O discurso argumentativo e as principais tipos de falácias.pptx

IracemaMoura3 11 views 29 slides Sep 21, 2025
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Filosofia 10º ano


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O discurso argumentativo e os principais tipos de argumentos e falácias informais

Em discussão L ógica informal Que tipo de argumentos usamos e como nos podemos defender de argumentos manipuladores? Quais são as condições necessárias a uma boa argumentação? Ocupa-se, sobretudo, daquele tipo de argumentos cuja construção e avaliação dependem de aspetos que vão para lá da forma lógica de tais argumentos.

Principais tipos de argumentos – argumentos dedutivos e não-dedutivos 1

O apoio que as premissas dão à conclusão é apenas provável. Argumentos não-dedutivos Estes argumentos podem ser enfraquecidos ou fortalecidos pela introdução de novas premissas. A conclusão é apenas hipotética e não definitiva.

Argumentos não-dedutivos Argumentos de autoridade Argumentos por analogia Argumentos indutivos Generalizações Previsões Argumentos dedutivos

Indução por generalização A rgumento cuja conclusão é mais geral do que a(s) premissa(s), inferindo-se que algo se aplica a mais coisas do que as que foram objeto de observação. Alguns X são Y . Logo, todos os X são Y . Forma lógica Os ratos que observámos são maléficos. Logo, todos os ratos são maléficos. Exemplo

O número de casos observados proposto nas premissas tem de ser relevante ou significativo. Critérios exigidos para a construção de generalizações fortes Não podem ter sido encontrados contraexemplos, depois de ativamente procurados. Os casos observados têm de ser representativos do universo em questão.

Conclui-se o geral com base em poucos casos observados ou ignorando contraexemplos conhecidos. Falácia da generalização precipitada Exemplo Os vinte gatos que observámos eram brancos. Logo, todos os gatos são brancos.

Conclui-se uma dada característica de um segmento da população, ou de uma parte específica de um universo, para toda a população, ou para todo o universo em causa. Falácia da amostra não-representativa Exemplo Foram inquiridos trezentos budistas e todos disseram acreditar na reencarnação . Logo, todas as pessoas religiosas acreditam na reencarnação.

Exemplo Com base em observações científicas, constatou-se que os mamíferos que foram objeto de estudo respiravam pelos pulmões. Logo, todos os mamíferos respiram pelos pulmões. Generalizações fortes Exemplo Inquéritos realizados a vinte mil adolescentes de várias idades e de todos os distritos de Portugal revelam que todos eles gostam de usar as redes sociais virtuais. Logo, todos os adolescentes do país gostam de usar as redes sociais virtuais.

Indução por previsão Argumento que, baseando-se em casos ocorridos no passado, antevê casos não observados, presentes ou futuros, sendo, com frequência, a conclusão menos geral do que as premissas. Todos os X observados até agora são Y . Logo, o próximo X que observarmos será Y. Forma lógica Todos os cães observados até agora ladravam. Logo, o próximo cão que observarmos ladrará. Exemplo

Não pode ter sido encontrada, depois de ativamente procurada, informação de fundo que inviabilize o apoio das premissas à conclusão. Critério exigidos para a construção de previsões fortes

Falácia da previsão incorreta ou inadequada Exemplo Até agora, em dez jogos, o futebolista x nunca marcou nenhum golo pela sua equipa. Logo, ele nunca marcará golos pela sua equipa. Previsão forte Exemplo Os insetos observados até agora tinham exoesqueleto. Logo, o próximo inseto que observarmos terá exoesqueleto.

Argumento por analogia Argumento que, a partir de certas semelhanças (analogias) ou relações entre dois objetos ou realidades, conclui novas semelhanças ou relações entre elas. Tanto x como y têm as propriedades E , F e G . Ora, y tem a propriedade H . Logo, x também tem a propriedade H . Forma lógica Tanto os gatos como os seres humanos são mortais. Os seres humanos têm medo de cobras. Logo, os gatos também têm medo de cobras. Exemplo

As semelhanças ou analogias estabelecidas entre as realidades devem ser relevantes com respeito à conclusão. Critérios exigidos para a construção de argumentos por analogia fortes Não podem existir, entre as realidades comparadas, diferenças significativas e relevantes com respeito à conclusão e que a possam pôr em causa. Para além de relevantes, essas semelhanças ou analogias têm de ser em número suficiente.

Falácia da falsa analogia Exemplo O livro x tem a mesma forma do livro y , o mesmo número de páginas e uma capa idêntica. O livro x tem um conteúdo excelente. Logo, o livro y também tem um conteúdo excelente.

Exemplo Paula e Micaela frequentam a mesma turma, têm ambas boas classificações, são responsáveis pelo clube de leitura da escola e apreciam a poesia de Fernando Pessoa e os romances de Eça de Queirós . Paula gosta das aulas de Literatura Portuguesa. Logo, Micaela também gosta dessas aulas . Argumento por analogia forte

Argumento de autoridade Argumento que se apoia nas afirmações de um especialista, um perito ou pessoa a quem se reconhece autoridade numa determinada área do saber, para fazer valer uma dada tese. Uma certa autoridade ou testemunha afirmou que A . Logo, A . Forma lógica Kant afirmou que o critério para determinar o valor moral de uma ação é a intenção. Logo, o critério para determinar o valor moral de uma ação é a intenção. Exemplo

Critérios exigidos para a construção de argumentos de autoridade fortes A autoridade invocada deve ser um efetivo especialista ou perito na área em questão, uma autoridade reconhecida. A autoridade invocada tem de estar identificada, isto é, a autoridade não deve ser anónima. A autoridade invocada deve dispor de provas, e quem a invoca deve compreender essas provas. A tese deve ser amplamente consensual entre as autoridades dessa área. O especialista invocado não pode ter interesses pessoais ou de classe no âmbito do assunto em causa, ou seja, deve haver imparcialidade. O argumento não pode ser mais fraco do que outros argumentos a favor de uma tese oposta.

Falácia do apelo ilegítimo à autoridade Exemplo Um empresário do setor das carnes afirmou que o vegetarianismo faz mal à saúde. Logo, o vegetarianismo faz mal à saúde. Exemplo Apoiado em experiências de carácter científico, Galileu afirmou que todos os corpos caem com aceleração constante. Por conseguinte, todos os corpos caem com aceleração constante. Argumento de autoridade forte

Falácias informais 2

Consiste em assumir como garantido aquilo que se pretende provar, estando a conclusão implícita, ainda que disfarçadamente, nas premissas. A . Logo, A (com variações linguísticas em relação à premissa). Forma lógica Na perspetiva de Descartes, o espírito e a matéria são coisas distintas. Por isso, de acordo com o autor de “Discurso do Método”, a matéria diferencia-se do espírito. Exemplo Falácia da petição de princípio

Resulta da redução indevida de várias opções possíveis a apenas duas, mutuamente exclusivas, ignorando-se as restantes alternativas e forçando a uma escolha entre as duas alternativas propostas. Ou A ou B , mas não ambas. Não- A . Logo, B . Forma lógica Ou concordas comigo ou és ignorante. Não concordas comigo. Logo, és ignorante. Exemplo Falácia do falso dilema

Falácia em que se confunde com uma relação de causalidade a mera sucessão de acontecimentos (1) ou a mera correlação entre eles (2). Ocorreu x , depois ocorreu y . Logo, x é a causa de y . Forma lógica 1 Sempre que o jogador x marca um golo, segue-se a morte de um famoso. Como tal, a causa de tais mortes é o facto de o jogador x marcar golos. Exemplo 1 Falácia da falsa relação causal Os eventos x e y ocorrem simultaneamente. Logo, x é a causa de y . Forma lógica 2 Aos domingos, as pessoas descansam e visitam familiares. Por isso, o descanso é a causa da visita aos familiares. Exemplo 2

Comete-se quando, em vez de se atacar ou refutar a tese de alguém, se ataca a pessoa que a defende e a sua idoneidade. A pessoa x afirmou que A . Mas x não tem credibilidade. Logo, A é falsa. Forma lógica João afirmou que o aborto é moralmente incorreto. Mas João é antipático e bebe em demasia . Logo, é falso que o aborto seja moralmente incorreto. Exemplo Falácia ad hominem

Comete-se quando se apela à opinião da maioria para fazer valer a verdade de uma tese. A maioria das pessoas acredita ou diz que A . Logo, A . Forma lógica A maioria da população defende que ver televisão é a melhor forma de anular a angústia existencial. Logo, ver televisão é a melhor forma de anular a angústia existencial. Exemplo Falácia ad populum

Comete-se sempre que o desconhecimento de um facto é usado como prova para justificar uma tese, sendo uma proposição considerada verdadeira ou falsa só porque não se provou o oposto. Não se sabe ou não se provou que A é verdadeira (falsa). Logo, A é falsa (verdadeira). Forma lógica Nunca se provou que o Universo é finito. Logo, o Universo não é finito. Exemplo Falácia do apelo à ignorância

Comete-se quando se procura refutar o argumento, posição, teoria ou tese de alguém, atacando ou refutando uma versão simplificada, mais fraca e deturpada de tal argumento, posição, teoria ou tese. O argumento (ou a tese) y – que é uma versão mais fraca e distorcida do argumento (ou da tese) x – é um mau argumento (ou uma tese falsa/inaceitável). Logo, o argumento (ou a tese) x é um mau argumento (ou uma tese falsa/inaceitável). Forma lógica Susana defende que o confinamento de algumas pessoas é a melhor medida para impedir a propagação da pandemia. Antónia contesta a perspetiva de Susana dizendo que confinar todas as pessoas não é aceitável porque faz aumentar a obesidade. Exemplo Falácia do espantalho (ou do boneco de palha)

Comete-se sempre que se apresenta, pelo menos, uma premissa falsa ou duvidosa e uma série de consequências progressivamente inaceitáveis. Se A , então B . Se B , então C . Se C , então D . Logo, se A , então D . Forma lógica Se não te divertes, ficas triste. Se ficas triste, ganhas uma depressão. Se ganhas uma depressão, irás suicidar-te. Logo, se não te divertes, irás suicidar-te. Exemplo Falácia da derrapagem
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