O Papel da Fonoaudiologia com o Idoso

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Palestra da Fg. Aline Ferrugini para o Primeiro Simpósio CUIDAR DE IDOSOS - "As Várias Maneiras de Cuidar'
www.cuidardeidosos.com.br


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O Papel da Fonoaudiologia na Equipe
Interdisciplinar: Contribuindo para a Atenção
ao Idoso Dependente.
Aline Mendes Ferrugini
Fonoaudióloga formada pela Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC)
de Juiz de Fora.
Especialização em Motricidade Oral com enfoque em disfagia no âmbito
hospitalar pelo Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC)
de São Paulo.
Mestranda pela universidade Veiga de Almeida (UVA) do Rio de Janeiro.

Fonoaudiologia e o Idoso
Definindo o campo da

fonoaudiologia, compete ao
profissional o trabalho relacionado às áreas
de comunicação (voz, audição, fala e
linguagem) e ao ato da alimentação
(funcionamento coordenado das funções de
respiração, mastigação e deglutição).

Em interface com a Gerontologia, a Fonoaudiologia
vem integrar à equipe multidisciplinar
(médico, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista,
psicólogo), como um profissional da saúde,
buscando adotar conceitos e ações terapêuticas mais
abrangentes de acordo com os avanços técnicos-científicos.
Através da prática clínica preventiva visa manter o idoso inserido
em suas atividades do cotidiano, tais como, comunicação,
alimentação, higiene, locomoção, cognitiva, familiar, social,
comportamental e econômica; através do diagnóstico,
reabilitação proporcionando um envelhecimento de forma
produtiva com melhora e/ou manter sua qualidade de vida.

Quando procurar um fonoaudiólogo?
•Alterações na mastigação, na mudança da consistência alimentar, na
deglutição alterada, diminuição da sensibilidade oral, diminuição da
produção de saliva, declínio da sensação gustativa e do olfato com
diminuição da sensação do prazer em comer, desordens nutricionais, má
higiene oral, voz molhada durante a refeição ou refluxo alimentar nasal,
grande acumulo de saliva na boca, dores ao engolir, febres constantes,
lesões na mucosa, alterações de integibilidade da fala insatisfação estética
orofacial
•Alteração na capacidade de comunicação:
- cansaço a produção da voz, esforço, dor e/ou sensação de ardor á
produção vocal, dor muscular na região cintura escapular, sensação de
corpo estranho na laringe, tremor vocal, estridor inalatório,
hipernasalidade, disartrias e as dispraxias.
- diminuição da sensibilidade auditiva acompanhada ou não de zumbido,
redução na inteligibilidade da fala, isolamento social, Incapacidade auditiva
(igrejas, rádio e TV), intolerância a sons, Dificuldade de participar de
conversação ou falar ao telefone.
- dificuldades da linguagem, dificuldades de memória persistentes,
dificuldades em nomear objetos, em interpretar uma história.

O processo de decisão quanto à intervenção
fonoaudiológica no idoso dependente.
É de extrema importância a investigação dos aspectos
relacionados para que possam comprovar as alterações advindas
do envelhecimento fisiológico normal ou se realmente existe por
uma possível patologia.
A comunicação aparece neste momento como uma forma efetiva de
interação entre o fonoaudiólogo, a equipe multidisciplinar, a família,
o cuidador e o idoso. Deve-se conhecer e lidar com as expectativas
do paciente, cuidadores e familiares, que nem sempre realistas
com as perspectivas dos profissionais envolvidos. Como visto o
papel do fonoaudiólogo não se limita apenas na identificação das
alterações de comunicação e ao ato da alimentação, mas nas
transformações dos possíveis fatores que criam e/ou mantêm um
ambiente desfavorável ás oportunidades de estímulos que podem
aumentar os momentos de interação e/ou qualidade no contexto
familiar, social, físico-funcional e psíquico atual do idoso com
necessidade de intervenção fonoaudiológica.

Referências Bibliográficas
1.Academia Brasileira de Otologia - Presbiacusia: Um desafio a vencer 2007.[on line]
2. Behlau, Mara. AZEVEDO, R. PONTES, P. Conceito de voz normal e classificação das disfonias. In Behlau, M. Voz. O Livro
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3. Behlau, Mara. MADAZIO, G. AZEVEDO, BRASIL, O. VILANOVA. L.C. disfoniAS NEUROLOGICAS. In Behlau, M. Voz. O
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5. Ferreira, Vicente JÁ. Conhecimentos gerais para entender a Inter-relação. Neurologia e Fonoaudiologia. São Paulo; Pulso,
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6. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Diretoria de Pesquisas, Censos Demográficos, IBGE. Brasília; 2000.
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9. Oliveira, Juliane R. MATTOSO. Flávia da Costa P. et al. Fonoaudiologia e adaptação de prótese dentaria total em idosos: o
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