IELF - Direito Administrativo – Questões de Concurso
Profa. Fernanda Marinela de Sousa Santos
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4. (Ministério Público – DF – 2.002) – Quanto à invalidação dos atos administrativos, assinale a opção
correta.
a) Controle esterno pelo Poder Judiciário poderá alcançar o exame de mérito, desde que esteja sendo
questionada a prática de ato dentro dos limites traçados para a discricionariedade,
b) Controle interno da administração está sempre restrito a considerações de ilegalidade, em face da teoria dos
motivos determinantes.
c) A Administração detém o controle interno mais amplo, que lhe permite o desfazimento de seus atos por
considerações de mérito e de ilegalidade.
d) Controle externo pelo Poder Judiciário é mais amplo, pois se estende tanto aos aspectos de mérito quanto ao
exame da legalidade.
5. (MPF 20º Concurso – 2003) – Servidora de Tribunal Regional Federal, ocupante de cargo em comissão
cuja a exoneração se pode dar ad nutum, foi exonerada em razão de que parente seu, em segundo grau,
fora nomeado membro da corte. Demonstrando que, no caso, a nomeação do magistrado não impediria,
do ponto de vista jurídico, a permanência da servidora no cargo referido, assinale qual das alternativas
abaixo se mostra correta:
a) A exoneração em questão não pode ser revista pelo judiciário, pois se trata de ato descricionário;
b) O ato deve ser revogado pela própria Administração.
c) O ato pode ser anulado pela própria Administração, mas, tendo em vista ser discricionário, não está sujeito a
revisão judicial.
d) Levando em conta a teoria dos motivos determinantes, o ato pode ser anulado tanto pela própria
Administração quanto pelo Poder Judiciário.
6. (OAB/SP – nº 114) – Dos elementos dos atos administrativos (competência, motivo, objeto, forma e
finalidade) quais os que são sempre vinculados e que, por não ficarem sujeitos à discricionariedade do
agente administrativo, são susceptíveis de apreciação jurisdicional?
a) Objeto, motivo e forma.
b) Competência, motivo e forma.
c) Objeto, forma e finalidade.
d) Competência, forma e finalidade.
7. (OAB/SP – nº 112) – Em uma avenida estritament e residencial de São Paulo, foi construído, sem
autorização ou alvará de construção, um pequeno prédio com farmácia, banca de revista e armazém de
secos e molhados, que servem aos residentes vizinhos. A Administração Pública Municipal pode, sem se
socorrer do Judiciário, notificar o proprietário para que providencie a demolição do prédio?
a) Sim, porque ainda que sirva aos habitantes daquela zona residencial, a construção não cumpre totalmente a
sua função social.
b) Não, porque o direito de propriedade deve ser respeitado, eis que a construção cumpre uma finalidade social.
c) Não, porque os atos da Administração Pública têm imperatividade e exigibilidade, mas não executoriedade.
d) Sim, porque seus atos têm legitimidade, imperatividade e exigibilidade.
8. (OAB/BA – 2003.1) – Assinale a assertiva correta sobre os atos administrativos.
a) Atos administrativos se confundem com atos da administração.
b) O ato administrativo é válido quando está disponível para a produção de seus efeitos próprios.
c) Finalidade é o bem jurídico objetivado pelo ato.
d) Em princípio, o silêncio da administração é ato jurídico.
9. (OAB/BA – 2003.1) – No tocante ao controle judicial dos atos administrativos
a) Só é admissível após esgotadas as vias administrativas.
b) Segue o princípio da jurisdição única.
c) Só é admitido se houver prévia garantia de instância.
d) Não comporta o exame de mérito, ainda quanto à sua conformação aos motivos e à finalidade.
10. (Procurador da República – 2003) – Assinale a alternativa correta:
a) Ato administrativo discricionário é aquele em que o poder de agir da Administração é completamente livre,
inclusive no que diz respeito à competência para a prática do ato;
b) O mérito do ato administrativo, assim entendido como aspecto deste referente à sua oportunidade e
conveniência, está sempre presente, tanto nos atos vinculados, quanto nos discricionários;
c) O mérito do ato administrativo, tal como conceituado no item “b” acima, pode, em qualquer caso, ser
amplamente revisto pelo Poder Judiciário;