RELACAO-CAMPO-CIDADE-NO-BRASIL e processo de migração
MimaMelo
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Sep 16, 2025
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relçaoa cmapo cidade no brasil, que fala de migração e desenvolvimeto industrial
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RELAÇÃO CAMPO-CIDADE HIERARQUIA URBANA GEOGRAFIA - 2° TRIMESTRE PROFº UILMA MELO SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL GENTRIFICAÇÃO
RELAÇÃO CAMPO-CIDADE NO BRASIL O BRASIL ATÉ 1930: ECONOMIA AGROEXPORTADORA O Modelo Plantation: MONOCULTOR Plantava uma única coisa EXPORTADOR Vendia tudo para fora do país LATIFUNDIÁRIO Usava grandes propriedades Por que isso funcionava? Vendia para americanos, europeus, japoneses Não importava se o brasileiro tinha dinheiro ou não Escravidão durou porque não havia necessidade de pagar salário Estrutura Fundiária Concentrada: Poucos com muita terra, muitos sem terra Vida no campo difícil, poucas oportunidades, salários baixos
1930: A MUDANÇA COM VARGAS Por que mudou? Crise de 1929: Quebra do mercado cafeeiro O que Vargas fez: INDUSTRIALIZAÇÃO Criou fábricas no Brasil CLT URBANA Direitos trabalhistas só nas cidades Por que a indústria mudou tudo? Maior geradora de empregos urbanos Substituição de Importações: Antes: "Vou vender lá fora" Agora: "Vou produzir aqui para o brasileiro comprar"
PRIMEIRO ÊXODO RURAL (1940-1950) NO CAMPO: Sem terra própria Sem direitos trabalhistas Vida sem perspectiva NA CIDADE: Emprego na indústria CLT: férias, fim de semana Melhor infraestrutura e oportunidades Migrantes: Mão de obra para as fábricas Mercado consumidor Resultado: 1950 → Brasil se torna urbano (>50% nas cidades)
ANOS 1960: REVOLUÇÃO VERDE O que mudou no campo? Máquinas, tecnologia, produtos químicos Modernização com técnicas modernas CLT no Campo (1964): Foi imposta sem adaptação Aumentou custos do trabalhador rural Demissões em massa Consequência da mecanização: Antes: 20 trabalhadores sem qualificação Depois: 10 qualificados ganhando melhor
SEGUNDO ÊXODO RURAL (1960-1980) Contexto diferente: 1º êxodo: cidade precisava de mão de obra 2º êxodo: cidade já saturada Causas: Mecanização tirou empregos Falta de qualificação Expulsão do campo Problemas: Crise econômica (anos 80) Dificuldade para arrumar emprego Crescimento descontrolado das cidades
ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES Como funciona: Regra: você mora onde consegue pagar Centro: Mais serviços, infraestrutura, área cara População rica Periferia: Menos serviços, infraestrutura precária Área mais barata, população pobre Segregação Socioespacial: Rico: centro Pobre: periferia, deslocamento maior Estratégia: favelização de áreas centrais
BRASIL ATUAL +80% População urbana da população nas cidades 1º Agronegócio base da economia de exportação Desafios Urbanos: Superlotação, disputa por espaço Periferias sem infraestrutura Mobilidade precária Desafios Rurais: Concentração de terras Acesso à tecnologia Problemas ambientais (agrotóxicos, desmatamento)
Segregação Socioespacial: Onde a Cidade Reflete a Desigualdade O Centro Urbano Com uma vasta oferta de serviços e infraestrutura de ponta, as áreas centrais das cidades são frequentemente as mais valorizadas. Consequentemente, tornam-se predominantemente habitadas por populações de maior poder aquisitivo. A Periferia Em contraste, as periferias urbanas são caracterizadas pela menor disponibilidade de serviços e infraestrutura precária. São áreas com custos de moradia mais acessíveis, atraindo a população de baixa renda, que enfrenta maiores desafios de deslocamento. A regra implícita nas cidades é clara: "você mora onde consegue pagar" . Essa lógica de mercado impulsiona a segregação, relegando os ricos ao centro e os pobres à periferia, criando barreiras físicas e sociais significativas.
Gentrificação: Transformação e Deslocamento 1 Revalorização de Áreas Inicia-se com a revalorização de áreas urbanas consideradas degradadas ou subutilizadas, muitas vezes com patrimônio arquitetônico histórico. 2 Expulsão da População Original O aumento dos custos de vida e aluguéis, impulsionado pelos novos investimentos, força a saída da população de baixa renda que antes residia no local. 3 Injeção de Capital e Novos Moradores Atração de investimentos significativos e a chegada de moradores com maior poder aquisitivo, alterando a dinâmica econômica e social da região. 4 Mudança Social e Cultural Ocorre uma substituição gradual do perfil social e cultural, com o surgimento de novos comércios e serviços que atendem aos novos residentes. A gentrificação, embora traga melhorias urbanas, gera um dilema social complexo: a revitalização de áreas urbanas à custa do deslocamento de suas comunidades tradicionais.