Nomenclatura e classificação das cavidades.pptx

igorcastrovilasboas4 0 views 34 slides Sep 25, 2025
Slide 1
Slide 1 of 34
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34

About This Presentation

classes


Slide Content

Nomenclatura e classificação das cavidades

NOMENCLATURA Nomenclatura é um conjunto de termos específicos de uma ciência, arte ou técnica. Nomenclatura ou vocabulário técnico são termos usados por indivíduos da mesma profissão como forma de comunicação. Na Odontologia o conhecimento da nomenclatura das cavidades é fundamental para a compreensão do capítulo mais importante em Odontologia Restauradora, o preparo de cavidades.

A cavidade preparada em um dente pode ser denominada de acordo com: Simples: uma só face. Composta: duas faces. Complexa: três ou mais faces .

As faces do dente envolvidas, recebendo o nome das respectivas faces Cavidade preparada na face oclusal: cavidade oclusal. Cavidade que se estende da face oclusal à face mesial: cavidade mésio -oclusal. Cavidade que se estende às faces mesial, oclusal e distal: cavidade mésio-oclusodistal. Quando a preparação envolve as faces mesial, oclusal e lingual: cavidade mésio-oclusopalatina .

Cavidades simples em forma de caixa (sem tampa) e confinada no interior da estrutura dentária oclusal (A) e mesial (B).

Cavidades compostas mésio -oclusais. Cavidades complexas mésio-oclusodistal (A) e mésio-oclusopalatina (B).

PLANOS DENTÁRIOS Para Considerando-se que o maior eixo é o longitudinal e que essa linha passa pelo centro do dente, desde a face oclusal (ou incisal) até o ápice radicular, nela podem-se estudar três planos principais: Plano horizontal: é perpendicular ao eixo longitudinal do dente e corta-o em qualquer ponto de sua longitude, recebendo o nome da superfície por onde passa. Plano vestibulolingual : chamado também de axiobucolingual , é o plano paralelo ao eixo longitudinal. Divide o dente em duas posições: uma mesial e outra distal e recebe o nome dessas faces, quando passa tangente a elas. Nos dentes anteriores recebe a denominação de plano labiolingual ou palatino Plano mesiodistal : é vertical e paralelo ao eixo longitudinal. Divide o dente em duas partes, uma vestibular e outra lingual. Recebe o nome dessas faces quando passa tangente a elas. Também é denominado plano axiomesiodistal .

Planos dentários. A. Plano horizontal. B. Plano vestibulolingual . C. Plano mesiodistal .

Paredes circundantes (c), paredes de fundo axial (a) e pulpar (p).

Nomenclatura das partes constituintes das cavidades Paredes Ângulos diedros Ângulos triedros Ângulos cavossuperficiais

Paredes Paredes são os limites internos das cavidades e podem ser: Circundantes: paredes laterais da cavidade que recebem o nome da face do dente à qual correspondem ou da qual estão mais próximas . De fundo: correspondem ao assoalho da cavidade e podem ser chamadas de axial, quando se apresentam paralelas ao eixo longitudinal do dente. Pulpar: quando perpendiculares ao eixo longitudinal do dente.

Ângulos diedros São formados pela união de duas paredes de uma cavidade e denominados segundo a combinação de seus respectivos nomes. Os ângulos diedros, segundo Black, podem ser do primeiro grupo, formados pela junção das paredes circundantes . Exemplos: gengivolingual ; vestibulogengival etc. Do segundo grupo, formados pela união de uma parede circundante com a parede de fundo da cavidade .Exemplos: linguopulpar ; gengivoaxial etc. Do terceiro grupo, formados pela união das paredes de fundo da cavidade. Exemplos: axiopulpar e axioaxial .

Ângulos diedros do 1°, 2° e 3°grupos e ângulos triedros.

Ângulos triedros São formados pelo encontro de três paredes e denominados de acordo com as suas respectivas combinações. Exemplos: vestíbulo- pulpoaxial ; linguogengivoaxial etc. Observação. Uma exceção às regras de nomenclatura dos ângulos diedros e triedros é encontrada nas cavidades de classe III, nas quais a junção das paredes constituintes forma ângulos diedros e triedros incisais, não recebendo, portanto, a denominação das paredes que os formam.

Ângulo cavossuperficial É o ângulo formado pela junção das paredes da cavidade com a superfície externa do dente . O termo cavossuperficial é usado especialmente para indicar a forma que se deve dar a este ângulo em determinada porção da margem do esmalte ou do contorno marginal externo da cavidade, como por exemplo: “o ângulo cavossuperficial da caixa oclusal é nítido e sem bisel em cavidades para amálgama”. O ângulo cavossuperficial também é denominado margem, embora este termo sirva para designar mais precisamente a linha de união da superfície externa do dente com a borda do material restaurador colocado na cavidade (também denominado interface dente/restauração).

As cavidades, de modo geral, podem ser classificadas, de acordo com a finalidade, em terapêuticas e protéticas, e de acordo com a profundidade. As terapêuticas são aquelas realizadas em casos nos quais lesão cariosa, abrasão, erosão, fratura ou outras lesões dos tecidos duros dos dentes tenham comprometido a estrutura coronária parcial ou totalmente, cujo preparo cavitário é condicionado a uma restauração individual do dente, visando à reconstrução morfológica, funcional e estética. As protéticas são as preparadas para que as restaurações possam servir como retentores ou apoio para próteses fixas e removíveis, podendo ser realizadas tanto em dentes afetados quanto em dentes hígidos. Quando realizadas em dentes com coroas clínicas parcial ou totalmente destruídas, não deixam de ser também terapêuticas, pois reconstroem o dente e funcionam como retentores ou apoio das próteses. Segundo Mondelli

Classificação A profundidade das cavidades está relacionada com a espessura da dentina remanescente entre o seu assoalho e a polpa, na dependência do grau de penetração das lesões dentárias, o que condiciona preparos cavitários em várias profundidades. Black propôs dois tipos de classificação: uma etiológica baseada nas áreas dos dentes suscetíveis à cárie, ou seja, regiões de difícil higienização, divididas conforme a localização anatômica: cavidades de cicatrículas e fissuras cavidades de superfícies lisas e, outra, artificial, na qual reuniu cavidades em classes que requerem a mesma técnica de instrumentação e restauração.

Classificações DE BLACK Classe I: cavidades preparadas em regiões de má coalescência de esmalte, cicatrículas e fissuras, na face oclusal de pré-molares e molares; 2/3 oclusais da face vestibular dos molares e na face lingual dos incisivos superiores; ocasionalmente, na face palatina dos molares superiores. Classe II: cavidades preparadas nas faces proximais dos pré-molares e molares. Classe III: cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal . Classe IV: cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção e restauração do ângulo incisal. Classe V: cavidades preparadas no terço gengival, não de cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos os dentes. Observação: As classes II, III, IV e V ocorrem em superfícies lisas.

Assoalho e a polpa, na dependência do grau de penetração das lesões dentárias, o que condiciona preparos cavitários em várias profundidades. Visão esquemática das profundidades cavitarias. 1. Superficial. 2. Rasa. 3. Média. 4. Profunda. 5. Bastante profunda.

Classe I: cavidades preparadas em regiões de má coalescência de esmalte, cicatrículas e fissuras, na face oclusal de pré-molares e molares; 2/3 oclusais da face vestibular dos molares e na face lingual dos incisivos superiores; ocasionalmente, na face palatina dos molares superiores.

Classe II: cavidades preparadas nas faces proximais dos pré-molares e molares.

Classe III: cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal .

Classe IV: cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção e restauração do ângulo incisal.

Classe V: cavidades preparadas no terço gengival, não de cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos os dentes .

Classificações complementares à classificação artificial de Black Alguns autores, como Howard e Simon, acrescentam cavidades de classe VI à classificação de Black. Nessa classe, estariam incluídas as cavidades preparadas nas bordas incisais e nas pontas de cúspides. Sockwell considera ainda como cavidades de classe I aquelas preparadas em cicatrículas e fissuras incipientes (de ponto), na face vestibular dos dentes anteriores. Para alguns autores, como Santos, não parece adequada a conduta de remoção da estrutura dentária sadia para prevenção de futuras cáries, substituindo-a por materiais restauradores, sejam eles quais forem. Saliente-se que a terapêutica restauradora da cárie dental é apenas um passo que precisa ser complementado por outras medidas preventivas importantes para a manutenção da saúde oral do paciente, como adotar hábitos alimentares saudáveis, evitando a ingestão de açúcares, e ter hábitos higiênicos corretos, entre eles a adequada técnica de escovação, o uso de fio dental e a utilização de flúor tópico e nas formas de bochecho. O cirurgião-dentista também deve mostrar ao paciente a importância do selamento de fóssulas e fissuras.

Cavidade de classe VI de Howard e Simon. Cavidade de classe I (de ponto) de Sockwell . Classe I

Classe I Tipo ponto: pré-molares e molares – quando apenas um ponto do sulco principal foi atingido pela cárie. Tipo risco: pré-molares e molares – quando apenas o sulco principal foi atingido pela cárie. Tipo olho de cobra: pré-molares inferiores – quando a lesão não atingiu as estruturas de reforço do esmalte, ponte de esmalte e cristas marginais. Tipo shot gun (tiro de espingarda): molares inferiores – mini cavidades nas superfícies oclusais dos molares.

Cavidade de classe I tipo ponto. Cavidade de classe I tipo risco.

Cavidade de classe I tipo olho de cobra. Cavidade de classe I tipo shot gun .

Classe II Slot vertical de Markley : pré-molares superiores e inferiores – quando apenas a face proximal cariada é incluída na preparação, sem nenhum envolvimento da superfície oclusal. Tipo túnel: pré-molares e molares – quando apenas a face proximal é envolvida, preservando a crista marginal.

Segundo Galan et al. As fraturas de ângulo nos dentes anteriores devem ser classificadas separadamente, uma vez que a classe IV é o resultado de uma lesão por cárie com envolvimento do ângulo incisal, e a fratura de ângulo resulta de um trauma. Além disso, a técnica de preparo da cavidade e a tática restauradora são diferentes para os dois casos. Assim, esses autores propuseram uma classificação dividida em seis tipos, tendo em vista o tratamento restaurador, de acordo com a extensão das fraturas, sem considerar o envolvimento pulpar.

Classificação das fraturas de dentes anteriores, segundo Galan et al.

Tipo I: ocorre de forma oblíqua na área incisal, envolvendo somente 1/3 no sentido mesiodistal e incisocervical . Tipo II: ocorre de forma oblíqua na área incisal envolvendo 2/3 no sentido mesiodistal e 1/3 incisocervical . Tipo III: ocorre de forma oblíqua, envolvendo 1/3 no sentido incisocervical e mais de 2/3 no sentido mesiodistal , sem atingir um dos ângulos incisais. Tipo IV: ocorre de forma oblíqua, atingindo mais de 1/3 no sentido incisocervical e 2/3 ou mais no sentido mesiodistal Tipo V: ocorre de forma horizontal, paralela à borda incisal, atingindo totalmente o terço incisal nos sentidos mesiodistal e incisocervical . Tipo VI: ocorre de forma horizontal, paralela à borda incisal, envolvendo o terço médio no sentido incisocervical .

REFERÊNCIAS Capitulo 01
Tags