SINAPSES,NERVOS ESPINHAIS
E
CRANIANOS
Profa. Esp. Janara Cristina de Oliveira Soares
OBJETIVOS
Identificar os nervos espinhais existentes.
Identificar os tipos de sinapses existentes e discutir o seu conceito.
Identificar todos os nervos cranianos existentes
Apresentar as funções dos nervos cranianos e espinhais
existentes
Apresentar a importância clinica dos dermátomos assim como a
sua topografia.
Correlacionar com a clinica a ação e a distribuição dos nervos de
uma forma geral.
Neurônio pré-sináptico
Neurônio pós-sináptico
sinapse
local de contato entre neurônios.
Sinapses
Definição: locais onde os impulsos nervosos são
transmitidos de uma célula pré-sináptico para
uma célula pós-sináptica.
Tipos de sinapses
• Axossomática – entre um axônio e soma
• Axodendrítica – entre um axônio e
dendrito
• Axoaxônica – entre axônio e axônio
• Dendrodentrítica – entre dois dendritos
Tipos de sinapses
• Elétrica – não liberam neurotransmissor:
• Química – liberação de neurotransmissor
Tipos de Sinapse Nervosas
1 e 1’ axo-dendritica
2 axo-axonica
3 dendro-dendrítica
4 axo-somática
Um neurônio faz sinapse com muitos neurônios
a)Sinapse Elétrica
Presença de mediadores químicos
Controle e modulação da transmissão
Lenta
Sem mediadores químicos
Nenhuma modulação
Rápida
TIPOS DE SINAPSE
b) Sinapse Química
Sinapses Químicas
NERVOS ESPINHAIS
NERVOS ESPINHAIS OU RAQUIDIANOS
31 pares de nervos : cervicais, torácicos, lombar, sacral e
coccígeos.
Saem da coluna pelos forames intervertebrais.
São formados por uma raiz dorsal e uma raiz ventral.
Raiz dorsal é sensitiva.
Raiz ventral é motora.
As raízes se juntam parar darem origem ao nervo espinhal
que é misto.
MORFOLOGIA DOS NERVOS
As fibras nervosas variam no calibre e
possuem bainha de mielina ou não
Nervos: cordões esbranquiçados
constituídos de fibras nervosas
reforçados por tecido conjuntivo.
NERVOS ESPINHAIS
Nervos espinhais: União de uma
raíz ventral (motora) e dorsal
(sensorial).
O tronco do nervo espinhal é
funcionalmente misto e deixa o
canal vertebral pelo forame
intervertebral.
Ramo dorsal : inerva a pele e
músculos da região dorsal do
tronco, da nuca e região
occipital da cabeça.
Ramo ventral: inerva a pele,
musculatura, ossos e vasos dos
membros e região antero-lateral
do pescoço e tronco.
Nervos espinhais ou raquidianos
Nervos espinhais ou raquidianos
Nervos Cranianos
-Ligados ao encéfalo
-12 pares em mamíferos e aves
-Inervam órgãos do sentido, músculos e glândulas da
cabeça e alguns órgãos internos
12 pares:
1º par – olfatório
2º par – óptico
3º par – oculomotor
4º par – troclear
5º par – trigêmeo
6º par – abducente
7º par – facial
8º par – vestibulo – coclear
9º par – glossofaríngeo
10º par - vago
11º par – acessório
12º par - hipoglosso
NERVO OLFATORIO
Formado por pequenos filetes nervosos
Atravessa a lamina crivosa do osso etmóide e terminam no
bulbo olfatório
É exclusivamente sensitivo
Fibras aferentes viscerais especiais
NERVO OPTICO
Os feixes nervosos grossos se originam na retina e emergem
proximo ao pólo posterior de cada bulbo ocular.
Suas fibras se cruzam no quiasma optico.
É exclusivamente sensitivo
Suas fibras conduzem impulsos visuais e são classificadas como
aferentes especiais
NERVOS TROCLEAR,
OCULOMOTOR E ABDUCENTE
São nervos motores que penetram na orbita
Oculomotor : elevador da palpebra superior, reto superior, reto inferior, reto
medial.
Abducente : reto lateral
Troclear : obliquo superior
Fibras que os inervam são classificadas com eferentes somáticas
NERVO TRIGEMIO
Possui uma raiz sensitiva e motora
Ramos do trigêmeo sensitivos: nervo oftálmico, nervo maxilar e
mandibular.
A raiz motora do nervo é constituída pro fibras que acompanham o nervo
mandibular.
A sua raiz sensitiva emite impulsos extereoceptivos ( tato, pressão, dor)
NERVO FACIAL
A raiz motora emerge do sulco bulbo-pontino ( nervo propriamente dito).
Raiz sensitiva e visceral: nervo intermédio
A raiz desse nervo emerge na face ao nível do meato acústico interno, e a esse
nível a sua raiz nervosa sensitiva perde a sua individualidade, formando assim um
tronco nervoso único que penetra co canal facial.
Paralisia facial esta correlacionada com inflamação ou infecção do meato
acústico interno
NERVO VESTIBULO-COCLEAR
O nervo vestibulo-coclear é puramente sensitivo.
Possui uma raiz troclear e uma vestibular
A raiz vestibular conduz impulsos nervosos relacionados com o
equilíbrio e esses impulsos são originados na porção vestibular do
ouvido interno.
A raiz coclear conduz impulsos relacionados com a audição.
Lesões desse nervo causam diminuição da audição juntamente
com o aparecimento de vertigem, enjôo.
Devido ao processo lesivo desse nervo o individuo pode
apresentar movimentos involuntários oscilatórios dos olhos
(nistagno).
NERVO GLOSSOFARÍNGEO
É um nervo com funções mistas
Esse nervo possui dois gânglios: um superior e um inferior
Responsável pela gustação no terço posterior da lingua
Responsável pela inervação eferente visceral especial dos músculos
constrictor superior da faringe e estilofaringeo
Lesões nesse nervo levam ao aparecimento de nevralgia ( crises
dolorosas que se manifestam na faringe na língua, podendo irradiar
para a língua.
NERVO VAGO
É o maior de todos os nervos cranianos.
Esse nervo possui dois gânglios sensitivos : um superior e um inferior.
Seus componentes funcionais são:
1. Fibras aferentes viscerais gerais – conduzem impulsos da faringe, laringe,
traquéia, esôfago, tórax e abdome.
2. Fibras eferentes viscerais gerais – inervação parassimpática das vísceras
torácicas e abdominais.
3. Fibras eferentes viscerais especiais – inervam os músculos da faringe e da
laringe.
NERVO ACESSÓRIO
Esse nervo é formado por uma raiz craniana e um espinhal.
As fibras espinhais é formado por filamentos radiculares que emergem
da face lateral ao nível dos cinco ou seis segmentos cervicais.
Fibras nervosas oriundas do ramo craniano são de dois tipos:
1. Eferentes viscerais gerais – inervam vísceras torácicas juntamente
com fibras vagais.
2. Eferentes viscerais especiais – inervam os músculos da laringe
através do nervo laríngeo recorrente.
NERVO HIPOGLOSSO
Essencialmente motor.
Inerva os músculos intrínsecos da língua.
Lesões desse nervo leva a uma paralisia de um dos lados da língua.
No comando de um movimento de protrusão, a língua desvia para o lado
lesionado
TERMINAÇÕES NERVOSAS
Terminações nervosas
Generalidades:
São modificações periféricas das fibras nervosas.
Podem ser: sensitivas ou aferentes e motoras ou eferentes.
Sensitivas ou aferentes : estimuladas , dão origem a um impulso nervoso
que seguem pela fibra que o geraram.
Motoras ou eferentes : extremidades motoras da fibra eferente; ligação entre
fibras nervosas e órgãos efetuadores.
Terminações nervosas sensitivas
Classificação das terminações nervosas sensitivas (receptores)
1.Receptores especiais: são mais complexos e relacionam-se com o
neuroepitélio. Fazem parte dos órgãos especiais dos sentidos.
2.Receptores gerais: Ocorrem em todo o corpo, havendo maior concentração
na pele. Podem ser classificados em dois tipos:
a. livres
b. encapsulados
SNP – Receptores livres
São os mais freqüentes.
Ocorrem, por exemplo, em toda a pele.
São responsáveis pela sensibilidade térmica e dolorosa.
Exemplo : corpúsculo de Merkel.
SNP – Receptores encapsulados
São mais complexos que os livres e são extremamente ramificados no interior de
uma cápsula conjuntiva.
Exemplos: Corpúsculo de Meissner
SNP – Receptores encapsulados
Exemplos:
Vater-Paccini
Krause
Ruffini
Fuso
neuromuscular
SNP – Terminações nervosas
motoras
São menos variadas que as sensitivas.
Funcionalmente elas se assemelham às sinapses entre os neurônios.
Elas podem ser somáticas e viscerais.
As somáticas terminam nos músculos estriados esqueléticos.
As viscerais terminam nas glândulas, músculo liso ou músculo cardíaco.
Generalidades:
Terminações motoras somáticas
Maior exemplo de terminação motora somática
Na placa motora, a terminação axonica emite pequenos botões
sinápticos, onde é liberado o neurotransmissor
Botões sinápticos
Terminações motoras somáticas
Liberação do neurotransmissor na fenda sináptica
Membrana celular do
axonio
Terminal axônico
Vesícula sináptica
Fenda sináptica
Membrana da
fibra muscular
Acetilcolina
Citoplasma
Fibra da membrana
muscular
Receptor nicotínico
Subunidades da fibra
muscular
Terminações motoras viscerais
Nas terminações nervosas dos mamíferos os mediadores podem ser
a Acetilcolina ou a noradrenalina.
As terminações nervosas viscerais podem ser colinérgicas ou
adrenérgicas.
Não há formação de placa motora.
O neurotransmissor é liberado longe da parte terminal das fibras
musculares lisas.
As fibras terminais apresentam-se cheias de pequenas
varicosidades, ricas em vesículas contendo os neurotransmissores.