PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)

Ivangomes_ 2,433 views 13 slides May 23, 2015
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Trabalho sobre o processo de trabalho em CO, com foco maior no parto humanizado e as competências do profissional enfermeiro.


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PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)

CENTRO OBSTÉTRICO O centro obstétrico (CO) compreende-se um ambiente fechado, que tem como missão executar procedimentos obstétricos, com assistência integral e qualificada, visando diminuir os riscos materno-fetais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS E OPERACIONAIS Padronizar acolhimento á gestante em trabalho de parto. Identificar/diagnosticar o risco gestacional para identificação do nível de complexidade assistencial requerido para esta gestante, com vistas á sua admissão na própria unidade ou encaminhamento para uma outra unidade de maior complexidade. Sistematizar rotina de admissão de parturientes, com elaboração de plano de cuidados, de acordo com a necessidade. Realizar avaliação clínico-obstétrica com diagnóstico do trabalho de parto.

Equipe multiprofissional Médico Enfermeiro Fisioterapeuta Psicólogo Assistente social Nutricionista

Atribuições/competências Enfermeiro (a), acolher a cliente no pronto atendimento, implementar a SAE no pré-parto , parto e pós-parto, atuar junto à equipe multiprofissional na assistência humanizada ao trabalho de parto, parto normal, estimular aleitamento materno exclusivo, avaliar sinais e sintomas de anormalidades no puerpério e planejar os cuidados domiciliares.

LEI N° 7.498 DE 25 DE JUNHO DE 1986 Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências . Art. 8° ll (j) – Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; (i) – Execução e assistência obstétrica em situação de emergência e execução de parto sem distocia ; Art. 9° - Às profissionais titulares de diploma ou certificado de obstetriz ou de enfermeira obstétra , além das atividades de que trata o artigo precedente, imcumbe : I – Prestação de assistência à parturiente e ao parto normal; ll – Identificação das distócias obstétricas e tomada de providência até a chegada do médico; lll – Realização de episiotomia e episiorrafia com aplicação de anestesia local, quando necessária;

PARTO HUMANIZADO Entre os vários sentidos do termo humanização, para DINIZ e CHACHAM (2006), humanização do parto no Brasil, é respeitar e promover os direitos da parturiente e seu filho, baseando a assistência prestada em evidências científicas concretas, e garantindo segurança, eficácia e satisfação.

PARTO HUMANIZADO O Brasil é conhecido pelo alto índice de partos cesarianas, em sua maioria desnecessária em setor privado, onde 30% das mulheres dão a luz. Já em setor público, os outros 70%, mulheres de baixa renda, em partos vaginais, 94,2% recebem episiotomia , ou seja, quando não se corta por cima, corta-se por baixo.

Parto humanizado A inserção do parto realizado pelo enfermeiro obstetra oferece menor índice de intervenções desnecessárias, dentre elas a episiotomia , pois utiliza-se outros métodos, onde o corpo da mulher é estimulado por seus instintos, repercutindo em um pós parto mais saudável e humanizado. Com isso, a mulher poderá ter maior autonomia no autocuidado, primeiros cuidados com seu filho e sua sexualidade.

Parto humanizado Uma das formas de se humanizar o processo de parto é a permissão da participação do acompanhante durante todo esse processo ( pré-parto , parto e pós-parto), sendo um facilitador no combate à violência contra a parturiente. BRUGGEMANNB et al., (2013) em seu estudo afirma que o apoio da enfermagem é um aspecto facilitador para a implementação dessa prática. A não aceitação dos médicos e a área física inadequada têm dificultado, mas não impediu a sua efetivação.

referências BRUGGEMANN, Odaléa Maria et al. A inserção do acompanhante de parto nos serviços públicos de saúde de Santa Catarina, Brasil. Escola Anna Nery,   Florianópolis, v. 17, n. 3, p.432-438, jul - set. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v17n3/1414-8145-ean-17-03-0432.pdf>. Acesso em: 17 maio. 2015.   DINIZ, Carmen Simone Grilo; CHACHAM, Alessandra Sampaio. O “corte por cima” e o “corte por baixo”: o abuso de cesáreas e episiotomias em São Paulo.  Questões de Saúde Reprodutiva,   São Paulo, v. 1, n. 1, p.80-91, 2006. Disponível em: <http://www.mulheres.org.br/revistarhm/revista_rhm1/revista1/80-91.pdf>. Acesso em: 17 maio. 2015.   FIGUEIREDO, Giselle da Silva et al. Ocorrência de episiotomia em partos acompanhados por enfermeiros obstetras em ambiente hospitalar . Revista Enfermagem Uerj,   Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, p.181-185, abr./jun. 2011. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/v19n2/v19n2a02.pdf>. Acesso em: 17 maio. 2015. AGUIAR, Janaina Marques de; D’OLIVEIRA, Ana Flávia Pires Lucas; SCHRAIBER, Lilia Blima . Violência institucional, autoridade médica e poder nas maternidades sob a ótica dos profissionais de saúde.  Caderno de Saúde Pública ,  Rio de Janeiro, v. 29, n. 11, p.2287-2296, nov. 2013. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/csp/v29n11/15.pdf>. Acesso em: 17 maio. 2015. RATTNER, Daphne. Humanização na atenção a nascimentos e partos: breve referencial teórico.  Interface: comunicação saúde educação,   Botucatu, v. 13, n. 1, p.595-602, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/icse/v13s1/a11v13s1.pdf>. Acesso em: 17 maio. 2015. OLIVEIRA, Andressa Suelly Saturnino de; RODRIGUES, Dafne Paiva; GUEDES, Maria Vilaní Cavalcante. Percepção de puérperas acerca do cuidado de Enfermagem durante o trabalho de parto e parto.  Rev. Enferm . Uerj,   Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, p.249-254, abr./jun. 2011. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/v19n2/v19n2a13.pdf>. Acesso em: 17 maio. 2015. MACHADO, Nilce Xavier de Souza; PRAÇA, Neide de Souza. Centro de parto normal e assistência obstétrica centrada nas necessidades da parturiente . Rev Esc Enferm USP 2006; 40(2):274-9. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v40n2/16.pdf >. Acesso em 19 Maio, 2015.