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Cisto Dentígero e Cisto de erupção
Docente: Prof. Naomy França
Discentes: Éricka Barbosa, Evelyn Borges,
Giovanna Perrella, Luan Lima, Maria Garcia
e Nathália D’el ReiRADIOLOGIA

01
02
03
04
05
INTRODUÇÃO
CISTO DENTÍGERO
CISTO DE ERUPÇÃO
CASOS CLÍNICOS
CONCLUSÃO

INTRODUÇÃO
Cistos são entidades classificadas como
cavidades patológicas, em sua maioria
revestidas por epitélio, de conteúdo fluido,
semi-fluido ou gasoso.
Na região maxilofacial, seguimos a classificação
mais recente de acordo com da Organização
Mundial da Saúde (de 2017), que divide os cistos
odontogênicos revestidos por epitélio em
origem inflamatória e origem no
desenvolvimento.

INTRODUÇÃO
O cisto dentígero é um cisto de desenvolvimento associado a falhas no
crescimento normal de estruturas dentárias, originando-se das células do
epitélio reduzido do esmalte que envolvem a coroa do dente durante a
embriogênese. Já o cisto de erupção é sua variante em tecido mole, surgindo
pouco antes da erupção de dentes decíduos ou permanentes, sendo uma
entidade clínica distinta, porém análogo do cisto dentígero.

CISTO DENTÍGERO O cisto dentígero é um cisto odontogênico
que é classificado como de desenvolvimento.
Normalmente, está relacionado à coroa de um
dente incluso, sendo um dos cistos
odontogênicos mais frequentes nos ossos
gnáticos.

CISTO DENTÍGERO Origina-se pela separação do folículo dental que
envolve a coroa de um dente incluso.
Envolve a coroa de um dente impactado, conectado
pela junção amelocementária.
Desenvolve-se pelo acúmulo de fluido entre o
epitélio reduzido do esmalte e a coroa dentária.

CISTO DENTÍGERO Mais comum em terceiros molares inferiores;
Também pode ocorrer em caninos, segundos pré-
molares e terceiros molares superiores;
Predomina entre 10 a 30 anos, em homens brancos.

CISTO DENTÍGERO Pequenos: geralmente assintomáticos, descobertos
em radiografias.
Grandes: podem causar assimetria facial, edema e
dor se houver infecção.
Pode provocar reabsorção radicular e deslocamento
de dentes adjacentes.
Características clínicas

CISTO DENTÍGERO Radiograficamente, o cisto dentígero se apresenta como uma lesão radiolúcida
unilocular, bem delimitada e com contorno esclerótico (halo radiopaco), associada à
coroa de um dente incluso, geralmente na junção cemento-esmalte.
O espaço radiolúcido circunda a coroa do dente, que pode estar deslocado ou
impactado, especialmente nos terceiros molares. Em casos de infecção ou grande
dimensão, a imagem pode apresentar limites mal definidos ou ser multilocular.
Aspectos Radiográficos

CISTO DENTÍGERO Aspectos Radiográficos

Unilocular (mais comum).
Tipos:
Central: envolve totalmente a coroa.
Lateral: envolve parcialmente a coroa.
Circunferencial: estende-se ao longo da raiz. CISTO DENTÍGERO Aspectos Radiográficos

Central: envolve totalmente a coroa.
Lateral: envolve parcialmente a coroa.
Circunferencial: estende-se ao longo da raiz.

Central: envolve totalmente a coroa.
Lateral: envolve parcialmente a coroa.
Circunferencial: estende-se ao longo da raiz.

Central: envolve totalmente a coroa.
Lateral: envolve parcialmente a coroa.
Circunferencial: estende-se ao longo da raiz.

O tratamento do cisto dentígero depende do tamanho da
lesão.
Lesões pequenas: tratadas por enucleação com
remoção do dente associado.
Lesões grandes: podem requerer marsupialização ou
drenagem cirúrgica, para reduzir o tamanho do cisto e
preservar o osso.
A marsupialização tem a vantagem de preservar o
dente envolvido e pode permitir sua erupção
espontânea.CISTO DENTÍGERO
Tratamento e prognóstico

.
Prognóstico favorável, com baixa
recidiva.
Raramente pode ocorrer
transformação neoplásica.CISTO DENTÍGERO
Tratamento e prognóstico

Homem, leucoderma, 22 anos, apresentou-se com queixa de
odontalgia na região mandibular direita.
Clinicamente a região em si não revelava nenhuma alteração, o
paciente não apresentava nenhuma assimetria facial e não relatou
nenhuma alteração sistêmica. CISTO DENTÍGERO
Caso clínico

A radiografia panorâmica evidenciou uma área radiolúcida, bem definida, de
aproximadamente 30 mm envolvendo a coroa do dente 48.
A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) revelou fenestração da
tábua óssea lingual CISTO DENTÍGERO Caso clínico

Diante das características clínicas e radiográficas apresentadas,
a hipótese diagnóstica foi de cisto dentígero.
A odontalgia era decorrente de uma restauração profunda no
dente 47.CISTO DENTÍGERO
Caso clínico

Inicialmente, planejou-se exodontia do dente 48 e enucleação,
porém, devido à falta de colaboração do paciente, realizou-se
marsupialização.CISTO DENTÍGERO
Caso clínico

O pós-operatório foi acompanhado com irrigação diária e
higiene local rigorosa.
Após 8 meses, observou-se neoformação óssea
significativa, e no controle de 2 anos, verificou-se reparo
ósseo completo da região.CISTO DENTÍGERO
Caso clínico

Paciente do sexo feminino, 44 anos, leucoderma, encaminhada
após achado radiográfico de rotina mostrando lesão intraóssea na
região do terceiro molar inferior direito (48).
Exame clínico: discreto abaulamento gengival, mucosa íntegra e
sem dor.CISTO DENTÍGERO
Caso clínico

Radiografia panorâmica e TC: mostraram área radiolúcida
unilocular bem delimitada (≈2,5 cm), com reabsorção radicular,
divergência das raízes e proximidade com o canal mandibular.CISTO DENTÍGERO
Caso clínico

CISTO DENTÍGERO Caso clínico

CISTO DENTÍGERO Caso clínico

Conduta:
Punção aspirativa confirmou o conteúdo compatível com
cisto dentígero.
Realizada enucleação cirúrgica sob anestesia local com
preservação do nervo alveolar inferior.
Extração dos dentes 47 e 48 durante o procedimento.CISTO DENTÍGERO
Caso clínico

Punção aspirativa confirmou o conteúdo
compatível com cisto dentígero.CISTO DENTÍGERO
Caso clínico

Em seguida, foi realizada enucleação
cirúrgica da lesão com anestesia local e
o material coletado foi encaminhado
para análise em serviço especializado CISTO DENTÍGERO
Caso clínico

Realizada enucleação cirúrgica sob anestesia local com
preservação do nervo alveolar inferior.
Extração dos dentes 47 e 48 durante o procedimento.CISTO DENTÍGERO
Caso clínico

Pós-operatório sem complicações,
parestesia ou recidiva.
Radiografia aos 6 meses
evidenciou neoformação óssea e
completa reparação do defeito.CISTO DENTÍGERO
Caso clínico

Desenvolve-se devido à separação do folículo dentário
da coroa de um dente que está em erupção.
Caracteriza-se pela depósito de colágeno no tecido
conjuntivo gengival, tornando o teto pericoronário mais
espesso e menos penetrável. CISTO DE ERUPÇÃO (HEMATOMA DE ERUPÇÃO)

CISTO DE ERUPÇÃO Características Clínicas
Ocorre principalmente em crianças com
menos de 10 anos;
Mais comum em:
Incisivos centrais decíduos inferiores;
Primeiros molares permanentes;
Incisivos decíduos superiores;

CISTO DE ERUPÇÃO Características clínicasApresenta aumento de volume gengival;
Consistência mole à palpação;
Aspecto translúcido, podendo variar de
azulado a marrom-arroxeado;
Localiza-se na mucosa gengival que
recobre a coroa de um dente decíduo ou
permanente em erupção.

CISTO DE ERUPÇÃO Tratamento e prognóstico
Em muitos casos, não há necessidade de intervenção, pois o cisto se
rompe espontaneamente quando o dente emerge na cavidade oral.
Quando a erupção não ocorre naturalmente, realiza-se a ulectomia ,
remoção da mucosa gengival que recobre o dente.
O procedimento é simples e permite a rápida erupção do dente.

CISTO DE ERUPÇÃO Tratamento e prognóstico

CISTO DE ERUPÇÃO Caso clínico
Paciente: R.G.S., sexo feminino, 10 meses de idade.
Queixa: “Bolinha azulada” na gengiva há 7 dias.
Exame clínico:
Tumefação gengival mole, azulada e depressível à palpação;
Localizada na região do dente 52 (rebordo alveolar direito da maxila);
Medindo cerca de 1 cm.

CISTO DE ERUPÇÃO Caso clínico
Conduta: Anestesia tópica com
benzocaína 20%;
Perfuração e drenagem do conteúdo
cístico com sonda exploradora.
Evolução: Erupção do dente 52 sem
complicações posteriores.

CONCLUSÃO Os cistos dentígeros e cistos de erupção compartilham uma
origem relacionada ao desenvolvimento dental, mas se
diferenciam pelo local de formação e comportamento clínico.
Enquanto o cisto dentígero se forma em tecido ósseo e pode
causar alterações estruturais, o cisto de erupção ocorre em
tecido mole e geralmente regride espontaneamente.

CONCLUSÃO Os cistos, muitas vezes assintomáticos, são frequentemente descobertos apenas em
exames radiográficos de rotina.
O diagnóstico precoce é fundamental para permitir um planejamento terapêutico
adequado, prevenindo crescimento excessivo da lesão, reabsorções dentárias,
deslocamentos ou infecções secundárias.

Luciana Estevam Simonato, Nilton Cesar Pezati Boer, L. A. S. S. T. P. B. (2018).
Cisto dentígero, características clínicas e radiográficas. ARCHIVES OF
HEALTH INVESTIGATION, 7.
SOARES, Rodolfo Pollo; STEFANINI, Aline Reis; FABRIS, André Luis da Silva;
BORTOLUZZO, Paulo Henrique; SIMONATO, Luciana Estevam. Cisto dentígero:
diagnóstico e tratamento. Archives of Health Investigation, v. 7, n. 11, p. 461–
464, 2018.
PATOLOGIA BUCAL. Cisto de erupção. Disponível em:
https://patologiabucal.com.br/portfolio-item/cisto-de-erupcao/.
Dhawan, P., Kochhar, G. K., Chachra, S., & Advani, S. (2012). Eruption cysts: A
series of two cases. Dental research journal, 9(5), 647–650.
https://doi.org/10.4103/1735-3327.104889
ALMEIDA, Luiza Helena Silva de; AZEVEDO, Marina Sousa; PAPPEN, Fernanda
Geraldo; ROMANO, Ana Regina. Hematomas de erupção: relato de três casos
clínicos em bebês. Revista da Faculdade de Odontologia de Pelotas, Pelotas,
v. 19, n. 1, p. 71–78, jan./jun. 2019.
REFERÊNCIAS