Perspectiva Histórica da Saúde Ambiental e do Saneamento Evolução da relação entre saúde pública, meio ambiente e saneamento. Importância do desenvolvimento técnico e científico para o bem-estar humano.
Antiguidade Egito: sistemas de irrigação e drenagem; papiros de Ebers. Mesopotâmia: canalizações subterrâneas e esgoto em tijolos. Grécia: Hipócrates e banhos públicos. Roma: aquedutos, latrinas e Cloaca Maxima.
Idade Média Colapso dos sistemas romanos de saneamento. Acúmulo de lixo e água contaminada. Peste Negra (1347–1351): consequência da falta de higiene.
Revolução Industrial Urbanização e poluição aumentaram doenças como cólera e tifo. John Snow identificou a contaminação da água (1854). Edwin Chadwick (1842) impulsionou leis de saúde pública. Nasce a engenharia sanitária.
Século XX Modernização: tratamento de água e esgoto, coleta de lixo. Criação da OMS (1948). Saúde ambiental passa a incluir poluição e ecossistemas.
Século XXI Conferência de Estocolmo (1972) e Agenda 21 (Rio-92). Agenda 2030 da ONU – ODS 6: Água limpa e saneamento. Práticas sustentáveis e tecnologias verdes.
Contexto Africano e Angolano Desafios no saneamento básico urbano e rural. PNAAS e MINEA visam universalizar o acesso até 2030. Engenheiros ambientais e civis são fundamentais.
Síntese Histórica Antiguidade – início dos sistemas sanitários. Idade Média – retrocesso. Revolução Industrial – início da saúde pública moderna. Século XX – consolidação da engenharia sanitária. Século XXI – sustentabilidade e ODS 6.
Conclusão Saúde ambiental e saneamento são pilares da qualidade de vida. Investir em infraestrutura sanitária é investir em saúde e desenvolvimento sustentável.