revisão geral Microbiologia para cursos da sáude

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About This Presentation

Microbiologia


Slide Content

Anhanguera Educacional
Curso de Enfermagem
Profa. Patrícia Ebersbach
1° sem/ 2015

Anhanguera Educacional
Curso de Enfermagem

BACTÉRIAS
•As bactérias são microorganismos
unicelulares podendo viver isoladamente ou
constituir agrupamentos coloniais;
•Material genético não envolto por
membrana nuclear (procariontes)
•Possuem uma parede celular e algumas um
envoltório – cápsula e glicocálice.

• Bacilos: forma de bastão
• Cocos: forma esférica
• Espirais:
-Vibrião: forma de vírgula
- Espirilos e Espiroquetas: forma de
saca-rolhas
Forma

Grau de agregação

ESTRUTURAS EXTERNAS A PAREDE
CELULAR
o Glicocálice
o Cápsula
o Flagelos
o Fímbrias e Pili

•A) Monotríquia
•B) Lofotríquia
•C) Anfitríquia
•D) Peritríquia
Diferentes tipos de flagelos bacterianos

Estrutura complexa, semi-rígida que circunda membrana
plasmática e dá forma à célula.
FUNÇÕES
•Responsável pela forma da célula
•Suporta elevada pressão osmótica
•Protege a célula das variações do meio externo
•Auxilia na divisão celular
•Ponto de ancoragem de flagelos e fímbrias
PAREDE CELULAR

GRAM POSITIVAS
GRAM NEGATIVAS
PAREDE CELULAR BACTERIANA

CITOPLASMA
COMPOSIÇÃO DO CITOPLASMA
1- NUCLEÓIDE
 composto de DNA (molécula longa, contínua e circular) não
envolto por membrana nuclear e sem histonas (desnudo)

CITOPLASMA
COMPOSIÇÃO DO CITOPLASMA
2-PLASMÍDEOS
DNA circular fita dupla extracromossômico - 50 a 100 genes
Transferência Gênica entre bactérias
Resistência a antibióticos

ENDOSPOROSENDOSPOROS
 células especializadas (repouso, latência)
 altamente resitentes à dessecação, ao calor e agentes químicos
 produção de uma única célula vegetativa
1. PROCESSO DE FORMAÇÃO
1.1 Esporulação ou Esporogênese
 formacão de endosporos dentro de uma célula mãe
1.2 Germinação
 Esporo – célula vegetativa

Anhanguera Educacional
Curso de Enfermagem
Profa. Patrícia Ebersbach
1° sem/ 2015

 É o aumento do número de células e não o
aumento de tamanho.
 Formação de colônias (grupos de microrganismos
que podem ser vistos a olho nu).
 A reprodução das bactérias ocorre por fissão
binária onde são produzidas duas células filhas
idênticas a parental.
CRESCIMENTO BACTERIANO

Fase lag:
- número de células sofre pequena variação.
- a célula tem que se adaptar ao novo meio de
cultivo e sintetizar os componentes necessários para sua
divisão.
 Fase log (exponencial):
- fase de crescimento máximo.
- maior atividade metabólica.
- maior sensibilidade à mudanças ambientais.
Fases de crescimento bacteriano

 Fase estacionária:
- número de morte celular é equivalente ao número
de células novas tornando a população microbiana estável.
- nutrientes se tornam limitantes.
- os compostos produzidos pelos próprios
microrganismos atingem concentrações inibitórias.
 Fase de morte celular (declínio):
- número de células mortas excede as células novas.
- a população reduz até desaparecer.
Fases de crescimento bacteriano

CURVA TÍPICA CRESCIMENTO BACTERIANOCURVA TÍPICA CRESCIMENTO BACTERIANO

Fonte de Carbono
Fonte de Nitrogênio
Fonte de Energia
Água
Sais Minerais
Elementos Essenciais:
-Proteínas
-Lipídios
-Ácidos Nucléicos
Íons importantes:
-Potássio
-Sódio
-Magnésio
-Cálcio
-Cloro
Componentes Enzimáticos:
-Ferro
-Zinco
-Manganês
-Molibdênio
-Selênio
-Cobre
-Níquel
Fontes de nutrientes

•Temperatura
•Demanda bioquímica de Oxigênio
•Pressão osmótica
•Umidade
•Ph
Condições de cultivo

1) Termófilas: altas temperaturas (50°C a 60°C)
Ex: Bacillus stearothermophillus
2) Mesófilas: temperaturas moderadas (25°C a 40°C)
Ex: Clostridium botulinum
3) Psicrófilas: baixas teperaturas (0ºC à 20ºC).
a)Estritas: < 15°C Ex: Bacillus globisporus
b)Facultativas: < 20°C Ex: Bacillus cereus
Cada espécie apresenta uma temperatura mínima,
ótima e máxima para seu crescimento.
TEMPERATURA

 Oxigênio (O
2
)
- aeróbicos estritos ou obrigatórios (necessitam de O
2
para sobrevivência). Ex: M. tuberculose
- anaeróbicos facultativos (podem utilizar o O
2
quando
está disponível, mas tem a capacidade de continuar seu
crescimento na ausência dele). Ex: Staphylococcus sp.
- anaeróbicos obrigatórios (não utilizam o O
2 para
reações de produção de energia). Ex: Clostridium tetani
-anaeróbicos aerotolerantes (toleram a presença do O
2
,
mas não podem utilizá-lo). Ex: Enterococcus, faecalis
OXIGÊNIO

Resistência bacteriana à drogas

Qualidades ideais de um agente
antimicrobiano
•Matar os patógenos ou inibir seu crescimento
•Não causar dano ao hospedeiro
•Não causar reação alérgica ao hospedeiro
•Permanecer no específico tecido do corpo o
tempo necessário para ser eficaz
•Destruir os patógenos antes que eles sofram
mutação e tornem-se resistentes.

Penicilina - 1928
Alexander Fleming (1881 – 1955)
Em 1928, descobriu
acidentalmente o primeiro
antibiótico ao notar que o
Staphylococcus era inibido pelas
colônias de mofo Penicillium

•O mais importante mecanismo de atividade dos antibióticos é a interferência com a síntese de parede
celular bacteriana;
•.
Antibióticos: inibição da síntese de parede
celular: β-Lactâmicos
Inibem a síntese protéica por se ligarem irreversivelmente às
proteínas da região 30S dos ribossomos;
Antibióticos: inibição da síntese protéica -
aminoglicosídios

Exercem sua função inibindo as enzimas DNA
topoisomerases II e IV, que são necessárias para a
replicação do DNA;
Antibióticos: inibição da síntese de ácidos
nucléicos - Quinolonas
São antimetabólitos que impedem a síntese do ácido
fólico;
Antibióticos: inibição da atividade
enzimática - Sulfonamidas

ENZIMA
BOMBA DE
EFLUXO
PERMEABILIDADE
DIMINUIDA
ALTERAÇÃO
DO ALVO
PRINCIPAIS MECANISMOS DE
RESISTÊNCIA BACTERIANA
O fármaco
não pode se
ligar à célula
bacteriana
O fármaco é
inativado por
uma enzima
O fármaco é
bombeado
para fora da
célula
O fármaco é
não pode
atravessar a
membrana
celular

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Curso de Enfermagem
Profa. Patrícia Ebersbach
1° sem/ 2015

• Destruição de todas as formas de vida microbiana, incluindo os
endosporos (formas mais resistentes)
• Método mais comum: Aquecimento
Esterilização

•Processo que promove a inibição, morte ou remoção de vários
microrganismos, sem eliminar todas as formas de vida.
•somente a destruição dos patógenos vegetativos e não dos
endosporos)
•Reduzem ou inibem o crescimento, mas não esterilizam
necessariamente.
•- Métodos: - substâncias químicas
•- radiação ultravioleta
•- água fervente
•- vapor
Desinfecção

MÉTODOS FÍSICOS
- CALOR (SECO OU ÚMIDO)
- PASTEURIZAÇÃO
- FILTRAÇÃO
- BAIXAS TEMPERATURAS
- RESSECAMENTO
- RADIAÇÃO

MÉTODOS QUÍMICOS
Os agentes químicos são usados para controlar o crescimento de
microrganismos em ambos os tecidos vivos e os objetos inanimados
(DESINFETANTES).
AGENTES QUÍMICOS: dificilmente se obtém a
esterilidade (a maioria não reduz a população microbiana
e nem removem as formas vegetativas dos patógenos).
PROBLEMA: ação dos agentes é diferente para cada
micróbio.

MÉTODO QUÍMICO
TIPOS DE DESINFETANTES:
1.Compostos Orgânicos (Fenol e Álcoois)
2.Halogênios
3.Metais Pesados e seus compostos
4.Outros (Peroxigênios, Quimioesterilizantes Gasosos, Agentes
de superfície, Biguanidas, Antibióticos)

MÉTODOS QUÍMICOS MAIS USADOS
FENOL - Compostos fenólicos contém uma molécula de fenol
quimicamente alterada para reduzir suas qualidades irritantes e
aumentar sua atividade antibacteriana.
CLOREXIDINA - (frequentemente utilizada no controle
microbiano da pele e mucosas). Efetiva para a maioria das
bactérias vegetativas e fungos, mas não é esporicida. Atinge
também alguns vírus envelopados.
Ação: lesam a membrana plasmática, inativam as enzimas e desnaturam as
proteínas.

MÉTODOS QUÍMICOS MAIS USADOS
HALOGÊNIOS
–Iodo: tintura é bactericida, fungicida e esporocida; se combina
com aminoácidos de forma irreversível
–Cloro: em formato, por exemplo de hipoclorito, que oxida os
grupos sulfidrila (-SH) de certas enzimas vitais
Mecanismo do I
2
: o iodo se combina ao aminoácido tirosina, um componente de
muitas enzimas e outras proteínas celulares, inibindo a função proteíca.
Mecanismo do Cl
2
: É um forte oxidante que impede o funcionamento de boa parte
do sistema enzimático celular.

MÉTODOS QUÍMICOS MAIS USADOS
ÁLCOOIS
●Matam efetivamente as bactérias e fungos, mas não os
endosporos e os vírus não-envelopados.
-Os mais utilizados: Etanol (70 %) e Isopropanol (menos corrosivo)
-São usados para desinfecção de câmaras, quartos e salas.
-VANTAGENS: agem e depois evaporam sem deixar resíduo.
Mecanismos de ação: desnaturação das proteínas, rompimento da membrana e
dissolução de muitos lipídios.

MÉTODOS QUÍMICOS MAIS USADOS
•AGENTES OXIDANTES:
–Libera oxigênio, extremamente reativo, e oxida sistemas
enzimáticos
– Água oxigenada (H2O2 - solução a 3%), usada para lavagem de
feridas e produz gás, por efeito da catalase, facilitando limpeza;
–Permanganato de potássio (KMnO4),  
limpeza e desinfecção de
feridas e úlceras e facilitação da cicatrização (100mg para 4 litros)

Anhanguera Educacional
Curso de Enfermagem
Profa. Patrícia Ebersbach
1° sem/ 2015

Definições:
•Patogênico = microrganismo capaz de causar doença
•Patogenicidade = capacidade de causar doença
•Patogenia = etapas ou mecanismo envolvidos no
desenvolvimento de uma doença
•Virulência = capacidade patogênica de
um
 microrganismo, medida pela mortalidade que ele
produz e/ou por seu poder de invadir tecidos
do
 hospedeiro.

•Período de incubação é o tempo que decorre entre a chegada do
patógeno e o aparecimento dos sintomas. A duração do período de
incubação é influenciada por muitos fatores ,incluindo a saúde como um
todo, o estado nutricional e imunológico do hospedeiro.
•Período prodrômico é o durante o qual o paciente se sente ”indisposto”
mas ainda não está demonstrando reais sintomas da doença.
•Período da Doença é o tempo durante o qual o paciente apresenta os
sintomas típicos associados aquela doença específica (por
exemplo ,faringite,dor de cabeça ,congestão nasal .)
•Período de Convalescência é aquele durante o qual o paciente se
recupera. Para certas doenças infecciosas,especialmente doença
respiratórias virais ,o período de convalescência pode ser longo.
Quatro períodos ou fases no curso de
uma Doença Infecciosa

Sintomas versus sinais de uma doença
•Sintoma de uma doença é definido como
alguma evidência de doença percebido pelo
paciente, algo mais subjetivo.
•Sinal de doença é definido como algum tipo
de evidência objetiva da doença.

O que é Infecção Hospitalar ou Infecção
Nosocomial?
• A infecção hospitalar, ou também conhecida como nosocomial,
é aquela adquirida em ambiente hospitalar, ou seja, durante o
período de internação do paciente no hospital.
•Segundo a (OMS) a Infecção nosocomial é uma das principais
causas de morte e do aumento de período de internação.

•As infecções hospitalares
podem ser causadas por
Vírus, Bactérias, Fungos e
Parasitas.
• O grande causador da
infecção nosocomial é o
Vírus, devido á falta
diagnóstico de rotina deste
nos hospitais.

Quais são os principais fatores que levam à
infecção hospitalar?
•Materiais de procedimentos não esterilizados da maneira
correta (aparelhos de sucção, broncoscópios, etc.).
•Falha na higienização correta das mãos dos profissionais entre
um paciente e outro.

Classificação dos artigos
Os materiais podem ser classificados em:
•Artigos críticos: todo material que penetra nos
tecidos subepiteliais, sistema vascular e em outros
órgãos.
•Artigos Semicríticos: todo material que tenha
contato com a mucosa integra.
•Artigos não – críticos: todo material que entra em
contato com a pele integra e os que não entram
em contato com o paciente.

Artigos Críticos
•Usados em
procedimentos invasivos,
precisam ser
esterilizados.
•Ex: agulhas e cateteres,
material de implante

Artigos Semi-críticos
•Entram em contato com pele
não íntegra, mucosas
íntegras, devem sofrer
desinfecção de médio a
alto nível.
•Ex: espéculo vaginal,
material de
aerossolterapia.

Artigos Não Críticos
•Entram em contato com pele
íntegra, ou não entram em
contato com paciente , devem
sofrer limpeza ou
desinfecção de baixo nível, e
dependendo do uso anterior
ou próximo, esterilização.
•Ex: termômetro, bacias

Anhanguera Educacional
MICOLOGIA
Curso de Enfermagem
Disciplina: Microbiologia e Imunologia
Profa. Patrícia Ebersbach
1° sem/ 2015

Fungos
•Por muito tempo os fungos foram
considerados vegetais, mas a partir de 1969,
foram classificados em um reino à parte, o
Reino Fungi.
•São também conhecidos como bolores, mofos
ou cogumelos, estão interferindo
constantemente em nossas atividades diárias.

Decomposição de matéria orgânica
Fermentação biológica (leveduras): pães, cerveja, vinho
(gênero: Saccharomyces)

IMPORTÂNCIA DOS FUNGOSIMPORTÂNCIA DOS FUNGOS

Fungos comestíveis:
Trufas
Champignon
Shitake
Shimeji

Biossíntese de antimicrobianos: (Penicilina, Ciclosporina)

IMPORTÂNCIA DOS FUNGOSIMPORTÂNCIA DOS FUNGOS
Penicillium notatum

•Alguns causam micoses: candidiase (Candida
albicans), frieiras (Tinea pedis), Dermatose pitiríase
(descamação intensa da pele).
IMPORTÂNCIA DOS FUNGOSIMPORTÂNCIA DOS FUNGOS
ONICOMICOSE Histoplasma
capsulatum
Fezes de morcegos,
pneumonia nodular
Histoplasmose
disseminada
Cryptococcus
neoformans e os
pombos urbanos

“ A VIDA É DURA. ACOSTUMEM-SE COM ISSO ”

Anhanguera Educacional
Curso de Enfermagem
Disciplina: Microbiologia e Imunologia
Profa. Dra. Patrícia Ebersbach
1° sem/ 2015

•São microorganismos que se replicam dentro
de células vivas;
•Não são considerados organismos vivos;
•Microrganismos acelulares;
•Utilizam (em maior ou menor grau) o sistema
de síntese das células;
•Parasitas intracelulares obrigatórios;
•DNA ou RNA
O QUE É UM VÍRUS?

Termos e ConceitosTermos e Conceitos
•Capsídeo: envoltório proteico ou camada que envolve o
genoma viral (ácidos nucléicos). Tem a função de proteger o
ácido nucléico e combinar-se quimicamente com as
substâncias presentes na superfície da célula hospedeira.

Capsômeros: unidades protéicas que constituem o
capsídeo.

Nucleocapsídeo: é a combinação do complexo de proteínas
com o ácido nucléico.

Termos e ConceitosTermos e Conceitos

Envoltório ou envelope: membrana de lipídios e proteínas que
envolve o capsídeo em algumas partículas virais.

Ácidos nucléicos: é o material genético das partículas virais
(genoma viral), o qual pode ser DNA e/ou RNA. Contém as
informações necessárias para a produção de novos vírus.

Vírion: partícula viral completa e infecciosa que encontra-se
dispersa no ambiente.

Estrutura Viral Básica
Capsídeo
Envelope

•É constituído de uma camada dupla lipídica com
proteínas associadas (glicoproteínas);
•Tem várias funções incluindo a ancoragem inicial do
vírion na célula, penetração, fusão e disseminação do
vírus na célula.
ENVELOPE VIRAL

•Adsorção ou fixação– O vírus se fixa a uma molécula de
proteína ou polissacarídeo (receptor) na superfície da célula
hospedeira (célula-alvo).
•Penetração – O vírus penetra na célula hospedeira, em alguns
casos porque foi fagocitado pela célula. Este injeta o seu DNA
na célula bacteriana.
Etapas de Multiplicação dos Vírus

•Desnudamento – O acido nucléico escapa do capsídeo.
•Biossíntese – Os genes virais são expressos, resultando na
produção de peças ou partes do vírus (síntese de proteínas e
material genético - DNA ou RNA)
Etapas de Multiplicação dos Vírus

•Montagem - As peças ou partes virais são montadas para
criar novos vírions completos.
•Após a síntese de proteínas iniciais, transcrição do ácido
nucléico e síntese de proteínas estruturais, os vírus passam
por um processo de montagem ou empacotamento antes de
sair da célula na sua forma completa (vírion).
•Liberação – Os vírions completos escapam da célula
hospedeira por lise da célula.
Etapas de Multiplicação dos Vírus

Adsorção ou fixação
Penetração e
desnudamento
Biossíntese ou
Replicação
Montagem
Liberação

Príons
•São moléculas protéicas que possuem propriedades
infectantes. O nome príon vem do inglês proteinaceous
infectious particles, que quer dizer partículas protéicas
infecciosas. Tais partículas se distinguem de vírus e bactérias
comuns por serem desprovidos de carga genética.
•As doenças provocadas por príons não têm cura e são
freqüentemente classificadas como encefalopatias
espongiformes, devido ao aspecto esponjoso que o cérebro
 
adquire com a infecção.
•A mais conhecida dessas doenças é a Encefalopatia
Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente como mal
da vaca louca.

Anhanguera Educacional
Curso de Enfermagem
Disciplina: Microbiologia e Imunologia
Profa. Dra. Patrícia Ebersbach
1° sem/ 2015

IMUNIDADE INATA x ADQUIRIDA
RESISTÊNCIA INESPECÍFICA
PRIMEIRA LINHA
DE DEFESA
(barreiras
naturais)
SEGUNDA LINHA
DE DEFESA
(inflamação)


Pele intacta;


Membranas
mucosas e suas
secreções;


Microbiota
endógena (flora
natural)


Células
fagocitárias;


Inflamação;


Febre;


Substâncias
antimicrobianas


Resposta imune
celular (Linfócitos
especializados:
células B e T);


Anticorpos
(resposta imune
humoral)
TERCEIRA LINHA
DE DEFESA
RESISTÊNCIA
ESPECÍFICA

Inflamação
•Normalmente o corpo responde a qualquer
lesão local, irritação, invasão microbiana ou
toxina bacteriana através de uma serie
complexa de eventos coletivamente referidos
como inflamação ou resposta inflamatória.

Fases da inflamação
•Lesão tissular: uma resposta inflamatória pode ser
deflagrada por alguns agentes químicos, físicos ou
biológicos.
•Vasodilatação: fluxo sanguíneo aumentado no local da
área lesada proporciona aumento da destruição de
proteínas plasmáticas, neutrófilos e fagócitos.
•Permeabilidade aumentada: exsudato rico em
proteína contendo imunoglobulinas e complementos
se movem em direção à área lesada.

Fases da inflamação
•Migração de leucócitos: neutrófilos e macrófagos
aderem às células endoteliais dos capilares; os
leucócitos se esgueiram dos espaços criados pela
contração das células endoteliais.
•Quimiotaxia: neutrófilos e macrófagos se movem para
o local da lesão em resposta ao gradiente de
mediadores quimiotáticos liberados pelo tecido
lesado.
•Fagocitose: o fagócito se liga à bactéria e a ingere por
endocitose; as bactérias são degradadas por radicais
de oxigênio e enzimas digestivas.

Inflamação
FarpaPele
Mastócitos
lesados liberam
histamina
Histamina
difunde-se para
os capilares
Bactérias
Histamina induz
vasodilatação
Bactérias
Neutrófilos e Macrófagos
migram (Diapedese)
Macrófagos e Neutrófilos
fagocitam as bactérias
Bactérias
mortas
Capilar
sanguíneo
1) Lesão
Tissular
2) Vasodilatação
3) Permeabiliade aumentada
4) Migração dos Leucócitos
5) Quimiotaxia
6)Fagocitose

Leucócitos
•As três principais categorias de leucócitos
encontrados no sangue são os monócitos,
linfócitos e granulócitos.
•Os três tipos de granulócitos são os
eosinófilos, basófilos e neutrófilos.

Classificação dos Leucócitos
•Os leucócitos são classificados de acordo com
a granulosidade do citoplasma e a quantidade
de lóbulos nucleares. Sendo assim, são
divididos em dois grupos:
 
GRANULÓCITOS
 E AGRANULÓCITOS.

Granulócitos
eosinófilos
Linfócitos
Monócitos
Granulócitos
basófilos
Granulócitos
neutrófilos
CATEGORIAS DE
LEUCÓCITOS

RESUMORESUMO
Fagócitos
Linfócitos
Basófilo
Eosinófilo
Neutrófilos
Mastócitos
Monócitos
Macrófagos
Células Dendríticas
Linfócito B

Plasmócito
Linfócito T
Célula Natural Killer
Liberam histamina e heparina em infecções.
Produzem histamina em infecções.
Fagocitam patógenos.
Liberam histamina quando o tecido é lesado.
Diferenciam-se em macrófagos.
Fagocitam patógenos e apresentam
antígenos.
Apresentam antígenos a Linfócitos T.
Produzem anticorpos e diferenciam-se em
Plasmócitos.
Secretam anticorpos.
CD4 Iniciam respostas imunológicas.
CD8 (Citotóxico) – “Killer” Matam células
infectadas por vírus.
Destroem células infectadas por vírus.

Fagocitose
•A fagocitose é o processo pelo qual os fagócitos
englobam e ingerem materiais estranhos. Os
leucócitos fagocíticos são chamados de fagócitos. Os
dois grupos mais importantes de fagócitos do corpo
humano são os macrófagos e os neutrófilos, às vezes
chamados de “fagócitos profissionais” uma vez que a
fagocitose é a sua principal função.
•Os fagócitos servem como um “grupamento de
limpeza” para livrar o organismo de substancias
indesejável, e frequentemente prejudicial, como
células mortas, secreções celulares não utilizadas,
restos celulares e microorganismos.

As quatro etapas da fagocitose são:
•Quimiotaxia: os fagócitos são atraídos pelos
agentes quimiotáxicos ao local onde são
necessários.
•Adesão: os fagócitos aderem a um objeto;
•Ingestão: os pseudópodes circundam o objeto, e
este é colocado no interior da célula.
•Digestão: o objeto é degradado e dissolvido por
enzimas digestivas por outros mecanismos.

MACRÓFAGO

I.Antígeno: Partícula ou molécula estranha ao organismo capaz de induzir
uma resposta imunológica (produção de anticorpos) contra ela.
Exemplos: Fragmentos de bactérias, vírus, protozoários, toxinas, etc.
II.Anticorpo (Imunoglobulina): Liga-se especificamente ao antígeno que lhe
deu origem, inibindo sua ação no organismo.
Molécula protéica em forma de “Y”.
Produzida por Linfócitos B e Plasmócitos.
Conceitos básicos do sistema imunológico
Anticorpo
Antígenos
Antígeno
específico
Antígeno
Vírus

Imunidade
Resistência
Natural
Resistência
Adquirida
PassivaAtiva
Artificial ArtificialNatural Natural

Imunidade adquirida ativa
Artificial adquirida
Natural adquirida

Imunidade adquirida passiva
Natural adquirida Artificial adquirida

• Imunidade humoral ou imunidade mediada por
anticorpos: envolve a produção de anticorpos
• Imunidade celular ou imunidade mediada por células:
envolve diferentes tipos celulares como macrófagos,
células T, células B, etc.
Mecanismos de Defesa
Específica

Tipos de linfócitosTipos de linfócitos

Imunidade humoral
2 Após a ligação antigeno - receptor,
verifica-se a ativação dos linfócitos
que possuem esse tipo de receptor;

Os linfócitos multiplicam-se
originando-se 2 tipos de clones:
3 Plasmócitos - de vida
relativamente curta produzem
anticorpos que se difundem
através do sangue e da linfa.
4 Células memória -
permanecem vivas
durante um longo
período de tempo,
prontas a responder
quando necessário.
1 Os linfócitos B reconhecem
os antigenos através de
receptores específicos.

Os linfócitos T atuam no sistema imune de vigilância ajudando a identificar invasores.
Para ser reconhecido por um linfócito T, o invasor precisa ser processado e
“apresentado” ao linfócito numa forma que este consiga identificá-lo. Isso ocorre em
quatro etapas:
1. Um agente invasor possui uma estrutura que o linfócito T não consegue reconhecer;
2. Um macrófago fagocita o invasor;
3. As enzimas do macrófago fragmentam o invasor;
4. Os fragmentos ligam-se a moléculas do complexo de histocompatibilidade principal
formando o antígeno. Eles são, então, enviados à superfície da membrana celular para
que um receptor de célula T, localizado sobre a superfície de um linfócito T, o
reconheça.

Imunidade celular

Imunidade mediada por células ou
imunidade celular.

Boa Prova!!!

Nada de colas...

Referências
•Burton, G.R.W.; Engelkirk, P.G.
Microbiologia para as Ciências da Saúde. 7ª.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005.
•Capítulos: 4, 5, 8, 9, 12, 13, 14, 15 e 16
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