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Deus fez algumas coisas no Velho Testamento pensando na vinda de Jesus, e assim ajudando o povo a
entender a missão de Cristo. Os comentários em Gênesis e Salmos sobre Melquisedeque mostraram a
possibilidade de ter um sacerdote que não era sujeito à Lei dada aos israelitas no Monte Sinai. É exatamente
isso que o autor de Hebreus nos mostra, usando Melquisedeque como tipo de Cristo.
Jesus não podia ser sacerdote no sistema dado no Monte Sinai (Hebreus 8:4). O fato de Deus ter
declarado Jesus sacerdote eterno serve de prova de mudança de lei: “Pois, quando se muda o sacerdócio,
necessaria-mente há também mudança de lei” (Hebreus 7:14). “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério
tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores
promessas” (Hebreus 8:6).
O sacerdócio levítico prescreveu porque a Lei não tinha o objetivo de ser vitalícia, mas ele era sombra de
algo superior:
Hebreus 10:1,4 “Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas,
nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano,
perpetuamente, eles oferecem... porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova
pecados.”
Hebreus 8:4,5 “os sacerdotes...oferecem os dons segundo a lei, os quais ministram em figura e sombra
das coisas celestes (Hebreus 9:11,12,23,24/Apocalipse 7:15/15:5), assim como foi Moisés divinamente
instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de
acordo com o modelo que te foi mostrado no monte.”
Hebreus 9:3,8-10,26 “por trás do segundo véu, se encontrava o tabernáculo que se chama o Santo dos
Santos...querendo com isto dar a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do Santo Lugar não se
manifestou, enquanto o primeiro tabernáculo continua erguido. É isto uma parábola para a época
presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à
consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto, os quais não passam de
ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao
tempo oportuno de reforma... agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por
todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado.”
Colossences 2:16,17 “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida (Hebreus 9:10), ou dia de
festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o
corpo é de Cristo.”
Então, somos casa espiritual do Senhor (Efésios 2:21/1Coríntios 3:9b,16/6:19) e sacerdócio santo para
oferecer sacrifícios espirituais.
1Pedro 2:5 “Vós, porém, sois...sacerdócio real”
Apocalipse 1:6 “nos constituiu...sacerdotes”
1Pedro 2:5 “também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes
sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus
Cristo.”
2Coríntios 3:6-9,18 “Deus nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do
espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado com letras em
pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa
da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito!
Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério