¿D8PDRXWUDFDUDFWHUtVWLFDDWULEXtGD
DHVVHWLSRGHDWLYLGDGHFRQFHUQHjVXDSUHRFXSDomRFRQVWDQWH
HPSURFXUDUUHVJDWDUGRDOXQRLQIRUPDo}HVHSURPRYHUUHÀH[}HV
sobre o seu local de vivência. Esse tipo de atividade é fundamental
para a compreensão dos conceitos, pois permite ao aluno realizar
uma mediação entre o seu e outros espaços, na atualidade e em
tempos diferentes.
Para debater
Nesta atividade, o caráter socializante da Educação será
exercido por parte dos alunos. Envolvendo temas polêmicos e de
relevância na atualidade, o professor será o mediador das discus-
V}HV3DUDWDQWRpQHFHVViULRDRGRFHQWHDKDELOLGDGHGHFRORFDU
os temas em pauta, como também trabalhar o aspecto democrá-
tico que deve imperar em qualquer tipo de discussão envolvendo
assuntos de interesse comum em nossa sociedade. Dessa forma,
HVSHUDVHDIRUPDomRGHXPDFRQVFLrQFLDFUtWLFDFRPRJUDQGH
DUWLFXODGRUDGHXPDSRVWXUDTXHSULPDSHORLQWHUHVVHSROtWLFR
Pesquisa
2HQVLQRGH*HRJUD¿DQmRGHYHVHUHVWULQJLUDSHQDVDRHVWXGR
de aspectos “locais ou globais”. É necessário a todo o momento
uma interlocução entre os elementos comuns aos dois aspectos.
'HVVDIRUPDRDOXQRSRGHFRPSUHHQGHUDVUHODo}HVH[LVWHQWHV
QDVHVIHUDVVRFLDLVItVLFDVHFXOWXUDLVGHXPPXQGRJOREDOL]DGR
(VVDVHVIHUDVWDPEpPUHÀHWHPQRVDVSHFWRVSDUWLFXODUHVHORFDLV
o ponto de partida para as mudanças de atitude necessárias para
DPHQL]DUDVFRQWUDGLo}HVGRHVSDoRJHRJUi¿FR/HPEUDPRVTXH
QROLYURVmRRIHUHFLGDVVXJHVW}HVGHSHVTXLVDVHTXHRXWUDVSRGHP
VHUDFUHVFHQWDGDVSHORWUDEDOKRGRFHQWHD¿PGHFRPSOHPHQWDU
a aprendizagem de acordo com as necessidades que o lugar de
vivência e o momento histórico exigem.
Entrevista
A entrevista é uma excelente forma de interação social entre
DVSHVVRDV(VWHFDQDOGHFRPXQLFDomRWRUQDSRVVtYHODH[SRVLomR
de idéias pelo entrevistado e proporciona ao entrevistador o conhe-
cimento de outras formas de interpretação individual a respeito de
XPGDGRWHPD$OpPGLVVRUHDOL]DQGRXPDHQWUHYLVWDpSRVVtYHO
exercitarmos uma melhor convivência humana, pois quanto maior
a possibilidade de expressão cultural em uma sociedade, mais
expressiva tende a ser a participação das pessoas na busca de
VROXo}HVFRPXQLWiULDV
30 GEO3_MP_ESTRU .indd 147 8/21/05 4:49:59 PM

148 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Apoio pedagógico
A zona rural e a zona urbana
• o homem e a produção de espaço por meio do trabalho
• as atividades da zona rural: agricultura, pecuária, extrativismo
vegetal, animal e mineral
• questão da terra no meio agrário
• a extração dos recursos naturais
• as atividades da zona urbana: comércio, prestação de serviços
e indústria
• infra-estrutura urbana: transportes, energia, trabalho e consumo
O crescimento das cidades
• motivos históricos da formação das cidades
• as cidades planejadas
• os problemas sociais no campo e o crescimento das cidades:
o êxodo rural
• os fenômenos populacionais urbanos
• o crescimento das cidades brasileiras
• os contrastes sociais no meio urbano
Objetivo de cada unidade
O terceiro volume destina-se aos alunos da 3
a
série do
ensino fundamental, explicitando a forma de ocupação do espaço
JHRJUi¿FRSHORKRPHP
3URS}HDLQGDXPDDomRSHGDJyJLFDTXHLQWHQVL¿TXHD
FRPSUHHQVmRGRVDOXQRVDUHVSHLWRGHVVDRFXSDomR$VVLPVHQGR
HOHVHQWHQGHUmRTXHRHVSDoRVHPRGL¿FDFRPDSUHVHQoDGRVHU
humano, pois este se utiliza de instrumentos para a estruturação
GHVXDYLGDHPVRFLHGDGHPRGL¿FDQGRRHVSDoRDRVHXUHGRU
FRQIRUPHDVVXDVQHFHVVLGDGHV
Diante disso, propomos que o estudo doreferido volume
DFRQWHoDGHIRUPDDHYLGHQFLDURVHVSDoRVRFXSDGRVHPRGL¿FDGRV
SHODDomRGRKRPHP
Na terceira série, as unidades enfocam quatro temas que
consideramos relevantes nessa faixa etária: o espaço, os meios
de que auxiliam os homens, a zona rural e a zona urbana e o
FUHVFLPHWRGDVFLGDGHV
Organizando o espaço
• o que o ser humano precisa para viver?
• bens naturais e bens industrializados
• de onde vêm as matérias-primas dos produtos que fabricamos?
• os recursos naturais podem acabar?
• locomovendo-se no espaço terrestre
• orientação pelo Sol
• a orientação por outras estrelas!
• a Bússola
• a rosa-dos-ventos
Os meios que auxiliam o homem
• as comunicações unindo as pessoas
• a comunicação no passado e no presente
• a importância dos transportes para o homem
• os transportes de cargas
• os transportes coletivos
‡DVWHFQRORJLDVXWLOL]DGDVSHODJHRJUD¿D
• mapeando o espaço terrestre!
• a energia elétrica
• cuidados com a energia elétrica
• a energia dos combustíveis derivados do petróleo
31 GEO3_MP_APOIO.indd 148 8/21/05 4:54:27 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 149
Manual do Professor
Unidade 1
“Organizando o espaço”
Nesta unidade pretendemos criar condições para que o aluno
UHÀLWDDUHVSHLWRGDRUJDQL]DomRGRHVSDoRSHODDomRKXPDQD
Professor(a), ao iniciar as atividades desta unidade, retome
com seus alunos noções básicas de espaço, partindo do espaço
RFXSDGRSRUHOHQDVDODGHDXODHHPRXWURVOXJDUHV
Unidade 2
“Os meios que auxiliam o homem”
Esta unidade explicita a importância datecnologia desenvolvida
pelo homem a qual contribuiu para sua sobrevivência além de
WUDQVIRUPDURVHXHVSDoR
Professor(a), você poderá enriquecer esta unidade com textos
GH MRUQDLV UHYLVWDV HWF FRP RV TXDLV FRQIHFFLRQDUi SDLQpLV
cartazes para campanhas de cons- cientização do uso dessas
WHFQRORJLDV
Unidade 3
“A zona rural e a zona urbana”
Nesta unidade caracterizaremos a zona ruraleazonaurbana,
evidenciando a relação de dependência existente entre elas, bem
FRPRRIHUHFHUFRQGLo}HVSDUDTXHRDOXQRLGHQWL¿TXHROXJDUHP
TXHHVWiLQVHULGR3DUDWDQWRGHVWDFDPRVFRPRVHQGRLPSRUWDQWHD
UHDOL]DomRGHDWLYLGDGHVTXHSURSLFLHPDRDOXQRRHVWXGRGRPHLR
Unidade 4
“O crescimento das cidades”
Nesta unidade apresentamos características existentes nas
GLYHUVDVFLGDGHVWHQGRHPYLVWDLGHQWL¿FDUDVIRUPDVSHODVTXDLV
RKRPHPRFXSDRHVSDoR
Professor(a),ao desenvolver o trabalho proposto nesta
unidade, utilize-se derecursos didáticos como globo, mapas, bem
como a confecção de maquetes, imagens e outros recursos que
IDYRUHoDPDDSUHQGL]DJHP
31 GEO3_MP_APOIO.indd 149 8/21/05 4:54:27 PM

150 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Sugestões de vídeos
O clima e o mundo em que vivemos
5HDOL]DomR&RURQHW(8$
3URJUDPDTXHPRVWUDDLQÀXrQFLDGRFOLPDVREUHDYLGDGRKRPHP
HVHXWUDEDOKR
Vídeo: O deserto
5HDOL]DomR&603URGXFWLRQV&DQDGi
Direção: Laurier Bonin
Vídeo que trata das características de um deserto: vegetação,
UHOHYRFOLPDHDQLPDLV
Desertos não tão desertos
5HDOL]DomR3URJUDPDV6DQWD&ODUD$UJHQWLQD
Vídeo que trata sobre o ecossistema de um deserto: mudanças de
temperatura no decorrer do dia, a fauna e sua adaptação ao meio
DPELHQWH$WLYLGDGHVKXPDQDVSRVVtYHLVQD]RQDGHVpUWLFD
Eu não troco este lugar por nada!
5HDOL]DomR1XWHV8)5-%UDVLO
Direção: Júlio Carvalho
Vídeo que trata da acelerada transformação da Ilha Grande no
OLWRUDO ÀXPLQHQVH SURYRFDGD SRU GLYHUVRV IDWRUHV HQWUH HOHV D
H[SORUDomRWXUtVWLFD
Face da Terra
5HDOL]DomR1DWLRQDO)LOP%RDUGRI&DQDGi&DQDGi
Direção: Bill Mason
$SHQDVSRUPHLRGHVRQVHLPDJHQVEXVFDVHFRQKHFHUDVRULJHQV
GRQRVVRSODQHWDVXDIRUPDHVHXVPRYLPHQWRV
Expedições
Série: 27 programas
5HDOL]DomR5:9tGHR%UDVLO
5HSRUWDJHQVVREUHYiULDVUHJL}HVGR%UDVLOPRVWUDQGRÀRUHVWDV
chapadas, montanhas e litoral, com suas populações, biodiversidade
HYDULHGDGHpWQLFDHFXOWXUDO
*HRJUD¿D%iVLFD
Série: 2 programas
5HDOL]DomR8QLWHG/HDUQLQJ(8$
2YtGHRDSUHVHQWDQRo}HVEiVLFDVGH*HRJUD¿DH[DPLQDQGRRV
principais conceitos e instrumentos utilizados por geógrafos no
HVWXGRGHDVSHFWRVItVLFRVHKXPDQRVGD7HUUDÈJXDHUHOHYRV
&OLPDHUHFXUVRVQDWXUDLV
Lugar e pessoas
Série: 5 programas
5HDOL]DomR&+$11(//($51,1*%%&,QJODWHUUD
$VpULHDSUHVHQWDDYLGDQD)ORUHVWD$PD]{QLFDRVKDELWDQWHVGD
UHJLmRDULTXH]DGDIDXQDHGDÀRUDHDQHFHVVLGDGHGHVXD
conservação, contrastando com a importância que a região tem
SDUDDHFRQRPLDGRSDtV
3DLVDJHQV%UDVLOHLUDV
Série: 13 programas
5HDOL]DomR79(VFROD0(&%UDVLO
Crianças que vivem diferentes realidades mostram o cotidiano da
SRSXODomRHPWUH]HHVWXGRVGHSDLVDJHQVEUDVLOHLUDV
A Terra
Série: 10 programas
5HDOL]DomR&RURQHW(8$
$SUHVHQWDDVHVWUXWXUDVJHROyJLFDHKLGURJUi¿FDGD7HUUDFRPR
iJXDVHVRORVVHUHODFLRQDP
Conhecendo o mundo
Série: 11 programas
5HDOL]DomR 0LQLVWpULR GR ([WHULRU GD +RODQGD +RODQGD

3HTXHQDVKLVWyULDVTXHPLVWXUDPUHDOLGDGHH¿FomR5HWUDWDPR
cotidiano e o universo sociocultural de crianças em vários países
HPGHVHQYROYLPHQWR
31 GEO3_MP_APOIO.indd 150 8/21/05 4:54:27 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 151
Manual do Professor
Descobrindo
6pULHSURJUDPDV
5HDOL]DomR0DUDWKRQ3URGXFWLRQV)UDQoD
Crianças de todo o mundo realizam atividades esportivas, artísti-
FDVSUR¿VVLRQDLVHFRWLGLDQDV(ODVDSDUHFHPHPDPELHQWHVWmR
GLYHUVRVTXDQWRDVÀRUHVWDVGD7DLOkQGLDHRVHVW~GLRVQRUWHDPH-
ULFDQRVGH+ROO\ZRRG
Minha Escola
Série: 24 programas
5HDOL]DomR0DUDWKRQ3URGXFWLRQV/D&LQTXLqPH&DQD-)UDQ-
ça, 1997
O cotidiano de muitas crianças – ambiente escolar, vida em família
HOXJDUHPTXHYLYH(VFRODVHFXOWXUDVGHGLIHUHQWHVSDUWHVGR
PXQGR
Yanomami
Da série Crônicas da Terra
5HDOL]DomR79(VFROD±0(&%UDVLO
Direção: Sérgio Bernardes
2V<DQRPDPLVKDELWDPD$PpULFDGR6XOGHVGHPXLWRDQWHVGD
FKHJDGDGRVSRUWXJXHVHVHGRVHVSDQKyLV+RMHHOHVVmRFHUFD
GHPLOHRFXSDPXPDiUHDPDLRUTXHRWHUULWyULRGH3RUWXJDO
O documentário mostra, em detalhes, os hábitos e os costumes
GRV<DQRPDPLV
Nas páginas que seguem você poderá planejar os objetivos,
DVHVWUDWpJLDVHDDYDOLDomRGRHQVLQRGHJHRJUD¿DQHVWDVpULH
31 GEO3_MP_APOIO.indd 151 8/21/05 4:54:28 PM

152 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Planejamento pedagógico
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Organizando o espaço
Do que o ser
humano precisa
para viver
Bens naturais
e bens
industrializados
De onde
vêm as
matérias-primas
dos produtos
que fabricamos
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 152 8/21/05 4:56:21 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 153
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Os recursos
naturais
podem
acabar?
Locomovendo-se
no espaço
terrestre
A orientação
pelo sol
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 153 8/21/05 4:56:21 PM

154 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
A orientação
por outras
estrelas
A bússola
A rosa dos
ventos
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 154 8/21/05 4:56:22 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 155
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Os meios que
auxiliam os
homens
As
comunicações
unindo as
pesssoas
A comunicação
no passado e
no presente
A importância
dos transportes
para o homem
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 155 8/21/05 4:56:22 PM

156 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Os
transportes
de carga
Os
transportes
coletivos
As
tecnologias
utilzadas pela
*HRJUD¿D
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 156 8/21/05 4:56:22 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 157
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Mapeando
o espaço
terrestre
A energia
elétrica
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 157 8/21/05 4:56:22 PM

158 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Cuidados
com a
energia
elétrica
A energia dos
combustíveis
derivados do
petróleo
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 158 8/21/05 4:56:22 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 159
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
A zona
rural e a
zona urbana
O homem
produz seu
espaço
As atividades
da zona rural.
A agricultura
– Diferentes
lavouras,
diferentes
agriculturas.
Para plantar
é preciso ter
dinheiro
Muita terra
nas mãos
de poucos,
pouca terra
nas mãos
de muitos e
muitos sem
terra
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 159 8/21/05 4:56:23 PM

160 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
A pecuária
– O extrativismo
– O extrativismo
vegetal e o
Extrativismo
mineral
Retirando
os recursos
minerais da
natureza
As atividades
da zona urbana
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 160 8/21/05 4:56:23 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 161
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
A indústria
– transporte
- energia
- trabalho e
consumo
O comércio
– A prestação
de serviços
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 161 8/21/05 4:56:23 PM

162 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
O crescimento
das cidades
As cidades
têm uma
história
As cidades
coloniais
As cidades
planejadas
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 162 8/21/05 4:56:23 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 163
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
Crescimento
das cidades,
problemas no
campo
A chegada do
migrante na
cidade
Cidades
diferentes,
características
semelhantes
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 163 8/21/05 4:56:24 PM

164 Coleção Gente Feliz Nível I
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
O crescimento
das cidades
brasileiras
Cidade, lugar
de contrastes
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 164 8/21/05 4:56:24 PM

Nível I Coleção Gente Feliz 165
Manual do Professor
Tópicos
curriculares
Objetivos Estratégias Avaliação
N
O
de
aulas
O que
estamos
fazendo com
os rios
Lixo: Um
problema
para a
natureza e
para o próprio
homem
32 GEO3_MP_PLANEJ.indd 165 8/21/05 4:56:24 PM

166 Coleção Gente Feliz
Manual do Professor
5HIHUrQFLDVELEOLRJUi¿FDV
ALMEIDA, R. D. e PASSINI, E. Y.(VSDoRJHRJUi¿FRHQVLQRHUHSUHVHQWDomR. São Paulo: Contexto, 1989.
ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1994.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.3DUkPHWURVFXUULFXODUHVQDFLRQDLVKLVWyULDJHRJUD¿D. Brasília: MEC / SEF, 1997. BRASIL.
5HIHUHQFLDO&XUULFXODU1DFLRQDOSDUDDV(VFRODV,QGtJHQDV. / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental.
Brasília: MEC / SEF, 1998.
BREFE, Ana Cláudia Fonseca.$VFLGDGHVEUDVLOHLUDVQRSyVJXHUUD. São Paulo: Atual, 1995. (A vida no tempo)
CARLOS, Ana Fani Alessandri (Org.).1RYRVFDPLQKRVGDJHRJUD¿D6mR3DXOR&RQWH[WR&DPLQKRVGD*HRJUD¿D
COELHO, Maria Célia Nunes.2FXSDomRGD$PD]{QLDHDSUHVHQoDPLOLWDU. São Paulo: Atual, 1998. (A vida no tempo)
COLL, César e TEBEROSKY, Ana.$SUHQGHQGRSHUVRQDJHQV. São Paulo: Ática, 2000.
DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo de.,QG~VWULDWUDEDOKRHFRWLGLDQR: Brasil, 1880 a 1930. 4. Ed. São Paulo: Atual, 1991. (História em documentos)
DEL PRIORE, Mary et al.DQRVGH%UDVLOKLVWyULDHUHÀH[}HV. São Paulo: Scipione, 1999. (Ponto de apoio)
DEL PRIORE, Mary (Org.).+LVWyULDGDFULDQoDQR%UDVLO. São Paulo: Contexto, 1991. (Caminhos da história)
DREXEL, John e IANNONE, Leila Rentroia.&ULDQoDHPLVpULDYLGDRXPRUWH? São Paulo: Moderna, 1989. (Polêmica)
FONSECA, Selva Guimarães.&DPLQKRVGDKLVWyULDHQVLQDGD. 2. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1994. (Magistério: formação e trabalho
pedagógico)
FONSECA, Selva Guimarães.6HUSURIHVVRUQR%UDVLOKLVWyULDRUDOGHYLGD. Campinas, SP: Papirus, 1997. (Magistério: formação e trabalho
pedagógico)
FREIRE, Paulo.3HGDJRJLDGDDXWRQRPLDVDEHUHVQHFHVViULRVjSUiWLFDHGXFDWLYD. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1986. (Leitura)
GUARINELLO, Norberto Luiz.2VSULPHLURVKDELWDQWHVGR%UDVLO. São Paulo: Atual, 1994. (A vida no tempo do índio)
SOUZA, Rosa Fátima de.7HPSORVGHFLYLOL]DomRDLPSODQWDomRGDHVFRODSULPiULDJUDGXDGDQR(VWDGRGH6mR3DXOR: (1890 – 1910). São Paulo:
Fundação Editora da UNESP, 1998. (Prismas)
THEODORO, Janice.3HQVDGRUHVH[SORUDGRUHVHPHUFDGRUHV. São Paulo: Scipione, 1994. (Ponto de apoio)
VALENTE, Ana Lúcia E. F.6HUQHJURQR%UDVLOKRMH. 16. ed., rev. e ampl. São Paulo: Moderna: 1994. (Polêmica).NEVES, Margarida de Sousa e
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Site da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)
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Site do Instituto Nacional de Metereorologia (INMET)
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Ministério da Educação
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Site do Instituto Brasileiro de Análise Sociais e Econômicas (Ibase)
http://www.ibase.gov.br
33 GEO3_MP_REFER.indd 167 8/21/05 4:57:21 PM

Conclusão
Quando se concebe uma obra destinada a professores e alunos do ensino fundamental de 1ª a 4ª, deve-se
FRQVLGHUDURYROXPHGHFRQKHFLPHQWRVFLHQWt¿FRVHWHFQROyJLFRVTXHYHPFUHVFHQGRGHPRGRYHUWLJLQRVRHPQRV-
VRVGLDVGHVD¿DQGRDRUJDQL]DomRGRVFXUUtFXORV'HYHVHWDPEpPUHOHYDUTXHDSOXUDOLGDGHGHVDEHUHVUHIHUHVH
DHOHPHQWRVFXOWXUDLVDRVFRQKHFLPHQWRVSUiWLFRVHjVH[SHULrQFLDVDGTXLULGDV
'HVVDIRUPDDVH[SHULrQFLDVGRVDOXQRVVHXVFRQKHFLPHQWRVSUiWLFRVVXDLQVHUomRFXOWXUDOVmRDVSHFWRV
IXQGDPHQWDLVDVHUHPSULRUL]DGRVSHODVSUiWLFDVSHGDJyJLFDV1RPHVPRVHQWLGRDFXOWXUDGRVSURIHVVRUHVVXDV
H[SHULrQFLDVSHVVRDLVHSUR¿VVLRQDLVVXDVSUiWLFDVHIRUPDVGHIXQFLRQDPHQWRVmRTXHVW}HVTXHQmRSRGHPVHU
LJQRUDGDVSRUDTXHOHVTXHSURMHWDPHODERUDPHGHVHQYROYHPXPLQVWUXPHQWRFRPRROLYURGLGiWLFRTXHYLVD
FRQVXEVWDQFLDURVSURFHVVRVHGXFDWLYRV
$&ROHomR*HQWH)HOL]IRUDRUJDQL]DGDGHIRUPDDVHID]HUF~PSOLFHGRSURIHVVRUFRPSURPHWLGRFRPDIRU-
PDomRGRFLGDGmRGRIXWXURWDQWRTXDQWRDVHID]HUDOLDGRGRDOXQRTXHVHHQFRQWUDHPSURFHVVRFRQVWDQWHGH
FRQVWUXomRGRVHXHXLQWHOHFWXDOVRFLDOHHPRFLRQDO
34 MP_FINAIS 3.indd 168 8/21/05 4:59:34 PM

1tYHO, &ROHomR*HQWH)HOL] 169
Manual do Professor
$33/(0:Ideologia e currículo6mR3DXOR%UDVLOLHQVH
__________Trabalho docente e textos: economia política das re-
lações de classe e de gênero em educação3RUWR$OHJUH$UWHV
0pGLFDV
__________(OFRQRFLPLHQWRR¿FLDO/DHGXFDFLyQGHPRFUiWLFDHQ
una era conservadora%XHQRV$LUHV3DLGyV
$5*(17,1$0LQLVWHULRGH&XOWXUD\(GXFDFLyQGHOD1DFLyQ&RQVHMR
)HGHUDOGH&XOWXUD\(GXFDFLyQ&RQWHQLGRV%iVLFRV&RPXQHV

$868%(/'3HWDOLLPsicologia educacional5LRGH-DQHLUR,QWH-
UDPHULFDQD
%$55,*$$'(QVDLRVVREUHODSUREOHPiWLFDFXUULFXODU0p[LFR')
7ULOODV
__________&XUULFXOXP\HYDOXDFLyQHVFRODU%XHQRV$LUHV,QVWLWXWR
GH(VWXGLRV\$FFLyQ6RFLDO$LTXH*UXSR(GLWRU
%(5167(,1 %&ODVHV FyGLJRV \ FRQWURO 9RO , H ,, 0DGUL$NDO
8QLYHUVLWDULD
__________$HVWUXWXUDomRGRGLVFXUVRSHGDJyJLFR&ODVVHFyGLJR
e controle3HWUySROLV9R]HV
%285',(83H3$66(521-&$UHSURGXomR(OHPHQWRVSDUD
uma teoria do sistema de ensinoHG5LRGH-DQHLUR)UDQFLVFR
$OYHV
%5$6/$96.<&(OSURFHVRGHFRQFHUWDFLyQGHFRQWHQLGRVEiVLFRV
comunes en la República Argentina%XHQRV$LUHV
%581(5 - 6O processo da educação 6mR 3DXOR 1DFLRQDO

%8))$($552<20H126(//$3Educação e cidadania: quem
educa o cidadão? 6mR3DXOR&RUWH]
%8648(76'HWDOLL/RVWHPDVWUDQVYHUVDOHV0DGUL6DQWLOODQD

&$1,9(=3Educar o cidadão? &DPSLQDV3DSLUXV
&$55:H.(00,66Teoría crítica de la enseñanza%DUFHORQD
0DUWLQH]5RFD
&$55$+(571Aprender pensando6mR3DXOR9R]HV
&$55(7(520Construtivismo e educação%XHQRV$LUHV$LTXH

&$59$/+2$H',2*2)Projecto educativo3RUWR$IURQWDPHQWR

&$59$/+2$'RUJA construção do projecto de escola3RUWR
3RUWR(GLWRUD
__________Utopia e educação3RUWR3RUWR(GLWRUD
&$6725,1$-$Psicologia genética3RUWR$OHJUH$UWHV0pGLFDV

&$6725,1$-$)(55(,52(/(51(5'H2/,9(,5$0.
Piaget-Vigotsky: novas contribuições para o debate6mR3DXOR
ÈWLFD
&+$8Ë0Cultura e democracia
6mR3DXOR&RUWH]D
__________O discurso competente e outras falas6mR3DXOR&RU-
WH]E
&+(59(/$ +LVWyULD GDV GLVFLSOLQDV HVFRODUHV UHÀH[}HV GH XP
FDPSRGHSHVTXLVDRevista Teoria & Educação 3RUWR$OHJUH
3DQQRQLFD
&2//&'LVHxRFXUULFXODUEDVH\SUR\HWRVFXUULFXODUHVCuadernos
de Pedagogía
__________Aprendizagem escolar e construção do pensamento
3RUWR$OHJUH$UWHV0pGLFDVD
__________Posibilidades críticas en el desarrollo de la reforma
curricular española0LPHRE
__________Psicologia e currículo6mR3DXORÈWLFD
&2//&HWDOLL/RVFRQWHQLGRVHQODUHIRUPD(QVHxDQ]D\DSUHQGL]DMH
de conceptos, procedimientos y atitudes0DGUL6DQWLOODQD
&2//&0$57Ë1(0$85,70,5$60HWDOOLEl constructivismo
en el aula0DGUL*UDy
&2//&3$/$&,26-H0$5&+(6,$'HVHQYROYLPHQWRSVFLFROyJL-
co e educação9ROH3RUWR$OHJUH$UWHV0pGLFDV
&203$5$72).Para viver a democracia6mR3DXOR%UDVLOLHQVH

%LEOLRJUD¿DJHUDO
34 MP_FINAIS 3.indd 169 8/21/05 4:59:34 PM

&ROHomR*HQWH)HOL] 1tYHO,
Manual do Professor
&267$-)1DUFLVLVPRHPWHPSRVVRPEULRV,Q)(51$1'(6+
RUJTempo do desejo6mR3DXOR%UDVLOLHQVH
&295(0/A cidadania que não temos6mR3DXOR%UDVLOLHQVH

&81+$/$Educação, estado e democracia no Brasil6mR3DXOR
%UDVtOLD1LWHUyL&RUWH])/$&62('8))
__________(GXFDomREUDVLOHLUDSURMHWRVHPGLVSXWD/XOD )+&
na campanha presidencial)6mR3DXOR&RUWH]
&85<&5-$SURSyVLWRGDHGXFDomRHGHVHQYROYLPHQWRVRFLDOQR
%UDVLO,QEducação e sociedade&RUWH]H0RUDHVQ
__________ 2V ³3DUkPHWURV &XUULFXODUHV 1DFLRQDLV´ H R HQVLQR
IXQGDPHQWDO5HYLVWD%UDVLOHLUDGH(GXFDomRQ$13(G63
S
'$0$77$5A casa & a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no
Brasil6mR3DXOR%UDVLOLHQVH
__________8PLQGLYtGXRVHPURVWR,QBrasileiro: cidadão? 6mR
3DXOR&XOWXUD(GLWRUHV$VVRFLDGRV
'(+(,1=(/,10A fome com a vontade de comer5LRGH-DQHLUR
9R]HV
__________Construtivismo, a poética das transformações 6mR
3DXORÈWLFD
'(/9$/-Crecer y pensar%XHQRV$LUHV3DLGyV
'(023Política social, educação e cidadania&DPSLQDV3DSLUXV

__________Educação e qualidade&DPSLQDV3DSLUXV
'(:(<-Como pensamos6mR3DXOR1DFLRQDOD
__________Democracia e educação6mR3DXOR1DFLRQDOE
'20,1*8(6-/Interesses humanos e paradigmas curriculares
5%(3
__________O cotidiano e a escola de primeiro grau: o sonho e a
realidade6mR3DXOR('8&
__________'LGiWLFDHFXUUtFXORDSUR[LPDo}HVHHVSHFL¿FLGDGHV
Anais9,,(1',3(*RLkQLD
(1*8,7$0A face oculta da escola3RUWR$OHJUH$UWHV0pGLFDV

(63$1+$&XUUtFXOR2¿FLDO0LQLVWHULRGH(GXFDFLyQ\&LHQFLD3UL-
PDULD&XUULFXOXPGHOD(WDSD
)$2525Os donos do poderHG5LRGH-DQHLUR*ORER
)$5,$ - ((¿FiFLD MXUtGLFD H YLROrQFLD VLPEyOLFD R GLUHLWR FRPR
instrumento de transformação social6mR3DXOR(GXVS
)(51$1'(6)2GLOHPDHGXFDFLRQDOEUDVLOHLUR,Q)25$&&+,0H
3(5(,5$/Educação e sociedade6mR3DXOR1DFLRQDO
)(51$1'(6+5Sintoma social dominante e moralização infantil
(um estudo sobre a educação moral em Emile Durkheim) 6mR
3DXOR(GXVS
)(55(,5$17Cidadania: uma questão para a educação5LRGH
-DQHLUR1RYD)URQWHLUD
)(55(,52()LOKRVGRDQDOIDEHWLVPRSURSRVWDVSDUDDDOIDEHWL]DomR
HVFRODUQD$PpULFD/DWLQD3RUWR$OHJUH$UWHV0pGLFDV
)217$1$'/DGLVFLSOLQDHQHODXODJHVWLyQ\FRQWURO0DGUL6DQ-
WLOODQD
)25$&&+,0H3(5(,5$/Educação e sociedadeHG6mR
3DXOR1DFLRQDO
)2548,1 - &Escola e cultura 3RUWR$OHJUH$UWHV 0pGLFDV

)5$1d$Collection “Une école pour l’enfant des outils pour les
maître”&HQWUH1DWLRQDOGH'RFXPHQWDWLRQ3pGDJRJLTXH
)5$1&2 0 / 3 % 3UHVVXSRVWRV HSLVWHPROyJLFRV GD DYDOLDomR
HGXFDFLRQDOCadernos de Pesquisa 6mR3DXOR
)5(,5(3Pedagogia do oprimidoHG5LRGH-DQHLUR3D]H7HUUD
D
__________Ação cultural para a liberdade e outros escritosHG
5LRGH-DQHLUR3D]H7HUUDE
__________Educação e mudança HG 5LR GH -DQHLUR 3D] H
7HUUDD
__________Ideologia e educação 5LR GH -DQHLUR 3D] H7HUUD
E
__________(GXFDomR2VRQKRSRVVtYHO,Q%5$1'­2&5O
educador: vida e morteHG5LRGH-DQHLUR*UDDO
__________Pedagogia da esperança5LRGH-DQHLUR3D]H7HUUD

34 MP_FINAIS 3.indd 170 8/21/05 4:59:35 PM

1tYHO, &ROHomR*HQWH)HOL]
Manual do Professor
__________A educação na cidade6mR3DXOR&RUWH]
)5(,7$*%Escola, estado e sociedade6mR3DXOR0RUDHV
)5,*e5,2*FRPS&XUULFXOXPSUHVHQWHFLHQFLDDXVHQWH1RUPDV
teorías y críticas7RPR,%XHQRV$LUHV0LQR\'iYLOD
*$'277,0(GXFDomRHSRGHULQWURGXomRjSHGDJRJLDGRFRQÀLWR
6mR3DXOR&RUWH]
__________Educação contra a educação: o esquecimento da edu-
cação e a educação permanente 5LR GH -DQHLUR 3D] H7HUUD

*$5'1(5+Inteligências múltiplas3RUWR$OHJUH$UWHV0pGLFDV

*((5=&A interpretação das culturas5LRGH-DQHLUR*XDQDEDUD
.RRJDQ
*(17,/, 33HGDJRJLD GD H[FOXVmR &UtWLFD DR QHROLEHUDOLVPR HP
educação3HWUySROLV9R]HV
*(5$/', & 0 * &XUUtFXOR HP DomR EXVFDQGR D FRPSUHHQVmR
GRFRWLGLDQRGDHVFRODEiVLFDRevista Pro-posição Q
&DPSLQDV8QLFDPS
*,$1277,-$0RUDOLGDGHS~EOLFDHPRUDOLGDGHSULYDGD,Q129$(6
$RUJÉtica6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV
*,528; +Teoria crítica e resistência em educação 3HWUySROLV
9R]HV
__________/RVSURIHVRUHVFRPRLQWHOHFWXDOHV+DFLDXQDSHGDJRJtD
del aprendizage%XHQRV$LUHV3DLGyV
*22'621,)&XUUtFXORHKLVWyULD5LRGH-DQHLUR9R]HV
*581'<6Producto o praxis del curriculum0DGUL0RUDWD
+$%(50$6-A crise de legitimação no capitalismo tardio5LRGH
-DQHLUR7HPSR%UDVLOHLUR
__________Conhecimento e interesse 5LR GH -DQHLUR =DKDU

__________Mudança estrutural da esfera pública5LRGH-DQHLUR
7HPSR%UDVLOHLUR
+(%5$5'-$HVFRODUL]DomRGRVVDEHUHVHOHPHQWDUHVQDpSRFD
PRGHUQDRevista Teoria & Educação 3RUWR$OHJUH3DQQRQLFD

+(5.(1+2))-%Direito e utopia6mR3DXOR$FDGrPLFD
+2%6%$:1((UDGRVH[WUHPRV2EUHYHVpFXOR;;
6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV
+2))0$1-$YDOLDomRPLWRVHGHVD¿RV8PDSHUVSHFWLYDFRQVWUX-
tivista3RUWR$OHJUH(GXFDomRH5HDOLGDGHH5HYLVWDVH/LYURV

__________$YDOLDomR PHGLDGRUD XPD SUiWLFD HP FRQVWUXomR GD
pré-escola à universidade3RUWR$OHJUH0HGLDomR
+2/$1'$6%+Raízes do Brasil5LRGH-DQHLUR-RVp2O\PSLR

,1*/$7(55$ 1DWLRQDO &XUULFXOXP 'HSDUWDPHQW IRU (GXFDWLRQ

-$&2%, 3 'HVFHQWUDOL]DomR HGXFDomR H GHPRFUDFLD R FDVR GR
PXQLFtSLRGH6mR3DXOR,QCadernos CedecQ
6mR3DXOR&HGHF
-(/,1(&RQVWUXLUDFLGDGDQLDXPDYLVmRGHVGHEDL[R,Q&HGHF
/XD1RYDQ
.(00,66(OFXUULFXOXPPiVDOOiGHODWHRUtDGHODUHSURGXFFLyQ
0DGUL0RUDWD
/$7$,//(<'$17$6+H2/,9(,5$0.Teorias psicogenéticas
em discussão6mR3DXOR6XPPXV
/$)(5&5HFRQVWUXomRGRVGLUHLWRVKXPDQRVXPGLiORJRFRPR
SHQVDPHQWRGH+DQQD$UHQGW6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV
/$:721'2FXUUtFXORQDFLRQDOQD,QJODWHUUDGHVGH/RQGUHV
PLPHR
/(,7( / %Piaget e a escola de Genebra 6mR 3DXOR &RUWH]

/,%Æ1(2-Democratização da escola pública6mR3DXOR/R\ROD

__________'LGiWLFD&ROHomRPDJLVWpULRžJUDX6pULHIRUPDomR
do professor6mR3DXOR&RUWH]
/8&.(6,&&Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e pro-
posições6mR3DXOR&RUWH]
/h'.(0H0(',$12=FRRUGVAvaliação na escola de primeiro
JUDXXPDDQiOLVHVRFLROyJLFD&DPSLQDV3DSLUXV
/85,$$5Desenvolvimento cognitivo6mR3DXORËFRQH
34 MP_FINAIS 3.indd 171 8/21/05 4:59:35 PM

&ROHomR*HQWH)HOL] 1tYHO,
Manual do Professor
0$&('2/Ensaios construtivistas6mR3DXOR&DVDGR3VLFyORJR

0$*(1'=2$&XUULFXOXP\FXOWXUDHQ$PpULFD/DWLQD6DQWLDJRGR
&KLOH
0$56+$//7Cidadania, classe social e status 5LR GH -DQHLUR
=DKDU
0(/2*1&LGDGDQLDHFRPSHWLWLYLGDGHGHVD¿RVHGXFDFLRQDLVGR
terceiro milênio6mR3DXOR&RUWH]
02,6e6-$'HPRFUDWL]DomRHFXOWXUDSROtWLFDQR%UDVLO,Q&HGHF
/XD1RYD
025(,5$$)Conhecimento, currículo e ensino: questões e pers-
pectivas(P$EHUWR%UDVtOLD0(&
__________+LVWyULDGRFXUUtFXORH[DPLQDQGRFRQWULEXLo}HVHDOWHU-
QDWLYDVAnais9,,(1',3(*RLkQLD
__________Currículos e programas no Brasil6mR3DXOR3DSLUXV

025(,5$$)6,/9$/+H$=(9('2-&RUJV1HROLEHUDOLV-
mo, currículo nacional e avaliação3HWUySROLV9R]HV
026&$--H$*8,55(/3Direitos humanos (pautas para uma
educação libertadora)3HWUySROLV9R]HV
027$&*RUJBrasil em perspectivaHG5LRGH-DQHLUR
%HUWUDQG%UDVLO
1Ï92$$ RUJOs professores e sua formação /LVERD 1RYD
(QFLFORSpGLD
2¶'211(/*H5(<6):RUJVA democracia no Brasil: dilemas
e perspectivas5LRGH-DQHLUR9pUWLFH
2/,9(,5$ ) 'D GiGLYD DRV GLUHLWRV D GLDOpWLFD GD FLGDGDQLD,Q
$132&65HY%UDVGH&LrQFLDV6RFLDLV
257,=5Cultura brasileira & identidade nacional6mR3DXOR%UD-
VLOLHQVH
3$,;­2/$&ULPHFRQWUROHVRFLDOHFRQVROLGDomRGDGHPRFUDFLD
DVPHWiIRUDVGDFLGDGDQLD,Q
2¶'211(/*H5(<6):RUJVA democracia no Brasil: dilemas
e perspectivas5LRGH-DQHLUR9pUWLFH
3$/0$),/+2-&5HIRUPXODomRGHFXUUtFXORVQRHQVLQRIXQGDPHQ-
WDO5HY7HFQRORJLD(GXFDFLRQDO5LRGH-DQHLURVG
3(55$8'($80/HVFLFOHVHWODGLIIpUHQFLDWLRQSpGDJRJLTXH3DULV
$UPDQG&ROLQ
3,$*(7-Psicologia da inteligência5LRGH-DQHLUR(G)XQGRGH
&XOWXUD
__________Psicologia e pedagogia5LRGH-DQHLUR&LD(G)R-
UHQVH
__________Epistemologia genética3HWUySROLV9R]HV
__________A construção do real na criança5LRGH-DQHLUR=DKDU
0(&
__________A equilibração das estruturas cognitivas5LRGH-DQHLUR
=DKDU
__________Psicologia da criança5LRGH-DQHLUR'LHIHO
3,0(17$6*FRRUGPedagogia, ciência da educação? 6mR3DXOR
&RUWH]
321786&+.$11RUJ2XVDGLDQRGLiORJR6mR3DXOR/R\ROD

323.(:,7=763ROtWLFDFRQRFLPLHQWR\SRGHUDOJXQDVFXHVWLRQHV
SDUD HO HVWXGLR GH ODV UHIRUPDV HGXFDWLYDV5HY GH (GXFDFLyQ
0DGUL
35$'2-U%'HVFDPLQKRVGDHGXFDomRSyV$HGXFDomRGHSRLV
GHRXFHPDQRVGHLOXVmRCadernos de DebatesQ6mR
3DXOR%UDVLOLHQVH
3523267$6 &855,&8/$5(6 GRV VHJXLQWHV (VWDGRV$ODJRDV
$PD]RQDV%DKLD&HDUi'LVWULWR
)HGHUDO(VStULWR6DQWR*RLiV0DWR*URVVRGR6XO0LQDV*HUDLV
Pará, Paraíba, Paraná,
3HUQDPEXFR3LDXt5LR*UDQGHGR1RUWH5LR*UDQGHGR6XO5LRGH
-DQHLUR6DQWD&DWDULQD6mR3DXORH7RFDQWLQV
3523267$6&855,&8/$5(6GRVVHJXLQWHV0XQLFtSLRV%HOR+R-
UL]RQWH&XULWLED5LRGH-DQHLURH6mR3DXOR
5(3Ò%/,&$'20,1,&$1$)XQGDPHQWRVGHO&XUULFXOXP6HFUHWDUtD
GH(VWDGRGH(GXFDFLyQ
5,%(,52 'O Brasil como problema 5LR GH -DQHLUR )UDQFLVFR
$OYHV
5,%(,525-2UHWRUQRGRERPJRYHUQR,Q129$(6$RUJ
Ética6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV
34 MP_FINAIS 3.indd 172 8/21/05 4:59:36 PM

1tYHO, &ROHomR*HQWH)HOL]
Manual do Professor
6$&5,67È1-*(OFXUULFXOXPXQDUHÀH[LyQVREUHODSUiFWLFD0DGUL
0RUDWD
6$&5,67È1-*H*20e6$3/DHQVHxDQ]DVXWHRUtD\VX
SUiFWLFD0DGUL$NDO8QLYHUVLWDULD
6$/(675Dt]HVGDGHVLJXDOGDGHVRFLDOQDFXOWXUDSROtWLFDEUDVLOHLUD
,Q$132&65HY%UDVGH&LrQFLDV6RFLDLV
6$1726%63HODPmRGH$OLFHRVRFLDOHRSROtWLFRQDSyVPRGHU-
nidade6mR3DXOR&RUWH]
6$1726:*Cidadania e justiça5LRGH-DQHLUR&DPSXV
__________Razões da desordem5LRGH-DQHLUR5RFFR
6$8/$0$YDOLDomRHPDQFLSDWyULDGHVD¿RjWHRULDHjSUiWLFDGH
avaliação e reformulação do currículo6mR3DXOR&RUWH]H$XWRUHV
$VVRFLDGRV
6$9,$1, '(GXFDomR 'R VHQVR FRPXP j FRQVFLrQFLD ¿ORVy¿FD
6mR3DXOR&RUWH]
__________Escola e democracia6mR3DXOR&RUWH]
__________3HGDJRJLD KLVWyULFRFUtWLFD SULPHLUDV DSUR[LPDo}HV
6mR3DXOR&RUWH]H$XWRUHV$VVRFLDGRV
6&+:$57=0$16Bases do autoritarismo brasileiro5LRGH-DQHLUR
&DPSXV
6(11$(Educação e democracia: um estudo dessa articulação na
SURGXomRSHGDJyJLFDGRVDQRV6mR3DXOR
6(9(5,12$-(GXFDomRSURGXomRGRFRQKHFLPHQWRHDIXQomR
VRFLDOGDHVFRODIdéias6mR3DXOR6()'(D
__________)LORVR¿D GD HGXFDomR FRQVWUXLQGR D FLGDGDQLD 6mR
3DXOR)7'E
6,/9$-0Democracia e educação: a alternativa da participação
popular na administração escolar6mR3DXOR61
6,/9$/+H$=(9('2-&Reestruturação curricular: teoria e
SUiWLFDQRFRWLGLDQRGDHVFROD3HWUySROLV9R]HV
6,/9$701A construção do currículo na sala de aula: o professor
como pesquisador6mR3DXOR(38
6,/9$751H$5(/$52/5*2ULHQWDo}HVOHJDLVQDiUHDGH
FXUUtFXORQDVHVIHUDVIHGHUDOHHVWDGXDODSDUWLUGD/HL
Cadernos Cedes 6mR3DXOR&RUWH]&HGHV
6,/9$77O que produz e o que reproduz em educação3RUWR$OHJUH
$UWHV0pGLFDV
__________RUJAlienígenas na sala de aula: uma introdução aos
estudos culturais em educação3HWUySROLV9R]HV
__________Identidades terminais: as transformações na política da
pedagogia e na pedagogia da política3HWUySROLV9R]HV
6,/9$77H025(,5$$)7HUULWyULRVFRQWHVWDGRV5LRGH-DQHLUR
9R]HV
628=$-U-*RUJO direito achado na rua%UDVtOLD8Q%3UR-
JUDPD(GXFDomRD'LVWkQFLD
63Ï6,7203O povo vai à escola: luta popular pela expansão do
ensino público em São Paulo6mR3DXOR+XFLWHF(GXVS
__________A ilusão fecunda: a luta por educação nos movimentos
populares6mR3DXOR+XFLWHF(GXVS
7(,;(,5$$A reconstrução educacional no Brasil: ao povo e ao
JRYHUQR0DQLIHVWRGRVSLRQHLURVGH6mR3DXOR&LD(G
1DFLRQDOVG
__________(GXFDomRSDUDDGHPRFUDFLD,QIntrodução à adminis-
tração educacionalHG6mR3DXOR&LD(G1DFLRQDO
__________A Educação é um direito: dependência essencial da
democracia na efetivação desse direito6mR3DXOR&LD(G1D-
FLRQDOD
__________Educação no Brasil 6mR 3DXOR &LD (G 1DFLRQDO
E
__________Educação não é privilégio 5LR GH -DQHLUR 8)5-

7(//(69&XOWXUDGDGiGLYDRDYHVVRGDFLGDGDQLD,Q$132&6
5HY%UDVGH&LrQFLDV6RFLDLV
7255(6-El curriculum oculto0DGUL0RUDWD
7255(6504XHHFRPRpQHFHVViULRDSUHQGHU"&DPSLQDV
3DSLUXV
34 MP_FINAIS 3.indd 173 8/21/05 4:59:36 PM

&ROHomR*HQWH)HOL] 1tYHO,
Manual do Professor
75$*7(1%(5*0Sobre educação, política e sindicalismo6mR
3DXOR&RUWH]
9,(,5$(Estado e miséria social no Brasil - de Getúlio a Geisel,
D6mR3DXOR&RUWH]
9,*276.</6A formação social da mente6mR3DXOR0DUWLQV
)RQWHV
__________Pensamento e linguagem6mR3DXOR0DUWLQV)RQWHV

:$//21+Do acto ao pensamento/LVERD0RUDHV
:(%(56Democratização, educação e cidadania: caminho do go-
YHUQR$UUDHV6mR3DXOR&RUWH]
:())257)H%(1(9,'(609Direito, cidadania e participação
6mR3DXOR7$4XHLUR]
:(,/3'¶$0%526,28H&5(0$5Rumo à nova transdiscipli-
naridade6mR3DXOR6XPPXV
:(,6=7As contribuições da psicogênese da língua escrita e algumas
UHÀH[}HVVREUHDSUiWLFDHGXFDWLYDGHDOIDEHWL]DomR,Q&(136H-
FUHWDULDGD(GXFDomRGR(VWDGRGH6mR3DXOR6mR3DXOR
:(5(%(0-*+HQUL:DOORQ6mR3DXORÈWLFD
__________$QRV-Grandezas e misérias do ensino no Brasil
6mR3DXORÈWLFD
:,//,$065Cultura e sociedade6mR3DXOR1DFLRQDO
34 MP_FINAIS 3.indd 174 8/21/05 4:59:36 PM

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Manual do Professor
Calendário de aulas
Período Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
MANHÃ
TARDE
NOITE
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&ROHomR*HQWH)HOL] 1tYHO,
Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
JANEIRO
Planejamento mensal
34 MP_FINAIS 3.indd 176 8/21/05 4:59:37 PM

1tYHO, &ROHomR*HQWH)HOL]
Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
FEVEREIRO
34 MP_FINAIS 3.indd 177 8/21/05 4:59:37 PM

&ROHomR*HQWH)HOL] 1tYHO,
Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
MARÇO
34 MP_FINAIS 3.indd 178 8/21/05 4:59:37 PM

1tYHO, &ROHomR*HQWH)HOL]
Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
ABRIL
34 MP_FINAIS 3.indd 179 8/21/05 4:59:37 PM

&ROHomR*HQWH)HOL] 1tYHO,
Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
MAIO
34 MP_FINAIS 3.indd 180 8/21/05 4:59:38 PM

1tYHO, &ROHomR*HQWH)HOL]
Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
JUNHO
34 MP_FINAIS 3.indd 181 8/21/05 4:59:38 PM

&ROHomR*HQWH)HOL] 1tYHO,
Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
JULHO
34 MP_FINAIS 3.indd 182 8/21/05 4:59:38 PM

1tYHO, &ROHomR*HQWH)HOL]
Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
AGOSTO
34 MP_FINAIS 3.indd 183 8/21/05 4:59:38 PM

&ROHomR*HQWH)HOL] 1tYHO,
Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
SETEMBRO
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1tYHO, &ROHomR*HQWH)HOL]
Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
OUTUBRO
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&ROHomR*HQWH)HOL] 1tYHO,
Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
NOVEMBRO
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Manual do Professor
Dia Semana Hora Anotações
DEZEMBRO
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&ROHomR*HQWH)HOL] 1tYHO,
Manual do Professor
Bloco de anotações
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Manual do Professor
34 MP_FINAIS 3.indd 189 8/21/05 4:59:39 PM

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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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Manual do Professor
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34 MP_FINAIS 3.indd 207 8/21/05 4:59:43 PM

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