Marcha atlética.pptx

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Marcha atlética


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Marcha atlética PROFª : LEYDIANNE BORGES.

Uma das provas de atletismo que mais desperta a atenção do grande público em Olímpiadas ou Mundiais é a marcha atlética. Por ter uma característica diferente de todas as demais modalidades, a marcha gera curiosidade, estranheza e também bastante dúvida quanto às suas regras para o público em geral.

HISTÓRIA Segundo a Confederação Brasileira de Atletismo (2019), a marcha atlética tem origem nas competições de caminhada, que datam dos séculos XVII a XIX. Assim como algumas provas mais modernas, ela também provém da Inglaterra.

Sua grande inspiração são os chamados footman — atendentes que corriam atrás ou do lado da carruagem dos aristocratas. Os footmans cobriam todas as grandes distâncias designadas utilizando essa técnica. Entretanto, o criador da prova de marcha atlética foi o norte-americano Edward Payson Wetson , que passou a maior parte da sua vida atravessando o continente americano marchando.

A primeira grande competição de marcha atlética ocorreu no ano de 1908, quando ela passou a integrar o quadro dos Jogos Olímpicos. A distância da marcha naquela edição variou entre 1.500m e 3.000m.

Contudo, essa primeira aparição da marcha foi considerada negativa, o que acarretou a sua retirada da programação olímpica, retomando apenas em 1928. Essas datas são referente às provas masculinas, visto que a marcha atlética para mulheres teve como primeira grande competição o Mundial de Atletismo de 1987 e os Jogos Olímpicos de 1992.

TÉCNICA E REGRA Rojas (2017, p. 86) caracteriza a marcha atlética como “[...] uma progressão de passos com o contato contínuo com o solo, sem fase aérea”. Com isso, a perna que avança deve estar reta (não flexionada no joelho), do primeiro contato com o solo até a posição vertical.

Durante a execução da prova, a impressão que se tem é de que os atletas estão apenas rebolando, mas essa imagem é causada pela técnica obrigatória, com o deslocamento mais rápido possível sem fase aérea distinguível (visível a olho nu). A perna que executa o passo deve estar com o joelho totalmente estendido durante o toque no solo, enquanto o corpo transpõe essa perna; para realizar esse movimento em velocidade, o quadril sofre um deslizamento compensatório.

Na técnica da marcha atlética, além dos movimentos realizados pelos pés e pelos joelhos, há alguns pontos que precisam ser bastante trabalhados para que o atleta obtenha êxito. O atleta não deve elevar demais os quadris, colaborando para que a passagem seja a mais rasante possível.

O tronco deve permanecer ereto ou ligeiramente inclinado à frente; caso incline o tronco demais, o marchador vai ter a tendência a correr e, caso incline muito para trás, pode desfavorecer o contato com o solo. Cabe ainda ressaltar a importância dos membros superiores como grandes auxiliares na manutenção do ritmo, movimentando-se no sentido contrário às pernas.

Fica claro, então, que o atleta precisa ter bastante flexibilidade nas articulações, principalmente no quadril, tornozelo e ombros. Estudos apontam que a velocidade média da marcha chega a duas vezes e meia a mais do que a caminhada normal.

Se, por um lado, a marcha tem uma técnica difícil e que requer bastante tempo de prática, as regras, segundo a Confederação Brasileira de Atletismo (2019), são bastante simples. Elas podem ser resumidas em duas principais: Os pés deve estar sempre em contato com o solo; A perna que executa o passo deve estar reta desde o momento que o pé toca o solo até sua passagem na vertical.

Para que as regras sejam bem observadas, os juízes precisam estar bem qualificados. O número de árbitros é variável conforme o local da disputa: quando é realizada na pista, seis árbitros fazem a fiscalização; já quando é na rua, esse número pode aumentar para nove.

ARBITRO Arbitragem nessa prova é muito específica, sendo exigido um treinamento especial para que os árbitros possam atuar na marcha. O árbitro deve ficar posicionado ao longo do percurso e estar atento à passada dos atletas, verificando se a execução está correta.

INFRAÇÃO Caso o atleta cometa uma infração (flexão antecipada do joelho ou fase aérea definida), deve advertir o atleta com um cartão amarelo. Em caso de nova infração, deve apresentar o cartão vermelho ao atleta e comunicar o árbitro-chefe. O mesmo árbitro não pode advertir duas vezes o mesmo atleta.

Quando o atleta recebe três cartões vermelhos de árbitros diferentes está desqualificado da prova. Como são muitos árbitros, pode haver falha na comunicação na hora de apresentar os cartões. Caso isso ocorra e o atleta termine a prova, isso não qualifica sua participação.

Provas 20 km Esta prova é a única disputada no feminino e a de menor distância no masculino. Como vimos, no começo das provas de marcha atlética as distâncias foram bastante variáveis. A distância passou a ser estabelecida a partir das Olímpiadas de Melbourne, em 1956, quando se definiu que os homens competiriam 20km. Essa prova foi disputada por 21 atletas de 10 países diferente

Para as mulheres, nas primeiras edições de Mundial e de Olímpiadas, a distância era de 10km. A modificação ocorreu no Mundial de 1999 e nos Jogos Olímpicos de 2000, quando a distância estabelecida passou a ser os atuais 20km. No naipe masculino, o recordista mundial é o japonês Yusuke Suzuky , com tempo de 1h 16min 36s. No feminino, esse mérito é de Liu Hong, da China, com tempo de 1h 24min 38s. Ela é atual campeã olímpica e mundial dessa prova.

50 km A prova dos 50km da marcha atlética é a maior prova em distância entre todas as modalidades do atletismo. Esta é uma categoria disputada apenas por homens, que surgiu como competição oficial nas Olímpiadas de Los Angeles, em 1932.

O grande estaque dessa prova é o polonês Robert Korzeniowski , que, em sua trajetória, consagrou-se bicampeão europeu (1998 e 2002), tricampeão mundial (1997, 2001 e 2003) e tricampeão olímpico (1996, 2000 e 2004). Em 2000, Korzeniowski também venceu a marcha atlética dos 20km e assim se tornou o único atleta na história a vencer as duas categorias em uma mesma edição de Jogos Olímpicos.

Atualmente, o recordista mundial desta prova é o francês Yohann Diniz, com tempo de 3h 32min 33s.

No Brasil, a marcha atlética chegou após os jogos olímpicos de Berlim, em 1936, trazido por dois espectadores brasileiros que assistiram à prova. No ano seguinte, em Porto Alegre, ocorreu a primeira prova no Brasil.

O grande nome da marcha atlética brasileira é Caio Bonfim, que conquistou o terceiro lugar no Mundial de Londres, disputado em 2017, na prova dos 20km. Esse é o maior resultado da história da marcha atlética brasileira. Bonfim, um ano antes, já havia brilhado nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, quando conquistou o quarto lugar, ficando próximo da medalha. Além disso, o marchador já venceu oito vezes a Copa do Brasil de Marcha Atlética.
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