Obesidade e Fisiologia do Exercício.pptx

ErickDiegodosSantos1 221 views 49 slides Mar 10, 2023
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Fisiologia do exercício aplicado a obesidade.


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Obesidade e Fisiologia do Exercício Prof. Me. Erick Diego dos Santos

Conceituação Conceito e definição da obesidade 01

Busque conceituar o termo obesidade de forma preliminar https://www.menti.com/alh4kjtmihvb O que é Obesidade?

Conceito e Definição A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal de modo a comprometer e prejudicar a saúde do indivíduo (WHO, 1998).

Medida e Avaliação A obesidade é medida através do “body mass index (BMI)”, conhecido no Brasil com Índice de Massa Corporal (IMC), estabelecido pela relação entre peso corporal em quilogramas dividido pelo quadrado da estatura em metros (IMC = Peso(Kg)/Estatura(m) 2 ). WHO, 1998

Calcule seu IMC IMC = Peso(Kg) Estatura(m) 2

Calcule seu IMC IMC = Peso(Kg) Estatura(m) 2 C o nsidere um indivíduo de 82kg com aproximadamente 1,78m de estatura IMC = 82,5 (1,78)² = 82,5 3,1684 = 25,87

Calcule seu IMC IMC = Peso(Kg) Estatura(m) 2 https://www.menti.com/alh4kjtmihvb

Classificação da Obesidade – WHO, 1998 Classificação da Obesidade de Acordo com o IMC para Adultos Classificação IMC Risco de Comorbidades Abaixo do Peso <18,50 Baixo (risco de outros problemas clínicos) Peso Normal 18,50-24,99 Médio Excesso de Peso ≥25,00 Pré -Obesidade 25,00-29,99 Aumentado Obesidade Grau I 30,00-34,99 Moderado Obesidade Grau II 35,00-39,99 Alto Obesidade Grau III ≥40,00 Muito Alto

Classificação da Obesidade – WHO, 1998

Classificação da Obesidade – WHO, 1998 Existem outras classificações da obesidade? É hora de pesquisar... https://padlet.com/professorerickdiego/ru9vcw4o8rvr7c4l

Avaliação da Composição Corporal (C.C.) Testes D i retos Avaliação da composição corporal total, como pesagem hidrostática, diluição de isótopo, bioimpedância, entre outras. 01 Testes Indiretos Avaliação da mudança da composição de tecidos específicos, tais como as dobras cutâneas e RCQ (WHO, 2022) 02 Um dos principais problemas quanto a utilização do IMC é a impossibilidade de diferenciar a distribuição do peso entre gordura corporal e massa muscular. Portanto, outras formas, em conjunto, podem ser aplicadas para a realização dessa estimativa. Powers & Howlei , 2017

Avaliação da Composição Corporal (C.C.) Testes D i retos Avaliação da composição corporal total, como pesagem hidrostática, diluição de isótopo, bioimpedância, entre outras. 01 Testes Indiretos Avaliação da mudança da composição de tecidos específicos, tais como as dobras cutâneas e RCQ (WHO, 2022) 02 Um dos principais problemas quanto a utilização do IMC é a impossibilidade de diferenciar a distribuição do peso entre gordura corporal e massa muscular. Portanto, outras formas, em conjunto, podem ser aplicadas para a realização dessa estimativa. Powers & Howlei , 2017

Avaliação da Composição Corporal (C.C.) Atividade em grupo Divididos aleateriamente através da sala do zoom, cada grupo deverá discorrer sob as seguintes formas de avaliação da composição corporal:

Prevalência Prevalência da obesidade: emergência social 02

Epidemiologia da Obesidade 22,4% de adultos brasileiros são considerados obesos segundo dados da VIGITEL BRASIL, 2021

Obesidade entre adolescentes de 15 a 17 anos PNS, 2019 Prevalência da O besidade entre o sexo feminino 8,0% Prevalência da obesidade entre o sexo masculino 5,4%

Obesidade e Comportamento Sedentário Em todos os países do mundo há uma proporção crescente de crianças e adultos com sobrepeso e obesidade (BOUCHARD, 2003) Aproximadamente 59% dos adultos europeus têm obesidade. Para as crianças a prevalência é de 29% entre meninos e 27% entre as meninas (WHO, 2022) A prevalência do período sedentário superior a 2 horas entre escolares de 13 a 15 e 16 a 17 anos é de 38,6% e 31,2% respectivamente (PENSE, 2021)

Atividade sobre Comportamento Sedentário e Prevalência da Obesidade Dividir-se nos mesmos grupos dispostos anteriormente. Cada grupo receberá um contexto a fim de procurar a prevalência da obesidade Buscar as prevalências da obesidade em diversos grupos específicos de acordo com o que foi preconizado ao grupo Buscar uma forma de avaliar o comportamento sedentário (forma validada cientificamente ); 20min para sua realização

Atividade sobre Comportamento Sedentário e Prevalência da Obesidade

Consequências Agravos a saúde decorrente da obesidade 03

WHO, 2022

Tecido adiposo é um órgão endócrino com células de gordura, os adipócitos, que liberam e recebem hormônios, como as adipocitocinas que estão associadas a diversos problemas de saúde através do processo de inflamação e estresse oxidativo. A gordura visceral tem maior impacto na saúde, tendo maior densidade, transportando mais sangue que resulta em um acúmulo maior de ácidos graxos que chegam ao fígado. A obesidade leva a perda da plasticidade do tecido adiposo privando as células do fornecimento de oxigênio ocasionando alguns problemas metabólicos como resistência à insulina, inflamação e morte celular. A obesidade está ligada a grupos de doenças que aumentam muito o risco de DCV, que é a causa mais comum de morte na Europa. Indivíduos que convivem com sobrepeso ou obesidade têm maior risco de desenvolver vários tipos de câncer, sendo o risco de câncer hormônio-dependente (endócrino) maior para aqueles com obesidade abdominal. Algumas Consequências (WHO, 2022)

Etiologia Fatores determinantes da obesidade 04

A obesidade envolve uma gama de fatores, incluindo os históricos, ecológicos, políticos, socioeconômicos, psicossociais, biológicos e culturais (WANDERLEY; FERREIRA, 2010). Doença Multifatorial A obesidade é compreendida dentro de um contexto de saúde sociocultural, física, econômica e ambientes políticos que impactam sobre os principais fatores, atividade física e ingestão de alimentos (WHO, 2022).

Fatores Determinantes da Obesidade Influência Histórica e Ecológica Mudanças no consumo nutricional e no padrão de atividades físicas Fatores Genéticos e Metabólicos Apetite e comportamento alimentar sofrem influências genéticas Sócioculturais e simbólicos Valores socioculturais relacionados à obesidade podem variar de uma sociedade para outra Fatores Psíquicos Acredita-se que seja o mais importante. Pessoas obesas têm maiores níveis de sintomas depressivos, ansiedade, transtornos alimentares, da personalidade e distúrbios da imagem corporal 1 2 3 4 WANDERLEY; FERREIRA, 2010

Tratamento Fisiologia do exercício no tratamento da obesidade 05

Fisiologia da Obesidade Hiperplásica Perdem peso com rapidez, mantém durante curto período, voltam a ganhar peso velozmente Dieta não reduz o número de adipócitos Hipertrófica A hipertrofia dos adipócitos está relacionada a obesidade em níveis mais baixos A prática de atividade física reduz consideravelmente a velocidade de ganho do número de adipócitos Powers & Howlei , 2017

Ponto de regulagem e obesidade

Equilíbrio Energético O indivíduo aumenta o peso quando há um aumento mais rapidamente do que o decréscimo na ingestão calórica; Quando o peso corporal aumenta, ocorre o aumento compensatório na quantidade de energia utilizada em repouso e também durante a atividade; A equação do equilíbrio energético dinâmico expressa corretamente a natureza dinâmica das mudanças na ingestão energética e no peso corporal (POWERS; HOWLEI, 2017).

Gasto Energético e Controle de Peso O déficit calórico decorrente da atividade física é igual ao decorrente da dieta. Entretanto, diversos estudos apontam que a atividade física melhora a composição corporal na perda de peso, contribuindo para maiores reduções de gordura corporal (POWERS; HOWLEI, 2017).

O exercício pode melhorar o acúmulo de gordura ao passo que usa os lipídeos como substrato energético (BOUCHARD, 2003); Uma das formas de tratamento da obesidade consiste na melhora da composição corporal, isto é, decréscimo da gordura corporal e preservação ou aumento da massa livre de gordura, melhora da aptidão física e qualidade de vida e, a atividade física, parece ser uma importante aliada para esta finalidade (WHO, 2022); Benefícios da atividade física: controle do peso; diminuição da chance de desenvolvimento de alguns tipos de cânceres; diminuição da chance de desenvolvimento de doenças crônicas, como a diabetes (alto nível de açúcar no sangue), pressão alta e doenças do coração; melhora da disposição e a promoção da interação social (GUIA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2021). Compreendendo a dinâmica da AF

A taxa metabólica basal (TMB) é uma das informações fisiológicas mais importantes em estudos nutricionais clínicos ou epidemiológicos, seja para se determinar as necessidades energéticas ou calcular o gasto energético de indivíduos ou populações; A TMB é o principal componente do gasto energético diário, podendo representar de 50% (nos indivíduos muito ativos fisicamente) a 70% (nos mais sedentários) do total de energia gasta diariamente; O uso da TMB no estabelecimento das necessidades energéticas, por si só, já seria motivo suficiente para sua determinação nos vários segmentos da população da forma mais exata possível, seja em avaliações clínicas ou epidemiológicas. Atividade Taxa metabólica basal - TMB

Equação preditiva de Harris e Benedict (1919) – deve considerar o nível de atividade: identificar a taxa de atividade: Sedentários (pouco ou nenhum exercício) fator = 1.2 Levemente ativo (exercício leve 1 a 3 dias por semana) fator = 1.375 Moderadamente ativo (exercício moderado, faz esportes 3 a 5 dias por semana) fator = 1.55 Altamente ativo (exercício pesado de 5 a 6 dias por semana) fator = 1.725 Extremamente ativo (exercício pesado diariamente e até 2 vezes por dia) fator = 1.9 Atividade Taxa metabólica basal - TMB

Fórmula para homens: TMB = fator da taxa de atividade x {66 + [(13,7 x Peso(kg)) + ( 5 x Altura(cm)) – (6,8 x Idade(anos))]} Fórmula para mulheres: TMB = fator da taxa de atividade x {655 + [(9,6 x Peso(kg)) + (1,8 x Altura(cm)) – (4,7 x Idade(anos))]} *Agora, calcule sua TMB e coloque no Mentimeter com seu nome: Atividade Taxa metabólica basal - TMB https://www.menti.com/alh4kjtmihvb

Alguns Benefícios da AF Diminuição da prevalência de DCV Melhora capacidade funcional de pacientes com DRC Promove saúde mental e bem estar Manutenção da densidade mineral óssea Atividade física melhora a função pulmonar e VO 2 Bankoff et al, 1998; Costa, Soares e Teixeira, 2007; Fukushima, Costa e Orlandi, 2018; Seals , Nagy e Moreau, 2019; Powers e Howlei , 2017

Atuação Multiprofissional Atuação do fisioterapeuta em pessoas com obesidade 06

Técnica de estimulação diafragmática elétrica transcutânea (EDET) para prevenir a hipotrofia ou redução da força muscular respiratória Evidências Científicas Silva, 2009 Fisioterapia respiratória para função pulmonar Costa et al , 2009

Evidências Científicas Milani, João e Farah, 2005 Chacur et al, 2008 Preparação osteoarticular para a realização de atividades físicas

Evidências Científicas Milani, João e Farah, 2005 Para tratamento da gordura localizada, a Endermologie ® é tida como um dos principais recursos com comprovada efetividade para melhoria do contorno corporal.

A obesidade aumenta o risco para alterações posturais da coluna de crianças sendo possível a intervenção pelo profissional da fisioterapia. Evidências C i entíficas Araújo et al, 2018 A fisioterapia dermatofuncional atua sobre a perda de peso e sobre os marcadores de risco cardiovasculares em indivíduos obesos. Kussuki , João e Cunha, 2007

Evidências Científicas Silva et al., 2008; Sharp, 2010; Formenton , 2011; Hesbach , 2014 As principais técnicas utilizadas para o tratamento da obesidade na fisioterapia são: termoterapia, massagem terapêutica, cinesioterapia, eletroestimulação, laser terapia, hidroterapia e acupuntura.

Mapa da Obesidade Brasil: https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/ Mapa da Obesidade Mundial: https://data.worldobesity.org/ Obrigado!

Referências ARAÚJO, Carla Alimuse Beserra de et al. Efeitos dos recursos da fisioterapia dermatofuncional sobre a perda de peso e sobre os marcadores de risco cardiovascular em pacientes obesos. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercí cio, v. 17, n. 3, p. 156-164, 2018. BOUCHARD, Claude. Atividade Física e Obesidade . São Paulo: Manole , 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia de Atividade Física para a População Brasileira [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. CHACUR, Eduardo Paul et al. Obesidade e sua correlação com a osteoartrite de joelho em mulheres. Fisioterapia em Movimento ( Physical Therapy in Movement), v. 21, n. 2, 2008. COSTA, D. et al. Estudo dos volumes pulmonares e da mobilidade toracoabdominal de portadoras de obesidade mórbida, submetidas à cirurgia bariátrica, tratadas com duas diferentes técnicas de fisioterapia. Brazilian Journal of Physical Therapy , v. 13, p. 294-301, 2009. KUSSUKI, Mari Oliveira Mota; JOÃO, Silvia Maria Amado; DA CUNHA, Ana Claudia Pereira. Caracterização postural da coluna de crianças obesas de 7 a 10 anos. Fisioterapia em Movimento ( Physical Therapy in Movement), v. 20, n. 1, 2007. MILANI, Giovana Barbosa; JOÃO, Silvia Maria Amado; FARAH, Estela Adriana. Fundamentos da Fisioterapia dermato -funcional: revisão de literatura. Fisioterapia e pesquisa, v. 13, n. 1, p. 37-43, 2006. PENSE. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar: 2019. IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2021. PNS. Pesquisa nacional de saúde: 2019 : atenção primária à saúde e informações antropométricas: Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. SILVA, Andrea Kaarina Meszaros Bueno. Efeitos da fisioterapia respiratória pré-operatória em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica. 2009. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. VIGITEL BRASIL 2021 : vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico : estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2021 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2021. WANDERLEY, Emanuela Nogueira; FERREIRA, Vanessa Alves. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, p. 185-194, 2010. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: Preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation on Obesity. Geneva: WHO; 1998.
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