Nbr iec 61439 1 - 2016 - versão corrigida-2017 - conjuntos de manobra e comando de baixa tensão parte 1 - regras gerais

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About This Presentation

NBR IEC 61439-1 - 2016 - Versão Corrigida-2017 - Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão Parte 1 - Regras Gerais


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edição
ABNT NBR
IECNORMA
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 147 páginasVersão corrigida
02.05.2017
© ABNT 2016© IEC 2011 -
61439-1
Primeira
16.12.2016
Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão
Parte 1: Regras gerais
Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
Part 1: General rules
29.130.20 06745-0
ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88
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Prefácio Nacional.................................................................................................................................x
Introdução...........................................................................................................................................xii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................2
3 Termos e de?nições............................................................................................................5
4 Símbolos e abreviações...................................................................................................20
5 Características de interface ............................................................................................21
5.1 Generalidades....................................................................................................................21
5.2 Características nominais de tensão................................................................................21
5.2.1 Tensão nominal (U
n) (do CONJUNTO)
............................................................................21
5.2.2 Tensão nominal de utilização (U
e) (de um circuito de um CONJUNTO)
......................21
5.2.3 Tensão nominal de isolamento (U
i) (de um circuito de um CONJUNTO)
....................21
5.2.4 Tensão nominal de impulso suportável (U
imp) (do CONJUNTO)
..................................21
5.3 Características nominais de corrente ............................................................................21
5.3.1 Corrente nominal do CONJUNTO (I
nA)
............................................................................21
5.3.2 Corrente nominal de um circuito (I nc).............................................................................22
5.3.3 Corrente nominal de pico admissível (I pk) .....................................................................22
5.3.4 Corrente nominal de curta duração admissível (I
cw) (de um circuito do
CONJUNTO)
......................................................................................................................22
5.3.5 Corrente nominal de curto-circuito condicional de um CONJUNTO (I
cc)
....................22
5.4 Fator de diversidade nominal (RDF)................................................................................22
5.5 Frequência nominal (f n)....................................................................................................23
5.6 Outras características.......................................................................................................23
6 Informações ......................................................................................................................24
6.1 Marcação para identi?cação dos CONJUNTOS.............................................................24
6.2 Documentação...................................................................................................................24
6.2.1 Informações referentes ao CONJUNTO..........................................................................24
6.2.2 Instruções de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção ..........24
6.3 Identi?cação dos dispositivos e/ou dos componentes.................................................25
7 Condições de serviço.......................................................................................................25
7.1
Condições
normais de serviço........................................................................................25
7.1.1 Temperatura do ar ambiente............................................................................................25
7.1.2
Condições
de umidade.....................................................................................................26
7.1.3 Grau de poluição...............................................................................................................26
7.1.4 Altitude...............................................................................................................................27
7.2 Condições especiais de serviço......................................................................................27
7.3
Condições
durante o transporte, o armazenamento e a instalação.............................28
8 Requisitos de construção................................................................................................28
8.1 Resistência dos materiais e das partes..........................................................................28
8.1.1 Generalidades....................................................................................................................28
8.1.2 Proteção contra a corrosão..............................................................................................28
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8.1.3 Propriedades dos materiais isolantes.............................................................................28
8.1.4 Resistência à radiação ultravioleta.................................................................................29
8.1.5 Resistência mecânica.......................................................................................................29
8.1.6 Dispositivo de içamento...................................................................................................29
8.2 Grau de proteção provido por um invólucro de um CONJUNTO.................................29
8.2.1 Proteção contra os impactos mecânicos.......................................................................29
8.2.2 Proteção contra contato com partes vivas, contra a penetração de corpos sólidos
estranhos e água...............................................................................................................29
8.2.3 CONJUNTO com partes removíveis................................................................................30
8.3 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento.......................................30
8.3.1 Generalidades....................................................................................................................30
8.3.2 Distâncias de isolamento no ar.......................................................................................31
8.3.3 Distâncias de escoamento ..............................................................................................31
8.4 Proteção contra choques elétricos.................................................................................32
8.4.1 Generalidades....................................................................................................................32
8.4.2 Proteção básica.................................................................................................................32
8.4.3 Proteção de falta...............................................................................................................33
8.4.4 Proteção por isolação total .............................................................................................36
8.4.5 Limitação da corrente de contato permanente e das cargas elétricas........................37
8.4.6
Condições
de funcionamento e manutenção ................................................................37
8.5 Incorporação de dispositivos de manobra e de componentes ...................................39
8.5.1 Partes ?xas .......................................................................................................................39
8.5.2 Partes removíveis .............................................................................................................40
8.5.3 Seleção de dispositivos de manobra e de componentes .............................................40
8.5.4 Instalação de dispositivos de manobra e de componentes .........................................40
8.5.5 Acessibilidade ..................................................................................................................41
8.5.6 Barreiras.............................................................................................................................41
8.5.7 Sentido de manobra e indicação de posições de comando.........................................41
8.5.8 Lâmpadas de sinalização e botões de comando ..........................................................41
8.6 Circuitos elétricos internos e conexões ........................................................................41
8.6.1 Circuitos principais...........................................................................................................41
8.6.2 Circuitos auxiliares ..........................................................................................................42
8.6.3 Condutores nus e isolados .............................................................................................42
8.6.4 Seleção e instalação de condutores vivos não protegidos para reduzir a
possibilidade de curtos-circuitos ...................................................................................44
8.6.5 Identi?cação dos condutores de circuitos principais e auxiliares ..............................44
8.6.6 Identi?cação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos
circuitos principais ..........................................................................................................44
8.7 Refrigeração .....................................................................................................................44
8.8 Bornes para condutores externos ..................................................................................44
9 Requisitos de desempenho .............................................................................................46
9.1 Propriedades dielétricas...................................................................................................46
9.1.1 Generalidades ...................................................................................................................46
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9.1.2 Tensão suportável à frequência industrial ....................................................................46
9.1.3 Tensão de impulso suportável ........................................................................................46
9.1.4 Proteção de dispositivos de proteção contra surto .....................................................47
9.2 Limites de elevação de temperatura ..............................................................................47
9.3 Proteção contra os curtos-circuitos e suportabilidade aos curtos-circuitos.............48
9.3.1 Generalidades....................................................................................................................48
9.3.2
Informações
relativas à corrente suportável de curto-circuito ...................................48
9.3.3 Relação entre corrente de pico e corrente de curta duração ......................................49
9.3.4 Coordenação dos dispositivos de proteção ..................................................................49
9.4 Compatibilidade eletromagnética (EMC) .......................................................................49
10 Veri?cação de projeto ......................................................................................................49
10.1 Generalidades ...................................................................................................................49
10.2 Resistência dos materiais e das partes..........................................................................51
10.2.1 Generalidades ...................................................................................................................51
10.2.2 Resistência à corrosão ....................................................................................................51
10.2.3 Propriedades de materiais isolantes ..............................................................................53
10.2.4 Resistência à radiação ultravioleta (UV) ........................................................................54
10.2.5 Içamento ............................................................................................................................55
10.2.6 Impacto mecânico ............................................................................................................55
10.2.7
Marcações
.........................................................................................................................55
10.3 Grau de proteção dos CONJUNTOS ...............................................................................55
10.4 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento ......................................56
10.5 Proteção contra choque elétrico e integridade dos circuitos de proteção ................56
10.5.1
E?cácia
do circuito de proteção .....................................................................................56
10.5.2 Continuidade efetiva do circuito de aterramento entre as partes condutivas
expostas do CONJUNT
O e o circuito de proteção
........................................................56
10.5.3 Suportabilidade aos curtos-circuitos do circuito de proteção ....................................57
10.6 Integração dos dispositivos de manobra e dos componentes ....................................57
10.6.1 Generalidades ...................................................................................................................57
10.6.2 Compatibilidade eletromagnética ...................................................................................57
10.7 Circuitos elétricos internos e conexões.........................................................................58
10.8 Bornes para condutores externos ..................................................................................58
10.9 Propriedades dielétricas ..................................................................................................58
10.9.1 Generalidades ...................................................................................................................58
10.9.2 Tensão suportável à frequência industrial ....................................................................58
10.9.3 Tensão de impulso suportável.........................................................................................59
10.9.4 Ensaios dos invólucros em material isolante ...............................................................61
10.9.5 Manoplas de manobra externa em material isolante.....................................................61
10.10 Veri?cação da elevação de temperatura ........................................................................61
10.10.1 Generalidades ...................................................................................................................61
10.10.2
Veri?cação
por ensaio .....................................................................................................61
10.10.3 Derivação das características nominais para as variantes similares..........................68
10.10.4 Avaliação da veri?cação ..................................................................................................70
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10.11 Suportabilidade aos curtos-circuitos .............................................................................73
10.11.1 Generalidades ...................................................................................................................73
10.1
1.2 Circuitos
dos CONJUNTOS que estejam isentos da veri?cação da suportabilidade
aos curtos-circuitos .........................................................................................................74
10.11.3 Veri?cação pela comparação com um projeto de referência – Utilização de uma lista
de veri?cação....................................................................................................................74
10.11.4 Veri?cação por comparação com um projeto de referência – Utilização de cálculos....
74
10.11.5 Veri?cação por ensaio .....................................................................................................74
10.12 Compatibilidade eletromagnética (EMC) .......................................................................80
10.13 Funcionamento mecânico ...............................................................................................80
11 Veri?cação de rotina ........................................................................................................80
11.1 Generalidades ...................................................................................................................80
1
1.2
Grau de proteção de invólucros .....................................................................................81
1
1.3
Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento ......................................81
11.4 Proteção contra choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção ............82
1
1.5
Integração de componentes incorporados ....................................................................82
1
1.6 Circuitos
elétricos internos e conexões ........................................................................82
1
1.7
Bornes para condutores externos ..................................................................................82
11.8 Funcionamento mecânico ...............................................................................................82
11.9 Propriedades dielétricas ..................................................................................................82
1
1.10 Cabeamento,
desempenho de funcionamento e função ..............................................83
Anexo A (normativo) Seção mínima e máxima de condutores de cobre adequadas para
conexão aos bornes para condutores externos (ver 8.8)..............................................93
Anexo B (normativo) Método de cálculo da seção de condutores de proteção com relação aos
esforços térmicos causados pelas correntes de curta duração..................................94
Anexo C (informativo) Modelo de informação do usuário...............................................................95
Anexo D (informativo) Veri?cação de projeto.................................................................................101
Anexo E (informativo) Fator de diversidade nominal ....................................................................103
E.1 Generalidades..................................................................................................................103
E.2 Fator de diversidade nominal de um CONJUNTO .......................................................103
E.3 Fator de diversidade nominal de um grupo de circuitos de saída ............................103
E.4 Fator de diversidade nominal e serviço intermitente .................................................11 0
Anexo F (normativo) Medição das distâncias de isolamento no ar e distâncias
de escoamento................................................................................................................112
F.1 Princípios básicos ..........................................................................................................112
F.2 Uso de nervuras .............................................................................................................11 2
Anexo G (normativo) Correspondência entre a tensão nominal do sistema de alimentação
e a tensão suportável nominal de impulso do equipamento......................................117
Anexo H (informativo) Corrente admissível e potência dissipada dos condutores em cobre...119
Anexo I (Vago)...................................................................................................................................121
Anexo J (normativo) Compatibilidade eletromagnética (EMC).....................................................122
J.1 Generalidades..................................................................................................................122
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J.2 Termos e de?nições .......................................................................................................122
J.9.4 Requisitos de desempenho ...........................................................................................123
J.9.4.1 Generalidades .................................................................................................................123
J.9.4.2 Requisito de ensaio .......................................................................................................124
J.9.4.3 Imunidade .......................................................................................................................124
J.9.4.4 Emissão ...........................................................................................................................124
J.10.12 Ensaios para EMC ..........................................................................................................125
J.10.12.1 Ensaios de imunidade....................................................................................................125
Anexo K (normativo) Proteção por separação elétrica..................................................................129
K.1 Generalidades .................................................................................................................129
K.2 Separação elétrica ..........................................................................................................129
K.2.1 Generalidades..................................................................................................................129
K.2.2 Fonte de alimentação .....................................................................................................129
K.2.3 Seleção e instalação de fonte de alimentação.............................................................130
K.2.3.1 Tensão .............................................................................................................................130
K.2.3.2 Instalação ........................................................................................................................130
K.2.4 Alimentação de um único dispositivo ..........................................................................130
K.2.5 Alimentação de mais de um dispositivo ......................................................................130
K.3 Equipamento de classe II ou isolação equivalente .....................................................131
Anexo L (informativo) Distâncias de isolamento no ar e de escoamento para a América do
Norte.................................................................................................................................132
Anexo M (informativo) Limites de elevação de temperatura para a América do Norte...............133
Anexo N (normativo) Corrente admissível e potência dissipada nas barras em cobre nu........134
Anexo O (informativo) Diretrizes para a veri?cação da elevação da temperatura......................137
O.1 Generalidades..................................................................................................................137
O.2 Limites da elevação de temperatura.............................................................................137
O.3 Ensaio...............................................................................................................................138
O.3.1 Generalidades..................................................................................................................138
O.3.2
Método
a) veri?cação do CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.5)..............................138
O.3.3
Método
b) – Veri?cação separada de cada unidade funcional individual e do
CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.6) ........................................................................139
O.3.4 Método c) – Veri?cação separada de cada unidade funcional individual, do
barramento principal, do barramento de distribuição e do CONJUNTO completo
(ver 10.10.2.3.7) ...............................................................................................................139
O.4 Cálculo.............................................................................................................................140
O.4.1 Generalidades..................................................................................................................140
O.4.2 CONJUNTO de um único compartimento com corrente nominal não excedendo 630
A........................................................................................................................................140
O.4.3 CONJUNTO com correntes nominais não excedendo 1 600 A ..................................140
O.5 Regras de projeto ...........................................................................................................140
Anexo P (normativo) Veri?cação por cálculo da suportabilidade aos curtos-circuitos das
estruturas dos barramentos por comparação com um projeto
de referência ensaiado...................................................................................................142
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P.1 Generalidades..................................................................................................................142
P
.2 Termos
e de?nições........................................................................................................142
P.3 Método de veri?cação.....................................................................................................143
P
.4 Condições
de aplicação.................................................................................................144
P.4.1 Geral.................................................................................................................................144
P.4.2 Corrente de curto-circuito de pico................................................................................144
P.4.3 Esforços térmicos em curto-circuito.............................................................................144
P.4.4 Suportes dos barramentos.............................................................................................144
P.4.5 Conexões dos barramentos, conexões dos equipamentos........................................144
P
.4.6 Con?gurações
de barramentos angulares...................................................................144
P
.4.7
Cálculos com consideração especial de oscilação dos condutores ........................145
Bibliogra?a........................................................................................................................................146
Figuras
Figura E.2 – Exemplo 1: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................106
Figura E.3 – Exemplo 2: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................107
Figura E.4 – Exemplo 3: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................108
Figura E.5 – Exemplo 4: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8....................................109
Figura E.6 – Exemplo de cálculo do efeito térmico médio...........................................................110
Figura E.7 – Exemplo grá?co para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros
em serviço intermitente a
t
1
= 0,5 s, I1 = 7*I 2 para diferentes durações de ciclos....111
Figura E.8 – E xemplo grá?co para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros
em serviço intermitente a I
1 = I2 (sem sobrecorrente de partida)
...............................111
Figura F.1 – Medição das nervuras.................................................................................................11 6
Figura O.1 – Método de veri?cação de elevação de temperatura...............................................141
Figura P.1 – Estrutura de barramento veri?cada por ensaio (EE)...............................................142
Figura P.2 – Estrutura de barramento que não é veri?cada por ensaio (ENE)...........................143
Figura P.3 – Con?guração de barramento angular com suportes nos cantos...........................145
Tabelas Tabela
1 – Distâncias mínimas de isolamento no ar
a
(ver 8.3.2)..................................................83
T
abela
2 – Distâncias mínimas de escoamento (ver 8.3.3).............................................................84
T
abela
3 – Seção de condutor de proteção de cobre (ver 8.4.3.2.2)..............................................85
T
abela
4 – Requisitos para seleção e instalação de condutor (ver 8.6.4).....................................85
T
abela
5 – Capacidade mínima dos bornes para os condutores de proteção de cobre
(PE, PEN) (ver 8.8)............................................................................................................86
Tabela 6 – Limites de elevação de temperatura (ver 9.2)................................................................86
Tabela 7 – Valores para o fator n
a
(ver 9.3.3)
..................................................................................88
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Tabela 8 – Tensão suportável à frequência industrial para circuitos principais (ver 10.9.2)......88
Tabela 9 – Tensão suportável de frequência industrial para circuitos auxiliares
e de comando (ver 10.9.2)................................................................................................88
Tabela 10 – Tensões de ensaio de impulso suportável (ver 10.9.3) .............................................89
T
abela
11 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais até 400 A inclusive
(ver 10.10.2.3.2)..................................................................................................................89
Tabela 12 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais de 400 A até
4.000 A (ver 10.10.2.3.2)....................................................................................................90
Tabela 13 – Veri?cação de curto-circuito por comparação com um projeto de referência:
lista de veri?cação (ver 10.5.3.3, 10.11.3 e 10.11.4)........................................................91
Tabela 14 – Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do ?o de cobre...................92
Tabela A.1 ‒ Seções adequadas de condutores de cobre para a conexão aos bornes para
condutores externos.........................................................................................................93
Tabela B.1 ‒ Valores de k para condutores de proteção isolados não incorporados em cabos,
ou condutores de proteção nus em contato com o revestimento do cabo.................94
Tabela C.1 ‒ Modelo...........................................................................................................................95
Tabela D.1 ‒ Lista das veri?cações de projeto a realizar.............................................................101
Figura E.1 ‒ CONJUNTO típico.......................................................................................................104
Tabela E.1 ‒ Exemplos de cargas para um CONJUNTO com um fator de diversidade
nominal 0,8.......................................................................................................................105
Tabela E.2 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Coluna B – Figura E.1)
com um fator de diversidade nominal de 0,9...............................................................109
Tabela E.3 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Quadro de subdistribuição –
Figura E.1) com um fator de diversidade nominal de 0,9............................................110
Tabela F.1 – Largura mínima de ranhuras......................................................................................112
Tabela G.1 – Correspondência entre a tensão nominal do sistema de alimentação e a tensão
nominal de impulso
suportável do equipamento...........................................................................................118
Tabela H.1 – Corrente admissível e potência dissipada dos cabos de cobre unipolares com
uma temperatura admissível do condutor de 70 °C (temperatura ambiente no interior do CONJUNT
O: 55 °C).......................................................................................119
Tabela H.2 – Fator de redução k
1 para os cabos com uma temperatura admissível do condutor
de
70 °C (removido da IEC 60364-5-52:2009, Tabela B.52-14).....................................120
Tabela J.1 ― Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente A
(ver J.10.12.1)...................................................................................................................126
Tabela J.2 – Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente B
(ver J.10.12.1)...................................................................................................................127
Tabela J.3 – Critério de aceitação na presença de perturbações eletromagnéticas.................128
Tabela K.1 – Tempos de interrupção máximos para esquema TN...............................................131
Tabela L.1 – Distâncias de isolamento no ar mínimas no ar........................................................132
Tabela L.2 – Distâncias de escoamento mínimas ........................................................................132
T
abela
M.1 ‒ Limites de elevação de temperatura na América do Norte....................................133
Tabela N.2 – Fator k
4 para diferentes temperaturas do ar no interior do CONJUNTO
e/ou
para os condutores.................................................................................................136
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR IEC 61439-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão (CE-003:121.002).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 14.09.2016 a 13.10.2016.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC
 61439-1:2011,
Ed 2.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Switchgear and Controlgear (IEC/TC 17),
Subcommittee Low-voltage Switchgear and Controlgear Assemblies for (SC 17D), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
A ?m de permitir aos usuários da ABNT NBR IEC 60439-1 tempo para adequação e atendimento
aos requisitos da ABNT NBR IEC 61439 (partes 1 e 2), é previsto que a ABNT NBR IEC 60439-1
permaneça válida por um prazo de 60 meses a partir da publicação da ABNT NBR IEC 61439 (partes 1
e 2). Isto não signi?ca, entretanto, impedimento à adequação e atendimento a estas Normas Brasileiras
por quaisquer partes interessadas que se sintam aptas a utilizá-las a qualquer momento durante este
período.
Neste ínterim, a ABNT NBR IEC 60439-1
 continuará válida pelo prazo acima mencionado.
Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 61439-1:2016 incorpora a Errata 1, de 02.05.2017.
A ABNT NBR IEC 61439, sob o título geral “Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão”, tem
previsão de conter as seguintes partes:
—— Parte 1: Regras gerais
——Parte 2: CONJUNT OS de manobra e comando de potência
——Parte 3: Quadros de distribuição
——Parte 4: CONJUNT OS para canteiro de obra
——Parte 5: CONJUNT OS para distribuição de energia elétrica
——Parte 6: Linhas elétricas pré-fabricadas
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O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
NOTE 1 Throughout this Standard, the term ASSEMBLY (see 3.1.1) is used for a low-voltage switchgear
and controlgear assembly.
This Part of ABNT NBR IEC
 61439 lays down the de?nitions and states the service conditions,
construction requirements, technical characteristics and veri?cation requirements for low-voltage
switchgear and controlgear assemblies.
This Standard cannot de used alone to specify an ASSEMBLY or used for a purpose of determining
conformity. ASSEMBLIES shall comply with the relevant part of the IEC 61439 series; Parts 2 onwards.
This Standard applies to low-voltage switchgear and controlgear assemblies (ASSEMBLIES) only
when required by the relevant ASSEMBLY standard as follows:
——ASSEMBLIES for which the rated voltage does not exceed 1 000 V in case of a.c. or 1 500 V in
case of d.c.;
——stationary or movable ASSEMBLIES with or without enclosure;
——ASSEMBLIES intended for use in connection with the generation, transmission, distribution and
conversion of electric energy, and for the control of electric energy consuming equipment;
——ASSEMBLIES designed for use under special service conditions, for example in ships and in rail
vehicles, provided that the other relevant speci?c requirements are complied with;
NOTE 2
Supplementary requirements for ASSEMBLIES in ships are covered by IEC 60092-302.
——ASSEMBLIES designed for electrical equipment of machines provided that the other relevant
speci?c requirements are complied with.
NOTE 3
Supplementary requirements for ASSEMBLIES forming part of a machine are covered by the
IEC 60204 series.
This Standard applies to all ASSEMBLIES whether they are designed, manufactured and veri?ed on a one-off basis or fully standardised and manufactured in quantity.
The manufacture and/or assembly may be carried out other than by the original manufacturer (see
3.10.1).
This Standard does not apply to individual devices and self-contained components, such as motor
starters, fuse switches, electronic equipment, etc. which will comply with the relevant product standards
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Introdução
O objetivo desta Norma é harmonizar, tanto quanto possível, como praticável, todas as regras e o
requisitos de natureza geral aplicáveis aos conjuntos de dipositivos de baixa tensão (CONJUNTOS)
para obter a uniformidade dos requisitos e a de veri?cação para os conjuntos e para evitar qualquer
veri?cação necessária de acordo com outras normas. Todos os requisitos relativos às diferentes normas
aplicáveis aos CONJUNTOS que podem ser consideradas de ordem geral foram substituídos nesta
Norma de base com os temas especí?cos de grande interesse e aplicação, por exemplo, elevação
de temperatura, propriedades dielétricas etc.
Para cada tipo de conjunto de manobra e comando de baixa tensão somente duas normas principais são
necessárias para determinar todos os requisitos e todos os métodos correspondentes de veri?cação:
——esta Norma de base designada como Parte 1 nas normas especí?cas cobre os diferentes tipos
de conjuntos de manobra e comando de baixa tensão;
——a norma especí?ca aplicável a um CONJUNTO é referenciada também como norma pertinente
do CONJUNTO.
Para que uma regra geral seja aplicável a uma norma de CONJUNTOS especí?ca, é conveniente que ela seja citada explicitamente indicando o número da seção pertinente ou da subseção correspondente a esta Norma com a denominação “Parte 1”, por exemplo, “9.1.3 da Parte 1”.
Uma norma de CONJUNTO especí?ca pode não exigir e por isto não mencionar na regra geral quando
esta regra não é aplicável ou ela pode adicionar os requisitos se a regra geral é considerada como
inapropriada no caso especí?co tratado, mas ela não pode introduzir divergências salvo se uma
justi?cativa técnica importante é indicada nas normas de CONJUNTOS especí?cas.
Quando nesta Norma for feita referência à outra seção, esta referência deve ser aplicada para a seção
considerada, que modi?ca a norma do CONJUNTO especí?ca, onde aplicável.
Os requisitos desta Norma que são sujeitos a um acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário
são enumerados no Anexo C (informativo). Esta lista também facilita o fornecimento das informações
sobre as condições básicas e as especi?cações adicionais do usuário a ?m de proporcionar o projeto,
aplicação e utilização adequados de um CONJUNTO.
Para a nova série reestruturada da IEC 61439, as seguintes partes são previstas:
 a)
IEC 61439-1: Regras gerais
 b) IEC 61439-2: CONJUNTOS de manobra e comando de potência (CONJUNTOS MCP)
 c) IEC 61439-3: Quadros de distribuição (substitui a IEC 60439-3)
 d) IEC 61439-4: CONJUNTOS para canteiro de obra (substitui a IEC 60439-4)
 e) IEC 61439-5: CONJUNTOS para distribuição de energia elétrica (substitui a IEC 60439-5)
 f) IEC 61439-6: Linhas elétricas pré-fabricadas (substitui a IEC 60439-2)
 g) IEC/TR 61439-0: Guia para especi?cação dos CONJUNTOS.
Esta lista não é exaustiva; as partes adicionais podem ser elaboradas em função das necessidades.
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Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão
Parte 1: Regras gerais
1
Escopo
NOTA 1 Ao longo desta Norma, o termo CONJUNTO (ver 3.1.1) é utilizado para designar conjunto
de manobra e comando de baixa tensão.
Esta Parte da série ABNT NBR IEC 61439 estabelece de?nições e indica as condições de utilização, requisitos de construção, características técnicas e requisitos de veri?cação para conjuntos
de manobra e comando de baixa tensão.
Esta Norma não está apta a ser utilizada de maneira isolada para especi?car um CONJUNTO ou a
?m de estabelecer a conformidade. Os CONJUNTOS devem estar de acordo com a parte aplicável da
série ABNT NBR IEC 61439, a partir da Parte 2. Esta Norma se aplica aos conjuntos de manobra e comando de baixa tensão (CONJUNTOS) somente
quando requerido pela norma do CONJUNTO pertinente, conforme a seguir:
——CONJUNT OS em que a tensão nominal não exceda 1 000 V em corrente alternada, ou 1 500 V
em corrente contínua;
——CONJUNT OS ?xos ou móveis, com ou sem invólucro;
——CONJUNT OS destinados para utilização com os equipamentos projetados para a geração,
transmissão, distribuição e conversão de energia elétrica, e para o comando dos equipamentos que consomem energia elétrica;
——CONJUNT OS projetados para utilização nas condições de serviços especiais de utilização, como
por exemplo, em navios e em veículos ferroviários, na condição que outros requisitos especí?cos pertinentes sejam respeitados;
NOTA 2
Os requisitos suplementares para CONJUNTOS em navios são tratados na IEC 60092-302.
——CONJUNT OS projetados para equipamento elétrico das máquinas desde que os outros requisitos
especí?cos correspondentes sejam respeitados.
NOTA 3
Os requisitos suplementares para CONJUNTOS fazendo parte de uma máquina são tratados
na série IEC 60204.
Esta Norma se aplica a todos os CONJUNTOS que são projetados, fabricados e veri?cados por unidade ou que constituem um modelo-tipo que seja totalmente ensaiado e fabricado em quantidade.
A fabricação e/ou montagem pode ser realizada por terceiros que não sejam o fabricante original
(ver 3.10.1).
Esta Norma não se aplica a dispositivos individuais e a componentes independentes como chaves
de partida de motores, fusíveis-interruptores, equipamentos eletrônicos etc., que são conforme
as normas dos produtos pertinentes.
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2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
IEC 60068-2-2:2007, Environmental testing – Part 2-2: Tests – Test B: Dry heat
IEC 60068-2-11:1981, Basic environmental testing procedures – Part 2-11: Tests – Test Ka: Salt mist
ABNT NBR IEC 60068-2-30:2006, Ensaios climáticos – Parte 2-30: Ensaios – Ensaio Db: Calor úmido,
Cíclico (ciclo de 12 h + 12 h) IEC
 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identi?cation –
Coding principles for indicators and actuators ABNT NBR IEC 60085:2012, Isolação elétrica – Avaliação térmica e designação
IEC
 60216 (all parts), Electrical insulating materials – Properties of thermal endurance
IEC 60227-3:1993, Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V
Part 3: Non-sheathed cables for ?xed wiring
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (1997) que compreende a IEC 60227-3 (1993)
e sua emenda 1 (1997).
IEC 60245-3:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 3:
Heat resistant silicone insulated cables IEC 60245-4:1994, Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V – Part 4:
Cords and ?exible cables
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2011).
IEC 60364 (all parts), Low-voltage electrical installations
IEC 60364-4-41:2005, Low-voltage electrical installations – Part 4-41: Protection for safety – Protection
against electric shock
IEC 60364-4-44:2007, Low-voltage electrical installations – Part 4-44: Protection for safety – Protection
against voltage disturbances and electromagnetic disturbances
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-4-44 (2007)
e sua emenda 1 (2015).
IEC
 60364-5-52:2009, Low-voltage electrical installations – Part 5-52: Selection and erection
of electrical equipment – Wiring systems IEC
 60364-5-53:2001, Electrical installations of buildings – Part 5-53: Selection and erection of electrical
equipment – Isolation, switching and control
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.1 consolidada (2015) que compreende a IEC 60364-5-53 (2001)
e sua emenda 1 (2002) e sua emenda 2 (2015).
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IEC 60364-5-54:2011, Low-voltage electrical installations – Part 5-54: Selection and erection
of electrical equipment – Earthing arrangements and protective conductors
IEC 60439 (all parts), Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
NOTA BRASILEIRA A série IEC 60439 foi cancelada.
IEC 60445:2010, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identi?cation –
Identi?cation of equipment bornes conductor terminations and conductors IEC
 60447:2004, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identi?cation –
Actuating principles ABNT NBR IEC 60529:2009, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
IEC
 60664-1:2007, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems – Part 1: Principles,
requirements and tests IEC
 60695-2-10:2000, Fire hazard testing – Part 2-10: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire
apparatus and common test procedure
NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 60695-2-10:2015 é idêntica a IEC 60695-2-10:2013.
IEC 60695-2-11:2000, Fire hazard testing – Part 2-11: Glowing/hot-wire based test methods – Glow-wire
?ammability test method for end-products
NOTA BRASILEIRA A
ABNT NBR IEC 60695-11-5:2006, Ensaios relativos ao risco de fogo – Parte 11-5: Ensaio de chama –
Método de ensaio de chama de agulha – Aparelhagem, dispositivo de ensaio de veri?cação e diretrizes
IEC 60865-1:1993, Short-circuit currents – Calculation of effects – Part 1: De?nitions and calculation
methods
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2011).
IEC 60890:1987, A method of temperature-rise assessment by extrapolation for partially type-tested
assemblies (PTTA) of low-voltage switchgear and controlgear
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 2.0 (2014).
IEC 60947-1:2007, Low-voltage switchgear and controgear – Part 1: General rules
NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 60947-1:2013 é idêntica a IEC 60947-1:2011.
IEC 61000-4-2:2013, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-2: Ensaios e técnicas
de medição – Ensaio de imunidade de descarga eletrostática
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IEC 61000-4-3:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and measurement
techniques – Radiated, radio frequency, electromagnetic ?eld immunity test
1
NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 61000-4-3:2014 é idêntica a IEC 61000-4-3:2010.
IEC 61000-4-4:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-4: Testing and measurement
techniques – Electrical fast transient/burst immunity test
NOTA BRASILEIRA A ABNT NBR IEC 61000-4-4;2015 é idêntica a IEC 61000-4-4:2012.
IEC 61000-4-5:2005, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-5: Testing and measurement
techniques – Surge immunity test
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição 3.0 (2014).
ABNT NBR IEC 61000-4-6:2011, Compatibilidade eletromagnética (EMC) – Parte 4-6: Técnicas
de medição e ensaio – Imunidade à perturbação conduzida, induzida por campos de radiofrequência
IEC 61000-4-8:2009, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-8: Testing and measurement
techniques – Power frequency magnetic ?eld immunity test IEC
 61000-4-11:2004, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-11: Testing and measurement
techniques – Voltage dips, short interruptions and voltage variations immunity tests IEC
 61000-4-13:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-13: Testing and measurement
techniques – Harmonics and interharmonics including mains signalling at a.c. power port, low-frequency
immunity tests
2
IEC
 61000-6-4:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-4: Generic standards – Emission
standard for industrial environments
3
IEC
 61082-1, Preparation of documents used in electrotechnology – Part 1: Rules
IEC 61180 (all parts), High-voltage test techniques for low-voltage equipment
IEC/TS 61201:2007, Use of conventional touch voltage limits – Application guide
IEC 61439 (all parts), Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
ABNT NBR IEC 62208, Invólucros vazios destinados a conjunto de manobra e controle de baixa
tensão – Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 62262, Graus de proteção assegurados pelos invólucros de equipamentos elétricos
contra os impactos mecânicos externos (código IK)
1
Existe
emenda 2 (2010).
2
Existe
3
Existe
© IEC 2011 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados4
ABNT NBR IEC 61439-1:2016 Exemplar para uso exclusivo - VALE S.A - 33.592.510/0005-88
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IEC 81346-1, Industrial systems, installations and equipment and industrial Structuring principles and
reference designations – Part 1: Basic rules
IEC 81346-2, Industrial systems, installations and equipment and industrial products – Structuring
principles and reference designations – Part 2: Classi?cation of objects and codes for classes
ABNT NBR IEC/CISPR 11:2012, Equipamentos industriais, cientí?cos e médicos – Características das
perturbações de radiofrequência – Limites e métodos de medição
ABNT NBR IEC/CISPR 22:2013, Equipamento de tecnologia da informação – Características
de radioperturbação – Limites e métodos de medição
ISO 178:2001, Plastics – Determination of ?exural properties
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 178 (2010) e sua emenda 1 (2013).
ISO 179 (all parts), Plastics – Determination of Charpy impact strength ISO 2409:2007, Paints and varnishes – Cross-cut test
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 2409 (2013) e sua emenda 1 (2013).
ABNT NBR ISO 4628-3 :2015, Tintas e vernizes – Avaliação da degradação de revestimento –
Designação da quantidade e tamanho dos defeitos e da intensidade de mudanças uniformes
na aparência – Parte 3: Avaliação do grau de enferrujamento
ISO 4892-2:2006, Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 2: Xenon-arc lamps
NOTA BRASILEIRA Existe uma edição ISO 4892-2 (2013).
3 T e de?nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e de?nições.
3.1 Termos gerais
3.1.1
conjunto de manobra e comando de baixa tensão
CONJUNT
O
combinação de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, comando, medição, sinalização,
proteção, regulação, em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas
elétricas e mecânicas e partes estruturais
3.1.2
sistema do CONJUNT
O
gama completa de componentes elétricos e mecânicos (invólucros, barramentos, unidades funcionais
etc.), conforme de?nido pelo fabricante original, que podem ser montados de acordo com as instruções
do fabricante original para produzir diferentes CONJUNTOS
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3.1.3
circuito principal (de um CONJUNT
O)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito que é destinado para transmitir
energia elétrica
[IEC 60050-441:1984, 441-13-02]
3.1.4

circuito auxiliar (de um CONJUNT
O)
todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluídas em um circuito (exceto o circuito principal)
destinado a comandar, medir, sinalizar, regular, processar dados etc.
NOTA
Os circuitos auxiliares de um CONJUNTO incluem os circuitos de comando e auxiliares
dos dispositivos de manobra.
[IEC 60050-441:1984, 441-13-03, modi?cada]
3.1.5

barramento
condutor
de baixa impedância ao qual podem ser conectados, separadamente, vários circuitos elétricos
NOTA
O termo “barramento” não pressupõe forma geométrica, tamanho ou dimensões do condutor.
3.1.6
barramento principal barramento
no qual podem ser conectados um ou vários barramentos de distribuição e/ou unidades
de entrada e de saída
3.1.7

barramento de distribuição
barramento
no interior de uma coluna que é conectado a um barramento principal e a partir do qual
são alimentadas unidades de saída
NOTA
Os condutores conectados entre a unidade funcional e o barramento de distribuição não são
considerados como parte integrante dos barramentos de distribuição
3.1.8

unidade funcional parte
de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos e mecânicos, incluindo
os dispositivos de manobra que contribuem para execução de uma mesma função
NOTA
Condutores que são conectados a uma unidade funcional mas que são externos ao seu
compartimento ou espaço protegido fechado (por exemplo, cabos auxiliares conectados a um compartimento comum) não são considerados como fazendo parte da unidade funcional.
3.1.9

unidade de entrada unidade funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para o CONJUNTO
3.1.10

unidade de saída unidade
funcional por meio da qual a energia elétrica é normalmente fornecida para um ou mais
circuitos externos
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3.1.11
dispositivo de proteção contra curtos-circuitos DPCC
dispositivo
destinado a proteger um circuito ou as partes de um circuito contra as correntes
de curto-circuito por sua interrupção
[2.2.21 da IEC 60947-1:2007]
3.2
Unidades de construção do CONJUNTO
3.2.1
parte ?xa
parte constituída de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum,
e que é projetada para instalação ?xa 3.2.2

parte removível
parte
constituída de componentes montados e cabeados entre si em um suporte comum, e que
é projetada para ser removida completamente do CONJUNTO, podendo ser substituída mesmo que
o circuito ao qual é inserida possa estar energizado
3.2.3

posição inserida
posição de uma parte removível quando está completamente inserida para a sua função prevista
3.2.4
posição removida
posição
de uma parte removível quando ela está fora do CONJUNTO, e mecânica e eletricamente
separada dele
3.2.5

intertravamento de inserção
dispositivo
que previne a introdução de uma parte removível em um local não pretendido para aquela
parte removível
3.2.6

conexão ?xa
conexão que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta 3.2.7

coluna
unidade de construção de um CONJUNT
O entre duas separações verticais sucessivas
3.2.8

subseção da coluna unidade
de construção de um CONJUNTO entre duas separações horizontais ou verticais sucessivas
no interior de uma coluna
3.2.9

compartimento
coluna
ou subseção da coluna fechada com exceção das aberturas necessárias para interconexão,
comando ou ventilação
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3.2.10
unidade de transporte
parte
de um CONJUNTO, ou um CONJUNTO completo, adequada para transporte sem ser desmontada
3.2.11

obturador parte que pode ser movimentada entre:
——uma posição na qual permite o encaixe dos contatos de uma parte removível com contatos ?xos, e
——uma posição na qual ela se torna parte de um fechamento ou de uma divisória que protege
os contatos ?xos
[IEC 60050-441:1984, 441-13-07 modi?cada]
3.3 Projeto externo dos CONJUNTOS
3.3.1
CONJUNT
O tipo aberto
CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes vivas
são acessíveis
3.3.2

CONJUNT
O aberto com proteção frontal
CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal; as partes vivas podem ser acessíveis pelos outros
lados que não sejam o frontal
3.3.3

CONJUNT
O em invólucro
CONJUNTO fechado em todos os lados, com possível exceção na sua superfície de montagem,
de maneira a assegurar um grau de proteção de?nido 3.3.4

CONJUNT
O tipo armário
CONJUNTO em invólucro do tipo assentado no piso (autoportante), que pode incluir várias colunas,
subseções das colunas ou compartimentos
3.3.5

CONJUNT
O tipo multicolunas
combinação de vários CONJUNTOS do tipo armário mecanicamente unidos 3.3.6

CONJUNT
O tipo mesa de comando
CONJUNTO em invólucro, com um painel de comando horizontal ou inclinado ou uma combinação
de ambos, que incorpora dispositivos de comando, de medição, de sinalização etc.
3.3.7

CONJUNT
O tipo caixa
CONJUNTO em invólucro, previsto para ser montado em um plano vertical
3.3.8

CONJUNT
O tipo multicaixa
combinação de CONJUNTOS do tipo caixa unidos mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio
comum, com as conexões elétricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces
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3.3.9
CONJUNT
O para sobrepor na parede
CONJUNTO destinado para ser ?xado na superfície de uma parede
3.3.10

CONJUNT
O para embutir na parede
CONJUNTO destinado para ser instalado em um rebaixo da parede, onde o invólucro não suporta
a parte superior da parede 3.4
Partes estruturais dos CONJUNTOS
3.4.1
estrutura
estrutura
fazendo parte de um CONJUNTO, prevista para suportar vários componentes do CONJUNTO
e, se for o caso, um invólucro
3.4.2

suporte de montagem
estrutura que não faz parte de um CONJUNT
O, prevista para suportar um CONJUNTO
3.4.3

placa de montagem placa projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
3.4.4

estrutura de montagem estrutura
projetada para suportar vários componentes e apropriada para instalação em um CONJUNTO
3.4.5

invólucro parte que assegura o tipo e o grau de proteção apropriado para a aplicação prevista
[IEC 60050-195:1998, 195-02-35]
3.4.6

fechamento
parte externa do invólucro de um CONJUNT
O
3.4.7

porta fechamento articulado ou deslizante
3.4.8

fechamento removível
fechamento
projetado para fechar uma abertura de um invólucro externo e que pode ser removido
para efetuar certas operações e trabalho de manutenção
3.4.9

placa de fechamento
parte
de um CONJUNTO utilizada para fechar uma abertura de um invólucro externo e projetada para
ser ?xada no lugar, por parafusos ou meios similares
NOTA 1
Normalmente não é removida depois de o equipamento ser colocado em serviço.
NOTA 2 A placa de fechamento pode ser provida de entradas de cabo.
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3.4.10
divisória
parte do invólucro de um compartimento separando-a de outros compartimentos
3.4.1
1

barreira
parte que assegura a proteção contra contato direto de qualquer direção habitual de acesso
[IEC 60050-195:1998, 195-06-15, modi?cada]
3.4.12

obstáculo
parte
que impede contato direto acidental, mas que não impede um contato direto por ação deliberada
[IEC 60050-195:1998, 195-06-16, modi?cada]
NOTA
Os obstáculos são destinados para impedir contato acidental com as partes vivas mas não contato
intencional por evasão deliberada de obstáculo. Eles são destinados para proteger pessoas quali?cadas
ou instruídas mas não são destinados para proteger pessoas comuns.
3.4.13

proteção dos borne parte
fechada dos bornes e que proporciona um grau de proteção de?nido contra acesso às partes
vivas por pessoas ou objetos
3.4.14

entrada de cabos
parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO
3.4.15
espaço protegido fechado parte
de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos e que assegure proteção de?nida
contra in?uências externas e contato com partes vivas
3.5
Condições de instalação dos CONJUNTOS
3.5.1
CONJUNT
O para instalação abrigada
CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso abrigado,
especi?cadas em 7.1, são satisfeitas
3.5.2

CONJUNT
O para instalação ao tempo
CONJUNTO destinado para uso em locais onde condições de serviço normais para uso ao tempo,
especi?cadas em 7.1, são satisfeitas
3.5.3

CONJUNT
O
?xo
CONJUNTO destinado para ser ?xado no local da instalação, por exemplo, no piso ou na parede,
e para ser utilizado neste local 3.5.4

CONJUNT
O móvel
CONJUNTO destinado de forma que possa ser movido facilmente de um local de uso para outro
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3.6 Características de isolamento
3.6.1
distância de isolamento no ar
distância
entre duas partes condutoras em linha reta, seguindo o menor caminho entre estas partes
condutoras
[IEC 60050-441:1984, 441-17-31]
3.6.2

distância de escoamento
menor distância ao longo da superfície de um material isolante sólido entre duas partes condutoras
[IEC 60050-151:2001, 151-15-50]
3.6.3

sobretensão
toda
tensão que tem um valor de pico que excede o valor de pico correspondente à tensão máxima
em regime permanente nas condições normais de funcionamento
[de?nição 3.7 da IEC 60664-1:2007]
3.6.4

sobretensão temporária
sobretensão à frequência industrial de duração relativamente longa (vários segundos)
[de?nição 3.7.1 da IEC 60664-1:2007, modi?cada]
3.6.5

sobretensão transitória
sobretensão
de curta duração, de alguns milissegundos ou menos, oscilatória ou não, normalmente
muito amortecida
[IEC 60050-604:1987, 604-03-13]
3.6.6

tensão suportável à frequência industrial
valor
e?caz de uma tensão senoidal de frequência industrial que não provoca descarga em condições
de ensaio especi?cadas
[de?nição 2.5.56 da IEC 60947-1:2007]
NOTA
A tensão suportável à frequência industrial é equivalente à sobretensão temporária de?nida
na IEC 60664-1.
3.6.7

tensão suportável aos impulsos
maior
valor de pico de uma tensão de impulso, de forma e polaridade estabelecidas, que não causa
falta na isolação sob condições especi?cadas
[de?nição 3.8.1 da IEC 60664-1:2007]
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3.6.8
poluição
qualquer
presença de material externo sólido, líquido ou gasoso, que possa reduzir a rigidez dielétrica
ou resistividade super?cial da isolação
[de?nição 3.11 da IEC 60664-1:2007, modi?cada]
3.6.9

grau de poluição (de condições ambientais)
número convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscópica, gás ionizado ou sal
e também na umidade relativa e sua frequência de ocorrência, que resulta em absorção higroscópica
ou condensação de umidade, que conduz à redução da rigidez dielétrica e/ou resistividade super?cial
NOTA 1
O grau de poluição para o qual os materiais isolantes de dispositivos e componentes estão expostos
pode ser diferente daquele do macroambiente onde estão localizados os dispositivos ou componentes, devido à proteção oferecida por meios como um invólucro ou aquecimento interno, que previnem absorção ou condensação de umidade.
NOTA 2
Para os efeitos desta Norma, o grau de poluição é aquele do microambiente.
[de?nição 2.5.58 da IEC 60947-1:2007]
3.6.10

microambiente
(de uma distância de escoamento ou de distância de isolamento no ar)
ambiente imediato de isolação com in?uência particular sobre o dimensionamento das distâncias
de escoamento
NOTA
O microambiente da distância de escoamento ou da distância de isolamento no ar determina
o efeito sobre a isolação e não o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes. O microambiente pode ser
melhor ou pior que o ambiente do CONJUNTO ou dos componentes.
[de?nição 3.12.2 da IEC 60664-1:2007, modi?cada]
3.6.11

categoria de sobretensão
(de um circuito ou em um sistema elétrico)
número convencional, baseado na limitação (ou comando) dos valores de sobretensões transitórias
presumidas que ocorrem em um circuito (ou em um sistema elétrico que tem tensões nominais
diferentes) e que depende dos meios empregados para atuar nas sobretensões
NOTA
Em um sistema elétrico, a transição de uma categoria de sobretensão para outra menor é obtida
por meios apropriados que satisfazem aos requisitos de interface, como um dispositivo de proteção contra sobretensão ou impedâncias dispostas em série e/ou paralelo capaz de dissipar, absorver ou desviar
a energia em uma corrente de surto associada, para reduzir o valor da sobretensão transitória àquele que corresponde a uma categoria de sobretensão inferior desejada.
[de?nição 2.5.60 da IEC 60947-1:2007]
3.6.12

dispositivo de proteção contra surto
DPS
dispositivo
projetado para proteger o equipamento elétrico contra as sobretensões transitórias elevadas
e limitar a duração e, frequentemente, a amplitude da corrente resultante
[de?nição 2.2.22 da IEC 60947-1:2007]
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3.6.13
coordenação de isolamento
correlação
de características de isolamento de equipamento elétrico com sobretensões previstas e as
características dos dispositivos de proteção contra sobretensão, de um lado, e com o microambiente
previsto e os meios de proteção contra poluição, de outro lado
[de?nição 2.5.61 da IEC 60947-1:2007, modi?cada]
3.6.14

campo não homogêneo (não uniforme)
campo elétrico que não tem um gradiente de tensão essencialmente constante entre os eletrodos
[de?nição 2.5.63 da IEC 60947-1:2007]
3.6.15

trilhamento
formação
progressiva de caminhos condutores que são produzidos na superfície de um material
isolante sólido, devida aos efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminação eletrolítica dessa
superfície
[de?nição 2.5.64 da IEC 60947-1:2007]
3.6.16

índice de resistência ao trilhamento
IRT
valor
numérico da máxima tensão, em volts, o qual um material suporta, sem ocorrer o fenômeno
de trilhamento, à aplicação de 50 gotas de um líquido de?nido para o ensaio
NOTA
Convém que o valor de cada tensão de ensaio e o IRT sejam divisíveis por 25.
[de?nição 2.5.65 da IEC 60947-1:2007, modi?cada]
3.6.17
descarga disruptiva
fenômeno
associado com a falta de isolação sob potencial elétrico e em que a descarga curto-circuita
totalmente a isolação em ensaio, reduzindo a tensão entre eletrodos a zero ou próximo de zero
NOTA 1
Uma descarga disruptiva em um dielétrico sólido produz uma perda permanente de rigidez
dielétrica; em um dielétrico líquido ou gasoso, a perda pode ser apenas momentânea.
NOTA 2 O termo “descarga” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre em um dielétrico líquido
ou gasoso. NOTA 3
O termo “arco” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre uma superfície de um
dielétrico sólido em um meio gasoso ou líquido. NOTA 4
O termo “perfuração” é utilizado quando uma descarga disruptiva ocorre por meio de um dielétrico
sólido.
3.7
Proteção contra os choques elétricos
3.7.1
parte viva
condutor
ou parte condutiva destinada a estar sob tensão em serviço normal, inclusive o condutor
neutro, mas, por convenção, não um condutor PEN
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NOTA Este termo não implica necessariamente em um risco de choques elétricos.
[IEC 60050-195:1998, 195-02-19 modi?cada]
3.7.2
parte viva perigosa
parte viva que pode provocar
, sob certas condições, um choque elétrico prejudicial
[IEC 60050-195:1998, 195-6-5]
3.7.3

parte condutiva exposta (massa)
parte
condutiva do CONJUNTO que pode ser tocada e que normalmente não está sob tensão, mas
que pode se tornar uma parte energizada perigosa em caso de falta
[IEC 60050-826:2004, 826-12-10, modi?cada]
3.7.4

condutor de proteção
(identi?cação: PE)
condutor previsto para ?ns de segurança, por exemplo, proteção contra choques elétricos
[IEC 60050-826:2004, 826-13-22]
NOTA
Por exemplo, um condutor de proteção pode conectar eletricamente as seguintes partes:
——massas;
——partes condutoras estranhas à instalação;
——borne de aterramento principal;
——elétrodo de aterramento;
——ponto de aterramento da alimentação ou neutro arti?cial.
3.7.5
condutor neutro N
condutor
eletricamente conectado ao ponto neutro e capaz de contribuir para a distribuição de energia
elétrica
[IEC 60050-195:1998, 195-02-06 modi?cada]
3.7.6

condutor PEN
condutor que combina as funções de um condutor de proteção aterrado e um condutor neutro
[IEC 60050-195:1998, 195-02-12]
3.7.7

corrente de fuga
corrente
resultante de uma falta de isolação, de ruptura na isolação ou conexão incorreta em um
circuito elétrico
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3.7.8
proteção básica
proteção contra choque elétrico sob condições de ausência de falta
[IEC 60050-195:1998, 195-06-01]
NOTA
A proteção básica é destinada para prevenir contato com as partes vivas e geralmente corresponde
à proteção contra o contato direto.
3.7.9

isolação básica
isolação de partes vivas perigosas que provê proteção básica
[IEC 60050-195:1998, 195-06-06]
NOTA
Este conceito não se aplica à isolação utilizada exclusivamente para ?ns funcionais.
3.7.10
proteção contra falta
proteção contra choque elétrico na condição de falta (por exemplo, falha da isolação básica)
[IEC 60050-195:1998, 195-06-02 modi?cada]
NOTA
A proteção em caso de falta corresponde geralmente à proteção contra o contato indireto,
principalmente no caso de falta da isolação básica.
3.7.11

extra-baixa tensão
EL
V
qualquer tensão que não excede o limite de tensão correspondente especi?cado na IEC/TS 61201
3.7.12

pessoa quali?cada
pessoa com formação e experiência apropriada para permiti-la a perceber riscos e a evitar perigos que
a eletricidade pode criar
[IEC 60050-826:2004, 826-18-01]
3.7.13

pessoa advertida
pessoa
su?cientemente instruída ou supervisionada por pessoas quali?cadas para permiti-la
a perceber riscos e a evitar perigos que a eletricidade pode criar
[IEC 60050-826:2004, 826-18-02]
3.7.14

pessoa comum
pessoa que não é nem uma pessoa quali?cada nem uma pessoa advertida
[IEC 60050-826:2004, 826-18-03]
3.7.15

pessoa autorizada
pessoa quali?cada ou instruída que é autorizada para executar trabalho de?nido
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3.8 Características
3.8.1
valor nominal
valor
de uma grandeza, utilizada para denominar e identi?car um componente, dispositivo, equipamento
ou sistema
NOTA
O valor nominal geralmente é um valor arredondado.
[IEC 60050-151:2001, 151-16-09]
3.8.2
valor-limite
em
uma especi?cação de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema, o maior ou o menor
valor admissível de uma grandeza
[IEC 60050-151:2001, 151-16-10]
3.8.3

valor nominal
valor
de uma grandeza, utilizada para ?ns de especi?cação, estabelecido para um conjunto especi?cado
de condições de funcionamento de um componente, dispositivo, equipamento ou sistema
[IEC 60050-151:2001,151-16-08]
3.8.4

características nominais
conjunto de valores nominais e condições de funcionamento
[IEC 60050-151:2001, 151-16-1
1]
3.8.5

tensão nominal (de um sistema elétrico)
valor aproximado da tensão utilizada para designar ou identi?car um sistema elétrico
[IEC 60050-601:1985, 601-01-21 modi?cada]
3.8.6

corrente de curto-circuito

I
c
sobrecorrente resultante de um curto-circuito devido a uma falta ou uma conexão incorreta em um
circuito elétrico
[IEC 60050-441:1984, 441-11-07]
3.8.7
corrente de curto-circuito presumida
I
cp
valor e?caz da corrente que circula quando os condutores de alimentação do circuito são
curto-circuitados por um condutor de impedância desprezível colocado o mais próximo possível da
alimentação do CONJUNTO (ver 10.11.5.4)
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3.8.8
corrente de interrupção limitada
valor
instantâneo máximo de corrente atingida durante a interrupção realizada por um dispositivo
de manobra ou um fusível
NOTA
Este conceito é de importância particular quando o dispositivo de manobra ou o fusível funciona
de tal maneira que a corrente de pico presumida de um circuito não é alcançada.
3.8.9

características nominais de tensão
3.8.9.1
tensão nominal
U
n
a mais elevada tensão nominal do sistema elétrico, em corrente alternada (e?caz) ou em corrente
contínua, declarada pelo montador do CONJUNTO para qual o circuito principal do CONJUNTO
é projetado para ser conectado
NOTA 1
Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.
NOTA 2 Os transientes são desconsiderados.
NOTA 3 O valor da tensão de alimentação pode exceder a tensão nominal devido às tolerâncias admissíveis
do sistema elétrico.
3.8.9.2

tensão nominal de utilização (de um circuito em um CONJUNT
O)
U
e
valor da tensão, declarado pelo montador do CONJUNTO, que combinado com a corrente nominal determina sua aplicação
NOTA
Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.
3.8.9.3
tensão nominal de isolamento
U
i
valor e?caz da tensão suportável ?xado pelo montador do CONJUNTO para os equipamentos ou para
uma parte destes, caracterizando a capacidade de suportar (a longo prazo) a sua isolação especi?cada
[de?nição 3.9.1 da IEC 60664-1: 2007, modi?cada]
NOTA 1
Para os circuitos polifásicos, é a tensão entre fases.
NOTA 2 A tensão nominal de isolamento não é necessariamente igual à tensão nominal de utilização
de equipamento que é relacionado principalmente ao desempenho funcional.
3.8.9.4

tensão nominal de impulso suportável
U
imp
valor de tensão de impulso suportável, declarado pelo montador do CONJUNTO, caracterizando
a capacidade de suportar a isolação contra sobretensões transitórias especi?cadas
[de?nição 3.9.2 da IEC 60664-1: 2007, modi?cada]
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3.8.10
características nominais de corrente
3.8.10.1
corrente nominal
valor
de corrente, declarado pelo montador do CONJUNTO, que um circuito pode conduzir sem que
a elevação de temperatura das diferentes partes do CONJUNTO exceda os limites especi?cados em
condições especi?cas
NOTA
Para a corrente nominal do CONJUNTO (I nA), ver 5.3.1, e para a corrente nominal de um circuito (I nc),
ver 5.3.2.
3.8.10.2

corrente nominal de pico admissível
I
pk
valor de pico da corrente de curto-circuito, declarado pelo montador do CONJUNTO, que pode ser
suportado sob condições especi?cadas
3.8.10.3

corrente nominal de curta duração admissível

I
cw
valor e?caz da corrente de curta duração, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito
pode suportar em condições especi?cadas, de?nido em termos de corrente e duração
3.8.10.4

corrente nominal de curto-circuito condicional
I
cc
valor da corrente de curto-circuito presumida, declarado pelo montador do CONJUNTO, que o circuito
protegido por um dispositivo de proteção contra curto-circuito (DPCC) pode suportar durante o tempo
total de funcionamento desse dispositivo nas condições especi?cadas
NOTA
O dispositivo de proteção contra curto-circuito pode formar uma parte integrante do CONJUNTO
ou pode ser uma unidade separada.
3.8.11

fator de diversidade nominal
RDF
4
valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador do CONJUNTO, que os circuitos de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma contínua e simultânea levando em consideração as in?uências térmicas mútuas
3.8.12

frequência nominal
f
n
valor de frequência, declarado pelo montador do CONJUNTO, para o qual um circuito é projetado
e para o qual se referem as condições de utilização
NOTA
Pode-se atribuir a um circuito um certo número ou uma faixa de frequências nominais ou especi?car
se é em corrente alternada ou corrente contínua.
4
RDF = Rated Diversity Factor
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3.8.13
compatibilidade eletromagnética
EMC
NOTA
Para os termos e de?nições relativos à EMC, ver J.3.8.13.1 a J.3.8.13.5 do Anexo J.
3.9 V
3.9.1
veri?cação do projeto
veri?cação feita em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para mostrar que
o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO
NOTA
A veri?cação de projeto pode incluir um ou mais métodos equivalentes, ver 3.9.1.1, 3.9.1.2
e 3.9.1.3.
3.9.1.1

ensaio de veri?cação
ensaio feito em uma amostra de um CONJUNTO ou em partes do CONJUNTO para veri?car que
o projeto satisfaz aos requisitos da norma pertinente do CONJUNTO
NOTA
Os ensaios de veri?cação são equivalentes aos ensaios de tipo.
3.9.1.2
veri?cação por comparação
comparação estruturada de uma proposição de projeto de um CONJUNTO, ou de partes de um
CONJUNTO, com um projeto de referência submetido a ensaio
3.9.1.3
veri?cação por avaliação
veri?cação do projeto pelas regras de projeto ou cálculos especí?cos aplicados a uma amostra de um
CONJUNTO ou de partes do CONJUNTO para mostrar que o projeto satisfaz aos requisitos da norma
pertinente do CONJUNTO
3.9.2
veri?cação de rotina
veri?cação de cada CONJUNTO, realizada durante e/ou depois da fabricação para con?rmar que ele
está conforme os requisitos da norma pertinente do CONJUNTO
3.10 Fabricante/usuário
3.10.1
fabricante original
organização
que realizou o projeto original e a veri?cação associada de um CONJUNTO conforme
a norma pertinente do CONJUNTO
3.10.2

montador do CONJUNT
O
organização que assume a responsabilidade pelo CONJUNTO completo
NOTA
O montador do CONJUNTO pode ser uma organização diferente do fabricante original.
3.10.3
usuário
parte
que especi?ca, compra, utiliza e/ou manuseia o CONJUNTO, ou toda pessoa agindo em seu nome
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4 Símbolos e abreviações
Lista alfabética dos termos com símbolos e abreviações junto com a subseção onde são utilizados
pela primeira vez:
Símbolos/Abreviações Termo Subseção
IRT índice de resistência ao trilhamento 3.6.16
EBT extra-baixa tensão 3.7.11
EMC compatibilidade eletromagnética 3.8.13
f
n frequência nominal 3.8.12
I
c corrente de curto-circuito 3.8.6
I
cc
corrente nominal de curto-circuito condicional
3.8.10.4
I
cp corrente de curto-circuito presumida 3.8.7
I
cw
corrente nominal de curta duração admissível
3.8.10.3
I
nA corrente nominal do CONJUNTO 5.3.1
I
nc corrente nominal de um circuito 5.3.2
I
pk corrente nominal de pico admissível 3.8.10.2
N condutor neutro 3.7.5
PE condutor de proteção 3.7.4
PEN condutor PEN 3.7.6
RDF fator nominal de diversidade 3.8.11
DPCC
dispositivo de proteção contra curtos- circuitos
3.1.11
DPS dispositivo de proteção contra surtos 3.6.12
U
e tensão nominal de utilização 3.8.9.2
U
i tensão nominal de isolamento 3.8.9.3
U
imp tensão nominal de impulso suportável 3.8.9.4
U
n tensão nominal 3.8.9.1
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5 Características de interface
5.1 Generalidades
As características do CONJUNTO devem ser compatíveis com as características nominais dos
circuitos aos quais ele é conectado e com as condições de instalação, e devem ser declaradas pelo
montador do CONJUNTO utilizando o critério identi?cado de 5.2 a 5.6.
5.2 Características nominais de tensão
5.2.1 T U n) (do CONJUNTO)
A tensão nominal deve ser ao menos igual à tensão nominal do sistema elétrico.
5.2.2 Tensão nominal de utilização (U
e) (de um circuito de um CONJUNTO)
A tensão nominal de utilização de todos os circuitos não pode ser inferior à tensão nominal do sistema
elétrico ao qual é previsto para ser conectado.
Caso seja diferente da tensão nominal do CONJUNTO, a tensão nominal de utilização apropriada
do circuito deve ser especi?cada.
5.2.3 Tensão nominal de isolamento (U
i) (de um circuito de um CONJUNTO)
A tensão nominal de isolamento de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tensão para os quais
as tensões de ensaio dielétricas e distâncias de escoamento são referidas.
A tensão nominal de isolamento de um circuito deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos
para U
n e para U e para o mesmo circuito.
NOTA
Para circuitos monofásicos derivados de sistemas IT (ver IEC 60364-5-52), convém que a tensão
nominal de isolamento seja pelo menos igual à tensão entre fases de alimentação.
5.2.4
T U imp) (do CONJUNTO)
A tensão nominal de impulso suportável deve ser superior ou igual aos valores estabelecidos para as sobretensões transitórias que ocorrem no sistema elétrico para o qual o circuito é projetado para ser conectado.
NOTA
Os valores preferenciais de tensão nominal de impulso suportável são dados na Tabela G.1
do Anexo G.
5.3
Características nominais de corrente
5.3.1 Corrente nominal do CONJUNTO (I nA)
A corrente nominal do CONJUNTO é a menor entre:
——a soma das correntes nominais dos circuitos de entrada do CONJUNTO funcionando em paralelo;
——a corrente total que o barramento principal é capaz de distribuir na disposição particular
do CONJUNTO.
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Esta corrente deve circular sem que a elevação de temperatura das partes individuais exceda
os limites especi?cados em 9.2.
NOTA 1
A corrente nominal de um circuito de entrada pode ser inferior à corrente nominal do dispositivo
de entrada (de acordo com a respectiva norma de dispositivo) instalado no CONJUNTO.
NOTA 2 Neste contexto, o barramento principal pode ser uma barra individual ou a combinação de barras
individuais que normalmente são conectadas em serviço, por exemplo, por meio de um acoplador de barras. NOTA 3
A corrente nominal do CONJUNTO é a corrente de carga máxima admissível que o CONJUNTO
pode distribuir e que não pode ser ultrapassada quando futuras unidades de saídas são adicionadas.
5.3.2
Corrente nominal de um circuito (I nc)
A corrente nominal de um circuito é o valor da corrente que pode ser transportada pelo circuito
de carga isoladamente, nas condições normais de utilização. Essa corrente deve circular sem que
a elevação de temperatura das diversas partes do CONJUNTO excedam os limites especi?cados em 9.2.
NOTA 1
A corrente nominal de um circuito pode ser inferior às correntes nominais dos dispositivos
(de acordo com a respectiva norma do dispositivo) instalados neste circuito. NOTA 2
Devido à complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhum valor
padronizado pode ser fornecido.
5.3.3
Corrente nominal de pico admissível (I pk)
A corrente nominal de pico admissível deve ser superior ou igual aos valores indicados como valor
de pico da corrente de curto-circuito presumida do sistema de alimentação para o qual o circuito
é projetado para ser conectado (ver também 9.3.3).
5.3.4 Corrente nominal de curta duração admissível (I
cw) (de um circuito do CONJUNTO)
A corrente nominal de curta duração admissível deve ser superior ou igual ao valor e?caz da corrente de
curto-circuito presumida em cada ponto de conexão do circuito à alimentação (ver também 3.8.10.3).
Diferentes valores de I
cw podem ser atribuídos a um CONJUNTO para diferentes durações
(por exemplo, 0,2 s; 1 s; 3 s).
Em corrente alternada, o valor da corrente é o valor e?caz da componente alternada.
5.3.5
Corrente nominal de curto-circuito condicional de um CONJUNTO (I
cc)
A corrente nominal de curto-circuito condicional deve ser superior ou igual ao valor e?caz da corrente
de curto-circuito presumida (I
cp) para uma duração limitada pelo funcionamento do dispositivo
de proteção contra curtos-circuitos que protege o CONJUNTO.
A capacidade de interrupção e as características de limitação da corrente (I²t, I
pk) do dispositivo de
proteção contra curtos-circuitos especi?cado devem ser indicadas pelo montador do CONJUNTO,
levando em consideração os dados fornecidos pelo fabricante do dispositivo.
5.4
Fator de diversidade nominal (RDF)
O fator de diversidade nominal é o valor por unidade da corrente nominal, declarado pelo montador do CONJUNTO, para o qual circuitos de saída de um CONJUNTO podem ser carregados de forma contínua e simultânea levando em consideração as in?uências térmicas mútuas.
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O fator de diversidade nominal pode ser indicado:
●● para grupos de circuitos;
●● para o CONJUNTO completo.
O fator de diversidade nominal multiplicado pela corrente nominal dos circuitos deve ser igual
ou superior à carga presumida dos circuitos de saída. A carga presumida dos circuitos de saída deve
ser tratada pela norma pertinente do CONJUNTO.
NOTA 1
A carga presumida dos circuitos de saída pode ser uma corrente constante ou equivalente térmica
de uma corrente variável (ver Anexo E).
O fator de diversidade nominal é aplicável quando o CONJUNTO funciona com a corrente nominal (I nA).
NOTA 2
O fator de diversidade nominal reconhece que na prática as unidades funcionais não são
completamente carregadas simultaneamente ou são carregadas intermitentemente.
Ver Anexo E para detalhes adicionais.
NOTA 3 Na Noruega, não é permitido que a proteção contra sobrecarga nos condutores seja baseada
somente na utilização dos fatores de diversidade dos circuito a jusante.
5.5
Frequência nominal (f n)
A frequência nominal de um circuito é o valor da frequência a qual as condições de funcionamento
se referem. Quando os circuitos de um CONJUNTO forem projetados para valores diferentes
de frequência, deve ser indicada a frequência nominal de cada circuito.
NOTA
Convém que a frequência esteja dentro dos limites especi?cados nas normas pertinentes dos
componentes incorporados. Salvo indicação em contrário pelo montador do CONJUNTO, admite-se que
os limites sejam iguais a 98 % e 102 % da frequência nominal.
5.6
Outras características
As características seguintes devem ser declaradas:
 a) requisitos adicionais que dependem das condições de utilização especi?cadas de uma unidade
funcional (por exemplo, tipo de coordenação, características de sobrecarga);
 b) grau de poluição (ver 3.6.9);
 c) tipos de esquema de aterramento para os quais o CONJUNTO é projetado;
 d) instalação abrigada e/ou ao tempo (ver 3.5.1 e 3.5.2);
 e) ?xa ou móvel (ver 3.5.3 e 3.5.4);
 f) grau de proteção;
 g) destinação para uso por pessoas quali?cadas ou leigas (ver 3.7.12 e 3.7.14);
 h) classi?cação de compatibilidade eletromagnética (EMC) (ver Anexo J);
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 i) condições especiais de utilização, se aplicáveis (ver 7.2);
 j) projeto externo do CONJUNTO (ver 3.3);
 k) proteção contra impacto mecânico, se aplicável (ver 8.2.1);
 l) tipo de construção - ?xa ou com partes removíveis (ver 8.5.1 e 8.5.2.);
 m) natureza dos dispositivos de proteção contra curtos-circuitos (ver 9.3.2);
 n) medidas para proteção contra choques elétricos;
 o) dimensões externas (compreendendo as projeções, por exemplos, manoplas, tampas, portas),
se solicitado;
 p) peso, se solicitado.
6 Informações
6.1 Marcação para identi?cação dos CONJUNTOS
O montador do CONJUNTO deve prover para cada CONJUNTO uma ou mais etiquetas, marcadas de
uma maneira durável e dispostas em um local onde estejam visíveis e legíveis quando o CONJUNTO
estiver instalado e em funcionamento. A conformidade é veri?cada de acordo com o ensaio de 10.2.7
e por inspeção.
As informações seguintes relativas ao CONJUNTO devem ser fornecidas na(s) marcação(ões)
de designação:
 a)
o nome do montador do CONJUNTO ou marca comercial (ver 3.10.2);
 b) designação do tipo ou número de identi?cação, ou qualquer outro meio de identi?cação, permitindo
obter do montador do CONJUNTO as informações apropriadas;
 c) meios de identi?cação da data de fabricação;
 d) ABNT NBR IEC 61439-X (a parte especí?ca “X” deve ser identi?cada).
NOTA
A norma pertinente do CONJUNTO pode especi?car informações complementares a serem
indicadas na marcação da etiqueta.
6.2
Documentação
6.2.1 Informações referentes ao CONJUNTO
Todas as características de interface conforme Seção 5, onde aplicável, devem ser fornecidas
na documentação técnica do montador do CONJUNTO, fornecida com o CONJUNTO. 6.2.2
Instruções de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção
O montador do CONJUNTO deve especi?car em documentos ou catálogos as condições eventuais
de manuseio, de instalação, de funcionamento e de manutenção do CONJUNTO e os equipamentos
nele contidos.
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Se necessário, as instruções devem indicar as medidas particularmente importantes para que
o transporte, o manuseio, a instalação e o funcionamento do CONJUNTO sejam corretos e apropriados.
O fornecimento de detalhes relativos ao peso é particularmente importante para o transporte
e manuseio do CONJUNTO.
A correta localização e instalação dos meios de içamento e o tamanho dos cabos dos acessórios
de içamento, se aplicável, devem ser informados na documentação ou nas instruções do montador
do CONJUNTO bem como o manuseio do CONJUNTO.
As eventuais medidas a serem tomadas com respeito à EMC associadas com a instalação,
o funcionamento e a manutenção do CONJUNTO devem ser especi?cadas (ver Anexo J).
Se um CONJUNTO destinado especi?camente para ambiente A for utilizado em ambiente B, a seguinte
advertência deve ser incluída nas instruções de funcionamento:
PRECAUÇÃO
Este produto foi projetado para ambiente A. A utilização deste produto em ambiente B pode causar perturbações eletromagnéticas não desejáveis, que podem exigir do usuário tomar medidas adequadas para a atenuação destas.
Onde necessário, os documentos mencionados anteriormente devem indicar a abrangência
da manutenção e sua periodicidade recomendada.
Se os circuitos não forem claros com a disposição física dos dispositivos instalados, devem ser
fornecidas informações apropriadas, por exemplo, esquema de ligações elétricas ou tabelas.
6.3
Identi?cação dos dispositivos e/ou dos componentes
No interior do CONJUNTO, deve ser possível identi?car cada um dos circuitos e seus dispositivos
de proteção. As marcações e identi?cações devem ser legíveis, permanentes e apropriadas ao ambiente físico. Todas as identi?cações utilizadas devem estar em conformidade com a IEC 81346-1 e IEC 81346-2
e idênticas às utilizadas nos esquemas de ligações elétricas que devem estar em conformidade com a IEC 61082-1.
7
Condições de serviço
7.1 Condições normais de serviço
Os CONJUNTOS em conformidade com esta Norma são previstos para serem utilizados nas condições normais de serviço indicadas a seguir.
NOTA Se forem utilizados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrônicos, que não foram
projetados para estas condições, convém que sejam tomadas medidas apropriadas para assegurar um funcionamento adequado.
7.1.1
T
7.1.1.1 Temperatura do ar ambiente para instalações abrigadas
A temperatura do ar ambiente não excede +40 °C e a temperatura média por um período de 24 h não
excede +35 °C. O limite inferior da temperatura do ar ambiente é -5 °C.
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7.1.1.2 T do ar ambiente para instalações ao tempo
A temperatura do ar ambiente não excede +40 °C e a temperatura média por um período de 24 h não
excede +35 °C.
O limite inferior da temperatura do ar ambiente é -25 °C.
7.1.2
Condições de umidade
7.1.2.1 Condições de umidade para instalações abrigadas
A umidade relativa do ar não excede 50 % a uma temperatura máxima de +40 °C. Os porcentuais de
umidade relativas mais elevados podem ser admitidos em temperaturas mais baixas, por exemplo, 90 %
a +20 °C. Convém levar em conta que uma condensação moderada pode acontecer ocasionalmente
devido às variações de temperatura.
7.1.2.2
Condições de umidade para instalações ao tempo
A umidade relativa pode temporariamente atingir 100 % a uma temperatura máxima de +25 °C. 7.1.3
Grau de poluição
O
grau de poluição (ver 3.6.9) se refere às condições ambientais para as quais o CONJUNTO
é previsto. Para dispositivos de manobra e componentes internos de um invólucro, é aplicável o grau de poluição
das condições ambientais internas do invólucro.
Para a avaliação das distâncias de isolamento no ar e das distâncias de escoamento, os quatro graus
de poluição seguintes no microambiente são estabelecidos.
Grau de poluição 1:
Não ocorre poluição ou somente uma poluição seca não condutiva. A poluição não tem nenhuma
in?uência.
Grau de poluição 2:
Presença somente de uma poluição não condutiva, exceto que, ocasionalmente, uma condutividade
temporária causada por condensação pode ocorrer.
Grau de poluição 3:
Presença de uma poluição condutiva ou de uma poluição seca não condutiva, que pode se tornar
condutiva devido à condensação.
Grau de poluição 4:
Ocorre uma condutividade contínua devido a presença de pó condutivo, chuva ou outras condições
úmidas.
O grau de poluição 4 não é aplicável para um microambiente no interior de um CONJUNTO conforme
esta Norma.
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Salvo especi?cação em contrário, os CONJUNTOS para aplicações industriais são geralmente para
uso em um ambiente de grau de poluição 3. Porém, pode ser considerada aplicação de outros graus
de poluição, dependendo de aplicações particulares ou do microambiente.
NOTA O grau de poluição do microambiente para o equipamento pode ser in?uenciado pela instalação
em um invólucro.
7.1.4
Altitude
A
altitude do local de instalação não excede 2 000 m.
NOTA
Para equipamentos destinados a serem utilizados em altitudes mais elevadas, é necessário
levar em conta a redução da rigidez dielétrica, a capacidade de interrupção dos dispositivos e o efeito
da refrigeração do ar.
7.2
Condições especiais de serviço
Onde existam quaisquer condições especiais de serviço, devem ser cumpridos os requisitos especí?cos aplicáveis ou serem feitos acordos especiais entre o montador do CONJUNTO e o usuário. O usuário deve informar ao montador do CONJUNTO se as condições de serviços excepcionais existirem.
Condições especiais de serviço incluem, por exemplo:
 a)
os valores de temperatura, umidade relativa e/ou altitude diferentes daqueles especi?cados em 7.1;
 b) as aplicações onde as variações de temperatura e/ou de pressão do ar ocorrem a uma velocidade
que uma condensação excepcional esteja sujeita a ocorrer no interior do CONJUNTO;
 c) uma severa poluição do ar por pó, fumaça, partículas corrosivas ou radioativas, vapores ou sal;
 d) uma exposição aos campos elétricos ou magnéticos elevados;
 e) uma exposição às condições climáticas extremas;
 f) os ataques por fungos ou pequenos animais;
 g) uma instalação em locais onde existirem perigo de incêndio ou de explosão;
 h) uma exposição às vibrações, aos choques e fenômenos sísmicos;
 i) uma instalação onde a capacidade de condução de corrente ou capacidade de interrupção
é afetada, por exemplo, nos equipamentos incorporados em máquinas ou embutidos nas paredes;
 j) uma exposição contra perturbações conduzidas e/ou radiadas diferentes das eletromagnéticas,
e perturbações eletromagnéticas em ambientes diferentes dos descritos em 9.4;
 k) as condições de sobretensões ou de ?utuações de tensão excepcionais;
 l) as harmônicas excessivas na tensão de alimentação ou a corrente de carga.
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7.3 Condições durante o transporte, o armazenamento e a instalação
Um acordo especial deve ser feito entre o montador do CONJUNTO e o usuário se as condições
durante o transporte, o armazenamento e a instalação, por exemplo, as condições de temperatura
e de umidade, diferirem daquelas de?nidas em 7.1.
8
Requisitos de construção
8.1 Resistência dos materiais e das partes
8.1.1 Generalidades
Os
CONJUNTOS devem ser construídos com materiais capazes de suportar os esforços mecânicos,
elétricos, térmicos e ambientais suscetíveis de serem encontrados nas condições de serviço especi?cadas.
A forma externa do invólucro do CONJUNTO pode variar para se adaptar à aplicação e à utilização;
alguns exemplos foram de?nidos em 3.3. Estes invólucros também podem ser construídos de diferentes
materiais, por exemplo, isolantes, metálicos ou uma combinação destes.
8.1.2
Proteção contra a corrosão
A
proteção contra a corrosão deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou por
revestimento protetivo das superfícies expostas, levando em conta as condições normais de serviço
(ver 7.1). A conformidade para este requisito é veri?cada pelo ensaio de 10.2.2.
8.1.3
Propriedades dos materiais isolantes
8.1.3.1 Estabilidade térmica
Para
os invólucros ou as partes dos invólucros de materiais isolantes, a estabilidade térmica deve ser
veri?cada de acordo com 10.2.3.1. 8.1.3.2 Resistência de materiais isolantes ao calor e ao fogo
8.1.3.2.1 Generalidades
As
partes de materiais isolantes que são passíveis de serem expostas aos efeitos térmicos devido
aos efeitos elétricos internos, e onde a deterioração pode prejudicar a segurança do CONJUNTO,
não podem ser afetadas desfavoravelmente por um calor normal (de funcionamento), por um calor
anormal ou pelo fogo.
8.1.3.2.2 Resistência dos materiais isolantes ao calor
O
fabricante original deve selecionar os materiais isolantes, seja por referência ao índice de temperatura
de isolação (determinado, por exemplo, pelos métodos da IEC 60216) ou por conformidade com
a ABNT NBR IEC 60085. 8.1.3.2.3 Resistência dos materiais isolantes ao calor anormal e ao fogo devido aos efeitos
elétricos internos Os materiais isolantes utilizados para as partes necessárias para manter em posição as partes que
conduzem corrente e as partes que podem ser expostas aos esforços térmicos devido aos efeitos
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elétricos internos, e onde a deterioração pode prejudicar a segurança do CONJUNTO, não podem ser
afetados desfavoravelmente por um calor anormal e ao fogo e devem ser veri?cados pelo ensaio de ?o
incandescente em 10.2.3.2. Para este ensaio, o condutor de proteção (PE) não é considerado como
uma parte condutora de corrente.
Para as pequenas partes (tendo as dimensões de superfície que não excedem 14 mm × 14 mm),
um outro ensaio pode ser escolhido (por exemplo, ensaio de chama de agulha, de acordo com
a ABNT NBR IEC 60695-11-5). O mesmo procedimento pode ser aplicado por outras razões práticas
quando o material metálico de uma parte for muito maior se comparado ao material isolante.
8.1.4
Resistência à radiação ultravioleta
Para
invólucros e partes externas feitas de materiais isolantes que sejam destinados ao uso ao tempo,
a resistência à radiação ultravioleta deve ser veri?cada de acordo com 10.2.4. 8.1.5 Resistência mecânica
T
odos os invólucros ou divisórias, inclusive meios de fechamento e as dobradiças das portas, devem ter
uma resistência mecânica su?ciente para suportar os esforços aos quais eles podem ser submetidos
em utilização normal e durante as condições de curto-circuito (ver também 10.13).
O funcionamento mecânico das partes removíveis, incluindo qualquer intertravamento de inserção,
deve ser veri?cado por meio de ensaio de acordo com 10.13.
8.1.6
Dispositivo de içamento
Onde
exigido, os CONJUNTOS devem ser equipados com dispositivos apropriados para içamento.
A conformidade é veri?cada de acordo com o ensaio de 10.2.5.
8.2
Grau de proteção provido por um invólucro de um CONJUNTO
8.2.1 Proteção contra os impactos mecânicos
O
grau de proteção fornecido por um invólucro do CONJUNTO contra o impacto mecânico,
se necessário, deve ser de?nido pelas normas pertinentes do CONJUNTO e é veri?cado conforme
a ABNT NBR IEC 62262 (ver 10.2.6). 8.2.2 Proteção contra contato com partes vivas, contra a penetração de corpos sólidos
estranhos e água O
grau de proteção fornecido por um CONJUNTO contra contato com partes vivas, penetração
de corpos sólidos estranhos e água é indicado pelo código IP de acordo com a ABNT NBR IEC 60529
e é veri?cado de acordo com 10.3
NOTA 1
Nos Estados Unidos da América (U.S.A.), Canadá e México, as designações de “tipo” de invólucros
são utilizadas para especi?car “o grau de proteção” provido pelo CONJUNTO. Para aplicações nos U.S.A., convém que seja utilizada a designação de tipo de invólucro apropriada como especi?cado na NEMA 250. Para aplicações no Canadá, convém que seja utilizada a designação de tipo de invólucro apropriada como especi?cado na norma CSA C22.2 N
os
94.1 e 94.2. Para aplicações no México, convém que seja utilizada a
designação de tipo de invólucro apropriada como especi?cado na NMX-J-235/1-ANCE e NMX-J-235/2-ANCE
O grau de proteção de um CONJUNTO fechado deve ser pelo menos IP 2X, depois de instalado conforme as instruções do montador do CONJUNTO. O grau de proteção fornecido por um CONJUNTO aberto com proteção frontal deve ser pelo menos IP XXB.
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Para os CONJUNTOS ?xos não submetidos a uma inclinação nas condições normais de utilização,
o grau de proteção IPX2 não é aplicável.
Para CONJUNTOS de uso ao tempo que não tenham nenhuma proteção suplementar, o segundo
número característico deve ser pelo menos 3.
NOTA 2
Para instalação ao tempo, a proteção suplementar pode ser uma cobertura ou uma proteção similar.
Salvo especi?cação em contrário, o grau de proteção indicado pelo montador do CONJUNTO se aplica ao CONJUNTO completo quando instalado conforme as instruções do montador do CONJUNTO,
por exemplo, a vedação da superfície de montagem aberta de um CONJUNTO, etc.
Quando o CONJUNTO não tem as mesmas características de IP para todas as partes, o montador
do CONJUNTO deve declarar as características de IP para cada uma das partes.
As diferentes características nominais IP não podem afetar a utilização prevista do CONJUNTO.
NOTA 3
Os exemplos incluem:
●● Face de serviço IP 20, outras partes IP 00.
●● Furos de drenagem na base IP XXD, outras partes IP 43.
Nenhum código IP pode ser dado a menos que as veri?cações apropriadas tenham sido feitas
de acordo com 10.3. Os CONJUNTOS em invólucro, para instalação ao tempo e abrigada, destinada ao uso em locais
com umidade elevada e grandes variações de temperaturas, devem ser providos com dispositivos
apropriados (ventilação e/ou aquecimento interno, furos de dreno etc.) para evitar condensação
prejudicial no interior do CONJUNTO. Porém, o grau de proteção especi?cado deve, ao mesmo tempo,
ser mantido.
8.2.3
CONJUNTO com partes removíveis
O grau de proteção normalmente indicado para CONJUNTOS se aplica para a posição inserida
(ver 3.2.3) de partes removíveis. Se, após a remoção de uma parte removível, não for possível manter o grau de proteção original,
por exemplo, pelo fechamento de uma porta, um acordo deve ser estabelecido entre o montador
do CONJUNTO e o usuário sobre as medidas que devem ser tomadas para assegurar proteção
adequada. As informações fornecidas pelo montador do CONJUNTO podem fazer parte deste acordo.
Quando as guilhotinas permitem assegurar uma proteção adequada contra os acessos às partes
vivas, elas devem ser ?xadas de maneira a impedir a remoção não intencional.
8.3
Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento
8.3.1 Generalidades
Os
requisitos aplicáveis para as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento estão
baseados nos princípios da IEC 60664-1 e são destinados a assegurar uma coordenação do isolamento na instalação.
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As distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento dos equipamentos que formam parte
do CONJUNTO devem cumprir aos requisitos da norma de produto pertinente.
Quando os equipamentos estão incorporados no CONJUNTO, as distâncias de isolamento no ar
e distâncias de escoamento especi?cadas devem ser mantidas nas condições normais de serviço.
Para dimensionar as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento entre circuitos
distintos, deve ser utilizada a tensão nominal mais elevada (tensão nominal de impulso suportável
para distância de isolamento no ar e tensão nominal de isolamento para distância de escoamento).
As distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento se aplicam entre fases, entre fase
e neutro, e exceto onde um condutor é conectado diretamente para o terra, entre fase e terra e entre
neutro e terra.
Para condutores energizados sem proteção e terminações (por exemplo: barramentos, conexões
entre equipamento e borne de cabo), as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento
devem ser pelo menos equivalentes àquelas especi?cadas para os equipamentos com os quais eles
estejam diretamente associados.
O efeito de um curto-circuito até e inclusive a(s) característica(s) declarada(s) do CONJUNTO não
pode reduzir permanentemente as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento entre
o barramento e/ou conexões abaixo dos valores especi?cados para o CONJUNTO. A deformação
de partes do invólucro ou das partições internas, barreiras e obstáculos devido a um curto-circuito não
pode reduzir permanentemente as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento abaixo
dos valores especi?cados em 8.3.2 e 8.3.3 (ver também 10.11.5.5).
8.3.2
Distâncias de isolamento no ar
As
distâncias de isolamento no ar devem ser su?cientes para permitir que a tensão nominal
de impulso suportável (U
imp) de um circuito seja alcançada. As distâncias de isolamento no ar devem
estar conforme especi?cado na Tabela 1, salvo se os ensaios de veri?cação de projeto e de tensão
de impulso suportável forem realizados conforme 10.9.3 e 11.3, respectivamente. O método de determinação das distâncias de isolamento no ar por medição é dado no Anexo F.
NOTA
Nos Estados Unidos de América (E.U.A.) e no México os Códigos Elétricos Nacionais são utilizados
para especi?car as distâncias de isolamento no ar mínimas. Nos E.U.A. o Código Elétrico Nacional NFPA 70,
Artigo 408.56 é aplicável. No México NOM-001-SEDE é aplicável. Para estas aplicações, é recomendado
que as distâncias de isolamento no ar sejam selecionadas usando o Anexo L, Tabela L.1 desta norma. Para
aplicações no Canadá as distâncias de isolamento no ar elétricas mínimas são especi?cadas no Código
Elétrico Canadense, Parte 2 Normas de Segurança de Produto.
8.3.3
Distâncias de escoamento
O
montador original deve selecionar uma ou mais tensões nominais de isolamento (U
i) para
os circuitos do CONJUNTO para os quais a(s) distância(s) de escoamento deve(m) ser determinada(s). Para qualquer determinado circuito, a tensão nominal de isolamento não pode ser inferior à tensão nominal de utilização (U
e).
As distâncias de escoamento não podem, em todos os casos, ser inferiores às distâncias de isolamento no ar mínimas associadas.
As distâncias de escoamento devem corresponder a um grau de poluição como especi?cado em 7.1.3
e para o grupo de material correspondente à tensão nominal de isolamento dada na Tabela 2.
O método de determinação das distâncias de escoamento por medição é dado no Anexo F.
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NOTA 1 Para materiais de isolação inorgânicos, por exemplo, vidro ou cerâmicas, que não trilham,
as distâncias de escoamento não precisam ser maiores que suas distâncias de isolamento no ar associadas.
Porém, convém que os riscos de descarga disruptiva sejam considerados.
NOTA 2 Nos Estados Unidos de América (E.U.A.) e no México os Códigos Elétricos Nacionais são
utilizados para especi?car as distâncias de escoamento mínimas. Nos E.U.A., o Código Elétrico Nacional
NFPA 70, Artigo 408.56, é aplicável. No México, a NOM-001-SEDE é aplicável. Para estas aplicações,
é recomendado que as distâncias de escoamento sejam selecionadas usando o Anexo L, Tabela L.2, desta
Norma. Para aplicações no Canadá, as distâncias de escoamento mínimas são especi?cadas no Código
Elétrico Canadense, Parte 2, Normas de Segurança de Produto.
Utilizando nervuras de no mínimo de 2 mm de altura, as distâncias de escoamento podem
ser reduzidas, mas qualquer que seja o número de nervuras, não pode ser inferior a 0,8 do valor
da Tabela 2 e não inferior à distância de isolamento no ar mínima associada. A largura mínima da base
da nervura é determinada por requisitos mecânicos (ver F.2).
8.4
Proteção contra choques elétricos
8.4.1 Generalidades
Os
dispositivos e os circuitos no CONJUNTO devem ser dispostos de maneira a facilitar seu
funcionamento e manutenção, e ao mesmo tempo assegurar o grau necessário de segurança.
Os requisitos seguintes são destinados para assegurar que as medidas de proteção exigidas sejam
obtidas quando um CONJUNTO for instalado em um sistema elétrico conforme a série IEC 60364.
NOTA
As medidas de proteção geralmente aceitas se referem à IEC 61140 e IEC 60364-4-41.
As medidas de proteção, que são particularmente importantes para um CONJUNTO, estão reproduzidas em 8.4.2 a 8.4.6.
8.4.2
Proteção básica
8.4.2.1 Generalidades
A
proteção básica é destinada para prevenir contato direto com as partes vivas perigosas.
A proteção básica pode ser obtida por medidas apropriadas de construção do próprio CONJUNTO
ou por medidas complementares a serem tomadas durante a instalação; isto pode requerer informações
dadas pelo montador do CONJUNTO.
Um exemplo de medidas complementares a serem tomadas é a instalação de um CONJUNTO aberto
sem outras disposições em uma localização onde só é permitido o acesso por pessoal autorizado.
Onde a proteção básica for obtida por medidas de construção, uma ou mais das medidas
de proteção dadas em 8.4.2.2 e 8.4.2.3 podem ser selecionadas. A escolha da medida de proteção deve
ser declarada pelo montador do CONJUNTO se não estiver especi?cado na norma pertinente
do CONJUNTO.
8.4.2.2
Isolação básica provida pelo material isolante
As
partes vivas perigosas devem ser completamente cobertas com isolação que só pode ser removida
por destruição ou por utilização de uma ferramenta.
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A isolação deve ser feita de materiais apropriados capazes de resistir de forma durável aos esforços
mecânicos, elétricos e térmicos para os quais a isolação pode ser submetida em serviço.
NOTA
Exemplos são componentes elétricos embutidos na isolação e condutores isolados.
Pinturas, vernizes e esmaltes, isoladamente, não são considerados para atenderem aos requisitos para isolação básica.
8.4.2.3
Barreiras ou invólucros
As
partes vivas isoladas pelo ar devem estar no interior de invólucros ou atrás de barreiras providas
pelo menos de um grau de proteção de IP XXB. As superfícies superiores horizontais de invólucros acessíveis que têm uma altura inferior ou igual
a 1,6 m da área de circulação devem fornecer um grau de proteção de pelo menos IP XXD.
As barreiras e os invólucros devem ser ?rmemente presos no lugar e devem ter estabilidade
e durabilidade su?ciente para manter os graus exigidos de proteção e a separação apropriada de
partes vivas sob condições de serviço normais, levando em conta as in?uências externas pertinentes.
A distância entre uma barreira condutiva ou invólucro e as partes vivas que eles protegem não pode ser
inferior aos valores especi?cados para as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento
em 8.3.
Onde for necessário remover barreiras ou invólucros abertos, ou remover partes de invólucros, isto só
deve ser possível se um das condições a) a c) for satisfeita:
 a)
Pelo uso de uma chave ou ferramenta, isto é, qualquer ajuda mecânica para abrir a porta,
fechamento ou anular um travamento.
 b) Depois da desconexão da alimentação das partes vivas, contra as quais as barreiras ou invólucros
dispõem a proteção básica, a restauração da alimentação só é possível após a substituição
ou o fechamento das barreiras ou invólucros. Em esquemas TN-C, o condutor PEN não pode ser
seccionado ou interrompido. Em esquemas TN-S e esquemas TN-C-S, os condutores neutros
não necessitam estar seccionados ou interrompidos (ver IEC 60364-5-53, 536.1.2).
Exemplo:
Por travamento da(s) porta(s) com um seccionador, de forma que ela(s) só pode(m) ser
aberta(s) quando o seccionador estiver aberto e o fechamento do seccionador sem o uso de uma
ferramenta for impossível enquanto a porta estiver aberta.
NOTA
Na Noruega, o condutor de neutro deve ser seccionado ou interrompido.
 c) Onde
contato com as partes vivas, esta barreira só pode ser removida com auxílio de uma chave
ou ferramenta.
8.4.3 Proteção de falta
8.4.3.1 Condições de instalação
O CONJUNTO deve incluir medidas de proteção e deve estar adaptado para instalações projetadas para estar conforme a IEC 60364-4-41. Medidas de proteção adaptadas para instalações particulares (por exemplo, estradas de ferro, navios) devem ser objeto de acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário.
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Quando um esquema de aterramento TT estiver sendo utilizado na rede elétrica, uma das seguintes
medidas devem ser aplicadas no CONJUNTO:
 a) isolação dupla ou reforçada das conexões de entrada, ou
 b) proteção por dispositivo(de interrupção) diferencial (DDR) do circuito de entrada.
Estas disposições são submetidas a um acordo entre o usuário e o fabricante. 8.4.3.2
Requisitos para o condutor de proteção para facilitar a interrupção automática da
alimentação 8.4.3.2.1
Generalidades
Cada
CONJUNTO deve ter um condutor de proteção de modo a facilitar a interrupção automática
da alimentação para:  a) proteção contra as consequências de faltas (por exemplo, falha da isolação básica) no interior
do CONJUNTO;
 b) proteção contra as consequências de faltas (por exemplo, falha da isolação básica) em circuitos
externos alimentados pelo CONJUNTO.
Os requisitos a serem cumpridos são dados nas subseções seguintes. Os requisitos para identi?cação do condutor de proteção (PE, PEN) são dados em 8.6.6. 8.4.3.2.2
Requisitos para continuidade do circuito de aterramento para assegurar a proteção
contra as consequências de faltas no interior do CONJUNTO Todas as partes condutivas expostas do CONJUNTO devem ser interconectadas entre si e ao condutor
de proteção da alimentação ou por um condutor de aterramento ao ponto de aterramento.
Estas interconexões podem ser realizadas por meio de conexões metálicas aparafusadas, por soldas
ou outras conexões condutivas ou por um condutor de proteção separado.
NOTA
Para as partes metálicas do CONJUNTO, tendo uma superfície resistente à abrasão, por exemplo,
as placas de prensa-cabos com um revestimento de pó polimerizado, a conexão dedicada à ligação à terra por razões de proteção, requer a remoção ou a penetração do revestimento.
O método para veri?car a continuidade à terra entre as partes condutivas expostas do CONJUNTO
e o circuito de proteção é dado em 10.5.2.
Para a continuidade destas conexões, deve-se aplicar o seguinte:
 a)
Quando uma parte do CONJUNTO é removida, por exemplo, para manutenção de rotina,
os circuitos de proteção (continuidade à terra) para o restante do CONJUNTO não podem ser
interrompidos.
Os meios utilizados para a montagem das várias partes metálicas de um CONJUNTO são
considerados su?cientes para assegurar a continuidade dos circuitos de proteção se as precauções
tomadas garantirem boa condutividade permanente.
Não podem ser utilizados eletrodutos metálicos ?exíveis como condutores de proteção, a menos que
eles sejam projetados para aquele propósito.
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 b) Para
e dobradiças metálicas são consideradas su?cientes para assegurar a continuidade, contanto que
nenhum equipamento elétrico que exceda os limites de extra-baixa tensão (ELV) seja ?xados a elas.
Se dispositivos com tensão que exceda o limite de extra-baixa tensão forem ?xados nas tampas,
portas ou placas de fechamento, devem ser tomadas medidas adicionais para assegurar continuidade
à terra. Estas partes devem ser providas de um condutor de proteção (PE) cuja seção esteja conforme
a Tabela 3 em função da mais alta corrente nominal de utilização e dos dispositivos ?xados ou uma
conexão elétrica equivalente especialmente projetada e veri?cada para este propósito (contato
deslizante, dobradiças protegidas contra corrosão) se a corrente nominal de utilização do dispositivo
conectado for inferior ou igual a 16 A.
As partes condutivas expostas de um dispositivo que não podem ser conectadas ao circuito de proteção
pelos meios de ?xação do dispositivo devem ser conectadas ao circuito de proteção do CONJUNTO
por um condutor cuja seção é escolhida de acordo com a Tabela 3.
Certas partes condutivas expostas de um CONJUNTO que não constituem perigo:
——ou porque elas não podem ser tocadas em grandes superfícies ou agarradas com a mão,
——ou porque elas são de tamanhos pequenos (aproximadamente 50 mm por 50 mm) ou estão
localizadas de tal forma que exclui qualquer contato com partes vivas,
não precisam ser conectadas a um condutor de proteção. Isto se aplica a parafusos, rebites e placa
de identi?cação. Também se aplica a núcleos eletromagnéticos de contatores ou relés, núcleos
magnéticos de transformadores, certas partes de disparadores, ou similar, independentemente
do tamanho deles.
Quando as partes removíveis forem equipadas com uma superfície de apoio metálica, estas superfícies
devem ser consideradas su?cientes para assegurar a continuidade à terra de circuitos de proteção
contanto que a pressão exercida nelas seja su?cientemente alta.
8.4.3.2.3
Requisitos para condutores de proteção que asseguram proteção contra as
consequências de faltas em circuitos externos alimentados pelo CONJUNTO Um condutor de proteção no interior do CONJUNTO deve ser projetado de forma que seja capaz
de suportar os esforços dinâmicos e térmicos mais elevados que surgem de faltas em circuitos externos
no local de instalação que são alimentados pelo CONJUNTO. As partes condutivas da estrutura podem
ser utilizadas como condutor de proteção ou uma parte do condutor de proteção.
Exceto onde a veri?cação da corrente suportável de curto-circuito não for requerida conforme 10.11.2,
a veri?cação deve ser feita conforme 10.5.3.
Em princípio, com exceção dos casos mencionados a seguir, os condutores de proteção no interior
de um CONJUNTO não podem incluir um dispositivo de seccionamento (interruptor, seccionador etc.).
Nos condutores de proteção devem ser permitidas conexões removíveis por meio de uma ferramenta
e acessíveis somente por pessoa autorizada (estas conexões podem ser necessárias para certos
ensaios).
Onde a continuidade puder ser interrompida por meio de conectores ou tomadas de corrente, o circuito
de proteção só deve ser interrompido depois que os condutores energizados forem interrompidos e a
continuidade deve ser restabelecida antes que os condutores energizados sejam reconectados.
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No caso de um CONJUNTO conter partes estruturais, estruturas, invólucros etc. de material condutivo,
o condutor de proteção, se existir, não precisa ser isolado destas partes. Os condutores dos dispositivos
de detecção de falta de tensão, incluindo os condutores que os conectam a um terra separado, devem
ser isolados quando especi?cado pelo fabricante. Que pode também se aplicar à conexão com o terra
do neutro do transformador.
A seção dos condutores de proteção (PE, PEN) em um CONJUNTO, para o qual os condutores
externos são destinados para serem conectados, não pode ser inferior ao valor calculado com
a ajuda da fórmula indicada no Anexo B, utilizando a corrente de fuga mais elevada e a duração da
falta que pode ocorrer, e levando em conta a limitação dos dispositivos de proteção de curto-circuito
(DPCC) que protegem os condutores vivos correspondentes. A suportabilidade aos curtos-circuitos
é veri?cada de acordo com 10.5.3.
Para condutores PEN, se aplicam os requisitos adicionais seguintes:
——a seção mínima deve ser 10 mm
2
para cobre ou 16 mm
2
para alumínio;
——o condutor PEN deve ter a seção que não seja inferior ao exigido para um condutor neutro
(ver 8.6.1);
——os condutores PEN não precisam ser isolados no interior de um CONJUNTO;
——partes estruturais não podem ser utilizadas como um condutor PEN. Porém, os trilhos de monta-
gem de cobre ou alumínio podem ser utilizados como condutores PEN.
Para detalhes de requisitos dos bornes para condutores de proteção externos, ver 8.8. 8.4.3.3
Separação elétrica
A
separação elétrica de circuitos individuais é destinada para prevenir choques elétricos por contato
com partes condutivas expostas que podem estar sob tensão por uma falta na isolação básica
do circuito. Para este tipo de proteção, ver Anexo K. 8.4.4
Proteção por isolação total
NOTA Conforme 412.2.1.1 da IEC 60364-4-41, “isolação total” é equivalente ao equipamento de Classe II.
Para assegurar a proteção básica e a proteção em caso de falta, por isolação total, os requisitos
seguintes devem ser satisfeitos.
 a) Os dispositivos devem ser completamente fechados em material isolante, equivalente à isolação
dupla ou reforçada. O invólucro deve portar o símbolo

que deve ser visível do exterior.
 b) O invólucro não pode ser perfurado, em nenhum ponto, por partes condutoras, de maneira que
haja a possibilidade que uma tensão de falta seja transferida para fora do invólucro. Isto signi?ca que as partes metálicas, como os mecanismo dos elementos de manobra e de
comando, que por razões de construção têm que atravessar o invólucro, devem ser isoladas das
partes vivas, no lado de dentro ou no lado de fora do invólucro, para a tensão nominal de isolamento
e para a tensão nominal de impulso suportável de todos os circuitos no CONJUNTO.
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Se o mecanismo de um elemento de manobra e comando for metálico (seja coberto por material
isolante ou não), ele deve ser provido de isolamento para a tensão nominal de isolamento máxima
e para a tensão nominal de impulso suportável máxima de todos os circuitos no CONJUNTO.
Se o mecanismo de um elemento de manobra e comando for feito, fundamentalmente,
de material isolante, quaisquer de suas partes metálicas que possam ?car acessíveis no caso
de falha de isolamento também devem ser separadas das partes vivas para a tensão nominal
de isolamento máxima e para a tensão nominal de impulso suportável máxima de todos
os circuitos no CONJUNTO.
 c)
O invólucro, quando o CONJUNTO estiver pronto para funcionar e conectado à alimentação, deve
envolver todas as partes vivas, as partes condutivas expostas e as partes que pertencem a um circuito de proteção, de tal maneira que elas não possam ser tocadas. O invólucro deve garantir pelo menos um grau de proteção IP 2XC (ver ABNT NBR IEC 60529).
Se um condutor de proteção, que é estendido ao equipamento elétrico conectado no lado da carga
do CONJUNTO, deve passar através de outro CONJUNTO cujas partes condutivas expostas
são isoladas, bornes necessários devem ser providos para conectar os condutores de proteção
externos identi?cados por marcação apropriada.
No interior do invólucro, o condutor de proteção e seu borne devem ser isolados das partes vivas
e as partes condutivas expostas da mesma maneira.
 d)
Partes condutivas expostas no interior do CONJUNTO não podem ser conectadas ao circuito
de proteção, isto é, elas não podem ser incluídas em uma medida de proteção envolvendo o uso de um circuito de proteção. Isto também se aplica a um componente, mesmo que ele tenha um borne de conexão para um condutor de proteção.
 e)
Se as portas ou os fechamentos do invólucro puderem ser abertos sem o uso de uma chave
ou de uma ferramenta, deve ser provida uma barreira de material isolante, que proporcione proteção contra contato acidental não somente com as partes vivas acessíveis, mas também com as partes condutivas expostas que ?cam acessíveis só após o fechamento ter sido removido; entretanto, esta barreira não pode ser removível, exceto com o uso de uma ferramenta.
8.4.5
Limitação da corrente de contato permanente e das cargas elétricas
Se
o CONJUNTO contiver equipamentos que podem ter corrente de contato permanente e carga
elétrica depois que eles forem desligados (capacitor etc.), é requerido uma placa de advertência.
Pequenos capacitores, como os utilizados para extinção de arco, para retardo de desligamento
de relés etc., não podem ser considerados perigosos.
NOTA
Contato não intencional não é considerado perigoso se as tensões resultantes de cargas estáticas
diminuírem abaixo de 60 Vc.c., em menos de 5 s, depois de desconexão da fonte.
8.4.6
Condições de funcionamento e manutenção
8.4.6.1 Dispositivos que podem ser utilizados ou componentes que podem ser
substituídos por pessoas comuns A proteção contra qualquer contato com as partes vivas deve ser mantida quando da utilização dos
dispositivos ou quando da substituição de componentes.
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O grau de proteção mínimo deve ser IP XXC. As aberturas mais relevantes que aquelas de?nidas para
o grau de proteção IP XXC são permitidas durante a substituição de certas lâmpadas ou de certos
fusíveis.
8.4.6.2
Requisitos relativos à acessibilidade em serviço por pessoas autorizadas
8.4.6.2.1 Generalidades
Para
acessibilidade em serviço por pessoas autorizadas, um ou mais dos requisitos seguintes em
8.4.6.2.2 a 8.4.6.2.4 devem ser cumpridos, sujeito a acordo entre o montador do CONJUNTO e o
usuário. Estes requisitos devem ser complementares à proteção básica especi?cada em 8.4.2.
Se as portas ou fechamentos do CONJUNTO puderem ser abertas por pessoas autorizadas por
desbloquear o intertravamento para obter acesso às partes vivas, o intertravamento deve então ser
restabelecido automaticamente, no fechamento das portas ou na recolocação dos fechamentos.
8.4.6.2.2
Requisitos relativos à acessibilidade para inspeção e operações similares
O CONJUNTO deve ser construído de tal modo que certas operações podem ser executadas, conforme
acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário, quando o CONJUNTO estiver em serviço e sob
tensão.
Estas operações podem consistir de:
——inspeção visual de
●● dispositivos de manobra e outros dispositivos,
●● ajustes e indicações de relés e disparadores,
●● conexões dos condutores e marcações;
——ajustagem de relés, disparadores e dispositivos eletrônicos;
——substituição de elementos fusíveis;
——substituição de lâmpadas de sinalização;
——certas operações para localização de faltas, por exemplo, medição de tensão e de corrente com
dispositivos adequadamente projetados e isolados.
8.4.6.2.3 Requisitos relativos à acessibilidade para manutenção
Para
permitir manutenção, como acordado entre o montador do CONJUNTO e o usuário, em uma
unidade funcional seccionada ou grupo de unidades funcionais seccionadas do CONJUNTO, com
unidades funcionais adjacentes ou grupos de unidades funcionais adjacentes, ainda sob tensão,
devem ser tomadas as medidas necessárias. A escolha destas medidas depende de fatores como:
condições de serviço, frequência de manutenção, competência da pessoa autorizada, regras dos
locais de instalação.
Estas medidas podem incluir:
——distância su?ciente entre a unidade ou grupo funcional considerado e as unidades ou os grupos
funcionais adjacentes. É recomendado que as partes prováveis de serem removidas para
manutenção tenham, tanto quanto possível, meios de ?xação imperdíveis;
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——uso
os equipamentos em unidades ou grupos funcionais adjacentes;
——uso de proteção de bornes;
——uso de compartimentos para cada unidade ou grupo funcional;
——inserção de meios adicionais de proteção fornecidos ou especi?cados pelo montador do
CONJUNTO.
8.4.6.2.4 Requisitos relativos à acessibilidade para extensão do CONJUNTO sob tensão
Quando for requerido possibilitar uma extensão futura de um CONJUNTO com unidades ou grupos
funcionais adicionais, ainda sob tensão, com o resto do CONJUNTO, devem ser aplicados os requisitos
especi?cados em 8.4.6.2.3, sujeitos a acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário. Estes
requisitos também se aplicam para a inserção e a conexão de cabos de saída adicionais, quando os
cabos existentes estiverem sob tensão.
A extensão de barramentos e conexão de unidades adicionais para sua alimentação de entrada não
podem ser feitas sob tensão, a menos que o CONJUNTO seja projetado para este propósito.
8.4.6.2.5
Obstáculos
Os obstáculos devem impedir:
——aproximação não intencional às partes vivas, ou
——contato não intencional com as partes vivas do equipamento energizado em serviço normal.
Os
obstáculos podem ser removidos sem o uso de uma chave ou ferramenta, mas devem estar
?xados de maneira que impeça a remoção não intencional. A distância entre um obstáculo condutivo
e as partes vivas que eles protegem não pode ser inferior aos valores especi?cados para as distâncias
de isolamento no ar e distâncias de escoamento em 8.3.
8.5
Incorporação de dispositivos de manobra e de componentes
8.5.1 Partes ?xas
Onde um obstáculo condutivo estiver separado das partes vivas perigosas somente por proteção
básica, constitui uma parte condutiva exposta e medidas para proteção contra as faltas também devem ser aplicadas.
Para as partes ?xas (ver 3.2.1), as conexões dos circuitos principais (ver 3.1.3) só devem ser
conectadas ou desconectadas quando o CONJUNTO não estiver sob tensão. Em geral, a remoção
e a instalação de partes ?xas requerem o uso de uma ferramenta.
A desconexão de uma parte ?xa deve requerer o seccionamento do CONJUNTO completo ou parte
dele.
Para prevenir uma manobra não autorizada, o dispositivo de manobra pode ser equipado de meios
para mantê-lo em uma ou mais de suas posições.
NOTA
Onde o trabalho em circuitos energizados é permitido, precauções de segurança apropriadas
podem ser necessárias.
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8.5.2 Partes removíveis
As
partes removíveis devem ser projetadas de maneira que o seu equipamento elétrico possa ser
removido ou inserido com toda segurança ao circuito principal mesmo com o circuito energizado.
As partes removíveis podem ser fornecidas com um intertravamento de inserção (ver 3.2.5).
As distâncias de escoamento e as distâncias de isolamento no ar (ver 8.3) devem ser mantidas durante
a transferência de uma posição para outra.
Uma parte removível deve ser equipada com um dispositivo que garanta ao usuário que ela somente
pode ser removida e inserida após o seu circuito principal ter sido seccionado.
A ?m de se impedir uma manobra não autorizada, as partes removíveis ou suas localizações associadas
nos CONJUNTOS podem ser providas de um dispositivo de bloqueio para permitir a utilização em uma
ou mais posições.
8.5.3 Seleção de dispositivos de manobra e de componentes
Os
dispositivos de manobra e componentes incorporados em CONJUNTOS devem cumprir
os requisitos das IEC pertinentes. Os dispositivos de manobra e componentes devem ser apropriados para aplicação particular com
respeito à apresentação externa do CONJUNTO (por exemplo, tipo aberto ou fechado), as suas
tensões nominais, correntes nominais, frequência nominal, vida útil, capacidades de estabelecimento
e de interrupção, corrente suportável de curto-circuito etc.
A tensão nominal de isolamento e a tensão nominal de impulso suportável dos dispositivos instalados
no circuito devem ser superiores ou iguais ao valor das tensões do circuito correspondente. Neste
caso, a proteção contra as sobretensões pode ser necessária, por exemplo, para os equipamentos
de categoria de sobretensão II (ver 3.6.11). Os dispositivos de manobra e componentes que têm uma
corrente suportável de curto-circuito e/ou uma capacidade de interrupção que é insu?ciente para resistir
aos esforços suscetíveis de ocorrerem no ponto de sua instalação devem ser protegidos por meio
de dispositivos de proteção limitadores de corrente, por exemplo, fusíveis ou disjuntores. Na seleção
de dispositivos de proteção limitadores de corrente para os dispositivos de manobra incorporados,
devem ser levados em conta os valores máximos admissíveis especi?cados pelo fabricante
do dispositivo, levando em consideração a coordenação (ver 9.3.4).
A coordenação de dispositivos de manobra e componentes, por exemplo, coordenação de partida
de motor com dispositivos de proteção contra curto-circuito, deve atender às IEC pertinentes.
NOTA
As recomendações são apresentadas nas IEC/TR 61912-1 e na IEC/TR 61912-2.
8.5.4 Instalação de dispositivos de manobra e de componentes
Os
dispositivos de manobra e os componentes devem ser instalados e conectados no CONJUNTO
conforme instruções fornecidas pelo fabricante e de maneira que o seu bom funcionamento não
seja prejudicado pelas in?uências, como: o calor, os arcos elétricos, as vibrações e os campos
eletromagnéticos, que estão presentes em serviço normal. No caso de conjuntos eletrônicos, pode
ser necessária uma separação ou blindagem de todos os circuitos eletrônicos de tratamento de sinais.
Quando fusíveis forem instalados, o fabricante original deve informar o tipo e as características
nominais dos fusíveis a serem utilizados.
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8.5.5 Acessibilidade
Dispositivos
com ajustes e rearme, que devem ser operados no interior do CONJUNTO, devem ser
facilmente acessíveis.
Unidades funcionais montadas no mesmo suporte (placa de montagem, estrutura de montagem)
e seus bornes para condutores externos devem ser dispostos de maneira que sejam acessíveis para
montagem, instalação elétrica, manutenção e substituição.
Salvo acordo em contrário entre o montador do CONJUNTO e o usuário, os seguintes requisitos
de acessibilidade associados aos CONJUNTOS montados sobre o piso devem ser aplicados: ——Os bornes, exceto os bornes para condutores de proteção, devem estar situados pelo menos 0,2 m
acima da base dos CONJUNTOS e, além disso, devem ser colocados de forma que os cabos
possam ser conectados facilmente a eles.
——Os instrumentos de indicação que precisam ser lidos pelo operador devem estar localizados entre
0,2 m e 2,2 m da base do CONJUNTO.
——Os elementos de comando como alavancas, botões de pressão ou elementos similares devem
estar localizados a uma altura que eles possam ser facilmente manobrados; isto signi?ca que
a linha de centro deve ?car entre 0,2 m e 2 m acima da base do CONJUNTO. Os dispositivos que são manobrados com pouca frequência, por exemplo, menos de uma vez por mês, podem ser instalados a uma altura de até 2,2 m.
——Os elementos de comando dos dispositivos de manobra de emergência (ver 536.4.2 da
IEC 60364-5-53:2001) devem estar acessíveis entre 0,8 m e 1,6 m acima da base do CONJUNTO.
NOTA Em certos países, o código nacional ou regulamentos podem limitar a altura mínima e máxima.
8.5.6 Barreiras
As
barreiras para dispositivos de manobra manual devem ser projetadas de forma que as emissões
típicas geradas pelas manobras não apresentem perigo para o operador.
Para minimizar o perigo quando da substituição dos fusíveis, devem ser aplicadas barreiras entre fases, a menos que o projeto e a localização dos fusíveis tornem isso desnecessário.
8.5.7
Sentido de manobra e indicação de posições de comando
As posições de funcionamento de componentes e dispositivos devem ser claramente identi?cadas.
Se o sentido de manobra não estiver conforme a IEC 60447, então, o sentido de manobra deve ser
claramente identi?cado.
8.5.8
Lâmpadas de sinalização e botões de comando
Salvo especi?cação em contrário na norma de produto pertinente, as cores das lâmpadas de sinalização
e botões de comando devem estar conforme a IEC 60073.
8.6
Circuitos elétricos internos e conexões
8.6.1 Circuitos principais
Os
barramentos (nus ou isolados) devem estar dispostos de tal forma que um curto-circuito interno
não seja esperado. Eles devem ser dimensionados pelo menos em conformidade com as informações
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relativas à corrente suportável de curto-circuito (ver 9.3) e projetados para suportar pelo menos
os esforços da corrente de curto-circuito limitada pelo(s) dispositivo(s) de proteção instalados no lado
da alimentação dos barramentos.
No interior de uma coluna, os condutores (inclusive barramentos de distribuição) entre os barramentos
principais e o lado de alimentação das unidades funcionais, bem como os componentes incluídos
nestas unidades, podem ser dimensionados com base nos esforços da corrente de curto-circuito
reduzida que ocorre no lado da carga do respectivo dispositivo de proteção contra curto-circuito no
interior de cada unidade, contanto que estes condutores sejam dispostos de forma que, sob condições
normais de funcionamento, um curto-circuito interno entre fases e/ou entre fase e terra não seja(m)
esperado(s) (ver 8.6.4).
Salvo acordo em contrário entre o montador do CONJUNTO e o usuário, a seção mínima do neutro
em um circuito trifásico e neutro deve ser:
●● Para circuitos com uma seção de condutor de fase até e inclusive 16 mm
2
, 100 % das fases
correspondentes.
●● Para circuitos com uma seção de condutor de fase acima de 16 mm
2
, 50 % das fases
correspondentes com um mínimo de 16 mm
2
.
É assumido que as correntes de neutro não excedem 50 % das correntes de fase.
NOTA
Para certas aplicações que levam a altos valores de harmônicas de sequência zero (por exemplo,
as harmônicas de 3ª ordem), maiores seções do condutor de N podem ser necessárias na medida onde estas harmônicas de fases são adicionadas no condutor de N e resultam em uma alta corrente às frequências mais elevadas. Estes requisitos são submetidos a um acordo particular entre o montador do CONJUNTO
e o usuário.
O PEN deve ser dimensionado como especi?cado em 8.4.3.2.3.
8.6.2
Circuitos auxiliares
O
projeto dos circuitos auxiliares deve levar em conta o esquema de aterramento da alimentação
e assegurar que uma falta à terra ou uma falta entre uma parte viva e uma parte condutiva exposta
não cause funcionamento perigoso não intencional.
Em geral, os circuitos auxiliares devem ser protegidos contra os efeitos de curtos-circuitos. Porém,
um dispositivo de proteção contra curto-circuito não pode ser aplicado se o seu funcionamento estiver
sujeito a causar perigo. Neste caso, os condutores dos circuitos auxiliares devem ser dispostos de tal
maneira que não sejam esperados curtos-circuitos (ver 8.6.4).
8.6.3
Condutores nus e isolados
As
conexões das partes condutoras de corrente não podem sofrer alterações indevidas, como resultado
da elevação da temperatura normal, do envelhecimento dos materiais isolantes e das vibrações que
ocorrem em funcionamento normal. Em particular, os efeitos da dilatação térmica e da ação eletrolítica,
no caso de metais diferentes, e os efeitos da resistência dos materiais para as temperaturas atingidas
devem ser considerados.
Conexões entre partes condutoras de corrente devem ser estabelecidas por meios que assegurem
uma pressão de contato su?ciente e durável.
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Se a veri?cação de elevação de temperatura for realizada com base em ensaios (ver 10.10.2), a seleção
de condutores e as seções deles utilizados no interior do CONJUNTO devem ser de responsabilidade
do fabricante original. Se a veri?cação de elevação de temperatura for feita segundo as regras
de 10.10.3, os condutores devem ter uma seção mínima conforme a IEC 60364-5-52. Exemplos sobre
a maneira de adaptar esta Norma para as condições internas de um CONJUNTO são indicados nas
tabelas incluídas no Anexo H. Além da capacidade condutora de corrente, a seleção leva em conta:
——os esforços mecânicos aos quais o CONJUNT O pode ser submetido;
——o método utilizado para acomodar e ?xar os condutores;
——o tipo de isolamento;
——os tipos de componentes que são conectados (por exemplo, dispositivos de manobra e comando
conforme a série IEC 60947; dispositivos ou equipamentos eletrônicos).
No caso de condutores isolados sólidos ou ?exíveis:
——eles devem ser dimensionados pelo menos em função da tensão nominal de isolamento
(ver 5.2.3) do circuito considerado.
——os condutores que conectam dois pontos de terminação não podem ter junção intermediária,
por exemplo, uma emenda ou uma solda.
——os condutores com somente isolação básica devem ser impedidos de entrar em contato com
partes vivas nuas de potenciais diferentes.
—— contato de condutores com arestas vivas deve ser evitado.
——condutores de alimentação de dispositivos e instrumentos de medição montados em fechamentos
ou portas devem ser instalados de maneira que nenhum dano mecânico possa ocorrer aos condutores, como resultado de movimento destes fechamentos ou portas.
——conexões soldadas ao dispositivo devem ser permitidas em CONJUNTOS somente em casos
onde exista preparação para este tipo de conexão e o tipo especi?cado de condutor for utilizado.
——para os dispositivos diferentes daqueles mencionados anteriormente, terninais dos condutores
soldados ou extremidades de condutores retorcidas soldadas não são aceitáveis sob condições de fortes vibrações. Em locais onde existam fortes vibrações durante o serviço normal, por exemplo, no caso de operação de escavadeira e guindaste, operação a bordo de navios, equipamento de transporte e locomotivas, é conveniente que seja dada atenção para a sustentação dos condutores.
——na forma usual, só um condutor deveria ser conectado a um borne; a conexão de dois ou mais
condutores em um borne é permissível somente naqueles casos em que os bornes forem projetados para este ?m.
O dimensionamento da isolação sólida entre circuitos distintos deve ser baseado no circuito de tensão nominal de isolamento mais elevado.
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8.6.4 Seleção e instalação de condutores vivos não protegidos para reduzir a possibilidade
de curtos-circuitos
Condutores vivos em um CONJUNTO, que não sejam protegidos por dispositivos de proteção contra
curto-circuito (ver 8.6.1 e 8.6.2) devem ser selecionados e instalados ao longo de todo CONJUNTO
de tal maneira que um curto-circuito interno entre fases ou entre fase e terra seja uma possibilidade
remota. Exemplos de tipos de condutores e requisitos de instalação são dados na Tabela 4.
Os condutores vivos não protegidos selecionados e instalados conforme a Tabela 4 devem ter um
comprimento total não excedendo 3 m entre o barramento principal e cada DPCC.
8.6.5
Identi?cação dos condutores de circuitos principais e auxiliares
Com a exceção dos casos mencionados em 8.6.6, o método e a extensão da identi?cação
de condutores, por exemplo, por disposição, por cores ou por símbolos, nos bornes aos quais eles
são conectados ou na(s) extremidade(s) dos condutores em si, é de responsabilidade do montador
do CONJUNTO e deve estar de acordo com as indicações nos esquemas de ligações e desenhos.
Onde apropriado, a identi?cação de acordo com a IEC 60445 deve ser aplicada.
8.6.6
Identi?cação do condutor de proteção (PE, PEN) e do condutor neutro (N) dos circuitos
principais O
condutor de proteção deve ser facilmente distinguível pela localização e/ou pela marcação ou pela
cor. Se for utilizada a identi?cação pela cor, a cor deve ser verde ou verde e amarela (dupla cor),
que são estritamente reservadas para o condutor de proteção. Quando o condutor de proteção é um
cabo isolado de único núcleo, esta identi?cação de cor deve ser utilizada, de preferência, por toda
a extensão.
Todo condutor de neutro do circuito principal deve ser facilmente distinguível pela localização e/ou
pela marcação ou pela cor (ver IEC 60445 que exige o azul claro).
NOTA
Em certos países (por exemplo, USA, Austrália, África do Sul), outras cores são exigidas para
o condutor de neutro.
8.7
Refrigeração
Os CONJUNTOS podem ser providos de um dispositivo de refrigeração natural e/ou refrigeração ativa (por exemplo, refrigeração forçada, climatização interna, trocador de calor etc.). Se forem requeridas precauções especiais no local de instalação, para assegurar refrigeração adequada, o montador
do CONJUNTO deve fornecer a informação necessária (por exemplo, a indicação da necessidade de ter espaço entre as partes que estão impedidas de dissipar calor ou delas mesmo produzirem o calor).
8.8
Bornes para condutores externos
O montador do CONJUNTO deve indicar se os bornes são apropriados para conexão de condutores de cobre ou de alumínio, ou ambos. Os bornes devem ser tais que os condutores externos possam ser conectados por meios (parafusos, conectores etc.) que assegurem que a pressão de contato necessária correspondente à corrente nominal e à corrente de curto-circuito do dispositivo ao circuito seja mantida.
Na ausência de um acordo especial entre o montador do CONJUNTO e o usuário, os bornes devem
ser capazes de acomodar condutores da menor à maior seção correspondente à corrente nominal
(ver Anexo A).
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Onde forem utilizados condutores de alumínio, o tipo, as dimensões e o método de terminação dos
condutores devem estar conforme acordado entre o montador do CONJUNTO e o usuário.
No caso onde os condutores externos para circuitos eletrônicos com baixos níveis de correntes
e tensões (menos que 1 A e menos de 50 V c.a. ou 120 V c.c.) tenham que ser conectados a um
CONJUNTO, a Tabela A.1 não se aplica.
O espaço disponível para ligações elétricas deve permitir conexão adequada dos condutores
externos do material indicado e, no caso de cabos com múltiplos condutores, acomodação adequada
dos condutores.
NOTA 1
Nos Estados Unidos (USA) e no México, é conveniente que sejam utilizados os Códigos
Elétricos Nacionais para determinar os requisitos de curvatura mínima dos condutores. Nos USA,
a Norma NFPA 70, Artigo 312, é aplicável. No México, a Norma NOM-001-SEDE é aplicável. No Canadá,
o espaçamento e a curvatura do condutor é prescrito no Código Elétrico Canadense, Parte 2,
Norma C22.2 Nº 0.12, Espaçamento e Curvatura do Cabos em Invólucros para Equipamento com Tensão Nominal até 750 V.
Os condutores não podem ser submetidos a esforços que podem reduzir sua expectativa de vida normal.
Salvo acordo em contrário entre o montador do CONJUNTO e o usuário, em circuitos trifásicos e com
neutro, os bornes do condutor neutro devem permitir a conexão de condutores de cobre que tenham
uma seção mínima:
——igual à metade da seção do condutor de fase, com um mínimo de 16 mm
2
, se a seção do condutor
de fase excede 16 mm
2
;
——igual à seção do condutor de fase, se a seção do último for menor ou igual a 16 mm
2
.
NOTA 2 Para outros condutores que não sejam de cobre, convém que as seções citadas anteriormente
sejam substituídas por seções de condutividade equivalentes, que podem requerer bornes maiores.
NOTA 3 Para certas aplicações que levam a altos valores de harmônicas de sequência zero (por exemplo,
as harmônicas de 3ª ordem), maiores seções do condutor de N podem ser necessárias na medida onde estas
harmônicas de fases são adicionadas no condutor de N e resultam em uma alta corrente às frequências
mais elevadas. Estes requisitos são submetidos a um acordo particular entre o montador do CONJUNTO
e o usuário .
Se forem providos meios de conexão de neutro de entrada e de saída, de condutores de proteção
e de condutores PEN, eles devem ser dispostos próximos dos bornes dos condutores de fase
correspondentes.
NOTA 4
A IEC 60204-1 exige uma seção mínima do condutor de proteção e não permite uma conexão
do PEN ao equipamento elétrico das maquinas.
Aberturas para cabos de entrada, placas de fechamento etc., devem ser projetadas de tal forma que, quando os cabos forem instalados corretamente, as medidas de proteção especi?cadas contra contato e grau de proteção devem ser obtidas. Isto implica na seleção de meios de entrada apropriados para a aplicação, como especi?cado pelo montador do CONJUNTO.
Os bornes para condutores de proteção externos devem ser marcados de acordo com a IEC 60445.
Como um exemplo, ver símbolo grá?co
Nº 5019 da IEC 60417. Este símbolo não é requerido onde
é pretendido que o condutor de proteção externo seja conectado a um condutor de proteção interno, que é claramente identi?cado com as cores verde ou verde e amarela.
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Os bornes para condutores de proteção externos (PE, PEN) e blindagem de metal de cabos
de conexão (eletroduto de aço etc.) devem, onde exigido, ser nus e, salvo especi?cação em contrário,
apropriados para a conexão de condutores de cobre. Um borne separado de tamanho adequado deve
ser provido para o(s) condutor(es) de proteção de saída de cada circuito.
Salvo acordo em contrário entre o montador do CONJUNTO e o usuário, os bornes para condutores
de proteção devem permitir a conexão de condutores de cobre que tenham uma seção que depende
da seção dos condutores de fase correspondentes de acordo com a Tabela 5.
No caso de invólucros e condutores de alumínio ou liga de alumínio, deve ser dada consideração
particular ao perigo de corrosão eletrolítica. Os meios de conexão para assegurar a continuidade das
partes condutivas com condutores de proteção externos não podem ter nenhuma outra função.
NOTA 5
Especiais precauções podem ser necessárias com partes metálicas do CONJUNTO, particularmente
placas sobrepostas, onde são utilizados acabamentos resistentes à abrasão, por exemplo, camadas de pó.
A identi?cação dos bornes deve obedecer à IEC 60445 a menos que seja declarado em contrário.
9
Requisitos de desempenho
9.1 Propriedades dielétricas
9.1.1 Generalidades
Cada circuito do CONJUNT
O deve ser capaz de suportar: ——as sobretensões temporárias;
——as sobretensões transitórias.
A
capacidade para suportar as sobretensões temporárias e a integridade de isolação sólida são
veri?cadas pela tensão suportável à frequência industrial e a capacidade para suportar as sobretensões transitórias é veri?cada pela tensão de impulso suportável.
9.1.2
Tensão suportável à frequência industrial
Os circuitos do CONJUNTO devem ser capazes de suportar a tensão suportável à frequência
industrial dada nas Tabelas 8 e 9 (ver 10.9.2.1). A tensão nominal de isolamento de qualquer circuito
do CONJUNTO deve ser igual ou superior à sua tensão máxima de utilização.
9.1.3
Tensão de impulso suportável
9.1.3.1 Tensões de impulso suportável de circuitos principais
A distância de isolamento no ar entre as partes vivas e suas partes condutivas expostas, assim como
entre as partes vivas de potencial diferente, deve ser capaz de suportar a tensão de ensaio indicada
na Tabela 10 em função da tensão nominal de impulso suportável.
A tensão nominal de impulso suportável para uma determinada tensão nominal de utilização não
pode ser menor do que o correspondente no Anexo G para a tensão nominal da rede de alimentação
do circuito no ponto em que o CONJUNTO deve ser utilizado e a categoria de sobretensão apropriada.
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9.1.3.2 T de impulso suportável de circuitos auxiliares
 a) Os circuitos auxiliares que são conectados ao circuito principal e que funcionam à tensão nominal
de utilização sem qualquer dispositivo para redução das sobretensões, devem atender aos
requisitos de 9.1.3.1.
 b) Os circuitos auxiliares que não são conectados ao circuito principal podem ter uma capacidade
de suportar sobretensões diferentes daquela do circuito principal. As distâncias de isolamento
no ar destes circuitos - c.a. ou c.c. - devem ser capazes de resistir à tensão de impulso suportável conforme o Anexo G.
9.1.4
Proteção de dispositivos de proteção contra surto
Quando
as condições de sobretensão requerem dispositivos de proteção contra surto (DPS) para
serem conectados aos circuitos principais, os DPS devem ser protegidos para prevenir condições
de curto-circuito conforme especi?cado pelo fabricante do DPS.
9.2
Limites de elevação de temperatura
O CONJUNTO e seus circuitos devem ser capazes de conduzir suas correntes nominais nas condições especi?cadas (ver 5.3.1, 5.3.2 e 5.3.3), levando em conta as características dos componentes, a sua disposição e aplicação, sem exceder os limites indicados na Tabela 6, quando forem veri?cados em conformidade com 10.10. Os limites de elevação de temperatura indicados na Tabela 6 se aplicam
à temperatura média do ar ambiente inferior ou igual a 35 °C.
A elevação de temperatura de um elemento ou parte é a diferença entre a temperatura deste elemento
ou da parte medida conforme 10.10.2.3.3 e a temperatura do ar ambiente fora do CONJUNTO.
Se a temperatura média do ar ambiente for superior a 35 °C então os limites de elevação de temperatura
devem ser adaptados para esta condição especial de serviço, de forma que a soma da temperatura
ambiente e os limites de elevação individuais permaneçam idênticos. Se a temperatura média do ar
ambiente for inferior a 35 °C, a mesma adaptação dos limites de elevação de temperatura é admitida
sujeita a um acordo entre o usuário e o montador do CONJUNTO.
A elevação de temperatura não pode causar danos para as partes condutoras de corrente ou
partes adjacentes do CONJUNTO. Em particular, para materiais isolantes, o fabricante original deve
demonstrar a conformidade por referência ao índice de temperatura de isolação (determinado, por
exemplo, pelos métodos de?nidos na IEC 60216) ou por conformidade com a ABNT NBR IEC 60085.
NOTA 1
Se os limites de elevação de temperatura forem modi?cados para cobrir uma temperatura ambiente
diferente, em consequência, pode ser necessário modi?car a corrente nominal de todos os barramentos, todas as unidades funcionais etc. É conveniente que o fabricante original indique as medidas a serem tomadas, se necessário, a ?m de assegurar a conformidade com os limites de temperatura. Para as temperaturas ambientes inferiores ou iguais a 50 °C, isto pode ser realizado por meio de cálculo, presumindo que
a sobretemperatura de cada componente ou dispositivo seja proporcional à potência dissipada gerada neste componente. Existem dispositivos nos quais a potência dissipada é praticamente proporcional a I
2
e outros
dispositivos onde a potência dissipada é praticamente constante.
NOTA 2
Nos Estados Unidos de América (USA.) e no México, os Códigos Elétricos Nacionais são utilizados
para especi?car as elevações de temperatura máximas. Nos USA, a NFPA 70, Artigo 110.14C, é aplicável.
No México, a NOM-001-SEDE é aplicável. Para estas aplicações, convém que as elevações de temperatura
sejam selecionadas usando o Anexo M, Tabela M.1, desta Norma. No Canadá, a elevação de temperatura
máxima é descrita no Código Elétrico Canadense, Parte 2, Normas de Segurança de Produtos.
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9.3 Proteção contra os curtos-circuitos e suportabilidade aos curtos-circuitos.
9.3.1 Generalidades
Os
CONJUNTOS devem ser capazes de suportar aos esforços dinâmicos e térmicos, resultantes
de correntes de curto-circuito não excedendo os valores nominais.
NOTA 1
A corrente de curto-circuito pode ser reduzida pelo uso de dispositivos limitadores de corrente,
por exemplo, indutância, fusíveis limitadores de corrente ou outros dispositivos de manobra limitadores
de corrente.
Os CONJUNTOS devem ser protegidos contra as correntes de curto-circuito por meio de, por exemplo,
disjuntores, fusíveis ou combinação de ambos, que podem ser incorporados no CONJUNTO ou podem
ser dispostos fora dele.
NOTA 2
Para CONJUNTOS destinados a serem utilizados em esquemas IT (ver IEC 60364-5-52), convém
que os dispositivos de proteção contra curto-circuito tenham capacidade de interrupção su?ciente em cada polo à tensão entre fases, para eliminar dupla falta à terra.
NOTA 3
Salvo especi?cação em contrário nas instruções de utilização e de manutenção do montador
do CONJUNTO, os CONJUNTOS que tenham sido submetidos a um curto-circuito podem não ser apropriados
para serviço futuro sem uma inspeção e/ou manutenção por pessoas quali?cadas.
9.3.2
Informações relativas à corrente suportável de curto-circuito
Para CONJUNTOS com dispositivo de proteção contra curto-circuito (DPCC) incorporado em uma
unidade de entrada, o montador do CONJUNTO deve indicar o valor máximo permissível da corrente presumida de curto-circuito nos bornes de entrada do CONJUNTO. Este valor não pode exceder a(s) característica(s) nominal(is) (ver 5.3.3, 5.3.4 e 5.3.5). O fator de potência e valores de pico correspondentes devem ser os indicados em 9.3.3.
Se for utilizado um disjuntor com disparador temporizado como dispositivo de proteção contra
os curtos-circuitos, o montador do CONJUNTO deve indicar o tempo máximo e o ajuste correspondente
à corrente presumida de curto-circuito.
Para CONJUNTOS em que o dispositivo de proteção contra curto-circuito não esteja incorporado
na unidade de entrada, o montador do CONJUNTO deve indicar a corrente suportável de curto-circuito
de uma ou mais maneiras seguintes:
 a)
corrente nominal de curta duração admissível (I
cw) com o tempo associado (ver 5.3.4) e corrente
suportável nominal de pico (I
pk) (ver 5.3.3);
 b)
corrente nominal condicional de curto-circuito (I cc) (ver 5.3.5).
Para tempo máximo de até 3 s, a relação entre a corrente nominal de curta duração e o tempo
associado é determinada pela fórmula I
2
t = constante, contanto que o valor de pico não exceda
a corrente suportável nominal de pico.
O montador do CONJUNTO deve indicar as características dos dispositivos de proteção contra
curto-circuito necessárias para a proteção do CONJUNTO.
Para um CONJUNTO tendo várias unidades de entrada, as quais não são prováveis de funcionar
simultaneamente, a corrente suportável de curto-circuito pode ser indicada em cada uma das unidades
de entrada conforme mencionado anteriormente.
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Para um CONJUNTO tendo várias unidades de entrada, as quais são prováveis de funcionar
simultaneamente, e para um CONJUNTO que tem uma unidade de entrada e uma ou mais unidades
de saída de alta potência, que podem alimentar a corrente de curto-circuito, é necessário determinar
os valores da corrente presumida de curto-circuito em cada unidade de entrada, em cada unidade
de saída e nos barramentos principais baseados em dados fornecidos pelo usuário.
9.3.3
Relação entre corrente de pico e corrente de curta duração
Para
determinar o esforço eletrodinâmico, o valor da corrente de pico deve ser obtido multiplicando
o valor e?caz da corrente de curto-circuito pelo fator n. Os valores do fator n e o fator de potência
correspondente são dados na Tabela 7. 9.3.4 Coordenação dos dispositivos de proteção
A
coordenação dos dispositivos de proteção no interior do CONJUNTO com aqueles a serem utilizados
externamente ao CONJUNTO deve ser objeto de acordo entre o montador do CONJUNTO e o usuário.
Informações dadas no catálogo do montador do CONJUNTO podem substituir este acordo.
Se as condições de serviço requerem uma máxima continuidade de alimentação, o ajuste ou a seleção
dos dispositivos de proteção contra curto-circuito no interior do CONJUNTO devem, onde possível,
ser coordenados de tal forma que a ocorrência de curto-circuito em qualquer circuito de saída seja
eliminada pelo dispositivo de manobra instalado no circuito defeituoso, sem afetar os outros circuitos
de saída, assegurando, assim, a seletividade do sistema de proteção.
Quando os dispositivos de proteção contra os curtos-circuitos forem ligados em série e previstos para
funcionarem simultaneamente para atingir a capacidade de interrupção de curto-circuito requerido
(isto é, proteção de retaguarda), o montador do CONJUNTO deve informar ao usuário (por exemplo,
por uma etiqueta de advertência no CONJUNTO ou nas instruções de funcionamento, ver 6.2)
que nenhum dos dispositivos de proteção pode ser substituído por outro dispositivo que não seja
do tipo e de características nominais idênticas, a menos que tenha sido submetido a ensaio e validado
conjuntamente com os dispositivos de retaguarda, no caso contrário a capacidade de interrupção
da combinação dos dispositivos pode ser comprometida.
9.4
Compatibilidade eletromagnética (EMC)
Para requisitos de desempenho relativos à EMC, ver J.9.4 do Anexo J.
10 V de projeto
10.1 Generalidades
A veri?cação de projeto é destinada para veri?car a conformidade do projeto de um CONJUNTO
ou sistema do CONJUNTO com os requisitos desta série de normas.
Quando os ensaios no CONJUNTO forem realizados conforme a série ABNT NBR IEC 60439,
e os resultados de ensaio satis?zerem aos requisitos da parte pertinente da ABNT NBR IEC 61439,
a veri?cação destes requisitos não precisa ser repetida.
A repetição de veri?cações de acordo com as normas especí?cas dos dispositivos de manobra
ou dos componentes incorporados no CONJUNTO, que tenham sido selecionados conforme 8.5.3
e instalados conforme as instruções do fabricante, não é requerida. Os ensaios em dispositivos individuais
de acordo com as respectivas normas de produto não constituem uma alternativa para as veri?cações
de projeto desta Norma para o CONJUNTO.
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Se as modi?cações forem realizadas no CONJUNTO veri?cado, as especi?cações da Seção 10
devem ser utilizadas para veri?car se as modi?cações afetam o desempenho do CONJUNTO. Novas
veri?cações devem ser realizadas se um efeito adverso for possível de ocorrer.
Os diversos métodos compreendem:
——os ensaios de veri?cação;
——uma comparação de veri?cação com um projeto de referência aprovado por ensaio;
——uma avaliação de veri?cação, isto é, a veri?cação da aplicação correta dos cálculos e das regras
de projeto, e inclusive o emprego de margens de segurança apropriadas.
Ver Anexo D.
Quando existirem vários métodos para uma mesma veri?cação, esses métodos são considerados
equivalentes e a escolha do método apropriado é de responsabilidade do fabricante original.
Os ensaios devem ser realizados em uma amostra representativa de um CONJUNTO em uma
condição limpa e nova.
O desempenho do CONJUNTO pode ser afetado pelos ensaios de veri?cação (por exemplo, ensaio de
curto-circuito). Convém que estes ensaios não sejam realizados em um CONJUNTO que é destinado
a ser colocado em serviço.
Um CONJUNTO que seja veri?cado conforme esta Norma por um fabricante original (ver 3.10.1)
e fabricado ou montado por outro, não requer que se repita as veri?cações de projeto original
se todos os requisitos e instruções especi?cados e fornecidos pelo fabricante original forem satisfeitos.
Onde o montador do CONJUNTO incorporar suas próprias disposições não incluídas na veri?cação do
fabricante original, o montador do CONJUNTO é julgado ser o fabricante original em relação a estas
disposições.
A veri?cação de projeto deve abranger o seguinte:
 a)
Construção: 10.2
Resistência dos materiais e das partes;
10.3 Grau de proteção dos invólucros;
10.4 Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento;
10.5 Proteção contra choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção;
10.6 Integração dos dispositivos de manobra e componentes;
10.7 Circuitos elétricos internos e conexões;
10.8 Bornes para condutores externos.
 b) Desempenho: 10.9
Propriedades dielétricas;
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10.10 V
10.11 Suportabilidade aos curtos-circuitos ;
10.12 Compatibilidade eletromagnética;
10.13 Funcionamento mecânico.
Os
projetos de referência, o número de CONJUNTOS ou de partes utilizadas para veri?cação,
a escolha do método de veri?cação quando aplicável e a ordem nas quais as veri?cações são realizadas
devem ser de?nidas pelo fabricante original.
Os dados utilizados, os cálculos efetuados e as comparações realizadas para a veri?cação dos
CONJUNTOS devem ser registrados nos relatórios de veri?cação.
10.2
Resistência dos materiais e das partes
10.2.1 Generalidades
As
capacidades mecânicas, elétricas e térmicas dos materiais de construção e partes do CONJUNTO
devem ser comprovadas pela veri?cação das características de construção e de desempenho.
Onde um invólucro vazio conforme a ABNT NBR IEC 62208 for utilizado, sem ter sido modi?cado
de maneira a degradar sua performance, nenhum ensaio adicional do invólucro conforme 10.2
é requerido.
10.2.2
Resistência à corrosão
10.2.2.1 Procedimento de ensaio
A
resistência à corrosão de amostras representativas dos invólucros metálicos ferrosos, incluindo
as partes internas e externas metálicas ferrosas do CONJUNTO, deve ser veri?cada. O ensaio deve ser realizado em:
●● um invólucro ou uma amostra representativa do invólucro equipada com partes internas
representativas com a porta fechada como em utilização normal, ou
●● as partes do invólucro e as partes internas representativas separadas.
Em
todos os casos, as dobradiças, fechaduras e meios de ?xação também devem ser ensaiados
a menos que eles tenham sido submetidos previamente a um ensaio equivalente e a resistência
à corrosão deles não tenha comprometido sua aplicação. Quando o invólucro for submetido ao ensaio, ele deve ser montado como para uso normal, de acordo
com as instruções do fabricante original.
As amostras de ensaio devem ser novas e limpas e devem ser submetidas ao ensaio de severidade
A ou B, conforme detalhado em 10.2.2.2 e 10.2.2.3.
NOTA
O ensaio de névoa salina fornece uma atmosfera que acelera a corrosão e não implica que
o CONJUNTO seja satisfatório para uma atmosfera carregada de sal.
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10.2.2.2 Ensaio de severidade A
Este ensaio é aplicável para:
——invólucros metálicos para instalação abrigada;
——partes metálicas externas dos CONJUNTOS para instalação abrigada;
——partes metálicas internas dos CONJUNTOS para instalação abrigada e ao tempo nas quais
o funcionamento mecânico normal do CONJUNTO pode ser afetado.
O ensaio consiste em:
seis ciclos de 24 h cada para ensaio cíclico de calor úmido de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-30
(Ensaio Db) a (40 ± 3) °C e umidade relativa de 95 %.
e
dois ciclos de 24 h cada para ensaio de névoa salina de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-11
(Ensaio Ka: Névoa salina), a uma temperatura de (35 ± 2) °C.
10.2.2.3
Ensaio de severidade B
Este ensaio é aplicável para:
——invólucros metálicos para instalação ao tempo;
——partes metálicas externas dos CONJUNTOS para instalação ao tempo.
O ensaio inclui dois períodos idênticos de 12 dias. Cada período de 12 dias inclui: cinco ciclos de 24 h cada, para ensaio cíclico de calor úmido de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-30
(Ensaio Db) a uma temperatura de (40 ± 3) °C e a uma umidade relativa de 95 %
e
sete ciclos de 24 h cada, para ensaio de névoa salina de acordo com a ABNT NBR IEC 60068-2-11
(Ensaio Ka: Névoa salina), a uma temperatura de (35 ± 2) °C.
10.2.2.4
Resultados a serem obtidos
Depois
do ensaio, as amostras, ou o invólucro, devem ser lavadas em água corrente por 5 min,
enxaguadas em água destilada ou desmineralizada e então chacoalhadas ou submetidos a uma
corrente de ar para remover gotas de água. A amostra sob ensaio deve então ser armazenada sob
condições normais de serviço por 2 h.
A conformidade é veri?cada por inspeção visual para determinar que:
——não há qualquer evidência de óxido de ferro, de ?ssura ou de outra deterioração superior
à permitida pela ABNT NBR ISO 4628-3 para um grau de corrosão R
i1. Porém, a deterioração
de superfície do revestimento de proteção é permitida. Em caso de dúvida referente às pinturas
e ao verniz, deve ser feita referência à ABNT NBR ISO 4628-3 para veri?car se as amostras estão
conforme ao corpo de prova R
i1;
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——a integridade mecânica não esteja prejudicada;
——as vedações não estejam dani?cadas;
——as portas, as dobradiças, as fechaduras e os meios de ?xações funcionem sem esforço anormal.
10.2.3 Propriedades de materiais isolantes
10.2.3.1 Veri?cação da estabilidade térmica dos invólucros
A estabilidade térmica dos invólucros fabricados em material isolante deve ser veri?cada pelo ensaio
de calor seco. O ensaio deve ser realizado de acordo com a IEC 60068-2-2, Ensaio Bb, a uma
temperatura de 70 °C, com circulação de ar natural, por uma duração de 168 h e com um tempo
de restabelecimento de 96 h.
As partes destinadas para ?ns decorativos que não tenham nenhum signi?cado técnico não podem
ser consideradas para os efeitos deste ensaio.
O invólucro, montado para uso normal, é submetido a um ensaio em uma estufa com uma atmosfera
que tenha a composição e pressão do ar ambiente e ventilado por circulação natural. Se as dimensões
do invólucro forem muito grandes para a estufa disponível, o ensaio pode ser realizado em uma
amostra representativa do invólucro.
O uso de uma estufa eletricamente aquecida é recomendado.
A circulação natural pode ser assegurada por furos nas paredes da estufa.
O invólucro ou a amostra não podem apresentar nenhuma trinca visível com uma visão normal
ou corrigida sem ampliação adicional e o material não pode ?car pegajoso ou gorduroso, isto é julgado
conforme a seguir:
Com o dedo indicador envolvido em um pedaço de pano seco e áspero, a amostra é pressionada com
uma força de 5 N.
NOTA
A força de 5 N pode ser obtida da seguinte maneira: o invólucro, ou a amostra, é colocado em um
dos pratos de uma balança e em outro prato é carregado com uma massa igual à massa da amostra mais 500 g. Equilíbrio é restabelecido então apertando a amostra com o dedo indicador envolvido em um pedaço de pano seco e áspero.
Nenhum vestígio do pano deve permanecer na amostra, e o material do invólucro ou da amostra não pode aderir ao pano.
10.2.3.2 Veri?cação da resistência de materiais isolantes ao calor anormal e ao fogo devido aos
efeitos elétricos internos Os
princípios de ensaio de ?o incandescente da ABNT NBR IEC 60695-2-10 e os detalhes dados
na ABNT NBR IEC 60695-2-11 devem ser utilizados para veri?car a adequação de materiais utilizados:  a)
sobre as partes do CONJUNTOS, ou
 b) sobre as partes retiradas das partes do CONJUNTOS.
O ensaio deve ser realizado em material, com uma espessura mínima, utilizado para as partes em a)
ou b).
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Se um material idêntico possuir as seções representativas onde as partes estejam conforme
os requisitos de 8.1.3.2.3, então não é necessário repetir este ensaio. O mesmo se aplica para todas
as partes que foram previamente ensaiadas de acordo com as suas próprias especi?cações.
Para uma descrição do ensaio, ver Seção 4 da IEC 60695-2-11:2006. O dispositivo a ser utilizado
deve ser conforme descrito na Seção 5 da IEC 60695-2-11:2006.
A temperatura da ponta do ?o incandescente deve ser conforme a seguir:
——960 °C para as partes necessárias para manter na posição as partes condutoras de corrente;
——850 °C para invólucros destinados para montagem em paredes ocas;
——650 °C para todas as outras partes, inclusive partes necessárias para suportar o condutor
de proteção.
Alternativamente, o fabricante original deve fornecer as informações sobre a boa adaptação
dos materiais provenientes do fornecedor do material isolante para demonstrar a conformidade
aos requisitos de 8.1.3.2.3. 10.2.4
Resistência à radiação ultravioleta (UV)
Este
ensaio só se aplica aos invólucros e às partes externas dos CONJUNTOS destinados
à instalação ao tempo e que são construídos em materiais isolante ou metálicos que sejam revestidos
completamente por material sintético. Amostras representativas destas partes devem ser submetidas
ao seguinte ensaio:
Ensaio UV de acordo com a ISO 4892-2 Método A, Ciclo 1, com um período de ensaio total de 500 h.
Para invólucros em materiais isolantes, a conformidade é assegurada pela veri?cação da resistência
à ?exibilidade (de acordo com a ISO 178) e impacto Charpy (de acordo com a ISO 179) de materiais
isolantes que tenham retenção mínima de 70 %.
O ensaio deve ser realizado em seis amostras de tamanho normal conforme a ISO 178 e em seis
outras amostras de tamanho normal conforme a ISO 179. As amostras de ensaio devem ser feitas nas
mesmas condições que as utilizadas na fabricação do respectivo invólucro.
Para o ensaio realizado conforme a ISO 178, a superfície da amostra exposta ao UV deve ser virada
para baixo e a pressão aplicada na superfície não exposta.
Para o ensaio realizado conforme a ISO 179, para os materiais onde a resistência ao impacto não
pode ser determinada antes da exposição devido à ausência de qualquer ruptura, a ruptura de um
máximo de três amostras deve ser admitida.
Para a conformidade, os invólucros metálicos completamente revestidos por material sintético devem
apresentar uma aderência do material sintético com uma retenção mínima de categoria 3 de acordo
com a ISO 2409.
As amostras não podem apresentar trincas ou deteriorações visíveis com uma visão normal
ou corrigida sem ampliação adicional.
Este ensaio não necessita ser realizado se o fabricante original puder fornecer as informações
do fornecedor do material para demonstrar que o material do mesmo tipo da mesma espessura
ou mais ?no está conforme este requisito.
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10.2.5 Içamento
A
conformidade dos CONJUNTOS contendo dispositivo de içamento é veri?cada pelos ensaios
a seguir.
O número máximo de colunas permitido pelo fabricante original a serem içadas juntas deve estar
equipado com os componentes e/ou pesos para alcançar uma massa de 1,25 vez do seu peso máximo
de transporte. Com as portas fechadas, o CONJUNTO deve ser içado utilizando os meios de içamento
especi?cados e da maneira de?nida pelo fabricante original.
O CONJUNTO deve ser içado suavemente partindo de uma posição imóvel, sem sacudir em um plano
vertical a uma altura de ≥ 1 m, depois deve ser baixado da mesma maneira a uma posição imóvel.
Este ensaio é repetido mais duas vezes, e após o CONJUNTO é içado e permanece suspenso por
30 min sem nenhum movimento.
Após este ensaio, o CONJUNTO deve ser içado suavemente, sem sacudir, de uma posição imóvel
a uma altura de ≥ 1 m e deslocado de (10 ± 0,5) m horizontalmente, sendo então baixado para uma
posição imóvel. Esta sequência deve ser realizada três vezes a uma velocidade uniforme, sendo cada
sequência realizada em até 1 min.
Após o ensaio, com as massas de ensaio estando no local, o CONJUNTO não pode apresentar
?ssuras ou deformações permanentes, visíveis com uma visão normal ou corrigida sem ampliação
adicional, que possam prejudicar suas características.
10.2.6
Impacto mecânico
Os
ensaios de impacto mecânico, onde requeridos pela norma especí?ca do CONJUNTO, devem ser
realizados conforme a ABNT NBR IEC 62262. 10.2.7 Marcações
As marcações por moldagem, impressão, gravação ou processo similar, inclusive as etiquetas munidas
de revestimento plástico, não podem ser submetidas ao seguinte ensaio. O ensaio é realizado friccionando a marcação à mão durante 15 s com um pedaço de pano embebido
em água e durante outros 15 s com um pedaço de pano embebido em derivado de petróleo.
NOTA
O derivado de petróleo é de?nido como um hexano solvente com um teor aromático máximo 0,1 %
em volume, um índice de kauributanol 29, ponto de ebulição inicial de 65 °C, ponto de ebulição ?nal de 69 °C e uma densidade de aproximadamente 0,68 g/cm
3
.
Após o ensaio, a marcação deve ser legível com uma visão normal ou corrigida sem ampliação adicional.
10.3
Grau de proteção dos CONJUNTOS
O grau de proteção provido conforme 8.2.2, 8.2.3 e 8.4.2.3 deve ser veri?cado conforme
a ABNT NBR IEC 60529; o ensaio pode ser realizado em um CONJUNTO equipado representativo nas condições indicadas pelo fabricante original. No caso onde um invólucro vazio conforme
a ABNT NBR IEC 62208 for utilizado, uma avaliação da veri?cação deve ser realizada para assegurar que nenhuma modi?cação externa possa resultar em uma alteração do grau de proteção. Neste caso, nenhum ensaio suplementar é requerido.
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Os ensaios do IP devem ser realizados:
●● com todos os fechamentos e todas as portas no local e fechadas como em uso normal:
●● sem tensão salvo indicação contrária do fabricante original.
CONJUNT
OS que tenham um grau de proteção de IP 5X devem ser ensaiados de acordo com
categoria 2 de 13.4 da ABNT NBR IEC 60529.
CONJUNTOS que tenham um grau de proteção de IP 6X devem ser ensaiados de acordo com
categoria 1 de 13.4 da ABNT NBR IEC 60529.
O dispositivo de ensaio para IP X3 e IP X4, assim como o tipo de suporte para o invólucro durante
o ensaio IP X4, deve ser anotado no relatório de ensaio.
O ensaio IP X1 pode ser realizado deslocando a caixa de gotejamento e não por rotação do CONJUNTO.
É permitida a entrada de água nos ensaios de IP X1 a IP X6 em um CONJUNTO, somente se o ponto
de entrada de água for evidente e a água estiver apenas em contato com o invólucro em um local onde
não prejudique a segurança.
O ensaio de IP 5X é considerado não satisfatório se uma quantidade de pó prejudicial for visível
no equipamento elétrico no interior do invólucro.
10.4
Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento
Deve ser veri?cado que as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento estão em
conformidade com os requisitos de 8.3.
As distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento devem ser medidas conforme o Anexo F.
10.5
Proteção contra choque elétrico e integridade dos circuitos de proteção
10.5.1 E?cácia do circuito de proteção
A e?cácia do circuito de proteção é veri?cada para as seguintes funções:
 a) proteção contra as consequências de uma falta no interior do CONJUNTO (faltas internas) como
descrito em 10.5.2, e
 b) proteção contra as consequências de faltas em circuitos externos de alimentação pelo CONJUNTO
(faltas externas) como descrito em 10.5.3.
10.5.2 Continuidade efetiva do circuito de aterramento entre as partes condutivas expostas do
CONJUNTO e o circuito de proteção Deve ser veri?cado que as diferentes partes condutivas expostas do CONJUNTO estão conectadas
e?cazmente ao borne do condutor de proteção externo de entrada e que a resistência do circuito não
exceda 0,1 Ω.
Deve ser feita a veri?cação empregando um instrumento de medição de resistência que seja capaz
de conduzir uma corrente de pelo menos 10 A (c.a. ou c.c.). A corrente é passada entre cada parte
condutiva exposta e o borne para o condutor de proteção externo. A resistência não pode exceder 0,1 Ω.
NOTA
É recomendado limitar a duração do ensaio quando os equipamentos de baixa corrente possam
de outra forma ser afetados adversamente pelo ensaio.
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10.5.3 Suportabilidade aos curtos-circuitos do circuito de proteção
10.5.3.1 Generalidades
A
corrente nominal suportável de curto-circuito deve ser veri?cada. A veri?cação pode ser feita por
comparação com um projeto de referência ou por ensaio como detalhado em 10.5.3.3 a 10.5.3.5.
O fabricante original deve determinar o(s) projeto(s) de referência que será(ão) utilizado(s) em 10.5.3.3
e 10.5.3.4.
10.5.3.2
Circuitos de proteção dos que são dispensados da veri?cação da corrente suportável
de curto-circuito Onde
um condutor de proteção separado for provido conforme 8.4.3.2.3, os ensaios de curto-circuito
não são requeridos se uma das condições de 10.11.2 for satisfeita. 10.5.3.3
Veri?cação por comparação com um projeto de referência – Utilizando uma lista de
veri?cação A
veri?cação é alcançada quando a comparação do CONJUNTO a ser veri?cado com um projeto
já ensaiado utilizando os itens 1 a 6 e 8 a 10 da lista de controle da Tabela 13 não apresentar nenhuma
divergência.
Para assegurar a mesma capacidade de corrente para uma determinada parte da corrente de falta
que circula nas partes condutoras expostas, o projeto, o número e a disposição das partes que
proporcionam contato entre o condutor de proteção e as partes condutoras expostas devem ser as
mesmas do projeto de referência ensaiado.
10.5.3.4
Veri?cação por comparação com um projeto de referência – Utilizando cálculos
A veri?cação por comparação com um projeto de referência baseado em cálculo deve estar em
conformidade com 10.11.4 Para assegurar a mesma capacidade de corrente para uma determinada parte da corrente de falta
que circula nas partes condutoras expostas, o projeto, o número e a disposição das partes que
proporcionam contato entre o condutor de proteção e as partes condutoras expostas devem ser as
mesmas do projeto de referência ensaiado.
10.5.3.5
Veri?cação por ensaio
Aplica-se a subseção 10.11.5.6.
10.6
Integração dos dispositivos de manobra e dos componentes
10.6.1 Generalidades
A
conformidade com os requisitos de projeto de 8.5 para a incorporação de dispositivos de manobra
e componentes deve ser con?rmada pelo fabricante original por inspeção. 10.6.2 Compatibilidade eletromagnética
Os
requisitos de desempenho de J.9.4 para compatibilidade eletromagnética devem ser con?rmados
por inspeção ou onde necessário por ensaio (ver J.10.12).
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10.7 Circuitos elétricos internos e conexões
A conformidade com os requisitos de projeto de 8.6 para circuitos elétricos internos e conexões deve
ser con?rmada pelo fabricante original por inspeção.
10.8
Bornes para condutores externos
A conformidade com os requisitos de projeto de 8.8 para os bornes para condutores externos deve ser con?rmada pelo fabricante original por inspeção.
10.9 Propriedades dielétricas
10.9.1 Generalidades
Para
este ensaio, todos os equipamentos elétricos do CONJUNTO devem estar conectados, exceto
aquelas partes dos dispositivos que, de acordo com as especi?cações pertinentes, são projetadas para uma tensão de ensaio inferior; dispositivos que consomem corrente (por exemplo, bobinas, instrumentos de medição, dispositivos de proteção de surtos-DPS) em que a aplicação da tensão de ensaio causaria um ?uxo de corrente devem ser desconectados. Estes dispositivos devem ser desconectados a um dos seus bornes a menos que eles não sejam projetados para resistir à plena tensão de ensaio, caso em que todos os bornes podem ser desconectados.
Para as tolerâncias de tensão de ensaio e a seleção de equipamento de ensaio, ver IEC 61180.
10.9.2
Tensão suportável à frequência industrial
10.9.2.1 Circuitos principais, auxiliares e de comando
Os circuitos principais, bem como os circuitos auxiliares e de comando que são conectados ao circuito
principal, devem ser submetidos à tensão de ensaio de acordo com a Tabela 8.
Os circuitos auxiliares e de comando, c.a. ou c.c., que não estejam conectados ao circuito principal
devem ser submetidos à tensão de ensaio de acordo com a Tabela 9.
10.9.2.2
Tensão de ensaio
A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda predominantemente senoidal e uma frequência entre
45 Hz e 65 Hz.
O transformador de alta tensão utilizado para o ensaio deve ser projetado de maneira que, quando
os bornes de saída forem colocados em curto-circuito após a tensão de saída ser ajustada à tensão
de ensaio apropriada, a corrente de saída deva ser pelo menos 200 mA.
O relé de sobrecorrente não pode atuar quando a corrente de saída for inferior a 100 mA.
O valor da tensão de ensaio deve ser aquele especi?cado na Tabela 8 ou 9, como apropriado, com
uma tolerância permitida de ± 3 %.
10.9.2.3
Aplicação da tensão de ensaio
A
tensão à frequência industrial no momento da aplicação não pode exceder 50 % do valor pleno de
ensaio. Deve, então, ser aumentada progressivamente ao valor pleno e deve ser mantida por 5 (
2
0
+
) s
conforme a seguir:  a)
entre todas as partes vivas do circuito principal conectadas juntas (inclusive os circuitos
de comando e auxiliares conectados ao circuito principal) e as partes condutoras expostas, com
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os contatos principais de todos os dispositivos de manobra na posição fechada ou interligados em
ponte por uma ligação de baixa resistência;
 b) entre cada parte viva de diferente potencial do circuito principal e as outras partes vivas de
diferente potencial e as partes condutoras expostas conectadas juntas, com os contatos principais
de todos os dispositivos de manobra na posição fechada ou interligados em ponte por uma ligação
de baixa resistência;
 c) entre cada circuito de comando e auxiliar, que não são normalmente conectados ao circuito
principal, e
——o circuito principal;
——os outros circuitos;
—— as partes condutivas expostas.
10.9.2.4 Critérios de aceitação
O
relé de sobrecorrente não pode atuar e não pode ocorrer nenhuma descarga disruptiva (ver 3.6.17)
durante os ensaios.
10.9.3
Tensão de impulso suportável
10.9.3.1 Generalidades
A
veri?cação deve ser feita por ensaio ou por avaliação.
Em substituição ao ensaio de tensão de impulso suportável, o fabricante original pode realizar, a seu
critério, um ensaio de tensão equivalente em c.a. ou c.c., conforme 10.9.3.3 ou 10.9.3.4.
10.9.3.2
Ensaio de tensão de impulso suportável
O
gerador de tensão de impulso deve ser ajustado à tensão de impulso requerida com o CONJUNTO
conectado. O valor da tensão de ensaio deve ser aquele especi?cado em 9.1.3. A precisão da tensão
de pico aplicada deve ser ± 3 %.
Os circuitos auxiliares não conectados aos circuitos principais devem ser conectados à terra. A tensão
de impulso 1,2/50 µs deve ser aplicada ao CONJUNTO cinco vezes em cada polaridade a intervalos
mínimos de 1 s, conforme a seguir:
 a)
entre todas as partes vivas de diferentes potenciais do circuito principal conectadas juntas
(inclusive os circuitos de comando e auxiliares conectados ao circuito principal) e as partes
condutoras expostas, com os contatos principais de todos os dispositivos de manobra na posição
fechada ou interligados em ponte por uma ligação de baixa resistência;
 b)
entre cada parte viva de diferente potencial do circuito principal e as outras partes vivas
de diferentes potenciais e as partes condutoras expostas conectadas juntas, com os contatos principais de todos os dispositivos de manobra na posição fechada ou interligados em ponte por uma ligação de baixa resistência;
 c)
entre cada circuito de comando e auxiliar, que não são normalmente conectados ao circuito
principal, e
——o circuito principal;
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——os outros circuitos;
—— as partes condutivas expostas.
Para que o resultado seja aceitável, não pode haver descarga disruptiva durante os ensaios.
10.9.3.3 Ensaio alternativo em tensão à frequência industrial
A
tensão de ensaio deve ter uma forma de onda predominantemente senoidal e uma frequência entre
45 Hz e 65 Hz. O transformador de alta tensão utilizado para o ensaio deve ser projetado de maneira que, quando
os bornes de saída forem curto-circuitados após a tensão de saída ter sido ajustada à tensão
de ensaio apropriada, a corrente de saída deve ser pelo menos 200 mA. O relé de sobrecorrente não pode atuar quando a corrente de saída for inferior a 100 mA. O valor da tensão de ensaio deve ser o especi?cado em 9.1.3 e na Tabela 10, como apropriado,
com uma tolerância permitida de ± 3 %. A tensão de frequência industrial deve ser aplicada uma vez, ao valor pleno, por um tempo su?ciente
para a grandeza ser comprovada, mas não pode ser inferior a 15 ms.
Deve ser aplicada ao CONJUNTO como indicado em 10.9.3.2 a), b) e c).
Para que o resultado seja aceitável, o relé de sobrecorrente não pode atuar e não pode haver descarga
disruptiva durante os ensaios.
10.9.3.4
Ensaio alternativo em tensão contínua
A
tensão de ensaio deve ter uma ondulação desprezível.
A fonte de alta tensão utilizada para o ensaio deve ser projetada de maneira que, quando os bornes
de saída são curto circuitados após a tensão de saída ser ajustada à tensão de ensaio apropriada,
a corrente de saída deve ser pelo menos 200 mA.
O relé de sobrecorrente não pode disparar quando a corrente de saída for inferior a 100 mA.
O valor da tensão de ensaio deve ser aquele especi?cado em 9.1.3 e na Tabela 10, como apropriado,
com uma tolerância permitida de ± 3 %.
A tensão contínua deve ser aplicada uma vez para cada polaridade por um tempo su?ciente para
a grandeza ser comprovada, mas não pode ser inferior a 15 ms ou superior a 100 ms.
Deve ser aplicado ao CONJUNTO como indicado em 10.9.3.2 a) e b).
Para que o resultado seja aceitável, o relé de sobrecorrente não pode atuar e não pode haver descarga
disruptiva durante os ensaios.
10.9.3.5
Avaliação da veri?cação
As distâncias de isolamento no ar devem ser veri?cadas por medição ou veri?cação das medidas
nos desenhos de projeto, utilizando os métodos de medição indicados no Anexo F. As distâncias
de isolamento no ar devem ser pelo menos 1,5 vez os valores especi?cados na Tabela 1.
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NOTA O fator de 1,5 vez para os valores da Tabela 1 é aplicado para evitar os ensaios da tensão suportável
de impulso para a veri?cação do projeto. É um fator de segurança que leva em consideração as tolerâncias
de fabricação.
Deve ser veri?cado por avaliação dos dados do fabricante do dispositivo que todos os dispositivos
incorporados são adequados à tensão nominal de impulso suportável especi?cada (U
imp).
10.9.4
Ensaios dos invólucros em material isolante
Para
os CONJUNTOS com invólucros em material isolante, um ensaio de dielétrico adicional deve ser
realizado aplicando uma tensão de ensaio c.a. entre uma folha metálica colocada do lado de fora do invólucro sobre as aberturas e as articulações, e as partes condutoras e as partes condutivas expostas interconectadas no interior do CONJUNTO localizadas próximo às aberturas e articulações. Para este ensaio adicional, a tensão de ensaio deve ser igual a 1,5 vez os valores indicados na Tabela 8.
10.9.5
Manoplas de manobra externa em material isolante
No
caso de manoplas feitas ou cobertas de material isolante, um ensaio dielétrico deve ser realizado
aplicando uma tensão de ensaio igual a 1,5 vez a tensão de ensaio indicada na Tabela 8 entre
as partes vivas e uma folha metálica envolvendo toda a superfície da manopla. Durante este ensaio, as partes condutivas expostas não podem estar aterradas ou conectadas a outros circuitos.
10.10
V da elevação de temperatura
10.10.1 Generalidades
Deve
ser veri?cado que os limites de elevação de temperatura especi?cados em 9.2 para as diferentes
partes do CONJUNTO ou do sistema do CONJUNTO não sejam excedidos.
A veri?cação deve ser feita por um ou mais dos métodos seguintes (ver Anexo O para as recomendações):
 a)
por ensaio (ver 10.10.2);
 b) uma derivação das características para as variantes similares (a partir de um projeto ensaiado)
(ver 10.10.3);
 c) por cálculo, de acordo com 10.10.4.2, para os CONJUNTOS com um só compartimento não
excedendo 630 A, ou de acordo com 10.10.4.3, para os CONJUNTOS não excedendo 1 600 A.
Em CONJUNTOS previstos para frequências superiores a 60 Hz, a veri?cação da elevação de tem-
peratura por ensaio (ver 10.10.2) ou por derivação a partir de um projeto similar ensaiado à mesma
frequência prevista (ver 10.10.3) é sempre requerida.
A corrente admissível depende da corrente nominal (ver 5.3.2) e do fator de diversidade nominal
(ver 5.4).
10.10.2
Veri?cação por ensaio
10.10.2.1 Generalidades
A
veri?cação por ensaio inclui as seguintes etapas:
 a)
se o sistema do CONJUNTO a ser veri?cado inclui variantes, as montagens mais desfavoráveis
do sistema do CONJUNTO devem ser selecionadas de acordo com 10.10.2.2;
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 b) as
(ver Anexo O):
 1) considerando coletivamente as unidades funcionais individuais, os barramentos principal
e de distribuição, e o CONJUNTO de acordo com 10.10.2.3.5;
 2) considerando separadamente as unidades funcionais individuais e o CONJUNTO completo
incluindo os barramentos, principal e de distribuição, de acordo com 10.10.2.3.6;
 3) considerando separadamente as unidades funcionais individuais, os barramentos principal
e de distribuição, bem como o CONJUNTO completo de acordo com 10.10.2.3.7;
 c) quando as variantes dos CONJUNTOS ensaiados forem as variantes mais desfavoráveis de um
sistema de CONJUNTOS, então, os resultados do ensaio podem ser utilizados para estabelecer
as características nominais de variantes similares sem realizar outros ensaios. As regras para
estas derivações são dadas em 10.10.3.
10.10.2.2
Seleção da montagem representativa
10.10.2.2.1 Generalidades
O
ensaio deve ser realizado em uma ou mais montagens representativas, carregadas com uma
ou mais combinações de cargas representativas, escolhidas para obter com precisão razoável a mais alta elevação de temperatura possível.
A seleção das montagens representativas a serem ensaiadas é dada em 10.10.2.2.2 e 10.10.2.2.3,
e é da responsabilidade do fabricante original. O fabricante original deve levar em consideração
na sua seleção para ensaio, as con?gurações a serem derivadas das montagens ensaiadas de acordo
com 10.10.3.
10.10.2.2.2
Barramentos
Para
os sistemas de barramento constituídos de um ou mais condutores de seção retangular, onde
as variantes diferem somente na redução de uma ou mais das grandezas a seguir: ●● altura,
●● espessura,
●● número de barras por condutor,
e com
●● a mesma con?guração de barras,
●● o mesmo espaçamento entre linhas de centro dos condutores,
●● o mesmo invólucro e
●● o mesmo compartimento de barramento (se existir),
deve
ser selecionado como amostra representativa para o ensaio o barramento com a maior seção.
Para as características nominais, as variantes para barramento de seção menor ou de outros materiais,
ver 10.10.3.3.
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10.10.2.2.3 Unidades funcionais
 a)
Seleção
de grupos de unidade funcionais comparáveis
As unidades funcionais destinadas para serem utilizadas em diferentes correntes nominais podem
ser consideradas como tendo um comportamento térmico similar e formar uma gama comparável
de unidades, se eles atenderem às seguintes condições:
 1) a função e os esquemas de ligações básicas do circuito principal são os mesmos (por
exemplo, unidade de entrada, chave de partida reversora, cabo de alimentação);
 2) os dispositivos são de mesmo tamanho de estrutura e pertencem à mesma série;
 3) a estrutura de montagem é do mesmo tipo;
 4) a con?guração mútua dos dispositivos é a mesma;
 5) o tipo e a disposição dos condutores são os mesmos;
 6) a seção dos condutores do circuito principal no interior de uma unidade funcional deve ter
uma característica pelo menos igual à característica nominal do menor dispositivo do circuito.
Os cabos devem ser selecionados com base em ensaios ou conforme a IEC 60364-5-52.
Exemplos de como adaptar esta Norma para as condições no interior de um CONJUNTO são
dados nas tabelas do Anexo H. A seção das barras devem ser selecionadas com base em
ensaios ou conforme o Anexo N.
 b) Seleção
de uma variante crítica, como amostra para ensaio, fora de cada grupo comparável
Para
a variante crítica, as condições do compartimento (onde aplicável) e do invólucro mais severas
(em relação à forma, ao tamanho, ao projeto de partições e à ventilação de invólucro) devem ser ensaiadas.
A característica de corrente máxima possível é estabelecida para cada variante de unidade funcional.
Para as unidades funcionais que contêm somente um dispositivo, esta é a corrente nominal
do dispositivo. Para unidades funcionais com vários dispositivos, é aquela do dispositivo com a menor
corrente nominal. Se uma combinação de dispositivos conectados em série for destinada para ser
utilizada a uma corrente mais baixa (por exemplo, combinação de partida de motor), esta corrente
mais baixa deve ser utilizada.
Para cada unidade funcional, a potência dissipada é calculada ao valor máximo possível de corrente,
utilizando os dados fornecidos pelo fabricante do dispositivo para cada dispositivo junto com a potência
dissipada dos condutores associados.
Para as unidades funcionais com correntes até e inclusive 630 A, a unidade crítica em cada gama
é a unidade funcional com a potência dissipada total mais elevada.
Para as unidades funcionais com correntes acima de 630 A, a unidade crítica em cada gama é aquela
que tem a corrente nominal mais elevada. Isto assegura que os efeitos térmicos adicionais relativos
às correntes parasitas e deslocamento de corrente sejam levados em conta.
A unidade funcional crítica deve ser submetida a ensaio:
●● no interior do menor compartimento (se existir) previsto para esta unidade funcional; e
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●● com
aberturas de ventilação; e
●● com o invólucro tendo a maior potência dissipada por volume instalado; e
●● com a variante de ventilação, a mais desfavorável no que se refere ao tipo de ventilação (convecção
natural ou forçada) e tamanho de aberturas de ventilação.
Se a unidade funcional puder ser con?gurada em orientações diferentes (horizontal, vertical), então
a con?guração mais severa deve ser ensaiada.
NOTA
Ensaio adicional pode ser realizado a critério do fabricante original para con?gurações e variantes
menos críticas de unidades funcionais.
10.10.2.3
Métodos de ensaio
10.10.2.3.1 Generalidades
T
rês métodos de ensaio que são indicados em 10.10.2.3.5 a 10.10.2.3.7 diferem no número de ensaios
necessários e na utilização possível dos resultados dos ensaios; uma explicação é fornecida no Anexo O.
O ensaio de elevação de temperatura nos circuitos individuais deve ser realizado com o tipo
de corrente para o qual eles são previstos e à frequência de projeto. Pode ser utilizado qualquer
valor conveniente da tensão de ensaio para produzir a corrente desejada. As bobinas de relés,
os contatores, os disparadores etc. devem ser alimentados com a tensão nominal de utilização.
O CONJUNTO deve ser montado como em uso normal, com todas as coberturas, inclusive placas
de cobertura inferior etc. no lugar.
Se o CONJUNTO incluir fusíveis, estes devem ser equipados para o ensaio com elementos fusíveis
como especi?cado pelo fabricante. As potências dissipadas nos elementos fusíveis utilizados para
o ensaio devem ser indicadas no relatório de ensaio. A potência dissipada no elemento fusível pode
ser determinada por medição ou, alternativamente, como indicado pelo fabricante do elemento fusível.
As dimensões e a disposição dos condutores externos utilizadas para o ensaio devem ser mencionadas
no relatório de ensaio.
O ensaio deve ter uma duração su?ciente para a elevação de temperatura atingir um valor constante.
Na prática, esta condição é atingida quando a variação de todos os pontos de medida (inclusive
a temperatura ambiente) não exceder 1 K/h.
Para reduzir o tempo do ensaio, se os dispositivos permitirem isto, a corrente pode ser aumentada
durante a primeira parte do ensaio, sendo reduzida, posteriormente, à corrente de ensaio especi?cada.
Quando um comando eletromagnético for energizado durante o ensaio, a temperatura é medida
quando o equilíbrio térmico é atingido no circuito principal e no comando eletromagnético.
O valor médio das correntes de ensaio de entrada reais deve estar compreendido entre – 0 % e +3 %
dos valores previstos. Cada fase deve corresponder a ± 5 % do valor previsto.
Os ensaios podem ser realizados separadamente em uma coluna do CONJUNTO. Para que o ensaio
seja representativo, as superfícies externas às quais as seções adicionais podem ser conectadas
devem ser isoladas termicamente com uma cobertura para prevenir qualquer esfriamento impróprio.
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Quando as unidades funcionais individuais forem ensaiadas no interior de uma coluna ou no
CONJUNTO completo, as unidades funcionais adjacentes podem ser substituídas por resistências de
aquecimento se sua corrente nominal não exceder 630 A, e se não for previsto veri?car a sua corrente
nominal durante este ensaio.
Em CONJUNTOS onde há uma possibilidade de que os circuitos de comando adicionais ou dispositivos
possam ser incorporados, as resistências de aquecimento devem simular a dissipação de potência
destes elementos adicionais.
10.10.2.3.2
Condutores de ensaio
Na
ausência de informações detalhadas relativas aos condutores externos e às condições de serviço,
a seção dos condutores de ensaio externos deve ser escolhida considerando a corrente nominal
de cada circuito conforme a seguir:  a) Para valores de corrente nominal até e inclusive 400 A:
 1) os condutores devem ser cabos de cobre ou ?os isolados unipolares com seções conforme
indicado na Tabela 11;
 2) até onde praticável, os condutores devem estar ao ar livre;
 3) o comprimento mínimo de cada conexão temporária entre bornes deve ser:
——1 m para seções até e inclusive 35 mm
2
;
——2 m para seções superiores a 35 mm
2
.
 b) Para valores de corrente nominal superiores a 400 A mas não excedendo 800 A:
 1) Os condutores devem ser cabos de cobre de único núcleo com seções como indicado
na Tabela 12, ou barras de cobre equivalentes indicadas na Tabela 12, conforme especi?cado
pelo fabricante original.
 2) Os cabos ou as barras de cobre devem ser espaçados aproximadamente à distância existente
entre os bornes. Os cabos múltiplos paralelos por borne devem ser amarrados juntos
e dispostos com espaçamento no ar de aproximadamente 10 mm. As barras múltiplas de cobre por borne devem ser espaçadas a uma distância aproximadamente igual à espessura da barra. Se as dimensões indicadas para as barras não forem adequadas para os bornes ou não estiverem disponíveis, é permitido usar outras barras que tenham as mesmas seções transversais ± 10 % e as superfícies de resfriamento de mesmas dimensões ou menores.
Os cabos ou as barras de cobre não podem ser intercalados.
 3)
Para os ensaios monofásicos ou polifásicos, o comprimento mínimo de qualquer conexão
temporária para a alimentação do ensaio deve ser de 2 m. O comprimento mínimo para um ponto neutro pode ser reduzido a 1,2 m se for acordado com o fabricante original.
 c) Para
valores de corrente nominal superiores a 800 A mas não excedendo 4 000 A:
 1) Os condutores devem ser de barras de cobre de dimensões indicadas na Tabela 12 salvo
se o CONJUNTO for projetado somente para conexão de cabo. Neste caso, a dimensão
e a disposição dos cabos devem ser conforme especi?cadas pelo fabricante original.
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 2) As
os bornes. As barras múltiplas de cobre por borne devem ser espaçadas a uma distância
aproximadamente igual à espessura da barra. Se as dimensões indicadas para as barras
não forem adequadas para os bornes ou não estiverem disponíveis, é permitido usar outras
barras que tenham as mesmas seções transversais ± 10 % e as superfícies de resfriamento
de mesmas dimensões ou menores. As barras de cobre não podem ser intercaladas.
 3)
Para os ensaios monofásicos ou polifásicos, o comprimento mínimo de qualquer conexão
temporária para a alimentação do ensaio deve ser de 3 m, mas ele pode ser reduzido a 2 m contanto que a elevação de temperatura na extremidade da conexão não seja mais de 5 K abaixo da elevação de temperatura no meio do comprimento da conexão. O comprimento mínimo para um ponto neutro deve ser de 2 m.
 d) Para
valores de corrente nominal superiores a 4 000 A:
O fabricante original deve determinar as condições de ensaio, como tipo de alimentação,
o número de fases e a frequência (onde aplicável), as seções dos condutores de ensaio etc. Estas informações devem ser registradas no relatório de ensaio.
10.10.2.3.3
Medições de temperaturas
Termopares ou termômetros devem ser utilizados para medições de temperatura. Para enrolamentos,
o método de medição da temperatura por variação da resistência deve geralmente ser utilizado.
Os termômetros ou termopares devem ser protegidos contra as correntes de ar e a radiação de calor.
A temperatura deve ser medida em todos os pontos onde um limite de elevação de temperatura
(ver 9.2) deve ser observado. Uma atenção particular deve ser prestada nas junções de condutores
e bornes dos circuitos principais. Para a medição da temperatura do ar no interior do CONJUNTO,
devem ser dispostos vários dispositivos de medição em locais apropriados.
10.10.2.3.4
Temperatura do ar ambiente
A temperatura do ar ambiente deve ser medida por meio de pelo menos dois termômetros
ou termopares distribuídos igualmente ao redor do CONJUNTO à aproximadamente metade de sua
altura e a uma distância de aproximadamente 1 m do CONJUNTO. Os termômetros ou termopares
devem ser protegidos contra as correntes de ar e as radiações de calor.
A temperatura ambiente durante o ensaio deve estar entre +10 °C e +40 °C.
10.10.2.3.5
Veri?cação do CONJUNTO completo
Os circuitos de entrada e os circuitos de saída do CONJUNTO devem ser carregados com as suas
correntes nominais (ver 5.3.2), que equivale a aplicar um fator de diversidade nominal igual a 1
(ver 5.4 e Anexo O). Se a corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição for inferior à soma das
correntes nominais de todos os circuitos de saída, então, os circuitos de saída devem ser divididos em
grupos que correspondam à corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição.
Os grupos devem ser formados de maneira que seja atingida a maior elevação de temperatura
possível. Os grupos devem ser formados e os ensaios devem ser realizados em número su?ciente
para incluir todas as variantes de unidades funcionais em pelo menos um grupo.
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Onde os circuitos completamente carregados não distribuem exatamente a corrente total de entrada,
a corrente restante deve ser distribuída por qualquer outro circuito apropriado. Este ensaio deve
ser repetido até que todos os tipos de circuito de saída tenham sido veri?cados em seus valores
de corrente nominal.
Uma modi?cação na disposição das unidades funcionais no interior de um CONJUNTO ou seção de
um CONJUNTO veri?cado, pode necessitar de ensaios adicionais à medida que a in?uência térmica
nas unidades adjacentes possa diferir de maneira signi?cativa.
NOTA
10.10.2.3.6 fornece um meio de ensaio de um CONJUNTO com fator de diversidade inferior
a 1 (um) e menos ensaios que especi?cado em 10.10.2.3.7.
10.10.2.3.6
Veri?cação separada de cada unidade funcional individual e do CONJUNTO
completo
As
correntes nominais dos circuitos de acordo com 5.3.2 e o fator de diversidade nominal de acordo
com 5.4 devem ser veri?cados em duas etapas.
A corrente nominal de cada variante crítica da unidade funcional (ver 10.10.2.2.3-b)) deve ser veri?cada
separadamente conforme 10.10.2.3.7-c).
O CONJUNTO é veri?cado carregando o circuito de entrada na sua corrente nominal e todas as
unidades funcionais de saída coletivamente na sua corrente nominal multiplicada pelo fator de
diversidade.
Se a corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição for inferior à soma das
correntes nominais de todos os circuitos de saída (por exemplo, as correntes nominais multiplicadas
pelo fator de diversidade), então os circuitos de saída devem ser divididos em grupos que correspondam
à corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição. Os grupos devem ser
formados de maneira que seja atingida a maior elevação de temperatura possível. Os grupos devem
ser formados e os ensaios devem ser realizados em número su?ciente para incluir todas as diferentes
variantes de unidades funcionais em pelo menos um grupo.
Onde os circuitos completamente carregados não distribuem exatamente a corrente total de entrada,
a corrente restante deve ser distribuída por qualquer outro circuito apropriado. Este ensaio deve
ser repetido até que todos os tipos de circuito de saída tenham sido veri?cados em seus valores
de corrente de ensaio.
Uma modi?cação na disposição das unidades funcionais no interior de um CONJUNTO ou de uma
coluna de um CONJUNTO veri?cado pode necessitar de ensaios adicionais à medida que a in?uência
térmica nas unidades adjacentes possa diferir de maneira signi?cativa.
10.10.2.3.7
Veri?cação separada de cada unidade funcional individual do barramento
principal, do barramento de distribuição e do CONJUNTO completo
Os CONJUNTOS devem ser veri?cados por uma veri?cação separada das partes normalizadas a) a c)
selecionadas conforme 10.10.2.2.2 e 10.10.2.2.3, e uma veri?cação de um CONJUNTO completo d)
nas condições mais desfavoráveis, conforme detalhado a seguir:
 a) Os barramentos principais devem ser ensaiados separadamente. Eles devem ser montados no
invólucro do CONJUNTO como em uso normal com todos os fechamentos e todas as divisórias
que separam os barramentos principais de outros compartimentos no local. Se o barramento
principal possuir junções, então elas devem ser incluídas no ensaio. O ensaio deve ser realizado
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com a corrente nominal. A corrente de ensaio deve percorrer toda a extensão dos barramentos.
Quando o projeto do CONJUNTO permite, e, para minimizar a in?uência dos condutores
de ensaio externos na elevação de temperatura, o comprimento do barramento principal no
interior do invólucro para o ensaio deve ser de no mínimo 2 m e deve incluir no mínimo uma
junção quando os barramentos forem prolongáveis.
 b)
Os barramentos de distribuição devem ser ensaiados separadamente das unidades de saída.
Eles devem ser montados no invólucro como em uso normal com todos os fechamentos e todas as divisórias que separam o barramento de outros compartimentos no local. Os barramentos de distribuição devem ser conectados ao barramento principal. Nenhum outro condutor, por exemplo, conexões das unidades funcionais, deve ser conectado ao barramento de distribuição. Para considerar a condição mais desfavorável, o ensaio deve ser realizado com a corrente nominal e a corrente de ensaio deve percorrer toda extensão do barramento de distribuição. Se o barramento principal for declarado para uma corrente mais elevada, ele deve ser alimentado com uma corrente adicional de maneira que conduza sua corrente nominal até sua junção com
o barramento de distribuição.
 c)
As unidades funcionais devem ser ensaiadas individualmente. A unidade funcional deve ser
montada no invólucro como em uso normal com todos os fechamentos e todas as divisórias internas no local. Se ela puder ser montada em locais diferentes, o local mais desfavorável deve ser utilizado. Ela deve ser conectada ao barramento principal ou de distribuição como em uso normal. Se o barramento principal e/ou o barramento de distribuição (se existir) forem declarados para uma corrente mais elevada, eles devem ser alimentados com correntes adicionais de maneira que eles conduzam suas correntes nominais individuais até os respectivos pontos de junção.
O ensaio deve ser realizado com a corrente nominal para a unidade funcional.
 d)
O CONJUNTO completo deve ser veri?cado por ensaio de elevação de temperatura nas
con?gurações mais desfavoráveis possíveis em serviço e como de?nido pelo fabricante original. Para este ensaio, o circuito de entrada é carregado com a sua corrente nominal e cada unidade funcional de saída com a sua corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal. Se a corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição for inferior à soma das correntes de ensaio de todos os circuitos de saída (por exemplo, as correntes nominais multiplicadas pelo fator de diversidade), então os circuitos de saída devem ser divididos em grupos correspondendo à corrente nominal do circuito de entrada ou do barramento de distribuição.
Os grupos devem ser formados de maneira a atingir a maior elevação de temperatura possível. Devem ser formados grupos su?cientes e os ensaios devem ser realizados para incluir todas
as variantes de unidades funcionais em ao menos um grupo.
10.10.2.3.8
Resultados a serem obtidos
Ao
término do ensaio, a elevação de temperatura não pode exceder os valores indicados na Tabela 6.
Os dispositivos devem funcionar satisfatoriamente dentro dos limites de tensão especi?cados à tem- peratura no interior do CONJUNTO.
10.10.3
Derivação das características nominais para as variantes similares
10.10.3.1 Generalidades
As
subseções seguintes de?nem como as correntes nominais das variantes podem ser veri?cadas por
derivação a partir de con?gurações similares veri?cadas por ensaio. Os ensaios de elevação de temperatura nos circuitos realizados em 50 Hz são aplicáveis em 60 Hz
para as correntes nominais até e inclusive 800 A. Na falta de ensaios em 60 Hz para as correntes
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superiores a 800 A, a corrente nominal em 60 Hz deve ser reduzida a 95 % daquela em 50 Hz.
Se a elevação de temperatura máxima em 50 Hz não ultrapassar 90 % do valor admissível, então
a redução para 60 Hz não é necessária. Os ensaios realizados a uma frequência especí?ca são válidos
para a mesma corrente nominal com frequências inferiores, e também se aplica à corrente contínua.
10.10.3.2 CONJUNTOS
Os CONJUNTOS veri?cados por derivação a partir de uma con?guração similar veri?cada por ensaio devem satisfazer as condições a seguir:
 a)
as unidades funcionais devem pertencer ao mesmo grupo que a unidade funcional selecionada
para ensaio (ver 10.10.2.2.3);
 b) o mesmo tipo de construção que aquele utilizado para o ensaio;
 c) as mesmas dimensões globais ou superiores àquelas utilizadas para o ensaio;
 d) as mesmas condições de resfriamento ou superiores àquelas utilizadas para o ensaio (convecção
forçada ou natural, mesmas aberturas de ventilação ou maiores);
 e) compartimentação interna idêntica ou menor que aquela utilizada para o ensaio (se existir);
 f) potências dissipadas idênticas ou menores na mesma coluna que aquelas utilizadas para
o ensaio.
O CONJUNTO que é veri?cado pode incluir todos os circuitos elétricos do CONJUNTO veri?cados
previamente ou somente uma parte dos circuitos. Montagem(ns) alternativa(s) de unidades funcionais
no interior do CONJUNTO ou seção comparada à variante ensaiada é permitida, contanto que
as in?uências térmicas das unidades adjacentes não sejam mais severas.
Os ensaios térmicos realizados em CONJUNTOS trifásicos a três ?os são considerados como
representando CONJUNTOS trifásicos a quatro ?os e monofásicos a dois ?os ou três ?os contanto
que o condutor neutro seja de dimensões iguais ou superiores aos condutores de fase dispostos
da mesma maneira.
10.10.3.3
Barramentos
As
características estabelecidas para barramentos de alumínio são válidas para barramentos
de cobre com a mesma seção e con?guração. Porém, as características estabelecidas para barramentos
de cobre não podem ser utilizadas para estabelecer as características de barramentos de alumínio. As características das variantes não selecionadas para os ensaios de acordo com 10.10.2.2.2 devem
ser determinadas multiplicando a sua seção com a densidade de corrente de um barramento de seção
maior com o mesmo projeto que aquele veri?cado por ensaio.
Adicionalmente se uma seção menor do que aquela derivada for ensaiada, que também satisfazem
as condições de 10.10.2.2.2, então a característica nominal de uma variante intermediaria pode
ser estabelecida por interpolação.
10.10.3.4
Unidades funcionais
Após
a variante crítica de cada grupo de unidades funcionais comparáveis (ver 10.10.2.2.3-a) terem
sido submetidas a um ensaio para veri?cação da elevação de temperatura, as correntes nominais
de todas as outras unidades funcionais do grupo devem ser calculadas utilizando os resultados destes
ensaios.
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Para cada unidade funcional ensaiada, um fator de redução (corrente nominal resultante do ensaio
dividido pela corrente máxima possível desta unidade funcional, ver 10.10.2.2.3,-b)) deve ser calculado.
A corrente nominal de cada unidade funcional não ensaiada da série deve ser a corrente máxima
possível da unidade funcional multiplicada pelo fator nominal estabelecido para a variante ensaiada
nesse grupo.
10.10.3.5
Unidades funcionais – Substituição de dispositivo
Um dispositivo pode ser substituído por um dispositivo similar de outra série (de mesmo fabricante) que
aquele utilizado na veri?cação original, contanto que a potência dissipada e a elevação de temperatura
?nal do dispositivo, quando ensaiado conforme sua norma de produto, sejam iguais ou inferiores. Além
disso, a con?guração física no interior da unidade funcional e a característica da unidade funcional
devem ser mantidas.
NOTA
Adicionalmente, outros requisitos de elevação de temperatura são considerados, incluindo
os requisitos de suportabilidade aos curtos-circuitos, ver Tabela 13.
10.10.4
A da veri?cação
10.10.4.1 Generalidades
Dois
métodos de cálculo são fornecidos. Ambos determinam a elevação de temperatura aproximada
do ar no interior do invólucro, que é causada pelas potências dissipadas de todos os circuitos,
e comparam esta temperatura com os limites do equipamento instalado. Os métodos só diferem na forma em que a relação entre a potência dissipada liberada e a elevação de temperatura do ar no interior do invólucro é determinada.
Como as temperaturas locais reais das partes condutoras de corrente não podem ser calculadas por
estes métodos, alguns limites e margens de segurança são necessários e são incluídos.
10.10.4.2 CONJUNTO de um único compartimento com corrente nominal não excedendo 630 A
10.10.4.2.1 Método de veri?cação
A veri?cação da elevação de temperatura de um CONJUNTO com único compartimento com a corrente
total de alimentação não excedendo 630 A e para frequências nominais até e inclusive 60 Hz pode ser
realizada por cálculo se todas as condições seguintes forem satisfeitas:
 a) os valores de potência dissipada para todos os componentes incorporados são disponibilizados
pelos fabricantes;
 b) as potências dissipadas são distribuídas de forma aproximadamente regular no interior
do invólucro;
 c) a corrente nominal dos circuitos do CONJUNTO a veri?car (ver 10.10.1) não pode exceder 80 %
da corrente térmica convencional nominal ao ar livre (I
th), se existir, ou da corrente nominal (I n)
dos dispositivos de manobra e dos componentes elétricos incluídos no circuito. Os dispositivos de
proteção de circuito devem ser selecionados para assegurar proteção adequada para os circuitos
de saída, por exemplo, dispositivos de proteção térmica de motor à temperatura calculada no
CONJUNTO;
NOTA 1
Não há nenhuma característica comum aplicável aos dispositivos de manobra e componen-
tes elétricos para representar o valor da corrente aqui utilizado. Para veri?car os limites de elevação
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de temperatura, é utilizado o valor da corrente, que representa a corrente de utilização contínua máxima
que pode ser conduzida sem sobreaquecimento. Esta corrente é, por exemplo, a corrente nominal de utili-
zação I
e AC1 no caso dos contatores e a corrente nominal I n para os disjuntores.
 d) as
de ar não seja impedida de forma signi?cativa;
 e) os condutores que conduzem correntes superiores a 200 A e as partes estruturais adjacentes são
dispostos de tal maneira que as perdas por corrente parasita e por histerese são minimizadas;
 f) todos os condutores devem ter uma seção mínima baseada em 125 % da corrente nominal
permitida do circuito associado. A seleção dos cabos devem ser de acordo com a IEC 60364-5-52.
Exemplos sobre a forma de adaptar esta Norma para as condições internas de um CONJUNTO
são dados no Anexo H. A seção de barras deve ser conforme ensaiado ou conforme indicados
no Anexo N. Quando o fabricante de dispositivos especi?ca um condutor com uma seção maior,
este deve ser utilizado;
 g)
a elevação de temperatura que depende da potência dissipada instalada no invólucro para os
diferentes métodos de instalação (por exemplo, montagem embutida, montagem em superfície),é:
——disponibilizada pelo fabricante de invólucro;
——determinado conforme 10.10.4.2.2; ou
——de acordo com os critérios de desempenho e de instalação fornecidos pelo fabricante
do equipamento de refrigeração quando uma refrigeração ativa for incorporada (por exemplo, ventilação forçada, ar condicionado interno, trocador de calor etc.).
As potências dissipadas efetivas de todos os circuitos incluindo os condutores de interconexão devem ser calculadas baseadas na corrente nominal dos circuitos. A potência dissipada total do CONJUNTO é calculada somando as potências dissipadas dos circuitos levando em conta, adicionalmente, que a corrente de carga total é limitada à corrente nominal do CONJUNTO. As potências dissipadas dos condutores são determinadas por cálculo (ver Anexo H).
NOTA 2
Existem dispositivos onde a potência dissipada é praticamente proporcional a I² e outros que têm
potências dissipadas praticamente constantes.
NOTA 3 Exemplo: Um CONJUNTO com único compartimento com uma corrente nominal de 100 A (limitada
pelos barramentos de distribuição) é equipado com 20 circuitos de saída. A corrente nominal presumida
para cada circuito é de 8 A. Convém que a potência dissipada efetiva total seja calculada para 12 circuitos
de saída carregados cada um com 8 A.
A elevação de temperatura no interior do CONJUNTO é então determinada a partir da potência
dissipada total utilizando os dados mencionados em g).
10.10.4.2.2
Determinação da capacidade de potência dissipada de um invólucro por ensaio
A
potência dissipada deve ser simulada por meio de resistências de aquecimento que produzem calor
equivalente à capacidade de potência dissipada prevista do invólucro. As resistências de aquecimento
devem ser distribuídas de maneira uniforme na altura do invólucro e devem ser instaladas em lugares
adequados no interior do invólucro.
A seção dos condutores conectados a essas resistências de aquecimento deve ser tal que nenhuma
quantidade apreciável de calor escape do invólucro.
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O ensaio deve ser realizado conforme 10.10.2.3.1 a 10.10.2.3.4 e a elevação de temperatura do ar
deve ser medida no topo do invólucro. As temperaturas do invólucro não podem exceder os valores
dados na Tabela 6.
10.10.4.2.3
Resultados a serem obtidos
O
CONJUNTO é veri?cado se a temperatura do ar determinada a partir da potência dissipada
calculada não exceder a temperatura do ar de funcionamento admissível declarado pelo fabricante
dos dispositivos. Isto signi?ca que, para os dispositivos de manobra ou os componentes elétricos nos
circuitos principais, a carga em regime permanente não excede sua carga admissível à temperatura
do ar local calculada nem 80 % de sua corrente nominal (ver 10.10.4.2.1 c))
10.10.4.3
CONJUNTO com corrente nominal não excedendo 1 600 A
10.10.4.3.1 Método de veri?cação
A veri?cação da elevação de temperatura de um CONJUNTO com um ou vários compartimentos com
a corrente total de alimentação não excedendo 1 600 A e para frequências nominais até e inclusive
60 Hz pode ser realizada por cálculo conforme o método da IEC 60890 se todas as condições seguintes
forem satisfeitas:
 a)
os dados de potência dissipada para todos os componentes incorporados são disponibilizados
pelo fabricante desses componentes;
 b) há uma distribuição aproximadamente regular de potência dissipada no interior do invólucro;
 c) a corrente nominal dos circuitos do CONJUNTO a ser veri?cada (ver 10.10.1) não pode exceder 80 %
da corrente térmica convencional nominal ao ar livre (I
th), se existir, ou da corrente nominal (I n)
dos dispositivos de manobra e dos componentes elétricos incluídos no circuito. Os dispositivos
de proteção de circuito devem ser selecionados para assegurar proteção adequada para os
circuitos de saída, por exemplo, dispositivos de proteção térmica de motor à temperatura calculada
no CONJUNTO;
NOTA 1
Não existe nenhuma característica comum aplicável aos dispositivos de manobra e componentes
elétricos para representar o valor da corrente as ser utilizada. Para veri?car os limites da elevação de
temperatura, utilizar o valor da corrente que representa a corrente de utilização contínua máxima que pode
ser percorrida sem sobreaquecimento. A corrente é, por exemplo, a corrente nominal de utilização I
e em
AC1 nos contatores e a corrente nominal I
n no caso dos disjuntores.
 d)
as
de ar não é impedida de forma signi?cativa;
 e) os condutores que conduzem correntes superiores a 200 A e as partes estruturais adjacentes são
dispostos de tal maneira que as perdas por corrente parasita e por histerese são minimizadas;
 f) a seção mínima de todos os condutores deve ser baseada em 125 % da corrente nominal
do circuito associado. A seleção dos cabos deve estar de acordo com a IEC 60364-5-52. Exemplos
sobre a forma de adaptar esta Norma para as condições internas de um CONJUNTO são indicadas
no Anexo H. A seção das barras deve ser a utilizada no ensaio ou conforme Anexo N. Quando
o fabricante de dispositivos especi?ca um condutor com uma seção maior, este deve ser utilizado;
 g)
para invólucros com ventilação natural, a seção das aberturas de saída de ar é de pelo menos
1,1 vez a seção das aberturas de entrada de ar;
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 h) não
 i) para os invólucros com compartimentos e com ventilação natural, a seção das aberturas de
ventilação em cada divisória horizontal é de pelo menos 50 % da seção horizontal do compartimento.
As potências dissipadas efetivas de todos os circuitos incluindo os condutores de interconexão devem
ser calculadas baseadas nas correntes nominais dos circuitos. A potência dissipada total do CONJUNTO
é calculada somando as potências dissipadas dos circuitos levando em conta, adicionalmente, que
a corrente de carga total é limitada à corrente nominal do CONJUNTO. As potências dissipadas dos
condutores são determinadas por cálculo (ver Anexo H).
NOTA 2
Para certos dispositivos, a potência dissipada é praticamente proporcional a I
2
; para outros,
a potência dissipada é praticamente constante.
NOTA 3 Exemplo: Um CONJUNTO com único compartimento com uma corrente nominal de 100 A (limitada
pelos barramentos de distribuição) é equipado com 20 circuitos de saída. A corrente nominal presumida
para cada circuito de saída é de 8 A. É conveniente calcular a potência dissipada real total para 12 circuitos
de saída carregados cada um com 8 A.
A elevação da temperatura no interior do CONJUNTO é então determinada a partir da potência
dissipada total utilizando o método da IEC 60890.
10.10.4.3.2
Resultados a serem obtidos
O
CONJUNTO é veri?cado se a temperatura do ar calculada à altura de montagem de cada dispositivo
não exceder a temperatura do ar ambiente admissível declarada pelo fabricante do dispositivo. Isto signi?ca que, para os dispositivos de manobra ou os componentes elétricos nos circuitos principais,
a carga em regime permanente não excede sua carga admissível à temperatura do ar local calculada
e nem 80 % de sua corrente nominal (ver 10.10.4.3.1 c).
10.11
Suportabilidade aos curtos-circuitos
10.11.1 Generalidades
A
corrente de curto-circuito nominal declarada deve ser veri?cada exceto quando for dispensado,
ver 10.11.2. A veri?cação pode ser realizada por comparação com um projeto de referência (ver 10.11.3
e 10.11.4) ou por ensaio (ver 10.11.5). Para objetivo da veri?cação, os seguintes requisitos são aplicáveis.
 a)
Se um sistema de CONJUNTO a ser veri?cado compreende numerosas variantes, a(s)
disposição(ões) mais desfavorável(is) do CONJUNTO devem ser selecionada(s), levando em
conta as regras indicadas em 10.11.3.
 b) As variantes de CONJUNTO selecionadas para ensaio devem ser veri?cadas de acordo com
10.11.5.
 c) Quando os CONJUNTOS submetidos a ensaio forem as variantes mais desfavoráveis de uma faixa
mais larga de produtos de um sistema de CONJUNTO, então os resultados dos ensaios podem ser utilizados para estabelecer as características nominais desta variante sem a necessidade
de outros ensaios. As regras para estas derivações são indicadas em 10.11.3 e 10.11.4.
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10.11.2 Circuitos dos CONJUNTOS que estejam isentos da veri?cação da suportabilidade
aos curtos-circuitos
Uma veri?cação da suportabilidade ao curto-circuito não é requerida para os seguintes casos:
 a)
CONJUNTOS nos quais a corrente nominal de curta duração admissível (ver 5.3.4) ou a corrente
nominal de curto-circuito condicional (ver 5.3.5) não excede 10 kA e?caz;
 b) CONJUNTOS ou circuitos dos CONJUNTOS protegidos por dispositivos limitadores de corrente
que têm uma corrente interrompida limitada não excedendo 17 kA com a corrente presumida
de curto-circuito máxima admissível nos bornes do circuito de entrada do CONJUNTO;
 c) Os circuitos auxiliares dos CONJUNTOS destinados a serem conectados a transformadores cuja
potência nominal não exceda 10 kVA para uma tensão secundária nominal superior ou igual
a 110 V, ou 1,6 kVA para uma tensão secundária nominal inferior a 110 V, e com uma impedância
de curto-circuito superior ou igual a 4 %.
Todos os outros circuitos devem ser veri?cados.
10.11.3 Veri?cação pela comparação com um projeto de referência – Utilização de uma lista de
veri?cação A
veri?cação é realizada por comparação do CONJUNTO a ser veri?cado com um projeto já ensaiado,
utilizando a lista de veri?cação indicada na Tabela 13. Convém que, se um requisito da lista de veri?cação não for atendido, este seja marcado com “NÂO”,
um dos métodos de veri?cação seguintes deve ser utilizado (ver 10.11.4 e 10.11.5).
10.11.4
Veri?cação por comparação com um projeto de referência – Utilização de cálculos
A avaliação por cálculo da corrente nominal de curta duração admissível de um CONJUNTO e seus circuitos é realizada por uma comparação do CONJUNTO a ser avaliado com um CONJUNTO
já veri?cado por ensaio. A avaliação da veri?cação dos circuitos principais de um CONJUNTO deve ser conforme o Anexo P. Além disso, cada um dos circuitos do CONJUNTO a ser avaliado deve satisfazer aos requisitos dos itens 6, 8, 9 e 10 da Tabela 13.
Os dados utilizados, os cálculos efetuados e as comparações empreendidas devem ser registrados.
Se ao menos um dos requisitos enumerados no Anexo P não for atendido, então, o CONJUNTO
e seus circuitos devem ser veri?cados por ensaio conforme 10.11.5.
10.11.5
Veri?cação por ensaio
10.11.5.1 Montagem de ensaio
O
CONJUNTO ou suas partes necessárias para completar o ensaio devem ser montadas como em
uso normal. É su?ciente ensaiar uma única unidade funcional se as unidades funcionais restantes
forem construídas da mesma maneira. Semelhantemente, é su?ciente ensaiar uma única con?guração
de barramento se as con?gurações de barramento restantes forem construídas da mesma maneira.
A Tabela 13 apresenta esclarecimento referente aos itens que não requerem ensaios adicionais.
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10.11.5.2 Realização de ensaio – Generalidades
Se o circuito de ensaio incorporar fusíveis, deve ser utilizado um elemento fusível com a máxima
corrente de corte limitada e, se necessário, do tipo indicado pelo fabricante original como sendo aceitável.
Os condutores de alimentação e as conexões de curto-circuito que são necessários para ensaiar
o CONJUNTO devem ter uma robustez su?ciente para suportar curtos-circuitos e serem dispostos
de maneira que eles não introduzam esforços adicionais sobre o CONJUNTO.
Salvo acordo em contrário, o circuito de ensaio deve ser conectado aos bornes de entrada
do CONJUNTO. Os CONJUNTOS trifásicos devem ser conectados em uma base trifásica.
Todas as partes do equipamento destinadas para serem conectadas ao condutor de proteção em
serviço, inclusive o invólucro, devem ser conectadas conforme a seguir:
 a)
para CONJUNTOS apropriados para uso em sistemas trifásicos a quatro ?os (ver também
IEC 60038) com ponto neutro à terra e marcado adequadamente, ao ponto neutro de alimentação
ou a um neutro arti?cial essencialmente indutivo, permitindo uma corrente de falta presumida
de pelo menos 1 500 A;
 b) para CONJUNTOS apropriados tanto para uso em sistemas trifásicos a três ?os quanto a quatro
?os e marcado adequadamente, ao condutor fase com menor probabilidade de iniciar arco à terra.
Com exceção dos CONJUNTOS de acordo com 8.4.4, a conexão mencionada em a) e b) deve incluir um elemento fusível consistindo de um ?o de cobre de 0,8 mm de diâmetro e pelo menos 50 mm de comprimento, ou de um elemento fusível equivalente para a detecção de uma corrente de falta.
A corrente de falta presumida no circuito de elemento fusível deve ser de 1 500 A ± 10 %, com exceção nos casos indicados nas Notas 2 e 3. Se necessário, deve ser utilizada uma resistência limitando
a corrente para aquele valor.
NOTA 1
O ?o de cobre de 0,8 mm de diâmetro fundirá a 1 500 A, em aproximadamente meio ciclo, a uma
frequência entre 45 Hz e 67 Hz (ou 0,01 s para c.c.).
NOTA 2 A corrente de falta presumida pode ser inferior a 1 500 A no caso de equipamento pequeno,
de acordo com os requisitos da norma de produto pertinente, com um ?o de cobre de diâmetro menor (ver Nota 4)
correspondendo ao mesmo tempo de fusão da Nota 1.
NOTA 3 No caso de uma alimentação que tem um neutro arti?cial, uma corrente de falta presumida mais
baixa pode ser aceita, sujeita ao acordo com o montador do CONJUNTO, com um ?o de cobre de diâmetro
menor (ver Nota 4) correspondendo ao mesmo tempo de fusão da Nota 1.
NOTA 4 A relação entre a corrente de falta presumida no circuito de elemento fusível e o diâmetro do ?o
de cobre é indicada na Tabela 14.
10.11.5.3
Ensaio dos circuitos principais
10.1
1.5.3.1
Generalidades
Os
circuitos devem ser ensaiados com os esforços térmicos e dinâmicos mais elevados provocados
pelas correntes de curto-circuito até os valores nominais para uma ou mais das condições seguintes
como indicadas pelo fabricante original.
 a)
Um CONJUNTO, independente de um DPCC, deve ser submetido à corrente nominal de pico
admissível e a corrente nominal de curta duração admissível durante a duração especi?cada
(ver 5.3 e 9.3.2, a)).
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 b) Um
corrente de curto-circuito presumida de entrada durante um tempo que está limitado pelo DPCC
de entrada.
 c) Um CONJUNTO, dependendo de um DPCC a montante, deve ser submetido à corrente de inter-
rupção limitada do DPCC especi?cado pelo fabricante original.
Quando um circuito de entrada ou de saída inclui um DPCC que reduz o pico e/ou duração da corrente de falta, o circuito deve ser ensaiado permitindo que o DPCC opere e interrompa a corrente de falta (ver 5.3.5 corrente nominal condicional de curto-circuito I
cc). Se o DPCC contém um disparador
de curto-circuito ajustável, então, este deve ser regulado ao valor máximo permitido (ver 9.3.2, segundo parágrafo).
Um circuito de cada tipo deve ser submetido a um ensaio de curto-circuito como descrito em 10.11.5.3.2
a 10.11.5.3.5.
10.11.5.3.2
Circuitos de saída
Os
bornes de saída de circuitos de saída devem ser providos com uma conexão de curto-circuito
aparafusada. Quando o dispositivo de proteção no circuito de saída for um disjuntor, o circuito de
ensaio pode incluir um resistor de derivação conforme 8.3.4.1.2-b) da IEC 60947-1 em paralelo com
o reator utilizado para ajustar a corrente de curto-circuito.
Para os disjuntores que têm uma corrente nominal até e inclusive 630 A, um condutor com 0,75 m de
comprimento tendo uma seção que corresponde à corrente nominal (ver Tabelas 11 e 12) deve ser
incluído no circuito de ensaio. Um condutor inferior a 0,75 m pode ser utilizado a critério do fabricante
original.
O dispositivo de manobra deve ser fechado e mantido fechado da maneira normalmente utilizada em
serviço. A tensão de ensaio deve ser aplicada uma vez e,
 a)
durante um tempo su?cientemente longo para permitir ao dispositivo de proteção contra os
curtos-circuitos na unidade de saída de funcionar para eliminar a falta e, em todo caso, para uma
duração não inferior a dez ciclos (duração da tensão de ensaio), ou
 b) nos casos onde o circuito de saída não inclui um DPCC, com amplitude e duração como
especi?cadas para os barramentos pelo fabricante original. Os ensaios de circuitos de saída podem também resultar no funcionamento do DPCC do circuito de entrada.
10.11.5.3.3
Circuito de entrada e barramentos principais
Os
CONJUNTOS que contêm barramentos principais devem ser ensaiados para veri?car a corrente
suportável de curto-circuito dos barramentos principais e do circuito de entrada, incluindo pelo menos uma conexão onde é pretendido que os barramentos sejam extensíveis. O curto-circuito deve ser situado de tal forma que o comprimento do barramento principal incluído no ensaio seja (2 ± 0,4) m. Para a veri?cação da corrente nominal de curta duração admissível (ver 5.3.4) e corrente suportável nominal de pico (ver 5.3.3), esta distância pode ser aumentada e o ensaio realizado com qualquer tensão conveniente desde que a corrente de ensaio seja o valor nominal (ver 10.11.5.4-b)). Quando o projeto do CONJUNTO for tal que o comprimento dos barramentos a serem ensaiados seja inferior a 1,6 m e não seja pretendido que o CONJUNTO seja estendido, então o comprimento total do barramento deve ser ensaiado e o curto-circuito estabelecido na extremidade destes barramentos. Se um barramento se compõe de diferentes disposições (com respeito a seções, espaçamento entre linhas de centro dos condutores, o tipo e a quantidade de suportes por metro), cada disposição deve ser ensaiada separadamente ou conjuntamente, contanto que as condições anteriores sejam satisfeitas.
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10.11.5.3.4 Conexões do lado da alimentação das unidades de saída
Quando um CONJUNTO contém condutores, incluindo os barramentos de distribuição, se existir,
e entre um barramento principal e a montante das unidades funcionais de saída que não atendem aos
requisitos de 8.6.4, um circuito de cada tipo deve ser submetido a um ensaio adicional.
Um curto-circuito é obtido por conexões aparafusadas nos condutores que conectam os barramentos
para uma única unidade de saída, o mais próximo possível dos bornes da unidade de saída,
no lado do barramento. O valor e a duração da corrente de curto-circuito devem ser os mesmos para
os barramentos principais.
10.11.5.3.5 Condutor neutro
Se
existir um condutor neutro em um circuito, ele deve ser submetido a um ensaio para comprovar
sua corrente suportável de curto-circuito em relação ao condutor de fase mais próximo do circuito em
ensaio e incluindo qualquer junção. Para as conexões de curto-circuito entre fase e neutro, devem ser
aplicados os requisitos como especi?cados em 10.11.5.3.3.
Salvo acordo em contrário entre o fabricante original e o usuário, o valor da corrente de ensaio
no neutro deve ser pelo menos 60 % da corrente de fase durante o ensaio em trifásico.
Não é necessário realizar o ensaio se o mesmo for previsto para ser realizado com uma corrente
de 60 % da corrente de fase e se o condutor neutro é:
——do mesmo formato e seção dos condutores fase;
——?xado de maneira idêntica aos condutores de fase e com os pontos de ?xação ao longo
do comprimento do condutor não mais espaçados que os das fases;
——espaçado a uma distância da(s) fase(s) mais próxima(s) não inferior à distância entre fases;
——espaçado a uma distância das partes metálicas aterradas não inferior à dos condutores de fase.
10.1
1.5.4
Valor e duração da corrente de curto-circuito
Para todas as características nominais de curto-circuito suportável, os esforços dinâmicos e térmicos
devem ser veri?cados com uma corrente presumida, do lado da alimentação do dispositivo de proteção
especi?cado, se existir, igual ao valor da corrente suportável nominal de curta duração, da corrente
suportável nominal de pico ou da corrente nominal de curto-circuito condicional.
Para a veri?cação de todas as características nominais de curto-circuito suportável (ver 5.3.3 a 5.3.5
inclusive), o valor da corrente presumida de curto-circuito a uma tensão de ensaio igual a 1,05 vez
a tensão nominal de utilização deve ser determinado a partir de um oscilograma de calibração
estabelecido com os condutores de alimentação ao CONJUNTO em curto-circuito por uma conexão de
impedância desprezível colocada tão próximo quanto possível à alimentação de entrada do CONJUNTO.
O oscilograma deve mostrar que há um ?uxo constante de corrente, que seja mensurável em um
tempo correspondente ao tempo de atuação do dispositivo de proteção incorporado no CONJUNTO
ou para o tempo especi?cado (ver 9.3.2.a)).
O valor da corrente durante a calibração é a média dos valores e?cazes da componente alternada
em todas as fases. Quando os ensaios forem realizados à tensão máxima de utilização, a corrente
de calibração em cada fase deve ser igual à corrente de curto-circuito nominal com uma tolerância
de
5
0
%
+
e o fator de potência deve ter uma tolerância de
0 00
0 05
,
,−
.
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Todos os ensaios devem ser realizados à frequência nominal do CONJUNTO com uma tolerância de
± 25 % e um fator de potência correspondente à corrente de curto-circuito conforme a Tabela 7.
 a) Para um ensaio à corrente nominal condicional de curto-circuito I
cc, quer os dispositivos de proteção
estejam no circuito de entrada do CONJUNTO ou em outro local, a tensão de ensaio deve ser aplicada durante um tempo su?cientemente longo para permitir ao dispositivo de proteção contra os curtos-circuitos atuar para eliminar a falta e, em todos os casos, para um tempo não inferior
a dez ciclos. O ensaio deve ser realizado em 1,05 vez a tensão nominal de utilização com correntes de curto-circuito presumidas, do lado da alimentação do dispositivo de proteção especi?cado, igual ao valor da corrente nominal condicional de curto-circuito. Não são permitidos ensaios com tensões inferiores.
NOTA
Na África do Sul, o Código Elétrico Nacional SANS 10142-1, Subseção 6.8, exige que a tensão
de alimentação deva ser igual a 1,1 vez a tensão nominal onde a tensão nominal de utilização é inferior
ou igual a 500 V.
 b)
Para
admissível, os esforços térmicos e dinâmicos devem ser veri?cados com uma corrente presumida onde o valor e?caz e o valor de pico são respectivamente ao menos igual à corrente nominal
de curta duração admissível e corrente nominal de pico admissível especi?cadas. A corrente deve ser aplicada durante um tempo especi?cado em que o valor e?caz de sua componente alternada deve permanecer constante.
Em caso de di?culdade por um laboratório de ensaio de realizar ensaios à corrente suportável
de curta duração ou à corrente de pico na tensão máxima de utilização, os ensaios de acordo com 10.11.5.3.3, 10.11.5.3.4 e 10.11.5.3.5 podem ser realizados a qualquer tensão conveniente, com
o acordo do fabricante original, sendo a corrente real de ensaio, neste caso, igual à corrente nominal
de curta duração ou à corrente suportável nominal de pico. Isto deve ser indicado no relatório de ensaio. Porém, se uma separação momentânea dos contatos, durante o ensaio, acontecer no dispositivo
de proteção, se existir, o ensaio deve ser repetido à tensão máxima de utilização.
Se necessário, devido às limitações dos meios de ensaio, um período de ensaio diferente é permitido;
neste caso, convém que a corrente de ensaio seja modi?cada conforme a fórmula I
2
t = constante,
contanto que o valor de pico não exceda a corrente suportável nominal de pico sem o consentimento
do fabricante original e que o valor e?caz da corrente de curta duração não seja inferior ao valor
nominal em pelo menos uma fase por pelo menos 0,1 s após a aparição da corrente.
O ensaio à corrente suportável de pico e o ensaio à corrente suportável de curta duração podem ser
separados. Neste caso, o tempo em que é aplicado o curto-circuito para o ensaio à corrente suportável
de pico deve ser tal que o valor I
2
t não seja maior que o valor equivalente para o ensaio à corrente
de curta duração, mas não pode ser menor que três ciclos.
Quando a corrente de ensaio requerida em cada fase não puder ser atingida, a tolerância de ensaio
positiva pode ser excedida com o acordo do fabricante original.
10.11.5.5
Resultados a serem obtidos
Após
o ensaio, é aceitável uma deformação de barramentos e condutores, contanto que as distâncias
de isolamento no ar e distâncias de escoamento especi?cadas em 8.3 estejam ainda satisfeitas.
No caso de dúvida, as distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento devem ser medidas
(ver 10.4).
As características de isolamento devem permanecer tais que as propriedades mecânicas e dielétricas
do equipamento satisfaçam aos requisitos da norma do CONJUNTO pertinente. Nenhum isolador
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ou suporte de barramento ou passagem de cabo esteja separado em dois ou mais pedaços. Também
não pode haver ?ssuras aparecendo nos lados opostos de um suporte nem ?ssuras, inclusive as de
superfície, ao longo do comprimento ou da largura do suporte. No caso de qualquer dúvida quanto
à manutenção das propriedades de isolação do CONJUNTO, um ensaio suplementar à frequência
industrial à duas vezes U
e com um mínimo de 1 000 V deve ser realizado conforme 10.9.2.
Nenhum desaperto das partes utilizadas para a conexão dos condutores pode ocorrer e os condutores
não podem ser desconectados dos bornes de saída.
Uma deformação dos barramentos ou da estrutura do CONJUNTO, que comprometa seu uso normal,
deve ser considerada como um defeito.
Qualquer deformação dos barramentos ou da estrutura do CONJUNTO, que comprometa a inserção
ou a remoção normal das partes removíveis, deve ser considerada como um defeito.
A deformação do invólucro ou das divisórias, barreiras e obstáculos internos devido ao curto-circuito
é admissível, desde que o grau de proteção não seja visivelmente comprometido e que as distâncias
de isolamento no ar e distâncias de escoamento não sejam reduzidas a valores inferiores aos
especi?cados em 8.3.
Adicionalmente, após os ensaios de 10.11.5.3 incorporando os dispositivos de proteção contra
curto-circuito, o equipamento ensaiado deve ser capaz de suportar o ensaio dielétrico de 10.9.2, a um
valor de tensão para a condição “após ensaio” descrita na norma de dispositivo de proteção contra
curto-circuito aplicável para o ensaio de curto-circuito apropriado, conforme a seguir:
 a)
entre todas as partes vivas e as partes condutivas expostas do CONJUNTO, e
 b) entre cada polo e todos os outros polos conectados às partes condutivas expostas do CONJUNTO.
Se os ensaios a) e b) anteriores forem realizados, eles devem ser efetuados com os fusíveis substituídos
e com os dispositivos de manobra fechados.
O elemento fusível (ver 10.11.5.2.), se existir, não pode indicar uma corrente de falta.
Em caso de dúvida, deve ser veri?cado se os dispositivos incorporados no CONJUNTO estão nas
condições descritas nas especi?cações pertinentes.
10.11.5.6
Ensaios do circuito de proteção
10.1
1.5.6.1
Generalidades
Este ensaio não se aplica aos circuitos de acordo com 10.1
1.2.
Uma alimentação de ensaio monofásica deve ser conectada ao borne de entrada de uma fase e ao
borne de entrada do condutor de proteção de entrada. Quando o CONJUNTO for equipado com um
condutor de proteção separado, o condutor de fase mais próximo deve ser utilizado. Para cada unidade
de saída representativa, um ensaio separado deve ser realizado com uma conexão aparafusada de
curto-circuito entre o borne de fase da saída correspondente da unidade e o borne do condutor de
proteção da saída pertinente.
Cada unidade de saída em ensaio deve ser provida com seu dispositivo de proteção previsto. Onde
puderem ser incorporados dispositivos de proteção alternativos na unidade de saída, deve ser utilizado
o dispositivo de proteção que deixa passar valores máximos de corrente de pico e I
2
t.
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Para este ensaio, a estrutura do CONJUNTO deve ser isolada do aterramento. A tensão de ensaio deve
ser igual a 1,05 vez o valor monofásico da tensão nominal de utilização. Salvo acordo em contrário
entre o fabricante original e o usuário, o valor da corrente de ensaio no condutor de proteção deve ser
pelo menos 60 % da corrente de fase durante o ensaio trifásico do CONJUNTO.
NOTA
Na África do Sul (ZA), o Código Elétrico Nacional SANS 10142-1, Subseção 6.8, exige que
a tensão de alimentação seja igual a 1,1 vez a tensão nominal onde a tensão nominal de utilização é inferior ou igual a 500 V.
Todas as outras condições deste ensaio devem ser análogas a 10.11.5.2 a 10.11.5.4 inclusive.
10.11.5.6.2
Resultados a serem obtidos
A
continuidade e a suportabilidade aos curtos-circuitos do circuito de proteção não podem ser
signi?cativamente afetadas, mesmo que o circuito seja um condutor separado ou a própria estrutura. Além da inspeção visual, o resultado pode ser veri?cado por medições com uma corrente da
ordem da corrente nominal da unidade de saída pertinente. A deformação dos invólucros ou das
divisórias, barreiras e obstáculos internos devido ao curto-circuito é admissível na medida onde o grau
de proteção não seja visivelmente afetado e que as distâncias de isolamento no ar ou as distâncias de
escoamento não sejam reduzidas a valores inferiores àquelas especi?cadas em 8.3.
NOTA 1
Onde a estrutura for utilizada como um condutor de proteção, faíscas e aquecimento localizado em
junções são permitidos, desde que eles não prejudiquem a continuidade elétrica e que as partes in?amáveis adjacentes não sejam in?amadas.
NOTA 2
Uma comparação das resistências, medidas antes e após a realização do ensaio, entre o borne
do condutor de proteção de entrada e o borne do condutor de proteção de saída correspondente, dá uma
indicação para a conformidade com esta condição (referente ao primeiro parágrafo desta seção).
10.12
Compatibilidade eletromagnética (EMC)
Para os ensaios de EMC, ver J.10.12.
10.13 Funcionamento mecânico
Este ensaio de veri?cação não pode ser realizado em dispositivos (exemplo: disjuntor extraível)
do CONJUNTO que já foram submetidos aos ensaios de tipo de acordo com a sua norma de produto pertinente, desde que o seu funcionamento mecânico não tenha sido modi?cado por sua montagem.
Para as partes que precisam de veri?cação por ensaio (ver 8.1.5), o funcionamento mecânico
satisfatório deve ser veri?cado após a instalação no CONJUNTO. O número de ciclos de manobra
deve ser 200.
Ao mesmo tempo, o funcionamento dos mecanismos de intertravamento associados com estes
movimentos deve ser veri?cado. O ensaio é considerado como satisfatório se as condições
de funcionamento do dispositivo, do intertravamento, do grau de proteção especi?cado etc. não
tiverem sido prejudicadas e se o esforço requerido para o funcionamento for praticamente o mesmo
que antes do ensaio.
11
V de rotina
11.1 Generalidades
A veri?cação de rotina é destinada para detectar falhas em materiais e na fabricação para assegurar o funcionamento correto do CONJUNTO fabricado. É realizada em todos os CONJUNTOS.
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O montador do CONJUNTO deve determinar se a veri?cação de rotina é realizada durante e/ou depois
da fabricação. Quando aplicável, a veri?cação de rotina deve assegurar se a veri?cação de projeto
está disponível.
A veri?cação de rotina não é necessária para os dispositivos e os componentes independentes
incorporados ao CONJUNTO, quando eles forem selecionados conforme 8.5.3 e forem instalados
conforme as instruções do fabricante do dispositivo.
A veri?cação deve compreender as seguintes categorias:
 a)
Construção (ver 11.2 a 11.8):
 1) grau de proteção de?nidos para os invólucros;
 2) distâncias de escoamento e de isolamento;
 3) proteção contra choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção;
 4) integração de componentes incorporados;
 5) circuitos elétricos internos e conexões;
 6) bornes para condutores externos;
 7) funcionamento mecânico.
 b) Desempenho (ver 11.9 a 11.10):
 1) propriedades dielétricas;
 2) cabeamento, desempenho de funcionamento e função.
11.2 Grau de proteção de invólucros
Uma inspeção visual é necessária para assegurar que as medidas indicadas para atender o grau de
proteção declarado sejam respeitadas.
11.3
Distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento
Onde as distâncias de isolamento no ar:
——forem inferiores aos valores dados na Tabela 1, um ensaio de tensão de impulso suportável
conforme 10.9.3 deve ser realizado;
——não forem evidenciado pela inspeção visual por ser superior aos valores dados na Tabela 1
(ver 10.9.3.5), a veri?cação deve ser realizada por medição física ou por um ensaio de tensão de impulso suportável conforme 10.9.3.
As medições descritas referentes às distâncias de escoamento (ver 8.3.3) devem ser submetidas
a uma inspeção visual. Onde não for evidenciado por inspeção visual deve ser realizada por medição física
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11.4 Proteção contra choques elétricos e integridade dos circuitos de proteção
As medidas de proteção descritas referentes à proteção básica e à proteção de falta (ver 8.4.2 e 8.4.3)
devem ser submetidas a uma inspeção visual.
Os circuitos de proteção devem ser veri?cados por uma inspeção visual para assegurar que
as medidas descritas em 8.4.3 sejam satisfeitas.
O aperto correto das conexões aparafusadas deve ser veri?cado por amostragem aleatória.
11.5
Integração de componentes incorporados
A instalação e identi?cação de componentes incorporados devem estar conforme as instruções
de fabricação do CONJUNTO.
11.6
Circuitos elétricos internos e conexões
O aperto correto especialmente nas conexões aparafusadas deve ser veri?cado por amostragem
aleatória.
Os condutores devem ser veri?cados conforme instruções de fabricação do CONJUNTO.
11.7
Bornes para condutores externos
O número, o tipo e a identi?cação de bornes devem ser veri?cados conforme as instruções
de fabricação do CONJUNTO.
11.8
Funcionamento mecânico
A e?cácia de elementos de comando mecânicos, dos intertravamentos e dos dispositivos de bloqueios,
incluindo aqueles associados com partes removíveis deve ser veri?cada.
11.9
Propriedades dielétricas
Um ensaio à frequência industrial deve ser realizado em todos os circuitos conforme 10.9.1 e 10.9.2, porém para uma duração de 1 s.
Não é necessário realizar este ensaio em circuitos auxiliares:
——que são protegidos por um dispositivo de proteção contra curtos-circuitos no qual a corrente
nominal não exceda 16 A;
——se um ensaio de funcionamento elétrico tiver sido realizado previamente à tensão nominal
de utilização para a qual os circuitos auxiliares são projetados.
Como uma alternativa para CONJUNTOS com proteção de entrada com características nominais
até 250 A, a veri?cação da resistência de isolamento pode ser realizada por medição, utilizando um
instrumento de medição de isolamento a uma tensão de pelo menos 500 V c.c.
Neste caso, o ensaio é satisfatório se a resistência de isolamento entre os circuitos e as partes
condutivas expostas for de pelo menos 1 000 Ω/V por circuito referente à tensão de alimentação
destes circuitos para a terra.
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11.10 Cabeamento, desempenho de funcionamento e função
Deve-se veri?car se as informações e as indicações e marcações especi?cadas na Seção 6 estão
completas.
Dependendo da complexidade do CONJUNTO, pode ser necessário inspecionar o cabeamento
e realizar um ensaio de funcionamento elétrico. O procedimento de ensaio e o número de ensaios
dependem da presença ou não no CONJUNTO de intertravamentos complexos, de sequências
de comando etc.
NOTA
Em alguns casos, pode ser necessário realizar ou repetir este ensaio no local da instalação antes
de colocar o CONJUNTO em funcionamento.
Tabela
1 – Distâncias mínimas de isolamento no ar
a
(ver 8.3.2)
Tensão nominal de
impulso suportável
U
imp
Distância mínima
de isolamento
mm
kV
< 2,5 1,5
4,0 3,0
6,0 5,5
8,0 8,0
12,0 14,0
a

Baseada em condições de campo não homogêneas e grau de poluição 3.
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Tabela 2 – Distâncias mínimas de escoamento (ver 8.3.3)
Tensão
nominal de
isolamento U
i
V
b
Distância mínima de escoamento
mm
Grau de poluição
1 2 3
Grupo de
material
c
Grupo de material
c
Grupo de material
c
Todos os
grupos de
materiais
I II
IIIa e
IIIb
I II IIIa IIIb
32 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5
40 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,6 1,8 1,8
50 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,7 1,9 1,9
63 1,5 1,5 1,5 1,5 1,6 1,8 2 2
80 1,5 1,5 1,5 1,5 1,7 1,9 2,1 2,1
100 1,5 1,5 1,5 1,5 1,8 2 2,2 2,2
125 1,5 1,5 1,5 1,5 1,9 2,1 2,4 2,4
160 1,5 1,5 1,5 1,6 2 2,2 2,5 2,5
200 1,5 1,5 1,5 2 2,5 2,8 3,2 3,2
250 1,5 1,5 1,8 2,5 3,2 3,6 4 4
320 1,5 1,6 2,2 3,2 4 4,5 5 5
400 1,5 2 2,8 4 5 5,6 6,3 6,3
500 1,5 2,5 3,6 5 6,3 7,1 8,0 8,0
630 1,8 3,2 4,5 6,3 8 9 10 10
800 2,4 4 5,6 8 10 11 12,5
1 000 3,2 5 7,1 10 12,5 14 16
a
1 250 4,2 6,3 9 12,5 16 18 20
1 600 5,6 8 11 16 20 22 25
NOTA 1
Os valores de CTI se referem aos valores obtidos em conformidade com o método A da
ABNT NBR IEC 60112:2013, para o material isolante utilizado.
NOTA 2 Valores retirados da IEC 60664-1, mas mantido um valor mínimo de 1,5 mm.
a

Uma isolação de grupo de material IIIb não é recomendada para uso em grau de poluição 3 acima de 630 V.
b
Como exceção, para as tensões nominais de isolamento 127, 208, 415, 440, 660/690 e 830 V, as distâncias
de escoamento correspondentes aos valores inferiores 125, 200, 400, 630 e 800 V podem ser utilizados.
c

Os grupos de materiais são classi?cados conforme a seguir, de acordo com a gama de valores do índice de
resistência ao trilhamento (CTI) (ver 3.6.16):
——Grupo de material I 600 ≤ CTI
——Grupo de material II 400 ≤ CTI < 600
——Grupo de material IIIa 175 ≤ CTI < 400
——Grupo de material IIIb 100 ≤ CTI < 175
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Tabela 3 – Seção de condutor de proteção de cobre (ver 8.4.3.2.2)
Corrente nominal
utilização I
e

A
Seção mínima do
condutor de proteção

mm
2
Ie≤ 20 S
a
20 < I e≤ 25 2,5
25 < I e≤ 32 4
32 < I e≤ 63 6
63 < I e 10
a
S é a seção do condutor fase (mm
2
).
Tabela 4 – Requisitos para seleção e instalação de condutor (ver 8.6.4)
Tipo de condutor Requisitos
Condutores nus ou condutores de único
núcleo com isolação básica, por exemplo,
cabos conforme a IEC
 60227-3
O contato mútuo ou o contato com as partes condutoras deve ser evitado, por exemplo, pelo uso de espaçadores
Condutores de único núcleo com isolação básica e uma temperatura máxima permissível para utilização do condutor de pelo menos 90
 °C, por exemplo,
cabos conforme a IEC 60245-3, ou cabos
termoplásticos isolados resistentes ao calor (PVC) conforme a IEC
 60227-3
O contato mútuo ou o contato com as partes condutoras é permitido se não tiver pressão externa aplicada. O contato com arestas vivas deve ser evitado.
Estes condutores podem ser somente
carregados de maneira que a temperatura
de funcionamento seja inferior a 80 % da
temperatura máxima permissível de utilização
do condutor
Os condutores com isolação básica, por
exemplo, cabos conforme a IEC
 60227-3,
tendo uma isolação secundária adicional, por exemplo, cabos cobertos individualmente com luva retrátil ou cabos individualmente colocados em eletrodutos plásticos
Sem requisitos adicionais
Os condutores isolados com material com alta resistência mecânica, por exemplo, isolação Etileno Tetra?uor Etileno (ETFE), ou condutores com dupla isolação com revestimento externo reforçado para utilização até 3
 kV, por exemplo, cabos
conforme a IEC 60502
Sem requisitos adicionais
Cabos com único núcleo ou múltiplos núcleos, por exemplo, cabos conforme a IEC
 60245-4 ou IEC 60227-4
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Tabela 5 – Capacidade mínima dos bornes para os condutores de proteção de cobre
(PE, PEN) (ver 8.8)
Seção dos
condutores de fase S



mm
2
Seção mínima do
condutor de proteção
correspondente
(PE, PEN)
Sp
a


mm
2
S≤ 16 S
16 < S≤ 35 16
35 < S≤ 400 S /2
400 < S≤ 800 200
800 < S S /4
a

A corrente no neutro pode ser in?uenciada onde existir harmônicas importantes na carga. Ver 8.6.1
Tabela 6 – Limites de elevação de temperatura (ver 9.2)
Partes do CONJUNTOS
Elevação de temperatura
K
Componentes incorporados
a
Conforme os requisitos da norma de produto pertinente para componentes individuais ou conforme instruções do fabricante de componentes
f
, levando em consideração
a temperatura no CONJUNTO
Bornes para condutores externos isolados 70
b
Barramentos e condutores Limitada
f
:
——pela resistência mecânica do material condutor
g
;
——por possível efeito sobre o equipamento
adjacente;
——pela temperatura-limite admissível dos mate-
riais isolantes em contato com o condutor;
——pelo efeito da temperatura do condutor sobre
os dispositivos conectados a ele;
——pelos contatos de encaixe, pela natureza
e pelo tratamento da superfície do material de contato
Elementos manuais de comando:
——de metal
——de material isolante
15
c
25
c
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Tabela 6 (continuação)
Partes do CONJUNTOS
Elevação de temperatura
K
Invólucros e fechamentos externos
acessíveis:
——superfícies metálicas
——superfícies isolantes
30
d
40
d
Disposições particulares de conexões do tipo plugue e tomada
Determinada pelo limite destes componentes do equipamento correspondente do qual eles formam parte
e
NOTA 1
A elevação de 105 K se refere à temperatura acima da qual é provável que ocorra recozimento do
cobre. Outros materiais podem ter uma elevação de temperatura máxima diferente.
NOTA 2 Os limites de elevação de temperatura indicados nesta Tabela se aplicam a uma temperatura média
do ar ambiente de até 35 °C, sob condições de serviço (ver 7.1). Durante a veri?cação, uma temperatura do
ar diferente é permitida (ver 10.10.2.3.4).
a

A corrente do condutor neutro pode ser in?uenciada quando existir harmônicas importantes na carga. Ver 8.6.1
b
O limite de elevação de temperatura de 70 K é um valor baseado no ensaio convencional de 10.10. Um CONJUNTO
utilizado ou ensaiado nas condições de instalação pode ter as conexões, o tipo, a natureza e a disposição que não
serão os mesmos daqueles adotados para o ensaio, e uma elevação de temperatura diferente dos bornes pode
resultar e pode ser solicitada ou aceita. Onde os bornes de componentes incorporados forem também os bornes
para os condutores isolados externos, os limites mais baixos da elevação de temperatura correspondente devem ser
aplicados. O limite de elevação de temperatura é o menor valor entre a elevação de temperatura máxima especi?cado
pelo fabricante do componente e 70K. Na ausência da instrução do fabricante, aplica-se o limite especi?cado pela
norma do componente incorporado, mas não excedendo 70 K.
c

Elementos manuais de comando internos aos CONJUNTOS que são acessíveis somente após a abertura do CONJUNTO, por exemplo, alavanca de extração que não são utilizadas frequentemente, são permitidos o aumento dos limites de elevação de temperatura em 25
 K.
d

Salvo especi?cação em contrário, no caso de fechamentos e invólucros, que são acessíveis mas que não necessitam ser tocados durante o serviço normal, é admissível um aumento na elevação de temperatura de 10
 K. As superfícies
externas e partes situadas acima de 2 m da base do CONJUNTO são consideradas inacessíveis.
e

Isto permite um grau de ?exibilidade em relação ao equipamento (por exemplo, dispositivos eletrônicos) que é submetido aos diferentes limites de elevação de temperatura daqueles normalmente associados aos conjuntos de manobra e comando.
f
Para os ensaios de elevação de temperatura conforme 10.10 os limites de elevação de temperatura têm que ser especi?cados pelo fabricante original levando em consideração todos os pontos de medição adicionais e limites impostos pelo fabricante do componente.
g
Assumindo que todos os outros critérios listados são satisfeitos, a elevação de temperatura máxima de 105 K para
barramentos e condutores de cobre nus não pode ser excedida.
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Tabela 7 – Valores para o fator n
a
(ver 9.3.3)
Valor e?caz da corrente
de curto-circuito


kA
cos φ n
I≤
5 0,7 1,5
5 < I≤ 10 0,5 1,7
10 < I≤ 20 0,3 2
20 < I≤ 50 0,25 2,1
50 < I 0,2 2,2
a
Os valores desta Tabela representam a maioria das aplicações. Em locais especiais, por
exemplo, próximos de transformadores ou geradores, podem ser encontrados valores menores
de fator de potência, onde a corrente de pico presumida pode vir a ser o valor-limite em vez do
valor e?caz da corrente de curto-circuito.
Tabela
8 – Tensão suportável à frequência industrial para circuitos principais (ver 10.9.2)
Tensão nominal
de isolamento U
i
(entre fases c.a. ou c.c.)

V
Tensão de ensaio dielétrico
c.a.
valor
e?caz

V
Tensão de ensaio
dielétrico
b

c.c.

V
U
i≤
60 1 000 1 415
60 < U i≤ 300 1 500 2 120
300 < U i≤ 690 1 890 2 670
690 < U i≤ 800 2 000 2 830
800 < U i≤ 1 000 2 200 3 1 10
1 000 <U i≤ 1 500
a
- 3 820
a
Para c.c. somente.
b
Tensões de ensaio baseadas em 6.1.3.4.1 quinto parágrafo, da IEC 60664-1.
Tabela 9 – Tensão suportável de frequência industrial para circuitos auxiliares
e de comando (ver 10.9.2)
Tensão nominal de isolamento U i
(entre fases)

V
Tensão de ensaio dielétrico
c.a.
valor
e?caz

V
U
i≤ 12 250
12 < U i≤ 60 500
60 < U i Ver Tabela 8
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Tabela 10 – Tensões de ensaio de impulso suportável (ver 10.9.3)
Tensão de
impulso
suportável
nominal
U
imp
Tensões
de ensaio e altitudes correspondentes durante o ensaio
U
1,2/50,
valor de pico c.a. e c.c.
kV
V alor e?caz c.a.
kV
kV
Nível
do
mar
200 m 500 m 1 000 m 2 000 m
Nível
do
mar
200 m 500 m 1 000 m 2 000 m
2,5 2,95 2,8 2,8 2,7 2,5 2,1 2,0 2,0 1,9 1,8
4,0 4,8 4,8 4,7 4,4 4,0 3,4 3,4 3,3 3,1 2,8
6,0 7,3 7,2 7,0 6,7 6,0 5,1 5,1 5,0 4,7 4,2
8,0 9,8 9,6 9,3 9,0 8,0 6,9 6,8 6,6 6,4 5,7
12,0 14,8 14,5 14,0 13,3 12,0 10,5 10,3 9,9 9,4 8,5
Tabela
11 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais até 400 A inclusive
(ver 10.10.2.3.2)
Faixa da corrente nominal
a
Seção do condutor
b, c
A mm² AWG/MCM
0
8
12
15
20
25
32
50
65
85
100
115
130
150
175
200
225
250
275
300
350
8
12
15
20
25
32
50
65
85
100
115
130
150
175
200
225
250
275
300
350
400
1,0
1,5
2,5
2,5
4,0
6,0
10
16
25
35
35
50
50
70
95
95
120
150
185
185
240
18
16
14
12
10
10
8
6
4
3
2
1
0
00
000
0000
250
300
350
400
500
a

O valor da corrente nominal deve ser superior ao primeiro valor da primeira coluna e inferior ou igual ao segundo valor daquela coluna.
b
Para facilitar os ensaios e com o consentimento do fabricante, condutores de ensaio
de seções inferiores àqueles indicados para a corrente nominal podem ser utilizados.
c

Um dos dois condutores especi?cados podem ser utilizados.
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Tabela 12 – Condutores de ensaio de cobre para correntes nominais de 400 A até
4.000
A (ver 10.10.2.3.2)
Faixa da corrente
nominal
a


A
Condutores de ensaio
Cabos Barramentos de cobre
b
Quantidade
Seção
mm
2
Quantidade
Dimensões

mm (W × D)
400 a 500 2 150 2 30 × 5
500 a 630 2 185 2 40 × 5
630 a 800 2 240 2 50 × 5
800 a 1 000 2 60 × 5
1 000 a 1 250 2 80 × 5
1 250 a 1 600 2 100 × 5
1 600 a 2 000 3 100 × 5
2 000 a 2 500 4 100 × 5
2 500 a 3 150 3 100 × 10
3 150 a 4 000 4 100 × 10
a

O valor da corrente nominal deve ser superior ao primeiro valor e inferior ou igual ao segundo
valor.
b

É assumido que os barramentos são montados com suas faces longas (W) na vertical.
As montagens com suas faces longas na horizontal podem ser utilizadas se especi?cadas pelo fabricante. As barras podem ser pintadas.
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Tabela 13 – Veri?cação de curto-circuito por comparação com um projeto de referência:
lista de veri?cação (ver 10.5.3.3, 10.11.3 e 10.11.4)
Item

Requisitos a serem considerados SIM NÃO
1 As características nominais de curto-circuito suportável de cada circuito do
CONJUNTO a serem avaliadas são inferiores ou iguais àquelas do projeto de
referência?
2 As dimensões da seção dos barramentos e conexões de cada circuito do
CONJUNTO a serem avaliadas são superiores ou iguais àquelas do projeto de
referência?
3 O espaçamento entre as linhas de centro dos barramentos e conexões de
cada circuito do CONJUNTO a ser avaliado é superior ou igual àquele do
projeto de referência?
4 Os suportes do barramento de cada circuito do CONJUNTO a serem
avaliados são do mesmo tipo, forma e material e têm o mesmo espaçamento
entre linhas de centro ou menor ao longo do comprimento do barramento,
como do projeto de referência?
A estrutura de montagem para o suporte de barramento é do mesmo projeto e
de mesma resistência mecânica?
5 Os materiais e as propriedades dos materiais dos condutores de cada circuito
do CONJUNTO a serem avaliados são os mesmos daqueles do projeto de
referência?
6 Os dispositivos de proteção contra curto-circuito de cada circuito do
CONJUNTO a serem avaliados são equivalentes, da mesma fabricação
e série
a
, com as mesmas características de limitação iguais ou melhores
(I
2
t, Ipk), baseados em dados do fabricante do dispositivo, e com a mesma
disposição do projeto de referência?
7 O comprimento dos condutores energizados não protegidos, conforme 8.6.4,
de cada circuito não protegido do CONJUNTO a ser avaliado é menor ou igual
àquele do projeto de referência?
8 Se o CONJUNTO a ser avaliado inclui um invólucro, o projeto de referência
incluía um invólucro quando foi veri?cado por ensaio?
9 O invólucro do CONJUNTO a ser avaliado é do mesmo projeto, tipo e tem pelo
menos as mesmas dimensões daquele do projeto de referência?
10 Os compartimentos de cada circuito do CONJUNTO a serem avaliados são do
mesmo projeto mecânico e pelo menos possui as mesmas dimensões daquele
do projeto de referência?
“SIM” para todos os requisitos – não requer veri?cações suplementares.
“NÃO” para um requisito qualquer – é requerida veri?cação suplementar.
a

Os dispositivos de proteção de um mesmo fabricante, mas de uma série diferente, podem ser considerados
equivalentes quando o fabricante do dispositivo declara que as características de desempenho são as mesmas
ou melhores em todos os aspectos pertinentes à série utilizada para a veri?cação, por exemplo, capacidade de
interrupção e características de limitação (I
2
t, Ipk), e distâncias críticas.
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Tabela 14 – Relação entre corrente de fuga presumida e diâmetro do ?o de cobre
Diâmetro do ?o de cobre

mm
Corrente de fuga presumida
em um circuito do elemento
fusível

A
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,8
50
150
300
500
800
1 500
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Anexo A
(normativo)

Seção mínima e máxima de condutores de cobre adequadas para
conexão aos bornes para condutores externos (ver 8.8)
A Tabela A.1 se aplica à conexão de um cabo de cobre por borne.
Tabela
A.1 ‒ Seções adequadas de condutores de cobre para a conexão aos bornes para
condutores externos
Corrente
nominal
Condutores sólidos ou
encordoados
Condutores ?exíveis
Seções Seções
mínima máxima mínima máxima
A mm
2
mm
2
6
8
10
0,75
1
1
1,5
2,5
2,5
0,5
0,75
0,75
1,5
2,5
2,5
13
16
20
1
1,5
1,5
2,5
4
6
0,75
1
1
2,5
4
4
25
32
40
2,5
2,5
4
6
10
16
1,5
1,5
2,5
4
6
10
63
80
100
6
10
16
25
35
50
6
10
16
16
25
35
125
160
200
25
35
50
70
95
120
25
35
50
50
70
95
250
315
70
95
150
240
70
95
120
185
Se os condutores externos forem conectados diretamente aos dispositivos incorporados, as seções
indicadas nas especi?cações pertinentes são válidas.
Nos casos em que é necessário utilizar condutores de seções diferentes dos especi?cados na tabela,
um acordo especial deve ser ?rmado entre o fabricante de CONJUNTO e o usuário.
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Anexo B
(normativo)

Método de cálculo da seção de condutores de proteção com relação aos
esforços térmicos causados pelas correntes de curta duração
A fórmula seguinte deve ser usada para calcular a seção dos condutores de proteção necessários
para suportar os esforços térmicos devido às correntes com uma duração da ordem de 0,2 s a 5 s.
2
p
It
S
k
=
onde
S
p
é a seção, expressa em milímetros quadrados (mm²);
I é o valor (e?caz) da corrente de falta em corrente alternada que pode circular pelo dispositivo
de proteção por uma falta, de impedância desprezível, expresso em ampères (A);
t é o tempo de funcionamento do dispositivo de desconexão, expresso em segundos (s);
NOTA Convém que seja levado em consideração o efeito de limitação de corrente das impedâncias
de circuito e da capacidade de limitação (integral de Joule) do dispositivo de proteção.
k
é
e das temperaturas inicial e ?nal, ver Tabela B.1.
Tabela B.1 ‒ Valores de k para condutores de proteção isolados não incorporados em cabos,
ou condutores de proteção nus em contato com o revestimento do cabo
Isolação do condutor de proteção ou do revestimento do cabo

Termoplástico
(PVC)
XLPE
EPR
Condutores nus

Borracha butílica
Temperatura ?nal 160 °C 250 °C 220 °C
Fator k
Material do condutor:
Cobre
Alumínio
Aço
143
95
52
176
116
64
166
110
60
É assumido que a temperatura inicial do condutor seja 30 °C.
Informações mais detalhadas são indicadas na IEC 60364-5-54.
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Anexo C
(informativo)

Modelo de informação do usuário
Este Anexo é destinado como um modelo para a identi?cação dos dados necessários ao montador
do CONJUNTO e que tem que ser informado pelo usuário.
Este modelo é destinado a ser utilizado e desenvolvido nas normas pertinentes do CONJUNTO.
Tabela
C.1 ‒ Modelo
Características
Seção ou
subseção de
referência
Con?guração-
padrão
b
Opções
relacionadas nas
normas
Requisito do
usuário
a
Sistema elétrico
Esquema de aterramento
5.6, 8.4.3.1,
8.4.3.2.3,
8.6.2, 10.5,
11.4
Padrão do
montador, escolhida
para atender aos
requisitos locais
TT / TN-C / TN-
C-S / IT, TN-S
Tensão nominal (V)
3.8.9.1, 5.2.1,
8.5.3
De acordo com
as condições da
instalação local
1 000 V c.a máx.
ou 1 500 V c.c.
Sobretensões transitórias
5.2.4, 8.5.3,
9.1, Anexo G
Determinada pelo
sistema elétrico
Categoria de
sobretensão
I / II / III / IV
Sobretensões temporárias 9.1
Tensão nominal do
sistema + 1 200 V
Nenhuma
Frequência nominal f
n (Hz)
3.8.12,
5.5, 8.5.3,
10.10.2.3,
10.11.5.4
De acordo com
as condições da
instalação local
c.c./ 50 Hz/ 60 Hz
Requisitos adicionais de
ensaio no local da instalação:
cabeamento e funcionamento
elétrico.
11.10
Padrão do
montador de acordo
com a aplicação
Nenhuma
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Tabela C.1 (continuação)
Características
Seção ou
subseção de
referência
Con?guração-
padrão
b
Opções
relacionadas nas
normas
Requisito
do
usuário
a
Suportabilidade ao curto-circuito
Corrente de curto-circuito
presumida nos bornes de
alimentação I
cp (kA)
3.8.7
Determinada pelo
sistema elétrico
Nenhuma
Corrente de curto-circuito
presumida no neutro
10.11.5.3.5
Máx. 60
 % dos
valores de fase
Nenhuma
Corrente de curto-circuito presumida no circuito de proteção
10.11.5.6
Máx. 60
 % dos
valores de fase
Nenhuma
Requisitos relativos à presença de um DPCC na unidade funcional de entrada
9.3.2
De acordo com
as condições da
instalação local
Sim / Não
Coordenação dos dispositivos de proteção contra os curtos-circuitos e incluindo as informações relativas ao dispositivo de proteção externa contra os curtos-circuitos.
9.3.4
De acordo com
as condições da
instalação local
Nenhuma
Dados associados às cargas suscetíveis de contribuir com a corrente de curto-circuito
9.3.2
Nenhuma carga
suscetível
de contribuir
signi?cativamente
Nenhuma
Proteção das pessoas contra os choques elétricos conforme a IEC
 60364-4-41
Tipo de proteção contra os choques elétricos – Proteção básica (proteção contra o contato direto)
8.4.2 Proteção básica
De acordo com
as regras de
instalação local
Tipo de proteção contra os choques elétricos – Proteção em caso de falta (proteção contra o contato indireto) 8.4.3
De acordo com
as condições da
instalação local
Interrupção
automática da
alimentação /
separação elétrica
/ seccionamento
total
Ambiente da instalação
Tipo do local 3.5, 8.1.4, 8.2 Padrão do
montador de
acordo com a
aplicação
Abrigado /
ao tempo
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Tabela C.1 (continuação)
Características
Seção ou
subseção de
referência
Con?guração-
padrão
b
Opções
relacionadas
nas normas
Requisito
do
usuário
a
Ambiente da instalação
Proteção contra a penetração de
corpos sólidos estranhos e água
8.2.2, 8.2.3 Abrigado: IP 2X
Ao tempo (min.):
IP 23
IP 00, 2X, 3X, 4X,
5X, 6X
Após retirar
as partes
removíveis:
como no caso da
posição inserida
/ Proteção
reduzida
conforme a
Padrão do
montador
Impacto mecânico externo (IK) 8.2.1, 10.2.6 Nenhum Nenhuma
Resistência à radiação UV
(se aplica somente aos conjuntos
ao tempo, salvo especificação
em contrário)
10.2.4 Abrigado: Não se
aplica,
Ao tempo: Clima
temperado
Nenhuma
Resistência à corrosão 10.2.2
Instalação
abrigada /ao
tempo, ambos
em condições
normais de
serviço Nenhuma
Temperatura do ar ambiente –
Limite inferior
7.1.1 Abrigado: –5
 °C
Ao tempo: –25 °C
Nenhuma
Temperatura do ar ambiente – Limite superior
7.1.1 40
 °C Nenhuma
Temperatura do ar ambiente – Média diária máxima
7.1.1, 9.2 35
 °C Nenhuma
Umidade relativa máxima 7.1.2 Abrigado: 50 % a
40 °C
Ao tempo: 100%
a 25 °C
Nenhuma
Grau de poluição (do ambiente da instalação)
7.1.3 Industrial: 3 1, 2, 3 e 4
Altitude 7.1.4 ≤ 2.000 m Nenhuma
Ambiente EMC (A ou B) 9.4, 10.12, Anexo J A/B A/B
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Tabela C.1 (continuação)
Características
Seção ou
subseção de
referência
Con?guração-
padrão
b
Opções
relacionadas
nas normas
Requisito
do
usuário
a
Ambiente da instalação
Condições especiais de serviço
(por exemplo, vibração, conden-
sação excepcional, forte poluição,
ambiente corrosivo, campo elétri-
co ou magnético elevados, fungos,
pequenos animais, perigos de
explosão, fortes choques e vibra-
ções, abalos sísmicos)
7.2, 8.5.4, 9.3.3,
Tabela 7
Nenhuma con-
dição especial
de serviço
Nenhuma
Método de instalação
Tipo 3.3, 5.6
Padrão do
montador
Por exemplo,
assentado
no piso
(autoportante),
montado na
parede
Fixo / Móvel 3.5 Fixo Fixo / Móvel
Dimensões externas máximas e
peso máximo
5.6, 6.2.1
Padrão do
montador de
acordo com a
aplicação
Nenhuma
Tipo(s) do(s) condutor(es)
externo(s)
8.8
Padrão do
montador
Canaleta
para cabos e
barramento
pré-fabricado
Encaminhamento dos condutores
externos
8.8
Padrão do
montador
Nenhum
Material do condutor externo 8.8 Cobre
Cobre/Alu-
mínio
Seção e terminação dos conduto-
res de fase externos
8.8
Como definido
na norma
Nenhuma
Seção e terminação dos conduto-
res PE, N, PEN externos
8.8
Como definido
na norma
Nenhuma
Requisitos especiais de identifica-
ção dos bornes
8.8
Padrão do
montador
Nenhuma
Armazenamento e manuseio
Dimensões e peso máximos de
unidades de transporte
6.2.2, 10.2.5
Padrão do
montador
Nenhuma
Métodos de transporte (por exem-
plo, elevador em garfo, guindaste)
6.2.2, 8.1.6
Padrão do
montador
Nenhuma
Condições ambientais diferentes
das de serviço
7.3
Nas condições
de serviço
Nenhuma
Detalhes de embalagem 6.2.2
Padrão do
montador
Nenhuma
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Tabela C.1 (continuação)
Características
Seção ou
subseção de
referência
Con?guração-
padrão
b
Opções
relacionadas
nas normas
Requisito
do
usuário
a
Instalações
operacionais
Acesso aos dispositivos manobra
-
dos manualmente
8.4
Pessoa auto-
rizada /pes-
soa comum
Localização dos dispositivos
manobrados manualmente
8.5.5
Facilmente
acessível
Nenhuma
Seccionamento dos equipamentos
de instalação em carga
8.4.2, 8.4.3.3,
8.4.6.2
Padrão do
montador
Individual/
grupo/ todos
os tipos
Capacidade de manutenção e de
atualização
Requisitos relativos à acessibi-
lidade em serviço por pessoas
comuns; requisito para manobrar
os dispositivos ou troca de compo-
nentes enquanto o CONJUNTO é
energizado
8.4.6.1 Proteção básica Nenhuma
Requisitos relativos à acessibili-
dade para inspeção ou operações
similares
8.4.6.2.2
Nenhum requi-
sito relativo à
acessibilidade
Nenhuma
Requisitos relativos à acessibili-
dade para manutenção em serviço
por pessoas autorizadas
8.4.6.2.3
Nenhum requi-
sito relativo à
acessibilidade
Nenhuma
Requisitos relativos à acessibilida-
de para extensão em serviço por
pessoas autorizadas
8.4.6.2.4
Nenhum requi-
sito relativo à
acessibilidade
Nenhuma
Método para conexão de unidades
funcionais
8.5.1, 8.5.2
Padrão do
montador
Nenhuma
Proteção contra contato direto
com partes internas vivas perigo-
sas durante manutenção ou atua-
lização (por exemplo, unidades
funcionais, barramentos principais,
barramentos de distribuição)
8.4
Nenhum
requisito relativo
à proteção no
decorrer de uma
manutenção ou
atualização
Nenhuma
Corrente admissível
Corrente nominal do CONJUNTO
I
nA (ampères)
3.8.9.1, 5.3,
8.4.3.2.3, 8.5.3,
8.8, 10.10.2,
10.10.3,
10.11.5, Anexo
E
Padrão do mon-
tador, conforme
aplicação
Nenhuma
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Tabela C.1 (continuação)
Características
Seção ou
subseção de
referência
Con?guração-
padrão
b
Opções
relacionadas
nas normas
Requisito
do
usuário
a
Corrente admissível
Corrente nominal de circuitos I
nc
(ampères)
5.3.2
Padrão do
montador, con-
forme aplicação
Nenhuma
Fator de diversidade nominal
5.4, 10.10.2.3,
Anexo E
Como definido
na norma
RDF para
os grupos
de circuitos
/ RDF para
o conjunto
completo
Relação da seção do condutor
neutro para os condutores de
fase: condutores de fase até e in-
clusive 16
 mm
2
8.6.1 100 % Nenhuma
Relação da seção do condutor neutro para os condutores de fase: condutores de fase até e in- clusive 16
 mm
2
8.6.1
50 % (mín.
16
 mm
2
)
Nenhuma
a
Para aplicações excepcionalmente severas, o usuário pode necessitar especi?car requisitos mais rigorosos que
aqueles da norma.
b

Em certos casos, as informações indicadas para o montador do CONJUNTO pode levar em conta um acordo
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Anexo D
(informativo)

Veri?cação de projeto
Tabela
D.1 ‒ Lista das veri?cações de projeto a realizar
Nº Característica a ser veri?cada
Seções ou
subseções
Opções de veri?cação disponíveis
Ensaio
Comparação
com um
projeto de
referência
Avaliação
1 Resistência dos materiais e
das partes:
Resistência à corrosão
Propriedades dos materiais
isolantes:
Estabilidade térmica
Resistência dos materiais
isolantes ao calor anormal e
ao fogo devido aos efeitos
elétricos internos
Resistência à radiação
ultravioleta (UV)
Içamento
Impacto mecânico
Marcação
10.2
10.2.2
10.2.3
10.2.3.1
10.2.3.2


10.2.4
10.2.5
10.2.6
10.2.7

SIM
SIM
SIM


SIM
SIM
SIM
SIM

NÃO
NÃO
NÃO


NÃO
NÃO
NÃO
NÃO

NÃO
NÃO
SIM


SIM
NÃO
NÃO
NÃO
2 Grau de proteção dos invólucros 10.3 SIM NÃO SIM
3 Distâncias de isolamento no ar 10.4 SIM NÃO NÃO
4 Distâncias de escoamento 10.4 SIM NÃO NÃO
5 Proteção contra os choques
elétricos e integridade dos
circuitos de proteção:
Continuidade efetiva entre as partes
condutivas expostas do CONJUNTO
e o circuito de proteção
Suportabilidade aos curtos-circuitos
do circuito de proteção
10.5

10.5.2



10.5.3


SIM



SIM


NÃO



SIM


NÃO



NÃO
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Tabela D.1 (continuação)
Nº Característica a ser veri?cada
Seções ou
subseções
Opções de veri?cação disponíveis
Ensaio
Comparação
com um
projeto de
referência
Avaliação
6 Integração dos dispositivos de
manobra e dos componentes
10.6 NÃO NÃO SIM
7 Circuitos elétricos internos e
conexões
10.7 NÃO NÃO SIM
8 Bornes para condutores externos 10.8 NÃO NÃO SIM
9 Propriedades dielétricas:
Tensão suportável à frequência
industrial
Tensão de suportabilidade aos
impulsos
10.9
10.9.2
10.9.3
SIM
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
SIM
10 Limites de elevação de
temperatura
10.10 SIM SIM SIM
11 Suportabilidade aos
curtos-circuitos
10.11 SIM SIM NÃO
12 Compatibilidade eletromagnética
(EMC)
10.12 SIM NÃO SIM
13 Funcionamento mecânico 10.13 SIM NÃO NÃO
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Anexo E
(informativo)

Fator de diversidade nominal
E.1
Generalidades
Todos os circuitos no interior de um CONJUNTO são individualmente capazes de conduzir sua
corrente nominal, conforme 5.3.2, de maneira contínua, mas, a capacidade de condução da corrente
de qualquer circuito pode ser in?uenciada pelos circuitos adjacentes. Interação térmica pode resultar
na transferência de calor entre circuitos situados nas proximidades. O ar de refrigeração disponível
para um circuito pode estar a uma temperatura bem superior a do ambiente devido à in?uência de
outros circuitos.
Na prática, nem todos os circuitos no interior de um CONJUNTO conduzem a corrente nominal de
maneira contínua e simultânea. Em uma aplicação particular, o tipo e a natureza de cargas diferem
apreciavelmente. Certos circuitos serão dimensionados a partir da corrente de ligação e das cargas
intermitentes ou de pequena duração. Certo número de circuitos pode estar plenamente carregado
enquanto outros estão parcialmente carregados ou desligados.
Então, fornecer CONJUNTOS em que todos os circuitos podem funcionar à corrente nominal
continuamente é desnecessário e seria um uso ine?ciente de materiais e recursos. Esta Norma
reconhece os requisitos práticos dos CONJUNTOS pela atribuição de um fator de diversidade nominal
como de?nido em 3.8.11.
Ao indicar um fator de diversidade nominal, o montador do CONJUNTO está especi?cando as condições
de carga “médias” para as quais o CONJUNTO é projetado. O fator de diversidade nominal con?rma
o valor por unidade de corrente nominal para a qual todos os circuitos de saída, ou um grupo de
circuitos de saída, no interior do CONJUNTO, podem ser carregados de maneira contínua e simultânea.
Em CONJUNTOS onde o total das correntes nominais dos circuitos de saída funcionam com um fator
de diversidade nominal que ultrapassa a capacidade do circuito de entrada, o fator de diversidade
se aplica a qualquer combinação dos circuitos de saída para distribuir a corrente de entrada.
E.2
Fator de diversidade nominal de um CONJUNTO
O fator de diversidade nominal de um CONJUNTO é especi?cado em 5.4. Para o CONJUNTO típico mostrado na Figura E.1, exemplos de várias con?gurações de carga para um fator de diversidade
de 0,8 são dados na Tabela E.1 e mostrados nas Figuras E.2 a E.5.
E.3
Fator de diversidade nominal de um grupo de circuitos de saída
Além de declarar o fator de diversidade nominal para um CONJUNTO completo, um fabricante
de CONJUNTO pode especi?car um fator de diversidade diferente para um grupo de circuitos relacionados no interior de um CONJUNTO. A subseção 5.4 especi?ca o fator de diversidade nominal para um grupo de circuitos de saída.
As Tabelas E.2 e E.3 dão exemplos de um fator de diversidade de 0,9 para uma coluna e um quadro
de subdistribuição no interior do CONJUNTO típico mostrado na Figura E.1.
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D
2
a
D
2
b
D
2
c
D
2
d
Coluna A Coluna B Coluna C Coluna D
B1 800 A
A1 1600 A
Entrada
B2 400 A
B3 400 A
C1 630 A
C3 200 A
C4 200 A
C5 200 A
D1 400 A
D2
C2 200 A
D2a a D2d
100 A cada
Unidade funcional – Corrente nominal (In) indicado
a
a
A corrente nominal da unidade funcional (do circuito) no CONJUNTO pode ser inferior à corrente nominal do
dispositivo.
Figura
E.1 ‒ CONJUNTO típico
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Tabela

E.1



Exemplos

de

cargas

para

um

CONJUNTO

com

um

fator

de

diversidade

nominal

0,8
















Unidade f
uncional

A1

B1

B2

B3

C1

C2

C3

C4

C5

D1

D2a

D2b

D2c

D2d



































Co
rrent
e

(A)

































Unidade f
uncional
-

c
o
rrent
e

nominal
(
I
n
)

b

1
.
600

800

400

400

630

200

200

200

200

400

100

100

100

100

(
Ver

Figur
a

E
.
1)
































Carga de uma
unidade
funcional para
um CONJUNTO
com um fator
de diversidade
de 0,8
Ex
e
mpl
o

1

1
.
600

640

320

320

0

160

160

0

0

0

0

0

0

0

Fig
.

E
.
2






























Exemplo
2

1
.
600

640

0

0

504

136
a

0

0

0

320

0

0

0

0

Fig.

E
.
3






























Exemplo
3

1
.
600

456
a

0

0

504

160

160

160

160

0

0

0

0

0

Fig
.

E
.
4






























Exemplo
4

1
.
600

0

0

0

504

160

160

136
a

0

320

80

80

80

80


Fig
.

E
.
5















a

Corrente de equilíbrio para o circuito de carga de entrada para sua
c
o
rrent
e nominal
.

b
A corrente nominal da unidade funcional (do circuito) no CONJUNTO pode ser inferior à corrente nominal do dispositivo.

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D
2
a D 2 b D 2 c D 2 d
Coluna A Coluna B Coluna C Coluna D
B1 800 A
[640 A]
A1
1 600 A
[1 600 A]
B2 400 A
[320 A]
B3 400 A
[320 A]
C1 630 A
[0 A]
C3 200 A [160 A]
C4 200 A [0 A]
C5 200 A
[0 A]
D1
400 A
[0 A]
D2
Entrada C2 200 A [160 A]
D2a a D2d
Cada 100 A [0 A]
[1 600 A] [320 A] [0 A] [0 A]
[1 280 A] [320 A] [0 A]
A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].
A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].
Figura
E.2 – Exemplo 1: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8
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D
2
a
D
2
b
D
2
c
D
2
d
Coluna A Coluna B Coluna C Coluna D
B1 800 A
[640 A]
A1
1 600 A
[1 600 A]
Entrada
B2 400 A
[0 A]
B3 400 A
[0 A]
C1 630 A
[504 A]
C3 200 A
[0 A]
C4 200 A [0 A]
C5 200 A
[0 A]
D1
400 A
[320 A]
D2
C2 200 A
[136 A]
D2a a D2d
Cada 100 A [0 A]
[1 600 A] [960 A] [320 A] [0 A]
[640 A] [640 A] [320A]
A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].
A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].
Figura
E.3 – Exemplo 2: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8
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D
2
a D 2 b D 2 c D 2 d
Coluna A Coluna B Coluna C Coluna D
B1 800 A
[456 A]
A1
1 600 A
[1 600 A]
Entrada
B2 400 A
[0 A]
B3 400 A
[0 A]
C1 630 A
[504 A]
C3 200 A
[160 A]
C4 200 A [160 A]
C5 200 A [160 A]
D1
400 A
[0 A]
D2
C2 200 A
[160 A]
D2a a D2d
Cada 100 A [0 A]
[1 600 A] [1 144 A] [0 A] [0 A]
[456 A] [1 144 A] [0A]
A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].
A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].
Figura
E.4 – Exemplo 3: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8
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D
2
a
D
2
b
D
2
c
D
2
d
Coluna A Coluna B Coluna C Coluna D
B1
800 A
[0 A]
A1
1 600 A
[1 600 A]
Entrada
B2 400 A
[0 A]
B3 400 A
[0 A]
C1 630 A
[504 A]
C3 200 A [160 A]
C4 200 A [136 A]
C5 200 A
[0 A]
D1
400 A
[320 A]
D2 400 A
[320 A]
C2 200 A
[160 A]
D2a a D2d
Cada 100 A [80 A]
[1 600 A] [1 600 A] [640 A] [0 A]
[0 A] [960 A] [640 A]
A carga real é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [640 A].
A carga do barramento da coluna é indicada pelos valores entre colchetes, por exemplo, [320 A].
Figura
E.5 – Exemplo 4: Tabela E.1 – Carga de uma unidade funcional para
um CONJUNTO com um fator de diversidade nominal de 0,8
Tabela E.2 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Coluna B – Figura E.1)
com um fator de diversidade nominal de 0,9
Unidade funcional
Barramento de
distribuição
Coluna B
B1 B2 B3
Corrente (A)
Unidade funcional – Corrente
nominal (I
n)
1 440
a
800 400 400
Carga – Grupo de circuitos com
um fator de diversidade nominal
de 0,9
1 440 720 360 360
a

Corrente nominal mínima para alimentar as unidades funcionais conectadas com um RDF (0,9).
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Tabela E.3 – Exemplo de carga de um grupo de circuitos (Quadro de subdistribuição –
Figura E.1) com um fator de diversidade nominal de 0,9
Unidade funcional D2 D2a D2b D2c D2d
Corrente (A)
Unidade funcional – Corrente
nominal (I
n)
360
a
100 100 100 100
Carga – Grupo de circuitos com
um fator de diversidade nominal
de 0,9
360 90 90 90 90
a

Corrente nominal mínima para alimentar as unidades funcionais conectadas com um RDF (0,9).
E.4 Fator de diversidade nominal e serviço intermitente
O calor dissipado dos circuitos constituídos de componentes com perdas por efeito Joule é proporcional ao valor e?caz real da corrente. Uma corrente e?caz equivalente que representa o efeito térmico da corrente intermitente real pode ser calculada pela fórmula dada a seguir. Isto permite determinar
o equivalente térmico (I
eff) da corrente e?caz real no caso de um serviço intermitente ser determinado
e, assim, o padrão de carga admissível para um determinado RDF. Convém que seja tomado cuidado com os tempos de funcionamento > 30 min. desde que dispositivos pequenos possam alcançar
o equilíbrio térmico.

=
t1 Tempo de partida à corrente I1
t2 Tempo de funcionamento à corrente I 2
t3 Tempo de intervalo à I3 = 0
t1 + t2 + t3 Duração do ciclo
I1
I2
I3 Irms
t1 t2 t3
t
Irms
I1 × t1 + I2 × t2 + I3 × t3
2 2 2
t1 + t2 + t3
Figura E.6 – Exemplo de cálculo do efeito térmico médio
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0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
DF

1 min
5 min
10 min
30 min

Carga intermitente com tempo de partida 0,5 s
Tempo de funcionamento relativo
Figura E.7 – Exemplo grá?co para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros
em serviço intermitente a
t
1
= 0,5 s, I1 = 7*I 2 para diferentes durações de ciclos

0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
DF

Carga intermitente
Tempo de funcionamento relativo
Figura E.8 – E xemplo grá?co para a relação entre o RDF equivalente e os parâmetros
em serviço intermitente a
I
1 = I2 (sem sobrecorrente de partida)
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Anexo F
(normativo)

Medição das distâncias de isolamento no ar e distâncias de escoamento
5
F.1
Princípios básicos
As larguras X das ranhuras indicadas nos exemplos seguintes, 1 a 11, se aplicam basicamente
a todos os exemplos como uma função do grau de poluição conforme a seguir:
Tabela F.1 – Largura mínima de ranhuras
Grau de poluição
Valores mínimos da
largura X
das ranhuras
mm
1
2
3
4
0,25
1,0
1,5
2,5
Se a distância de isolamento no ar associada for inferior a 3 mm, a largura mínima da ranhura pode
ser reduzida a um terço desta distância de isolamento no ar.
Os métodos de medição das distâncias de isolamento no ar e das distâncias de escoamento são
indicados nos exemplos 1 a 11. Estes exemplos não diferem entre os intervalos e as ranhuras ou entre
os tipos de isolamento.
Além disso:
——todo o ângulo é suposto estar em ponte por uma ligação isolante de largura X mm, colocado na
posição mais desfavorável (ver exemplo 3);
——quando a distância entre as arestas superiores de uma ranhura for superior a X mm, uma distância
de escoamento é medida ao longo dos contornos das ranhuras (ver exemplo 2);
——as distâncias de escoamento e as distância de isolamento no ar medidas entre partes móveis, uma
em relação à outra, são medidas quando estas partes estão nas posições mais desfavoráveis.
F.2
Uso de nervuras
Devido a sua in?uência sobre a contaminação e sua melhor condição de secagem, as nervuras
diminuem consideravelmente a formação de corrente de fuga. As distâncias de escoamento podem,
então, ser reduzidas a 0,8 vez o valor exigido, contanto que a altura mínima das nervuras seja de
2 mm, ver Figura F.1.
5
Este anexo F é baseado na IEC 60664-1:2007.
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Largura mínima da base
de acordo com os
requisitos mecânicos
Altura mínima
de 2 mm
Figura F.1 a) – Medição das nervuras: exemplos

<X mm
Este caminho da distância de escoamento compreende uma ranhura com flancos paralelos ou convergentes com qualquer profundidade e com largura inferior a X mm.
As distâncias de escoamento e as distâncias de isolamento no ar são medidas diretamente sobre a ranhura como indicado.
Condição: Regra:
Figura F.1 b) – Exemplo 1

≥X mm



Este caminho da distância de escoamento compreende uma ranhura com flancos paralelos com qualquer profundidade e com largura igual ou superior a X mm.
A distância de isolamento no ar é a distância em linha reta. O caminho da distância de escoamento segue o contorno da ranhura.
Condição: Regra:
Figura F.1 c) – Exemplo 2

=X mm





Este caminho da distância de escoamento compreende uma ranhura em V com largura superior a X mm.
Condição: Regra: A distância de isolamento no ar é a distância em linha reta. O caminho da distância de escoamento segue o contorno da ranhura, mas “curto- circuita” a base da ranhura por uma ligação de X mm.
Distância de isolamento no ar Distância de escoamento
Figura F.1 d) – Exemplo 3
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Este caminho da distância
de escoamento compreende
uma nervura.
A distância de isolamento no ar é o
menor caminho pelo ar sobre o topo da
nervura. O caminho da distância de
escoamento segue o contorno da nervura.Condição: Regra:
Figura F.1 e) – Exemplo 4

<X mm <X mm




Este caminho da distância de escoamento compreende uma junta não colada com ranhuras com largura inferior a X mm de
cada lado.
O caminho das distâncias de escoamento e das distâncias de isolamento no ar é a distância em linha reta como indicada.Condição: Regra:
Figura F.1 f) – Exemplo 5

≥X mm ≥X mm





Este caminho da distância de escoamento compreende uma junta não colada com ranhuras com largura igual ou superior a X mm de cada lado.
Distância de isolamento no ar Distância de escoamento
A distância de isolamento no ar é a distância em linha reta. O caminho da distância de escoamento segue o contorno das ranhuras.Condição: Regra:
Figura F.1 g) – Exemplo 6
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≥X mm <X mm

Este caminho da distância de
escoamento compreende uma
junta não colada com, de um lado,
uma ranhura com largura inferior
a X mm, e de outro lado, uma ranhura
com largura igual ou superior a X mm.
Os caminhos das distâncias de
escoamento e das distâncias
de isolamento no ar são como
os indicados.Condição: Regra:
Figura F.1 h) – Exemplo 7



A distância de escoamento por meio de uma junta não colada é inferior à distância de escoamento acima da barreira.
A distância de isolamento no ar é o menor caminho direto pelo ar sobre o topo da barreira. Condição: Regra:
Figura F.1 i) – Exemplo 8
≥X mm
≥X mm




Distância entre a cabeça do parafuso e a parede do rebaixo suficiente para ser considerada.
Os caminhos das distâncias de escoamento e das distâncias de isolamento são os indicados.Condição:
Distância de isolamento no ar Distância de escoamento
Regra:
Figura F.1 j) – Exemplo 9
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=X mm
=X mm



Distância entre a cabeça do
parafuso e a parede do rebaixo
é muito pequena para ser
considerada.
A medição da distância de
escoamento é realizada do
parafuso à parede quando a
distância é igual a X mm.Condição: Regra:
Figura F.1 k) – Exemplo 10




d D

≥X ≥X








A distância de isolamento no ar é a distância
d + D
Distância de isolamento no ar Distância de escoamento
A distância de escoamento é também
a distância d + D
Figura F.1 l) – Exemplo 11
Figura F.1 – Medição das nervuras
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Anexo G
(normativo)

Correspondência entre a tensão nominal do sistema de alimentação
e a tensão suportável nominal de impulso do equipamento
6
Este Anexo tem por objetivo fornecer as informações necessárias para a escolha de equipamento
para a utilização em um circuito de um sistema elétrico ou de uma parte deste.
A Tabela G.1 fornece exemplos da correspondência entre as tensões nominais do sistema
de alimentação e a correspondente tensão suportável nominal de impulso do equipamento.
Os valores da tensão nominal de impulso suportável dados na Tabela G.1 são baseados em
4.3.3 da IEC 60664-1:2007. Para mais informações sobre os critérios de seleção de uma
categoria de sobretensão apropriada e sobre a proteção contra as sobretensões (se necessário),
ver IEC 60364-4-44:2007, Seção 443.
Convém que seja reconhecido que o controle de sobretensões com respeito aos valores da Tabela G.1
também podem ser alcançados pelas condições no sistema de alimentação, como a existência de
impedância ou cabo de alimentação apropriado.
6
Este
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Tabela

G.1



Correspondência

entre

a

tensão

nominal

do

sistema

de

alimentação

e

a

tensão

nominal

de

impulso


suportável do equipamento


Valor máximo
da tensão
nominal de
utilização em
relação à terra,
valor e?caz c.a.
ou c.c.
V
Tensão nominal do sistema de alimentação
(≤ tensão nominal de isolamento do equipamento)
V
Valores preferenciais da tensão nominal suportável de
impulso (1,2/50 
μ
s) a 2 000 m
kV
Categoria de sobretensão
IVIIIIII




valor
e?caz c.a.

valor e?caz c.a.


valor
e?caz
c.a. ou c.c.

valor e?caz
c.a. ou c.c.
Nível de
entrada de
instalação
(entrada de
serviço)
Nível de
circuito de
distribuição
Nível de
carga
(aparelho,

equipamento)
Nível de
proteção
especial
50––
12,5; 24; 25;

30; 42; 48
1,50,80,50,33
10066/1156660–2,51,50,80,5
150
120/208
127/220
115; 120
127
110; 120
220-110,
240-120
42,51,50,8
300
220/380, 230/400
240/415, 260/440
277/480
220; 230
240; 260
277
220440-220642,51,5
600
347/600, 380/660
400/690, 415/720
480/830
347; 380; 400
415; 440; 480
500; 577; 600
480960-4808642,5
1 000–
660
690; 720
830; 1.000
1 000–12864
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Anexo H
(informativo)

Corrente admissível e potência dissipada dos condutores em cobre
As tabelas a seguir indicam os valores orientativos para as correntes admissíveis dos condutores e
as potências dissipadas nas condições ideais no interior de um CONJUNTO. Os métodos de cálculo
utilizados para determinar estes valores são dados para permitir seu calculo para outras condições.
Tabela
H.1 – Corrente admissível e potência dissipada dos cabos de cobre unipolares com
uma temperatura admissível do condutor de 70 °C (temperatura ambiente no interior do
CONJUNT
O: 55 °C)
Disposição
do condutor
Espaço de pelo menos
um diâmetro de cabo
Condutores unipolares em
uma canaleta na parede,
disposta horizontalmente.
seis cabos (dois circuitos
trifásicos) carregados
continuamente
C
ondutores
unipolares,
expostos ao ar livre ou sobre
uma eletrocalha perfurada.
seis cabos (dois circuitos
trifásicos) carregados
continuamente
Cabos unipolares, colocados
horizontalmente e separados ao ar livre
Seção do
condutor
Resistência
do
condutor a
20°C,

R
20
a
Corrente
admissível
máxima
I
máx.
b
Potência
dissipada
por condutor
P
v
Corrente
admissível
máxima
I
máx.
c
Potência
dissipada
por condutor
P
v
Corrente
admissível
máxima
I
máx.
d
Potência
dissipada
por condutor
P
v
mm
2
mΩ/m A W/m A W/m A W/m
1,5
2,5
4
6
10
16
25
35
50
70
95
120
150
185
240
12,1
7,41
4,61
3,08
1,83
1,15
0,727
0,524
0,387
0,268
0,193
0,153
0,124
0,0991
0,0754
8
10
14
18
24
33
43
54
65
83
101
117
0,8
0,9
1,0
1,1
1,3
1,5
1,6
1,8
2,0
2,2
2,4
2,5
9
13
18
23
32
44
59
74
90
116
142
165
191
220
260
1,3
1,5
1,7
2,0
2,3
2,7
3,0
3,4
3,7
4,3
4,7
5,0
5,4
5,7
6,1
15
21
28
36
50
67
89
110
134
171
208
242
278
318
375
3,2
3,7
4,2
4,7
5,4
6,2
6,9
7,7
8,3
9,4
10,0
10,7
11,5
12,0
12,7
a

Valores da ABNT NBR NM 280, Tabela 2 (condutores encordoados).
b
Corrente admissível I
30 para um circuito trifásico da IEC 60364-5-52, Tabela B.52-4, col. 4 (Método de instalação: Item 6 da Tabela 52-3).
k
2 = 0,8 (item 1 da Tabela B.52-17, dois circuitos).
c

Corrente admissível I
30 para um circuito trifásico da IEC 60364-5-52, Tabela B.52-10, col. 5 (Método de instalação: Item F da Tabela B.52-1).
Valores para as seções inferiores a 25 mm
2
calculados seguindo o Anexo D da IEC 60364-5-52. k 2= 0,88 (item 4 da Tabela B.52-17,
dois circuitos).
d

Corrente admissível I
30 para um circuito trifásico da IEC 60364-5-52, Tabela B.52-10, col. 7 (Método de instalação: Item G da Tabela B.52-1).
Valores para as seções inferiores a 25 mm
2
calculado seguindo o Anexo D da IEC 60364-5-52. (k 2= 1)
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máx. 30 1 2I I kk= ××

( )[ ]
2
20 cmáx.
1 20 CvPI R T= × × +α× − °
onde
k
1
é o fator de redução da temperatura do ar no interior do invólucro ao redor dos condutores
(IEC 60364-5-52:2009, Tabela B.52-14);
k
1 = 0,61 para uma temperatura do condutor de 70 °C, temperatura ambiente de 55 °C;
k
1
para as outras temperaturas do ar: ver Tabela H.2;
k
2
é
Tabela B.52-17);
α é o Coe?ciente de temperatura de resistência, α = 0,004 K
-1
;
T
c
é a
Tabela H.2 – Fator de redução k
1 para os cabos com uma temperatura admissível do condutor
de
70 °C (removido da IEC 60364-5-52:2009, Tabela B.52-14)
Temperatura do ar no
interior do invólucro ao
redor dos condutores
°C
Fator de redução
k
1
20 1,12
25 1,06
30 1,00
35 0,94
40 0,87
45 0,79
50 0,71
55 0,61
60 0,50
NOTA
Se a corrente de funcionamento da Tabela H.1 for convertida para outras temperaturas do ar
utilizando o fator de redução k
1, então as potências dissipadas correspondentes também são calculadas
utilizando a fórmula dada anteriormente.
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Anexo I

(Vago)
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Anexo J
(normativo)

Compatibilidade eletromagnética (EMC)
J.1
Generalidades
A numeração das subseções deste Anexo está alinhada com aquela do corpo da norma.
J.2 T e de?nições
Para os efeitos deste Anexo, aplicam-se os termos e de?nições seguintes.
(Ver Figura J.1)
J.3.8.13.1
portas
interface particular de um dispositivo especí?co com o ambiente eletromagnético externo


Dispositivo



Porta de potência
(c.a/c.c)
Portas do invólucro
Porta de sinal (cabos)
Porta de terra funcional
Figura J.1 – Exemplos de portas
J.3.8.13.2
portas do invólucro limite físico do dispositivo em que os campos eletromagnéticos
podem irradiar através ou interferir nele
J.3.8.13.3

porta de terra funcional porta
diferente da porta de sinal, comando ou potência, destinada para conexão à terra, para outros
?ns que a segurança elétrica
J.3.8.13.4

porta de sinal
porta na qual um condutor ou um cabo destinado a transportar os sinais é conectado ao dispositivo
NOTA
Como exemplo, podemos citar entradas, saídas e linhas de comando; os barramentos de dados;
as redes de comunicação etc.
[3.4 da IEC 61000-6-1:2005]
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J.3.8.13.5
porta de potência
porta
na qual um condutor ou cabo transportando a potência elétrica primária necessária
ao funcionamento de um dispositivo ou dispositivos associados é conectado ao dispositivo
J.9.4
Requisitos de desempenho
J.9.4.1 Generalidades
Para
a maior parte das aplicações de CONJUNTOS que entram no escopo desta Norma,
são considerados dois conjuntos de condições ambientais e são designados como:
 a)
Ambiente A;
 b) Ambiente B.
Ambiente A
: refere-se a uma rede de potência alimentada por um transformador de alta ou média
tensão, dedicada à alimentação de uma instalação de uma unidade fabril ou planta similar, e destinada
a funcionar no interior ou próximo de uma área industrial, como descrito a seguir. Esta Norma se aplica
também aos dispositivos que funcionam por meio de baterias e destinados a serem utilizados em
áreas industriais.
Os referidos ambientes são do tipo industrial, interno ou externo.
As áreas industriais são caracterizadas pela existência de um ou mais dos seguintes exemplos:
——dispositivos industriais, cientí?cos ou médicos (ISM) (como de?nido na ABNT NBR IEC/CISPR 11);
——manobras frequentes de cargas indutivas ou capacitivas elevadas;
——correntes e campos magnéticos associados elevados.
NOTA 1 O ambiente A é tratado nas normas EMC genéricas IEC 61000-6-2 e IEC 61000-6-4.
Ambiente B: refere-se às redes públicas de baixa tensão ou dos dispositivos conectados a uma fonte
de corrente contínua dedicada destinada a assegurar a interface entre o dispositivo e a rede pública
de baixa tensão. Este ambiente se aplica também aos dispositivos que funcionam por meio de baterias
ou alimentados por uma rede de distribuição de energia de baixa tensão não pública e não industrial,
se os dispositivos forem destinados a serem utilizados em locais descritos a seguir.
Os referidos ambientes são os locais residenciais, comerciais e levemente industriais, de uso interno
e uso externo.
A seguinte lista, ainda que não exaustiva, fornece uma indicação sobre os locais que são incluídos:
——propriedades residenciais, por exemplo, casas, apartamentos;
——pontos de venda ao varejo, por exemplo, lojas, supermercados;
——locais pro?ssionais, por exemplo, escritórios, bancos;
——locais de entretenimento aberto ao público, por exemplo, cinemas, bares, salão de dança;
locais externos, por exemplo, postos de combustíveis, estacionamentos para veículos, parque
de diversões e centros esportivos;
——locais levemente industriais, por exemplo, o?cinas, laboratórios, centros de serviços;
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Os locais caracterizados pela alimentação direta em baixa tensão provenientes da rede pública são
consideradas como residenciais, comerciais ou levemente industriais.
NOTA 2
O ambiente B é tratado nas normas EMC genéricas IEC 61000-6-1 e IEC 61000-6-3.
A condição ambiental A e/ou B para a qual o CONJUNTO é apropriado deve ser indicado pelo montador do CONJUNTO.
J.9.4.2
Requisito de ensaio
Os CONJUNTOS são na maioria dos casos fabricados ou montados por unidade, incorporando uma
ou mais combinações aleatórias de dispositivos e componentes.
Não são requeridos ensaios de emissão ou de imunidade de EMC em CONJUNTOS ?nais se as
condições seguintes forem satisfeitas:
 a) os dispositivos e componentes incorporados estão conforme os requisitos para EMC para
o ambiente especi?cado (ver J.9.4.1) como exigido pela norma de produto pertinente ou norma
genérica de EMC.
 b) a instalação interna e a ?ação são efetuadas conforme as instruções de fabricantes de componentes
e dos dispositivos (disposição com respeito às in?uências mútuas, cabo, blindagem, aterramento etc.)
Em todos os outros casos, os requisitos de EMC são veri?cados por ensaios de J.10.12.
J.9.4.3 Imunidade
J.9.4.3.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos
Sob condições normais de serviço, os CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos não
são sensíveis às perturbações eletromagnéticas e, então, nenhum ensaio de imunidade é requerido.
J.9.4.3.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos
Os equipamentos eletrônicos incorporados em CONJUNTOS devem satisfazer aos requisitos
de imunidade da norma de produto pertinente ou da norma de EMC genérica e devem estar adaptados
para o ambiente de EMC especi?cado e indicado pelo fabricante de CONJUNTO.
Em todos os outros casos, os requisitos de EMC devem ser veri?cados pelos ensaios de J.10.12.
Não é necessário ser ensaiado um equipamento que utiliza circuitos eletrônicos nos quais todos
os componentes são passivos (por exemplo, diodos, resistores, varistores, capacitores, supressores
de surto e indutores).
O fabricante de CONJUNTO deve obter do fabricante de dispositivo e/ou componente o critério
de desempenho especí?co do produto baseado no critério de aceitação dado na norma de produto
pertinente.
J.9.4.4
Emissão
J.9.4.4.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos
Para CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos, as perturbações eletromagnéticas
somente podem ser geradas pelos equipamentos durante a interrupção ocasional. A duração das
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perturbações é da ordem de milissegundos. A frequência, o nível e as consequências destas emissões
são considerados como parte do ambiente eletromagnético normal de instalações de baixa tensão.
Então, os requisitos para emissão eletromagnética são considerados como satisfeitos e nenhuma
veri?cação é necessária.
J.9.4.4.2
CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos
Os equipamentos eletrônicos incorporados em CONJUNTOS devem satisfazer os requisitos de
emissão da norma de produto pertinente ou da norma de EMC genérica e devem estar adaptados
para o ambiente de EMC especí?co indicado pelo fabricante de CONJUNTO.
Os CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos (como, fonte de alimentação chaveada, circuitos
que incorporam os microprocessadores com ciclos de alta frequência) podem gerar perturbações
eletromagnéticas contínuas.
Para essas emissões, as perturbações não podem exceder os limites especi?cados na norma
de produto pertinente, ou os requisitos da IEC 61000-6-4, para ambiente A, e/ou IEC 61000-6-3, para
ambiente B, devem ser aplicados.
Os ensaios devem ser realizados de acordo com os requisitos da norma de produto pertinente,
se existir, caso contrário, de acordo com J.10.12.
J.10.12
Ensaios para EMC
As
unidades funcionais no interior de CONJUNTOS que não satisfazem aos requisitos de J.9.4.2 item
a) e item b) devem ser submetidos aos ensaios seguintes, como aplicável. Os ensaios de emissão e de imunidade devem ser realizados conforme a norma de EMC pertinente.
Porém, o fabricante do CONJUNTO deve especi?car todas as medidas adicionais necessárias para
veri?car os critérios de desempenho para os CONJUNTOS, se necessário (por exemplo, aplicação
dos tempos de duração).
J.10.12.1
Ensaios de imunidade
J.10.12.1.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos
Nenhum ensaio é necessário; ver J.9.4.3.1. J.10.12.1.2
CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos
Devem ser realizados ensaios de acordo com o ambiente pertinente A ou B. Os valores são dados nas
Tabelas J.1 e/ou J.2 exceto onde um nível de ensaio diferente é determinado na norma de produto
especí?co pertinente e justi?cado pelo fabricante de componentes eletrônicos.
Os critérios de desempenho devem ser indicados pelo fabricante de CONJUNTOS baseado no critério
de aceitação da Tabela J.3.
J.10.12.2
Ensaios de emissão
J.10.12.2.1 CONJUNTOS que não incorporam circuitos eletrônicos
Nenhum ensaio é necessário; ver J.9.4.4.1.
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J.10.12.2.2 CONJUNTOS que incorporam circuitos eletrônicos
O fabricante de CONJUNTOS deve especi?car os métodos de ensaio utilizados; ver J.9.4.4.2.
Os limites de emissão relativos ao ambiente A são indicados na IEC 61000-6-4:2006, Tabela 1.
Os limites de emissão relativos ao ambiente B são indicados na IEC 61000-6-3:2006, Tabela 1.
Se o CONJUNTO tiver portas de telecomunicações, os requisitos de emissão do ABNT NBR IEC/CISPR 22
aplicáveis a essas portas e o ambiente escolhido devem ser aplicados.
Tabela
J.1 ― Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente A
(ver J.10.12.1)
Tipo de ensaio Nível de ensaio exigido
Critério de
desempenho
c
Ensaio de imunidade às descargas
eletrostáticas
ABNT NBR IEC
 61000-4-2
± 8 kV / descarga no ar
ou ± 4 kV / descarga ao contato
B
Ensaio de imunidade aos campos
eletromagnéticos irradiados
IEC 61000-4-3 de 80 MHz a 1 GHz e
1,4 GHz a 2 GHz
10 V/m na porta do invólucro A
Ensaio de imunidade aos transientes
elétricos rápidos em salvas
IEC 61000-4-4
± 2 kV nas portas de potência
± 1 kV nas portas de sinal incluindo os
circuitos auxiliares e terra funcional
B
Ensaio de imunidade aos surtos 1,2/50 μs
e 8/20 μs
IEC 61000-4-5
a
±
 2 kV (fase-terra) nas portas de potência,
± 1 kV (fase-fase) nas portas de potência,
± 1 kV (fase-terra) nas portas de sinal
B
Ensaio de imunidade às perturbações
conduzidas nas radiofrequências
ABNT NBR IEC 61000-4-6 de 150 kHz a
80 MHz
10 V nas portas de potência, nas portas de
sinal e na porta de terra funcional.
A
Imunidade aos campos magnéticos à
frequência da rede
IEC 61000-4-8
30 A/m
b
na porta do invólucro A
Imunidade aos afundamentos e
interrupções de tensão
IEC
 61000-4-11
d
30 % redução por 0,5 ciclos
60 % redução por 5 e 50 ciclos
>95 % redução por 250 ciclos
B
C
C
Imunidade às harmônicas da rede
IEC
 61000-4-13
Sem requisitos
a

Para equipamentos e/ou portas de entrada/saída com a tensão nominal c.c. de 24 V ou menos, os ensaios não são
necessários.
b

Aplicável somente aos aparelhos que contêm dispositivos sensíveis aos campos magnéticos.
c
Os critérios de desempenho não dependem do ambiente. Ver Tabela J.3.
d
Aplicável somente às portas de potência da rede de alimentação.
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Tabela J.2 – Ensaios de imunidade de EMC para Ambiente B
(ver J.10.12.1)
Tipo de ensaio Nível de ensaio exigido
Critério de
desempenho
c
Ensaio de imunidade às descargas
eletrostáticas
ABNT NBR IEC
 61000-4-2
± 8 kV / descarga no ar
ou ± 4 kV / descarga ao contato
B
Ensaio de imunidade ao campo
eletromagnético irradiado
IEC 61000-4-3 de 80 MHz a 1 GHz e
1,4 GHz a 2 GHz
3 V/m na porta do invólucro A
Ensaio de imunidade aos transientes
elétricos rápidos em salvas
IEC 61000-4-4
± 1 kV nas portas de potência
± 0,5 kV nas portas de sinal incluindo
os circuitos auxiliares e terra funcional
B
Ensaio de imunidade aos surtos
1,2/50 μs e 8/20 μs
IEC 61000-4-5
a
±
 0,5 kV (fase-terra) nas portas de
sinal e de potência exceto para portas
da rede de alimentação onde ±1 kV se
aplica (fase-terra)
± 0,5 kV (fase-fase)
B
Ensaio de imunidade às perturbações
conduzidas nas radiofrequências
ABNT NBR IEC 61000-4-6 de
150 kHz a 80 MHz
3 V nas portas de potência, nas
portas de sinal e nas portas de terra
funcional.
A
Imunidade aos campos magnéticos à
frequência da rede
IEC 61000-4-8
3 A/m
b
nas portas do invólucro A
Imunidade aos afundamentos e
interrupções de tensão
IEC
 61000-4-11
d
30 % redução por 0,5 ciclos
60 % redução por 5 ciclos
>95 % redução por 250 ciclos
B
C
C
Imunidade às harmônicas da rede
IEC
 61000-4-13
Sem requisitos
a

Para equipamentos e/ou portas de entrada/saída com a tensão nominal c.c. de 24 V ou menos, os ensaios
não são necessários.
b

Aplicável somente aos aparelhos que contêm dispositivos sensíveis aos campos magnéticos.
c
Os critérios de desempenho não dependem do ambiente. Ver Tabela J.3.
d
Aplicável somente às portas de potência da rede de alimentação.
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Tabela J.3 – Critério de aceitação na presença de perturbações eletromagnéticas
Item
Critérios de aceitação
(critérios de desempenho durante os ensaios)
A B C
Desempenho
global
Sem alterações
perceptíveis das
características de
funcionamento
Funcionamento
como previsto
Degradação
temporária ou perda
de desempenho que
é autorrecuperável
Degradação temporária
ou perda de desempenho
que requer intervenção do
operador ou reinicialização
do sistema
a
Funcionamento
dos circuitos
de potência e
dos circuitos
auxiliares
Nenhum
funcionamento
indesejado
Degradação
temporária ou perda
de desempenho que
é autorrecuperável
a
Degradação temporária
ou perda de desempenho
que requer intervenção do
operador ou reinicialização
do sistema
a
Funcionamento
dos dispositivos
de visualização
e painéis de
comando
Sem mudanças
das informações
visualizadas
Somente uma
pequena ?utuação
na intensidade
luminosa dos LED
ou leve movimento
dos caracteres
Alterações visíveis
temporárias ou perda
de informação.
Iluminação
indesejável do LED
Desligamento ou perda
permanente do dispositivos
de visualização.
Informação incorreta e/ou
modo de funcionamento
não permitido, que deve
ser visível ou deve fornecer
uma indicação.
Não autorrecuperável
Funções de
processamento
de informação e
de detecção
Comunicação
e intercâmbio
de dados sem
perturbações para
os dispositivos
externos
Comunicação
com perturbação
temporária, com
possível erro
de relatórios de
dispositivos internos
e externos
Processamento errôneo da
informação
Perda de dados e/ou
informação
Erros na comunicação
Não autorrecuperável
a

Requisitos especí?cos devem ser detalhados na norma de produto.
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Anexo K
(normativo)

Proteção por separação elétrica
K.1
Generalidades
A separação elétrica é uma medida de proteção em que:
●● a proteção básica (proteção contra contato direto) é provida pela isolação básica entre partes
vivas perigosas e partes condutoras expostas de um circuito separado, e
●● a proteção de falta à terra (proteção contra contato indireto) é provida:
——pela simples separação do circuito separado de outros circuitos e do aterramento;
——por uma ligação equipotencial de proteção não ligada à terra interconectando partes
de equipamentos expostas do circuito separado onde mais de um elemento de equipamento
é conectado ao circuito separado.
A conexão intencional de partes condutoras expostas a um condutor de proteção ou a um condutor
de aterramento não é permitida.
K.2
Separação elétrica
K.2.1 Generalidades
A proteção por separação elétrica deve ser assegurada pela conformidade com todos os requisitos
de K.2.2 a K.2.5.
K.2.2
Fonte de alimentação
O circuito deve ser alimentado por uma fonte que provê separação, isto é
●● um transformador isolador, ou
●● uma fonte de corrente que provê um grau de segurança equivalente àquele do transformador
isolador especi?cado anteriormente, por exemplo, um motor gerador com enrolamentos que proveem isolação equivalente.
NOTA
A capacidade para resistir a uma tensão de ensaio particularmente elevada é reconhecido como
um meio de assegurar o grau necessário de isolação.
Devem ser selecionadas fontes móveis de alimentação conectadas a uma rede de alimentação conforme Seção K.3 (equipamento classe II ou isolação equivalente).
Fontes ?xas de alimentação devem ser:
●● selecionadas conforme Seção K.3, ou
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●●tal
às condições da Seção K.3; se a tal fonte alimentar vários elementos de um equipamento,
as partes condutoras expostas daquele equipamento não podem ser conectadas ao invólucro metálico
da fonte.
K.2.3
Seleção e instalação de fonte de alimentação
K.2.3.1 Tensão
A tensão do circuito eletricamente separado não pode exceder 500 V.
K.2.3.2 Instalação
K.2.3.2.1 As partes vivas do circuito separado não podem ser conectadas a um ponto qualquer de
outro circuito ou à terra. Para evitar o risco de uma falta à terra, deve ser prestada particular atenção à isolação destas partes
à terra, especialmente para cabos ?exíveis e cordões.
As disposições devem assegurar uma separação elétrica que não seja inferior àquela que existe entre
a entrada e a saída de um transformador isolador.
NOTA
Em particular, a separação elétrica é necessária entre as partes vivas de equipamento elétrico
como os relés, os contatores, os interruptores auxiliares e qualquer parte de outro circuito.
K.2.3.2.2
Os cabos ?exíveis e cordões devem ser visíveis ao longo de qualquer parte do seu
comprimento sujeito a danos mecânicos.
K.2.3.2.3 Para os circuitos separados, o uso de sistemas de instalação elétrica separados
é necessário. Se o uso de condutores do mesmo sistema de instalação elétrica para os circuitos
separados e outros circuitos for inevitável, cabos de multicondutores sem cobertura metálica ou
condutores isolados em eletrodutos isolantes, canalizações ou canaletas devem ser utilizados,
contanto que a sua tensão nominal não seja inferior à tensão mais elevada provável de acontecer
e que cada circuito seja protegido contra sobrecorrente.
K.2.4
Alimentação de um único dispositivo
Onde um único dispositivo é alimentado, as partes condutivas expostas do circuito separado não podem ser conectadas ao condutor de proteção ou às partes condutivas expostas de outros circuitos.
NOTA Se as partes condutoras expostas do circuito separado estão sujeitas a entrar em contato,
ou intencionalmente ou acidentalmente, com as partes condutoras expostas de outros circuitos, a proteção contra choque elétrico já não depende somente de proteção por separação elétrica, mas de medidas
de proteção para as quais as partes condutoras expostas destes últimos são submetidas.
K.2.5
Alimentação de mais de um dispositivo
Se forem tomadas precauções para proteger o circuito separado contra danos e falha de isolação, uma fonte de alimentação, conforme K.2.2, pode alimentar mais de um dispositivo, contanto que todos os requisitos seguintes sejam satisfeitos.
 a)
As partes condutivas expostas do circuito separado devem ser conectadas juntas por condutores
de ligação de equipotencialização isolados não conectados à terra. Estes condutores não podem
ser conectados aos condutores de proteção ou partes condutivas expostas de outros circuitos
ou a qualquer parte condutora estranha.
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NOTA Se as partes condutivas expostas do circuito separado estiverem sujeitas a entrar em contato,
intencionalmente ou acidentalmente, com as partes condutivas expostas de outros circuitos, a proteção
contra choque elétrico já não depende somente de proteção por separação elétrica, mas de medidas
de proteção para as quais as partes condutivas expostas destes últimos são submetidas.
 b)
T
ao sistema de ligação equipotencial fornecido conforme a alínea a).
 c) Exceto alimentação de equipamento classe II, todos os cabos ?exíveis devem incorporar um
condutor de proteção para ser usado como um condutor de ligação equipotencial.
Deve ser assegurado que se duas falhas que afetam duas partes condutivas expostas ocorrem e estas
são alimentadas por condutores de polaridade diferente, um dispositivo de proteção deve desconectar
a alimentação em um tempo conforme a Tabela K.1.
Tabela
K.1 – Tempos de interrupção máximos para esquema TN
U0
a
V Tempo de interrupção
s
120
230
277
400
>400
0,8
0,4
0,4
0,2
0,1
a
Valores baseados na IEC 60038.
Para as tensões que estejam dentro da faixa de tolerância indicadas na IEC 60038, o tempo
de desconexão apropriado à tensão nominal se aplica.
Para os valores intermediários de tensão, o valor imediatamente superior da Tabela K.1 deve ser
utilizado.
K.3
Equipamento de classe II ou isolação equivalente
A proteção deve ser assegurada pelo equipamento elétrico dos seguintes tipos:
●● Equipamento elétrico que tem dupla isolação ou isolação reforçada (equipamento classe II)
●● CONJUNT OS que têm isolação total, ver 8.4.3.3.
Este equipamento é marcado com o símbolo .
NOTA Esta medida é destinada para prevenir o surgimento de uma tensão perigosa nas partes acessíveis
dos equipamentos elétricos por uma falta na isolação básica.
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Anexo L
(informativo)

Distâncias de isolamento no ar e de escoamento para a América do Norte
Tabela
L.1 – Distâncias de isolamento no ar mínimas no ar
Tensão nominal de
utilização
V
Distâncias de isolamento
no ar mínimas no ar
mm
Entre fases Fase à terra
(150)
a
125 ou
menos
12,7 12,7
(151)
a
126-250 19,1 12,7
251-600 25,4 25,4
a

Os valores entre parênteses são aplicáveis no México.
Tabela L.2 – Distâncias de escoamento mínimas
Tensão nominal de
utilização
V
Distâncias mínimas de
escoamento
mm
Entre fases Fase à terra
(150)
a
125 ou
menos
19,1 12,7
(151)
a
126-250 31,8 12,7
251-600 50,8 25,4
a

Os valores entre parênteses são aplicáveis no México.
NOTA Esta não é uma lista completa e exaustiva de todas as regulamentações que são especí?cas para
o mercado norte-americano.
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Anexo M
(informativo)

Limites de elevação de temperatura para a América do Norte
Os limites de elevação de temperatura permitidos na América do Norte são baseados nas elevações
admissíveis pelos dispositivos conectados (conectores de ?os, cabos, disjuntores etc.). Para manter
o desempenho e o funcionamento correto do sistema elétrico inteiro, isto deve ser considerado. Estes
requisitos são obrigatórios pelo Código Elétrico Nacional, NFPA 70, Artigo 110.14-C, “Limites de
Temperatura”. Este documento é publicado pela Associação Nacional de Proteção contra Incêndio,
Quincy, Massachusetts, E.U.A. No México, estes requisitos são obrigatórios pelo NOM-001-SEDE.
Tabela
M.1 ‒ Limites de elevação de temperatura na América do Norte
Partes dos CONJUNTOS
Elevação de
temperatura
K
Barramentos não blindados 50
Barramentos blindados 65
Bornes exceto os cobertos a seguir 50
Bornes para os dispositivos marcados para uso com condutores a 90
 °C, com base na
corrente admissível a 75 °C (capacidade
de condução de corrente)
60
Bornes para os dispositivos com características nominais de 110 A e inferiores, se marcados para uso com condutores a 75
 °C
65
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Anexo N
(normativo)

Corrente admissível e potência dissipada nas barras em cobre nu
As seguinte tabelas indicam os valores para correntes admissíveis dos condutores e as potências
dissipadas nas condições ideais no interior de um CONJUNTO (ver 10.10.2.2.3, 10.10.4.2.1
e 10.10.4.3.1). Este Anexo não se aplica aos condutores veri?cados por ensaios.
Os métodos de cálculos utilizados para determinar estes valores são dados para permitir o cálculo
para outras condições.
Tabela
N.1 – C orrente admissível e potência dissipada das barras em cobre nu com seção
retangular, dispostos horizontalmente e com a face maior na vertical, frequência 50 Hz
a 60 Hz (temperatura no interior do CONJUNTO: 55 °C, temperatura do condutor 70 °C)
Altura x
espessura
das barras
Seção da
barra
Uma barra por fase


Duas barras por fase
(o espaço entre as duas barras é a
espessura de uma barra)
k3 Corrente admissível Potência
dissipada
por
condutor de
fase
P
v
k3 Corrente
admissível
Potência
dissipada
por condutor
de fase
P
v
mm × mm mm
2
A W/m A W/m
 12 × 2 23,5 1,00 70 4,5 1,01 118 6,4
 15 × 2 29,5 1,00 83 5,0 1,01 138 7,0
 15 × 3 44,5 1,01 105 5,4 1,02 183 8,3
 20 × 2 39,5 1,01 105 6,1 1,01 172 8,1
 20 × 3 59,5 1,01 133 6,4 1,02 226 9,4
 20 × 5 99,1 1,02 178 7,0 1,04 325 11,9
 20 × 10 199 1,03 278 8,5 1,07 536 16,6
 25 × 5 124 1,02 213 8,0 1,05 381 13,2
 30 × 5 149 1,03 246 9,0 1,06 437 14,5
 30 × 10 299 1,05 372 10,4 1,11 689 18,9
 40 × 5 199 1,03 313 10,9 1,07 543 17,0
 40 × 10 399 1,07 465 12,4 1,15 839 21,7
 50 × 5 249 1,04 379 12,9 1,09 646 19,6
 50 × 10 499 1,08 554 14,2 1,18 982 24,4
 60 × 5 299 1,05 447 15,0 1,10 748 22,0
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Tabela N.1 (continuação)
Altura x
espessura
das barras
Seção da
barra
Uma barra por fase


Duas barras por fase
(o espaço entre as duas barras é a
espessura de uma barra)
k3 Corrente admissível Potência
dissipada
por
condutor de
fase
P
v
k3 Corrente
admissível
Potência
dissipada
por condutor
de fase
P
v
mm × mm Mm
2
A W/m A W/m
 60 × 10 599 1,10 640 16,1 1,21 1 118 27,1
 80 × 5 399 1,07 575 19,0 1,13 943 27,0
 80 × 10 799 1,13 806 19,7 1,27 1 372 32,0
100 × 5 499 1,10 702 23,3 1,17 1 125 31,8
100 × 10 999 1,17 969 23,5 1,33 1 612 37,1
120 × 10 1 200 1,21 1.131 27,6 1,41 1 859 43,5
( )[ ]
2
3
c
1 20 Cv
Ik
PT
A
×
= × +α× − °
×
κ
onde
P
v
é a potência dissipada por metro;
I é a corrente admissível;
k
3
é o fator de deslocamento da corrente;
κ é a condutividade de cobre, κ = 56
2
m
mmΩ×
;
A é a seção da barra;
α é o coe?ciente de temperatura de resistência, α = 0,004 K
-1
;
T
c
é a temperatura do condutor.
As correntes de funcionamento podem ser convertidas para outras temperaturas no interior do
CONJUNTO e/ou para uma temperatura do condutor de 90 °C multiplicando os valores da Tabela N.1
pelo fator k
4 correspondente da Tabela N.2. Então, as potências dissipadas devem ser calculadas
utilizando a fórmula dada anteriormente.
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Tabela N.2 – Fator k4 para diferentes temperaturas do ar no interior do CONJUNTO
e/ou para os condutores
Temperatura do ar no
interior do invólucro ao
redor dos condutores
°C
Fator k 4
Temperatura
do condutor de
70
 °C
Temperatura
do condutor de
90 °C
20 2,08 2,49
25 1,94 2,37
30 1,82 2,26
35 1,69 2,14
40 1,54 2,03
45 1,35 1,91
50 1,18 1,77
55 1,00 1,62
60 0,77 1,48
Deve ser levado consideração que, dependendo do projeto do CONJUNTO, podem ocorrer temperaturas
ambientes e dos condutores muito diferentes, especialmente com as correntes admissíveis mais
elevadas.
A veri?cação da elevação de temperatura real nessas condições deve ser determinada por ensaio.
As potências dissipadas podem então ser calculadas pelo mesmo método como utilizado para a Tabela N.2.
NOTA
Para as correntes mais elevadas, as perdas por corrente de Foucault podem ser signi?cativas
e elas não são incluídas nos valores da Tabela N.1.
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Anexo O
(informativo)

Diretrizes para a veri?cação da elevação da temperatura
O.1
Generalidades
Todos os CONJUNTOS geram calor em serviço. Assumindo que a capacidade de dissipação
térmica para áreas especí?cas no interior do CONJUNTO e para o CONJUNTO completo, quando
funcionando a plena carga, excede o calor total produzido, então o equilíbrio térmico será estabelecido;
a temperatura se estabilizará a uma elevação de temperatura superior à temperatura ambiente em
torno do CONJUNTO.
O objetivo da veri?cação da elevação de temperatura é assegurar a estabilização das temperaturas
a um valor que não resultem em:
 a)
deterioração signi?cativa ou envelhecimento do CONJUNTO, ou
 b) excesso de calor a ser transferido para os condutores externos, de tal forma que a capacidade
de serviço dos condutores externos e de qualquer equipamento ao qual estão conectados possam
ser prejudicados, ou,
 c) queimaduras nas pessoas, nos operadores ou animais nas proximidades de um CONJUNTO nas
condições normais de funcionamento.
O.2
Limites da elevação de temperatura
A escolha do método apropriado para a veri?cação da elevação de temperatura é de responsabilidade do montador (ver Figura O.1).
Todos os limites de elevação de temperatura indicados nesta Norma assumem que o CONJUNTO
esteja localizado em um ambiente no qual a média diária e os picos diários das temperaturas ambientes
não ultrapassem 35 ° C e 40 ° C, respectivamente.
Esta Norma também assume que todos os circuitos de saída no interior de um CONJUNTO não
estejam carregados com a sua corrente nominal ao mesmo tempo. Este reconhecimento da situação
prática é de?nida pelo “fator de diversidade nominal’. Considerando que a carga não exceda a corrente
nominal do circuito de entrada, a diversidade é a proporção das correntes nominais individuais que
qualquer combinação de circuitos de saída pode conduzir continuamente e simultaneamente, sem
o sobreaquecimento do CONJUNTO. O fator de diversidade (carga assumida) é geralmente de?nido
para o CONJUNTO completo, mas o fabricante pode escolher especi?cá-lo para grupos de circuitos,
por exemplo, os circuitos em uma seção.
A veri?cação da elevação de temperatura valida dois critérios, conforme a seguir:
 a)
que cada tipo de circuito é capaz de conduzir a sua corrente nominal, quando incorporado
ao CONJUNTO. Isto leva em conta o modo de conexão e separação do circuito no interior
do CONJUNTO, mas exclui o efeito de aquecimento que pode resultar de circuitos adjacentes
conduzindo correntes.
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 b) que
conduz a sua corrente nominal, sob a in?uência da corrente máxima do circuito de entrada,
qualquer combinação dos circuitos de saída pode ser igualmente submetida a uma carga contínua
e simultânea igual à corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal aplicável
ao CONJUNTO.
Os limites da elevação de temperatura no CONJUNTO são de responsabilidade do montador e
são determinados essencialmente com base na temperatura de funcionamento, não excedendo,
a longo prazo, a capacidade dos materiais utilizados no CONJUNTO. Esta Norma de?ne os limites de
elevação de temperatura nas interfaces entre o CONJUNTO e o ambiente externo ao CONJUNTO,
por exemplo, bornes de cabos e manoplas de manobra, (ver Tabela 6).
A veri?cação de elevação de temperatura pode ser realizada por ensaio, por cálculo ou por
aplicação das regras de projeto, nos limites de?nidos nesta Norma. É admissível utilizar um método
de veri?cação ou uma combinação dos métodos de veri?cação de?nidos nesta Norma, a ?m de
veri?car as características de elevação de temperatura de um CONJUNTO. Isto permite ao montador
escolher o método mais adequado para o CONJUNTO, ou a uma parte deste CONJUNTO, levando
em consideração os volumes, a construção, a ?exibilidade do projeto, a corrente nominal, e o tamanho
do CONJUNTO.
Nas aplicações típicas que envolvem alguma adaptação de um projeto de referência, é muito provável
que vários métodos sejam utilizados para cobrir diferentes aspectos de projeto do CONJUNTO.
O.3
Ensaio
O.3.1 Generalidades
Esta Norma fornece as diretrizes referentes a escolhas de grupos de unidades funcionais comparáveis, a ?m de evitar ensaios desnecessários. Esta Norma descreve também a maneira detalhada de como selecionar a variante crítica de cada grupo a ser submetido aos ensaios. As regras de projeto são então aplicadas para determinar as características nominais aos outros circuitos que são “termicamente análogos” à variante crítica ensaiada.
Esta Norma propõe três opções para a veri?cação por ensaio.
O.3.2
Método a) veri?cação do CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.5)
Se vários ou todos os circuitos de um CONJUNTO forem alimentados simultaneamente, então
um dado circuito somente é capaz de transportar sua corrente nominal multiplicada pelo fator de
diversidade nominal (ver 5.4), devido à in?uência térmica dos outros circuitos. Portanto, para veri?car
as correntes nominais de todos os circuitos, um ensaio separado é necessário para cada tipo de
circuito. Para veri?car o fator de diversidade nominal, um ensaio adicional deve ser realizado com as
cargas aplicadas simultaneamente em todos os circuitos (ver métodos b) e c)).
Para evitar o grande número de ensaios que pode ser necessário, 10.10.2.3.5 descreve um método
de veri?cação no qual um só ensaio é realizado com as cargas aplicadas simultaneamente em todos
os circuitos. Como um só ensaio não permite veri?car separadamente correntes nominais e o fator
de diversidade nominal dos circuitos, admite-se que o fator de diversidade é igual a um. Neste caso,
as correntes aplicadas têm os mesmos valores das correntes nominais.
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Este é um método prudente e rápido para se obter o resultado aplicável a uma montagem especí?ca de
um CONJUNTO. Ele demonstra as características nominais dos circuitos de saída e do CONJUNTO no
mesmo ensaio. O circuito de entrada e os barramentos são carregados na sua corrente nominal, e um
grupo de tantos circuitos de saída quantos forem necessários são carregados na sua corrente nominal
individual para distribuir a corrente de entrada, quando instalados no CONJUNTO. Esta situação não
é usual para a maioria das instalações já que os circuitos de saída não são normalmente carregados
com fator de diversidade igual a um. Se o grupo de unidades funcionais ensaiados não inclui todos os
diferentes tipos de circuitos de saída instalados no CONJUNTO, outros ensaios são então realizados
formando diferentes grupos de circuitos de saída até que um de cada tipo seja ensaiado.
Os ensaios assim realizados necessitam de um número mínimo de ensaios de elevação de tempera-
tura, mas este método de ensaio é mais oneroso que o necessário e o resultado obtido não pode ser
aplicável a uma família de CONJUNTOS.
O.3.3
Método b) – Veri?cação separada de cada unidade funcional individual e do
CONJUNTO completo (ver 10.10.2.3.6)
Este método permite submeter a ensaio separadamente cada variante crítica do circuito de saída
a ?m de con?rmar sua corrente nominal e de submeter a ensaio o CONJUNTO completo com
o circuito de entrada carregado com sua corrente nominal e o número de circuitos de saída necessário
para distribuir a corrente de entrada, igualmente carregadas com sua corrente nominal multiplicada
pelo fator de diversidade. É conveniente que o grupo submetido a ensaio compreenda um circuito de
saída de cada variante crítica a ser incorporado no CONJUNTO. Quando na prática não for possível
submeter a ensaio simultaneamente todas as variantes críticas, outros grupos são submetidos
a ensaio até que todas as variantes críticas dos circuito de saída tenham sido consideradas.
Este programa de ensaio leva em consideração a diversidade de carga dos circuitos de saída da
maioria das aplicações. Entretanto, como indicado no método a) em O.3.2, o resultado se aplica
unicamente a uma con?guração do CONJUNTO ensaiado.
O.3.4
Método c) – Veri?cação separada de cada unidade funcional individual, do
barramento principal, do barramento de distribuição e do CONJUNTO completo
(ver 10.10.2.3.7)
Este método de ensaio permite veri?car a elevação de temperatura dos sistemas modulares sem
a necessidade de submeter a ensaio cada possível combinação de circuitos. Os ensaios de elevação de temperatura são realizados separadamente a ?m de demonstrar as características nominais:
 a) das unidades funcionais,
 b) dos barramentos principais,
 c) dos barramentos de distribuição,
 d) do CONJUNTO completo.
Para veri?car o desempenho do CONJUNTO completo, estes ensaios são, então, complementados
por um ensaio adicional realizado em um CONJUNTO representativo no qual o circuito de entrada
é carregado com sua corrente nominal e os circuitos de saída são carregados com sua corrente
nominal multiplicada pelo fator de diversidade.
Embora esta abordagem requeira mais ensaios do que os métodos a) e b), ela apresenta a vantagem
de veri?car o sistema modular e não uma con?guração especial de um CONJUNTO.
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O.4 Cálculo
O.4.1 Generalidades
Esta Norma comporta dois métodos de veri?cação da elevação da temperatura por cálculo.
O.4.2 CONJUNTO de um único compartimento com corrente nominal não excedendo 630 A
Um método muito simples de veri?cação da elevação da temperatura requer assegurar que
a potência dissipada dos componentes e dos condutores do CONJUNTO não exceda a capacidade
conhecida do invólucro de dissipar calor. O campo da aplicação desse método é muito limitado e todos
os componentes devem ser desclassi?cados a 80 % da corrente nominal ao ar livre a ?m de que
os pontos quentes não gerem nenhuma di?culdade.
O.4.3
CONJUNTO com correntes nominais não excedendo 1 600 A
A veri?cação da elevação da temperatura é realizada por cálculo de acordo com a IEC 60890, com as margens adicionais. O campo de aplicação deste método é limitado a 1 600 A, os componentes são desclassi?cados a 80 %, ou menos, da corrente nominal ao ar livre e as divisórias horizontais,
se existir, devem comportar no mínimo uma superfície livre de 50 %.
O.5
Regras de projeto
Esta Norma permite deduzir, nas condições claramente de?nidas, as características nominais a partir de variantes similares que foram veri?cadas por ensaio. Por exemplo, se a corrente nominal de um barramento constituído de barras planas duplas foi determinada por ensaio, ela é aceitável para designar uma classi?cação igual a 50 % de sua con?guração submetida a ensaio com um barramento constituído de barras planas simples com a mesma largura e espessura, quando todos os outros aspectos considerados forem idênticos.
Além disso, a característica nominal de todos os circuitos de um grupo de unidades funcionais
comparáveis
(todos os dispositivos devem ser de mesma dimensão da estrutura e pertencer à mesma
série) pode ser derivada a partir de um único ensaio de elevação da temperatura na variante crítica do grupo. Um exemplo de dedução pode consistir de submeter a ensaio um disjuntor de saída com corrente nominal de 250 A e de determinar sua corrente nominal no CONJUNTO. Então, supondo que a mesma dimensão da estrutura e que as outras condições especi?cadas estejam satisfeitas, calcular a corrente nominal de um disjuntor de 160 A disposto no mesmo CONJUNTO.
Finalmente, existem regras de projeto muito restritas em relação à elevação da temperatura,
que permitem a substituição de um dispositivo por um dispositivo similar a partir de outra série
ou mesmo de outra marca, sem submeter a um novo ensaio. Neste caso, a con?guração física deve ser
essencialmente idêntica à potência dissipada e à elevação da temperatura nos bornes do dispositivo
substituto, quando ele for submetido ao ensaio de acordo com a sua própria norma de produto,
não pode ser mais elevado que as do dispositivo original.
NOTA
Quando a substituição de um dispositivo for avaliada, convém que todos os outros critérios
de desempenho, em particular aqueles que tratam da suportabilidade ao curto-circuito, sejam analisados
e satisfeitos, de acordo com esta Norma, antes que o CONJUNTO seja considerado veri?cado.
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Verificação baseada em ensaio/derivação Verificação baseada em cálculo
Montagem única
Verificação da elevação de
temperatura 10.10
Verificação por
derivação 10.10.3
Seleção do
método de verficação
O projeto é
coberto por um
projeto existente
Seleção da
montagem
representativa
10.10.2.2
O conjunto é de
um projeto único
ou modular?
O conjunto é um
compartimento
único até 630A
Conjunto com
compartimento
multiplo até 1 600 A
O conjunto possui
unidadades
funcionais
Um ensaio único
deve ser realizado?
Método c) verificação das
unidades funcionais e dos
barramentos separadamente
e do conjunto completo
10.10.2.3.7
Método a) verificação do
conjunto completo 10.10.2.3.5
Método a) verificação do
conjunto completo
com 10.10.2.3.5
Verificação por cálculo
de acordo
com 10.10.4.3
Verificação por cálculo
de acordo 10.10.4.2
Método b) verificação da
unidade funcional separada
e do conjunto completo
10.10.2.3.6
Modular
S
S
S
S
S
N
N
N
N
N
Figura O.1 – Método de veri?cação de elevação de temperatura
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Anexo P
(normativo)

Veri?cação por cálculo da suportabilidade aos curtos-circuitos das
estruturas dos barramentos por comparação com um projeto
de referência ensaiado
P.1
Generalidades
Este Anexo descreve um método de avaliação da suportabilidade aos curtos-circuitos das estruturas
dos barramentos de um CONJUNTO por comparação do CONJUNTO a ser avaliado por um
CONJUNTO já veri?cado por ensaio (ver 10.11.5).
P.2 T e de?nições
Para os efeitos deste Anexo, aplicam-se os seguintes termos e de?nições.
P.2.1
estrutura de barramento veri?cada por ensaio
EE
estrutura cuja montagem e os equipamentos são documentados por desenhos, listas de peças
e descrições no relatório de ensaio (Figura P.1)
1
I
3
I
2
I
1
Vista lateral
I
3
4
3
22
4
bb
a
a
Legenda
1 barramento
2 suporte
3 conexão dos barramentos
4 conexão dos equipamentos
a, b, I distâncias
Figura P.1 – Estrutura de barramento veri?cada por ensaio (EE)
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P.2.2
estrutura de barramento que não é verificada por ensaio
ENE
estrutura que necessita da veri?cação da suportabilidade aos curtos-circuitos (Figura P.2)
1
4
>
3
2 2
4
bb
a
a
I
4
I
1
I
2
I
3
I
3
I
5
Vista lateral
Legenda
1 barramento
2 suporte
3 conexão dos barramentos
4 conexão dos equipamentos
a, b, I distâncias
Figura P.2 – Estrutura de barramento que não é veri?cada por ensaio (ENE)
P.3 Método de veri?cação
A veri?cação da suportabilidade aos curtos-circuitos de uma estrutura derivada, ou seja, de uma NTS,
é realizada a partir de uma estrutura veri?cada por ensaio (TS), aplicando os cálculos de acordo com
a IEC 60865-1 para ambas as estruturas. A suportabilidade aos curto-circuitos da NTS é considerada
como veri?cada se os cálculos mostrarem que a NTS não tem que resistir aos esforços mecânicos
e térmicos mais elevados do que a estrutura veri?cada por ensaio.
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P.4 Condições de aplicação
P.4.1 Geral
As alterações de parâmetros, como as distâncias entre barramentos, os materiais dos barramentos,
a seção dos barramentos e a con?guração dos barramentos que são necessárias para o cálculo de
acordo com a IEC 60865-1 são permitidas somente na medida em que as seguintes condições sejam
respeitadas.
P.4.2
Corrente de curto-circuito de pico
A corrente de curto-circuito só pode ser alterada para valores mais baixos.
P.4.3 Esforços térmicos em curto-circuito
Os esforços térmicos em curto-circuito de uma NTS devem ser veri?cados por cálculos de acordo com a IEC 60865-1. A elevação de temperatura calculada do NTS não pode exceder a elevação
de temperatura da ST.
P.4.4
Suportes dos barramentos
Não é permitido alterar os materiais ou a forma dos suportes de um CONJUNTO veri?cado por ensaio. Entretanto, outros suportes podem ser utilizados, mas estes devem ser previamente submetido a um ensaio para o esforço mecânico requerido.
P.4.5 Conexões dos barramentos, conexões dos equipamentos
Os tipos de conexões dos barramentos e dos equipamentos devem ter sido previamente veri?cada por meio de ensaio.
P.4.6 Con?gurações de barramentos angulares
A IEC 60865-1 é aplicável somente para con?gurações de barramentos retas. As con?gurações
de barramentos angular podem ser consideradas como uma série de con?gurações de barramentos retos quando suportes forem previstos nos cantos (ver Figura P.3).
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1
3
2
d
1
d
2
Legenda
1 barramento
2 suporte
3 conexão dos equipamentos
d distâncias entre suportes
Figura
P.3 – Con?guração de barramento angular com suportes nos cantos
P.4.7 Cálculos com consideração especial de oscilação dos condutores
Para os cálculos, em conformidade com a IEC 60865-1, sobre a estrutura ensaiada (TS), os seguintes
valores dos fatores V
σ, Vσs e VF devem ser utilizados:
V
σ = Vσs = VF = 1,0
onde
V
σ
é a relação entre esforços dinâmico e estático no condutor principal;
V
σs
é a razão entre esforços dinâmico e estático no condutor de derivação;
V
F
é a relação entre a força dinâmica e estática exercida no suporte.
Para o NTS,
V
σ = Vσs = 1,0 e
V
F
é V F < 1,0 deve ser substituído por
V
F
 = 1,0.
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