Aula de Geografia sobre Industrialização e evolução da economia mundial.
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Language: pt
Added: Jan 25, 2018
Slides: 20 pages
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Os modos de produção C apitalista e Socialista Professor: Herbert Galeno Blog: www.herbertgaleno.blogspot.com.br/ www.youtube.com.br/herbertmiguel
Objetivo da Aula Compreender e refletir sobre os principais meios de produção capitalista e socialista e seus impactos sobre a sociedade.
Os modos de produção capitalista e socialista O modo de produção c apitalista propõe uma sociedade com princípios antagônicos ao modo de produção socialista. Modo Capitalista Lei da oferta e da procura Propriedade privada Modo Socialista Propriedade estatal O estado como gestor da produção em todos os níveis econômicos
Fases do capitalismo O sistema capitalista, desde suas origens no final do século XV e início do século XVI, sofreu diferentes transformações, passando de um modelo transitório da crise do feudalismo a um complexo modelo de economia e sociedade.
Capitalismo Comercial (séc. XV E XVI) O Capitalismo Comercial alavancou-se graças ao início da formação do sistema capitalista e a consequente expansão do comércio internacional no contexto da Europa. Essa fase ficou marcada pela expansão marítima comercial e também colonial, com a formação de colônias europeias em várias partes do mundo, com destaque para as Américas e também para o continente africano.
Capitalismo industrial (séc. XVIII e XIX) A segunda fase do capitalismo é chamada de Capitalismo Industrial por ter sido um efeito direto da emergência, expansão e centralidade exercida pelas fábricas graças ao processo de Revolução Industrial iniciado em meados do século XVIII na Inglaterra. Com isso, a luta por matérias-primas, transformadas depois em mercadorias industrializadas, intensificou-se ao longo do globo, e a Divisão Internacional do Trabalho foi assim estruturada: de um lado, as colônias atuando como fornecedoras de matérias-primas e produtos primários em geral; do outro lado, as metrópoles e países industrializados como fornecedores de mercadorias.
Resumo do Capitalismo Industrial Atividades industriais como principal fonte de negócio e lucros. Destaque para a indústria têxtil. Concentração de renda nas mãos da burguesia industrial (grandes donos de indústrias); Alta desigualdade social, pois os lucros ficavam quase integralmente com os donos de indústrias que pagavam salários muito baixos para os operários; Evolução nos meios de produção com a invenção e uso de máquinas a vapor. Aumento da produção com custo mais baixo. Uso do carvão como fonte de energia e ferro como principal matéria-prima; Desenvolvimento de meios de transporte (locomotivas e navios a vapor) rápidos e de longas distâncias para atender a logística . Uso nas indústrias de mão-de-obra assalariada; Salários baixos, poucos direitos trabalhistas e exploração de mão-de-obra infantil. Grande parte dos operários vivia em péssimas condições sociais. Êxodo rural - saída de trabalhadores do campo para buscar empregos nas indústrias das cidades; Crescimento desordenado das cidades industriais europeias com piora na qualidade de vida e surgimento de problemas sociais; A partir da segunda metade do século XIX, o capitalismo industrial cresceu em outros países como, por exemplo, França, Bélgica, Alemanha, Holanda, Estados Unidos e Japão; No final do século XIX começou a surgir as empresas multinacionais com a união do capital industrial com o financeiro (principalmente bancos). Ocorreu neste contexto, a formação de monopólios em vários setores da economia, organizados e mantidos pelas grandes indústrias.
Ideias de Marx e Engels O Socialismo científico e a mais – valia. A ideia da alienação do trabalho. A exploração do trabalhador e o lucro (mais valia) exacerbado por parte do empresário. A divisão das classes sociais: o proletariado e a burguesia. A luta de classes como regra para sobrevivência social.
Resumindo No mercantilismo (capitalismo comercial) o estado era visto como como “mediador necessário” para a burguesia comercial; já no capitalismo industrial, o estado era visto como “obstáculo” à atuação da burguesia industrial. Nesse contexto a atuação do estado era considerada indesejável pois poderia frear a livre concorrência. Assim a doutrina econômica que se alinhava aos interesses da burguesia industrial era o liberalismo, disseminado por economistas oriundos da “fábricas do mundo” – Inglaterra – como Adam Smith e David Ricardo. O livro “A riqueza das nações” é considerado o precursor das ideias liberais.
A Segunda R evolução Industrial Iniciou-se na segunda metade do séc XIX. Novas tecnologias e novas fontes de energia ganham espaço; destaque para os Estados Unidos e a Alemanha. Surgem as indústrias Siderúrgicas (aço) a eletricidade e o Petróleo passa a ser o principal recurso energético. Houve uma melhora na qualidade de vida da população com as novas descobertas. Surgem as indústrias automobilísticas (motores de combustão interna).
Resumindo Nesse quadro, tem curso a expansão imperialista no continente africano e no continente asiático. Nos anos 1884 e 1885, as principais potências europeias organizam a “partilha da África” de acordo com seus interesses. A divisão imperialista consolidou a divisão do Internacional do Trabalho em que as áreas coloniais se especializavam em fornecer matérias primas baratas para as áreas industrializadas, ou, em industrialização. *consolida-se o que foi sugerido na fase comercial. Como causa dessa expansão desmedida surgem os avanços tecnológicos e desmedida instabilidade geopolítica e econômica. *problemas como: as duas guerras mundiais, a revolução russa, a crise de 1929 e o início do nazifascismo .
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Capitalismo financeiro Para muitos, essa é a atual fase do capitalismo, marcada pelo protagonismo exercido pela especulação financeira e pela bolsa de valores, que passou a ser uma espécie de “termômetro” sobre a economia de um país. Basicamente, essa fase do capitalismo estrutura-se com a formação do mercado de ações e a sua especulação em termos de valores, taxas, juros e outros.
O liberalismo: teoria e prática O Liberalismo pregava o estado mínimo, funcionando como elemento de manutenção das leis naturais do mercado, preservando a livre concorrência. Na prática não foi assim. Com a formação de conglomerados, o mercado tornou-se cada vez mais oligopolizado, substituindo elementos fundamentais da livre concorrência e do livre mercado. O excesso da produção agrícola e industrial, que provocou a crise de 1929, é um exemplo dessa inconsistência.
New Deal (1933) Com os resultados desastrosos derivados de ideias liberais (desempregos e falências de empresas), foi necessária uma atuação incisiva do Estado na economia. Nos EUA, durante o governo de Franklin Roosevelt , calcado num audacioso projeto de inúmeras obras públicas pelo país, com o intuito de gerar postos de trabalho e recuperar a economia. John Maynard Keynes (1883-1946) Roosevelt - 32º presidente dos EUA. 1933 - 1945
Keynesianismo o lado negativo Com a monopolização do capital em diversos setores econômicos – elétrico, têxtil, siderúrgico, naval, petrolífero, ferroviário, entre outros – acelerou o processo de formação de truste no controle de diversas etapas do processo produtivo. Associado a esse processo surgem os cartéis, extremamente nocivo ao consumidor.
A Terceira Revolução Industrial Também conhecida como Revolução técnica-científica-informacional, teve início na segunda metade do século XX, mais notadamente a partir de 1970. Se caracteriza pela robótica, telecomunicações, uso intenso de química fina e intenso uso dos mercados financeiros (ações e bolsas de valores).
Características principais Advento da globalização – as transnacionais puderam flexibilizar geograficamente sua produção, acentuando seus lucros (mão de obra barata, isenção de impostos, etc...); com acesso a mercados cada vez mais distantes, contudo, os lucros continuam sendo remetidos às suas sedes nos países centrais (Norte rico). Inovações tecnológicas, maior rapidez de informações, aceleração da velocidade dos meios de transportes, diminuindo o tempo de deslocamento de pessoas e mercadorias, etc... Antes Depois