Para saber mais... O dualismo cosmológico e religioso, características fundamentais das antigas religiões Pérsicas, tem suas raízes no pensamento do filósofo iraniano Zaratrusta . Zoroastro, que foi o reformador da religião que o precedeu, afirmava a existência de um ser supremo, o qual criou dois seres menores. Estes seres menores, que possuíam a mesma natureza daquele que os havia criado, eram chamados de Ormuzd e Arimann . Ormuzd permaneceu fiel ao seu criador e, por isso, foi considerado o deus bom, origem de todo bem. Em contrapartida, Arimann se rebelou contra seu criador, tornando-se, assim, o autor de todo mal existente na terra. O deus bom criou o ser humano e lhe deu todos os recursos necessários para sua realização. o deus mau, no entanto, frustrou essa felicidade, introduzindo o mal no mundo e criando as feras, plantas e répteis maus. Como conseqüência desta criação de Arimann , o mal é uma realidade inerente em toda as coisas existentes . Entre Ormudz e Arimann , princípio das realidades existente, há uma luta permanente. Da mesma forma, os adeptos de Ormuzd e Arimann , seguindo seus criadores, travam uma incessante guerra. O otimismo deste mito oriental está na perspectiva de que chegará um momento em que os adeptos de Ormuzd serão vitoriosos e Arimann , bem como seus partidários serão condenados às trevas eternas . Disponível em: < http://sociologianosolon.blogspot.com / >. Acesso em 14 mar.2011.