N R - 7 NORMA REGULAMENTADORA 7 Medicina Ocupacional ICSE www.icseocupacional.com.br/ PRIMEIROS SOCORROS
2 Hailton José do Nascimento Técnico em Segurança do Trabalho *ETEC Polivalente de Americana - Pós Graduando em Engenharia de Segurança do Trabalho - Bacharel em Engenharia de Produção - Tecnólogo em Gestão da Produção Industrial - Técnico em Mecatrônica Egresso do setor de máquinas e equipamentos industriais
ÍNDICE 3 PRIMEIROS SOCORROS Importância, Legislação e Conceitos Etapas Básicas de Primeiros Socorros Asfixia Parada Cardiorespiratória Ressuscitação Cardiopulmonar – RCP Infarto Estado de Choque Crise Convulsiva Desmaios Choque Elétrico Ferimentos Amputação de Membros Esmagamentos de Membros Hemorragias: Interna e Externas Picadas e Ferroadas de Animais Peçonhentos Queimaduras Intoxicação ou Envenenamento Imobilização Movimentação e Remoção de Vítima Caixa de Primeiros Socorros Telefones Úteis
VÍDEO 4 PRIMEIROS SOCORROS
5 PRIMEIROS SOCORROS Importância, Legislação e Conceitos Importância; A capacitação de um colaborador em primeiros socorros é de extrema importância para uma empresa. As ações prestadas logo após um acidente ajudam a determinar como será a recuperação do colaborador ou mesmo o salvamento de sua vida.
6 PRIMEIROS SOCORROS Importância, Legislação e Conceitos Legislação; No Brasil, existem algumas leis que tratam da obrigação dos primeiros socorros em locais públicos e privados. A que regulamenta de forma geral essa atividade é a Lei nº2.848 de 1940, especificamente o art.135. Além dessa lei, existem também o Regime Jurídico da Proteção da Segurança e Saúde no Trabalho e a norma regulamentadora 07. Ambas tratam das diretrizes dos primeiros socorros especificamente para empresas e serão tratadas com mais detalhes ao longo deste texto.
7 PRIMEIROS SOCORROS Importância, Legislação e Conceitos Legislação; Responsabilidade na Omissão de Socorro;
8 PRIMEIROS SOCORROS Importância, Legislação e Conceitos Legislação; Responsabilidade na Omissão de Socorro; "Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, em desamparo ou em grave e iminente perigo; não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública." Segundo o artigo 135 do Código Penal, a omissão de socorro consiste em;
9 PRIMEIROS SOCORROS Importância, Legislação e Conceitos Legislação; Responsabilidade na Omissão de Socorro; Pena - detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta em morte.
10 PRIMEIROS SOCORROS Importância, Legislação e Conceitos Legislação; Responsabilidade na Omissão de Socorro; Importante : O fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que a pessoa não possui um treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro.
11 PRIMEIROS SOCORROS Importância, Legislação e Conceitos Conceitos; OS PRIMEIROS SOCORROS se caracterizam como uma série de técnicas e procedimentos prestados inicialmente a uma vítima que sofreu um acidente ou que teve algum mal súbito. O objetivo é, independente da gravidade, manter o indivíduo com os sinais vitais estáveis enquanto espera a chegada do atendimento profissional adequado.
12 PRIMEIROS SOCORROS Importância, Legislação e Conceitos Conceitos; O SOCORRISTA é a pessoa que presta os primeiros socorros em casos de acidentes ou males súbitos.
13 PRIMEIROS SOCORROS 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros Manter a calma; Controlar a situação; Sinalizar o local; Avaliar a situação; Acionar o socorro especializado.. Ações do Socorrista “A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte do acidentado.”
14 PRIMEIROS SOCORROS Na abordagem a vítima; O prestador de socorro deve ter em mente que a vítima possui o direito de recusa do atendimento. No caso de adultos, esse direito existe quando eles estiverem conscientes e com clareza de pensamento. Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros
15 PRIMEIROS SOCORROS Na abordagem a vítima; Isto pode ocorrer por diversos motivos, tais como crenças religiosas ou falta de confiança no prestador de socorro que for realizar o atendimento. Nestes casos, a vítima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros, devendo assim ao socorrista, certificar-se de que o socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vítima, enquanto tenta ganhar a sua confiança através do diálogo. Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros
16 PRIMEIROS SOCORROS Na abordagem a vítima; Não discuta com a vítima. Não questione suas razões, principalmente se elas forem baseadas em crenças religiosas. Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros
17 PRIMEIROS SOCORROS Na abordagem a vítima; Não toque na vítima, isto poderá ser considerado como violação dos seus direitos. Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros
18 PRIMEIROS SOCORROS Na abordagem a vítima; Converse com a vítima, informe a ela que você possui treinamento em primeiros socorros, que irá respeitar o direito dela de recusar o atendimento, mas que está pronto para auxiliá-la no que for necessário. Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros
19 PRIMEIROS SOCORROS Na abordagem a vítima; Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros Consentido : quando a vítima verbaliza ou sinaliza que concorda com o atendimento, após o prestador de socorro ter se identificado como tal e ter informado à vítima de que possui treinamento em primeiros socorros; Implícito: quando a vítima esteja inconsciente, confusa ou gravemente ferida a ponto de não poder verbalizar ou sinalizar consentindo com o atendimento. Neste caso, a legislação infere que a vítima daria o consentimento, caso tivesse condições de expressar o seu desejo de receber o atendimento de primeiros socorros.
20 PRIMEIROS SOCORROS Na abordagem a vítima; Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros O consentimento implícito pode ser adotado também no caso de acidentes envolvendo menores desacompanhados dos pais ou responsáveis legais. Do mesmo modo, a legislação infere que o consentimento seria dado pelos pais ou responsáveis, caso estivessem presentes no local.
21 PRIMEIROS SOCORROS Verifique: Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros Nível de consciência alterado; Fala prejudicada; Dores no peito; Alterações na visão; Vômitos com sangue; Dificuldade para respirar; Fraturas; Hemorragias externa; Histórico de saúde; Se faz uso de medicamentos; Se ingeriu bebidas alcoólicas.
22 PRIMEIROS SOCORROS Funções, Sinais Vitais e de Apoio As funções do cérebro e do coração são vitais para que o ser humano permaneça vivo. Esses órgãos possibilitam o funcionamento de todas as funções do corpo, são percorridos pelos capilares, vasos sanguíneos em contato direto com o sangue arterial e, por isso, ricos em nutrientes e oxigênio. Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros Verifique:
23 PRIMEIROS SOCORROS Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros CENA DO ACIDENTE
24 PRIMEIROS SOCORROS Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros CENA DO ACIDENTE Observar a cena buscando a identificação de riscos potenciais para si, para o paciente e/ou outros envolvidos; Observar os mecanismos do trauma ou a natureza da doença do paciente; Checar o número de vítimas e suas condições; Adotar o uso de equipamentos de proteção individual (EPI).
25 PRIMEIROS SOCORROS Identifique cada caso: Ações do Socorrista 2. Etapas Básicas de Primeiros Socorros Urgência; inicialmente não existe um risco grave . Entretanto, é uma situação que também merece atenção e cuidado com certa agilidade. Caso uma situação de urgência não tenha o tratamento adequado, é possível que ela se transforme em uma situação de emergência, aumentando os riscos. Emergência; é a circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção médica de imediato , por isso, em ambulâncias está geralmente escrito emergência e não urgência. Estas situações possuem um caráter mais imediatista e emergencial, pois pode haver risco de morte.
26 PRIMEIROS SOCORROS 3. Asfixia obstruções mecânicas ou engasgamento A Pessoa tem a garganta tampada por um corpo estranho, vômito, sangue ou outros líquidos. FECHAMENTO PARCIAL FECHAMENTO TOTAL
27 PRIMEIROS SOCORROS 3. Asfixia obstruções mecânicas ou engasgamento FECHAMENTO PARCIAL Mãos à garganta; Inquietação; Tosse; Respiração com dificuldade;
28 PRIMEIROS SOCORROS 3. Asfixia obstruções mecânicas ou engasgamento FECHAMENTO TOTAL Mãos à garganta; Não consegue falar; Para de respirar; Cianótica (Pele Azul);
29 PRIMEIROS SOCORROS 3. Asfixia O QUE FAZER?
30 PRIMEIROS SOCORROS 3. Asfixia O QUE FAZER? SE ESTIVER SOZINHO
31 PRIMEIROS SOCORROS 3. Asfixia O QUE FAZER? Vire a criança de costas com a cabeça mais baixa que o tronco; 05 (cinco) tapinhas nas costas (entre os ombros); Vire a criança de frente e veja se ainda está engasgada; Ainda engasgada? Efetue 05 (cinco) compressões abdominais com os dedos. CRIANÇAS
32 PRIMEIROS SOCORROS 3. Asfixia O QUE FAZER? Tente encontrar o objeto e retirá-lo; Cuidado para não empurrar o objeto mais adiante; Estímulos na boca do estômago (região epigástrica); DESMAIADO
33 PRIMEIROS SOCORROS 3. Asfixia ENGASGAMENTO - VÍDEO
34 PRIMEIROS SOCORROS 3. Asfixia ENGASGAMENTO - VÍDEO
35 PRIMEIROS SOCORROS 4. Parada Cardiorespiratória A parada cardiorrespiratória é quando o coração para de bater repentinamente ou passa a bater de forma insuficiente, muito devagar . A condição também é conhecida por parada cardíaca e pode levar à morte.
36 PRIMEIROS SOCORROS Parada Cardíaca : pode estar ligada a uma parada respiratória e ambas acontecerem simultaneamente. Sinais de parada cardíaca: Inconsciência, ausência de pulsação e ausência de escuta de batimentos cardíacos. Parada Respiratória : ocorre por: afogamento, sufocação, aspiração excessiva de gases venenosos, soterramento e choque. Sinais de parada respiratória: Inconsciência, peito imóvel, ausência de saída de ar pelas vias aéreas e unhas e lábios azulados. 4. Parada Cardiorespiratória
37 PRIMEIROS SOCORROS ONDE PODE ACONTECER 4. Parada Cardiorespiratória
38 PRIMEIROS SOCORROS O atendimento se bem feito é vital. Se mal feito, no entanto, o erro pode ser irreparável. - Nossas células ficam sem oxigênio; - Perdemos a consciência; - E caso demore por um socorro, podemos evoluir a óbito; 4. Parada Cardiorespiratória
39 PRIMEIROS SOCORROS 5. Ressuscitação Cardiorespiratória - RCP É um conjunto de ações destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa é interrompida; “O atendimento se bem feito é vital. Se mal feito, no entanto, o erro pode ser irreparável.”
40 PRIMEIROS SOCORROS 5. Ressuscitação Cardiorespiratória - RCP O QUE FAZER SE RESPIRA Observa a vítima até a chegada do socorro; - Ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros Militar, no telefone 193;
41 PRIMEIROS SOCORROS 5. Ressuscitação Cardiorespiratória - RCP O QUE FAZER SE NÃO RESPIRA - Coração não bate? - Se não tiver batimentos iniciar RCP;
42 PRIMEIROS SOCORROS 5. Ressuscitação Cardiorespiratória - RCP O QUE FAZER - Deite a vítima de costas sobre o chão rígido; - Fique de joelhos ao lado da vítima, na altura dos ombros; - Apoie no centro do tórax;
43 PRIMEIROS SOCORROS 5. Ressuscitação Cardiorespiratória - RCP O QUE FAZER - Posicione os braços estendidos, com os dedos entrelaçados, coloque uma mão sobre a outra, apoiando-se no centro do tórax; - Utilize o peso do corpo;
44 PRIMEIROS SOCORROS 5. Ressuscitação Cardiorespiratória - RCP O QUE FAZER QUANDO ADULTOS 30 compressões x 02 respirações; (Repetir 5 vezes e verificar se tem batimentos) QUANDO MENORES 15 compressões x 02 respirações; (Repetir 5 vezes e verificar se tem batimentos) VELOCIDADE DAS COMPRESSÕES - 02 (duas) x segundo;
45 PRIMEIROS SOCORROS 5. Ressuscitação Cardiorespiratória - RCP O QUE FAZER Respiraçã boca boca
46 PRIMEIROS SOCORROS 5. Ressuscitação Cardiorespiratória - RCP VÍDEO
47 PRIMEIROS SOCORROS 6. Infarto O infarto ocorre quando uma ou mais artérias que levam oxigênio ao coração (chamadas artérias coronárias) são obstruídas abruptamente por um coágulo de sangue formado em cima de uma placa de gordura (ateroma) existente na parede interna da artéria. O que é?
48 PRIMEIROS SOCORROS 6. Infarto PRINCIPAIS SINTOMAS DE INFARTO 1. Dor torácica 2. Falta de ar e dificuldade em respirar; 3. Tontura; 4. Fadiga; 5. Náusea, falta de apetite e indigestão; 6. Suor frio e repentino.
49 PRIMEIROS SOCORROS 6. Infarto
50 PRIMEIROS SOCORROS 6. Infarto O que fazer?
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52 PRIMEIROS SOCORROS 7. Estado de Choque O estado de choque caracteriza-se por uma oxigenação insuficiente dos órgãos vitais, que acontece devido a uma insuficiência circulatória aguda, que pode ser causada por fatores como trauma, perfuração de órgãos, emoções, frio ou calor extremo, cirurgias, entre outros.
53 PRIMEIROS SOCORROS 7. Estado de Choque Sintomas Pele fria úmida, fria e pegajosa; Palidez; Cianose ( arroxeamento ) de lábios, orelhas e pontas dos dedos; Transpiração intensa na testa e na palma das mãos; Fraqueza geral com pulso rápido e fraco; Sensação de frio, podendo haver calafrios; Náuseas e vômitos; Respiração curta, rápida irregular ou muito difícil; Perturbação visual com expressão de ansiedade ou indiferença e com dilatação da pupila e agitação; Sede intensa; Medo/ansiedade; Visão nublada, Enchimento capilar lento; Queda gradual da pressão arterial; Confusão mental ou inconsciência total ou parcial.
54 PRIMEIROS SOCORROS 7. Estado de Choque O QUE FAZER Deve-se ainda levantar ligeiramente as pernas, num ângulo de cerca de 45º e tentar acalmá-la enquanto se chama a emergência médica. Caso a pessoa esteja inconsciente, deve ser colocado em posição lateral de segurança e chamar a emergência médica, que a levará para o hospital.
55 PRIMEIROS SOCORROS 8. Crise Convulsiva Ataque Epiléptico A crise convulsiva ou convulsão ocorre devido a um aumento excessivo e desordenado da atividade elétrica das células cerebrais, nesse caso os neurônios. Esta atividade elétrica alterada, é em muito dos casos, o causador das alterações motoras de uma crise convulsiva, muitas vezes caracterizada por movimentos desordenados, repetitivos e rápidos de todo o corpo.
56 PRIMEIROS SOCORROS Além disto, a convulsão também pode ocasionar perda temporária de consciência, aumento da salivação, ranger de dentes, perda do controle do processo urinário e defecação. 8. Crise Convulsiva Ataque Epiléptico
57 PRIMEIROS SOCORROS As crises convulsivas nem sempre estão associadas com a epilepsia, pois diversos fatores podem desencadeá-la tais como: febre alta; diminuição do açúcar no sangue; desidratação; febre alta; pancadas fortes na cabeça; perda excessiva de sangue; tumores; intoxicações por álcool, medicamentos ou drogas ilícitas, dentre outros fatores… 8. Crise Convulsiva Ataque Epiléptico
58 PRIMEIROS SOCORROS 8. Crise Convulsiva Ataque Epiléptico Como agir:
59 PRIMEIROS SOCORROS 9. Desmaios Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve, só se agravando quando é causado por grandes hemorragias. Como socorrer: Se a pessoa estiver prestes a desmaiar, coloque-a sentada com a cabeça entre as pernas; Se o desmaio já ocorreu, deitar a vítima no chão, verificar respiração e palidez; Afrouxar as roupas; Erguer os membros inferiores; Obs.: Se a vítima não se recuperar de 2 a 3 minutos, procurar assistência médica.
60 PRIMEIROS SOCORROS 9. Desmaios PLS – POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA A Posição Lateral de Segurança (PLS) deve ser utilizada nas pessoas inconscientes que mantenham a ventilação. Esta posição previne a obstrução das vias aéreas superiores, permitindo uma melhor ventilação. (para impedir a queda da língua para trás e a sufocação por sangue, vómitos ou secreções).
61 PRIMEIROS SOCORROS 9. Desmaios PLS – POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA
62 PRIMEIROS SOCORROS 10. Choque Elétrico O choque elétrico é a reação do organismo à passagem da corrente elétrica. Eletricidade, por sua vez é o fluxo de elétrons de um átomo, através de um condutor, que vem a ser qualquer material que deixe a corrente elétrica passar facilmente (cobre, alumínio, água, etc.).
63 PRIMEIROS SOCORROS 10. Choque Elétrico 1. Queimaduras (internas e externas) 2. Problemas cardíacos 3. Lesões neurológicas 4. Morte Consequências
64 PRIMEIROS SOCORROS 10. Choque Elétrico 1. Corte ou desligue a fonte de energia, mas não toque na vítima; 2. Afaste a pessoa da fonte elétrica que estava provocando o choque, usando materiais não condutores e secos como a madeira, o plástico, panos grossos ou borracha; 3. Chame uma ambulância, ligando para o 192 ou 193; 4. Observe se a pessoa está consciente e respirando; Se estiver consciente: acalme a vítima até a chegada da equipe médica; Se estiver inconsciente, mas respirando: deite-a de lado, colocando-a em posição lateral de segurança; Se estiver inconsciente e não respirando: inicie a massagem cardíaca 5. Continue fazendo o passo anterior até a chegada da ajuda médica. O QUE FAZER?
65 PRIMEIROS SOCORROS 10. Emergências Traumáticas É um tipo de lesão onde ocorre a quebra de um osso. Existem 2 tipos de fraturas: Exposta ou aberta : quando há o rompimento da pele. Interna ou fechada : quando não há o rompimento da pele. Em ambos os casos, acontece dor intensa, deformação do local afetado, incapacidade de movimento e inchaço. Como socorrer: Imobilização; Movimentar o menos possível; Colocar gelo no local de 20 a 30 minutos; Improvisar talas; Proteger o ferimento com gase ou pano limpo (para casos de fraturas expostas ou abertas).
66 PRIMEIROS SOCORROS 11. Ferimentos Tipos: Contusão (beliscão, batidas), hematoma (local fica roxo), perfuro cortante (ferimento com faca prego, mordedura de animais, armas de fogo) e escoriação (ferimento superficial, só atinge a pele). Como socorrer: Contusões e Hematomas Repouso da parte contundida; Aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço se estabilize; Elevar a parte atingida. Perfuro cortantes e Escoriações Lavar as mãos; Lavar o ferimento com água e sabão; Proteger o ferimento para evitar contaminação; Secar o local com gase ou pano limpo; Se houver sangramento comprimir o local; Fazer um curativo, manter o curativo limpo e seco.
67 PRIMEIROS SOCORROS 12. Amputação de Membros Amputação é o termo utilizado para definir a retirada total ou parcial de um membro e pode ocorrer mediante cirurgia ou acidente. Sendo este um método de tratamento para diversas doenças.
68 PRIMEIROS SOCORROS 12. Amputação de Membros Envolva o membro em solução salina (soro fisiológico) e gaze, caso tenha disponível; Coloque em um saco plástico fechado e depois dentro de uma caixa de isopor com gelo para manter a temperatura refrigerada; Busque um hospital o quanto antes O primeiro ponto é que mesmo com o susto é preciso tentar manter a calma. Avaliar se a amputação foi completa ou parcial? Quão intenso está o sangramento? Tente estancar o sangramento fazendo compressões na área afetada. Use um tecido limpo. Esse tipo de acidente é bastante grave e o paciente e o membro lesionado devem ser levados imediatamente ao hospital, seja por meios próprios ou pelo serviço de resgate.
69 PRIMEIROS SOCORROS 13. Esmagamentos de Membros A síndrome do esmagamento ocorre devido a acidentes compressivos, em situações como acidentes automobilísticos, acidentes industriais, em zonas de guerra, desastres naturais (terremotos, desabamentos) ou até mesmo por mal posicionamento prolongado (exemplo: paciente em coma). Pode resultar em ferimentos abertos ou fechados. O dano tecidual é extenso (músculos, tendões, ossos).
70 PRIMEIROS SOCORROS 13. Esmagamentos de Membros Como agir: Os esmagamentos de tórax e abdome causam graves distúrbios circulatórios e respiratórios, sendo muitas vezes incompatíveis com a vida. No caso de extremidade presa a maquinaria industrial, desligar a energia da máquina, e em seguida fazer a lenta reversão manual das engrenagens e retirada do membro. Caso não seja possível liberar a extremidade a máquina deverá ser desmontada e transportada juntamente com a vítima ao hospital.
71 PRIMEIROS SOCORROS 14. Hemorragias: Interna e Externas Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há rompimento de veias ou artérias, provocadas por cortes, tumores, úlceras, etc. Existem 2 tipos de hemorragias, as externas (visíveis) que devem ser estancadas imediatamente e as internas (não visíveis), mas que podem levar a vítima à morte. Como socorrer: Manter a vítima deitada com a cabeça para o lado; Afrouxar suas roupas; Manter a vítima agasalhada; Procurar assistência médica imediatamente.
72 PRIMEIROS SOCORROS 15. Picadas e Ferroadas de Animais Peçonhentos Os princípios de primeiros socorros, nos casos de mordeduras e picadas são: Limitar a disseminação de venenos específicos; Tratar os venenos específicos; Controlar qualquer sangramento; Verificar se existe choques e problemas respiratórios, tratando-os se necessário; Evitar infecção pela limpeza da área mordida; Procurar assistência médica.
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74 PRIMEIROS SOCORROS 16. Queimadura Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e plantas (como larvas, água-viva, urtiga), entre outros que, pode causar Danos à pele ou a tecidos mais profundos. As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau, cada uma delas com suas próprias características.
Causa pele avermelhada, com edema e dor intensa. Como socorrer: resfriar o local com água corrente Queimadura de 1º grau 16. Queimadura
Causa bolhas sobre uma pele vermelha, manchada ou de coloração variável, edema, exsudação e dor. Como socorrer: esfriar o local com água corrente; nunca romper as bolhas; nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café, pasta de dente, etc. Queimadura de 2º grau 16. Queimadura
Queimadura de 3º grau Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou carbonizada, quase sempre com pouca ou nenhuma dor (aqui incluem-se todas as queimaduras elétricas). Como socorrer: não usar água; assistência médica é essencial; levar imediatamente ao médico. 16. Queimadura
16. Queimadura Térmica
16. Queimadura
80 PRIMEIROS SOCORROS 17. Intoxicação Química A intoxicação química ocorre quando... uma substância entra em contato com um organismo e provoca uma série de efeitos adversos, afetando e rompendo o seu equilíbrio.
81 PRIMEIROS SOCORROS 17. Intoxicação Química Tipos de intoxicação que podem ocorrer; Intoxicação por uso indevido de produtos químicos; Intoxicação por medicamentos; Intoxicação por abuso de drogas ilícitas e álcool; Intoxicação por uso indevido de defensivos agrícolas.
82 PRIMEIROS SOCORROS 17. Intoxicação Química Em casa Na indústria Na lavoura Onde ocorrem
83 PRIMEIROS SOCORROS 17. Intoxicação Química Principais sintomas Batimentos cardíacos acelerados ou lentificados; Aumento ou queda da pressão arterial; Aumento ou diminuição do diâmetro das pupilas; Suor intenso; Vermelhidão ou ferimentos na pele; Alterações visuais, como borramento , turvação ou escurecimento; Falta de ar; Vômitos;
84 PRIMEIROS SOCORROS 17. Intoxicação Química Nos casos de intoxicação por ingestão: Não provocar vômito; Não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido. Encaminhar, com urgência, para serviço médico (pronto socorro ou hospital). ***se possível, leve a embalagem do produto junto ao local de atendimento da vítima.
85 PRIMEIROS SOCORROS 18. IMOBILIZAÇÃO Essa proteção é utilizada em casos de acidentes, lesões, doenças ou problemas específicos, como a artrose, e também no pós-operatório de algumas cirurgias. Diante de uma lesão toma-se a decisão de imobilizar a área afetada. Isso serve para aliviar a dor, evitar maiores comprometimentos ao tecido e tratar a fratura, quando for o caso.
86 PRIMEIROS SOCORROS Observar se a vítima relata formigamento, paralisia ou perda de sensibilidade dos membros; Observar se a vítima relata dor espontânea e a palpação do local; Verificar se há traumatismo grave acima da clavícula; Inconsciência pós-trauma. Como saber se precisa imobilizar? 18. IMOBILIZAÇÃO
87 PRIMEIROS SOCORROS 18. IMOBILIZAÇÃO
88 PRIMEIROS SOCORROS O transporte ou a remoção da vítima é a atitude tomada após o resgate. O transporte se faz com o acompanhamento da vítima para local onde possa ser atendida com segurança e tranquilidade. O transporte traz consigo sempre o risco de agravamento da lesão. 19. Movimentação e Remoção de Vítima
89 PRIMEIROS SOCORROS Imobilizar a área afetada na vítima antes do transporte. acionar a buzina e dirigir em alta velocidade. dirigir em baixa velocidade para não agravar o estado a vítima. jamais deitá-la, pois poderá desfalecer. Para transportar, por meios próprios, uma vítima que está gritando de dor, a atitude correta é: 18. Movimentação e Remoção de Vítima
90 PRIMEIROS SOCORROS 19. Movimentação e Remoção de Vítima
91 PRIMEIROS SOCORROS 20. Kit de Primeiros Socorros O kit de primeiros socorros é um item essencial nas organizações, pois possibilita os primeiros cuidados ao colaborador em caso de algum incidente que venha a causar danos ao seu bem-estar.
92 PRIMEIROS SOCORROS 20. Kit de Primeiros Socorros 1. Soro fisiológico 2. Colírio lubrificante 3. Solução antisséptica 4. Gazes/bandagens 5. Algodão 6. Tesoura 7. Pinça 8. Termômetro 9. Luvas descartáveis
93 PRIMEIROS SOCORROS 20. Kit de Primeiros Socorros Prancha + Imobilisador Cervical Desfibrilador Portátil
94 PRIMEIROS SOCORROS 21. Telefones Úteis 191 190 911 115 192 0800 193 195 155 198 187 147 VOCÊ SABE O NÚMERO DOS BOMBEIROS OU DO SAMU? 254 169 156
95 PRIMEIROS SOCORROS 21. Telefones Úteis
96 PRIMEIROS SOCORROS 21. Telefones Úteis 193 – BOMBEIROS Em casos de: Incêndios em residências, empresas, estruturas e em vegetação. Acidentes de trânsito com vítimas. Afogamentos. Acidentes domésticos (queimaduras, intoxicação, explosões e ferimentos em geral). Quedas de plano elevado ou de mesmo nível que resultem em lesões. Busca e Salvamento em ambientes hostis. Lesões provenientes de agressão e ataques de animais. Ferimentos por arma de fogo e objetos cortantes/perfurantes. Emergências com produtos perigosos e combustíveis. Desabamentos, soterramentos e deslizamentos. Emergências resultantes de desastres naturais: vendavais, enchentes, temporais e chuvas de granizo. QUAL DEVO ACIONAR?
97 PRIMEIROS SOCORROS 21. Telefones Úteis QUAL DEVO ACIONAR? 192 – SAMU Em casos clínicos, tais como: problemas cardíacos e respiratórios; trabalhos de parto; crises hipertensivas; acidente vascular cerebral; crises convulsivas; transferência de doentes graves.
Seu maior patrimônio é a vida, sua maior proteção é a prevenção. Medicina Ocupacional ICSE www.icseocupacional.com.br/