O passe espírita é uma transfusão de energias, onde o indivíduo que se dispõe a aplicar o passe, por ação da vontade própria busca doar, movimentando pensamentos favoráveis, sentimentos próprios de bem-estar, de renovação física, psíquica e emocional, direcionado àquele que necessita ...
O passe espírita é uma transfusão de energias, onde o indivíduo que se dispõe a aplicar o passe, por ação da vontade própria busca doar, movimentando pensamentos favoráveis, sentimentos próprios de bem-estar, de renovação física, psíquica e emocional, direcionado àquele que necessita de energias renovadas.
O passe é um dos métodos utilizados nos centros espíritas para o alívio ou cura
dos sofrimentos das pessoas. Quando ministrado com fé, o passe é capaz de produzir verdadeiros prodígios. Têm como objetivo o reequilíbrio do corpo físico e espiritual.
O passe foi incluído nas práticas do Espiritismo como um auxiliar dos recursos terapêuticos ordinário. É, portanto, um meio e não a finalidade do Espiritismo.
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Added: Aug 04, 2023
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PASSE
TÓPICOS: Conceito Finalidade Benefícios Fluidos e corpos Centros vitais ou centros de força O passista Tipos de passes Quanto à aplicação de passes O passe no Centro Espírita - Etapas do passe - Sugestão de técnicas do passe Perguntas e respostas Considerações finais Mensagem
CONCEITO: O passe espírita é uma transfusão de energias , onde o indivíduo que se dispõe a aplicar o passe, por ação da vontade própria busca doar, movimentando pensamentos favoráveis, sentimentos próprios de bem-estar, de renovação física, psíquica e emocional, direcionado àquele que necessita de energias renovadas.
FINALIDADE: O passe é um dos métodos utilizados nos centros espíritas para o alívio ou cura dos sofrimentos das pessoas. Quando ministrado com fé, o passe é capaz de produzir verdadeiros prodígios. Tem como objetivo o reequilíbrio do corpo físico e espiritual. O passe foi incluído nas práticas do Espiritismo como um auxiliar dos recursos terapêuticos ordinário. É, portanto, um meio e não a finalidade do Espiritismo.
BENEFÍCIOS: O passe espírita pode trazer diversos benefícios para aqueles que o recebem, tais como: Alívio de dores físicas : A transmissão energética ajuda a aliviar dores e desconfortos no corpo físico, promovendo uma sensação de bem-estar e relaxamento. Equilíbrio emocional : Auxilia no alívio do estresse, ansiedade e outros desequilíbrios emocionais. Fortalecimento do sistema imunológico : Pode fortalecer o sistema imunológico, contribuindo para a saúde e o bem-estar geral. Harmonização energética : O passe espírita visa harmonizar as energias do corpo e do espírito, proporcionando uma sensação de paz e serenidade. Auxílio espiritual : Durante o passe, os espíritos benfeitores presentes, transmitem vibrações e orientações que auxiliam no desenvolvimento espiritual e na superação de desafios pessoais.
Limpeza energética : Atua na limpeza e purificação energética, removendo bloqueios e influências espirituais negativas, permitindo que a pessoa se sinta mais leve e renovada. Estímulo à autocura : A energia transmitida durante o passe pode despertar os mecanismos de autocura presentes no próprio indivíduo, estimulando seu processo de cura física e espiritual. Sensação de paz e conforto : O passe espírita geralmente promove uma sensação de paz, tranquilidade e conforto interior, criando um ambiente propício para o relaxamento e a harmonização. É importante ressaltar que o passe espírita não substitui tratamentos médicos convencionais, mas pode ser utilizado como uma prática complementar, integrando-se a outras formas de cuidado e terapias. Além disso, é fundamental procurar centros espíritas sérios e confiáveis, onde o passe seja realizado por pessoas capacitadas e éticas, respeitando sempre a vontade e o bem-estar da pessoa que irá recebê-lo.
FLUIDOS E CORPOS
FLUIDOS São substâncias capazes de escoar e que se deformam com facilidade. Como não apresentam formato definido, assumem o mesmo formato do recipiente em que são confinados. Incluem os líquidos, os gases, os plasmas e, de certa maneira, os sólidos plásticos. - Fluido Cósmico Universal (FCU): É a matéria elementar primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da natureza. (A Gênese XIV, 2) Desempenha papel intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita. (LE – Q.27) Fluido vital – É um princípio especial, inapreensível, e que ainda não pôde ser definido, presente nos seres orgânicos. É uma das modificações do fluido cósmico universal, pela qual este se torne princípio de vida.
ESPÍRITO MATÉRIA FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL DEUS
Espírito e Perispírito + Duplo etérico e Corpo físico = Espírito encarnado
Duplo Etérico ou corpo vital – composto de energia ou fluido vital, originado do Fluido Cósmico Universal, absorvido pelas moléculas orgânicas confere o atributo da vida . Essas são energias bastante densas, quase materiais, mas ainda ocultas da visão humana, é o responsável pela repercussão vibratória direta do perispírito sobre o corpo carnal. Sua atividade principal é filtrar, captar e, por isso mesmo, canalizar para o corpo físico todas as energias que deverão alimentá-lo. Esta comunicação é feita através dos chacras, que captam as vibrações do espírito e as transferem para as regiões correspondentes na matéria física. O duplo etérico é permanentemente acoplado ao corpo físico, sendo responsável por sua vitalização. Portanto, morrendo o corpo físico, imediatamente morrerá o correspondente corpo etérico.
É constituído por éter físico emanado do próprio planeta e funciona com êxito tanto no limiar do plano espiritual como do plano físico. Sua textura varia conforme o tipo biológico humano, ou seja, será mais sutil e delicado nos seres superiores e mais denso nas criaturas primitivas. O duplo-etérico é responsável pela vitalização do corpo físico. No perispírito entra Fluido Cósmico que será transformado em Fluido Vital para ser metabolizados pelo perispírito. No duplo etérico ocorre a densificação do Fluido Vital Sutil com a finalidade de animalizar a matéria. Ele funciona como um mediador na ligação entre o corpo físico e o perispírito, não sendo, portanto, um veículo separado da consciência.
O duplo-etérico é responsável pela vitalização do corpo físico. No perispírito entra Fluido Cósmico que será transformado em Fluido Vital para ser metabolizados pelo perispírito. No duplo etérico ocorre a densificação do Fluido Vital Sútil com a finalidade de animalizar a matéria. A densificação ocorrerá pela combinação do Fluido Vital Sútil vindo do perispírito com Fluidos Físicos que entram pelo Duplo Etérico.
O Duplo-etérico é este filtro. É a sede dos centros de captação e reciclagem de energia.
O duplo-etérico que envolve o homem como um cartucho de gás vaporoso. A aura da saúde que se expande do próprio duplo-etérico Funciona o duplo etérico para o ser encarnado como um manto protetor ou uma tela eterizada que impede o contato constante e “direto” com o mundo espiritual, atuando também como proteção natural contra investidas mais intensas dos habitantes menos esclarecidos daquele plano e, ainda protegendo o homem contra o ataque e multiplicação de bactérias e larvas astralinas que, sem a proteção da tela etérica, invadiriam a organização, não somente do corpo físico, durante a encarnação, como a própria constituição perispiritual .
Ectoplasma – Trata-se da própria substância vital constitutiva do duplo etérico. É um plasma, na verdade o plasma da vida, constituído por uma associação íntima de energia eletromagnética e energia vital. Tem aparência leitosa, e é uma substância fria, altamente plasmável e luminosa, que pode assumir toda e qualquer forma, tamanho, extensão e densidade. Na transmissão do passe magnético há evidências de que o ectoplasma também participa do todo fluídico, só que, via de regra, em percentual pequeno.
Cure e cure-se pelo passe, pág. 72
Perispírito – É um corpo fluídico do qual o espírito se serve para poder se manifestar na matéria. O espírito muito diáfano e a matéria muito grosseira não teria condições do espírito influenciar diretamente no corpo. O períspirito é o corpo fluídico com o qual nos apresentam os espíritos desencarnados. E quando nós nos reencarnamos esse períspirito faz a ligação entre o espírito infinito e o corpo que servirá de vestimenta para mais uma experiência na carne. Ele traz elementos necessários para essa ligação, os chamados centros de forças como relata André Luiz ou chacras, como relatam outras doutrinas. São sete os centros de forças (Evolução em dois mundos). Esses centros de forças são pontos em que o espírito se liga e emite energia para o corpo.
O corpo mental é o envoltório sutil da mente e que o corpo vital ou duplo etérico é a duplicata energética que reveste o corpo físico do homem. (André Luiz) Espírito – São os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo fora do mundo material. (LE – Q.76)
Centros Vitais ou Centros de Força Segundo André Luiz os “Centros Vitais ou Centros de Força” estão situados no “Corpo Espiritual ou Psicossoma ” e funcionam como terminais através dos quais a energia é transferida de planos superiores para o corpo físico. Os centros de força são estações de força espiritual ou fluídica no perispírito (no corpo etéreo); formam um campo eletromagnético utilizado pelo Espírito e funcionam em plena ligação com os plexos do corpo material. Os plexos estão situados no corpo físico; são agrupamentos de músculos, nervos e vasos sanguíneos do organismo que regula a vida vegetativa do corpo humano. Os centros de força captam, metabolizam e transferem essa energia para o corpo físico.
DUPLO-ETÉRICO E CHACRAS É no duplo-etérico que se encontram os chacras, sendo eles os responsáveis pela vitalização energética do corpo físico. Os chacras são os órgãos do duplo etérico responsáveis pela absorção e canalização dos Fluidos que chegam ao corpo físico. Entre as funções do duplo-etérico está transmitir para a tela do cérebro físico todas as vibrações das emoções e impulsos que o perispírito recebe do Espírito. Os chacras do duplo-etérico são temporários, existem enquanto este existir. Os do perispírito são permanentes. Cada qual com uma localização e função principal, em correspondência com uma região de plexos nervosos do corpo físico.
O PASSISTA O passista é aquele que ministra o passe. Ser um passista espírita é uma tarefa de grande responsabilidade, pois trata-se de ajudar e abençoar as pessoas em nome de Deus. Pessoas carentes e sedentas de melhoria, procuram no centro espírita o recurso do passe como forma de alívio das pressões psicológicas e sustentação para suas forças morais e físicas. O passista necessita esforçar-se na melhoria íntima e no aprendizado intelectual, pois o mecanismo do passe, exige estudo, conhecimento e muita dedicação para quem pretenda praticá-lo, pois para doar é necessário possuir.
1 – O que é necessário para ser um bom passista: Allan Kardec nos instrui a respeito: “A primeira condição para isto é trabalhar em sua própria depuração (moral e ética), a fim de não alterar os fluidos salutares que está encarregado de transmitir. Esta condição não poderia ser executada sem o mais completo desinteresse material e moral. O primeiro é o mais fácil, e o segundo é o mais raro, porque o orgulho e o egoísmo são sentimentos difíceis de se extirpar, e porque várias causas contribuem para os superexcitar nos médiuns”. (Allan Kardec – Revista Espírita, Novembro, 1866).
2 – Fatores negativos que prejudicam os resultados do passe: Físicos: Uso do fumo e do álcool, d esequilíbrio nervoso, a limentos inadequados. E spirituais/morais: Mágoas, más paixões, egoísmo, orgulho, vaidade, cupidez, vida desonesta, adultério, etc. “O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado de impurezas físicas e morais do encarnado; o dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas, que acarretam uma cura mais pronta. Mas, passando através do encarnado pode alterar-se. Daí, para todo médium curador, a necessidade de trabalhar para seu melhoramento moral”. (Allan Kardec – Revista Espírita, Setembro, 1865).
3 – Condições básicas para se aplicar o passe: F isicamente: manter a saúde e a boa disposição. evitar excessos nas atividades diárias. os cuidados visarão principalmente: alimentação, higiene e abolir vícios. E spiritualmente: cultivar as virtudes e manter conduta espírita. os cuidados visarão principalmente: disciplina, sentimento fraterno, fé, humildade, devotamento, abnegação, reforma íntima, equilíbrio emocional, vontade e perseverança no trabalho. I ntelectualmente: ter conhecimentos especializados sobre o passe.
Conduta Espírita Saúde orgânica Conhecimento CONDIÇÕES BÁSICAS PARA SE APLICAR O PASSE:
TIPOS DE PASSES
a) Passe magnético É um tipo de passe em que a pessoa doa apenas seus fluidos, utilizando a força magnética existente no próprio corpo perispiritual . Pelo menos em tese, qualquer criatura pode ministrá-lo. Suas qualidades variam segundo a condição moral do passista, sua capacidade de doar fluidos e seu desejo sincero de amparar o próximo. No passe magnético, geralmente se recebe assistência espiritual. Isso acontece porque os Espíritos superiores sempre ajudam aqueles que, imbuídos de boa vontade, atendem aos mais carentes. Lembramos aqui, que o socorro dos Benfeitores é independente da crença que o passista ou magnetizador possa ter em Deus ou na Espiritualidade. Os Espíritos disseram a Allan Kardec, em “O Livro dos Médiuns”, questão 176 : “…muito embora uma pessoa desejosa de fazer o bem não acredite em Deus, Deus acredita nela”.
b) Passe espiritual Quando ministrado pelos Espíritos unicamente com seus próprios fluídos (magnetismo espiritual), sem o concurso de intermediário (passista), diretamente no perispírito das pessoas enfermas ou perturbadas. Os Espíritos agem com observância da sintonia e considerando os méritos ou necessidades do assistido, que, às vezes, nem percebe ter sido beneficiado. Para receber um passe espiritual basta orar e colocar-se em estado receptivo. No passe espiritual o necessitado não recebe fluidos magnéticos de médiuns, mas outros, mais finos e puros, trazidos dos planos superiores da Vida, pelo Espírito que veio assisti-lo.
c) Passe misto (humano-espiritual) É uma modalidade de passe onde se misturam os fluidos do passista com os da Espiritualidade. A combinação é muito maior do que no passe puramente magnético e seus efeitos bem mais salutares. Este é o tipo de passe que é aplicado nos centros espíritas, contando com a ajuda de equipes espirituais que trabalham nessa área, para ajuda dos necessitados. Os benfeitores espirituais comparecem no momento do passe, atendendo aos encarnados e também ministrando eficiente socorro às entidades do plano espiritual. Eles agem aumentando, dirigindo e qualificando nossos fluidos. O concurso dos Espíritos poderá ser espontâneo ou provocado pelo passista, com uma prece ou simplesmente num propósito (que equivale a um apelo íntimo). Essa assistência espiritual é sempre desejável. Mas para que se possa contar sempre com a ajuda dos bons Espíritos, é necessário observar os cuidados já ditos anteriormente sobre a depuração íntima de cada um dos que estão imbuídos do desejo de fazer o bem.
d) Passe mediúnico Quando os Espíritos atuam através de um encarnado mediunizado . O fluído dos bons Espíritos “passando através de um encarnado pode alterar-se um pouco” (como água límpida passando por um vaso impuro). “Daí, para todo o verdadeiro médium curador, há necessidade absoluta de trabalhar a sua depuração”. Haverá ocasiões em que seja bom, e mesmo necessário, o passista atuar inteiramente mediunizado . Mas, nos serviços comuns do passe num centro, isso não é aconselhável , porque nem sempre o assistido está preparado para presenciar manifestações e poderá se impressionar mal, mesmo sem que o comunicante chegue a falar qualquer palavra. Poderá causar uma diferenciação entre os passistas que não se justifica e é indesejável. O passe não é o momento adequado para as manifestações mediúnicas. Quem é médium, além de passista, tem as reuniões apropriadas para dar passividades aos espíritos comunicantes.
QUANTO À APLICAÇÃO
Passe individual: É aquele em que um ou mais passistas assiste diretamente a um paciente por vez, ainda que numa cabine coletiva.
P asse coletivo: Quando o número de passistas e o tempo são insuficientes para atender a todos os frequentadores individualmente, como nos casos em que as pessoas que estejam presentes em uma palestra, por exemplo, pode-se lançar mão deste recurso como uma medida de emergência. Realiza-se esse trabalho com o diretor, após a prece e a preleção evangélica, pedindo a todos os passistas presentes que doem fluidos aos trabalhadores do plano espiritual e mentalizem as aplicações dos passes necessários a cada paciente que receberá o passe coletivo todos de uma vez.
Passe à distância: Em alguns casos, bem mais raros, pode haver necessidade de se dar passes em doentes situados à distância. Este é um processo que mais se enquadra em trabalho de magia teúrgica e a ele aqui nos referimos unicamente por amor ao método, visto que no Espiritismo não há, realmente, necessidade do emprego desses passes, porque, ao invés de o fazer, basta que se formule uma prece em benefício do doente, dando sua localização; com estes elementos, os Espíritos protetores tomarão a si a assistência do doente, esteja ele onde estiver. O passe à distância, entretanto, é praticado da seguinte maneira: 1º) Concentração e prece. 2º) Idealizar a figura material do doente — se for conhecido — dando-o como presente; ou, então, imaginar sua figura, no local indicado e ir lá com o pensamento. 3º) Fazer sobre essa figura, imaginada ou ideoplastizada, os passes indicados, encerrando com uma prece.
Autopasse : Esta é uma modalidade bastante útil porque permite ao próprio doente e aos médiuns trabalharem em sua própria cura e utilizarem os recursos imensos que estão à disposição de todos pela misericórdia de Deus, Criador e Pai. Justamente por causa das contaminações diretas que sofrem a todos os momentos, devem os médiuns se utilizar — sobretudo eles — do Autopasse para a limpeza psíquica de si mesmos e o recarregamento de energias dos plexos e centros de força.
Passe virtual: O que chamamos de passe virtual, na verdade é o auto passe. Nele não devemos fazer movimentos com as mãos, mas com a mente. Nosso pensamento nos trará todos os resultados que precisamos. Para isto, faça com seriedade, respeito e responsabilidade.
Sugestão de como conduzir o auto passe ou o passe virtual Não faça apenas por curiosidade, use este recurso com gratidão, como faria na Casa Espírita. Mentalize seus centros de entrada de energia, irradiando luz e amor sobre seu corpo. Busque uma posição confortável, respirando calma e profundamente. Sempre que possível, utilize uma iluminação menos intensa, que favoreça a concentração. Em silêncio, peça a proteção de Deus e de Jesus para o passe. Una seu pensamento ao seu Anjo da Guarda e aos Espíritos Superiores, como Bezerra de Menezes e Scheilla. Procure afastar de sua mente quaisquer pensamentos negativos. Leia uma mensagem edificante, do Evangelho Segundo o Espiritismo ou de Emmanuel. Respire fundo, pausadamente, com calma e confiança. Prepare-se para orar.
Quanto ao método empregado os passes podem ainda ser classificados em: padronizados e livres. 1 – Passes padronizados: Estes passes foram estudados e recomendados tendo-se em vista: a) as casas espíritas de grande movimento, onde haja necessidade de atender público numeroso, quando os passes comuns livres, feitos de forma pessoal pelos médiuns ou pelos Espíritos desencarnados. não encontram possibilidades de aplicação; b) a multiplicidade de maneiras de fazê-los sendo alguns ineficientes, outros contraproducentes, outros espetaculares ou mesmo ridículos, outros muitas vezes ofensivos a certos pundonores, sobretudo femininos, tudo como resultado do despreparo individual, da ignorância ou do misticismo exagerado daqueles que os aplicam.
Os passes padronizados corrigem e evitam tudo isso. Não há necessidade de incorporação de Espíritos para estes passes, conquanto esta possa haver ou deixar de haver sem que os resultados sejam alterados, porque estes dependem mais que tudo da natureza, da qualidade e dajudiciosidade da aplicação dos fluidos postos em movimento nos dois Planos. 2 – Passes livres: Aplicados sem método, com cada passista agindo a seu modo, impossibilitando, assim, o aperfeiçoamento dos trabalhos e, o que é pior, favorecendo a indisciplina e o aparecimento de outros vícios e defeitos mais graves, a influenciar negativamente na transmissão do passe curador.
O PASSE NO CENTRO ESPÍRITA
O passe destina-se ao tratamento e profilaxia de enfermidades físicas e espirituais junto aos necessitados que procuram o centro espírita. A equipe de passistas deve estar alinhada no mesmo pensamento de ajudar essas pessoas carentes de amparo. O serviço de aplicação do passe requer critério, discernimento, responsabilidade e conhecimento doutrinário. É um complemento aos recursos de auto melhoramento e de reeducação espiritual utilizados normalmente.
ETAPAS DO PASSE ESPÍRITA: O passe espírita pode ser realizado em um centro espírita ou em ambientes adequados, sempre com o consentimento da pessoa que irá receber o passe. Os passistas realizam sua preparação na Câmara de Passes, seguida das demais atividades conforme sugestão do seguinte esquema básico: 1. Preparação : Os passistas deverão se dirigir ao local das aplicações de passes onde permanecerão lendo e meditando até a abertura, sendo prejudicial, neste ínterim, qualquer espécie de conversa. É momento de buscar tranquilidade mental e uma postura receptiva para a canalização das energias. Sintonia da Corrente - Ao início da preparação para o trabalho de aplicação do passe propriamente dito, é importante que cada grupo de passista procure harmonizar os fluidos da sua corrente. Os elementos dão-se as mãos e aguardam mais ou menos o tempo de 1 minuto, até que todos se sintam perfeitamente aptos para o trabalho.
2. Abertura : Com o objetivo de elevar as vibrações e estabelecer uma conexão com o plano espiritual, deve-se: - Fazer a leitura da mensagem e do Evangelho; - Fazer Prece de Abertura ligando-se com os benfeitores espirituais na seguinte ordem: Com os protetores individuais; Com os elementos da segurança; Com os protetores do trabalho; Com os mentores da Casa; Com o Dr. Bezerra de Menezes (corrente médica); Com as Fraternidades (proferir a Prece das Fraternidades); Com Ismael; Com Jesus e Com o Pai. - Proferir um Pai Nosso.
3. Limpeza dos trabalhadores: Os componentes do grupo deverão aplicar passes de limpeza uns nos outros. Os demais componentes do grupo de trabalho da Casa deverão tomar passe antes de adentrarem a o recinto dos seus respectivos trabalhos. 4. Posicionamento : Os atendidos são encaminhados a seguir para o local das aplicações, onde receberão a assistência que necessitam. O passista e o receptor sentam-se ou ficam em posições confortáveis. 5. Transmissão de energia: O passista simplesmente mantém as mãos próximas, sem tocar diretamente, atuando como um canal de energia, direcionando-a para o receptor por meio de suas mãos. Essa energia é entendida como fluidos vitais que podem atuar no equilíbrio do corpo e do espírito.
É importante respeitar o tempo necessário para a completa assimilação das energias recebidas, mas também não deve prolongar excessivamente a fim de atender todas as pessoas conforme o tempo determinado. O ideal é que seja o tempo de proferir, de forma pausada, a oração do Pai Nosso (tempo usado na nossa Casa “Centro Espírita Joana D’arc” e conforme a orientação de Divaldo Franco no vídeo da tela 58). 6. Encerramento: Após um período determinado, o passista finaliza o passe, podendo fazer uma nova prece ou momento de gratidão.
SUGESTÃO DE TÉCNICA DO PASSE ESPÍRITA
Oficialmente, a Doutrina Espírita não prescreve uma metodologia para o passe. Cada grupo é livre para se posicionar de um modo ou de outro, desde que sem exageros. A técnica deve ser o mais simples possível, evitando-se fórmulas, exageros e gesticulação em torno do paciente. Cada grupo deve ter o bom senso de trabalhar da forma que achar mais conveniente desde que dentro de uma fundamentação doutrinária lógica. André Luiz nos informa em “Conduta Espírita” que o passe dispensa qualquer recurso espetacular. José Herculano Pires, no livro “Mediunidade”, diz que o passe é tão simples que não se pode fazer nada mais do que dá-lo. Edgard Armond , no livro “Passes e radiações nos fornece vários roteiros de passes com suas devidas ilustrações, dentre os quais apresentamos a seguir algumas dessas técnicas como sugestão:
1 – PASSE DE LIMPEZA Utilizado na preparação dos atendidos e passistas, logo que adentram o Centro Espírita, para que não venham a perturbar a harmonia dos trabalhos e para que os necessitados possam assimilar com maior proveito os tratamentos que irão receber. Esquema 1º tempo — No levantamento dos braços, estes servem de antenas para melhor captação da força fluídica destinada às curas. 2º tempo — A imposição da mão direita sobre a cabeça do doente visa agir diretamente sobre a mente do obsessor, neutralizando sua ação e desligando-o da mente do doente. 3º tempo — Os passes transversais cruzados (fotos 16 a 19) devem ser feitos à altura da cabeça, do peito e do ventre; com eles visamos projetar sobre o perispírito dos obsessores uma fonte de fluidos dispersivos, produzindo um choque que desarticula as ligações fluídicas do obsessor com o doente, movimentando os aglomerados fluídicos.
4º tempo — Com os transversais simples (fotos 20 a 22), E prosseguimos na limpeza do perispírito do doente, dispersando fluidos nocivos. 5º tempo – Após a limpeza, com os longitudinais promovemos a regularidade do fluxo do fluido nervoso em todo o organismo e, finalmente, 6º tempo – A imposição da mão novamente sobre a cabeça do doente é um ato de bênção que se pede a Deus seja derramada. Dependendo da necessidade nos trabalhos mais avançados, pode-se alcançar uma limpeza mais completa, realizando-se passes transversais cruzados e simples também às costas do atendido, local de preferência na atuação dos obsessores.
2 – PASSE COLETIVO Nas Casas Espíritas onde há grande movimento e poucos trabalhadores, é necessário adotar o sistema dos passes coletivos, que servem muito bem a todos os casos em que não haja necessidade imperativa dos passes individuais. Organização da sessão: Equipe: Um diretor, um auxiliar, um médium para receber instrutores. Corrente: Formada pela equipe mais um grupo de trabalhadores selecionados.
Funcionamento: Concentração para abertura. Prece, pelo diretor do trabalho. Preleção do diretor sobre doenças, resgates, curas e necessidade de evangelização. Estando todos os doentes em seus lugares, o diretor do trabalho (ou o mentor incorporado no médium) levanta-se, estende os braços e faz um passe geral durante o tempo que for necessário (um a dois minutos). Nessa ocasião, do Alto jorrarão sobre os doentes os fluidos reparadores e as curas possíveis se realizarão segundo as condições individuais de mérito e de evolução.
3 – O SOPRO O tratamento pelo sopro é também conhecido de há muito tempo e nos tratados de magnetismo se intitula insuflação. Consiste em insuflar com a boca, mais ou menos aberta, o hálito humano sobre as partes doentes, fazendo-o penetrar o mais fundo possível na área dos tecidos. Para isso é necessário que o operador aspire ar, previamente, em quantidade suficiente para dilatar seu tórax, além do normal; deve possuir capacidade respiratória bem ampla, o que pode obter com continuados e adequados exercícios de respiração profunda. O sopro pode ser quente ou frio. O primeiro quando se aproxima a boca, aberta, da parte doente, com a simples separação de um pano poroso, preferentemente de lã; e o segundo, quando se sopra com os lábios unidos, a certa distância do corpo. O sopro quente concentra fluidos e o frio os dispersa. A esta modalidade de tratamento, mais que a qualquer outra, se aplicam as advertências que fizemos a respeito do contato físico entre operador e paciente. Somente individuos dotados de exemplar moralidade devem se dedicar a esta tarefa.
4 – AUTOPASSE Esquema: Concentração e abertura. Ligação com o protetor individual; aguardar sua presença. Levantar os braços e aguardar a descida da força fluídica (foto 39). Projetar sobre si mesmo essa força, operando de acordo com o esquema geral, isto é, primeiramente limpando o perispírito com passes transversais (fotos 40 a 42) e longitudinais com contato, usando ambas as mãos para limpar os fluidos ruins porventura. absorvidos. De espaço a espaço levantar novamente os braços, para intensificar o recebimento da força, caso necessário. Quando houver saturação de forças e perceber o médium que cessou sua fluição pelos braços, dar o passe por encerrado, fazendo a prece de agradecimento. Se houver perturbação funcional de órgãos internos, agir sobre eles colocando a mão esquerda sobre o plexo solar e a direita sobre o órgão doente, promovendo, assim, o dispositivo eletromagnético das duas mãos, entre cujos dois pólos circulará a corrente de cura.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Quando começa a aplicação do Passe? O Passe, propriamente dito, começa com o estabelecimento do contado espiritual do passista com o receptor e a imposição das mãos. O que ocorre na imposição das Mãos? O ato de o Passista colocar as mãos acima da cabeça da pessoa assistida, após os passes circulares e longitudinais. Geralmente é feito com as mãos espalmadas, dedos levemente separados uns dos outros, sem contração muscular. É nesse movimento e postura que os fluidos serão conduzidos e dispensados. O fluído vital (por ser elemento de natureza mais material do que espiritual) circula como uma verdadeira força nervosa por todo o nosso sistema nervoso e se escapa pelas extremidades das mãos, especialmente.
É possível alguém ver o fluido magnético do passe? Sem dúvida, pela vidência. Inclusive, dependendo da densidade do fluido e de sua qualidade radiante, este pode chegar a ser visto até por quem não tem vidência.
Devemos tocar na pessoa assistida? Quanto ao toque na pessoa assistida, normalmente o passe espírita é feito sem tocar a pessoa enferma. No Centro Espírita, especialmente, deve-se evitar tocar nas pessoas assistidas, porque, além do toque ser desnecessário, na quase totalidade dos casos que atendemos: Muitos desconhecem o Espiritismo e pessoas assistidas ou acompanhantes veem com estranheza e suspeita o toque pessoal; Somos criaturas ainda imperfeitas e o toque físico pode desviar-nos da elevação de pensamento necessária ao passe. Portanto, prevenindo males maiores e salvaguardando o trabalhador do passe e a casa espírita de quaisquer prejuízos ou suspeita, recomenda-se a aplicação do passe sem qualquer todo na pessoa receptora.
O Passista sente algum reflexo do problema da pessoa assistida durante o passe? Na execução de sua tarefa, o passista pode, algumas vezes, experimentar sensações relacionadas com o problema da pessoa assistida. Como está imbuído do desejo de ajudar o semelhante, é compreensível que se sintonize com ele, a ponto de experimentar reflexos dos seus pensamentos. Toda tarefa de assistência pede abnegação. Mas o passista dispõe de recurso para eliminar os reflexos e poderá abreviar tal providência, tendo a mente voltada para a prece e a perseverança no bem. Nos passes em pessoas sob a atuação de espíritos em desequilíbrio, o passista poderá registrar reflexos negativos desde a hora em que se dispõe a ajudar, podendo perdurar ainda depois do passe. É compreensível que os espíritos envolvidos na trama obsessiva, conhecendo-lhe a disposição de colaborar, pretendam arrefecer-lhe o ânimo, afastando-o do caminho da pessoa enferma. Fé, perseverança no trabalho são a melhor medida para a superação desses obstáculos. E não nos esqueçamos de que a proteção espiritual é constante.
O passista tem número limitado de passes a serem aplicados? Pode chegar à exaustão? “O passista, como mero instrumento que, através da prece, recebe para dar, não precisa jamais temer a exaustão das forças magnéticas” (André Luiz, Cap. 28 de “Conduta Espírita”). Portanto, desde que haja imperiosa necessidade, o passista poderá aplicar tantos passes quantos forem precisos, confiante no inesgotável manancial da infinita misericórdia de Deus. Mas poderá sentir cansaço físico ou mental por estar aplicando em muitas pessoas e por muito tempo. Cabe ao passista, mesmo reconhecendo ser um simples intermediário, poupar suas reservas energéticas evitando excessos desnecessários ou mau uso, e buscará os meios naturais que o auxiliem na mais rápida recuperação. Os benfeitores espirituais sempre nos recompõem as energias gastas na prática do bem e do amor ao próximo.
Para dar passes a ingestão de carne, álcool, nicotinas interferem. O ideal é que ninguém vá dar passes envoltos em vícios. No entanto o bom não poderá ser inimigo do ótimo. Pessoas portadoras de tais vícios e que estejam se esforçando para livrar- se deles encontrarão na aquisição de responsabilidade como passistas uma maior motivação para absterem-se dos mesmos. Procurem não usar esses vícios em torno de 4 horas antes da tarefa. Quantas vezes por semana posso participar da tarefa do passe? Recomenda-se que o passista intercale um dia de atividade na tarefa de doação de fluídos com um dia de descanso para a reposição natural dos fluídos. Nesse particular, as reuniões mediúnicas são também consideradas eventos de doação fluídica.
O passista deve estudar sempre? Sempre que possível, o passista deverá melhorar sua compreensão dos mecanismos do passe pelo estudo e observação. No entanto, o bom desempenho na tarefa do passe não se vincula exclusivamente ao aspecto intelectual, mas principalmente ao amor com que se participa da tarefa. A vida sexual do passista influencia em seu desempenho na tarefa? Sim, principalmente a vida sexual a nível mental, pois o pensamento atrai energias positivas ou não, conforme o que se pensa. Assim, o que gravita em nosso redor invariavelmente se combina com nossos fluídos com base na lei de afinidade. Esses mesmos fluídos são transferidos posteriormente ao paciente. Grosso modo, recomenda-se que principalmente no dia da tarefa o passista procure manter sua “casa mental” adequadamente limpa e organizada.
O passista precisa se preparar ao longo do dia para dar o passe? Podemos comparar o passista a um cirurgião. O cirurgião, antes do trabalho, deverá apresentar-se mais higienizado possível para o desempenho adequado de sua tarefa sem a infecção do paciente. O passista deverá higienizar sua “casa mental” para evitar a contaminação de seus próprios fluídos que serão transferidos ao paciente. Tal higienização só poderá ocorrer com o esforço de se evitar pensamentos incorretos de qualquer tipo, a leitura de publicações inadequadas, a conversa de temas inferiores, e absorção de qualquer tipo de ideia nociva aos princípios cristãos. O passista é médium? Nas casas espíritas geralmente pratica-se o passe misto. Neste tipo de passe, o passista atua como mediador entre o Espírito responsável pelo passe e o paciente. Dessa forma, o passista pode ser considerado médium, ou melhor, médium passista.
Qual o número máximo de passes que o paciente deverá tomar? Não há regra. Em geral, deve-se analisar a orientação do receituário mediúnico. O que não deve ocorrer é o paciente submeter-se à fluidoterapia apenas porque “não tinha nada para fazer antes de começar a reunião”. A tarefa do passe deve ter horário fixo? Sim. Entre os encarnados, a tarefa do passe é apenas uma pequena parte da tarefa que ocorre a nível espiritual. Certamente os benfeitores espirituais têm também sua programação, que se vincula à nossa. Não raro, durante todo o dia, a Espiritualidade prepara o ambiente da casa espírita paro o recebimento da vasta gama de espíritos sofredores que vêm receber o lenitivo do passe. Em todas as tarefas da casa espírita, a ordem e a disciplina presidem o progresso.
O passista deve posicionar-se à frente ou a atrás do paciente? Não há regra. Mesmo à frente do paciente, o passista pode posicionar-se mentalmente atrás dele. Pode-se usar música mecânica durante a tarefa do passe? Sim. A música auxilia a criação de pensamentos nobres, desde que sejam reproduzidas faixas com temas espiritualizantes e em baixo volume. Devo dar conselhos ou receitar durante o passe? Não! Posso prometer cura a alguém? Não!
Posso dar passe mediunizado ? Não! Os olhos devem ficar abertos ou fechados? Em geral, abertos. Particularmente os passistas que se servem de movimentos para a aplicação do passe não poderão agir de olhos fechados, sob pena de virem a colidir com outro passista, ou até mesmo com a pessoa a quem está aplicando o passe. Tenho problemas com o paciente que acabo de se sentar à minha frente. Devo dar o passe? Sim. Devemos entender tal fato como uma oportunidade que Deus oferece ao passista de renovar suas concepções com base no perdão e na amizade.
Posso escolher o paciente predileto para dar o passe? Não. Não gosto da pessoa, devo dar o passe nela? Sim. Os movimentos são realmente necessários durante o passe? Não. Os movimentos apenas auxiliam o passista a direcionar seu pensamento corretamente durante o passe, assim como funcionam à guisa de sugestão mental para o paciente. Este segundo aspecto se deve ao fato de, culturalmente, o paciente sempre esperar que o passista irá movimentar os braços ou as mãos. Há pacientes que, em tomando passe com passista que não se movimenta, saem da casa insatisfeitos, chegando a pensar inclusive que não receberam o passe.
Qual é a duração do passe? Não há regra. Em torno de 1 minuto. O ideal é que seja o tempo de proferir, de forma pausada, a oração do Pai Nosso. Com dedicação à tarefa, o passista adquire a noção adequada do tempo necessário a cada caso. O que fazer quando o paciente fica mediunizado ? Deve-se procurar despertá-lo do transe, com tranquilidade, batendo ou apenas pressionando levemente seu ombro, tomando o máximo de cuidado para não chama-lo de supetão, assustando-o. Nestes casos, preferível é que o passe seja interrompido, e que se indique ao paciente tomar um pouco de ar, ou água, no sentido de relaxar, conduzindo-o quando possível à presença do coordenador da tarefa.
O que fazer quando o passista ficar mediunizado ? A mesma coisa. Qual a distância que as mãos do passista deve ficar do corpo do paciente? De 15 a 20 centímetros. Gestante pode tomar passe? Sim. Não há qualquer tipo de impedimento neste caso. Conforme relatos espirituais nestes casos mesmo a criança que vai renascer recebe os benefícios fluídicos.
Posso dar passe fora do centro espírita? O passista, sozinho, nunca deverá assumir responsabilidade por qualquer tipo de trabalho fora do âmbito da casa que frequenta. Existem centros que possuem equipes que vão às casas dos necessitados para a higienização e o passe, mas com um vínculo extremamente fixado e pré-agendado, com instrução dos benfeitores físico e espirituais da casa. Qual o lugar ideal para o passe? O ideal é que se busque o concurso do passe nas casas espíritas , pois estes núcleos de estudos, de orações e da caridade contam com grande proteção dos benfeitores espirituais. Equipes espirituais existem, responsáveis por cada setor de uma sociedade espírita, organizados. Os amigos espirituais não improvisam, tudo é preparado com antecedência, o mesmo ocorrendo no momento do passe. Os recursos no além, são imensamente maiores, uma vez que o mundo físico é uma cópia muito imperfeita do mundo espiritual.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: O processo de socorro pelo passe é tanto mais eficiente quanto mais intensa se faça a adesão daquele que lhe recolhe os benefícios, de vez que a vontade do paciente, erguida ao limite máximo de aceitação, determina sobre si mesmo mais elevados potenciais de cura. Porém, em toda situação e em qualquer tempo, cabe ao médium passista buscar na prece o fio de ligação com os planos mais elevados da vida, porquanto, através da oração, contará com a presença sutil dos instrutores que atendem aos misteres da Providência Divina, a lhe utilizarem os recursos para a extensão incessante do Eterno Bem. (Mecanismos da Mediunidade – Cap. 22)
À porta do templo, chamada Formosa, o apóstolo Pedro e o deficiente físico. Entre ambos um momento de expectativa. Da alma cansada e sofrida - que espera. Da alma plena de fé e estuante de amor - que doa. Não há indagações nem hesitações. Apenas a sublime doação. Eis aí o significado profundamente belo e sublimado do passe: a doação de alma para alma. Jacob Melo O PASSE ESPÍRITA: A SUBLIME DOAÇÃO "E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isto te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”. (Atos, 3:6)
Formatação: Marta Gomes P. Miranda Referências Bibliográficas: ARMOND, Edgard. Passes e radiações: Métodos Espíritas de Cura. 20ª ed. São Paulo: Aliança, 1982. KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE, 2018. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo . Tradução de Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos . Tradução de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns . Tradução de Salvador Gentile. 85ª Ed. Araras – SP: IDE, 2008. XAVIER, Chico. Nos domínios da Mediunidade . 36ª ed. Brasília: FEB, 2018. Pelo Espírito André Luiz.