poderá estar iniciando um quadro de disfagia (dificuldade de engolir), mais comum
em fases mais tardias da doença de Alzheimer. Isto incorrerá na possibilidade de tro-
ca de alimentação sólida por uma alimentação mais pastosa e liquefeita. Todo o pro-
cesso do ato da alimentação deve ser, então, muito bem planejado.
Pelo desenho da pirâmide acima, vemos que a base da alimentação é constituída
de cereais, fibras e massas, acompanhadas de perto pelas frutas, legumes e verduras.
Depois, em menor quantidade, as carnes e os laticínios. E, por fim, óleos, gorduras
e açúcar que devem ser consumidos em quantidades moderadas. Dê preferência à
carne branca, sem pelo e peixe preparados na forma de assados, cozidos e grelha-
dos. Dê preferência aos temperos naturais (alho, cebola, ervas com salsa, manjericão,
coentro, etc.). Evite o consumo frequente de carnes vermelhas, salames e linguiças.
Retire a gordura visível das carnes antes de prepará-las.
Se o idoso tem bom apetite, não apresenta problemas para engolir, é independen-
te na mesa, e alimenta-se bem e variadamente (carnes, ovos, leite, cereais, legumes,
verduras, pães, sucos, frutas...), ótimo! Mas, se é um idoso dependente, que necessita
de ajuda para comer, engasga com facilidade, mastiga com dificuldade, esta pessoa
requer maiores cuidados.
Procure dar refeições bem variadas, em pequenas porções e de fácil deglutição.
Exemplo: 2 colheres de sopa de arroz, 2 de feijão (batido), legumes bem cozidos e
picados em pedaços bem pequenos, carne em pedaços bem pequenos.
Orientar o idoso de que é preciso mastigar bem os alimentos sólidos e que pode
ser engolido sem problemas o feijão batido, os legumes amassados, o purê...
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