Monitorização: Não Invasiva vs. Invasiva Avaliação fisiológica para o cuidado crítico.
Sumário • Conceitos Fundamentais de Monitorização • Monitorização Não Invasiva (MNI) • Monitorização Invasiva (MI) • Riscos e Escolha do Método • Recursos Adicionais
Monitorização: Conceitos Fundamentais Monitorização é a avaliação contínua e sistemática dos parâmetros fisiológicos de um paciente, essencial para detectar mudanças precoces em seu estado de saúde. Em ambientes como UTIs, ela guia decisões clínicas e otimiza intervenções, garantindo a segurança e recuperação do paciente.
Tipos de Monitorização Monitorização Não Invasiva Métodos que não penetram no corpo. Geralmente mais seguros, fáceis de aplicar e menos dolorosos. Fornecem dados contínuos para decisões clínicas. Monitorização Invasiva Métodos que exigem a penetração de instrumentos no corpo. Oferecem dados mais precisos, mas com riscos maiores. Essencial em situações críticas.
Monitorização Não Invasiva (MNI) A MNI avalia parâmetros fisiológicos sem penetrar o corpo, priorizando segurança e conforto. É de fácil aplicação, ideal para triagem e acompanhamento contínuo, como oximetria de pulso e pressão arterial. Profissional de saúde mede a pressão arterial do paciente.
Monitoramento tecnológico do sistema circulatório e saúde. Oximetria de Pulso (SpO2) • Método não invasivo de monitorização • Mede saturação de oxigênio no sangue • Essencial na avaliação respiratória • Fatores afetam leitura (ex: esmalte)
Pressão Arterial Não Invasiva (PANI) A PANI utiliza o método oscilométrico para medição rotineira da PA. É indicada para monitorização geral, mas contraindicada em fístulas arteriovenosas ou lesões no membro.
Eletrocardiograma (ECG) Monitorização Contínua ECG de 3 ou 5 derivações monitora a atividade elétrica cardíaca constantemente. Indicações Essenciais Detecta arritmias cardíacas, isquemia e alterações na condução elétrica. Limitações Comuns Artefatos musculares e movimentos podem comprometer a qualidade do sinal.
Capnografia (EtCO2) A capnografia mede o dióxido de carbono exalado (EtCO2) de forma não invasiva. Essencial para avaliar ventilação pulmonar e confirmar intubação. Detecta precocemente hipoventilação e outras alterações respiratórias.
Temperatura Corporal Não Invasiva Métodos como axilar, timpânico e infravermelho monitoram hipotermia/hipertermia. A precisão varia conforme o local de medição.
O que é? Quando Usar? Técnicas que inserem cateteres ou sensores diretamente no corpo. Fornecem dados fisiológicos contínuos e altamente precisos. Essencial para avaliação detalhada. Pacientes em estado crítico que necessitam de monitoramento hemodinâmico exato. Permite decisões clínicas rápidas e assertivas, como na UTI.
Pressão Arterial Invasiva (PAI) O Que É? Medição contínua e precisa da PA. Requer canulação de artéria periférica, geralmente radial ou femoral. Quando Usar? Indicada em choque, instabilidade hemodinâmica, ou uso de drogas vasoativas para monitorização constante. Riscos Associados Potenciais complicações incluem infecção local, trombose arterial, hematoma e isquemia distal.
Cateterismo Venoso Central (CVC) • Cateter inserido em veia central (jugular, subclávia, femoral). • Mede Pressão Venosa Central (PVC). • Administra fluidos e medicamentos com segurança. • Riscos: pneumotórax, infecção.
A PVC reflete a pressão de enchimento do ventrículo direito e o volume sanguíneo central. Útil para avaliar estado hídrico e função cardíaca direita, mas sua interpretação tem limitações.
Monitorização Invasiva (CAP) Métodos Menos Invasivos Cateter de Artéria Pulmonar (Swan-Ganz): fornece pressões cardíacas diretas (PAP, PCP, PCAP) e débito cardíaco. Essencial para casos complexos em UTI. Análise do contorno de pulso (ex: PiCCO, FloTrac/Vigileo) e ecocardiografia transesofágica. Monitoram débito cardíaco e volumes de forma contínua.
Riscos da imagem médica e radiação em exames de TC. Riscos da Monitorização Invasiva • Infecção: Sítios de inserção, sepse. • Sangramento/Hematoma: Coagulopatias, lesão vascular. • Lesão de órgãos: Pneumotórax, perfuração. • Complicações mecânicas: Embolia aérea, disfunção do cateter.
Monitorização: Não Invasiva vs. Invasiva? Considerando a gravidade do paciente, patologia, recursos e informações fisiológicas específicas, quais critérios são cruciais para decidir entre monitorização não invasiva e invasiva, otimizando o cuidado e minimizando riscos?
Conclusão • A monitorização é essencial para a avaliação contínua do paciente. • MNI oferece segurança e facilidade para dados rotineiros. • MI fornece precisão vital em pacientes críticos, apesar dos riscos. • A escolha do método depende da gravidade e necessidade clínica. • O manejo adequado minimiza riscos e otimiza o cuidado.