PLANEJAMENTO ALIMENTAR E NUTRICIONAL DA GESTANTE – ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR.pdf

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About This Presentation

1 TBCA, 2011.
2 TACO, 2011.
3 IBGE, 2011.
4
Rótulo.
3.6. Determinação do gasto de energia total – utilizar recomendação IOM
(2023).
3.7. Necessidades de macro e micronutrientes:
a. Macronutrientes
Distribuição aceitável para os macronutrientes no período
gestacional:
Gestante adulta (IOM...


Slide Content

PLANEJAMENTO ALIMENTAR E NUTRICIONAL DA GESTANTE –
ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS:

CAPA:
 Cabeçalho (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE,
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO,
NUTRIÇÃO E DIETÉTICA MATERNA/ AVALIAÇÃO NUTRICIONAL II)

 Nome do(s) aluno(s)
 Nome do professor
 Local e ano

PÁGINAS SEGUINTES:
1. Introdução: Escrever sobre a importância da alimentação adequada na
gestação (obrigatoriamente com citação de 1 artigo científico, em 1
lauda).

2. Objetivo

3. Avaliação nutricional:

3.1. História pessoal e clínica da gestante:
Dados socioeconômicos: Nome abreviado (Ex.: J.F.D.), idade materna,
condições de moradia, número de moradores, renda familiar mensal e
renda familiar per capita.
Clínica: data da última menstruação, data da consulta, idade gestacional,
data provável do parto, tempo de descanso e sono, atividades
ocupacionais (tarefas domésticas, atividades sociais, incluindo aquelas
de caráter esportivo e de lazer – descrição da atividade, frequência e
tempo de execução), número de gestações, número de abortos, data do
último parto, doenças e intercorrências na gestação atual.

3.2. Achados físicos (semiologia nutricional): busca de sinais e sintomas
de interesse da nutrição. Incluir resultados e possível problema em
nutrição encontrado (ver os problemas na ficha de terminologia do
diagnóstico em nutrição – PCN)
3.3. Medidas antropométricas (Avaliação antropométrica)
Peso pré-gestacional e atual, IMC pré-gestacional, Avaliação do ganho de
peso e programação do ganho de peso até o final da gestação (anexar

Gráfico de Acompanhamento do Ganho de Peso – Caderneta da Gestante,
2022). Incluir resultados e possível problema em nutrição encontrado (ver
os problemas na ficha de terminologia do diagnóstico em nutrição –
PCN). Anotar dados de peso e IG de consultas anteriores (se houver) e
colocar no gráfico do ganho de peso gestacional, observando o perfil da
curva até a consulta atual.

3.4. Dados bioquímicos (Avaliação bioquímica): se houver. Incluir
resultado e possível problema em nutrição encontrado (ver os problemas
na ficha de terminologia do diagnóstico em nutrição – PCN).

3.5 História relacionada à alimentação e nutrição
3.5.1 Preferências e aversões: registrar as preferências e aversões
alimentares, em relação aos grupos de alimentos de acordo com o Guia
Alimentar para População Brasileira (2014). Sugestão: colocar em um
quadro, dividido por grupo (Quadro 1). Registrar também intolerâncias e
alergias alimentares.

3.5.2 Informações adicionais: mudanças na alimentação decorrentes da
gestação, características do apetite, uso de suplementos, histórico de
peso, saúde oral e dentária, etc. Observar padrão de refeições,
disponibilidade e acesso à alimentação, onde realiza as refeições.

3.5.3 Cardápio consumido: registrar o consumo alimentar de TODAS as
refeições com local que foram realizadas e horários, denominações das
preparações, apresentadas sequencialmente: 1. Entrada; 2. Prato
principal; 3. Acompanhamentos (conforme melhor qualidade biológica da
proteína); 4. Sobremesa; 5. Bebida.

Observações:
- *Classificação da refeição: atenção para as principais refeições
considerando que não são todas as refeições que apresentarão o
conjunto das classificações: Entrada, Prato principal, Acompanhamento e
Bebida.

- **Classificação dos alimentos de acordo com o grau de processamento,
conforme o Guia alimentar para a população brasileira (2014): in natura ou
minimamente processado, ingrediente culinário processado, processado
e ultraprocessado.
- Fora do quadro e no final dele, registrar o consumo diário de água.
Quadro 2. Cardápio consumido (colocar TODAS as refeições realizadas)
Refeição /
Horário / Local
Alimento
consumido
Classificação da
refeição*
Classificação do
alimento de
acordo com o
grau de
processamento*





Consumo de água: (em medidas caseiras, conforme a entrevistada
relatar)

3.5.4 Consumo alimentar de um dia habitual ou R24h: obtenção de
informações verbais sobre a ingestão alimentar, com dados sobre os
alimentos e bebidas consumidos, inclusive o preparo, e informações
sobre o tamanho das porções em medida caseira para depois transformá-
las em gramas (Quadro 3).

Quadro 3: Consumo alimentar
REFEIÇÃO
HORÁRIO/
LOCAL
ALIMENTO
INGREDIENTE
S
MEDIDA
CASEIRA
QUANT
(g/mL) *
6h30min Pão com queijo Pão francês 2 un md 100,00g
1

3.5.5. Análise da composição química da dieta consumida (Quadro 4):
energia, carboidratos, proteínas, gorduras totais, fibras totais,
micronutrientes (cálcio, ferro, vitamina A, vitamina C, vitamina D, folato).
Analisar conforme TBCA (2011); TACO (2011); IBGE (2011) ou rótulo, a
partir do per capita estabelecido para o alimento/preparação conforme
forma de consumo relatado - cru ou cozido.
Quadro 4: Análise da composição química da dieta consumida.
Café da
manhã
(Casa) Queijo de
manteiga
2 ft 100,00g
3
Banana prata - 1 un md 86,00g
1

Lanche da
manhã
9h30min
(Trabalho)
Melão - 1ft fina 60,00g
2

*Fonte:
1- TOMITA, Luciana Yuki; CARDOSO, Marly Augusto. Relação de medidas caseiras,
composição química e receitas de alimentos nipo-brasileiros. 2 ed. São Paulo: Editora
Metha, 2002.
2- ARAÚJO, M.O.D., GUERRA, T.M. Alimentos “per capita”. 3 ed. Natal: UFRN. Ed.
Universitária, 2007. 323p.
3 – Pesagem direta, em cozinha domiciliar (ou Laboratório de Técnica Dietética/UFRN),
em Balança Digital, marca x, modelo y, capacidade de Z Kg, resolução z g.
4 - IBGE. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ministério da Saúde.
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Tabelas de Medidas Referidas para os
Alimentos Consumidos no Brasil. Rio de janeiro: IBGE, 2011. 545p.


ALIMENTO/
QUA
NT
(g/m

Car
b
Li
p
(g)

Pr
ot

Fibr
a

Ca
(mg

Fe
(m

Vit. A
(g)

Vit.
C

Vit
D
Fol
ato
(g
)

1
TBCA, 2011.
2
TACO, 2011.

3
IBGE, 2011.
4
Rótulo.



3.6. Determinação do gasto de energia total – utilizar recomendação IOM
(2023).


3.7. Necessidades de macro e micronutrientes:

a. Macronutrientes
Distribuição aceitável para os macronutrientes no período
gestacional:

Gestante adulta (IOM, 2002/2005 e FAO/WHO/UNU, 2007)
0,8 a 1g de proteína/kg de peso pré-gestacional + proteína adicional

Gestante adolescente (ADA, 1989):
≤ 15 anos – 1,7g/Kg
>15 anos – 1,5g/kg
Fatores de
Atwater
--- x 4 x 9 x 4
Energia por
macronutriente
---
EER Kcal
% --
-

Adicional recomendado para o período gestacional:
 1º trimestre: + 1 g/dia
 2º trimestre: + 9 g/dia
 3º trimestre: + 31 g/dia


Gestação gemelar: acréscimo de 50g/dia, a partir da 20ª semana.
Quadro 5: Distribuição das necessidades de energia e macronutrientes.

Mínimo de proteína= kg x recomendação + adicional da gestação

Para encontrar os valores das calorias (Kcal) máxima de proteína, mínima
e máxima de lipídios considerar as referências (FAO/WHO, 2003; IOM,
2005).

Considerar que os CARBOIDRATOS serão estimados sempre por
diferença em relação a 100%.
Assim sendo:
100% - Limite inferior de PROT + Inferior de LIP = Limite superior de
CARB

Macronutrientes
Gramas kcal %
Min. Med. Max. Min. Med. Max. Min. Med. Max.
Energia --- 97 100 103
Proteínas --- ---

---
Lipídeos --- --- ---
Carboidratos --- --- ---

100% - Limite superior de PROT + Superior de LIP = Limite inferior de
CARB



b. Micronutrientes


Quadro 6: Necessidades de micronutrientes e fibras (DRI): Necessidade
Média Estimada (EAR), Ingestão Dietética Recomendada (RDA), Ingestão
Adequada (AI) e Limite Superior Tolerável de Ingestão (UL).
Fonte: IOM (2006), IOM (2010).
Obs: Cálcio e Vitamina D (IOM, 2011).





Micronutrientes
DRI (PADRÕES DE REFERÊNCIAS)
EAR RDA AI UL
Cálcio (mg)
Ferro (mg)
Vitamina A (µg)
Vitamina C (mg)
Vitamina D (µg)
Folato (µg)
Fibras (g) - - -

3.8. Adequação dos nutrientes

Verificar a adequação percentual do consumo (±3 % - 97 a 103%), de
acordo com o EER.

Quadro 7: Necessidades de energia e macronutrientes em relação ao
consumo habitual.


Macronutrientes
Necessidades
Consumo
Gramas kcal %
Min. Med. Max. Min. Med. Max. Min. Med. Max. g kcal %
Energia - 97 100 103 -
Proteínas - - -
Lipídeos - - -
Carboidratos - - -
Micronutrientes e fibras
DRI (PADRÕES DE REFERÊNCIAS)
Consumo Análise
EAR RDA AI UL
Cálcio (mg) -
Ferro (mg) -
Vitamina A (µg) -
Vitamina C (mg) -
Vitamina D (µg) -

Quadro 8: Comparação e interpretação das necessidades de
micronutrientes e fibras (DRI) em relação ao consumo habitual.

4. Diagnóstico em nutrição: Avaliar segundo o processo de Cuidado em
Nutrição, no formato PES (incluir até três problemas em nutrição
(Associação Brasileira de Nutrição. Fundamentos da padronização
internacional do processo e da terminologia de cuidado em nutrição.
Brasília: Asbran; 2023).

5. Intervenção em nutrição
5.1 Orientações nutricionais: Fazer as orientações nutricionais gerais
para a gestação e específicas, conforme conversa prévia (ex: anemia,
azia, refluxo, enjoos, constipação intestinal, etc). Se houver diagnóstico
de DMG (Diabetes Mellitus Gestacional) ou SHG (Síndromes Hipertensivas
da Gestação), não é necessário fazer as orientações para essas
patologias gestacionais.

6. Considerações finais: análise crítica sobre o caso clínico e a
importância do trabalho para a formação das competências relacionadas
à Nutrição e Dietética Materna (1 lauda).



ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS:

Referências (segundo normas da ABNT)

Apêndices (material elaborado pelo autor, como fichas técnicas de
preparação).
Folato (µg) -
Fibras (g) - - -

Anexos (material não elaborado pelo autor, como rótulo de alimentos,
para fins de demonstração de informação nutricional).



MATERIAL BIBLIOGRÁFICO DE APOIO À DIETÉTICA:

Medidas caseiras:

ARAÚJO, M.O.D., GUERRA, T.M. Alimentos “per capita”. 3 ed. Natal:
UFRN. Ed. Universitária, 2007. 323p.

IBGE. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ministério da
Saúde. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Tabelas de
Medidas Referidas para os Alimentos Consumidos no Brasil. Rio de
janeiro: IBGE, 2011. 545p.

TOMITA, L.Y. Relação de medidas caseiras, composição química e
receitas de alimentos nipo-brasileiros. 2 ed. São Paulo: Ed. Metha Ltda,
2002. 85p.



Informação Nutricional:

IBGE. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ministério da
Saúde. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Tabelas de
Composição Nutricional dos Alimentos Consumidos no Brasil. Rio de
Janeiro: IBGE, 2011. 351p.

TABELA BRASILEIRA DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS/NEPA –
UNICAMP - 4. ed. rev. e ampl.. -- Campinas: NEPA-UNICAMP, 2011. 161 p.


Outros

ACCIOLY, Elizabeth; SAUNDERS, Cláudia; LACERDA, Elisa Maria de
Aquino. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 2.ed. Rio de Janeiro: Cultura
Médica: Guanabara Koogan. 2009. 649p.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Guia Alimentar para a população
brasileira / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. - 2
a
ed. - Brasília: Ministério da Saúde,
2014, 156p.: il.

Brasil. Ministério da Saúde. Guia para a organização da Vigilância
Alimentar e Nutricional na Atenção Primária à Saúde. Ministério da Saúde.
Universidade Federal de Sergipe. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. 51 p.
: il.

PHILIPPI, Sônia Tucunduva; AQUINO, Rita de Cássia [orgs.]. Dietética:
princípios para o planejamento de uma alimentação saudável. Barueri,
SP: Manole, 2015.

VITOLO, Márcia Regina. Nutrição da gestação ao envelhecimento. Rio de
Janeiro: Rubio. 2014. 648p.

ASBRAN. Associação Brasileira de Nutrição. Fundamentos da
padronização internacional do

processo e da terminologia de cuidado em nutrição. Brasília : Asbran ;
Conselho Federal de Nutricionistas, 2023.