Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com
MBA em Gestáo de Negócios de Energia Elétrica pela Fundaçäo Getulio
Vargas (FGV) e Bacharel em Ciéncias Contábeis pela Universidade Estadual do
Ceará (UECE).
Sócia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos.
Membro da Comissáo de Normas Técnicas e Legislaçäo Societária do CRC/Ce.
Professora universitária de Graduacáo e Pós-Graduacáo.
Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em Contabilidade
Internacional, Governanga Corporativa e Controles Internos.
Possui 18 anos de experiéncia na área de contabilidade, sendo 11 anos de
experiéncia em normas internacionais de contabilidade e controles internos.
Ms Ka
ESTRUTURA DAS NORMAS INTERNACIONAIS
Y IASC - International Accounting Standards Committee (comité
de normas internacionais de contabilidade) — antecessor do
ASB
ASB — International Accounting Standards Board (conselho de
normas internacionais de contabilidade)
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AS — Normas Internacionais de Contabilidade (IASC)
FRS — Normas Internacionais de Informagäo Financeira (IASB)
SIC — Comité Permanente de Interpretagdes do IASC
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FRIC — Comité de Interpretaçôes de Informaçôes Financeiras
do IASB
Y Baseadas em principios, sem muito
detalhamento, diferentemente das regras
Y Grande énfase na substáncia económica
das operagöes e no julgamento: prevaléncia
da esséncia sobre a forma
Ms Kai
CARACTERISTICAS DAS IFRS’s
Y Importáncia maior para os conceitos de
controle, obtençäo de benefícios e
incorrência em riscos do que para a
propriedade juridica
J Contabilidade passa a ser de toda a
empresa: necessidade de informaçôes e
participaçäo de outras areas
Ms Kai
CARACTERISTICAS DAS IFRS’s
Y Necessidade de interpretacáo e aplicacáo
de cada norma
Y Dé alternativas de tratamento == F
Y Desafios profissionais significativos:
promove mudanca cultural na forma de
aplicar e interpretar conceitos e transaçôes
Ms Kai
ADOGAO DAS IFRS's NO MUNDO
DEMONSTRAÇÀO DOS FLUXOS DE CAIXA
JS A informaçäo sobre fluxos de caixa proporciona
aos usuários das demonstragöes contábeis uma
base para avaliar a capacidade da entidade para
erar caixa e seus equivalentes e as necessidades
da entidade para utilizar esses fluxos de caixa
Y A NBC TG 03 - Demonstracáo dos Fluxos de Caixa
define os requisitos para a apresentaçäo da
demonstraçäo dos fluxos de caixa e respectivas
divulgaçôes
Ms Ka
y
Y
DEFINICOES
Caixa: compreende numerário em espécie e
depósitos bancários disponíveis
Equivalentes de caixa: sáo aplicacdes financeiras
de curto prazo, de alta liquidez, que sáo
prontamente conversiveis em montante
conhecido de caixa e que estáo sujeitas a um
insignificante risco de mudanca de valor
Fluxos de caixa: sáo as entradas e saídas de caixa
e equivalentes de caixa
Ms Karla Carioca
DEFINICOES
» Atividades operacionais: sáo as principais atividades
geradoras de receita da entidade e outras atividades
que náo sáo de investimento e tampouco de
financiamento
Y Atividades de investimento: sdo as referentes a
aquisiçäo e à venda de ativos de longo prazo e de outros
investimentos náo incluídos nos equivalentes de caixa
+ Atividades de financiamento: säo aquelas que resultam
em mudangas no tamanho e na composicáo do capital
próprio e no capital de terceiros da entidade
Ms Ka
APRESENTACÄO DA DEMONSTRAÇÂO
DOS FLUXOS DE CAIXA
WY A demonstracáo dos fluxos de caixa deve
apresentar os fluxos de caixa do período
classificados por:
» Atividades operacionais;
Y De investimento; e
» Definanciamento
Ms Kai
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Y Exemplos:
Ÿ Recebimentos de caixa pela venda de
mercadorias e pela prestacáo de servicos
Ÿ Pagamentos de caixa a fornecedores de
mercadorias e servicos
Y Pagamentos de caixa a empregados ou por
conta de empregados
ss ti)
Ms Karla Carioca
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
WY Exemplos:
WY Pagamentos em caixa para aquisiçäo de ativo
imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo
WY Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo
imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo
WY Pagamentos em caixa para aquisicáo de instrumentos
patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras
entidades e participaçôes societárias em joint ventures
(exceto aqueles pagamentos referentes a títulos
considerados como equivalentes de caixa ou aqueles
mantidos para negociaçäo imediata ou futura)
Ms Ka
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
WY Exemplos:
» Caixa recebido pela emissdo de acöes ou outros
instrumentos patrimoniais
Y Caixa recebido pela emissäo de debéntures,
empréstimos, notas promissórias, outros títulos de
dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e
longo prazos
WY Amortizaçäo de empréstimos e financiamentos;
Ms Karla Carioca
APRESENTACÄO DA DEMONSTRAÇÂO
DOS FLUXOS DE CAIXA
J A entidade deve apresentar os fluxos de
caixa das atividades operacionais, usando
alternativamente:
» (a) o método direto
» (b) o método indireto
Ms Kai
METODO DIRETO
Y Segundo o qual as principais classes de
recebimentos brutos e pagamentos brutos sdo
divulgadas
Ms Karla Carioca
METODO INDIRETO
Y Segundo o qual o lucro líquido ou o prejuizo é
ajustado pelos efeitos de transaçôes que náo
envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer
diferimentos ou apropriacóes por competéncia
sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em
caixa operacionais passados ou futuros, e pelos
efeitos de itens de receita ou despesa associados
com fluxos de caixa das atividades de
investimento ou de financiamento
Ms Ka
MOVIMENTACÄO
Fr ma LE
a >| ae
METODO DIRETO
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores e empregados
Caixa gerado pelas operagóes
Juros pagos
Imposto de renda e contribuigäo social pagos
Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos
Caixa liquido gerado pelas atividades operacionais
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Aquisigáo da controlada X. liquido do caixa obtido na aquisigäo (Nota A)
Compra de ativo imobilizado (Nota B)
Reoebimento pela venda de equipamento
Juros recebidos
Dividendos recebidos
Caixa liquido consumido pelas atividades de investimento
Fluxes de caixa das atividades de financiamento
Recebimento pela emissäo de agóes
Caixa liquido consumido pelas atividades de financiamento
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no inicio do periodo (Nota C)
Caixa e equivalentes de caixa no fim do periodo (Nota C)
30.150
27.600)
2.550
(270)
(800)
100)
(650)
(350)
200
200
250
250
(20)
(1200)
S (790)
$230
(=) Esse valor também poderia ser apresentado no fluxo de caixa das atividades operacionais.
$ 1.380
$ (480)
$110
$120
Ms Karla Carioca
METODO INDIRETO
Fluxes de caixa das ativida:
Lucro líquido antes do IR e CSL
Ajustes por
Depreciacáo
Perda cambial
Resultado de equivaléncia patrimonial
Despesas de juros
operacional
Aumento nas contas a receber de clientes e outros
Diminuigao nos estoques
Diminuigio nas contas a pagar — fornecedores
Caixa gerado pelas operagdes
Juros pagos
Imposto de renda e contribuigäo social pagos
Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos
Caixa liquido gerado pelas atividades operacionais
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Aquisigáo da controlada X, liquido do caixa obtido na aquisigäo (Nota A)
‘Compra de ativo imobilizado (Nota 8)
Recebimento pela venda de equipamento
Juros recebidos
Dividendos recebidos
Caixa liquido consumido pelas atividades de investimento
Fluxes de caixa das atividades de financiamento
Recebimento pela emissäo de agóes
= Esse valor também poderia ser apresentado no fluxo de caixa das atividades operacionais.
Ms Karla Carioca
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VALIDACÁO
Variaçäo no saldo de caixa e equivalentes de caixa = caixa
gerado/(consumido) pelas atividades operacionais + caixa
gerado/(consumido) pelas atividades de investimento + caixa
gerado/(consumido) pelas atividades de financiamento
Caixa gerado pelas atividades operacionais = $ 1.380
Caixa consumido pelas atividades de investimento = ($ 480)
Caixa consumido pelas atividades de financiamento = ($ 790)
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa= $110
Ms Karla Carioca
DUVIDAS?
PERGUNTAS?
>
Ms Karla Carioca
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6
REFERÉNCIAS
PADOVEZE, C. L. et al. Manual de Contabilidade
Internacional. Sáo Paulo: Cengage Learning, 2012
YAMAMOTO, M. M. et al. Fundamentos da
Contabilidade. Säo Paulo: Saraiva, 2011