Produção de ovinos e caprinos de corte

RmuloAlexandrinoSilva 16,416 views 19 slides Dec 17, 2012
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Slide Content

PRODUÇÃO DE OVINOS E
CAPRINOS DE CORTE
Prof
a
. Sandra Mari Yamamoto
Universidade Federal do Vale do São Francisco
Colegiado de Zootecnia
2
Fonte: IBGE (2010)
DISTRIBUIÇÃO DO REBANHO OVINO BRASILEIRO
496.755
9.379.380
987.090
3,10%
58,55%
6,16%
4.491.523
664.422
4,15%
28,04%
3
Fonte: IBGE (2010)
DISTRIBUIÇÃO DO REBANHO CAPRINO BRASILEIRO
154.678
9.542.910
114.297
252.124
195.400
1,50%
92,43%
2,53%
2,42%
1,12%
4
DISTRIBUIÇÃO DOS OVINOS NOS ESTADOS BRASILEIROS
ESTADO OVINOS (2006)
Rio Grande do Sul 3.764.031
Bahia 3.165.757
Ceará 1.961.724
Piauí 1.534.969
Pernambuco 1.180.943
FONTE: IBGE (2010) 
5
MUNICÍPIOS DE MAIORES REBANHOS DE OVINOS DESLANADOS
MUNICÍPIO OVINOS (2006)
REMANSO (BA) 195.368
JUAZEIRO (BA) 187.800
CASA NOVA (BA) 137.967
TAUÁ (BA) 133.807
UAUÁ (BA) 133.759
FONTE: IBGE (2010) 
PETROLINA – 40.600 OVINOS 
6
MUNICÍPIOS DE MAIORES REBANHOS DE CAPRINOS
MUNICÍPIO CAPRINOS (2006)
REMANSO (BA) 438.017
CASA NOVA (BA) 419.546
JUAZEIRO (BA) 375.000
FLORESTA (PE) 230.000
UAUÁ (BA) 194.788
FONTE: IBGE (2010) 
PETROLINA – 80.500 CAPRINOS

PRODUÇÃO DE CARNES OVINA E
CAPRINA
• PRODUÇÃO NACIONAL: em torno de 172 mil
toneladas/ano
• Consumo anual brasileiro: 240 mil toneladas
• Consumo per capita nacional: 0,700 kg/hab/ano
• Juazeiro – Petrolina: 11 kg/hab/ano
MERCADO INTERNO
abastecimento
CHILE ARGENTINA
URUGUAI
BRASIL
Produção de carne ovina
FATORES LIMITANTES
• Forrageiras tropicais: sazonalidade
• Incidência de verminose (grandes perdas na
caprinovinocultura)
• Baixo potencial genético dos animais
Pontos mais importantes:
• Genética
• Nutrição
• Sanidade
• Mercado (estrutura de comercialização)
Aspectos envolvidos na produção
de carne ovina
Melhoria dos sistemas de produção e exploração
Melhoria das raças, aptidões e adaptabilidade
TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS
Escolha dos animais
Características desejáveis no rebanho materno
• Não estacionalidade reprodutiva
• Habilidade materna
• Resistência à parasitos

Escolha dos animais
DCaracterísticas desejáveis no rebanho paterno
• Alta velocidade de ganho de peso
• Rendimento de carcaça
• Acabamento adequado de carcaça (relação
músculo:osso)
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OVINOS E 
CAPRINOS
14
Parâmetros Ovinos Caprinos
Características 
genéticas
N° de
cromossomos
54 60
Taxonomia Ovis aires Capra hircus
Aspectos físicos
Cauda Caída Ereta
Fossa lacrimal Presente Ausente
Glândula dos pés Presente Ausente
Glândula de
Schietzel
Ausente Presente
Barba Ausente Presente
Pelame do corpo Pelo e lã Pelo
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OVINOS E 
CAPRINOS
15
FONTE: HAFEZ (2004)
Parâmetros Ovinos Caprinos
Aspectos 
reprodutivos em 
fêmeas
Idade à
puberdade
5 – 9 meses 5 – 7 meses
Ciclo estral 17 dias
(14-19)
21 dias
(18-22)
Cio 24-36 horas 24-48 horas
Ovulação (n° por
ciclo)
1-3 2-3
16
Parâmetros Ovinos Caprinos
Aspectos 
reprodutivos em 
machos
Idade à puberdade 5 – 9 meses 5 – 7 meses
Sêmen - Volume 0,8 – 1,2 mL 0,1 – 1,5 mL
Sêmen –
Concentração
1,5
bilhões/mL
2 – 6 bilhões/mL
Acasalamento
(M:F)
1:30 1:50
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OVINOS E 
CAPRINOS
FONTE: HAFEZ (2004)
17
Parâmetros Ovinos Caprinos
Aspectos 
comportamentais
Preferência por
alimento
Gramíneas e
vegetais
suculentos
Brotos
Seleção de habitatÁreas planas
e vales
Escalam rochas e
elevações
Briga Cabeçadas Levantam as patas
traseiras
Estresse Isolamento -
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OVINOS E 
CAPRINOS
FONTE: PUGH (2005)
Cordeiro (a): Do nascimento até a troca das pinças
Borrego: Macho - antes de ser usado para reprodução
Borrega: Fêmea após troca das pinças até antes da parição
Ovelha: Fêmea após a parição
Carneiro: Macho já iniciado na reprodução
Capão: macho castrado
Rufião (a): macho ou fêmea utilizado para marcar animais no
cio
TERMINOLOGIA DAS CATEGORIAS OVINAS

RAÇAS ESPECIALIZADAS NA
PRODUÇÃO DE LÃ
MERINO AUSTRALIANO
IDEAL
(POLWARTH)
RAÇAS MISTAS PARA LÃ E
CARNE
CORRIEDALE CORRIEDALE
Raça mista por excelência, sendo o ovino de dupla aptidão
mais difundido no Cone Sul.
Duplo propósito: 50% para produção de lã e 50% para
produção de carne
Originário da Nova Zelândia, por cruzamento da raça Merino
(lã fina), com a raça Lincoln (lã grossa e extra-grossa)

ROMNEY MARSH
RAÇAS ESPECIALIZADAS NA
PRODUÇÃO DE CARNE
SUFFOLK SUFFOLK
Vantagens:
Grande capacidade de adaptação a diferentes climas.
Rústica e precoce.
Muito profífica.
Cordeiros com excelentes ganhos de peso e ótimo
rendimento de carcaça.
Machos adultos atingem facilmente os 150 kg.
HAMPSHIRE DOWN ILE DE FRANCE

ILE DE FRANCE
Raça de carne de grande formato, com machos adultos
pesando de 110 a 150 kg e fêmeas de 70 a 90 kg.
Aspecto geral: é um ovino de constituição robusta e
conformação harmoniosa, típica de animal produtor de
carne.
ILE DE FRANCE
Das raças especializadas para carne, é a que produz lã
mais fina e de boa resistência.
Vantagens:
Produz carcaça pesada e de boa qualidade
Muito precoce
Muito prolífera
Possui facilidade de adaptação ao clima e ao sistema de
criação
Carneiros utilizados em cruzamentos industriais sobre
numerosas raças rústicas
TEXEL TEXEL
Originária da Ilha de Texel (Holanda).
Entrou no Brasil pelo RS, a partir da Exposição
Internacional de Esteio
Pesos médios:
Carneiros: 115 – 130 kg
Ovelhas: 75 – 80 kg
Vantagens:
Rústica, produz bem no sistema extensivo e semi-intensivo.
Produz ótima carcaça, com gordura reduzida.
Precocidade sexual: aos 45 –50 kg (8 a 9 meses de idade),
as borregas podem ser cobertas.
TEXEL
DORSET

DORSET
As ovelhas adultas Dorset pesam de 70 a 90 Kg, podendo
ultrapassar este peso dependendo da condição de criação.
Os machos adultos pesam em média 100 a 125 Kg.
É uma das poucas raças que tem como característica
reprodutiva à "não estacionalidade".
DORPER
DORPER
Esta raça ovina foi criada em 1930 na África do Sul, com o
único propósito de produzir carne, mesmo submetidos a
variadas e desfavoráveis condições ambientais.
A raça é originada do cruzamento da ovelha Blackhead
Persian (conhecida no Brasil por Somális) com a Dorset
Horn.
DORPER
O Dorper se destaca pela qualidade de peso das carcaças
e também pelo seu rápido crescimento.
Os cordeiros podem atingir, quando confinados, 36Kg
antes dos 120 dias de idade. Outra vantagem da raça é
apresentar boa taxa de fertilidade.
.
WHITE DORPER

SAMM
RAÇAS NATIVAS PARA
PRODUÇÃO DE CARNE E PELE
SANTA INÊS SANTA INÊS
Pertence ao grupo de ovinos “pêlo de boi”.
Animais deslanados de várias cores (branca, chitada,
vermelha, preta, malhada), com orelhas médias e caídas.
Proveniente de cruzamentos de carneiros da raça
Bergamácia sobre ovelhas Crioula e Morada Nova.
MORADA NOVA MORADA NOVA
Pertence ao grupo de ovinos “pêlo de boi”
De origem controvertida, pode ser resultado do cruzamento
ovinos bordaleiros de Portugal e deslanados africanos.
Vista pela primeira vez no município de Morada Nova, Vale
do Jaguaribe, CE.
Aspecto geral: animais deslanados, mochos, de pelagem
vermelha ou branca
Machos adultos: 40 – 60 kg
Fêmeas adultas: 30 – 50 kg

MORADA NOVA
Vantagens:
Produção de carne e peles de alta qualidade;
Ovelhas muito prolíficas (índice de prolificidade de 1,96);
Ovelhas muito rústicas adaptadas às regiões áridas;
Desempenha importante função social no Nordeste.
SOMÁLIS BRASILEIRA
SOMÁLIS BRASILEIRA
Pertence ao grupo de ovinos de “cauda grossa”.
Originária da Ásia Central, introduzida no Brasil por
criadores no Estado do Rio de Janeiro.
Aspecto geral: ovinos de porte médio, rústicos, deslanados,
mochos, cabeça e pescoços negros ou pardos; ancas e
caudas gordas.
Machos adultos: 40 – 60 kg
Fêmeas adultas: 30 – 50 kg.
SOMÁLIS BRASILEIRA
Vantagens:
Produção de carne e pele;
Fêmeas prolíficas;
Animais rústicos, adaptam-se bem às condições climáticas
da região semi-árida
RABO LARGO RABO LARGO
Machos adultos: 45 – 50 kg
Fêmeas adultas: 30 – 40 kg
Pelagem: vermelha, branca e suas combinações; pêlos
curtos ou médios e lã.
Vantagens:
Produção de carne e pele;
Animais rústicos, bem adaptados às condições do semi-
árido nordestino brasileiro.

BARRIGA NEGRA BARRIGA NEGRA
Origem: Acredita-se que ovinos deslanados da região oeste
da África foram introduzidos no Norte e no Nordeste do
Brasil, no começo do século XVII, juntamente com os
escravos.
Rústicos com bom rendimento de carcaça.
Peso médio - Fêmeas: 43- 55 kg . Machos: 55- 70 kg
CARIRI CARIRI
ORIGEM - A raça Cariri originou-se no Nordeste Brasileiro,
encontrando-se em maior número na região semi-árida dos
Cariris Paraibanos, daí sua denominação.
Porte de médio:
Machos adultos pesando de 70 a 90 Kg
Fêmeas de 40 a 50 Kg.
PELAGEM – A pelagem típica é preta, com o ventre e a
parte interna dos membros e pescoço branca ou castanha
clara. Apresenta na cabeça uma linha branca ou castanha
clara.
CABUGI CABUGI
Características: coluna vertebral curta, cabeça muito curta
e membros com 50% do tamanho normal.
Apresentam boa conformação de carcaça, com boa
musculatura.
Rusticidade: resistente a secas prolongadas

RAÇAS PRODUTORAS DE
LEITE
BERGAMÁCIA
BERGAMÁCIA
Originária do Norte da Itália;
Ovelhas proliferas, produzindo geralmente 2 cordeiros.
Aptidão leiteira desenvolvida (250 kg de leite com 6% de
gordura em 6 meses de lactação, com média de 1,4 l/dia)
BERGAMÁCIA
Aspecto geral:
Ovinos de grande porte, brancos, mochos, lanados.
Machos adultos: 100 – 120 kg
Fêmeas adultas: 70 – 80 kg
LACAUNE LACAUNE
Predominante leiteira (150 a 200 kg/ lactação com 8% de
gordura e média de 1,5 l/dia)
Produz carne de boa qualidade e pouca lã
Peso médio do macho adulto: 90 kg
Fêmea adulta: 60 kg

RAÇAS CAPRINAS
TERMINOLOGIA DAS CATEGORIAS CAPRINAS
Cabrito (a): animal caprino jovem, do nascimento atéantes de
ser usado na reprodução. Fêmea antes da 1ª parição.
Cabra: fêmea após a parição.
Bode: macho já em reprodução
Capão: macho castrado
Rufião (a): macho ou fêmea utilizado para marcar animais no
cio
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÇAS - SRGC
Raças Nacionais ou Nativas (naturalizadas):
descendem dos tipos trazidos pelos colonizadores
portugueses
Grupamentos étnicos nativos: padrão racial ainda não
definido
Raças Importadas ou Exóticas
RAÇAS NACIONAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
• A maioria (90%) encontra-se no Nordeste;
• Capacidade de sobrevivência;
• Alta prolificidade;
• Pequeno porte;
• Pelo curto;
• Baixa produção de leite
MOXOTÓ
•Origem do nome: Vale do
Moxotó/PE
CANINDÉ
Origem: Vale do
Canindé/PI

MAMBRINA
•Originária da Síria
•Trazida ao Brasil no final do séc.
XIX
•Porte grande (70-80 cm)
•Pelagem: todas as variações
possíveis
•Boa produtora de leite
JAMNAPARI
•Representa um dos maiores
rebanhos da India
•Formação da raça Anglo-
Nubiana
•Orelhas longas
•Chifres longos
•Variedade grande de
pelagem mais comum
branca com pequenas
manchas marrons
JAMNAPARI
•Peles e mucosas escuras
•Situação atual do rebanho:
300 cabeças classificáveis
como PO
BHUJ BRASILEIRA
•Originária das regiões
áridas da India
•No Brasil desenvolveu
padrão racial diferente
•Cabeça pequena, perfil
convexo
•Orelhas longas
•Pelagem preta com orelhas
e focinhos chitados
•Pele escura
•Pelagem clara na parte anterior
do corpo e escura na parte
posterior
•Admite-se também o inverso
•Chifres de tamanho mediano
REPARTIDA
GURGUÉIA
•Seu nome deve-se a um afluente
do Rio Parnaíba, no Piauí
•Pelagem vermelho escuro, com
partes pretas (ventre, membros,
face)
•Chifres voltados para trás

MAROTA
•Também conhecida como
Curaçá
•Pelagem branca uniforme
•Mucosas cinzas ou
escuras
AZUL
•Pelagem azulada ou cinza-
azulada
•Pele escura (cinza)
•Risco de extinção
•Rebanho nacional puro:
20.000 animais
•Provavelmente originária da raça
Murciana
•Também conhecida como Preta
Graúna ou Preta de Corda
•Pelagem preta
GRAÚNA
Raça ou
grupo racial
Peso
Macho
Adulto
(kg)
Peso Fêmea
Adulta (kg)
Adaptação
Prolificid
ade
GPD
Qualidade
de carcaça
Qualidade
da pele
Anglo-
nubiana
70-95 55-65 A A+ A M A+
Bôer 110-135 70-80 M-A M-A A++ A A
Canindé 45-55 35-40 A++ A B+ B A++
Gurguéia 35-40 30-35 A++ A B B A++
Kalahari 100-130 60-70 M M-A A+ A A
Marota 35-40 30-35 A+ M-A B B A+
Moxotó 45-55 35-40 A++ A B+ B A+++
Repartida 35-45 35-40 A++ A B B A++
Savana 100-130 60-70 M M-A A+ A A
SRD 40-60 30-50 A++++ M-A B B A++
Características de Grupos Raciais de Caprinos de Corte indicadas para o Nordeste
Brasileiro.
Fonte: Lôbo (2003)
RAÇAS EXÓTICAS
Aptidão para produção de leite: Saanen, Toggenburg,, Murciana,
Parda Alpina, Parda Francesa, Parda Alemã
Aptidão para produção de carne: Boer, Savanna, Kalahari
Dupla aptidão (leite e carne): Anglo-nubiana
Aptidão para produção de pelo: Angorá
CARÁTER LEITEIRO CARÁTER CÁRNICO

RAÇAS DE CAPRINOS DE LEITE
SSaanen
SToggenburg
SParda Francesa
SParda Alemã
SParda Alpina
SMurciana
SAANEN
ORIGEM: Suíça, do Vale de Saanen.
CARACTERÍSTICAS -Porte grande, de estrutura óssea forte e de
orelhas eretas e curtas.
Pêlos curtos, às vezes medianos na linha dorso lombar e coxas.
Pelagem uniformemente branca, sendo também aceita a pelagem
baia.
Peso médio entre 75 kg e 90 kg nos machos e entre 50 kg e 65 kg
nas fêmeas.
No Brasil, a média diária de leite tem variado de 2,5 a 6,0 litros
para uma lactação com duração de 260 dias a 305 dias.
TOGGENBURG
Origem: Suíça - Vale de Toggenburg
Produção: 2,5 kg de leite/dia
Pêlos de comprimento variável, com uma coloração que vai do
pardo à cor do chocolate.
Apresenta duas faixas brancas ou acinzentadas, que partem das
laterais da boca ata as orelhas. As patas, a baixo dos jarretes,
mostram tons cinzentos ou mais claros.
As fêmeas medem de 70 a 80 cm de altura e pesam de 40 a 50
Kg; bodes, entre 75 85 cm e 65 a 75 kg.
PARDA ALPINA
Origem: Alpes suíços
Apresentam vários padrões de
pelagem:
- chamoiseé – única aceita para
registro (foto)
- Grande porte

MURCIANA
Origem: Espanha
Pelagem preta e castanho-escuro
Geralmente mocho
Porte pequeno, com peso
variando nas fêmeas adultas de
45 kg a 60 kg, e nos machos
adultos de 60 kg a 70 kg.
ANGLO NUBIANA
Peso mínimo de 55kg na
cabra e 75kg no bode.
Pelagem muito variável,
freqüentemente malhada ou
"tartaruga", sendo comum
combinação de pelos pretos,
vermelhos, pardos.
ANGLO NUBIANA
Muito utilizada no Nordeste para
cruzamento com cabras comuns
Aptidão:carne e leite
O rebanho estimado em mestiçagem é de
3,0 milhão de cabeças.
Maior rebanho brasileiro em atividade.
Calcula-se que existam mais de 70.000
cabeças "puras de origem" (PO)
RAÇAS DE CAPRINOS DE CORTE
SBoer
SSavanna
SKalahari
BOER

BOER = CARNE (alemão)
ORIGEM: raças indianas, européias e africanas.
Aspecto Geral:Animal vigoroso, de possante caixa torácica, perfil
romano, orelhas pendulosas, chifres para trás.
Aptidões:Carne e pele
Pele:Macia, pregueada, solta, sem pelos, de cor escura.
São precoces, poliéstricas não-estacionais
Em regimes de confinamento apresentam ganhos de 200 a 500
g/dia.
Peso médio de 80 a 90 kg para machos e de 50 a 70 kg para
fêmeas, podendo alcançar pesos maiores.
É preferível os com coloração branca com cabeça e pe ito
vermelhos.
SAVANNA
SAVANNA
Origem: África do Sul
A pele é totalmente
pigmentada de negro, assim
como os chifres, cascos.
KALAHARI KALAHARI

SISTEMAS DE CRIAÇÃO OVINA NO
BRASIL
• Caracterizados por peculiaridades técnicas,
econômicas e sociológicas;
• Combinação entre terras e meios de trabalho
com fins de produção;
• Diferenças técnico-econômicas nos sistemas de
produção:
Estrutura das produções e dos fatores
produtivos;
Dimensão das explorações;
Restrições estruturais e as condições regionais;
SISTEMAS DE CRIAÇÃO OVINA E
CAPRINA NO BRASIL
105
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE OVINOS E
CAPRINOS
SISTEMA EXTENSIVO
• Animais não especializados para produção de leite;
• Mantidos em pastagens (nativas)
• Baixos índices produtivos
106
SISTEMA INTENSIVO À PASTO
• Animais de raças especializadas ou mestiços
• Pastejo rotativo (pastagem cultivada)
• Pode haver suplementação de volumosos e/ou
concentrados em determinadas épocas
107
SISTEMA INTENSIVO SEMI-CONFINADO
• Animais de raças especializadas ou mestiços
• Áreas restritas ou galpões (alimentação no cocho)
• Levadas ao pastejo rotacionado durante algumas
horas por dia
108

SISTEMA INTENSIVO CONFINADO
• Animais de raças especializadas (alto potencial de
produção)
• Áreas restritas ou galpões
• Dieta e manejo nutricional adequados, mão-de-obra
qualificada; instalações funcionais
109
NÃO HÁ UM SISTEMA PADRÃO PARA
CRIAÇÃO DE OVINOS QUE FUNCIONE DE
MANEIRA EFICIENTE EM TODAS AS
REGIÕES E PROPRIEDADES!!!
SISTEMAS DE CRIAÇÃO OVINA E
CAPRINA NO BRASIL