Micologia Veterinária Fungos Associados a Doenças em Animais
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS Características dos fungos: Crescem em Ágar Sabouraud dextrose, Ágar Mycosel e Ágar Chromagar São resistentes a antibióticos que são eficazes contra bactérias A maioria é saprófita – Decompositores de matéria orgânica morta Alguns causam infecções – oportunistas (Aspergillus) Mecanismos envolvidos em doenças: Invasão tecidual – Micoses Produção de toxinas – Micotoxicoses
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS ASPERGILOSE Características: A forma clínica e a gravidade depende do estado do hospedeiro e a espécie envolvida Acomete aves e mamíferos Fungos oportunistas Principais espécies envolvidas: Aspergillus fumigatus, A. flavus, A. niger e A.terreus
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS ASPERGILOSE A. flavus Aspergillus fumigatus
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS ASPERGILOSE A. niger A.terreus
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS ASPERGILOSE Transmissão Inalação de conídios que estão presente no ambiente. O desenvolvimento da doença relaciona- se com imunossupressão
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS ASPERGILOSE Sinais clínicos Aves são geralmente observadas dispneia e depressão, além de granulomas micóticos que podem estar presentes na cavidade nasal, na orofaringe, na abertura da glote, nos pulmões e nos sacos aéreos Mamíferos apresentam forma nasal, pulmonar e disseminada
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS MICOSES (DOENÇAS) FÚNGICAS VETERINÁRIAS Os fungos filamentosos e leveduriformes de interesse veterinário são causadores das seguintes doenças: Micose superficial : infecção fúngica na pele (epiderme) e mucosas DERMATOFITOSES – Dermatófitos (filamentosos) • MALASSEZIOSE – Malassezia CANDIDOSE – Candida (levedura) Micose subcutânea: infecção fúngica localizada na derme e tecidos subcutâneos. Micose sistêmica : infecção fúngica em tecidos profundos (órgãos)
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS MICOSES SUPERFICIAIS DERMATOFITOSES Micoses superficiais causadas por fungos (Dermatófitos) filamentosos queratinofílicos que infectam pele, pelos, lã, pena, chifre, cascos, garras e unhas
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS MICOSES SUPERFICIAIS DERMATOFITOSES Dermatófitos são os únicos fungos patogênicos obrigatórios , pois dependem da infeção humana ou animal para sobrevirem e disseminarem- se. Podem-se agrupar em três grupos epidemiológicos consoante a sua origem :
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS DERMATOFITOSES ETIOLOGIA - Causadas por fungos pertencentes a três gêneros: Gênero Microsporum Gênero Thricophyton Gênero Epidermophyton . Afinidade por estrutura QUERATINIZADA , colonizam e invadem a pele, pêlos e unhas; Causam lesões características circulares na pele denominadas TINHA. TINHA
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS GÊNERO MICROSPORUM Espécies de maior importância em Medicina Veterinária: Microsporum canis – cães, gatos e homem. Ocasionalmente infecta bovinos, equinos, ovinos, suínos e animais silvestres. Microsporum gypseum – cães, gatos, equinos, bovinos, suínos e animais silvestres.
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS GÊNERO MICROSPORUM Espécies de maior importância em Medicina Veterinária: Microsporum nanum – preferencialmente infecta os suínos, podendo infectar ocasionalmente o homem
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS GÊNERO MICROSPORUM
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS GÊNERO MICROSPORUM
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS GÊNERO MICROSPORUM
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS GÊNERO TRICHOPHYTON Espécies de maior importância em Medicina Veterinária: Trichophyton mentagrophytes - infecta principalmente todas as espécies animais. Trichophyton equinum – equinos e ocasionalmente cães
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS GÊNERO TRICHOPHYTON Espécies de maior importância em Medicina Veterinária: Trichophyton verrucosum - bovinos. Trichophyton rubrum - muito frequente no homem e ocasional em cães, gatos, caprinos, ovinos, equinos, macaco e bovinos.
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS GÊNERO TRICHOPHYTON
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS GÊNERO TRICHOPHYTON
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS GÊNERO TRICHOPHYTON
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS GÊNERO EPIDERMOPHYTON Espécie mais importante: Epidermophyton floccosum
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS DERMATOFITOSES EPIDEMIOLOGIA E TRANSMISSÃO Distribuição cosmopolita - pode ser encontrado praticamente em qualquer lugar do mundo Incidência maior em regiões quentes e úmidas Fontes de infeção - Animais doentes ou assintomáticos, fômites e solo contaminado Fatores de riscos Aglomeração em ambientes úmidos, utilização de pentes, escovas, tesouras, camas, caixas de transportes
Microsporum canis Trichophyton mentagrophytes Manchas tipicamente não inflamatórias, descamativas, alopécicas e podendo haver infecção secundária ocasional. Em gatos adultos é subclínica, enquanto que em filhotes debilitados pode ser generalizada. Lesão alopécicas e descamativa no focinho de gato. DERMATOFITOSES Sinais clínicos
Trichophyton verrucosum BOVINOS E OUTROS RUMINANT ES esbranquiçadas com alopecia local. - Lesão indolor, espessada, placas DERMATOFITOSES Sinais clínicos
Trichophyton equinum Microsporum gypseum EQUINOS: Lesão ressecada, crostosa, alopécica e não supurativa . DERMATOFITOSES Sinais clínicos
DERMATOFITOSES Sinais clínicos
Microsporum nanum SUÍNOS - Lesão crostosa, espalhada, indolor com margens ligeiramente inflamadas e não há alopecia. DERMATOFITOSES Sinais clínicos
Trichophyton gallinae AVES: Lesão descamativa esbranquiçada semelhante a pó de giz na crista e barbela e não inflamatória. DERMATOFITOSES Sinais clínicos
CLÍNICO - é sugestivo de infecção por Dermatófitos a presença de lesão circular com alopecia, bordos elevados e inflamados e região central com descamação ou crostas. DERMATOFITOSES Diagnóstico clínico
Também pode ser utilizado Lactofenol azul de algodão Hidróxido de Potássio DERMATOFITOSES Diagnóstico laboratorial
Laboratorial - Isolamento e identificação Técnica de isolamento Espalhar as crostas ou pelos na superfície do meio seletivo para Dermatófitos (Ágar Mycosel) Incubar em temperatura ambiente, aerobiamente. DERMATOFITOSES Diagnóstico laboratorial
DERMATOFITOSES Diagnóstico Leitura e interpretação
TÓPICO Tricotomia – retirada dos pelos Antissépticos a base de clorexidina ou iodo Loções, xampus, cremes, pomadas a base de cetoconazol, clotrimazol, miconazol Antibioticoterapia e corticoidoterapia local SISTÊMICO Itraconazol Cetoconazol Griseofulvina DERMATOFITOSES Tratamento
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS MALASSEZIOSE Agente etiológico : Malassezia pachydermatis Características: Levedura comensal da pele de mamíferos e aves Associadas a dermatite seborreica canina e otite externa Inflamação na pele que causa principalmente descamação e vermelhidão em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz, couro cabeludo e orelhas
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS MALASSEZIOSE Isolada com frequência de locais em secreções lipídicas, e podendo vir a causar dermatite e otite externa. Inflamação na pele que causa principalmente descamação e vermelhidão em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz, couro cabeludo e orelhas
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS MALASSEZIOSE Agente etiológico : Malassezia pachydermatis
MALASSEZIOSE Patogenia
MALASSEZIOSE Diagnóstico clínico
MALASSEZIOSE Diagnóstico clínico
Otite canina Isolamento do fungo em meios de cultura Agar Sabouraud com cloranfenicol Ágar Sangue e MacConkey devem ser incluídos para o isolamento de bactérias associadas Dermatite Isolamento do fungo em meios de cultura Agar Sabouraud com cloranfenicol Dermatite grave de ser considerado a realização de biópsia Cultivo a 37°C por 3 ou 4 dias Malassezia pachydermatis Malassezia pachydermatis Leveduras com formato de garrafa MALASSEZIOSE Diagnóstico laboratorial
Dermatite Seborreica Canina Tratamento com xampu contendo miconazol- clorexidina Combinação de cetoconazol oral e tópico Otite Externa canina Gotas otológicas contendo drogas efetivas contra as bactérias e os fungos Casos crônicos a cirurgia pode ser necessária MALASSEZIOSE Tratamento
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS CANDIDOSE/CANDIDÍASE Agente etiológico : Candida albicans Características: Levedura comensal nas superfícies da pele e mucosas (mucocutânea) de humanos e animais • Pele, Trato gastrointestinal e urogenital Infecções oportunistas relacionadas à imunossupressão ou uso prologado de drogas antimicrobianas em humanos e animais Causador de micoses superficiais (pele e mucosas) e sistêmicas (septicemia, endocardite e meningites)
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS CANDIDOSE/CANDIDÍASE Agente etiológico : Candida albicans
DOENÇAS ASSOCIADAS À Candida albicans
DOENÇAS ASSOCIADAS À Candida albicans
DOENÇAS ASSOCIADAS À Candida albicans
Candidose Diagnóstico LABORATORIAL Coleta adequada de material clínico para cultura Culturas são realizadas aerobiamente a 37ºC por dois a cinco dias em ágar Sabouraud e subcultivo em Agar Chromagar seletivo e diferencial Agar Chromagar
Candidose Tratamento Avicultura – Sulfato de cobre na água Nistatina - pode ser administrada na comida, água ou topicamente Anfotericina B e miconazol = mucosas Fluconazol (preferido) ou fluocitosina = tratamento de cães e gatos com candidíase do trato urinário inferior Fluconazol oral ou fluocitosina = formas disseminadas (sistêmica) Fluocitosina- anfotericina B = também pode ser utilizada em animais
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS MICOSE SUBCUTÂNEA ESPOROTRICOSE Agente etiológico: Sporothrix schenckii Características: Fungo dimórfico São saprófitos na vegetação – decompositores Leveduras são visualizadas em tecidos infectados e em exsudatos. Zoonose – animais e humanos
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS MICOSE SUBCUTÂNEA ESPOROTRICOSE Agente etiológico: Sporothrix schenckii
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS MICOSE SUBCUTÂNEA ESPOROTRICOSE Agente etiológico: Sporothrix schenckii
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS ESPOROTRICOSE HOSPEDEIRO ACOMETIDO Gatos, cães, humanos, equinos, bovinos, caprinos e suínos Habitat usual do fungo : vegetação morta e em decomposição, madeiras, fenos, espinhos de roseiras e Doença ocupacional: Jardineiros, fazendeiros e floristas Transmissão : Lesões causadas por espinhos, contato cutâneo , arranhaduras (gatos) e inalação ou ingestão (raro). mordidas ou
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS ESPOROTRICOSE ASPECTOS CLÍNICOS: Período de incubação – 1 mês CLASSIFICAÇÃO: Cutânea - lesões circulares, bordas ulceradas, indolores e alopécicas. )
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS CLASSIFICAÇÃO: Esporotricose cutâneo- linfática – nódulos firmes e arredondados. Acomete o subcutâneo e o sistema linfático. Os nódulos podem tornar- se ulcerativos com exsudato espesso castanho avermelhado Nódulos firmes e arredondados
ESPOROTRICOSE Diagnóstico LABORATORIAL Raspado profundo de pele Cultura: Ágar Sabouraud A 25ºC- 30ºC colônias filamentosas brancas de crescimento rápido que tornam- se pretas ou marrons, rugosas ou duras.
ESPOROTRICOSE Diagnóstico
Iodeto de Sódio 20% - na alimentação Iodeto de Potássio - na alimentação Itraconazol - por 30 dias Terbinafina: Humanos - Formas cutânea e linfática OBS:O animal deverá permanecer isolado durante o tratamento e todo o contato deverá ser realizado com uso de EPIs. ESPOROTRICOSE Tratamento
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS MICOSE SISTÊMICA CRIPTOCOCOSE Agente etiológico : Cryptococcus neoformans Geralmente tem origem no trato respiratório ou digestivo. Frequentemente ocorrem após infecções oportunistas por fungos saprofíticos. Levedura encapsulada Infecções oportunistas derivadas de fontes ambientais Granulomas localizados ou disseminados em cães e gatos, equinos e bovinos O animaldoméstico mais frequentemente acometido é o gato .
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS MICOSE SISTÊMICA CRIPTOCOCOSE Agente etiológico : Cryptococcus neoformans
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS Reservatório infecção – C. neoformans Superfícies empoeiradas e sujas enriquecidas por excremento de pombos e outras aves. Solo. Fezes secas de pombos – pombos podem ter no intestino e excretá- lo por anos. Transmissão A infecção ocorre pela inalação de células fúngicas em poeira contaminada
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS DOENÇA E ANIMAIS ACOMETIDOS Gatos – infecções respiratórias, cutâneas, nervosas e oculares Cães – doença disseminada com sinais neurológicos e oculares Bovinos – mastite e granuloma nasal Equinos – granuloma nasal, sinusite, lesões cutâneas, pneumonia, meningite e abordo.
FUNGOS ASSOCIADOS A DOENÇAS EM ANIMAIS
Criptococose Diagnóstico LABORATORIAL Exame direto: sedimentos de exsudatos Cultura : Ágar Sabouraud >>>>> 30- 37oC
Remoção cirúrgica combinada com drogas antifúngicas Criptococose cutânea Anfotericina B com fluocitosina ou cetoconazol Itraconazol Fluconazol Terapia deve ser contínua por pelo menos 3 meses Criptococose Tratamento
FUNGOS PRODUTORES DE MICOTOXINAS DE INTERESSE VETERINÁRIO MICOTOXICOSES resultantes do metabolismo secundário de diversas cepas de Doença gerada pela ingestão de MICOTOXINAS , substâncias tóxicas fungos filamentosos. MICOTOXINAS – são contaminantes naturais em alimentos e são produzidas à medida que o fungo atinge a sua maturidade Os fungos crescem e se proliferam bem em cereais, principalmente, no amendoim, milho, trigo, cevada, sorgo (cereal de utilização na alimentação animal) e arroz. A contaminação animal e humana pode ser indireta ou direta: INDIRETA: ingestão de alimentos e rações com toxinas pré- formadas (s/MO) DIRETA: ingestão de alimentos e rações com fungos, sendo que a micotoxina será formada posteriormente.
FUNGOS PRODUTORES DE MICOTOXINAS DE INTERESSE VETERINÁRIO MICOTOXICOSES As principais micotoxinas podem ser divididas em três grupos: como: Aspergillus flavus e AFLATOXINAS - produzidas por fungos do gênero Aspergillus Aspergillus parasiticus ; OCRATOXINAS - produzidas pelo Aspergillus ochraceus e diversas espécies do gênero Penicillium e Aspergillus. FUMONISINAS - produzidas por diversas espécies do gênero Fusarium Aspergillus Penicillium Fusarium
FUNGOS PRODUTORES DE MICOTOXINAS DE INTERESSE VETERINÁRIO AFLATOXINAS - produzidas pelos fungos Aspergillus flavus e A. parasiticus. Principais : B1, B2, G1, G2, M1 AÇÃO : se ligam a DNA das células e afetam a síntese proteica Anorexia – suínos, aves domesticas, bovinos e cães Causam aplasia tímica (ausência congênita do timo e das paratireoides); ação oncogênica, imunossupressora - humanos Perus, frangos, bovinos e suínos – redução de imunidade >>> causando sérios problemas econômicos aos produtores. Diminuição da produção de leite e ovos Micotoxicose suína :Porcas que ingerem aflatoxina B1 poderão eliminar aflatoxina M1 pelo leite, intoxicando os lactentes. Amendoim, trigo, aveia, Sorgo, leite, milho ....
FUNGOS PRODUTORES DE MICOTOXINAS DE INTERESSE VETERINÁRIO OCRATOXINAS – produzidas por Aspergillus ochraceus , entre outras espécies do gênero Aspergillus e Penicillium TIPOS : A, B e C – presentes no milho, trigo e cevada ANIMAIS SUSCETÍVEIS: Suínos e aves domésticas Apresentam queda na produção de ovos, em aves, Suínos : polidipsia (sede excessiva), poliúria, devido a alterações renais degenerativas causada pela micotoxina Consequência: diminuição do ganho de peso
FUNGOS PRODUTORES DE MICOTOXINAS DE INTERESSE VETERINÁRIO FUMONISINAS - produzidas por Fusarium verticillioides e Fusarium proliferatum. Presente em milhos e derivados, especialmente para ração animal CAUSAS: Câncer de esôfago, edema pulmonar em suínos, leucoencefalomácia equina (intoxicação que acomete o sistema nervoso central dos equinos) Leucoencefalomácia equina Edema pulmonar em suínos/ hepatotóxico
FUNGOS PRODUTORES DE MICOTOXINAS DE INTERESSE VETERINÁRIO Diagnóstico Identificação de micotoxinas – teste ELISA. TRATAMENTO Remoção do alimento contaminado Tratamento de infecções secundárias. Suplementação de proteínas, vitaminas e minerais.