NÃO ESPALHEM ESSE MITO, SEJAM DISSEMINADORES DO CONHECIMENTO

EricaAlves71 14 views 78 slides Sep 20, 2025
Slide 1
Slide 1 of 78
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75
Slide 76
76
Slide 77
77
Slide 78
78

About This Presentation

SUIOICULTURA


Slide Content

MONITORAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE, AS EXPERIÊNCIAS AMBIENTAIS NO ESTADO DE SANTA CATARINA E OS DESAFIOS DA SUINOCULTURA MINEIRA JORGE M. R. TAVARES Engenheiro Zootécnico (ISA- UL Lisboa) Mestre em Engenharia Ambiental (PPGEA- UFSC, Flns) Doutorando em Engenharia Ambiental (PPGEA- UFSC, Flns) Linha de Pesquisa: Sustentabilidade na Suinocultura Professor Paulo Belli Filho, Dr. ENS- PPGEA Universidade Federal Santa Catarina, Flns Engenheiro Paulo Armando Victória de Oliveira, Dr. EMBRAPA Suínos e Aves, Concórdia JULHO, 2015

1. MOTIVAÇÃO Produção vs Ambiente Meio Ambiente Sustentabilidade Descarga Zero Desenvolvimento Produção Suinícola Gestão Água SUINOCULTURA SUSTENTÁVEL 2 29 de Julho 2015

1. MOTIVAÇÃO A PRODUÇÃO ESTÁ DENTRO DO RECOMENDADO… O PRODUTOR SABE QUAL O CONSUMO DE ÁGUA DA SUA GRANJA??? 3 29 de Julho 2015 Fonte: Profissionais de suinocultura (2015).

1. MOTIVAÇÃO Fonte: Profissionais de suinocultura (2015). A LEITEGADA ESTÁ UNIFORME… O PRODUTOR SABE QUAL O VOLUME DE DEJETO PRODUZIDO??? 4 29 de Julho 2015

1. MOTIVAÇÃO GRANJAS PRÓXIMAS A RIOS E CÓRREGOS … OBEDECE A LEGISLAÇÃO?? QUAL A SOLUÇÃO??? VAMOS EVITAR O RISCO DE POLUIR?? Fonte: Belli Filho (sd). 5 29 de Julho 2015

1. MOTIVAÇÃO QUAL SERÁ A SOLUÇÃO RECOMENDADA??? Fonte: Tavares (2012). 6 29 de Julho 2015

1. MOTIVAÇÃO QUAL SERÁ A SOLUÇÃO RECOMENDADA??? Fonte: Gter Chapecó (2009). 7 29 de Julho 2015

1. MOTIVAÇÃO Granja de Engordamento - 36 galpões Quantidade - 9 ,720 cabeças /1 ciclo Granja de Engordamento - 27 galpões Quantidade - 7,290 cabeças /1 ciclo Granja de Engordamento - 45 galpões Quantidade - 12, 150 cabeças 1 ciclo Granja de Engordamento - 45 galpões Quantidade - 12,150 cabeças /1 ciclo Granja de Engordamento - 36 galpões Quantidade - 9 ,720 cabeças /1 ciclo Granja de Engordamento - 36 galpões Quantidade - 9,720 cabeças /1 ciclo Total: 6 Granjas de Engorda CAPACIDADE ANUAL: 160,000 cabeças + 1 Sítio de Reprodução de Leitões Reprodução de Leitões - 1,250 Matrizes Fonte: Agro- Soyuz (2013). 8 29 de Julho 2015

MONITORAMENTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE 9 29 de Julho 2015

2. LINHA DO TEMPO 90 2000 15 ATÉ COMEÇO DO SÉC. XX Notícias: rádios e jornais sobre descargas de dejetos ocorridos em rios da região da AMAUC * ; Promotorias Públicas apresentavam as suas agendas repletas de audiências com suinocultores considerados infratores; Min. Público institucionalizou o Programa Água Mais Limpa  1999. 10 29 de Julho 2015 * AMAUC: Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense (constituída por 16 municípios  ≈ 3,5% da área do estado de SC  ≈ 29% do rebanho) (↑ produção de dejeto  ↓ área agrícola)

90 2000 15 ATÉ COMEÇO DO SÉC. XX ↑ Produção de dejeto não era manejado adequadamente; Quando existiam, ocorria vazamento nas esterqueiras (projeção errada); Lançamento propositado de dejeto nos rios e córregos; Aplicação excessiva de dejetos em determinadas áreas agrícolas. 1990 < 15% possuíam algum tipo de armaz./tratamento 1997 ≈ 40% possuíam estrutura (pressão da sociedade) 2000 ≈ 70% (integração dos produtores) 11 29 de Julho 2015 2. LINHA DO TEMPO

90 15 30 DE OUTUBRO Audiência pública promovida pelo Ministério Público de Santa Catarina; Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)  término da poluição gerada pela atividade. 2000 01 Constituição grupo de trabalho: Governo do Estado; Consórcio Lambari (criado em junho 2001); Instituições de pesquisa; Agroindústrias; Prefeituras; e Universidades. Cláusulas a serem incluídas no TAC 12 29 de Julho 2015 2. LINHA DO TEMPO

90 2000 15 02 DE DEZEMBRO Assinatura da versão preliminar do Termo de Compromisso de Ajustamento de Condutas Preliminar – Programa AMAUC – Consórcio Lambari do Alto Uruguai Entidades envolvidas: 16 municípios da região Catarinense; Órgãos federais e estaduais; Entidades públicas e privadas; Agroindústrias. Implementação de ações preventivas e corretivas 02 13 29 de Julho 2015 2. LINHA DO TEMPO

90 2000 15 1º SEMESTRE 2002 E 2ºSEMESTRE DE 2003 Diagnóstico ambiental das propriedades suinícolas (19 municípios) (foram avaliadas ≈ 4 mil propriedades) 02 03 05 DE JULHO DE 2003 Audiência pública para apresentação dos resultados do diagnóstico: 3.821 propriedades avaliadas; 8,3% licenciadas e 4,3% em condições de licenciar; 87,4% apresentavam inconformidades legais: estruturas de armazenagem de dejeto insuficiente (2.262 pp.); área insuficiente para disposição final (2.127 pp.); desacordo com o código florestal – localização (2.383 pp.). 2. LINHA DO TEMPO 14 29 de Julho 2015

90 2000 15 25 DE MARÇO Audiência pública para aprovação das cláusulas do TAC  ↑ dificuldades ( divisão dos custos das adaptações necessárias nas propriedades ) 29 DE JUNHO Assinatura do TAC na sede do Ministério Público de Santa Catarina: (prazo de execução de 36 meses com possível prorrogação  redução da poluição) 04 2. LINHA DO TEMPO 15 29 de Julho 2015

90 2000 15 ANUALMENTE Seminário de avaliação do TAC da suinocultura da região da AMAUC. 2005 : dos 3.821 suinocultores  2.090 encaminharam projeto para liberação da licença (≈ 75% licenciados e 6,3% indeferidos); 2006 : dois mil estabelecimentos sofreram alterações visando a redução da poluição  investimento médio ≈ R$4.000,00 (prazo de conclusão: 2 anos  reposição mata ciliar: 30 metros extensão) 2007 : possibilidade de prorrogação da licença (término do TAC); (parecer do ministério público para prorrogação do TAC com novas medidas corretivas e compromissos assumidos). 05 06 07 16 29 de Julho 2015 2. LINHA DO TEMPO

90 2000 15 08 DE FEVEREIRO Portaria 008/2008 que prorroga as licenças ambientais concedidas aos suinocultores signatários do TAC  até assinatura do novo TAC. 08 02 DE SETEMBRO Assinatura da renovação do TAC (até 2012): Inclusão das mini- integradoras; Monitoramento da qualidade da água; Monitoramento do solo; Isolamento dos dez primeiros metros da mata ciliar com cerca de arame. 17 29 de Julho 2015 2. LINHA DO TEMPO

90 2000 15 ANUALMENTE Seminário de avaliação do TAC da suinocultura da região da AMAUC. 2009 : balanço positivo pelo cumprimento das metas e maior envolvimento das entidades signatárias face ao primeiro TAC; 2011 : cumprimento integral de várias cláusulas previstas, recuperação da mata ciliar nas metragens previstas, destinação adequada das carcaças e melhoria qualitativa dos recursos hídricos; 2012 : encerramento, com conclusões de que embora o TAC finalizasse os trabalhos do comitê não deveriam ser parados. 09 11 12 18 29 de Julho 2015 2. LINHA DO TEMPO

90 2000 15 14 OUTUBRO 2014 Atualização da Instrução Normativa 11 da Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina. Esta atualização seria mesmo necessária? IN – 08 IN – 41 (Termo de ajustamento de Conduta – TAC)  2004 até 2012 IN – 11  desde 2004, atualizada em 2009 e posteriormente em 2014. 19 29 de Julho 2015 2. LINHA DO TEMPO

90 2000 15 14 3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11 Valores de Referência Tempo de armazenamento mínimo = 120 dias Limite máximo de aplicação = 50 ha·ano - 1 20 29 de Julho 2015

90 2000 15 14 3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11 ESCOPO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Definição de Licenciamento; Etapas do processo de Licenciamento Ambiental; Definição dos estudos exigidos para cada atividade; Instruções Gerais; Instruções Específicas para o Licenciamento Ambiental da Atividade; Documentação necessária para o Licenciamento; Anexos e Formulários. 21 29 de Julho 2015

90 2000 15 14 3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11 INSTRUMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS NO LICENCIAMENTO Estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental (EIA e RIMA); Estudo ambiental simplificado (EAS); Relatório ambiental prévio (RAP); Estudo de conformidade ambiental (ECA); Projetos de controle ambiental; Planos e programas ambientais; Plano de recuperação de áreas degradadas (PRAD); Estudo de análise de riscos; Plano de ação emergencial. 22 29 de Julho 2015

90 2000 15 14 3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11 INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA A IN 11 - SUINOCULTURA Implantação concomitante sistemas de produção e atividades secundárias; Empreendimento Produtivos; Ampliação de empreendimentos (AUA) x porte licenciamento  LAP, LAI, LAO; Cálculo do consumo de água  Anexo 7 (Tabela 01); Cálculo da produção de dejetos  Anexo 7 (Tabela 02); Recomendações para aplicação de fertilizante orgânico  Anexo 8; Dimensionamento do sistema de armazenamento de dejetos  Anexo 9; Recomendações para os projetos de compostagem  Anexo 10; Recomendações para os sistemas de camas sobrepostas  Anexo 11; Recomendações para os sistemas de tratamento  Anexo 12; Estabelece o tempo de retenção hidráulico mínimo  40 dias; Define os materiais de construção dos sistemas de armazenamentos. 23 29 de Julho 2015

90 2000 15 14 3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11 INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA A IN 11 - SUINOCULTURA ANEXO 7 24 29 de Julho 2015

90 2000 15 14 3. INSTRUÇÃO NORMATIVA 11 INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA A IN 11 - SUINOCULTURA ANEXO 12 25 29 de Julho 2015

DESAFIOS DA SUINOCULTURA MINEIRA 26 29 de Julho 2015

Prevenção/Redução Atividade Pecuária Tratamento/ Mitigação GESTÃO DO CONHECIMENTO 27 29 de Julho 2015

Universidades Federais e Estaduais 28 29 de Julho 2015 Sindicarne- SC Agroindústria Embrapa Suínos e Aves

29 29 de Julho 2015

Água Ração Emissão GEE Consumo de Água Balanço Água Produção de Dejetos Balanço Nutrientes Maternidade Creche Gestação Cresc/Term 30 29 de Julho 2015

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA” Platão 427 a.C – 347 a.C “APENAS O QUE É RARO… É VALORIZADO! A ÁGUA… A MELHOR DE TODAS AS COISAS… É TAMBÉM A MAIS BARATA!” 31 29 de Julho 2015

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA” 32 29 de Julho 2015 Qual a opinião de técnicos e classe política? Qual a opinião da sociedade civil?

4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA” Uso da água na suinocultura 33 29 de Julho 2015

Balanço de água no suíno Pontos de Intervenção? Água ingerida  Bebedouro e manejo; Água na dieta  Manipulação ração  seca versus úmida; Evaporação de água  Bebedouro e ambiência; Água do dejeto  Bebedouro e ambiência. 34 29 de Julho 2015 4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

Necessidade hídrica do suíno Fase fisiológica Exigência em água: L·suíno - 1 ·d - 1 Bonazzi (1991) Barbari e Rossi (1992) Bonett e Monticelli (1998) * Leitão na maternidade - - - 0,1 – 0,5 - - - - - - Leitão (5 a 20 kg) 1,5 – 2,0 1,0 – 5,0 0,7 – 2,0 1,0 – 3,5 Suínos (25 a 100 kg) 5,0 – 9,0 5,0 – 10,0 4,0 – 10,0 10,0 – 18,0 Suínos (100 a 150 kg) 7,0 – 10,0 7,0 – 15,0 - - - - - - Matrizes em pré- parto - - - - - - 10,0 – 15,0 20,0 – 25,0 Matrizes em lactação 30,0 – 40,0 20,0 – 35,0 15,0 + 1,5 † 25,0 + 1,8 † Matrizes em gestação - - - 5,0 – 10,00 8,0 – 12,0 15,0 – 20,0 Machos - - - 10,0 – 15,0 10,0 – 15,0 20,0 – 25,0 Média em ciclo completo -- - -- - 8,0 – 10,0 12,0 – 16,0 * Temperatura de 22 ºC e 25 ºC; † volume de demanda da matriz + água por leitão . Valor Teórico: 2,0 kg água·kg - 1 ração (NRC, 1998) 35 29 de Julho 2015 4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

Fase fisiológica Exigência em água: L·suíno - 1 ·d - 1 Bonazzi (1991) Barbari e Rossi (1992) Bonett e Monticelli (1998) * Leitão na maternidade - - - 0,1 – 0,5 - - - - - - Leitão (5 a 20 kg) 1,5 – 2,0 1,0 – 5,0 0,7 – 2,0 1,0 – 3,5 Suínos (25 a 100 kg) 5,0 – 9,0 5,0 – 10,0 4,0 – 10,0 10,0 – 18,0 Suínos (100 a 150 kg) 7,0 – 10,0 7,0 – 15,0 - - - - - - Matrizes em pré- parto - - - - - - 10,0 – 15,0 20,0 – 25,0 Matrizes em lactação 30,0 – 40,0 20,0 – 35,0 15,0 + 1,5 † 25,0 + 1,8 † Matrizes em gestação - - - 5,0 – 10,00 8,0 – 12,0 15,0 – 20,0 Machos - - - 10,0 – 15,0 10,0 – 15,0 20,0 – 25,0 Média em ciclo completo -- - -- - 8,0 – 10,0 12,0 – 16,0 * Temperatura de 22 ºC e 25 ºC; † volume de demanda da matriz + água por leitão . O aumento do consumo de água surge não pelo incremento da ingestão animal, mas pelo desperdício associado ao tipo de bebedouro instalado e seu manejo. 40 – 60% Necessidade hídrica do suíno 36 29 de Julho 2015 4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

O equipamento deve ser adequado às características do sistema hidráulico da granja, possibilitando a ingestão do volume diário de água necessário para que os suínos exteriorizem todo o potencial genético que possuem. Dessedentação: tipo de bebedouro 37 29 de Julho 2015 4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

Dessedentação: recomendações para bebedouro tipo chupeta Fase Fisiológica Peso (kg) Ingestão (L·d - 1 ) Bebedouro Tipo Chupeta Vazão (L·min - 1 ) Altura (m, 45º) Altura (m, 90º) Matriz em Gestação Variável 0,5 – 1,0 0,90 (35″) 0,70 (30″) Matriz em Lactação 12 – 20 1,0 – 2,0 0,90 (35″) 0,75 (30″) Leitões em Lactação Variável 0,5 – 0,7 0,15 (6″) 0,10 (4″) Leitões em Creche 5,0 7,0 1,0 – 2,0 1,5 – 2,5 0,5 – 1,0 0,5 – 1,0 0,30 (12″) 0,35 (14″) 0,25 (10″) 0,30 (12″) 15,0 2,5 – 3,0 0,5 – 1,0 0,45 (18″) 0,35 (14″) Suínos em 20,0 3,0 – 4,0 0,5 – 1,0 0,50 (20″) 0,40 (16″) Crescimento/Terminação 25,0 3,0 – 4,0 0,5 – 1,0 0,55 (22″) 0,45 (18″) 50,0 5,0 – 7,0 0,5 – 1,0 0,65 (26″) 0,55 (22″) Fonte: adaptado de Patience e Engele (2014). Bebedouros devem ser instalados e ajustados, pelo menos uma vez por semana, a uma altura de 0,05 cm acima da paleta do menor suíno presente na baia. Taça/Concha – bordo a 40% da altura do menor suíno. 38 29 de Julho 2015 4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

Dessedentação: recomendações gerais O conceito do consumo de água (ingestão + desperdício) associado com os diferentes equipamentos de dessedentação e seu manejo (número, localização, altura e ângulo de instalação, vazão e pressão da água) é essencial para o sucesso do “uso eficiente da água” nas granjas produtoras de suínos. No momento de projeção do sistema de distribuição de água aos suínos, o modelo, o número disponível e o posicionamento dos bebedouros instalados nos edifícios de produção não devem ser negligenciados pela influência que apresenta no consumo de água dos animais devendo, o mesmo, ser ajustado à vazão e pressão de água que abastece a granja. O desperdício de água influência o comportamento excretório dos suínos em áreas impróprias na baia devido ao umedecimento do piso, a quantidade e qualidade dos dejetos gerados e, consequentemente, os custos associados ao manejo do efluente (armazenamento, transporte, distribuição e tratamento). 39 29 de Julho 2015 4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

Dessedentação: recomendações gerais Fonte: próprio autor (2015). 40 29 de Julho 2015 4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA”

Processo de lavagem das edificações 4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA” Fonte: Tavares (2012). Durante o ciclo: via seca (varredura ou passagem diária do rodo no interior das baias); Final do ciclo: via seca (remoção das camas, resto de ração, dejetos, poeiras e material particulado seco) e via úmida (máquina de alta pressão com baixa vazão de água quente/fria + detergente). 41 29 de Julho 2015

Processo de lavagem das edificações 4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA” VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DA LÂMINA DE ÁGUA!!! 42 29 de Julho 2015 Fonte: próprio autor (2015).

O que queremos evitar… 4. “USO EFICIENTE DA ÁGUA” Fonte: próprio autor (2015). 43 29 de Julho 2015

Água Ração Emissão GEE Consumo de Água Balanço Água Produção de Dejetos Balanço Nutrientes Maternidade Creche Gestação Cresc/Term 44 29 de Julho 2015

Fonte: adaptado de Brasil (2010 ) 7.817.536 suínos – 20% rebanho total Distribuição efetivo em SC – pressão ambiental do dejeto 45 29 de Julho 2015 5. “DESCARGA ZERO”

Área do Estado SC: 95.703 km 2 (1,12%) População de SC : 6.178.603 hab. (3,3%) Impacto Poluição 26,2 milhões de pessoas 64.3291 m 3 de dejeto 5. “DESCARGA ZERO” 46 29 de Julho 2015

Qual a produção anual? a b Maracanã h a = 317m b = 279m h = 32m Maracanã 11 X 5. “DESCARGA ZERO” 47 29 de Julho 2015

Passado… 5. “DESCARGA ZERO” Futuro… não mais dejeto!!  Fertilizante ou Adubo Orgânico! FECHO DO CICLO DOS NUTRIENTES 48 29 de Julho 2015

Caminho dos nutrientes em SC 5. “DESCARGA ZERO” Sistema de Produção Importação de N e P (100%) Exportação de N e P - Cultura - Comércio Venda Animais (≈35% N) Aproveitamento Agronômico Ciclagem Nutrientes Excedente Nt e P (≥50%) Milho, Soja, Minerais Outros Fatores: Cobre e Zinco Emissão de GEE Resíduo Zero 49 29 de Julho 2015

Caminho dos nutrientes 5. “DESCARGA ZERO” Fonte: Nicoloso (não publicado). 50 29 de Julho 2015

Fecho do ciclo dos nutrientes 5. “DESCARGA ZERO” 51 29 de Julho 2015

Fecho do ciclo dos nutrientes 5. “DESCARGA ZERO” Geração de Adubo Solido 52 29 de Julho 2015

Fecho do ciclo dos nutrientes 5. “DESCARGA ZERO” Geração de Energia e Adubo Liquido 53 29 de Julho 2015

EXPERIÊNCIAS AMBIENTAIS NO ESTADO DE SC 54 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Projeto A “Determinação do consumo de água, da geração de dejetos e da emissão dos gases de efeito estufa na produção de suínos” Granjas SVT: fase fisiológica de crescimento-terminação Etapas Descrição Período de Execução Projeto A Projeto B I Visita exploratória às granjas de suínos representativas das diversas fases fisiológicas da cadeia de produção. 10/2010 a 11/2010 02/2014 a 05/2014 II Seleção das granjas onde foram desenvolvidas as atividades de campo e pesquisa. 12/2010 a 03/2011 05/2014 a 06/2014 III Desenvolvimento do estudo piloto para adequação, validação e definição da metodologia final. 01/2011 a 04/2011 06/2014 a 07/2014 IV Desenvolvimento do estudo de campo nas granjas selecionadas considerando duas fases: fria e quente. 04/2011 a 05/2012 07/2014 a 08/2015 Projeto B “Determinação do consumo de água, da geração de dejetos e da emissão dos gases de efeito estufa, em unidades produtoras de leitões (UPL)” Granjas SVC e UPD: fase fisiológica de creche, maternidade e gestação 55 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Integrada na agroindústria Representativa da fase fisiológica: SVT, SVC e UPD Condições de exequibilidade para as atividades SVT: Chupeta bite-ball, convenvional ou taça ecológica 56 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Integrada na agroindústria Representativa da fase fisiológica: SVT, SVC e UPD Condições de exequibilidade para as atividades SVT: Chupeta bite-ball, convenvional ou taça ecológica UPD: dissociação dos fluxos de dejetos (MAT, G 1 e G 2 ) 57 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO 58 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Consumo Total de Água Umedecimento da ração Consumo dos animais Água ingerida no bebedouro + desperdício associado Mecanismo Resfriamento Evaporativo Água de limpeza 59 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Consumo Total de Água Umedecimento da ração Consumo dos animais Água ingerida no bebedouro + desperdício associado Mecanismo Resfriamento Evaporativo Água de limpeza 60 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Corredor Água Alimentação Hidrômetro Legenda: Linhas de água Água Corredor 61 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Água – Função do tempo de alojamento Alojamento (semanas) n Média s Mínimo Máximo (L·suíno - 1 ·d - 1 ) 10 32 7,72 1,32 5,74 10,36 15 28 8,33 1,37 5,94 10,56 n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão. Água – Função do tipo de bebedouro Alojamento (semanas) Bebedouro Prob>F BB CH EC Equipamento (L·suíno - 1 ·d - 1 ) 10 8,39±0,30 a 6,81±0,33 b 7,81±0,33 a 0,006 15 8,96±0,29 a 7,23±0,31 b 8,65±0,31 a 0,001 Médias seguidas de letras distintas em linha diferem significativamente pelo teste t (P≤0,05). 62 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Água – Função do tempo de alojamento - Inverno Alojamento (semanas) Média s Mínimo Máximo (L·suíno - 1 ·d - 1 ) 10 7,09 0,26 5,74 9,30 15 7,74 0,25 5,94 9,66 n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão. Água – Função do tempo de alojamento - Verão Alojamento (semanas) Média s Mínimo Máximo (L·suíno - 1 ·d - 1 ) 10 8,25 0,26 6,35 10,36 15 8,81 0,25 7,08 10,56 n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão. 63 29 de Julho 2015 NOTA IMPORTANTE + 14%

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Água – Função do tipo de bebedouro Alojamento (semanas) Bebedouro Prob>F BB CH EC Equipamento (L·suíno - 1 ·d - 1 ) 10 8,39±0,30 a 6,81±0,33 b 7,81±0,33 a 0,006 15 8,96±0,29 a 7,23±0,31 b 8,65±0,31 a 0,001 Médias seguidas de letras distintas em linha diferem significativamente pelo teste t (P≤0,05). Considerando 3 ciclos 105 dias + 14 dias vazio sanitário  1000 suínos BB 2822,40 m 3 CH 2277,45 m 3 EC 2724,75 m 3 544,95 m 3 64 29 de Julho 2015 447,30 m 3

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Máx Min Média Consumo 10,56 6,06 8,33 Desvio Padrão -- - -- - -- - Leitura Máxima -- - -- - -- - Leitura Mínima -- - -- - -- - Nebulização 0,96 0,01 0,15 Lavagem 2,45 0,13 0,57 11,37 6,54 8,91 Consumo de Água Animal (L·animal - 1 ·d - 1 ) Outros Consumos de Água (L·animal -1 ·d - 1 ) TOTAL Elevada variabilidade nos resultados do consumo de água para os diversos tipos de uso de água em granjas de suínos. Possibilidade de redução: ≈ 45% 65 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Função Não Linear - Gompertz Sistema “On line” de medição do consumo de água 66 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO 67 29 de Julho 2015

69 29 de Julho 2015 6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Corredor Legenda: Linhas de descarga Dejeto Alimentação

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Dejeto – Função do tempo de alojamento Alojamento (semanas) n Média s Mínimo Máximo (L·suíno - 1 ·d - 1 ) 10 33 4,15 0,78 2,63 5,90 15 28 4,46 0,82 2,93 6,24 n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão. Dejeto – Função do tipo de bebedouro Alojamento (semanas) Bebedouro Prob>F BB CH EC Equipamento (L·suíno - 1 ·d - 1 ) 10 4,70±0,19 a 3,74±0,22 b 3,83±0,22 b 0,004 15 5,09±0,19 a 3,98±0,21 b 4,30±0,21 b 0,002 Médias seguidas de letras distintas em linha diferem significativamente pelo teste t (P≤0,05). 69 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Dejeto – Função do tempo de alojamento - Inverno Alojamento (semanas) Média s Mínimo Máximo (L·suíno - 1 ·d - 1 ) 10 4,12 0,17 3,13 5,60 15 4,57 0,17 3,52 6,24 n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão. Dejeto – Função do tempo de alojamento - Verão Alojamento (semanas) Média s Mínimo Máximo (L·suíno - 1 ·d - 1 ) 10 4,06 0,17 2,63 5,90 15 4,35 0,17 2,93 5,95 n – número de ciclos de produção; s – desvio padrão. 70 29 de Julho 2015 NOTA IMPORTANTE - 5%

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Dejeto – Função do tipo de bebedouro Alojamento (semanas) Bebedouro Prob>F BB CH EC Equipamento (L·suíno - 1 ·d - 1 ) 10 4,70±0,19 a 3,74±0,22 b 3,83±0,22 b 0,004 15 5,09±0,19 a 3,98±0,21 b 4,30±0,21 b 0,002 Médias seguidas de letras distintas em linha diferem significativamente pelo teste t (P≤0,05). Considerando 3 ciclos 105 dias + 14 dias vazio sanitário  1000 suínos BB 1603,35 m 3 CH 1253,70 m 3 EC 1354,50 m 3 349,65 m 3 71 29 de Julho 2015 100,80 m 3

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Dejeto – Função Não Linear - Gompertz Sistema “On line” de produção de dejeto?? 72 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Custo da gestão dos dejetos produzidos Os gráficos estimados para produções de dejetos: 7 L·suíno - 1 ·d - 1 (Antiga IN- 11 FATMA) 4,46 L·suíno - 1 ·d - 1 (Nova IN 11 FATMA) Média Limpeza – 0,57 Máximo Limpeza – 2,45 (L·suíno - 1 ·d - 1 ) 73 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Custo da gestão dos dejetos produzidos Granjas: Granja 1 – 300 suínos BB; Granja 2 – 300 suínos CH; Granja 3 – 1500 suínos BB; Granja 4 – 1500 suínos CH; Custos: Custo 1 – R$65,00 Custo 3 – R$33,00 Resultados Resultado G 1 vs G 2 R$2.300,00 Resultado G 3 vs G 4 R$5.800,00 74 29 de Julho 2015

6. PROJETO: CONSUMO DE ÁGUA E PRODUÇÃO DE DEJETO Caracterização físico- química dejeto All experiment b Cold Phase c Warm Phase d Mean a Máx. Min. Mean a Máx. Min. Mean a Máx. Min. 58.2±14.9 91.8 33.7 60.5±14.7 91.8 37.5 56.5±15.2 83.3 33.7 43.6±11.8 71.5 23.1 45.7±11.7 71.5 27.9 42.0±11. 9 62.5 23.1 14.6±3.30 22.1 9.5 14.8±3.09 20.3 9.54 14.5±3.54 22.1 9.76 74.8±14.9 111.3 47.7 79.6±14.9 111.3 59.7 71.2±14.3 94.1 47.7 5.25±1.08 7.22 3.56 5.69±0.98 7.22 4.37 4.92±1.06 7.08 3.56 3.09±0.59 4.50 2.54 3.45±0.56 4.50 2.76 2.83±0.47 3.64 2.05 1.23±0.33 1.83 0.66 1.18±0.29 1.83 0.80 1.26±0.36 1.83 0.66 30.9±12.2 62.4 10.9 29.9±10.2 43.6 10. 9 31.5±13.8 62.4 14.9 52.7±14.8 89.9 26.5 56.8±12.5 89.9 44.8 49.7±16.1 85.5 26.5 Trait Solids, g·L - 1 Total Volatile Fixed COD, g·L - 1 N Total , g·L - 1 N- NH + , g·L - 1 4 P Total , g·L - 1 Cu, mg·L - 1 Zn, mg·L - 1 a Mean ± SD. b n = 28 production cycles; April 2011 to May 2012. c n = 12 production cycles; April to December 2011. d n = 16 production cycles; October 2011 to May 2012. 75 29 de Julho 2015

Considerações finais O “uso eficiente da água” é, hoje, um conceito essencial para o desenvolvimento da atividade suinícola; e, A escolha das melhores tecnologias disponíveis e dos melhores procedimentos de manejo poderão permitir reduções de ≈ 50% em granjas de crescimento-terminação. Com vista à diminuição do consumo de água: Captação, armazenamento das águas da chuva – colocação de calhas; Instalação de equipamentos de dessedentação eficientes no uso da água; Controle da pressão e vazão de água no sistema hidráulico e à saída dos equipamentos para a dessedentação dos suínos; Manutenção da rede e do sistema hidráulico; Plano de limpeza a seco (raspagem diária) durante o ciclo de produção, com uma única lavagem úmida após a saída dos suínos; e, Limpeza úmida realizada com equipamentos de alta pressão e baixa . Visão para o futuro: O dejeto não pode ser visto mais como um problema, mas como uma fonte de renda face ao valor nutritivo que o mesmo apresenta: NPK. 76 29 de Julho 2015

AGRADECIMENTOS Obrigado! 77 29 de Julho 2015 [email protected] 48 9931- 5442 48 9116- 5440

AGRADECIMENTOS “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário” (Albert Einstein) 78 29 de Julho 2015