Palestra para cuidadores de crianças com deficiências
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Language: pt
Added: Sep 09, 2025
Slides: 17 pages
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Seja Bem-vindo(a) Hoje vamos conversar sobre o papel essencial do cuidador de alunos com deficiência na hora da alimentação escolar.
Você é essencial! Cuidar de um aluno com deficiência é mais do que uma função: é um ato de amor e responsabilidade que transforma realidades.
Alimentação e Desenvolvimento A alimentação impacta diretamente o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo da criança. O cuidador pode contribuir muito nesse processo.
Distúrbios Alimentares nas Deficiências Compreender como diferentes condições impactam a alimentação é fundamental para um cuidado mais eficaz e empático.
Exemplos por Condição Síndrome de Down: apetite exagerado e risco de sobrepeso TEA (Autismo): seletividade extrema, rejeição sensorial TDAH: impulsividade alimentar e déficit de atenção às refeições Paralisia Cerebral: dificuldades de mastigação e deglutição Deficiência intelectual: resistência a novidades, pouca autonomia
Base Científica – Distúrbios Alimentares Dietas ricas em açúcar e processados ativam áreas de compulsão alimentar no cérebro. Síndrome de Down: estudos mostram maior propensão à hiperfagia (fome excessiva). TEA: até 70% das crianças apresentam seletividade alimentar com impacto sensorial. TDAH: impulsividade alimentar ligada à disfunção nos níveis de dopamina e atenção às refeições.
Por que a seletividade acontece? Alterações sensoriais (hiper ou hipossensibilidade) Desequilíbrio da microbiota intestinal Ansiedade alimentar e experiências negativas
As consequências da seletividade alimentar Déficit de crescimento e baixa imunidade Sono ruim, irritabilidade e dificuldade de concentração Impactos no comportamento e na aprendizagem
O Cuidador e a Alimentação na Escola Respeitar as limitações sensoriais da criança Evitar forçar: estimular com paciência Ajudar a explorar os alimentos com os 5 sentidos Observar e comunicar comportamentos à equipe pedagógica Promover um ambiente calmo e sem distrações
Dicas para o momento da merenda Use palavras positivas ao apresentar os alimentos Evite comparações entre os alunos Dê tempo para a criança experimentar Incentive a curiosidade: “Vamos sentir o cheiro juntos?” Trabalhe em parceria com os professores e nutricionistas
Dano Cerebral por Ultraprocessados Açúcar em excesso → estresse oxidativo e inflamação neuronal crônica. Glúten em sensíveis → pode gerar neuroinflamação e alteração de humor. Corantes e aditivos → associados a piora em sintomas de TEA e TDAH. Carboidratos refinados → causam picos de energia seguidos de apatia.
Evidências Científicas – Números Impactantes Consumidores frequentes de ultraprocessados têm 30% mais risco de depressão. Alta ingestão reduz o volume do hipocampo (memória e aprendizagem). Alimentação rica em industrializados → maior risco de demência precoce. Mudança alimentar melhora sintomas em semanas (estudos clínicos recentes).
Alimento Natural: o melhor para o cérebro Alimentos integrais reduzem inflamação e equilibram neurotransmissores. Frutas, legumes e gorduras boas ajudam na atenção, humor e cognição. Menos ultraprocessados = mais aprendizado, calma e saúde mental. Nutrir o cérebro é incluir com qualidade!
Terapia Nutricional Funcional Acompanhamento lúdico e respeitoso Avaliação sensorial especializada Introdução gradual de novos alimentos Fortalece a autonomia e o prazer em comer
Vivência Sensorial: Dinâmica das Estações Audição: ruídos que causam sobrecarga Tato: texturas que causam estranheza Visão: aparência que gera recusa Olfato: cheiros intensos e rejeição Paladar: sensibilidade a sabores fortes Objetivo: vivenciar o que o aluno sente!
Você faz parte da transformação Seu cuidado vai além da higiene e segurança. Ele alcança o bem-estar, a autoestima e o desenvolvimento integral do aluno.
Gratidão por sua dedicação Juntos, podemos transformar cada momento da merenda em um ato de inclusão, afeto e respeito. Obrigado por fazer parte dessa missão!