Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais 2013

GuilhermeTerra 103,554 views 77 slides Jan 05, 2013
Slide 1
Slide 1 of 77
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75
Slide 76
76
Slide 77
77

About This Presentation

Princípios cirúrgicos e manobras fundamentais 2013


Slide Content

Prof. Ms. Guilherme T. C. Terra

Indicações
Comprometimento dos tecidos de sustentação;

Comprometimento da estrutura dental;

Comprometimento dos tecidos de
sustentação
Lesão de furca.

Reabsoção óssea severa.

Mobilidade dental.

Comprometimento da estrutura
dental
Fratura intratável.

Comprometimento por cárie.

Incluso e supranumerário em região de interesse de
instalação de implantes.

Decíduos.

Indicações atípicas
Quando a única possibilidade de instalação dos implantes
for onde se têm dentes em boa situação.

Quando o elemento está atrapalhando a confecção da
prótese ideal ou planejada.

Segundos e Terceiros molares que não terão oclusão na
futura prótese;

Indicações ortodônticas.

Contra-indicações gerais
Patologias cardíacas e P.A. alterada;
Diabéticos não compensados;
Deficiência de Fatores de coagulação;
Infecções sistêmicas;
Gestantes (Principalmente 1º e 3º Trimestre);
Lactante;
Período menstrual (Risco de anemia);

Contra-indicações locais
Inflamações e edemas (Dificuldade com a anestesia);

Infecções locais;

Trismo;

Tempo de sangria: 1,5 a 3 minutos.


Tempo de coagulação: 3,5 a 5 minutos.


P.A. alterada pode levar a um aumento no tempo de
sangria e no volume de sangria.

Manobras cirúrgicas
fundamentais

Manobras fundamentais
Diérese;

Exérese;

Síntese ;

Hemostasia;

Diérese
Incisão: Corte do tecido.


Divulsão: Separação sem corte

Requisitos básicos de uma incisão
Traço único em 45°
(Distal para mesial
– Apical para
cervical).

Apoio em tecido
ósseo sadio.

Requisitos básicos de uma incisão
Amplitude, possibilitando visibilidade ao campo
operatório e menor trauma tecidual no afastamento.

Requisitos básicos de uma incisão
Base ampla
Irrigação do retalho

Base do retalho (X)
deve ser o maior que a
altura do retalho (Y)

Idealmente X=2Y

Requisitos básicos de uma incisão
Maximizar o
suprimento sanguíneo

De onde vem e por
onde vem o aporte
sanguíneo

Requisitos básicos de uma incisão
As margens do
retalho, devem
repousar sobre
tecido ósseo sadio,
no momento da
sutura

Tipos de incisão
Retilíneas;

Tipos de incisão
Envelope;

Tipos de incisão
Em arco:

Concavidade para
apical - Partsch

Concavidade para
cervical - Pichler

Tipos de incisão
Trapezoidais:

Wasmund – Gengiva
inserida e livre.

Tipos de incisão
Trapezoidais:

Neumann – Gengiva
inserida, livre e papila
dental com 1 relaxante.

Neumann modificada –
Gengiva inserida, livre e
papila dental com 2
relaxantes.

Divulsão

Afastamento
Os afastadores devem sempre estar apoiados em osso.

O retalho não deve estar tencionado e/ou isquêmico.

Quanto menor o trauma aos tecidos gengivais melhor
é a reparação tecidual.

Exérese
Osteotomia (Desgaste ósseo).

Ostectomia (Remoção de fragmento ósseo).

Curetagem.

Avulsão (via alveolar e via não alveolar).

Síntese
Sutura;

Tamponamento;

Drenagem;

Reparo tecidual do alvéolo
Reparo ósseo alveolar

Conjunto de reações teciduais desencadeadas no interior
do alvéolo após a exodontia, com o objetivo do seu
preenchimento ósseo.

Muito semelhante à sequencia de respostas
reparacionais do restante do organismo, porém com
algumas particularidades.

Fases do processo de reparo
Proliferação Celular

Desenvolvimento do Tecido Conjuntivo;

Maturação do Tecido Conjuntivo;

Diferenciação óssea ou Mineralização.

Fase de desenvolvimento do tecido
conjuntivo
Grande quantidade de
fibroblastos e capilares
neoformados;

Síntese de fibras colágenas
e substância fundamental.

Fase de maturação do tecido
conjuntivo
Caracterizada pelo aumento de fibras colágenas e
diminuição do número de células e de vasos
sanguíneos.

Fase de diferenciação óssea ou
mineralização
Deposição de matriz osteóide por osteoblastos nas
proximidades das paredes alveolares, principalmente
onde há restos de ligamento periodontal;

Processo Concêntrico

Formação das trabéculas ósseas primárias

Fase de diferenciação óssea ou
mineralização
Por volta do 7º dia inicia-se a formação óssea

Por volta do 40º dia cerca de 2/3 do alvéolo já estão preenchidos
por trabéculas ósseas

Por volta do 64º dia o alvéolo já se encontra totalmente
preenchido por tecido ósseo neoformado e com a crista alveolar
remodelada.

A epitelização do alvéolo já é notada no 4º dia e a oclusão
completa do alvéolo se dá por volta do 24º ao 35º dia pós-
operatório

Fase de diferenciação óssea ou
mineralização

Reparo tecidual do alvéolo

Reparo tecidual do alvéolo

Cicatrização das feridas
O cirurgião pode criar condições que favoreçam ou
atrapalhem o processo natural de reparação das feridas
cirúrgicas.

A adesão aos princípios cirúrgicos favorece a
cicatrização ideal restabelecendo a função do tecido
lesado.

Fatores prejudiciais
Três fatores principais podem ser prejudiciais no
processo de cicatrização:

Corpos estranhos;

Tecido necrótico;

Isquemia;

Corpo estranho
Pode desencadear uma reação inflamatória,
prejudicando a reparação tecidual.

Qualquer coisa que não faça parte dos tecidos e do
processo de cicatrização.
Fragmentos ósseos e/ou dentários, fragmentos de
instrumentos, detritos, etc...

Tecido necrótico
Serve como barreira para o crescimento das células
reparadoras.

O estágio inflamatório é prolongado.

Nicho de proteção das bactérias.

Isquemia
Risco de infecção;
Diminuição do aporte sanguíneo ideal.

Risco de necrose tecidual;

Suturas muito apertadas.

Retalhos mal planejados.

Pressão externa sobre a ferida.
Próteses mal adaptadas.

Pressão interna na ferida.
Hematoma.

Tipos de cicatrização
Cicatrização por primeira intenção.


Cicatrização por segunda intenção.

Cicatrização por 1ª intenção
Quando há coaptação dos bordos da ferida.

Ocorre mais rapidamente.

Menor quantidade de reepitelização.

Menor risco de infecção.

Menor cicatriz.

Cicatrização por 2ª intenção
Quando não há coaptação dos bordos da ferida.

Ocorre mais lentamente.

Maior quantidade de reepitelização.

Maior risco de infecção.

Maior cicatriz.

Instrumentos utilizados em
exodontia
Instrumentos de Exérese:

Elevadores;

Fórceps;

Elevadores
Alavanca é o movimento feito para a remoção do
elemento.

Funções:

Luxação, rompendo as fibras do ligamento periodontal e
expandindo cortical óssea.
Remover as raízes fraturadas ou seccionadas
cirurgicamente.

Elevadores
Composto de três partes:

Cabo: Porção para apreensão do
instrumento.

Haste: Transmite a força
realizada no cabo à ponta ativa.

Ponta ativa (Lâmina): Parte onde
será colocada entre o dente a ser
removido e o osso sadio
adjacente. Onde a força será
despendida.

Tipos de elevadores
Apical reto (ponta ativa em formato de cunha).

Seldin Reta.

Seldin angulados.

Potts (angulada com ponta ativa em formato de colher)

Elevador apical reto

Jogo de elevadores Seldin

Elevador Potts

Fórceps
Deve ter o cabo estriado e boa
apreensão.

O fórceps a a ser utilizado
dependerá de seu formato e da
anatomia do colo do dente a ser
removido.

Dividido em três partes: Cabo,
articulação e ponta ativa.

Partes de um Fórceps
Cabo: Deve ser estriado para não
escorregar e ter boa apreensão.
Onde a força é realizada.

Articulação.

Ponta ativa: Dependendo de seu
formato será a indicação de seu
uso. Encaixa-se no colo do
dente.

Fórceps Maxilares

Fórceps nº 150
Para pré-molares,
Caninos e incisivos
maxilares.

Fórceps nº 18R e 18L
Para Molares
maxilares.

Fórceps nº 65
Para raízes residuais
ou raízes seccionadas
cirurgicamente.

Pode ser utilizado em
qualquer região.

Fórceps Mandibulares

Fórceps nº 151
Incisivos,
Caninos e
pré-molares
mandibulares

Fórceps nº 17
Molares
mandibulares

Fórceps nº 16
Molares inferiores com
comprometimento de
furca periodontal.

Fórceps nº 65
Para raízes residuais
ou raízes seccionadas
cirurgicamente.

Pode ser utilizado em
qualquer região.

Princípios mecânicos
Alavanca: Pequena força transforma-se em grande
movimento. Realizado com o uso de elevadores.

Cunha: Ponta ativa do instrumento toma o lugar do
dente, fazendo o movimento de cunha. Realizado com
o uso de fórceps e elevadores.

Roda e eixo: Elevadores apoiando em osso sadio e
dente a ser removido. Fazer movimento de rotação.

Principais movimentos do Fórceps
Pressão apical: Rompe as fibras da região apical do
ligamento periodontal.

Pressão vestíbulo-lingual: expansão das corticais por
pressão firme, controlada e de velocidade lenta.

Rotação somente em pré-molares inferior.

Exodontia simples

Avaliação clínica
Acesso ao dente (Abertura bucal).

Condições periodontais.

Condições da coroa clínica.

Exame radiográfico
Proximidade com estruturas nobres.

Condição óssea adjacente.

Configuração das raízes:

Presença de hipercementose, anquilose, dilaceração
radicular, número de raízes, etc...

Etapas de uma exodontia simples
Sindesmotomia: Liberação do tecido gengival.

Luxação lateral: Com elevadores apoiado sempre em
osso sadio. Nunca em dente que não será extraído.

Luxação apical e lateral: Pressão apical e movimentos
vestíbulo-lingual com fórceps.

Avulsão via alveolar do elemento.

Cuidados trans-operatórios
Curetagem (se necessário).

Limagem (remoção de espículas ósseas).

Manobra de Chompret: reposiciona as paredes
alveolares.

Tamponamento com gaze.

Papel da mão oposta
Afastar bochechas, lábios e língua: Melhor visualização do
capo operatório.

Suporte e estabilização da mandíbula do paciente: Evitar
luxação condilar.

Apoio do processo alveolar: evitar fratura das tábuas ósseas.

Proteger os outros dentes dos instrumentos.

Papel do assistente
Mesmo papel da mão oposta do operador.



Sucção de fluídos e soluções irrigatórias.

Técnicas auxiliares a
exodontia

Com a idade os ossos vão ficando cada vez mais com
maior conteúdo mineral.

É mais fácil fraturar uma raiz, durante a exodontia, de
um idoso do que de uma criança.

Quando ocorre uma fratura radicular ou se não é
possível realizar a exodontia por via alveolar (curvatura
de raízes , hipercementose, etc...) temos de lançar mão
de técnicas auxiliares.

Odontosecção
Visa diminuir a resistência na remoção do dente.

Separar as raízes. Evitar fratura radicular e das tábuas
ósseas.

Realizar com alta rotação fresas diamantadas ou
laminadas.

“Divida o dente,
preserve o
paciente”

Exodontia via não-alveolar
Fraturas radiculares;

Cárie radicular acentuada;

Hipercementose;

Exodontia via não-alveolar
Para a preservação do osso, visando uma futura
instalação de implantes, tenta-se abrir uma janela mais
apical e remover as raízes ou fragmentos, preservando
a porção mais cervical da tábua óssea vestibular.
Tags