Oxigenoterapia Fundamentos Essenciais.pptx

EvertonMonteiro19 62 views 24 slides Sep 02, 2025
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Oxigenoterapia Fundamentos Essenciais


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Oxigenoterapia : Fundamentos Essenciais Compreendendo o uso e a importância do oxigênio suplementar.

Oxigenoterapia: Conceito e Propósito Oxigenoterapia é um tratamento que utiliza oxigênio suplementar para corrigir a hipoxemia. Seu propósito é otimizar a oferta de oxigênio aos tecidos, prevenindo disfunções orgânicas. Dispositivos como cateteres nasais ou máscaras são empregados para essa finalidade.

Necessidade Celular de Oxigênio O oxigênio é vital para a fosforilação oxidativa mitocondrial, principal via de produção de ATP celular. Sua deficiência, como na isquemia miocárdica, induz metabolismo anaeróbico, com menor ATP e acidose lática. Hipóxia prolongada compromete a homeostase, levando a disfunção orgânica e falência sistêmica.

Quando Indicar Oxigênio? • Hipoxemia: PaO2 < 60 mmHg, SaO2 < 90%. • Insuficiência respiratória: SDRA, DPOC, asma grave. • Estados de choque: séptico, cardiogênico, hipovolêmico. • Aumento consumo metabólico: sepse grave, trauma extenso.

Aplicações Clínicas Diversas A oxigenoterapia é crucial em diversas situações clínicas agudas e crônicas, otimizando a oxigenação tecidual e prevenindo complicações. É indispensável no manejo de exacerbações agudas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), síndromes coronarianas agudas, e em casos de trauma grave. Sua aplicação também é vital na sepse, para combater a disfunção orgânica, e em períodos pós-operatórios de cirurgias de grande porte, como procedimentos cardiovasculares ou abdominais complexos, garantindo a recuperação adequada do paciente. Profissionais de saúde colaboram no cuidado ao paciente com oxigenoterapia. Monitoramento do sistema circulatório e oxigenoterapia: saúde em foco.

Limites e Cuidados Essenciais • DPOC: Risco de retenção de CO2 e acidose respiratória. • Toxicidade do O2: Fibrose pulmonar em altas concentrações. • Retinopatia da prematuridade: Cuidado neonatal essencial. • Monitoramento: Gasometria arterial crucial para ajuste preciso.

Baixo Fluxo Alto Fluxo Estes sistemas fornecem oxigênio em um fluxo menor que a demanda inspiratória total do paciente, resultando em uma Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2) variável. A FiO2 real depende diretamente do padrão respiratório do indivíduo, como frequência e volume corrente. Exemplos comuns incluem a cânula nasal (até 6 L/min) e a máscara simples de oxigênio (6-10 L/min), indicadas para pacientes com padrões respiratórios estáveis. Em contraste, os sistemas de alto fluxo entregam oxigênio em um fluxo que excede ou atende completamente a demanda inspiratória do paciente, garantindo uma FiO2 precisa e constante. Esta característica os torna ideais para situações onde a titulação exata da oxigenoterapia é crucial, como em pacientes com insuficiência respiratória aguda. A máscara de Venturi, que utiliza o princípio de Bernoulli para misturar ar ambiente e oxigênio, e a cânula nasal de alto fluxo (HFNC) são exemplos proeminentes.

Cânula Nasal: Uso Comum • Dispositivo de baixo fluxo (1-6 L/min). • FiO2 variável (24-44%), dependente do padrão respiratório. • Indicada para hipoxemia leve a moderada e conforto. • Permite fala, alimentação; risco de ressecamento mucoso.

Máscara Simples: Fluxo Moderado A máscara simples de oxigênio é um dispositivo de baixo fluxo , capaz de fornecer uma Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2) que varia de 35% a 50%, dependendo do fluxo de oxigênio e do padrão respiratório do paciente . Sua aplicação é indicada para pacientes com hipoxemia moderada , que demandam um aporte de oxigênio superior ao proporcionado pela cânula nasal. Um cenário comum para seu uso inclui pacientes em recuperação pós-operatória com dessaturação ou aqueles com exacerbação leve de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) sem retenção significativa de CO2.

Máscara de Venturi: FiO2 Precisa A máscara de Venturi é um dispositivo de alto fluxo que assegura uma FiO2 precisa e constante. É essencial para pacientes que exigem controle rigoroso da concentração de oxigênio, como em casos de DPOC. Este sistema minimiza riscos de hipercapnia.

Máscaras de Reinalação: Alta FiO2 As máscaras de reinalação, incluindo as de reinalação parcial e não reinalante, são dispositivos de baixo fluxo com reservatório essenciais para a entrega de altas concentrações de oxigênio (FiO2 > 60%). A máscara não reinalante, por exemplo, possui válvulas unidirecionais que impedem a reinalação do ar exalado e a entrada de ar ambiente, garantindo FiO2 de até 90-100%. São indicadas em condições de hipoxemia grave, como na insuficiência respiratória aguda ou em pacientes com trauma grave, onde a rápida correção da oxigenação é vital.

Outras Formas de Suporte • Tendas de oxigênio: Úteis em pediatria e queimados. • Hoods: Específicos para neonatos e lactentes. • CPAP/BiPAP: Transição se oxigênio isolado falhar. • VNI: Reduz intubação em insuficiência respiratória.

Tendas de oxigênio Hoods Ventilação não invasiva (VNI)

Fonte emissora de oxigênio medicinal

Dispositivo regulador da demanda de oxigênio medicinal e ar comprimido Figura 2. A. Fluxômetros de oxigênio e ar comprimido (esquerda), que podem ofertar fluxo de 1 a 15l/mine Válvula reguladora para rede de oxigênio e ar comprimido (direita). B. Válvula reguladora com fluxômetro acoplado para cilindro de oxigênio. Fonte:web . UMIDIFICAÇÃO

Monitoramento: Saturação e Gasometria A oximetria de pulso (SpO2) monitora continuamente a saturação de oxigênio, sendo vital para ajustes rápidos da oxigenoterapia. A gasometria arterial oferece PaO2 e equilíbrio ácido-base precisos, essencial para casos complexos como a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA). Ambos são cruciais para otimizar o manejo clínico e o suporte ventilatório do paciente.

Efeitos Adversos da Oxigenoterapia • Toxicidade pulmonar: fibrose, atelectasia de absorção. • Depressão respiratória: pacientes hipercápnicos (DPOC). • Ressecamento mucoso: irritação das vias aéreas superiores. • Retinopatia da prematuridade: cegueira em neonatos.

Segurança e Umidificação A segurança na oxigenoterapia exige controle rigoroso do fluxo, utilizando fluxômetros calibrados para evitar hipo ou hiperoxemia, como em pacientes com DPOC onde a hiperoxemia pode deprimir o drive respiratório. A umidificação é crucial para prevenir ressecamento e irritação das mucosas, especialmente em fluxos superiores a 4 L/min, utilizando umidificadores com água destilada estéril. Adicionalmente, a prevenção de incêndios é vital, proibindo fumar e fontes de calor próximas ao oxigênio, um comburente potente. Equipamento de gás: controle de fluxo e segurança.

Desmame da Oxigenoterapia: Critérios

Recursos https://www.youtube.com/watch?v=SjtSnRm0kzIhttps://www.youtube.com/watch?v=vL_aKk957tAhttps://www.gov.br/ebserh-intensifica-assistencia-a-distancia-como-estrategia-de-combate-a-covid-19/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/huac-ufcg/acesso-a-informacao/gestao-documental/procedimento-operacional-padrao-pop-1/gerencia-de-atencao-a-saude-gas/divisao-de-enfermagem/pop-denf-038-desmame-de-oxigenoterapia-em-pediatria.pdf/@@download/filehttps://sanarmed.com/oxigenoterapia-dispositivos-de-oxigenacao-yellowbook/

Conclusão • É tratamento vital para hipoxemia e otimização tecidual. • Exige seleção criteriosa do dispositivo e FiO2. • Demanda monitoramento rigoroso (SpO2, gasometria). • Apresenta riscos e efeitos adversos que requerem atenção. • O desmame deve ser seguro e individualizado.