Porfirias e Pigmentos Biliares

adriquevedo 7,916 views 21 slides Sep 12, 2009
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1
PORFIRINAS E
PIGMENTOS
BILIARES

2
Hemoglobina
A molécula da hemoglobina é composta de quatro
cadeias polipeptídicas unidas de forma não covalente.
Cada cadeia possui um complexo heme-ferro.

3
São compostos heterocíclicos constituídos de quatro anéis
pirrólicos (4C e 1N). Os quatro pirróis estão ligados por
pontes metilênicas para formar um anel tetrapirrólico.
PORFIRINAS

4
PORFIRINAS
uPossuem no seu centro um espaço
apropriado para acomodar um íon
metálico.
uOs representantes mais comuns desta
classe de compostos são o grupo hemo,
que contém ferro, a clorofila, que contém
magnésio, e os pigmentos biliares.

5

6
uAs porfirinas são pigmentos de cor púrpura e de origem
natural. A estrutura em anel da porfirina é a razão pela
qual todos os derivados porfíricos absorvem luz a um
comprimento de onda próximo dos 410 nm, dando-lhes
a sua cor característica.
uA presença adicional de um íon metálico pode afetar esta
propriedade devido ao fenômeno de transferência de
carga dos átomos de azoto para o metal, que possui uma
energia na gama da radiação visível.

7
BIOSSÍNTESE DAS PORFIRINAS

As porfirinas são sintetizadas a partir do
aminoácido glicina e succinil-CoA nos
mamíferos.

Principais sítios de biossíntese do heme:
fígado e células produtoras de eritrócitos
na medula óssea.

8
C
OO
CH
2
CoA-S
CH
2
CO
s u c c i n i l-C o A
2
NH
2
CH
2
C
OO
g l i c i n a
+2
1
2 CoA-SH + 2 CO
2
2
+
2
H
2
O
2
H
2
O

9
3
4 NH
3
4
4 H
4 CO
2
5
6
6 H
2 CO
2
Fe
2+
7
O ferro é armazenado em tecidos
dentro de moléculas de ferritina e
transportado no plasma pela
transferrina.

10

11

12
Os pigmentos biliares são os
produtos da degradação do hemo
libertado de eritrócitos em fim de
vida.

13
•Em uma contusão muscular, aparece uma
mancha negra à superfície da pele devido ao
derrame e coagulação de sangue de vasos
sanguíneos danificados.
•À medida que os eritrócitos vão morrendo,
o grupo hemo da hemoglobina é libertado e
convertido primeiro a biliverdina, o que dá
um aspecto esverdeado à equimose.
•O aspecto amarelado da fase seguinte do
hematoma é devido à conversão a
bilirrubina.

14
C
H
2
C
O
O
CH
2
N
C
H
C
H
N
CH
N
C
H
CH
3
CH
3
C
H
CH
3
CH
CH
3
CH
2
CH
2
CH
2
CH
2
C
O O
N
Fe
2+
h e m e
B
C
D
A
Fe
3+
CO
NADPH+H
+
+ 2O
2
NADP
+
+ H
2
O
CH
2
C
OO
CH
2
N
H
C
H
N
H
C
H
N
C
H
N
H
CH
3
CH
3
CH
CH
3 CH CH
3
CH
2
CH
2CH
2
CH
2
C
OO
O O
b i l i v e r d i n a
B C D A
NADPH+H
+
NADP
+
CH
2
C
O
O
CH
2
N
H
C
H
N
H
C
H
N
H
C
H
2N
H
CH
3
CH
3
CH
CH
3 CH CH
3
CH
2
CH
2CH
2
CH
2
C
O
O O
O
b i l i r r u b i n a

15
 Degradação e excreção da heme da
hemoglobina:
Após cerca de 90 a 120 dias de atividade normal as
hemácias circulantes são destruídas em um processo
chamado de hemocaterese que ocorre no baço, fígado e
medula óssea por lise por ação de macrófagos.
Ocorre a liberação então da hemoglobina.
A cadeia globínica pode ser reaproveitada inteiramente ou
na forma de aminoácidos livres
A fração porfirínica da heme será convertida em pigmentos
biliares e excretado por via fecal e urinária. O ferro é
armazenado por um novo grupo heme.

16
 No hepatócito, a bilirrubina desliga-se da albumina e forma um
complexo protéico com as chamadas proteínas Y e Z. Logo depois, liga-se a
um outro complexo chamado ligandina.
É então transportada para o retículo endoplasmático liso onde ocorre a
associação com o ácido glicurônico (enzima glicuronil transferase).
uA hemoglobina é metabolizada no baço e no sistema reticuloendotelial, sendo
degradadas em heme e globina, o anel heme é aberto, produzindo ferro livre e
biliverdina, que é reduzida a bilirrubina pela enzima biliverdina redutase.
uEssa bilirrubina recém-formada circula no sangue ligada à albumina sérica
(forma não-conjugada).
uÉ transportada pelo sistema porta até o fígado, onde penetra no hepatócito por
dois mecanismos distintos: difusão passiva ou endocitose.
 A bilirrubina, agora já conjugada, é transportada até a membrana
celular. É excretada diretamente, alcançando o trato intestinal, onde é
metabolizada pelas bactérias da flora intestinal, formando os
urobilinogênios. A maior parte dos urobilinogênios é absorvida e
novamente excretada pelo fígado, e uma pequena fração é excretada pelos
rins.
DEGRADAÇÃO

17

18
PORFIRIAS
porfiria vêm do grego porphiros, significando vermelho-arroxeado.
Distúrbios hereditários ou adquiridos causados por deficiência
de uma enzima na via de biossíntese do hemo promovendo o
acúmulo de precursores da porfirina nos eritrócitos, nos
fluidos corporais e no fígado.
Podem ser:
Porfirias Eritropoiéticas ou
Porfirias Hepáticas.

19
uExemplo:
uPorfiria Eritropoiética Congênita: insuficiência da co-
sintase. Nesta porfiria, a síntese da quantidade
necessária de uroporfirinogênio III é acompanhada da
formação de quantidades bem grandes de
uroporfirinogênio I, o isômero assimétrico inútil.
uManifestações clínicas: urina vermelha, dentes exibem
forte fluorescência quando expostos à luz ultravioleta,
pele geralmente muito sensível.

20

21
ICTERÍCIA
Icterícia: é o aumento da [bilirrubina] no meio plasmático, e depositar-se
nos tecidos dando-lhes um aspecto amarelado que chamamos de
icterícia, que existem três tipos:
Hemolítica: com o aumento da hemólise tem-se uma
sobrecarga para o fígado, o individuo apresenta grande quantidade de
BI, pois o fígado não da conta de transforma-los em BD, também se tem
o aumento de estercobilinogenio.
Hepática: quando houver lesão nos hepatócitos, com o
aumento de BD e BI, diminuição nas fezes e aumento na urina.
Obstrutiva: quando houver obstrução das vias biliares
dificultando o lançamento da BD para o intestino, esta reflui para o
sangue o que aumenta o BD sanguíneo o que provoca fezes claras e
presença elevada de bilirrubina na urina.
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