Reformas religiosas do Século XVI

shoujofan 4,399 views 41 slides Jun 28, 2019
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About This Presentation

Aula sobre as reformas protestantes e católica do século XVI. Prioritariamente, para os alunos e alunas do 1º Ano do colégio Militar de Brasília. Se você quiser utilizar, sem problema, só cite a fonte.


Slide Content

REFORMAS RELIGIOSAS HISTÓRIA GERAL Prof.ª Valéria Fernandes 1

PRÉ-REFORMA RELIGIOSA John Wycliffe (c . 1320-1384 ) e os lollardos – Inglaterra. Jan Hus – Boêmia (*atual República Tcheca*). O Concílio de Constança (1414-1418). Rainha Isabel de Castela e o Cardeal Cisneros – Espanha. Humanistas como Erasmo de Roterdã . Jan Hus (c. 1369-1415) Prof.ª Valéria Fernandes 2

Europa em 1500 Prof.ª Valéria Fernandes 3

“Gostaria que a mais fraca mulher lesse os Evangelhos e as Epístolas de São Paulo [...] Gostaria que essas palavras fossem traduzidas para todas as línguas, afim de que não só os escoceses e irlandeses, como também turcos e sarracenos pudessem lê-las. Anseio que o lavrador as cante para si mesmo quando acompanha o arado, o tecelão as murmure ao som de sua lançadeira, que o viajante iluda com elas a monotonia da jornada.” Novum Testamentum omne de Erasmo de Roterdã Prof.ª Valéria Fernandes 4

MOTIVAÇÕES DA REFORMA RELIGIOSA Corrupção e despreparo do clero. Papas que se comportavam como príncipes seculares e, não, como líderes da igreja. Sentimentos nacionais, associados, ou não, a existência de um Estado. As críticas dos humanistas. Uma maior difusão da Bíblia e textos teológicos graças à invenção da imprensa. Prof.ª Valéria Fernandes 5

MOTIVAÇÕES DA REFORMA RELIGIOSA Simonia é a venda de objetos considerados sagrados ou a venda de cargos religiosos . Os grandes senhores compravam cargos eclesiásticos como forma de aumentar seu poder ou garantir uma fonte de renda para seus filhos, o padre da paróquia enfurecia os fiáis ao cobrar por serviços que deveriam ser gratuitos. Já o Nicolaísmo está ligado ao desregramento sexual do clero . Obrigados ao celibato, muitos não mantinham a castidade e envolviam-se em escândalos sexuais. Prof.ª Valéria Fernandes 6

HUMANISMO REFORMISTA Um dos maiores intelectuais de seu tempo, ele defendeu a seu modo uma reforma de Igreja Católica e foi defensor da tolerância. Propôs que a Bíblia estivesse na língua do povo, o fim do celibato obrigatório, questionou o culto às relíquias e à Virgem Maria, criticou o comportamento moral de membros do clero, inclusive os papas. Respeitado por Lutero, discordava dele principalmente em relação ao livre-arbítrio . Prof.ª Valéria Fernandes 7 Erasmo de Rotterdam (1466-1536)

REFORMA LUTERANA Em 15 de março de 1517, o papa Leão X ofereceu indulgência (perdão) aos que contribuíssem para a construção da basílica de São Pedro em Roma. Lutero e outros teólogos questionam a validade das indulgências. Prof.ª Valéria Fernandes 8

REFORMA LUTERANA Lutero ( 1483-1546), professor na Universidade de Wittenberg , se insurge contra a cobrança das indulgências. Em a 31/10/1517, como forma de protesto, Lutero pregou (*ou não*) as 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg . As conciliações fracassaram e o Papa Leão X excomungou Lutero em 03/01/1521, na bula " Decet Romanum Pontificem ". Prof.ª Valéria Fernandes 9

REFORMA LUTERANA A reforma de Lutero está ligada a ao processo de afirmação nacional alemã. Foi apoiada por parte da nobreza e havia o interesse pelas terras da Igreja Católica. Lutero não era o único a propor uma reforma, mas seu caso terminou por iniciar a fragmentação da Cristandade . Confissão de Augsburgo (1530) → Melanchton . Paz de Augsburgo (1555) → “A religião do príncipe é a religião do povo” . Prof.ª Valéria Fernandes 10

REFORMA LUTERANA A Guerra dos Camponeses fomentada pelas idéias anabatistas de Thomas Müntzer tinha por base a idéia de que “os pobres são demasiado infelizes para ter tempo de conhecer a Bíblia e rezar. Nenhuma reforma religiosa é possível sem revolução social ” . Müntzer e seus discípulos compuseram os 12 Artigos e defendiam entre outras coisas: a livre escolha dos pastores , a abolição da corvéia e dos pequenos dízimos , que os grandes dízimos fossem usados em benefício da comunidade , e que a servidão fosse abolida . Prof.ª Valéria Fernandes 11

REFORMA LUTERANA Lutero termina por defender: Salvação pela graça mediante a fé . A Bíblia na língua do povo → alemão. Comunhão nas duas espécies → pão e vinho. Cabia ao príncipe escolher os pastores. Sacerdócio universal. Fim do celibato obrigatório. A veneração aos santos não foi abolida. Manteve o batismo infantil. Prof.ª Valéria Fernandes 12

REFORMA LUTERANA Philipp Melanchthon (1497-1560 ), filólogo e teólogo redigiu a Confissão de Augsburg (1530) e tornou-se o principal líder do luteranismo após a morte de seu fundador. Conhecido como o "educador da Alemanha" ( Praeceptor Germaniae ) por reformar o ensino em território alemão e escrever a primeira gramática dessa língua. Prof.ª Valéria Fernandes 13

REFORMA NA SUÍÇA A Reforma religiosa na Suíça começou quase ao mesmo tempo que na Alemanha. A região também não tinha uma unidade nacional e estava obrigada a enviar soldados para os exércitos de vários países. O padre Ulrich Zwinglio começa a pregar em Zurique o chamado “evangelho puro” em 1519 e se coloca contra as indulgências. Prof.ª Valéria Fernandes Zwinglio (1484-1531) 14

REFORMA NA SUÍÇA Se a pergunta de Lutero era “como eu posso ser salvo?” , a de Zwinglio era “como salvar o meu povo?” . Zwinglio era humanista, admirador de Erasmo de Roterdã e pregava que a Bíblia deveria pautar todas as ações das pessoas. Ele e Lutero discordavam em vários pontos, especialmente em relação à Eucaristia . Zwinglio era contra o envio de soldados suíços para guerras que não eram suas. Isso fez com que Zurique fosse atacada e o reformador morreu em batalha. Prof.ª Valéria Fernandes 15

OS ANABATISTAS Prof.ª Valéria Fernandes 16 Chamados de reformadores radicais em alguns livros. Defendiam que somente os adultos fossem batizados . Alguns eram pacifistas . Com as perseguições de católicos e protestantes, o movimento assumiu posturas místicas e participaram de revoltas populares. Seus descendentes são os atuais menonitas . Anabatista recebendo o “terceiro” batismo.

PIONEIRO DO ECUMENISMO Martinho Bucero (1491-1551) não tem uma igreja com seu nome, mas foi um dos reformadores mais importantes de sua época, atuando principalmente na cidade de Estrasburgo. Dominicano , tornou-se protestante depois de ouvir uma pregação de Lutero. Tentou conciliar o reformador alemão e Zwinglio , mas fracassou. Muito próximo de Melanchthon , n egociou com Carlos V um acordo entre protestantes e católicos no Sacro Império e fracassou. Terminou obrigado a se exilar na Inglaterra, em 1549, onde, sob a proteção de Eduardo VI, ajudou na segunda revisão do Livro de Oração Comum. Prof.ª Valéria Fernandes 17

JOÃO CALVINO Calvino nasceu na França (1509) e recebeu uma sólida formação humanista. Sua educação foi patrocinada pelo bispo de sua cidade ( Noyon ), patrão de seu pai. A Reforma na França já estava em andamento quando Calvino nasceu e o reformador teve contato com ideias luteranas e de outros reformadores. Prof.ª Valéria Fernandes João Calvino (1509-1564) 18

JOÃO CALVINO Diferentemente de Lutero, não se sabe quando Calvino rompeu com a Igreja Católica, mas em 1534, ele voltou a sua cidade e abriu mão do dinheiro dado pelo bispo para patrocinar-lhe os estudos. A Reforma na França estava condicionada pela vontade do Rei → Se o monarca se sentisse ameaçado em seu poder, haveria perseguição . Não havia um “perfil” protestante na França. Nobres, burgueses (*como Calvino*), camponeses, todos aderiram à Reforma e eram chamados de huguenotes . Prof.ª Valéria Fernandes 19

SIGNIFICADO DA PALAVRA HUGUENOTE A origem da palavra não é clara. Há quem defenda que o termo vem do nome de Besançon Hugues , líder da revolta protestante de Genebra. Bernard Cottret diz que o termo vem de “confederados”, em francês " eidguenot ", derivado do suíço-alemão “ eidgenossen ” , ou “partidário da Reforma”. Já Owen I.A. Roche diz que “huguenote” era uma combinação de dois termos, um flamengo e outro alemão, “ eid Genossen ” (colegas de juramento), já que as reuniões protestantes eram secretas. Outros afirmam que o termo derive do nome de um lugar no qual os protestantes franceses celebravam o próprio culto; esse lugar era chamado "Torre de Hugon " e se encontra em Tours . Prof.ª Valéria Fernandes 20

JOÃO CALVINO Em março de 1536, Calvino publica a 1ª versão da sua obra mais importante Institutas da Religião Cristã em latim, com dedicatória ao rei da França. Com a perseguição, Calvino parte para Estrasbugo , cidade de língua francesa reformada e liderada por Bucero . Chegando em Genebra, é instado por Guilherme Farel a permanecer. Genebra nem sempre foi acolhedora para com Calvino, mas foi ali que ele desenvolveu sua reforma religiosa e a cidade passou a ser conhecida como a Jerusalém ou Roma do Protestantismo . Prof.ª Valéria Fernandes 21

MURO DA REFORMA Calvino fundou a Universidade de Genebra e o homenageou no Muro da Reforma junto com Theodore Beza , Guilherme Farel e John Knox. Prof.ª Valéria Fernandes 22

JOÃO CALVINO “Por decreto de Deus, para manifestação de sua glória, alguns homens são predestinados à vida eterna e outros são predestinados à morte eterna .” → A predestinação é fundamental ao Calvinismo. Justificação do trabalho e do lucro ; ênfase na austeridade e na disciplina ; preocupação com a educação . A burguesia adere mais ao calvinismo → identificação de classe X identificação nacional . Puritanos , presbiterianos , reformados etc. são todos calvinistas. Prof.ª Valéria Fernandes 23

REFORMA NA ESCÓCIA Na Escócia, o avanço da reforma se deveu a John Knox (1505-1572) , discípulo de Calvino. Perseguido, foi condenado às galés, refugiou-se depois em Genebra. Seu texto “Primeiro Toque da Trombeta contra o Monstruoso Governo de Mulheres ” , o indispôs com a rainha Elizabeth I da Inglaterra. De volta à Escócia, entrou em conflito com a Rainha Mary, que era católica e venceu. Prof.ª Valéria Fernandes 24 O parlamento escocês abraçou a reforma em 1560, estabelecendo oficialmente o presbiterianismo.

REFORMA NA FRANÇA Houve 8 guerras de religião entre 1562 e 1598. O Massacre de São Bartolomeu foi somente o maior (*entre 30 mil e 100 mil mortos*) de vários. A nobreza protestante e católica disputava o poder e o apoio do rei, que oscilava entre os dois lados. Após se converter ao catolicismo, Henrique de Navarra tornou-se rei da França e baixou o Edito de Nantes ( 1598) que colocou fim ao conflito religioso. Mais tarde, o Cardeal Richelieu fez guerra aos protestantes e diminuiu-lhes os direitos como forma de fortalecer o poder do rei. Prof.ª Valéria Fernandes 25

REFORMA NA FRANÇA Durante a regência de Catarina de Médicis e o governo de seus filhos (Francisco II, Carlos IX e Henrique III) explodiu a violência religiosa na França. Os Bourbon (huguenotes) e os Guise (católicos) disputavam a influência sobre o rei. Catarina tentou a conciliação entre as partes, mas a Liga Católica via esses movimentos como inaceitáveis. Durante o seu governo foi fundada a França Antártica (1555) uma tentativa de colonização francesa no território brasileiro, um local de abrigo para os huguenotes fora da França. Prof.ª Valéria Fernandes 26 Catarina de Médicis ( 1519-1559), de família burguesa, foi mãe de três reis da França.

REFORMA NA FRANÇA Massacre da Noite de São Bartolomeu em 23 e 24 de agosto de 1572. Prof.ª Valéria Fernandes 27

REFORMA NA FRANÇA O Edito de Nantes colocou fim às guerras de religião , dando aos protestantes liberdade de culto limitada e controle de algumas cidades fortificadas . Em 1685 , Luís XIV revogou o Edito de Nantes com o Edito de Fontainebleau . Os huguenotes voltaram a ser perseguidos e muitos deles saíram do país. A migração dos huguenotes causou problemas econômicos ao país. Prof.ª Valéria Fernandes 28

REFORMA NA INGLATERRA Henrique VIII era um dos reis mais católicos da Europa. Em 1521, publicou um livro em que atacava as idéias de Lutero, recebendo do papa o título de Defensor Fidei . Por questões pessoais (relação com Ana Bolena , a esperança de um herdeiro do sexo masculino), o rei pleiteou junto à Roma a anulação de seu casamento com Catarina de Aragão. Prof.ª Valéria Fernandes 29 Evangelho de João traduzido por William Tyndale .

REFORMA NA INGLATERRA O rompimento com Roma foi um processo que se estendeu de 1525 até 1534. No continente, a ruptura com o catolicismo foi feita por razões teológicas e levada adiante por homens comuns. Na Inglaterra, a Reforma esteve condicionada a motivos pessoais e políticos e foi forçada de cima para baixo pelo rei. Prof.ª Valéria Fernandes 30

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REFORMA NA INGLATERRA Em 1531, Henrique VIII exigiu ser reconhecido pela Igreja como Protetor e único chefe supremo da Igreja e do clero da Inglaterra . Pelo Ato de Supremacia , novembro de 1534, o Parlamento reconheceu Henrique VIII como "o único chefe supremo na Terra da Igreja na Inglaterra " . Durante o governo de Henrique VIII, mosteiros foram destruídos e os bens da Igreja Católica confiscados. Já em termos de teologia e doutrina, a Igreja permaneceu próxima do Catolicismo. Prof.ª Valéria Fernandes 32

REFORMA NA INGLATERRA Eduardo VI (1537-1553) consolidou aproximou a Igreja da Inglaterra do Calvinismo → Promoveu a revisão do Livro de Oração Comum (1549). Mary I ( 1553-1558 ) forçou o retorno ao Catolicismo e a Inquisição se estabeleceu na Inglaterra. Elizabeth I (1558 -1603) governou como protestante, mas levou adiante uma política de conciliação , excluindo somente católicos radicais e puritanos. Em 1559, foi reconhecida como Governante Suprema da Igreja e em 1552 foi publicado um novo Livro de Oração Comum. Prof.ª Valéria Fernandes 33

Mary Stuart ( 1542-1587), rainha da Escócia, era considerada pelos católicos legítima herdeira do trono inglês. Derrotada pelos protestantes em seu país, pediu asilo a sua prima Elizabeth I. Passou 19 anos presa. Uma conspiração frustrada colocá-la no trono, fez com que fosse condenada à morte e decapitada. Prof.ª Valéria Fernandes 34

A Invencível Armada foi lançada sobre a Inglaterra por Filipe II, rei da Espanha, em 1588, em retaliação à execução de Mary. Prof.ª Valéria Fernandes 35

PONTOS COMUNS A TODOS OS PROTESTANTES Sola fide (somente a fé); Sola scriptura (somente a Escritura); Solus Christus (somente Cristo); Sola gratia (somente a graça); Soli Deo gloria (glória somente a Deus). 36 Prof.ª Valéria Fernandes

REFORMA CATÓLICA Convocado por Paulo III, o Concílio de Trento (1545-1563) teve existência tumultuada e interrompido diversas vezes. Os protestantes participaram de parte do Concílio, pois havia o desejo de conciliação. Foi aceito em parte da Itália, em Sabóia, na Polônia, em Portugal, na Espanha, nos Países-Baixos, e na Suíça católica, depois, com reticências, em Veneza. Só foi aceito na França em 1615. Na Alemanha, o imperador, subordinado às decisões da dieta de Augsburgo, só ratifica os decretos sobre a fé e o culto. Prof.ª Valéria Fernandes 37

REFORMA CATÓLICA Reconhecidos pelo papa em 1528 , dedicaram-se a zelar pelos mais pobres , buscando impedir o avanço do protestantismo, e eram também pregadores famosos por seu poder de persuasão. Prof.ª Valéria Fernandes 38 Durante a Contrarreforma , foram fundadas ordens e comunidades religiosas com o intuito de conter o avanço protestante . As duas mais importantes são os jesuítas e os capuchinhos . Surgidos em 1525, os capuchinhos são franciscanos e defendiam que a regra da ordem não estava sendo seguida da forma correta. Matteo Bassi (1495–1552)

REFORMA CATÓLICA Depois de alguma resistência por parte dos cardeais e suspeitas da Inquisição, a nova ordem foi reconhecida pelo papa em 1540 . Combateram a reforma protestante dentro da Europa, destacaram-se na área da educação no e trabalho missionário pelo mundo. Prof.ª Valéria Fernandes 39 O militar Inácio de Loyola fundou em 1534, a Sociedade de Jesus . O lema da ordem é "Ad maiorem Dei gloriam" ("Para a maior glória de Deus "). A ordem exige total obediência ao papa . Inácio de Loyola (1491-1556)

REFORMA CATÓLICA Decisões do Concílio de Trento : Salvação pela fé e pelas obras. Tradição tinha o mesmo peso da Bíblia. Bíblia e Missa deveriam permanecer em Latim. Criação do Index → Lista dos livros proibidos. Manutenção do celibato dos padres. Somente os sacerdotes poderiam interpretar a Bíblia, rezar a missa e ministrar os sacramentos. Proibida a comunhão nas duas espécies. Criação de seminários para a formação de padres. Bispos deveriam residir nas dioceses e padres nas suas paróquias. Reativação da Inquisição. Proibição da venda de indulgências. Prof.ª Valéria Fernandes 40

BIBLIOGRAFIA DUFFY, Eamon . Santos e Pecadores – História dos Papas. São Paulo: Cosac & Naify , 1998. COLLINSON, Patrick. A Reforma. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006. HEINZE, Rudolph W. Reform and Conflict – From the Medieval to the Wars of Religion – AD 1350-1648. Michigan: Baker Books, 2005, v.4. GONZÁLEZ, Justo L. Uma História Ilustrada do Cristianismo – A Era dos Reformadores , vol. 6, 2ª ed. São Paulo: Vida Nova, 1995. MACCULLOCH, Diarmaid . The Reformation – A History. Nova York: Penguin, 2003.