TulyhanderNascimento
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Aug 23, 2023
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Added: Aug 23, 2023
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Química
Professor: Felipe
Polímeros
Alguns tipos de moléculas pequenas, chamadas monômeros,
podem ligar-se entre si, dando origem a macromoléculas,
denominadas polímeros (do grego poli = muitos + meros = partes),
por meio de uma reação denominada polimerização.
Na natureza existem alguns polímeros: celulose, proteínas, látex.
Os químicos também criaram polímeros sintéticos, "copiando" os
polímeros naturais.
Assim, podem ser classificados de acordo com esse número de
repetições:
a)Dímero–quando há dois monômeros em cadeia (1 repetição).
b)Trímero–quando há três monômeros em cadeia (2 repetições).
c)Polímero–quando há n repetições de monômeros na cadeia.
POLÍMEROS SINTÉTICOS
Os polímeros sintéticos podem ser classificados basicamente em
dois grupos: de adição e de condensação.
POLÍMEROS DE ADIÇÃO
As substâncias utilizadas na produção desses polímeros
apresentam obrigatoriamente pelo menos uma dupla ligação entre
carbonos. Durante a polimerização, ocorre a ruptura da ligação π e
a formação de duas novas ligações simples, como mostra o
esquema:
POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO
Esses polímeros são formados, geralmente, pela reação entre dois
monômeros diferentes, com a eliminação de moléculas pequenas
—por exemplo, água. Nesse tipo de polimerização, os monômeros
não precisam apresentar duplas ligações entre carbonos, mas é
necessária a existência de dois tipos de grupos funcionais
diferentes.
Veja, a seguir, alguns polímeros de condensação e suas aplicações.
Poliéster
Um dos tipos de poliéster mais comuns é o dracon, obtido pela
reação entre ácido tereftálico e o etileno-glicol (etanodiol):
A reação pode ser representada pela equação:
Poliamidas
Outros polímeros de condensação e alguns objetos obtidos a partir
deles:
POLÍMEROS NATURAIS
Os polímeros naturais são: a borracha; os polissacarídeos, como
celulose, amido e glicogênio; e as proteínas.
A borracha natural é um polímero de adição, ao passo que os
polissacarídeos e as proteínas são polímeros de condensação,
obtidos, respectivamente, a partir de monossacarídeos e
aminoácidos.
Borracha
A borracha natural é obtida da árvore Hevea brasiliensis
(seringueira), por incisão feita em seu caule, obtendo-se um líquido
branco de aspecto leitoso, conhecido atualmente por látex.
O monômero da borracha natural é o 2-metil-1, 3-butadieno
(isopreno):
A reação de polimerização ocorre ainda na seringueira com o
auxílio de uma enzima.
Vulcanização
O látex obtido da seringueira é precipitado, dando origem a uma
massa viscosa que é a borracha natural. A utilização desse tipo de
borracha é limitada, pois ela se torna quebradiça em dias frios e
extremamente gosmenta em dias quentes.
Essa massa viscosa, quando aquecida com enxofre, produz a
borracha vulcanizada —um material bastante elástico, que não
sofre alteração significativa com pequenas variações de
temperatura e é bastante resistente ao atrito.
A estrutura a seguir corresponde a um fragmento da cadeia da
borracha vulcanizada, utilizada na fabricação de pneus:
Polissacarídeos
A celulose, o amido e o glicogênio são denominados
polissacarídeos, uma vez que são obtidos pela polimerização dos
monossacarídeos, cuja fórmula molecular é C
6H
12O
6.
Esquematicamente, sua formação é a seguinte:
O dissacarídeo mais importante é a sacarose, conhecida também
por açúcar de cana ou açúcar comum.
A união de várias moléculas de monossacarídeos dá origem aos
polissacarídeos, como o amido, o glicogênio e a celulose:
O amido é a mais importante fonte de carboidratos para o nosso
organismo. Está presente na forma de grãos das sementes e de
raízes de numerosas plantas, como: batata,trigo, arroz, milho,
mandioca, centeio e cevada.
O polissacarídeo mais abundante na natureza é a celulose, que o
ser humano é incapaz de digerir, ao contrário dos bovinos e outros
ruminantes, que possuem no trato digestivo bactérias produtoras de
enzimas (celulase) capazes de metabolizá-la. Já os cupins
apresentam, no sistema digestório, um protozoário (triconinpha)
produtor de enzimas que também metaboliza a celulose.
PROTEÍNAS OU
POLIPEPTÍDEOS
As proteínas são polímeros formados a partir da condensação de α-
aminoácidos e estão presentes em todas as células vivas. Algumas
proteínas fazem parte da estrutura dos organismos, como fibras
musculares, cabelo e pele; outras funcionam como catalisadores
nas reações que ocorrem nos organismos e, nesse caso, são
denominadas enzimas. Há, ainda, as proteínas que atuam como
reguladores do metabolismo —os hormônios —e as que fazem
parte dos sistema imunológico.
Os α-aminoácidos podem ser representados genericamente por:
em que R são agrupamentos que irão originar diferentes
aminoácidos.
A interação responsável pela formação de proteínas ocorre entre o
grupo ácido , presente em uma molécula de aminoácido,
e o grupo básico NH
2, presente em outra molécula, com a
eliminação de uma molécula de água, originando uma ligação
amídica ou peptídica:
Um exemplo pode ser o da interação entre a glicina e a alanina, a
qual origina um dipeptídeo:
A união de (n) α-aminoácidos origina uma proteína ou um
polipeptídeo. Sua representação pode ser dada por:
Cada proteína apresenta uma seqüência característica de α-
aminoácidos (α-aa), denominada estrutura primária, que indica
quais são os α-aa presentes e qual é a seqüência em que estão
unidos, originando uma cadeia principal, em que os grupos R
constituem cadeias laterais.