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Primeira Fase Modernista.
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Added: May 22, 2016
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Slide Content
Colégio Espírita Rubens Costa Romanelli
Modernismo: Fase Heróica
Alunas: Letícia Gonçalves, Sabrina Brasil e Gabriela Mendes
Professor: Vilmar Vilaça
O que foi e qual a sua
origem?
A primeira geração do modernismo no Brasil teve
início no ano de 1922, onde o marco foi a
Semana de Arte Moderna que representou uma
ruptura com os padrões artísticos tradicionais e
terminou no ano de 1930. Essa fase ficou
conhecida como "fase heróica".
Em seu início, os Modernistas eram contra tudo o
que estava instituído. A Semana de Arte
Moderna sintetizou bem esse caráter da 1ª fase,
apresentando polêmica, originalidade e deboche.
Segundo Mário de Andrade, os modernistas não
sabiam definir o que queriam, mas sabiam o que
não queriam. E o que eles não queriam?
Continuar com o modelo do tradicionalismo
cultural, que vinha vigorando no Brasil nas
escolas literárias que antecederam o
Modernismo. Eles queriam romper com os
paradigmas (modelos) impostos.
Nessa fase, os temas nacionais eram frequentes
e a vida em seu cotidiano extremamente
valorizada. Além disso, a Literatura fugia da
linguagem culta, aproximando-se da linguagem
popular.
E suas principais
características?
Nacionalismo crítico e ufanista
Valorização do cotidiano
Resgate das raízes culturais
brasileiras
Críticas à realidade brasileira
Renovação da linguagem
Oposição ao parnasianismo e ao
academicismo
Experimentações estéticas
Renovações artísticas
Ironia, sarcasmo e irreverência
Caráter anárquico e destruidor
Uso de versos livres e brancos
Principais artistas e
obras
Os artistas que receberam destaques foram:
Mário de Andrade (1893-1945), Oswaldo de
Andrade (1890-1954), Menotti Del Picchia (1892-
1988), e as pintoras Tarsila do Amaral (1886-
1973) e Anitta Malfatti (1889-1964) que ficaram
conhecidos como Grupo dos Cinco.
Grupo
dos cinco, da esquerda para a direita: Mario de
Andrade, Anitta Malfatti, Menotti Del Picchia, Tarsila
do Amaral e Oswald de Andrade
Principais obras da
“Fase Heróica”
Poesia
• Paulicéia desvairada (1922) – primeira obra de
poesia modernista no Brasil e matriz de muitos
processos poéticos do movimento;
• Losango cáqui (1926);
• Clã do Jabuti (1927);
• Remate de males (1930);
• Poesias (1941);
• Lira paulistana (1946);
• O carro da miséria (1946);
• Poesias completas (1966).
Exemplos:
Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
Oswald de Andrade
Moça Linda Bem Tratada
Moça linda bem tratada,
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um amor.
Grã-fino do despudor,
Esporte, ignorância e sexo,
Burro como uma porta:
Um coió.
Mulher gordaça, filó,
De ouro por todos os poros
Burra como uma porta:
Paciência...
Plutocrata sem consciência,
Nada porta, terremoto
Que a porta do pobre arromba:
Uma bomba.
Mário de Andrade
Prosa
• Amar, verbo intransitivo (romance-idílio, 1927) –
narra a história de Fraudelin, governanta alemã que
ensina o amor para os jovens de família rica,
iniciando-os sexualmente;
• Macunaíma, o herói sem nenhum caráter (rapsódia,
1928).
Teatro
• O homem e o cavalo (1934);
• A morta (1937);
• O rei da vela (1937).
Escrita por Oswald de Andrade, se trata de uma
crítica ao imperialismo dos EUA.
Artes Plásticas
Destacam-se como artistas modernistas: Di
Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar
Segall, Tarsilla do Amaral, Victor Brecheret e
Ismael Nery.
Abaporu, o antropófago, obra de Tarsila do Amaral -
amiga de Anita Malfatti e apoiava o movimento
modernista.
O Homem amarelo, de Anita Malfatti, obra
considerada feia e de mal gosto pelos tradicionalistas.
Seus Manifestos
Movimento Pau-Brasil: raiz do movimento
antropofágico, alicerçado em Oswald de Andrade
e Tarsila do Amaral, propunha uma postura
primitivista e inovadora na poesia, rejeitando o
discurso poético retórico.
Movimento Verde-Amarelo/ Grupo da Anta:
identificado com Cassiano Ricardo, Menotti del
Picchia e Plínio Salgado, constituiu-se como um
grupo de preocupações artísticas patrióticas e
ufanistas, propondo-se a uma contraposição ao
Movimento Pau-Brasil. A anta era seu símbolo.
Movimento Antropofágico: tendo Oswald de
Andrade como principal expoente, aprofunda as
proposições do Pau-Brasil, propondo uma língua
literária “não catequizada”.
Houve ainda as revistas Klaxon, veículo de
informação geral dos artistas modernistas, no
período subsequente à Semana de Arte
Moderna, e a Antropofágica, ligada ao
movimento homônimo.