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Adversativa – Quando a ligação entre as orações faz-se por oposição, expressando
ideia de contraste ou compensação. Neste caso, a ideia é de que a oração posterior
nega a anterior. Para este tipo de oração, a utilização da vírgula é obrigatória antes da
negativa.
Ex.: Querem ter dinheiro, mas não trabalham.
O Micail tentou chegar mais cedo, porém não conseguiu.
Minhas vizinhas gostariam de fazer faculdade, todavia não possuem condições
financeiras.
Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia.
Disjuntiva – Quando a ligação entre as orações faz-se por alternância ou escolha,
indicando factos que se realizam separadamente. Aqui, a vírgula também se faz
obrigatória entre as frases, mas caso exista apenas uma oração, sua utilização é
opcional.
Ex.: O surfista ora subia as ondas altas ora descia obliquamente sobre elas.
Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.
Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando.
Conclusivas – Quando é apresentada uma conclusão que expressa ideia de
consequência. Nesta situação, a vírgula é, também, obrigatória entre as orações.
Ex.: As árvores abanam, logo está ventando.
Trabalhaste bem, portanto mereces uma recompensa.
Explicativas – Quando ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que
justifica a ideia nela contida. Esta espécie transmite, na oração posterior, uma
explicação da frase anterior, sendo também obrigatória a utilização da vírgula para
este caso.
Ex.: Não solte balões, que (porque/pois/porquanto) podem causar incêndios.
Não demore, que o filme já vai começar.
Não tenha receio, pois eu a protegerei.
3.1.2. Assindéticas – sempre que frases simples se justapõem, isto é, se colocam umas
ao lado das outras.
Exemplo: Joãozinho saiu logo, estava atrasado.