INTRODUÇÃO: O Crânio consiste em uma série de ossos articulados entre si por junturas imóveis, com exceção da mandíbula, que se articula com o osso temporal por uma articulação móvel-sinovial. Tem a forma ovóide e em arco, sendo mais espesso anterior e posteriormente, e mais delgado na região temporal. Esse formato amortece forças de compressão ou impacto. . 3 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
PLANO DE FRANKFURT (ORBITOMEÁTICO) Esse plano corresponde à posição natural do crânio, com o indivíduo em posição anatômica. Ele passa pela borda superior do meato acústico externo e pela borda inferior da órbita esquerda . 4 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
P lano base Esse plano corresponde à divisão do Crânio em Neurocrânio e Viscerocrânio . Ele passa pelo nasio e pelo basio . 5 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
CRÂNIO O Crânio é formado por 22 ossos, e é dividido em Neurocrânio e Viscerocrânio . Sendo que os ossos do Neurocrânio , tem como função primordial proteger o sistema nervoso central, e os ossos do Viscerocrânio proteger as áreas sensitivas da face, como órgãos da audição, visão, gustação, olfação e equilíbrio 6 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
NEUROCRÂNIO É o conjunto de ossos que delimitam a cavidade do crânio que contém o encéfalo. É constituídos de 8 ossos. 2 PARES: Temporal e Parietal. 4 ÍMPARES: Frontal, Occiptal , Etmoide e Esfenoide. 7 TOTAL : 08 OSSOS TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
viscerocrânio É o conjunto de ossos que formam o esqueleto da face. É constituído de 14 ossos. 6 PARES: Conchas Nasais Inferiores, Lacrimal, Nasais, Zigomático, Maxila e Palato. 2 ÍMPARES: Mandíbula e Vômer. 8 TOTAL : 14 OSSOS TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
OSSÍCULOS DO OUVIDO No canal auditivo, existem 3 ossículos: Martelo, Bigorna e Estribo. A soma de todos os ossos da Cabeça é igual a 28. CRÂNIO ÓSSEO: 22 OSSOS OSSÍCULOS D OUVIDO: 06 OSSOS 9 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
CALOTA CRANIANA A calota craniana é a parte mais lisa do crânio, devido a poucas inserções musculares nessa região. Ela apresenta uma camada de osso esponjoso (Díploe) , que fica localizada entre as duas camadas de osso compacto (Lâmina Óssea Externa e Lâmina Óssea Interna). A lâmina óssea externa é mais espessa e convexa do que a lâmina interna. Traumas nessa região tendem a afundar a lâmina externa e fragmentar a interna, logo, a díploe funciona como um dissipador de energia (amortecedor). 10 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ACIDENTES ÓSSEOS Acidentes Ósseos são todas as saliências, depressões, aberturas, fendas, bordas e reentrâncias que se observam nos ossos. Geralmente eles estão associados às partes moles, como músculos, artérias, veias e nervos . As saliências geralmente permitem a fixação de músculos, fáscias e ligamentos. Como por exemplo: processos, bordas, cristas, linhas, tubérculos, espinhas e etc. As aberturas, geralmente permitem passagem de vasos e nervos. O Crânio apresenta cerca de 85 forames, canais e fissuras normais, com nomes específicos. 11 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
DESENVOLVIMENTO E OSSIFICAÇÃO O crânio neonatal apresenta áreas membranáceas temporárias entre os ossos da calota do crânio, denominadas: fontanelas ou fontículos (popularmente conhecido como "moleiras"). Elas permitem que o crânio possa ser comprimido, facilitando a passagem do feto através do canal do parto. Se localizam em torno do osso parietal, e são em número de seis, duas pares e duas ímpares. FONTANELAS ÍMPARES: Fontanela Anterior e Fontanela Posterior . FONTANELAS PARES: Fontanela Esfenoidal e Fontanela Mastóidea . 12 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição . GERALMENTE AS FONTANELAS SE OSSIFICAM AOS 02 ANOS DE IDADE
13 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
03 PICOS DE DESENVOLVIMENTO O início das atividades respiratórias e digestivas exerce papel importante no crescimento inicial do Viscerocrânio . A expansão dos seios paranasais e a erupção dos dentes, também produzem grandes surtos de crescimento. Durante a vida, existem períodos onde o desenvolvimento é mais frequente. Podemos dividir em 3 picos: DENTIÇÃO DECÍDUA: 1º surto associado à erupção dos dentes decíduos até os 2 anos de idade. DENTIÇÃO PERMANENTE: 2º surto associado à erupção dos dentes permanentes entre os 6 e 12 anos de idade. TRAÇÕES MUSCULARES E PUBERDADE: 3º surto associado à maior frequência das trações musculares e o alto índice de produção de hormônios na puberdade. 14
ESTUDO DO CRÂNIO 15 VISTA SUPERIOR DO CRÂNIO VISTA POSTERIOR DO CRÂNIO VISTA ANTERIOR DO CRÂNIO VISTA LATERAL DO CRÂNIO VISTA INFERIOR DO CRÂNIO VISTA INTERNA DO CRÂNIO TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
2 . VISTA SUPERIOR : 16
VISTA SUPERIOR DO CRÂNIO Na vista superior, o crânio é bastante liso e uniforme, pois não à inserções musculares importantes e também não há a necessidade de ele ser perfurado para a passagem de vasos ou nervos. Nesta vista ele possui um formato ovoide e constitui a calota craniana. 17 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS SUTURA SAGITAL: une os parietais entre si; SUTURA CORONAL: une o frontal aos parietais; SUTURA LAMBDÓIDE: une os parietais ao occipital; BREGMA: ponto craniométrico localizado na intersecção das suturas coronal e sagital; LAMBDA: ponto craniométrico localizado na intersecção das suturas sagital e lambdóide ; VÉRTICE: ponto mais alto do crânio 2cm posteriormente ao bregma ; EMINÊNCIA PARIETAL: porção mais convexa do osso parietal; FORAMES PARIETAIS: podem aparecer próximo ao lámbda e dão passagem a uma veia emissária que drena a díploe; OSSOS SUTURAIS: variação anatômica que pode ocorrer nas junções ósseas da calota do crânio. sendo mais frequente entre os parietais com os occipitais. 18
3 . VISTA POSTERIOR : 19
VISTA POSTERIOR DO CRÂNIO Esta vista continua sendo lisa como a vista superior, mas à medida que caminhamos em direção inferior, ela se torna mais acidentada, devido a inserção dos músculos do pescoço que irão sustentar a cabeça. 20 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS SUTURA SAGITAL: une os parietais entre si; SUTURA LAMBDÓIDE : une os parietais ao occipital; LAMBDA: ponto craniométrico localizado na intersecção das suturas sagital e lambdóide ; SUTURA OCCIPITOMASTÓIDEA: une o occipital ao processo mastóideo do temporal. SUTURA PARIETOMASTÓIDEA: une o parietal ao processo mastóideo do temporal. ASTÉRIO: ponto craniométrico que se localiza na intersecção entre as suturas parietomastóidea , occipitomastóidea e lambdóide . FORAME MASTÓIDE: dá passagem a uma veia emissária. PROTUBERÂNCIA OCCIPITAL EXTERNA: projeção mediana facilmente palpável in vivo, um pouco abaixo do lambda. LINHA DA NUCA (SUPERIOR E INFERIOR): originam-se a partir da protuberância occipital externa e delimitam superiormente o pescoço. 21
4 . VISTA ANTERIOR : 22
VISTA ANTERIOR Esta vista é bem mais irregular do que as anteriores, e apresenta uma série de cavidades, já que é através dela que nos comunicamos com o mundo. Ela é formada em sua maior parte pelo Viscerocrânio (Face), apresentando as aberturas iniciais do sistema digestório (boca), e respiratório (nariz), bem como na cavidade orbital onde se alojam os globos oculares. FRONTE CAVIDADE ORBITAL CAVIDADE NASAL CAVIDADE ORAL 23 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
24 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
FRONTE A fronte é formada pelo osso frontal. É um osso largo, laminar e que apresenta uma cavidade pneumática (seio frontal). O osso frontal se articula anterior e inferiormente no plano mediano com os ossos nasais, através da sutura frontonasal . O osso frontal desenvolve-se como osso par e unido por uma sutura frontal, que normalmente desaparece no 2º ano de vida. O frontal também se articula com os ossos nasais, maxilas, zigomáticos, etmóide , lacrimais e esfenoide. 25
26 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS FRONTE: porção do osso frontal visível pela vista anterior do crânio; SEIO FRONTAL: localizado entre as tábuas ósseas do frontal, e funciona como um " air bag" protegendo o encéfalo. SUTURA FRONTONASAL: une os ossos nasais a fronte; NÁSIO: ponto craniométrico localizado entre o osso frontal e os ossos nasais na linha mediana. ARCO SUPERCILIAR: uma elevação que se estende lateralmente de cada lado, margeando a borda superior da órbita; GLABELA: ponto craniométrico localizado acima do násio e entre os arcos superciliares; SUTURA METÓPICA: persistência da sutura que divide o osso frontal até os 2 anos de idade. 27 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
CAVIDADE ORBITAL A cavidade orbital aloja os bulbos oculares, os músculos extrínsecos do olho, nervos, vasos sanguíneos, tecido adiposo retrobulbar e parte do aparelho lacrimal. Apresenta 4 bordas, e 4 pares que são: BORDA SUPRA-ORBITAL BORDA INFRA-ORBITAL BORDA LATERAL DA ÓRBITA BORDA MEDIAL DA ÓRBITA TETO DA ÓRBITA SOALHO DA ÓRBITA PAREDE LATERAL DA ÓRBITA PAREDE MEDIAL DA ÓRBITA 28
29 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
BORDA SUPRA-ORBITAL FORMADA PELO (S) OSSO (S): FRONTAL INCISURA FRONTAL : Passam os nervos e vasos supratrocleares (V/1). INCISURA OU FORAME SUPRA-ORBITAL : Passam os nervos e vasos supra-orbitais (V/1). 30 BORDA INFRA-ORBITAL FORMADA PELO (S) OSSO (S): ZIGOMÁTICO E MAXILA. PONTO CEFALOMÉTRICO: Orbitário ( Or ). FORAME INFRA-ORBITAL: Nervos e vasos infra-orbitais (V/2). TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
BORDA LATERAL DA ÓRBITA FORMADA PELO (S) OSSO (S): PROCESSO ZIGOMÁTICO DO FRONTAL E PROCESSO FRONTAL DO ZIGOMÁTICO TUBÉRCULO ORBITAL: Dá inserção ao ligamento palpebral lateral. 31 BORDA MEDIAL DA ÓRBITA FORMADA PELO (S) OSSO (S): FRONTAL, LACRIMAL E MAXILA. CRISTA LACRIMAL ANTERIOR: Onde se fixa o ligamento palpebral medial. CRISTA LACRIMAL POSTERIOR: Onde se fixa parte do m. orbicular do olho. FOSSA DO SACO LACRIMAL: Depressão localizada entre as duas cristas lacrimais. CANAL LACRIMONASAL: Continuação da fossa do saco lacrimal, e drena a lágrima pra cavidade nasal. TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
TETO DA ÓRBITA FORMADA PELO (S) OSSO (S): FRONTAL E ASA MAIOR DO ESFENÓIDE. FOSSA PARA GLÂNDULA LACRIMAL: Depressão ântero-lateral no teto da órbita. CANAL ÓPTICO: Dá passagem ao n. óptico (II) e á artéria oftálmica. E comunica a óbita com a fossa média do crânio. 32 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
SOALHO DA ÓRBITA FORMADA PELO (S) OSSO (S): MAXILA, ZIGOMÁTICO E PROCESSO ORBITAL DO PALATINO. SULCO INFRA-ORBITAL: Dá passagem ao n. infra-orbital e a artéria infra-orbital . CANAL INFRA-ORBITAL: Dá passagem ao n. infra-orbital e a artéria infra-orbital . FORAME INFRA-ORBITAL: Dá passagem ao n. infra-orbital e a artéria infra-orbital . 33 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
PAREDE LATERAL DA ÓRBITA FORMADA PELO (S) OSSO (S): ZIGOMÁTICO, ASA MAIOR DO ESFENOIDE E PARTE DO FRONTAL. FISSURA ORBITAL SUPERIOR: Comunica a órbita com a fossa média do crânio e fica entre as asas maior e menor do esfenóide , sendo fechada lateralmente pelo osso frontal. Dá passagem aos nervos cranianos III, IV, e VI, os ramos do n. oftálmico (V/1 par) e as veias oftálmicas. FISSURA ORBITAL INFERIOR: Comunica a órbita com as fosas infratemporal e pterigopalatina . Fica entre a asa maior do esfenoide, acima, e a maxila e o palatino, abaixo. Dá passagem ao n. infra-orbital , n. zigomático e a artéria infra-orbital . 34 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
PAREDE MEDIAL DA ÓRBITA FORMADA PELO (S) OSSO (S): LACRIMAL, LÂMINA ORBITAL DO ETMÓIDE, PEQUENA PORÇÃO DO CORPO DO ESFENÓIDE, PEQUENA PORÇÃO DO FRONTAL E PEQUENA PORÇÃO DA MAXILA. FORAMES ETMOIDAIS (ANTERIOR E POSTERIOR): Localizados na junção da parede medial com o teto da órbita, e dão passagem aos nervos e vasos etmoidais anterior e posterior. 35 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
36 PAREDE MEDIAL PAREDE LATERAL
PROEMINÊNCIAS DA FACE : 37
OSSO ZIGOMÁTICO A proeminência da face, ou maça do rosto, é formada pelo osso zigomático. Ele tem forma aproximada de um losango e se localiza lateralmente à órbita e se articula com a maxila. 38 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS SE UNE AOS OSSOS: FRONTAL, ESFENÓIDE TEMPORAL E MAXILAR. SUTURA FRONTOZIGOMÁTICA : une o osso frontal ao processo frontal do zigomático. SUTURA ESFENOZIGOMÁTICA: une o esfenoide ao processo esfenoide do zigomático. SUTURA TEMPOROZIGOMÁTICA: une o temporal ao processo temporal do zigomático. SUTURA ZIGOMATICOMAXILAR: une a maxila ao processo maxilar do zigomático. PROCESSO FRONTAL DO ZIGOMÁTICO PROCESSO ESFENÓIDE DO ZIGOMÁTICO PROCESSO TEMPORAL DO ZIGOMÁTICO PROCESSO MAXILAR DO ZIGOMÁTICO ARCO DO ZIGOMÁTICO: Inserção da fáscia do m. temporal e do m. masseter. FORAME ZIGOMÁTICOFACIAL: Dá passagem aos vasos e nervos zigomáticofaciais . (V/2 Par) FORAME ZIGOMÁTICOTEMPORAL: Dá passagem aos vasos e nervos zigomáticotemporais . (V/2 Par) 39
NARIZ ÓSSEO EXTERNO E CAVIDADE NASAL 40
CAVIDADE NASAL A abertura anterior da cavidade nasal é denominada de Abertura Piriforme, e a abertura posterior é denominada de Coanas . O osso etmóide se interpõe entre as órbitas , podendo-se afirmar que ele representa parte da parede medial da órbita e ao mesmo tempo parte da parede lateral da cavidade na 41 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS ABERTURA PIRIFORME: abertura óssea da cavidade nasal. PROCESSO FRONTAL DA MAXILA OSSOS NASAIS SUTURA FRONTONASAL: une o osso frontal ao osso nasal. SUTURA INTERNASAL: une os ossos nasais entre si. SUTURA FRONTOMAXILAR: une o osso frontal ao osso maxilar. SUTURA NASOMAXILAR: une o osso nasal a maxila ESPINHA NASAL ANTERIOR: fixa a cartilagem do septo nasal. VÔMER: divide a cavidade nasal ao meio juntamente com a lâmina perpendicular do osso etmóide . LÂMINA CRIVOSA DO OSSO ETMÓIDE (LÂMINA CRIBIFORME): Forma o teto da cavidade nasal e o soalho da fossa anterior do crânio, e dá passagem aos filhetes do nervo olfatório. 42 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
DIVISÃO DA CAVIDADE NASAL A cavidade nasal é dividida em duas metades pelo septo nasal, e cada metade apresenta parede lateral, medial, teto e soalho. SEPTO NASAL ÓSSEO (VÔMER + LÂMINA PERPENDICULAR DO ETMOIDE) SEPTO NASAL (CARTILAGEM) 43 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
44 PAREDE LATERAL DA CAVIDADE NASAL PAREDE MEDIAL DA CAVIDADENASAL
OSSO ETMÓIDE 45
PAREDE LATERAL DA CAVIDADE NASAL FORMADA PELO (S) OSSO (S): NASAL, MAXILAR, LACRIMAL, ETMÓIDE, CONCHA NASAL INFERIOR, LÂMINA PERPENDICULAR DO OSSO PALATINO, E LÂMINA MEDIAL DO PROCESSO PTERIGÓIDEO DO OSSO ESFENÓIDE Apresentam projeções ósseas chamadas de: conchas nasais. E também apresentam os meatos nasais, que são os espaços entre as conchas nasais. CONCHA NASAL SUPERIOR CONCHA NASAL MÉDIA CONCHA NASAL INFERIOR MEATO NASAL SUPERIOR MEATO NASAL MÉDIO MEATO NASAL INFERIOR 46
MEATOS NASAIS MEATO NASAL SUPERIOR: se comunica a fossa ptérigopalatina com a cavidade nasal através do forame esfenopalatino (dá passagem as artérias e nervos esfenopalatinos ) MEATO NASAL MÉDIO: se comunica com a seio maxilar e seio frontal através do hiato maxilar e hiato frontal. MEATO NASAL INFERIOR: se comunica com a cavidade orbitária através do canal lacrimonasal 47 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição . CONCHAS: ORÇÃO ÓSSEA CORNETOS: CONCHA RECOBERTA POR MUCOSA
PAREDE MEDIAL DA CAVIDADE NASAL FORMADA PELO (S) OSSO (S): SEPTO NASAL ÓSSEO (VÔMER + LÂMINA PERPENDICULAR DO OSSO ETMÓIDE) A porção anterior e superior do septo é formada pela lâmina perpendicular do osso etmóide , e a porção inferior e posterior é formada pelo osso vômer. 48 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
TETO DA CAVIDADE NASAL FORMADA PELO (S) OSSO (S): NASAL, FRONTAL, LÂMINA CRIVOSA (CRIBIFORME) DO OSSO ETMÓIDE, CORPO DO ESFENÓIDE E PARTE DO VÔMER. 49 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
SOALHO DA CAVIDADE NASAL FORMADA PELO (S) OSSO (S): PROCESSO PALATINO DA MAXILA E LÂMINA HORIZONTAL DO PALATINO O soalho da cavidade nasal é ao mesmo tempo o teto da cavidade oral. É marcado, em toda a sua extensão , por um sulco largo e liso. O soalho é formado, anteriormente, pelo processo palatino da maxila e, mais posteriormente, pela la ̂- mina horizontal do palatino. 50 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
DELIMITAÇÃO DA FACE MEDIAL DAS COANAS: OSSO VÔMER DELIMITAÇÃO DA FACE LATERAL DAS COANAS: FACE MEDIAL DA LÂMINA LATERAL DO PROCESSO PTERIGÓIDE DO OSSO ESFENÓIDE 51 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
5 . VISTA LATERAL : 52
VISTA LATERAL DO CRÂNIO Esta vista apresenta relações importantes com estruturas relacionadas com o processo da mastigação e por isso é irregular. Apresentam fossas relacionadas com músculos, vasos e nervos envolvidos no processo mastigatório. FORMADA PELO (S) OSSO (S): PARIETAL, TEMPORAL, PARTE DO OCCIPITAL, FRONTAL, NASAL, LACRIMAL, ZIGOMÁTICO, MAXILA E MANDÍBULA, PARTE DA ASA MAIOR DO ESFENÓIDE. 53 FOSSA TEMPORAL FOSSA INFRATEMPORAL FOSSA PTERIGOPALATINA TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
OSSO TEMPORAL É um osso irregular, produto da fusão de três ossos fetais, o osso petroso, a escama e o osso timpânico . Os limites precisos desaparecem no adulto, mas costuma-se dividir o osso temporal em: 54 PARTE ESCAMOSA PARTE MASTÓIDEA PARTE PETROSA PARTE ESTILÓIDEA PARTE TIMPÂNICA TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
VISTA LATERAL DO OSSO TEMPORAL 55 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
PARTE ESCAMOSA É a parte mais fina que aparece na face lateral do crânio. Articula-se com o parietal através da sutura escamosa temporoparietal . . 56 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS SUTURA ESCAMOSA TEMPOROPARIETAL: une o osso temporal ao parietal. TUBÉRCULO DA RAIZ DO ZIGOMA: saliência óssea na origem do processo zigomático do osso temporal. TUBÉRCULO ARTICULAR: saliência óssea abaixo do tubérculo da raiz do zigoma. FOSSA MANDIBULAR (CAVIDADE GLENÓIDE): concavidade responsável por receber o côndilo mandibular. TUBÉRCULO PÓS-GLENÓIDE: projeção óssea posterior à fossa mandibular. CRISTA SUPRAMEÁTICA: saliência acima do meato acústico externo. CRISTA SUPRAMASTÓIDEA: saliência acima do processo mastóideo do osso temporal. LINHA TEMPORAL SUPERIOR: contribui para delimitar a fossa temporal a partir da união com a crista suprameática e supramastóidea . 57 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
PARTE TIMPÂNICA DO OSSO TEMPORAL A parte timpânica do temporal, também denominada placa timpânica, forma o soalho e a parede anterior do meato acústico externo. Na fossa mandibular a placa timpânica separa-se da parte escamosa do temporal pela fissura timpanoescamosa. 58 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS FISSURA TIMPANOESCAMOSA : passa o nervo coda do tímpano (VII PAR) FISSURA PETROTIMPÂNICA: passa o nervo corda do tímpano. PLACA TIMPÂNICA MEATO ACÚSTICO EXTERNO: abertura óssea do ouvido e dá passagem aos nervos facial e vestíbulo coclear. 59 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
PARTE ESTILÓIDEA DO OSSO TEMMPORAL Consiste num processo de comprimento variável que se estende inferiormente desde a placa timpânica, o processo estilóide. 60 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS PROCESSO ESTILÓIDE (SE FIXAM 02 LIGAMENTOS E 03 MÚSCULOS): ligamento estilo-hioideo, ligamento estilomandibular , m. estiloglosso , m. estilofaríngeo e m. estílo-hióideo . FORAME ESTILOMASTÓIDEO: fica localizado entre os processos estilóide e mastóideo , e dá passagem ao nervo facial (VII PAR). 61 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
PARTE MASTÓIDEA DO OSSO TEMPORAL É na verdade um processo ósseo robusto e posterior ao meato acústico externo designado de processo mastóideo. Este processo contêm inúmeras células aéreas em seu interior, as células mastóideas. 62 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS PROCESSO MASTÓIDEO (SE FIXAM 03 MÚSCULOS): m.esternucleidomastóideo , m. esplênio da cabeça e m. longo da cabeça. CÉLULAS MASTÓIDEAS: células aéreas no presentes no interior do processo mastóideo . INCISURA MASTÓIDEA: se fixa o ventre posterior do músculo digástrico . SULCO PARA A ARTÉRIA OCCIPITAL: dá passagem a artéria occipital. 63 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
FOSSA TEMPORAL Na vista lateral do crânio , a fossa temporal corresponde à região acima do arco zigomático , onde fica o m. temporal. Os ossos frontal, parietal, asa maior do esfenóide e parte escamosa do temporal fazem parte desta fossa, e a região onde esses ossos se encontram é uma área craniométrica denominada ptério 64 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
LIMITES DA FOSSA TEMPORAL SUPERIORMENTE: superiormente a fossa temporal é delimitada pela linha temporal superior, essa linha tem início no processo zigomático do osso frontal, arqueia-se para trás no frontal e parietal, curvando-se para baixo, e termina nas cristas supramastóidea e suprameática . INFERIORMENTE: inferiormente a fossa temporal é delimitada pelo arco do zigomático. SOALHO: osso frontal, parietal, asa maior do esfenóide e parte escamosa do temporal. Através da abertura entre o arco zigomático e o crânio , a fossa temporal comunica-se com a fossa infratemporal abaixo. Essa abertura do arco zigomático é atravessada pelo nn . temporal, vasos e nn . temporais profundos (V/3). 65 A FOSSA TEMPORAL SE COMUNICA COM A FOSSA IFRATEMPORAL
ESTRUTURAS PTÉRIO: ponto craniométrico que se relaciona internamente com o ramo anterior da artéria meníngea média. LINHA TEMPORAL SUPERIOR: se fixa a fáscia do m. temporal. CRISTA SUPRAMEÁTRICA CRISTA SUPRAMASTÓIDEA ABERTURA DO ARCO DO ZIGOMÁTICO: é atravessada pelo nn . temporal, vasos e nn . temporais profundos (V/3 PAR). 66 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
FOSSA INFRATEMPORAL A fossa infratemporal é uma das regiões da cabeça mais importantes para o cirurgião dentista, pois nela se localizam os principais vasos e nervos que vão nutrir a maxila, a mandíbula e os dentes. Ela é um espaço existente abaixo do arco zigomático , atrás do corpo da maxila, e medial ao ramo da mandíbula . 67 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
LIMITES DA FOSSA INFRATEMPORAL TETO: é formado pela superfície infratemporal da asa maior do esfenóide . PAREDE ANTERIOR: superfície posterior da maxila e fissura orbital inferior. MEDIALMENTE: lâmina lateral do processo pterigóideo do osso esfenóide e fissura pterigomaxilar . LATERALMENTE: é limitada pelo ramo e processo coronóide da mandíbula. INFERIORMENTE E POSTERIORMENTE: a fossa é aberta. 68 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS M. TEMPORAL M. PTERIGÓIDEO LATERAL M. PTERIGÓIDEO MEDIAL ARTÉRIA MAXILAR E SEUS RAMOS PLEXO VENOSO PTERIGÓIDEO NERVO MANDIBULAR (V/3 PAR) PARTE DO NERVO MAXILAR (V/2) NERVO CORDA DO TÍMPANO (VII PAR) 69 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
COMUNICAÇÕES DA FOSSA INFRATEMPORAL FOSSA TEMPORAL – abertura entre o arco do zigomático e o resto do crânio ÓRBITA – fissura orbital inferior FOSSA PTERIGOPALATINA – fissura pterigomaxilar FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO – forames oval e espinhoso 70 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
FOSSA PTERIGOPALATINA É um espaço em fenda, afunilado, situado abaixo da base do crânio, entre a maxila, o processo pterigóideo e a lâmina perpendicular do palatino. 71 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
LIMITES DA FOSSA PTERIGOPALATINA PAREDE ANTERIOR: formada pela superfície posterior do corpo da maxila. PAREDE POSTERIOR: pela lâmina lateral do processo pterigóideo e asa maior do esfenóide . PAREDE MEDIAL: é mais profunda e formada pela lâmina perpendicular do palatino. PAREDE LATERAL: é aberta para a fossa infratemporal através da fissura pterigomaxilar . PAREDE SUPERIOR: é formada pelo esfenóide e pelo processo orbital do palatino. PAREDE INFERIOR: é formada pelo encontro das paredes anterior e posterior. 72 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS REMOFICAÇÕES DO NERVO MAXILAR (V/2 PAR) GÂNGLIO PTERIGOPALATINO RAMOS TERMINAIS DA ARTÉRIA MAXILAR 73 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
COMUNICAÇÕES DA FOSSA PTERIGOPALATINA ÓRBITA – FISSURA ORBITAL INFERIOR FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO – FORAME REDONDO CAVIDADE NASAL – FORAME ESFENOPALATINO PALATO – CANAIS PALATINO (MAIOR E MENOR) FISSURA INFRATEMPORAL – FISSURA PTERIGOMAXILAR 74 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
6 . VISTA INFERIOR : 75
VISTA INFERIOR DO CRÂNIO É uma vista marcada por muitos processos ósseos causados pelos músculos da cabeça , como também por muitas aberturas e forames nos quais entram ou saem vasos e nervos que comunicam o crânio com o pescoço . É formada pelos ossos: OCCIPITAL TEMPORA ESFENÓIDE VÔMER PALATO 76 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição . MAXILA PARTE INFERIOR DO OSSO ZIGOMÁTICO ARCO DO ZIGOMÁTICO
TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
OSSO OCCIPITAL O osso occipital pode ser dividido em 3 partes: escamosa, basilar e petrosa. Estas partes são separadas ao nascimento e só se fundem por volta dos 06 anos de idade. Através do forame magno, é que se estabelece a comunicação da cavidade do crânio com o canal vertebral. FORAME MAGNO: dá passagem a medula espinhal e suas meninges, parte do nervo acesório e as artérias vertebrais. BÁSIO: ponto craniométrico localizado no ponto médio da borda anterior do forame magno. 78 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição . PARTE ESCAMOSA PARTE PETROSA PARTE BASILAR
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PARTE ESCAMOSA DO OSSO OCCIPITAL A parte escamosa do occipital situa-se parte na base do crânio e parte na calota do crânio. A protuberância occipital externa e as linhas superiores da nuca delimitam superiormente o pescoço. Uma saliência, a crista occipital externa, une a protuberância à borda posterior do forame magno. Essas saliências dão inserção a vários músculos do dorso e do couro cabeludo. 80 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
PARTE LATERAL DO OSSO OCCIPITAL A parte lateral do occipital se caracteriza principalmente por apresentar duas grandes massas ósseas, os côndilos occipitais, que se articulam com o atlas (primeira vértebra cervical). Acima de cada côndilo, observando através do forame magno nota-se o canal do n. hipoglosso (XII par). 81 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
PARTE BASILAR DO OSSO OCCIPITAL A parte basilar do occipital é uma espessa projeção óssea em direção ao osso esfenóide. Na face inferior dessa parte, o tubérculo faríngeo dá fixação ao m. constritor superior da faringe. 82 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS PROTUBERÂNCIA OCCIPITAL EXTERNA LINHAS SUPERIORES DA NUCA CRISTA OCCIPITAL EXTERNA CÔNDILOS OCCIPITAIS: se articulam com o atlas (C1). CANAL DO NERVO HIPOGLOSSO: dá passagem ao nervo hipoglosso (XII PAR). TUBÉRCULO FARÍNGEO: onde se fixa o músculo constritor superior da farínge . 83 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
OSSO TEMPORAL A parte petrosa do temporal apresenta duas faces: uma voltada para o interior do crânio e uma face inferior. Três importantes forames relacionam-se com a parte petrosa nesta vista, o forame lácero , o canal carótico e o forame jugular. FORAME LÁCERO: é fechado por uma cartilagem in vivo, e não passa nenhuma estrutura. . CANAL CARÓTICO: dá passagem a artéria carótida interna, e apresenta duas aberturas (ABERTURA INTERNA DO CANAL CARÓTICO E ABERTURA EXTERNA DO CANAL CARÓTICO). FORAME JUGULAR: dá passagem a veia jugular interna, nervo glossofaríngeo (IX PAR), vago (X PAR) e acessório (XI PAR). ÁREA QUADRADA DO OSSO TEMPORAL: se origina o músculo levantador do véu palatino. 84 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
OSSO ESFENÓIDE O esfenóide apresenta superfícies voltadas para as vistas inferior, lateral e interna do crânio . Apresenta uma forma irregular, tendo um corpo mediano e duas expansões laterais, as asas maiores, duas asas menores voltadas para o interior do crânio . Na vista inferior destacam-se os processos pterigóideos . 85 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS FACE CEREBRAL DO OSSO ESFENÓIDE FACE TEMPORAL DO OSSO ESFENÓIDE FACE INFRATEMPORAL DO OSSO ESFENÓIDE FORAME OVAL: dá passagem ao nervo mandibular (V/3 PAR) FORAME ESPINHOSO: dá passagem à artéria meíngea média ESPINHA DO ESFENÓIDE: se origina o ligamento esfenomandibular PROCESSOS PTERIGÓIDEOS DO OSSO ESFENOIDE: cada um apresenta uma lâmina (medial e lateral), e cada lâmina apresenta 2 faces (medial e lateral). LÂMINA MEDIAL DO PROCESSO PTERIGÓIDEO DO OSSO ESFENOIDE (FACE MEDIAL E LATERAL) LÂMINA LATERAL DO PROCESSO PTERIGÓIDEO DO OSSO ESFENÓIDE (FACE MEDIAL E LATERAL) 86 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
FOSSA PTERIGÓIDEA: depressão que separa a lâmina medial da lâmina lateral do processo pterigoideo. FACE MEDIAL DA LÂMINA LATERAL DO PROCESSO PTERIGÓIDEO DO OSSO ESFENOIDE: se origina o músculo pterigóideo medial. FACE LATERAL DA LÂMINA LATERAL DO PROCESSO PTERIGÓIDEO DO OSSO ESFENOIDE: se origina o músculo pterigóideo lateral. LÂMINA MEDIAL DO PROCESSO PTERIGÓIDEO DO OSSO ESFENOIDE: se fixa parte cartilaginosa da tuba e músculo constritor superior da faringe. HÂMULO PTERIGÓIDEO: dá a fixação à rafe pterigomandibular . FOSSA ESCAFÓIDE: dá origem ao músculo tensor do véu palatino. PROCESSO PIRAMIDAL DO OSSO PALATINO: separa o processo pterigóideo do túber da maxila. 87 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
COANAS As coanas são duas grandes aberturas acima da borda posterior do palato, que permitem a comunicação da cavidade nasal com a nasofaringe. São separadas entre si pelo vômer , que representa as porções posterior e inferior do septo nasal ósseo . As coanas são delimitadas lateralmente pela lâmina medial do processo pterigóideo , superiormente pelo vômer e corpo do esfenóide e, inferiormente, pelo osso palatino. 88 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
PALATO ÓSSEO O teto da boca, que é ao mesmo tempo o soalho da cavidade nasal, é denominado palato ósseo . O palato é formado pela junção dos processos palatinos da maxila, anteriormente, com as lâminas horizontais do osso palatino, posteriormente. 89 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição . PALATO DURO PALATO MOLE
90 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
OSSO PALATINO O osso palatino tem a forma de um “L” e algumas de suas partes ja ́ foram referenciadas, devido às suas relações . 91 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS LÂMINA PERPENDICULAR DO OSSO PALATINO LÂMINA HORIZONTAL DO OSSO PALATINO PROCESSO PIRAMIDAL DO OSSO PALATINO PROCESSO ORBITAL DO OSSO PALATINO: faz parte do asoalho da órbita. PROCESSO ESFENOIDAL DO OSSO PALATINO FORAME ESFENOPALATINO: comunica a cavidade nasal com a fossa pterigopalatino e dá passagem a nervos e vasos esfenopalatinos (V/2 PAR) 92 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
7 . VISTA INTERNA : 93
VISTA INTERNA Esta é a porção do crânio que aloja o encéfalo e suas meninges, os nervos cranianos e os vasos sangüíneos . É formada de uma porção superior, denominada calota do crânio ou calvária , e uma porção inferior, a base do crânio . 94 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
CALOTA DO CRÃNIO A calota craniana é a parte mais lisa do crânio, devido a poucas inserções musculares nessa região. Ela apresenta uma camada de osso esponjoso (Díploe), que fica localizada entre as duas camadas de osso compacto (Lâmina Óssea Externa e Lâmina Óssea Interna). A lâmina óssea externa é mais espessa e convexa do que a lâmina interna. Traumas nessa região tendem a afundar a lâmina externa e fragmentar a interna, logo, a díploe funciona como um dissipador de energia (amortecedor). 95 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
ESTRUTURAS SULCO DO SEIO SAGITAL SUPERIOR: aloja um dos seios venosos da dura-máter craniana (seio sagital superior). FÓVEOLAS GRANULARES: algumas depressões que alojam as granulações aracnóides (formações meníngeas que drenam o líquor ). IMPRESSÕES DIGITAIS (DIGITIFORMES): marcas no osso causadas pelos giros cerebrais. SULCOS VASCULARES: alojam as artérias. SULCO DA ARTÉRIA MENÍNGEA MÉDIA: é percorrido pela artéria meníngea média. DÍPLOE: camada de osso esponjoso que se interpõem entre as lâminas ósseas externa e interna. 96 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
97 FOSSA ANTERIOR FOSSA MÉDIA FOSSA POSTERIOR
FOSSA ANTERIOR DO CRÂNIO IMPRESSÕES DIGITIFORMES (DIGITAIS): marcas causadas pelos giros cerebrais. CRISTA GALLI: projeção do osso etmóide . LÂMINA CRIVOSA (CRIBIFORME) DO OSSO ETMÓIDE: é atravessada por filhetes do nervo olfatório (I PAR). PROCESSO CLINÓIDE ANTERIOR: projeção do osso esfenóide . 98 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO SEIO ESFENOIDAL: cavidade pneumática no corpo do esfenóide . SULCO ÓPTICO e CANAL ÓPTICO: comunica-se com a órbita e é atravessado pelo nervo óptico (II PAR) e pela artéria oftálmica. SELA TURCA: parte superior do corpo do esfenóide . PROCESSOS CLINÓIDES POSTERIORES: projeções no dorso da sela turca. FOSSA HIPOFISÁRIA: aloja a hipófise. S (sela): ponto cefalométrico localizado no centro da fossa hipofisária . SULCO CARÓTICO: passa a artéria carótida interna. ABERTURA INTERNA DO CANAL CARÓTICO: passa a artéria carótida interna. FORAME LÁCERO: não passa nenhuma estrutura e é fechado por cartilagem. 99 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
FISSURA ORBITAL SUPERIOR: comunica a órbita com a fossa média do crânio e permite a passagem dos nervos cranianos oculomotor (III PAR), troclear (IV PAR), abducente (V/1 PAR), e também os ramos do nervo oftálmico do trigêmeo (V/1 PAR) FORAME REDONDO: comunica a fossa média do crânio com a fossa pterigopalatina , e é atravessado pelo nervo maxilar (V/2 PAR). FORAME OVAL: comunica a fossa média do crânio com a fossa infratemporal , e dá passagem ao nervo mandibular (V/3 PAR). FORAME ESPINHOSO: comunica a fossa média do crânio com a fossa infratemporal e dá passagem a artéria meníngea média. SULCO DA ARTÉRIA MENÍNGEA MÉDIA: passa a artéria meníngea média. IMPRESSÃO DO TRIGÊMEO: aloja o gânglio do nervo trigêmeo. SULCO DO NERVO PETROSO MAIOR: dá passagem ao nervo petroso maior (VII PAR). 100 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
RAMOS DO NERVO TRIGÊMIO (V PAR) FISSURA ORBITAL SUPERIOR- NERVO OFTÁLMICO FORAME REDONDO – MAXILAR FORAME OVAL – NERVO MANDIBULAR 101 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição . 📌 📌 📌
FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO FORAME MAGNO: dá passagem a medula espinhal e suas meninges, parte do nervo acesório e as artérias vertebrais. FORAME JUGULAR: dá passagem à veia jugular interna, nervo glosso faríngeo (IX PAR), vago (X PAR) e acessório (XI PAR). CANAL DO NERVO HIPOGLOSSO: dá passagem ao nervo hipoglosso. SINCONDROSE ESFENO-OCCIPITAL: fusão da parte basilar do occipital com o corpo do esfenóide . É a sincondrose mais tardia da região de cabeça e pescoço. CLÍVUS: declive da parte basilar do occipital. FOSSA CEREBELAR : aloja o cerebelo. 102 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
CRISTA OCCIPITAL INTERNA PROTUBERÂNCIA OCCIPITAL INTERNA SULCO DO SEIO SAGITAL SUPERIOR SULCO PARA OS SEIOS TRANSVERSOS SULCO PARA OS SEIOS SIGMÓIDES MEATO ACÚSTICO INTERNO : passam os nervos vestíbulo-coclear (VIII PAR) e nervo facial (VII PAR). 103 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .
OSSO HIÓIDE É um osso localizado anteriormente no pescoço , entre a mandíbula , e a laringe e preso ao crânio pelo ligamento estilo-hióideo . Trata-se, portanto, de um osso que não se articula diretamente com outro, estando disposto entre músculos e ligamentos no pescoço . Apresenta um corpo anterior e em forma de arco, dois cor nos maiores e dois cornos menores. No corno menor se fixa o ligamento estilo-hióideo . O osso hióide separa no pescoço dois grupos musculares: os músculos supra-hiódeos e os infra-hióideos . 104 TEIXEIRA, Lucilia Maria Souza, REHER, Peter, REHER, Vanessa Sampaio. Anatomia Aplicada à Odontologia, 2ª edição .