Revista Despertai AGO 2011

keanureeves31 2,718 views 32 slides Jun 10, 2011
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About This Presentation

Despertai AGO 2011


Slide Content

!"#2!"#2
AGOSTO DE 2011AGOSTO DE 2011
Comoa
M
´
USICA
afetavoc
ˆ
e?

!"#2
TIRAGEM M
´
EDIA39.913.000
PUBLICADA EM83IDIOMAS
Como a
M
´
USICA
afeta voc
ˆ
e?
3Oencantodam
´
usica
4Comoumam
´
usica se torna um sucesso?
6 Escolha bem suas m
´
usicas
10 Os Jovens Perguntam
O que preciso saber sobre
redes sociais? — Parte 2
14 As viagens de Ibn Battuta
17 Teve um Projeto?
A gordura dos mam
´
ıferos
marinhos
18 Os nazistas n
˜
ao conseguiram
me mudar
21 Observando o Mundo
22 O Conceito da B
´
ıblia
Deus apoia as guerras atuais?
24 C
ˆ
ancer de mama
— perspectivas e tratamentos
29 Sabedoria que faz bem para a sa
´
ude
30 Para Considerar em Fam
´
ılia
32 A B
´
ıblia — voc
ˆ
e conhece sua mensagem?

Despertai! agosto de 20113
C
ONSEGUE imaginar como seria
omundosemam
´
usica? Sem as
suaves can¸c
˜
oes de ninar. Sem as ro-
m
ˆ
anticas serenatas de amor. Sem as
animadas m
´
usicas populares. Sem as
emocionantes sinfonias. E sem os mo-
tivadores c
ˆ
anticos de louvor. Para a
maioria das pessoas, um mundo assim
seria mon
´
otono e sem gra¸ca.
Am
´
usica mexe praticamente com
todos os sentimentos humanos. Ela
pode acalmar, empolgar, alegrar e ins-
pirar. Tamb
´
em
´
e capaz de nos deixar
euf
´
oricos ou nos fazer chorar. N
˜
ao h
´
a
d
´
uvida de que ela toca o cora¸c
˜
ao. Mas
por que a m
´
usica tem tanto poder? A
resposta
´
e simples: ela
´
eumbelopre-
sente de Deus. (Tiago 1:17) E, como
qualquer presente de Deus, ela deve
ser valorizada. Al
´
em disso, deve ser
sadia e estar dispon
´
ıvel a pessoas de
todas as idades.
Ahist
´
oria da m
´
usica
´
emuitoanti-
ga. Por exemplo, descobertas arqueo-
l
´
ogicas mostram que, s
´
eculos antes de
nossa Era Comum, tribos africanas
tocavam tambores, buzinas e sinos.
Osantigoschinesestocavamumtipo
degaitaeflautadeP
˜
a. Os povos do
Egito, da
´
India, de Israel e da Mesopo-
t
ˆ
amia tocavam harpa. Talvez uma das
refer
ˆ
encias hist
´
oricas mais espec
´
ıficas
`
am
´
usicasejaaencontradanaB
´
ıblia
em G
ˆ
enesis 4:21. Segundo ela, um
homem chamado Jubal foi “o funda-
dor de todos os que manejam a har-
pa e o p
´
ıfaro”. Muitos s
´
eculos mais
tarde, o Rei Salom
˜
ao de Israel mos-
trou muito interesse na m
´
usica e con-
seguiu a melhor madeira dispon
´
ıvel
para a fabrica¸c
˜
aodeharpasedeou-
tros instrumentos de cordas. — 1 Reis
10:11, 12.
Naturalmente, para escutar m
´
usi-
ca instrumental naquela
´
epoca, voc
ˆ
e
precisaria saber tocar um instrumen-
to ou ouvir algu
´
em tocando. Hoje em
dia, por
´
em, milh
˜
oes de pessoas t
ˆ
em
acesso
`
am
´
usica com um simples to-
que de bot
˜
ao ou um clique demouse.
Todo tipo de m
´
usica pode ser grava-
da ou baixada da internet e tocada em
aparelhos que cabem no bolso. Uma
pesquisa feita em 2009 num pa
´
ıs oci-
dental constatou que jovens de 8 a
18 anos gastam mais de duas horas
por dia ouvindo m
´
usica e outras gra-
va¸c
˜
oes de
´
audio.
Essa tend
ˆ
encia, comum em mui-
tas partes do mundo, ajuda a explicar
por que a m
´
usica e todo tipo de tec-
nologia relacionada se tornaram im-
portantes produtos comerciais. Nin-
gu
´
em pode negar que a m
´
usica
´
euma
ind
´
ustriabemlucrativa. Mas o que
faz uma m
´
usica virar um sucesso?
Oencantodam
´
usica
Avan¸cos na
grava¸c
˜
ao de
´
audio
anos 1880
Disco de fon
´
ografo
anos 1890
Fio de a¸co
anos 1940
Fita magn
´
etica
anos 1960
Fita cassete
anos 1980
Compact disc(CD)
anos 1990
Arquivos digitais
(MP3,AAC,WAV,etc.)
DOWNLOAD:Muitos usu
´
arios
compram todo arquivo que bai-
xam da internet. Outros t
ˆ
em as-
sinaturas — muitas vezes em
conjunto com planos de celular
ou com outros produtos — que
permitem baixar e tocar m
´
usi-
cas apenas durante o per
´
ıodo
especificado no contrato.
STREAMING:Refere-se a m
´
u-
sicas em formato digital que s
˜
ao
executadas imediatamente sem
a necessidade de armazenar os
arquivos. A maioria das m
´
usicas
pode ser ouvida gratuitamente,
embora certos conte
´
udos este-
jam dispon
´
ıveisapenasparaas-
sinantes.
M
´
usicaon-line

4Despertai! agosto de 2011
ESTA REVISTA
´
EPUBLICADAvisando o esclarecimento de toda a
fam
´
ılia. Mostra-nos como enfrentar os problemas atuais. Veicula as
not
´
ıcias, fala sobre pessoas de muitas terras, examina a religi
˜
ao e a
ci
ˆ
encia. Mas faz mais do que isso. Ela sonda abaixo da superf
´
ıcie e
aponta o verdadeiro significado por tr
´
as dos eventos correntes; todavia,
permanece sempre politicamente neutra e n
˜
ao exalta ra¸ca alguma como
superior a outra. Important
´
ıssimo
´
e que esta revista gera confian¸ca na
promessa do Criador de estabelecer um novo mundo pac
´
ıfico e seguro,
prestes a substituir o atual mundo perverso e an
´
arquico.
!"#2

Esta publica¸c
˜
ao n
˜
ao
´
e vendida. Ela faz parte de uma obra
educativa b
´
ıblica, mundial, mantida por donativos. A menos
que haja outra indica¸c
˜
ao,ostextosb
´
ıblicos citados s
˜
ao da
Tradu¸c
˜
ao do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com
Refer
ˆ
encias.
Despertai!
´
e publicada e impressa mensalmente pela
Associa¸c
˜
ao Torre de Vigia de B
´
ıblias e Tratados. Sede e gr
´
a-
fica: Rodovia SP-141, km 43, Ces
´
ario Lange, SP, 18285-000.
Diretor respons
´
avel: Augusto dos Santos Machado Filho.
Revista registrada sob o n
´
umero de ordem 511.2011
Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. Todos
os direitos reservados. Impressa no Brasil.
Vol. 92, No. 8 Monthly PORTUGUESE (Brazilian Edition)
A
IND
´
USTRIA da m
´
usica
´
emuitodin
ˆ
ami-
ca, inst
´
aveleextremamentecompetitiva.
Os gostos musicais mudam, as pessoas cansam
das m
´
usicas de sucesso e novas tend
ˆ
encias e
tecnologias tomam o lugar das antigas. Os em-
pres
´
arios “est
˜
ao sempre procurando um novo
som”, diz Kelli S. Burns, especialista em m
´
ıdia
social. Mas transformar esse “som” numa m
´
u-
sica de sucesso n
˜
ao
´
ef
´
acil. De acordo com um
livro sobre o assunto, “muitos jovens sonham
em se tornar astros da m
´
usica, . . . mas a traje-
t
´
oria entre esse sonho e o contrato com uma
gravadora costuma ser longa e penosa”. — Veja
oquadro“Mudan¸cas na ind
´
ustria da m
´
usica”,
na p
´
agina 6.
Letra e m
´
usica
Oscompositores (1)procuram criar letras
que tocam o cora¸c
˜
ao das pessoas — seus so-
nhos, aspira¸c
˜
oesesentimentosmaisprofun-
dos. Qual o tema mais comum nas m
´
usicas?
Se voc
ˆ
e disse amor, acertou. Os compositores
tamb
´
em tentam compor melodias com um re-
fr
˜
aoquecaptaaaten¸c
˜
aodoouvinteeficana
mente dele.
Depois, o compositor faz uma grava¸c
˜
ao pi-
loto, oudemo,da m
´
usica. Se os executivos de
uma gravadora acham que a m
´
usica vai ser ren-
t
´
avel, eles oferecem ao artista um
contrato de
grava¸c
˜
ao (2).
Masseelest
ˆ
em algum receio em
Comouma
m
´
usicasetorna
umsucesso?
˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙
1
2
3
4
5

Idiomas:afric
ˆ
aner, alban
ˆ
es, alem
˜
ao,am
´
arico,
´
arabe, arm
ˆ
enio,
bislama, b
´
ulgaro, canar
ˆ
es, cebuano, chicheva, chin
ˆ
es (simplificado), chi-
n
ˆ
es (tradicional)(
´
audio apenas em mandarim), chitonga, chona, cibem-
ba, cingal
ˆ
es, coreano,croata, dinamarqu
ˆ
es,eslovaco, esloveno, es-
panhol,estoniano, eve, fijiano, finland
ˆ
es,franc
ˆ
es,georgiano,
grego, guzerate, hebraico, hiligaino, hindi, holand
ˆ
es,h
´
ungaro, ibo, ilo-
cano, indon
´
esio, ingl
ˆ
es,ioruba, island
ˆ
es, italiano,japon
ˆ
es,kirun-
di, let
˜
ao,lingala,lituano,maced
ˆ
onio, malaiala, malgaxe, malt
ˆ
es, mian-
mar, noruegu
ˆ
es,polon
ˆ
es,portugu
ˆ
es,punjabi, quiniaruanda,
quirguiz, rarotongano, romeno, russo,samoano, sepedi, s
´
ervio, seso-
to, silozi, sua
´
ıli, sueco,
tagalo,tai, t
ˆ
amil, tcheco,tok pisin, tongan
ˆ
es,
tsonga, tsuana, turco, ucraniano, urdu, vietnamita, xosa e zulu.
Tamb
´
em dispon
´
ıvel em CD.
Tamb
´
em dispon
´
ıvel em MP3 CD-ROM.

´
Audio tamb
´
em dispon
´
ıvel nosite www.jw.org.
Gostaria de ter mais informa¸c
˜
oes ou um curso b
´
ıblico domiciliar
gratuito?
Escreva
`
as Testemunhas de Jeov
´
a, usando o endere¸co apropriado. Para uma lista
completa dos endere¸cos das sedes, veja www.watchtower.org/address.
´
Africa do Sul:Private
Bag X2067, Krugersdorp, 1740.Alemanha:65617 Selters.Angola:Caixa Postal 6877, Luanda Sul.Argentina:
Casilla 83 (Suc 27B), C1427WAB Cdad. Aut. de Buenos Aires.B
´
elgica:rue d’Argile-Potaardestraat 60, B-1950
Kraainem.Bol
´
ıvia:Casilla 6397, Santa Cruz.Brasil:CP 92, Tatu
´
ı, SP, 18270-970.Canad
´
a:PO Box 4100,
Georgetown, ON L7G 4Y4.Costa do Marfim:06 BP 393, Abidjan 06.Espanha:Apartado 132, 28850 Torrej
´
on
de Ardoz (Madrid).Estados Unidos da Am
´
erica:25 Columbia Heights, Brooklyn, NY 11201-2483.Fran¸ca:
BP 625, F-27406 Louviers Cedex.Gana:PO Box GP 760, Accra.Gr
˜
a-Bretanha:The Ridgeway, London NW7
1RN.Holanda:Noordbargerstraat 77, NL-7812 AA Emmen.It
´
alia:Via della Bufalotta 1281, I-00138 Rome RM.
Jap
˜
ao:4-7-1 Nakashinden, Ebina City, Kanagawa-Pref, 243-0496.Malaui:PO Box 30749, Lilongwe 3.Maur
´
ıcio:
Rue Baissac, Petit Verger, Pointe aux Sables.Mo¸cambique:PO Box 2600, 1100 Maputo.Nig
´
eria:PMB 1090,
Benin City 300001, Edo State.Nova Caled
ˆ
onia:BP 1741, 98874 Pont d es Francais.Paraguai:Casilla 482,
1209 Asunci
´
on.Portugal:Apartado 91, P-2766-955 Estoril.Qu
ˆ
enia:PO Box 21290, Nairobi 00505.Senegal:
BP 29896, 14523 Dakar.Timor Leste:Box 248, Dili.Z
ˆ
ambia:PO Box 33459, 10101 Lusaka.Zimb
´
abue:
Private Bag WG-5001, Westgate.
Despertai! agosto de 20115
rela¸c
˜
ao ao cantor (talvez por n
˜
ao ser muito co-
nhecido), pode ser que comprem a m
´
usica para
que um artista mais conhecido a interprete.
No est
´
udio
Para supervisionar oprocesso de grava-
¸c
˜
ao (3),
as gravadoras geralmente contratam
um produtor experiente. Ele escolhe o estilo
da m
´
usicaeaprovaagrava¸c
˜
ao final. Ele tam-
b
´
em contrata e supervisiona um est
´
udio, arran-
jadores, copistas, m
´
usicos, vocalistas de apoio,
engenheiros de grava¸c
˜
aoeosequipamentosne-
cess
´
arios para que o produto final seja profis-
sional e tenha apelo comercial.
Amaioriadasgrava¸c
˜
oes
´
e feita em etapas,
geralmente come¸cando com bateria, guitarra,
baixo e teclado. Depois, vocais principais, vo-
cais de apoio, solos instrumentais e efeitos so-
noros especiais s
˜
ao acrescentados e mixados
para se gravar um
m
´
aster digital (4).
Marketing
Para divulgar seus produtos, as gravadoras
costumam produzir
videoclipes (5).Esses v
´
ı-
deos de tr
ˆ
es a cinco minutos podem transmitir
um pouco da emo¸c
˜
ao deshowsao vivo e proje-
tar artistas na m
´
ıdia. Al
´
em disso, os videoclipes
por si s
´
os podem gerar muito lucro para a gra-
vadora.
As vendas de
´
albuns s
˜
ao maiores nos lugares
onde os artistas fazem
showsao vivo (6). Por
isso, eles costumam fazershowsou turn
ˆ
es para
6
7

divulgar um novo
´
album. A maioria dos artis-
tas tamb
´
em tem um
site(7)com fotos, v
´
ıdeos,
blogpessoal, amostras de m
´
usicas e programa-
¸c
˜
ao deshows,al
´
em delinkspara f
˜
a-clubes e, o
mais importante, para lojas virtuais de m
´
usica.
Quem decide se uma m
´
usica ser
´
aumsuces-
so ou n
˜
ao? Basicamente,
´
evoc
ˆ
e: o ouvinte. O
que influencia sua escolha de m
´
usicas?
´
Eape-
nas a melodia e o artista, ou os valores que
voc
ˆ
eprezatamb
´
em t
ˆ
em um papel nisso? Es-
sas perguntas s
˜
ao importantes, pois a m
´
usica
pode exercer forte influ
ˆ
encia em n
´
os. Isso nos
lembra do importante conselho dado pelo nos-
so Criador: “Mais do que qualquer outra coi-
sa a ser guardada, resguarda teu cora¸c
˜
ao, pois
dele procedem as fontes da vida.” — Prov
´
erbios
4:23.
Como voc
ˆ
e pode seguir esse conselho s
´
abio
em rela¸c
˜
ao
`
am
´
usica? E se voc
ˆ
e tem filhos,
como pode cumprir sua responsabilidade de
proteg
ˆ
e-los de danos espirituais, mentais e
emocionais?
Mudan¸cas na ind
´
ustria da m
´
usica
A internet, programas de computador e equi-
pamentos de grava¸c
˜
ao a pre¸cos acess
´
ıveis
t
ˆ
em contribu
´
ıdo para uma revolu¸c
˜
ao na ind
´
us-
tria da m
´
usica. Hoje em dia, m
´
usicos conse-
guem gravar em casa m
´
usica de qualidade
profissional e disponibiliz
´
a-la a pessoas do
mundo todo. Segundo a revistaThe Economist,
“v
´
ariosgrandesnomesdam
´
usica dispensa-
ram por completo as gravadoras”.
“As m
´
usicas que meus pais ouvem s
˜
ao muito chatas”,
reclama Jordan, de 17 anos.
“As m
´
usicasquemeufilhoouves
˜
ao deprimentes
echeiasde
´
odio”, lamenta sua m
˜
ae, Denise.
P
OR QUE a m
´
usica costuma gerar conflitos entre
pais e filhos adolescentes? Um motivo
´
equeogos-
to musical da pessoa pode mudar
`
amedidaquefica
mais velha. Outro
´
equeapr
´
opria m
´
usica muda. As-
sim, o que faz sucesso hoje talvez esteja fora de moda
amanh
˜
a.
Qualquer que seja o caso, a m
´
usica nos influencia.
J
´
a percebeu como ela afeta seus sentimentos? Quan-
do o Rei Saul do Israel antigo se sentia aflito, a m
´
usi-
ca suave o acalmava. (1 Samuel 16:23) De certa for-
ma, as m
´
usicas s
˜
ao como as pessoas com quem nos
associamos. Algumas despertam em n
´
os sentimentos
positivos, como alegria e amor. Outras desenterram
sentimentos negativos, como raiva e
´
odio. — Prov
´
er-
bios 13:20.
Visto que a m
´
usica exerce forte influ
ˆ
encia, pais e
filhos precisam escolher bem o que ouvem. Se voc
ˆ
e
tem filhos, mostra interesse sincero pelo gosto musi-
cal deles? Voc
ˆ
eimp
˜
oe regras sobre esse assunto?
Alguns nomes foram mudados.
Escolhabem
suasm
´
usicas

Despertai! agosto de 20117
Isso n
˜
ao significa simplesmente proibir cer-
tos
´
albuns ou estilos musicais, mas tamb
´
em
ajudar os filhos a encontrar alternativas aceit
´
a-
veis. O livroOn Becoming Teenwise(Aprenden-
do a Lidar com Adolescentes) diz: “Voc
ˆ
en
˜
ao
pode apenas tirar de uma pessoa algo que ela
gosta muito e deixar um vazio.
´
Eprecisoachar
algo novo para preencher esse vazio ou ent
˜
ao
ela vai voltar para seus velhos h
´
abitos.”
Outro ponto para pensar: quanto tempo
seus filhos gastam ouvindo m
´
usica? Ser
´
aque
esse tempo interfere no dever de casa, nas ativi-
dades espirituais, nas responsabilidades dom
´
es-
ticas e em outros assuntos mais importantes?
Como diz a B
´
ıblia, “para tudo h
´
aumtempode-
terminado”. — Eclesiastes 3:1.
Outro problema
´
eatend
ˆ
enciadeseisolar.
Sem d
´
uvida, todos n
´
os precisamos de privaci-
dade e de tranquilidade para meditar. Isso
´
eim-
portante para n
˜
ao nos tornarmos pessoas su-
perficiais. (Salmo 1:2, 3) Mas, se n
˜
ao houver
equil
´
ıbrio, a pessoa pode acabar ficando intro-
vertida e ego
´
ısta. (Prov
´
erbios 18:1) Para Felipe,
quehojetem20anos,ouvirm
´
usica era uma
oportunidade de ter um tempo para si mesmo.
Ele conta: “Mas minha m
˜
ae ficava preocupada
achando que eu estava me isolando.”
O que pode ajudar jovens como Felipe e seus
pais a transformar um ponto de disc
´
ordia em
um ponto em comum? Como todos n
´
os po-
demos escolher bem as m
´
usicas que ouvimos?
Muitos descobriram que os princ
´
ıpios da B
´
ıblia
s
˜
ao de ajuda. Que acha de considerar as seguin-
tes perguntas com seus filhos?
˘Que mensagem a m
´
usica transmite? “A for-
nica¸c
˜
ao e a impureza de toda sorte, ou a gan
ˆ
an-
cia, n
˜
ao sejamnem mesmo mencionadas entre
v
´
os.”(Ef
´
esios 5:3) A letra de muitas m
´
usicas
´
einofensiva.J
´
a a de outras, de modo sutil ou
expl
´
ıcito, aprova e at
´
e incentiva comportamen-
tos que violam valores morais, como os princ
´
ı-
pios da B
´
ıblia. Alguns estilos musicais s
˜
ao co-
nhecidos por sua deprava¸c
˜
ao,
´
odio e viol
ˆ
encia.
“Algumas letras deraps
˜
ao chocantes,
`
as vezes
agressivas, cheias de misoginia (
´
odio
`
as mulhe-
res) e obscenidades”, comenta a autora Karen
Sternheimer. As letras deheavy metalem ge-
ral incluem viol
ˆ
encia e ocultismo. At
´
emesmo
am
´
usicapoppode incentivar comportamento
Alguns estilos musicais s
˜
ao
conhecidos por sua deprava¸c
˜
ao
˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙˙
“Tudo que lembro de minha adolesc
ˆ
encia se re-
sume em
´
alcool, drogas e viol
ˆ
encia”, conta Ashley,
de 24 anos, “e a m
´
usica que estimulava isso era
oheavy metaleorap.As letras cheias de sacril
´
egio
e
´
odio, acompanhadas da batida forte e constante,
me davam uma sensa¸c
˜
ao de poder. A m
´
usica tam-
b
´
em acabou me aproximando mais de amigos que
usavam drogas. Cantores derapebandasdeheavy
metaleram nossa inspira¸c
˜
ao e nossos her
´
ois.
“Mas n
˜
ao demorou muito para eu perder o con-
trole de minha vida. Aos 17 anos, quase morri de
overdose.Quando acordei, orei a Deus pedindo aju-
da. Lembrei que certa vez um garoto tinha me dito
que o nome de Deus
´
eJeov
´
a, e associei isso
`
as Tes-
temunhas de Jeov
´
a. Ent
˜
ao peguei uma lista telef
ˆ
o-
nica, liguei para as Testemunhas de Jeov
´
aecome-
cei a estudar a B
´
ıblia com elas.
“Abandonei meus h
´
abitos ruins e me livrei de
tudo relacionado
`
as m
´
usicas que costumava ouvir.
Mas, quando joguei meus CDs no lixo, fiquei ali pa-
rado olhando para eles. Foi de partir o cora¸c
˜
ao. En-
t
˜
ao lembrei que aquelas m
´
usicas e os meus v
´
ıcios
estavam acabando comigo. Da
´
ı virei as costas e fui
embora.
“Hoje, anos depois, ainda me sinto atra
´
ıdo
aoheavy metaleaorap.
Por isso, evito essas m
´
usi-
cas como se fossem drogas. Agora eu aprecio mui-
tos outros estilos musicais, incluindo baladas,soft
rockeumpoucodem
´
usica cl
´
assica. Mas o melhor
de tudo
´
e que hoje consigo controlar minha vida.”
Por que fiz mudan¸cas

question
´
avel. Assim, para tomar boas decis
˜
oes
na escolha de m
´
usicas, use sua “faculdade de
racioc
´
ınio”. (Romanos 12:1) N
˜
ao se deixe levar
apenas pelo bom som ou pela popularidade de
uma m
´
usica.
˘Como a m
´
usica afeta meus sentimentos?
“Resguarda teu cora¸c
˜
ao, pois dele procedem
as fontes da vida.” (Prov
´
erbios 4:23) Sua esco-
lha de m
´
usica faz mais do que revelar o que
voc
ˆ
e tem na mente e no cora¸c
˜
ao. Ela tamb
´
em
podeinfluenci
´
a-los.“Certos tipos de m
´
usica me
deixavam irritado e agressivo”, conta Jordan,
j
´
a mencionado. Pergunte-se: ‘Como as m
´
usi-
cas que escuto afetam meus pensamentos e hu-
mor? Depois de ouvi-las, me sinto relaxado e
revigorado ou tenso e aborrecido? Ser
´
aquein-
citam pensamentos indecentes?’ (Colossenses
3:5) Se uma m
´
usica estimula sentimentos inde-
sej
´
aveis ou pensamentos impr
´
oprios, seria bom
elimin
´
a-la da sua cole¸c
˜
ao.(Mateus5:28,29)
Hannah, de 17 anos, diz: “J
´
anoteiosdanosque
am
´
usica ruim pode causar, e n
˜
ao quero isso
para mim.”
˘Ser
´
aqueam
´
usica vai influenciar meus valo-
res?
“Odiai o que
´
emaueamaioque
´
ebom”,
diz Am
´
os 5:15. N
˜
ao
´
ef
´
acil fazer isso hoje em
dia, porque estamos vendo o cumprimento de
uma profecia b
´
ıblica que diz que os seres hu-
manos de modo geral seriam “amantes de si
mesmos, amantes do dinheiro, pretensiosos, so-
berbos, blasfemadores, desobedientes aos pais,
ingratos, desleais, sem afei¸c
˜
ao natural, n
˜
ao dis-
postos a acordos, caluniadores, sem autodom
´
ı-
nio, ferozes, sem amor
`
abondade,...mais
amantes de prazeres do que amantes de Deus”.
(2 Tim
´
oteo 3:1-4) Da
´
ı, o vers
´
ıculo 5 diz: “E des-
tes afasta-te.”
Existe uma ampla variedade de
m
´
usicas que voc
ˆ
epodeouvir
Mantenha padr
˜
oes elevados
ao escolher suas m
´
usicas

Oquevoc
ˆ
e faz para se afastar desse tipo de
pessoas?
´
Eclaroquen
˜
ao basta apenas ficar
longe delas. Voc
ˆ
etamb
´
em precisa rejeitar qual-
quer produto que reflita a conduta ruim des-
sas pessoas. (Ef
´
esios 4:25, 29, 31) Mas ser
´
aque
isso vai limitar demais sua escolha de m
´
usica?
De forma alguma!
Amplie seus horizontes
Em muitas fam
´
ılias, pais e filhos adolescen-
tes gostam de conhecer as prefer
ˆ
encias musi-
cais uns dos outros. Lena comenta: “Minha fi-
lha de 13 anos me mostrou as m
´
usicas favoritas
dela, e agora eu tamb
´
em gosto delas.” Heather,
de 16 anos, e seus pais gostam das mesmas m
´
u-
sicas e costumam trocar CDs.
No mundo todo, milh
˜
oes de Testemunhas
de Jeov
´
a de todas as idades e culturas ouvem
umaamplavariedadedem
´
usicas, incluindo as
melodias do cancioneiroCantemos a Jeov
´
a,que
fortalecem nossa f
´
e.Isso tamb
´
em
´
e verdade
onde essas melodias diferem da m
´
usica t
´
ıpica
da regi
˜
ao.
N
˜
ao importa se voc
ˆ
e
´
e um pai ou um filho,
quando for comprar um
´
album ou baixar uma
m
´
usica, pergunte-se: ‘Quem me deu a capacida-
de de apreciar a m
´
usica? N
˜
ao foi meu Criador,
Jeov
´
aDeus?Ent
˜
ao, como posso mostrar a ele
que eu realmente dou valor a isso? Ser
´
aque
n
˜
ao
´
e por levar a s
´
erio seus padr
˜
oes do que
´
e
certo e errado ou do que
´
ebomeruim?’Pensar
nessas perguntas ajudar
´
avoc
ˆ
e a escolher bem
suas m
´
usicas, alegrando assim seu cora¸c
˜
ao e o
de seu Criador. — Prov
´
erbios 27:11.
Dispon
´
ıveis paradownloadsem custo nositewww.jw.org.
Voc
ˆ
e fica preocupado com as m
´
usicas que
seu filho escuta? Como voc
ˆ
epodeajud
´
a-lo
sem provocar uma guerra? Veja as suges-
t
˜
oes abaixo:
Informe-seFa¸ca uma pesquisa antes de
falar com seu filho. Ou¸ca as m
´
usicas, preste
aten¸c
˜
ao na letra e analise o encarte do
´
al-
bum, ou acesse ositeda banda e veja seus
videoclipes. Pergunte-se: ‘H
´
amotivoparaeu
me preocupar ou estou sendo implicante?’
AB
´
ıblia diz: “O homem s
´
abio pensa antes de
falar; por isso o que ele diz convence mais.”
—Prov
´
erbios 16:23,B
´
ıblia na Linguagem de
Hoje.
Tenha discernimentoAm
´
usica pode reve-
lar como
´
eomundoeocora¸c
˜
ao de seu filho.
Com jeito, tente ajud
´
a-lo a expressar seus
sentimentos. Pergunte a ele: “O que voc
ˆ
e
gosta nesta m
´
usica? A letra fala de algum
problema que voc
ˆ
eest
´
atendo?”Da
´
ı, ou¸ca
com aten¸c
˜
ao a resposta. Prov
´
erbios 20:5 diz:
“Os pensamentos de uma pessoa s
˜
ao como
´
agua em po¸co fundo, mas quem
´
e inteligen-
te sabe como tir
´
a-los para fora.” —BLH.
Seja construtivoOponton
˜
ao
´
eapenas
fazer seu filho jogar fora um CD com m
´
usi-
ca question
´
avel. Seu objetivo
´
e treinar as
“faculdades perceptivas [dele] . . . para dis-
tinguirtantoocertocomooerrado”,para
que ele consiga tomar decis
˜
oes s
´
abias por si
mesmo. (Hebreus 5:14) Ent
˜
ao,ensine-o a fa-
zer pesquisas e a raciocinar
`
a base de prin-
c
´
ıpios b
´
ıblicos —algo que ser
´
adevalorpelo
resto da vida. Assim, voc
ˆ
e o ajudar
´
aaracio-
cinar melhor e a desenvolver a sabedoria
divina, habilidades que s
˜
ao muito mais valio-
sas do que todo o ouro do mundo. — Prov
´
er-
bios 2:10-14; 3:13, 14.
Seja firme, mas compreensivo e bondoso
‘Revista-se das ternas afei¸c
˜
oes de compai-
x
˜
ao, benignidade, humildade mental, bran-
dura e longanimidade.’ (Colossenses 3:12)
Ao raciocinar com seu filho, n
˜
ao seja intole-
rante nem implicante. Lembre-se de que
voc
ˆ
etamb
´
em j
´
a foi adolescente.
Dicas para os pais
Despertai! agosto de 20119

10Despertai! agosto de 2011
Q
UE item ficou em primeiro lugar na sua lis-
ta? Esse aspecto de sua vida, bem como os
outros tr
ˆ
es, pode estar em perigo se voc
ˆ
eusare-
des sociais.
Ser
´
a que
´
e mesmo uma boa ideia voc
ˆ
eter
contanumaredesocial?Seaindamoracom
seus pais, essa decis
˜
ao cabe a eles.(Prov
´
erbios
6:20) Assim como praticamentequalquerou-
tro uso da internet, as redes sociais t
ˆ
em o seu
lado positivo — mas tamb
´
em t
ˆ
em o seu lado ne-
gativo. Se seus pais n
˜
ao querem que voc
ˆ
e tenha
uma conta, voc
ˆ
edeveobedeceradecis
˜
ao deles.
—Ef
´
esios 6:1.
Masseelesdeixamvoc
ˆ
eusarumaredeso-
cial, como pode evitar os perigos? O artigo de
“OsJovensPerguntam”daDespertai!de julho
de 2011 analisou duas
´
areas importantes: sua
privacidade e seu tempo. Neste artigo, veremos
outros dois aspectos: sua reputa¸c
˜
ao e suas ami-
zades.
SUA REPUTA¸C
˜
AO
Proteger sua reputa¸c
˜
ao significa tomar cui-
dado para n
˜
ao dar a outras pessoas motivos v
´
a-
lidos para pensarem mal de voc
ˆ
e. Para ilustrar:
imagine que voc
ˆ
e tem um carro zero-quil
ˆ
ome-
tro,semnenhumarranh
˜
ao ou amassado. Voc
ˆ
e
n
˜
ao gostaria de mant
ˆ
e-lo desse jeito? Como se
Despertai!n
˜
ao apoia nem condena nenhuma rede social
espec
´
ıfica. Os crist
˜
aos devem ter certeza de que seu uso da in-
ternet n
˜
ao viola os princ
´
ıpios da B
´
ıblia. — 1 Tim
´
oteo 1:5, 19.
sentiria se, por ser imprudente, voc
ˆ
e acabasse
com seu carro num acidente?
O mesmo pode acontecer com sua reputa-
¸c
˜
ao numa rede social. Uma jovem chamada
Carol comenta: “Uma foto ou um coment
´
ario
postado sem pensar direito pode acabar com
sua reputa¸c
˜
ao.” Por exemplo, veja como sua re-
puta¸c
˜
ao pode ser afetada por . . .
˘
Suas fotos.Oap
´
ostolo Pedro escreveu:
“Que os outros sempre vejam voc
ˆ
esecompor-
tando bem.” (1 Pedro 2:12,Contemporary En-
glish Version) O que voc
ˆ
e tem a dizer sobre as
fotos que j
´
aviuemsitesde redes sociais?

`
As vezes, pessoas que eu respeito postam fotos
onde parecem estar b
ˆ
ebadas.” — Ana, 19 anos.
OS JOVENS
PERGUNTAM
Oqueprecisosabersobre
redessociais?
Parte 2
Numere os itens abaixona ordem de im-
port
ˆ
ancia para voc
ˆ
e.
minha privacidade
meu tempo
minha reputa¸c
˜
ao
minhas amizades
Um prov
´
erbio b
´
ıblico diz: “Se
tiverdeescolherentreumaboa
reputa¸c
˜
ao e muito dinheiro,
escolha uma boa reputa¸c
˜
ao.”
—Prov
´
erbios 22:1,Today’s English Version

Despertai! agosto de 201111
“Conhe¸co meninas que fazem poses sensuais.
Na rede social, elas parecem totalmente diferen-
tes do que s
˜
ao na vida real.” — Carol, 19 anos.
O que voc
ˆ
e pensaria de algu
´
em que coloca
uma foto numa rede social em que (1) est
´
a
usando roupas provocantes ou (2) parece estar
b
ˆ
ebado?
1˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
2˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
˘Seus coment
´
arios. Ef
´
esios 4:29 diz:
“N
˜
ao saia da vossa boca nenhuma palavra per-
vertida [“palavras sujas”,B
´
ıblia F
´
acil de Ler].”
Algumas pessoas perceberam que palavras
grosseiras, fofocas e assuntos imorais acabam
se infiltrando nas conversas emsitesde redes
sociais.
“As pessoas se sentem menos inibidas numa
rede social. As palavras digitadas n
˜
ao soam t
˜
ao
ofensivas como as faladas. Mesmo que voc
ˆ
en
˜
ao
use palavr
˜
oes, suas palavras podem ser mais in-
sinuantes, atrevidas ou at
´
e sujas.” — Danielle,
19 anos.
Na sua opini
˜
ao, por que as pessoas ficam
mais desinibidas na frente do computador?
˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
Ser
´
a que voc
ˆ
edeveriamesmosepreocupar
com as fotos e os coment
´
arios que posta? Cla-
ro que sim! “Na escola, isso tem sido um as-
sunto muito discutido”, disse Jane, de 19 anos.
“Disseram que os empregadores costumam en-
trar na p
´
agina dos candidatos para avaliar seu
car
´
ater.”
´
E isso que o Dr. B. J. Fogg faz antes de con-
tratar algu
´
em, segundo seu livroFacebook for
Parents(Facebook para os Pais). Ele conta:
“Para mim, isso faz parte do processo seletivo.
Quando acesso o Perfil de um candidato e vejo
coisas que n
˜
ao prestam, isso me causa uma m
´
a
impress
˜
ao. N
˜
ao vou contratar essa pessoa. Por
qu
ˆ
e? Porque eu trabalho apenas com pessoas
que t
ˆ
em bom crit
´
erio.”
Se voc
ˆ
e
´
ecrist
˜
ao, existe outro fator ainda
mais importante a ser levado em conta: o efeito
que suas fotos e coment
´
arios podem ter sobre
outros, quer sejam crist
˜
aos, quer n
˜
ao. O ap
´
os-
toloPauloescreveu:“Demodoalgumdamos
qualquer causa para trope¸co.” Em outras pala-
vras, n
˜
ao devemos dar motivo para que os ou-
tros falem mal de nossas cren¸cas. — 2 Cor
´
ıntios
6:3; 1 Pedro 3:16.
Oquevoc
ˆ
epodefazer
Se seus pais deixam voc
ˆ
eusarumaredeso-
cial, d
ˆ
e uma olhada nas fotos que postou e
pergunte-se: ‘O que essas fotos dizem a meu
respeito?
´
E essa a imagem que eu quero que
os outros tenham de mim? Ser
´
a que eu fica-
ria envergonhado se meus pais, um anci
˜
ao cris-
t
˜
ao ou um poss
´
ıvel empregador vissem essas fo-
tos?’ Se sua resposta
`
a
´
ultima pergunta for sim,
fa¸ca mudan¸cas. Foi isso que Kate, de 21 anos,
fez. Ela comenta: “Um anci
˜
ao crist
˜
ao conver-
sou comigo sobre a foto do meu Perfil, e sou
grata por isso. Percebi que ele queria proteger
minha reputa¸c
˜
ao.”
Outracoisa:leiacomaten¸c
˜
ao os coment
´
a-
rios que voc
ˆ
e postou — bem como os coment
´
a-
rios queoutrospostaram emsuap
´
agina. N
˜
ao
tolere “conversa tola” nem “piadas obscenas”.
(Ef
´
esios 5:3, 4) “As pessoas
`
as vezes postam
coment
´
arios com palavr
˜
oes ou express
˜
oes de
duplo sentido”, diz Jane. “Mesmo n
˜
ao tendo
sido voc
ˆ
e quem disse algo, essas palavras passa-
r
˜
ao uma m
´
aimpress
˜
ao devoc
ˆ
e,porque est
˜
ao na
sua p
´
agina.”
Assimcomoumcarropode
ser arruinado se for dirigido
com imprud
ˆ
encia, voc
ˆ
epode
arruinar sua reputa¸c
˜
ao se
postar coment
´
arios e fotos
indecentes na internet

12Despertai! agosto de 2011
Quando se trata de fotos e coment
´
arios que
voc
ˆ
e posta, que limites pode estabelecer para
proteger sua reputa¸c
˜
ao?
˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
SUAS AMIZADES
Se voc
ˆ
e tivesse um carro zero-quil
ˆ
ometro,
deixariaqualquer umentrar nele? Caso seus
pais deixem voc
ˆ
eterumacontanumaredeso-
cial, voc
ˆ
eseconfrontacomumadecis
˜
ao pare-
cida em rela¸c
˜
ao a quem convidar
´
a—ouaceita-
r
´
a — como amigo. Assim, seja criterioso nesse
sentido.
“Algumas pessoas s
´
oqueremsaberdefazer
mais amizades: quanto mais amigos, melhor.
Elas chegam at
´
e a adicionar pessoas que nem co-
nhecem de verdade.” — Nayisha, 16 anos.
“Uma rede social permite que voc
ˆ
e reencon-
tre pessoas do seu passado. Mas
`
as vezes
´
eme-
lhor que essas pessoas continuem no seu passa-
do.” — Ellen, 25 anos.
Oquevoc
ˆ
epodefazer
Sugest
˜
ao: verifique e edite. Verifique sua
lista de amigos e fa¸ca ajustes quando necess
´
a-
rio. Ao fazer isso, pergunte-se:
1.‘At
´
e que ponto conhe¸co essa pessoa fora
da internet?’
2.‘Que fotos e coment
´
arios ela costuma pos-
tar?’
3.‘Ser
´
a que ela
´
eumaboainflu
ˆ
encia para
mim?’
“Costumo revisar minha ‘lista de amigos’ todo
m
ˆ
es. Se encontro algu
´
em que n
˜
ao gosto muito ou
n
˜
ao conhe¸co bem, eu tiro essa pessoa da lista.”
—Ivana,17anos.
Sugest
˜
ao: crie regras para aceitar ami-
gos.
Estabele¸ca limites para determinar quem
voc
ˆ
econvidar
´
aouaceitar
´
acomoamigo,as-
sim como faz na vida real. (1 Cor
´
ıntios 15:33)
Por exemplo, uma jovem chamada Leanne diz:
“Criei a seguinte regra: se eu n
˜
ao conhe¸co uma
pessoa, n
˜
ao vou adicion
´
a-la como amigo. Se
vejo algo que n
˜
ao gosto na p
´
agina de algu
´
em,
eu o tiro de minha ‘lista de amigos’ e n
˜
ao acei-
to futuros pedidos dele.” Outros criaram limi-
tes parecidos.
“N
˜
ao aceito qualquer um como amigo. Isso
´
e
perigoso.” — Erin, 21 anos.
“Alguns ex-colegas de escola me convidaram
para fazer parte da lista de amigos deles. Mas eu
tinha feito de tudo para evitar esse tipo de amiza-
de na escola; por que agora ia querer ser amigo
deles?” — Alex, 21 anos.
Escreva abaixo quais ser
˜
aosuasregras para
aceitar amigos.
˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
QUE TAL PERGUNTAR A SEUS PAIS?
Analise com seus pais este e o outro
artigo de “Os Jovens Perguntam” publi-
cado naDespertai!de julho de 2011.
Conversem sobre como seu uso da in-
ternet est
´
a afetando(1)sua privacidade,
(2)seu tempo,(3)sua reputa¸c
˜
ao e
(4)suas amizades.
Outros artigos da s
´
erie “Os Jovens Perguntam”
est
˜
ao dispon
´
ıveis nosite
www.watchtower.org/ypt
Voc
ˆ
edariacaronaaum
desconhecido s
´
oporque
ele pede? Ent
˜
ao, por que
aceitaria como amigo
on-linealgu
´
em que
n
˜
ao conhece?

Pode at
´
eserqueseufilho
entenda mais de internet, mas
´
evoc
ˆ
e quem tem mais crit
´
erio.
(Prov
´
erbios 1:4; 2:1-6)
´
Ecomo
disse Parry Aftab, especialista
em seguran¸ca na internet: “Os
filhos sabem mais sobre tecno-
logia. Os pais sabem mais so-
bre a vida.”
Recentemente, as redes
sociais t
ˆ
em ganhado populari-
dade. Ser
´
a que seu filho ado-
lescente tem maturidade sufi-
ciente para se tornar um
usu
´
ario? Essa decis
˜
ao cabe a
voc
ˆ
e. Fazer parte de uma rede
socialtemosseusriscos,as-
sim como dirigir um carro, ter
uma conta banc
´
aria ou usar
um cart
˜
ao de cr
´
edito. Quais
s
˜
ao alguns deles?
PRIVACIDADE.Muitos jovens
n
˜
ao entendem os perigos de
colocar informa¸c
˜
oesdemaisna
internet. Dizer onde moram, a
escola onde estudam e quando
est
˜
ao em casa ou fora poderia
comprometer a seguran¸ca de
sua fam
´
ılia.
Oquevoc
ˆ
epodefazer.Quan-
do seu filho era mais novo,
voc
ˆ
eoensinouaolharparaos
dois lados antes de atravessar
a rua. Agora que ele est
´
amais
velho, ensine como usar a inter-
net com seguran¸ca. Leia sobre
aquest
˜
ao da privacidade no ar-
tigo “Os Jovens Perguntam” do
m
ˆ
es passado. Veja tamb
´
em a
Despertai!de outubro de 2008,
p
´
aginas 3-9. Da
´
ı converse so-
bre essas informa¸c
˜
oes com
seu filho adolescente. Esforce-se para incutir ‘sabedoria pr
´
a-
tica e racioc
´
ınio’ com respeito
`
a
seguran¸caon-line.—Prov
´
erbios
3:21.
TEMPO.Usar redes sociais
pode viciar. “Apenas poucos
dias ap
´
ostercriadoumaconta,
eu n
˜
ao conseguia mais parar
de acessar osite”,diz Rick, de
23 anos. “Passava horas vendo
fotos e coment
´
arios.”
Oquevoc
ˆ
epodefazer.Leia
e converse com seu filho so-
breoartigo“OsJovensPer-
guntam . . . Sou viciado em
aparelhos eletr
ˆ
onicos?”, na
Despertai!de janeiro de 2011.
D
ˆ
eaten¸c
˜
ao especial ao quadro
“Eu era viciada em redes so-
ciais”, na p
´
agina 26. Ajude seu
filho adolescente a se tornar
“moderado nos h
´
abitos” e res-
peitar um limite de tempo para
usar a internet. (1 Tim
´
oteo 3:2)
Ajude-o a se lembrar queexiste
vida fora da internet!
REPUTA¸C
˜
AO.Um prov
´
erbio
b
´
ıblico diz: “A crian¸ca mostra o
que
´
e pelo que faz.” (Prov
´
erbios
20:11,B
´
ıblia na Linguagem de
Hoje) Com certeza, isso tam-
b
´
em se aplica ao que ela faz na
internet. Assim, visto que as re-
des sociais s
˜
ao uma
´
area p
´
ubli-
ca,
oqueseufilhopostapode
afetar n
˜
ao apenas a reputa¸c
˜
ao
dele,masadetodaafam
´
ılia.
Oquevoc
ˆ
epodefazer.Os
adolescentes precisam enten-
der que as coisas que eles
postam na internetrefletem
neles mesmos.Eles tamb
´
em
precisam entender que tudo
que
´
e colocado na internet
fica registrado permanente-
mente. “
´
Edif
´
ıcil para os jovens
entender o conceito deperma-
n
ˆ
enciado conte
´
udoon-line,
mas
´
e essencial que eles co-
mecem a aprender isso”, escre-
veu a Dra. Gwenn Schurgin
O’Keeffe no livroCyberSafe(Se-
guran¸ca na Internet). Ela acres-
centa: “Uma dica que se pode
dar aos jovens sobre comporta-
mento na internet
´
easeguinte:
n
˜
ao diga na internet o que voc
ˆ
e
n
˜
aodiriaforadela.”
AMIZADES.“Muitos adoles-
centes querem ser vistos como
populares”, diz Tanya, de
23 anos, “ent
˜
ao eles est
˜
ao
mais dispostos a aceitar pes-
soas estranhas ou sem escr
´
u-
pulos como ‘amigos’ ”.
Oquevoc
ˆ
epodefazer.
Ajude seu filho a criar regras
para aceitar amigos. Por exem-
plo, Alicia, de 22 anos, n
˜
ao cos-
tuma adicionar amigos de ami-
gos
`
a sua lista. Ela conta: “Se
eu n
˜
ao conhe¸co algu
´
em ou n
˜
ao
o vi pessoalmente, ent
˜
ao n
˜
ao
vou adicion
´
a-lo s
´
o porque te-
mos amigos em comum.”
Tim e Julia se cadastraram
numa rede social para monito-
rarascoisasquesuafilhaeos
amigos dela postam. “N
´
os exi-
gimos que ela nos inclu
´
ısse na
sua lista de amigos”, conta Ju-
lia. “Quando ela est
´
a se comu-
nicando com algu
´
em,
´
ecomo
se essa pessoa estivesse aqui
em casa. N
´
os queremos saber
quem s
˜
ao seus amigos.”
UMANOTAPARAOSPAIS
Despertai! agosto de 201113

14Despertai! agosto de 2011
E
M 1325, um jovem partiu de T
ˆ
anger, Marro-
cos, na primeira de muitas viagens que o
levariam a algumas das partes mais distantes
do mundo conhecido na
´
epoca, incluindo Chi-
na,
´
India, Indon
´
esia, Mali, P
´
ersia, R
´
ussia, S
´
ı-
ria, Tanz
ˆ
ania, Turquia e todos os pa
´
ıses
´
arabes.
Esse homem era Abu Abdallah ibn Battuta, que
viajou mais de 120 mil quil
ˆ
ometros — uma fa¸ca-
nha inigual
´
avel antes do surgimento do trem a
vapor.
Ibn Battuta
´
e chamado de o viajante do isla-
mismo e o maior viajante dos tempos pr
´
e-mo-
dernos. Suas anota¸c
˜
oes, registradas em sua
´
ulti-
ma viagem de volta para casa depois de quase
30 anos de expedi¸c
˜
oes, ajudam a entender me-
lhor como era a vida e a cultura no s
´
eculo 14,
principalmente no mundo mu¸culmano da Ida-
de M
´
edia.
Peregrina¸c
˜
ao a Meca
Ibn Battuta saiu de T
ˆ
anger para visitar os lo-
cais sagrados e realizar ohajj,ou peregrina¸c
˜
ao
mu¸culmana a Meca, algo que deve ser feito por
todo mu¸culmano adulto que tem condi¸c
˜
oes fi-
nanceiras e f
´
ısicas para fazer a viagem. Meca
fica cerca de 4.800 quil
ˆ
ometros ao leste de T
ˆ
an-
ger. Como a maioria dos peregrinos, Ibn Battu-
ta acompanhava caravanas, que o ajudaram a
chegar ao seu destino com mais seguran¸ca.
Visto que seu pai era um c
´
adi, ou juiz lo-
cal, Ibn Battuta recebeu uma educa¸c
˜
ao de c
´
adi,
a melhor que T
ˆ
anger podia oferecer. Ao sabe-
rem disso, as pessoas que o acompanhavam pe-
diram que ele atuasse como juiz para resolver
qualquer disputa quesurgisse no caminho.
Para Alexandria, Cairo e Alto Nilo
A caravana seguiu a costa do Norte da
´
Africa
at
´
e o Egito. Ali, Ibn Battuta viu o famoso farol
de Alexandria — uma maravilha do mundo an-
tigo —, que naquela
´
epoca j
´
a estava parcialmen-
te em ru
´
ınas. Ele descreveu o Cairo da seguinte
maneira: “Vasto na quantidade de pr
´
edios, ini-
gual
´
avel em beleza e esplendor, o ponto de en-
contro de viajantes e o lugar por onde passam
pessoas simples e poderosas, cujo fluxo con-
t
´
ınuo de multid
˜
oes
´
e semelhante
`
as ondas do
mar.” Ele tinha grande admira¸c
˜
ao pelos barcos,
jardins, bazares, estabelecimentos religiosos e
costumes dessa grande cidade. No Egito acon-
teceu algo que se repetiria v
´
arias vezes durante
suas viagens: ele procurou e ganhou o apoio de
cl
´
erigos, eruditos e outras pessoas influentes.
Do Cairo ele subiu o Nilo at
´
eoAltoEgi-
to e, durante o trajeto, usufruiu da hospitalida-
Asviagensde
IbnBattuta
Ilustra¸c
˜
ao do s
´
eculo 13, de al-Wasiti,
mostrando peregrinos isl
ˆ
amicos
numhajjna Idade M
´
edia
Scala/White Images/Art Resource, NY

Despertai! agosto de 201115
de de homens religiosos e de mosteiros, al
´
em
de faculdades e hospedarias financiadas por do-
nativos — estabelecimentos que eram comuns
em cidades mu¸culmanas. Sua inten¸c
˜
ao era atra-
vessar o deserto para chegar ao mar Vermelho,
navegar para o oeste da Ar
´
abia e depois ir a
Medina — onde ficava a mesquita do profeta
Maom
´
e—eda
´
ı para Meca. Mas ele teve de vol-
tarparaoCairoporcausadeumaguerra.
Um longo desvio
Ainda decidido a chegar a Medina e Meca,
Ibn Battuta seguiu para o norte at
´
e Gaza, da
´
ı
para H
´
ebron e depois para o lugar onde se acre-
dita que Abra
˜
ao, Isaque e Jac
´
oforamsepulta-
dos. No caminho para Jerusal
´
em e o santu
´
a-
riodoDomodoRochedo,eleparouemBel
´
em,
onde observou a venera¸c
˜
ao que crist
˜
aos profes-
sos tinham pelo local onde Jesus nasceu.
Da
´
ı Ibn Battuta foi para Damasco, ao norte,
onde estudou com eruditos mu¸culmanos de re-
nome e obteve credenciais que o qualificaram
como professor. Na cidade havia a mesquita
Om
´
ıada, descrita por ele como a “mais impres-
sionante” do mundo. Bazares locais vendiam
joias, tecidos, artigos de papelaria, livros e pro-
dutos de vidro. Havia tamb
´
em bancas onde ta-
beli
˜
aes tinham “cinco ou seis testemunhas pre-
sentes e uma pessoa autorizada pelo c
´
adi para
realizar cerim
ˆ
onias de casamento”. Enquan-
to estava em Damasco, Ibn Battuta aproveitou
para se casar. Sua noiva, por
´
em, foi apenas uma
de muitas esposas e concubinas que sa
´
ıram de
sua hist
´
oria com a mesma rapidez que entra-
ram.
Em Damasco, Ibn Battuta juntou-se a outros
peregrinos rumo a Meca. No caminho, seu gru-
po acampou perto de uma fonte onde pessoas
colocavam a
´
agua em cisternas, ou tanques, fei-
tasdepeledeb
´
ufalo. Viajantes usavam essa
´
agua para dar de beber a seus camelos e para
encher seus odres antes de cruzar o deserto. Fi-
nalmente, ele chegou a Meca. Essa foi a primei-
ra das sete peregrina¸c
˜
oes que ele fez para l
´
a. A
maioria dos peregrinos voltava para casa ap
´
os
a realiza¸c
˜
ao de seus rituais. Mas n
˜
ao Ibn Battu-
ta. De Meca ele foi para Bagd
´
a “apenas pela
aventura”, comenta o bi
´
ografo Ross E. Dunn.
Viagens ainda mais distantes
Em Bagd
´
a, que era a capital do islamismo,
Ibn Battuta ficou impressionado com os ba-
nhos p
´
ublicos. Ele observou: “Em todos eles
havia muitos banheiros particulares, que ti-
nhamumapianocantocomumatorneirapara
´
agua quente e outra para
´
agua fria.” Um gene-
ral amig
´
avel conseguiu um modo de apresentar
Ibn Battuta ao sult
˜
ao, Abu Sa’id. O jovem via-
jante saiu daquele encontro com excelentes pre-
sentes: um cavalo, um traje cerimonial e uma
carta de apresenta¸c
˜
ao solicitando que o gover-
nador de Bagd
´
a lhe desse camelos e outras pro-
vis
˜
oes.
Ibn Battuta navegou depois pelo leste da
´
Africa atracando nos portos de Mogad
´
ıscio,
Momba¸ca e Zanzibar antes de partir para a
Ar
´
abia e para o golfo P
´
ersico. Mais tarde, ele
descreveu as pessoas, os costumes e os produ-
tos que viu no trajeto — na Som
´
alia, a hospitali-
dade demonstrada aos mercadores; no I
ˆ
emen,
oh
´
abito de mascar noz de b
´
etele e o cultivo
de coco; e no golfo P
´
ersico, a t
´
ecnica de mer-
gulho para apanhar p
´
erolas. Da
´
ı, ele escolheu
umarotamuitolongaparaa
´
India — passando
pelo Egito, S
´
ıria e Anat
´
olia (Turquia); atraves-
sando o mar Negro; circundando o norte do
mar C
´
aspio; e ent
˜
ao indo para o sul onde hoje
est
˜
ao o Cazaquist
˜
ao, o Uzbequist
˜
ao, o Afega-
nist
˜
ao e o Paquist
˜
ao.
Da
´
IndiaparaaChina
Na
´
India, Ibn Battuta serviu como c
´
adi para
osult
˜
ao de D
´
elhi por oito anos. Sabendo da
paix
˜
ao de Ibn Battuta por viagens, o sult
˜
ao o
enviou como embaixador para visitar Togon-
tem
¨
ur, o imperador mongol da China. Ao che-
gar, ele deveria entregar um presente diplom
´
a-
tico composto de “100 cavalos puro-sangue,
100 escravos brancos, 100 mo¸cas hindus que
cantavam e dan¸cavam, 1.200 pe¸cas de v
´
arios ti-
pos de tecido, candelabros e bacias de ouro e
prata, trajes de brocado, gorros, aljavas, espa-
das, luvas bordadas com p
´
erolas e 15 eunucos”.
No porto de Calicute, no sul da
´
India, Ibn
Battuta viu grandes navios mercadores, cha-
mados juncos, que faziam a rota que ele pre-
tendia usar para a China. Os navios tinham

16Despertai! agosto de 2011
at
´
e 12 velas, todas feitas de bambu entrela¸ca-
do, e tripula¸c
˜
oes de no m
´
aximo mil pessoas:
600 marinheiros e 400 guerreiros. As fam
´
ılias
dos marinheiros viviam a bordo do navio, onde
“[cultivavam] verduras, legumes e gengibre em
tanques de madeira”, disse Ibn Battuta.
Mas Ibn Battuta n
˜
ao conseguiu cumprir sua
miss
˜
ao diplom
´
atica na China porque seu navio
naufragou. Em vista disso, ele come¸cou a traba-
lhar com um governante mu¸culmano nas Mal-
divas e foi o primeiro a descrever os costumes
locais para o mundo. Por fim, ele chegou
`
aChi-
na. No entanto, apesar de todas as coisas boas
que encontrou ali, ele viu coisas que feriram
sua consci
ˆ
encia religiosa. Visto que registrou
pouca informa¸c
˜
ao sobre a China, alguns duvi-
dam que ele tenha viajado tanto como afirmou.
Talvez tenha chegado apenas a alguns portos
no sul da China.
Tristezas ao voltar para casa
Ao voltar para Damasco, Ibn Battuta desco-
briu que um filho, que havia deixado ali uns
20 anos antes, tinha morrido havia 12 anos e
que seu pr
´
oprio pai, que morava em T
ˆ
anger,
tinha falecido havia 15 anos. Nessa altura, no
anode1348,aPesteNegraestavaassolandoo
Oriente M
´
edio. Ibn Battuta registrou que 21 mil
pessoas morriam por dia no Cairo.
Umanodepois,oaventureirode45anos
chegou ao Marrocos e descobriu que sua m
˜
ae
tinha morrido por causa da Peste Negra apenas
alguns meses antes. Ele havia iniciado suas via-
gens aos 21 anos. Ser
´
a que 24 anos de viagens
tinham satisfeito seu desejo de aventuras? Tudo
indica que n
˜
ao, pois logo saiu rumo
`
a Espanha.
Tr
ˆ
es anos mais tarde, ele embarcou em sua
´
ulti-
ma viagem, que o levou ao rio N
´
ıger e a Tim-
buktu, uma cidade no pa
´
ıs africano conhecido
hoje como Mali.
Oregistrodesuasmem
´
orias
Quando ficou sabendo das viagens de Ibn
Battuta, o sult
˜
ao de Fez, no Marrocos, man-
dou que ele preparasse um relato escrito para
entreter a corte e lhe deu um secret
´
ario, Ibn
Juzayy. O trabalho completo n
˜
ao teve uma cir-
cula¸c
˜
ao ampla em
´
arabe, e a tradu¸c
˜
ao para idio-
mas ocidentais s
´
ocome¸cou depois que a narra-
tiva foi redescoberta por eruditos europeus no
s
´
eculo 19.
O relato de Ibn Juzayy
´
eumresumodascoi-
sas que o aventureiro lhe ditou, mas fica eviden-
te que o secret
´
ario tomou algumas liberdades
na narrativa. Mesmo assim, essa obra oferece
um entendimento sem igual do com
´
ercio, dos
costumes, da vida, da religi
˜
ao e da pol
´
ıtica nos
pa
´
ıses que Ibn Battuta visitou, principalmente
os do mundo isl
ˆ
amico da Idade M
´
edia.
OAtlascatal
˜
ao de 1375, mostrando
uma parte da
´
area pela qual
Ibn Battuta viajou
Snark/Art Resource, NY

˘Por d
´
ecadas, os cientistas n
˜
ao entendiam
como os golfinhos conseguem nadar a quase
40 quil
ˆ
ometros por hora e as toninhas-de-Dall
a56quil
ˆ
ometros por hora, j
´
aquen
˜
ao t
ˆ
em
m
´
usculos suficientes para isso. Mas esses
mam
´
ıferos t
ˆ
em um segredo, e parte dele est
´
a
em sua complexa gordura, que tamb
´
em
´
e
encontrada sob a pele de baleias e outros
animais marinhos.
Analise o seguinte:Essa gordura consiste
de uma camada espessa e densa de tecido
conjuntivo altamente organizado. Ela cobre
praticamente o corpo inteiro do animal e,
segundo aNew World Encyclopedia,“est
´
a
bem ligada
`
a musculatura e ao esqueleto por
meio de redes de tend
˜
oeseligamentosde
alt
´
ıssima organiza¸c
˜
ao em formato de leque”.
Essas redes, por sua vez, s
˜
ao compostas por
fibras el
´
asticas e col
´
ageno, uma prote
´
ına que
tamb
´
em
´
eencontradanapeleenosossos.
Assim, a gordura desse tipo de animal
´
e
muito mais do que uma camada isolante.
Trata-se de uma combina¸c
˜
ao muito
sofisticada de v
´
arios tecidos vivos.
Mas como a gordura ajuda os golfinhos e
as toninhas a nadar t
˜
ao r
´
apido? Em primeiro
lugar, a gordura confere aos animais um
formato mais aerodin
ˆ
amico. Em segundo
lugar, a gordura entre os lobos da cauda e a
nadadeira dorsal cont
´
em uma quantidade
especialmentealtadefibrasdecol
´
ageno e de
elastina dispostas num padr
˜
ao entrecruzado
— uma estrutura que confere
`
acauda
elasticidade e armazena energia mec
ˆ
anica.
Assim, quando os m
´
usculos movimentam a
cauda numa determinada dire¸c
˜
ao, a gordura
age como uma mola e ajuda a pux
´
a-la de
volta, dando impulso e conservando energia.
A gordura tamb
´
em ajuda na flutuabilidade
e proporciona isolamento t
´
ermico, al
´
em de
armazenar energia para quando falta
alimento. N
˜
ao
´
edesurpreenderqueesse
composto vers
´
atil tenha atra
´
ıdoointeresse
de especialistas que est
˜
ao tentando melhorar
aefici
ˆ
encia de embarca¸c
˜
oes mar
´
ıtimas e seu
mecanismo de propuls
˜
ao.
Oquevoc
ˆ
eacha?Ser
´
a que a gordura dos
mam
´
ıferos marinhos, com suas propriedades
impressionantes, surgiu por acaso? Ou teve
um projeto?
TEVE UM PROJETO?
Agordurados
mam
´
ıferosmarinhos
Corte transversal de fibras
de col
´
ageno e de
elastina dispostas
num padr
˜
ao
entrecruzado
Fibras
paralelas

18Despertai! agosto de 2011
M
INHA tranquila inf
ˆ
ancia foi abalada de
repente em 1938, quando Adolf Hitler e
seu partido nazista assumiram o poder da
´
Aus-
tria, minha terra natal. Logo eu e meus colegas
de escola fomos obrigados a fazer a sauda¸c
˜
ao
“HeilHitler”, a cantar m
´
usicas nazistas e a nos
juntar ao movimento Juventude Hitlerista. Eu
me recusei firmemente a fazer isso. Vou contar
mais detalhes.
Fui criada com quatro irm
˜
aosmaisvelhos
numa fazenda em Sankt Walburgen, Car
´
ıntia,
´
Austria. Meus pais se chamavam Johann e
Elisabeth Obweger. Em 1925, meu pai se tor-
nou umBibelforscher,ou Estudante da B
´
ıblia,
como as Testemunhas de Jeov
´
aeramconheci-
das na
´
epoca. Minha m
˜
ae foi batizada em 1937.
Desde que eu era crian¸ca, eles me ensinaram
princ
´
ıpios b
´
ıblicos e me ajudaram a ter amor
por Deus e Sua cria¸c
˜
ao. Por exemplo, aprendi
queeraerradodarhonraid
´
olatra a qualquer
ser humano. Jesus Cristo disse: “
´
EaJeov
´
a, teu
Deus, que tens de adorar e
´
e somente a ele que
tens de prestar servi¸co sagrado.” — Lucas 4:8.
Meus pais eram muito hospitaleiros. Mesmo
sendo uma fam
´
ılia grande, de sete membros,
n
´
os receb
´
ıamos muitas visitas, e v
´
arios empre-
gados que trabalhavam em nossa fazenda mo-
ravam conosco. Cant
´
avamos bastante — um
h
´
abito que ainda
´
ecomumnaCar
´
ıntia — e t
´
ı-
nhamos muitas conversas interessantes sobre a
B
´
ıblia. Lembro com muito carinho de nossa
fam
´
ılia reunida na sala de estar, ao redor da
mesa, toda manh
˜
a de domingo para estudar a
B
´
ıblia.
Da liberdade ao medo
A Alemanha anexou a
´
Austria quando eu ti-
nha quase 8 anos. A partir da
´
ı, a press
˜
ao para
se sujeitar
`
as exig
ˆ
encias do partido nazista fi-
cou mais forte, e logo era esperado que todos
os cidad
˜
aos se cumprimentassem com a sauda-
¸c
˜
ao “HeilHitler”. Eu me recusei a fazer isso
porqueheilem alem
˜
ao significa salva¸c
˜
ao, e eu
nuncaatribuiriasalva¸c
˜
ao a Hitler. Eu sabia
que Jesus Cristo era meu Salvador. (Atos 4:12)
Essa postura resultou em constante zombaria
por parte de meus professores e colegas de es-
cola.Quandoeutinha11anos,odiretordemi-
nha escola disse: “Hermine, vou colocar voc
ˆ
e
devoltanaprimeiras
´
erie. N
˜
ao posso tolerar
uma crian¸ca t
˜
aoteimosanaminhaclasse.”
Visto que eu e meus irm
˜
aos nos recus
´
ava-
mos com convic¸c
˜
aoafazerasauda¸c
˜
ao nazista,
meu pai foi intimado a comparecer ao tribunal.
L
´
a, pediram que ele assinasse um documento
renunciando sua f
´
e. O documento tamb
´
em di-
zia que ele criaria os filhos de acordo com a
ideologia nazista. Meu pai se recusou a assinar
e, por isso, ele e minha m
˜
ae perderam a nossa
cust
´
odia, e eu fui enviada para um centro de
reeduca¸c
˜
ao a uns 40 quil
ˆ
ometros de casa.
Osnazistasn
˜
ao
conseguiram
memudar
NARRADO POR HERMINE LISKA

Logo senti muita saudade de casa e vivia
chorando. A governanta tentava em v
˜
ao me
for¸car a fazer parte da Juventude Hitlerista.
Outras meninas tentaram segurar meu bra¸co
direitonoaltoduranteasauda¸c
˜
ao
`
abandei-
ra nazista, mas n
˜
ao conseguiram. Eu tinha a
mesma convic¸c
˜
aodosservosdeDeusdopas-
sado que disseram: “
´
Einconceb
´
ıvel da nossa
parte abandonarmos a Jeov
´
aparaserviraou-
tros deuses.” — Josu
´
e 24:16.
Meus pais estavam proibidos de me visitar.
Maselesdescobriramformasdeseencontrar
comigo
`
as escondidas no caminho para a esco-
la e na escola. Esses encontros breves me in-
centivaram bastante a me manter fiel a Jeov
´
a.
Numa dessas ocasi
˜
oes, meu pai me deu uma
B
´
ıblia pequena, e eu a escondi na minha cama.
Eu gostava muito de l
ˆ
e-la, apesar de s
´
opoder
fazer isso escondida. Certo dia, quase fui pega,
mas a coloquei depressa debaixo do meu cober-
tor.
Enviada para um convento
Visto que todos os esfor¸cos para me reedu-
car haviam falhado, as autoridades desconfia-
ram que meus pais de alguma forma ainda es-
tavam me influenciando. Da
´
ı, em setembro de
1942, fui colocada num trem para Munique,
Alemanha, onde me deixaram numa escola ca-
t
´
olica chamada Adelgunden, que tamb
´
em era
um convento. Durante a transfer
ˆ
encia, algu-
mas freiras viram minha B
´
ıblia e a confisca-
ram.
Mas eu estava determinada a continuar fiel
`
as minhas cren¸cas e me recusei a assistir aos
of
´
ıcios religiosos. Quando eu disse a uma frei-
ra que meus pais costumavam ler a B
´
ıblia para
mim aos domingos, a rea¸c
˜
ao dela me surpreen-
deu. Ela me devolveu a B
´
ıblia! Pelo visto, ficou
comovida com o que eu havia dito e chegou
at
´
eadeixarqueeulesseaB
´
ıblia para ela.
Em certa ocasi
˜
ao, uma professora me disse:
“Hermine, voc
ˆ
e
´
e loura e tem olhos azuis. Voc
ˆ
e
´
egerm
ˆ
anica, n
˜
ao judia. Jeov
´
a
´
eoDeusdosju-
deus.”
Eu respondi: “Mas Jeov
´
a fez todas as coisas.
Ele
´
eoCriadordetodosn
´
os!”
O diretor tamb
´
em tentou me pressionar.
Em certa ocasi
˜
ao,eledisse:“Hermine,um
de seus irm
˜
aos entrou no Ex
´
ercito. Que belo
exemplo ele deu para voc
ˆ
e, hein!” Eu sabia que
“Eu n
˜
ao sigo meu irm
˜
ao...
Sigo a Jesus Cristo”
,Meus pais,
Elisabeth e Johann Obweger
As duas fotos: Foto Hammerschlag
&Com minha fam
´
ılia
em nossa fazenda em Sankt Walburgen

20Despertai! agosto de 2011
um de meus irm
˜
aos havia mesmo entrado no
Ex
´
ercito, mas eu n
˜
ao tinha nenhuma inten¸c
˜
ao
de seguir seu exemplo.
“Eu n
˜
ao sigo meu irm
˜
ao”, respondi. “Sigo
aJesusCristo.”Da
´
ı o diretor amea¸cou me
enviar para a ala psiqui
´
atrica, e at
´
emandou
que uma freira providenciasse minha mudan-
¸ca para l
´
a. Mas ele n
˜
ao cumpriu sua amea¸ca.
No ver
˜
ao de 1943, Munique foi bombardea-
da e as crian¸cas de Adelgunden foram leva-
das para o interior. Nessa
´
epoca, eu costuma-
va me lembrar das palavras de minha m
˜
ae: “Se
um dia ficarmos separadas e voc
ˆ
en
˜
ao receber
nem minhas cartas, lembre-se de que Jeov
´
ae
Jesus estar
˜
ao com voc
ˆ
e. Eles nunca v
˜
ao aban-
don
´
a-la. Ent
˜
ao, continue orando.”
Devoltaparacasa
Em mar¸co de 1944, fui levada de novo para
Adelgunden. Ali pass
´
avamos quase o tempo
todo—diaenoite—dentrodoabrigoantia
´
e-
reo por causa de bombardeios intensos em
Munique. Nesse per
´
ıodo, meus pais fizeram
solicita¸c
˜
oes regulares para que eu pudesse vol-
tar para casa. Uma delas finalmente foi atendi-
da, e eu cheguei em casa no fim de abril de
1944.
Quando me despedi do diretor, ele disse:
“Mande not
´
ıcias quando chegar em casa, Her-
mine. E continue assim.” Que mudan¸ca de ati-
tude! Fiquei sabendo que, logo depois que fui
embora, nove meninas e tr
ˆ
es freiras morreram
num bombardeio. Sem d
´
uvida, a guerra
´
ealgo
terr
´
ıvel!
Mas eu estava feliz em voltar para minha
fam
´
ılia. Em maio de 1944, enquanto a guerra
continuava, fui batizada numa banheira, sim-
bolizando minha dedica¸c
˜
ao a Jeov
´
a. Com o
fim da guerra em 1945, iniciei o servi¸co de pre-
ga¸c
˜
ao por tempo integral. Estava ansiosa para
compartilhar as boas novas do Reino de Deus,
que
´
ea
´
unica esperan¸ca da humanidade para a
verdadeira paz e seguran¸ca. — Mateus 6:9, 10.
Em 1950, conheci Erich Liska, um jovem
de Viena,
´
Austria. Ele era um ministro viajan-
te das Testemunhas de Jeov
´
a que visitava con-
grega¸c
˜
oes para encoraj
´
a-las. N
´
os nos casamos
em1952,e,porumcurtotempo,euoacompa-
nhei nessas visitas.
Nossa primeira filha nasceu em 1953, e de-
pois tivemos mais dois filhos. Visto que ago-
ra t
´
ınhamos mais responsabilidades, tivemos
de deixar a prega¸c
˜
ao por tempo integral para
criar nossa fam
´
ılia. Aprendi que Deus d
´
afor-
¸ca e nunca desaponta aqueles que se apegam
aele.Jeov
´
anuncamedesapontou.Eletem
sido uma fonte de consolo e for¸ca especial-
mente desde a morte de meu querido marido
em 2002.
Quando olho para tr
´
as, sou muito grata aos
meus pais por terem incutido em meu jovem
cora¸c
˜
ao o amor por Deus e sua Palavra escri-
ta, que
´
e a fonte de verdadeira sabedoria. (2 Ti-
m
´
oteo 3:16, 17) Mas sou grata acima de tudo a
Jeov
´
a, que continua a me dar for¸cas para lidar
comosdesafiosdavida.
Com meu marido, Erich
1.O carro de Naam
˜
a.2.Bolsas com moedas de
prata.3.Roupas.4.172.000.5.D.
RESPOSTAS DAS P
´
AGINAS 30 E 31

Despertai! agosto de 201121
Biodiversidade na Amaz
ˆ
onia
AbaciadorioAmazonas
´
eumadas
´
areas
com a maior biodiversidade do mundo. Segun-
do um relat
´
orio do Fundo Mundial para a Natu-
reza (WWF), mais de 1.200 esp
´
ecies de plantas
eanimais—peixes,anf
´
ıbios, r
´
epteis, p
´
assaros
emam
´
ıferos — foram descobertas e classifica-
das nessa regi
˜
ao na
´
ultima d
´
ecada. Isso significa
que, em m
´
edia, uma nova esp
´
ecie
´
e descoberta
na Amaz
ˆ
oniaacadatr
ˆ
es dias. Sarah Hutchison,
coordenadora do WWF no Brasil, disse: “O vo-
lume de descobertas de novas esp
´
ecies
´
eincr
´
ıvel
— e isso sem incluir o grupo dos insetos, onde as
descobertas tamb
´
em s
˜
ao muitas.”
Estresse no trabalho
Um quinto dos finlandeses acha que proble-
mas com a concentra¸c
˜
ao e mem
´
oria afetam seu
desempenho no trabalho. Segundo um relat
´
o-
rio do Instituto Finland
ˆ
es de Sa
´
ude Ocupacio-
nal, esses problemas t
ˆ
em afetado um n
´
umero
crescente de pessoas com menos de 35 anos,
idade em que o c
´
erebro deveria estar no seu
auge.Algunsdosmotivosdissos
˜
ao a sobrecarga
de informa¸c
˜
oes e as constantes mudan¸cas nos
sistemas computacionais. “Muitos acham que o
grande volume de informa¸c
˜
oes com o qual se
deparam dificulta discernirem o que
´
e essencial
para seu trabalho”, diz o professor Kiti M
¨
uller.
OjornalHelsinki Timescomenta: “Quando o es-
tresse
´
eprolongado,oc
´
erebro se adapta a ele,
e o corpo pode parar de nos alertar contra o
estresse excessivo. Isso at
´
e que fiquemos grave-
mente doentes.”
Pensar em jogos violentos aumenta
a agressividade?
Quanto tempo dura a agressividade depois de a pessoa jo-
garvideogamesviolentos? Pesquisadores escolheram aleato-
riamente mo¸caserapazesuniversit
´
arios para jogarem jogos
violentos por 20 minutos. Depois, pediu-se a metade das pes-
soas de cada grupo que ficasse pensando nos jogos. “No dia
seguinte”, diz o relat
´
orio, “os participantes competiram com
um aparente advers
´
arionumatarefadesafiadoranaqualo
vencedor poderia punir o perdedor com barulhos estriden-
tes por meio de fones de ouvido”. Houve um claro aumento
na agressividade dos rapazes que ficaram pensando no jogo
violento. “Pessoas que jogam jogos violentos costumam fa-
zer isso por mais de 20 minutos e provavelmente t
ˆ
em
oh
´
abito de ficar pensando neles”, disseram os auto-
res da pesquisa, conforme noticiado na revistaSocial
Psychological and Personality Science.Nenhum resul-
tado significativo foi encontrado nas mulheres, que
em geral n
˜
ao gostam de jogos violentos.
OBSERVANDOOMUNDO
SegundoumestudonoCanad
´
aenosEstados
Unidos, 95% de 5.296
produtos suposta-
mente “verdes”
“n
˜
ao tinham comprova¸c
˜
ao
de ser inofensivos ao meio ambiente”.
—TIME,EUA.
A equipe de seguran¸ca do aeroporto inter-
nacional de Bangcoc “suspeitou que algo
estava errado”
quando a bagagem de
uma passageira passou pelo raio X.
Os inspetores abriram a mala e encontraram
um filhote de tigre que estava sedado.
— FUNDO MUNDIAL PARA A NATUREZA, TAIL
ˆ
ANDIA.

R
EFERINDO-SE a seu papel como guer-
reiro, o Rei Davi do Israel antigo disse:
“[Deus] adestra as minhas m
˜
aosparaaguer-
ra, e meus bra¸cos comprimiram um arco de
cobre.” — Salmo 18:34.
A respeito dos crist
˜
aos, o ap
´
ostolo Paulo es-
creveu: “Embora andemos na carne,n
˜
aotra-
vamos combate segundo o que somos na car-
ne. Porque as armas de nosso combaten
˜
aos
˜
ao
carnais.” — 2 Cor
´
ıntios 10:3, 4.
Ser
´
aqueessesdoistextossecontradizem?
Ou existem bons motivos para Deus ter apro-
vado a participa¸c
˜
ao do Israel antigo nas guer-
ras, mas n
˜
ao aprovar que os crist
˜
aos fa¸cam
isso? Ser
´
aqueoconceitodeDeussobrea
guerra mudou? As respostas ficam claras
quando consideramos tr
ˆ
es grandes diferen-
¸cas entre Israel e a verdadeira congrega¸c
˜
ao de
Cristo.
Tr
ˆ
es grandes diferen¸cas
1.OIsraelantigoeraumana¸c
˜
ao que tinha
recebido de Deus fronteiras geogr
´
aficas e esta-
va cercada por na¸c
˜
oesquemuitasvezeseram
hostis. Por isso, Deus ordenou que seu povo
protegesse seu territ
´
orio, concedendo at
´
emes-
mo vit
´
orias sobre seus inimigos. (Ju
´
ızes 11:32,
33) A congrega¸c
˜
ao crist
˜
a, por outro lado, n
˜
ao
tem fronteiras e seus membros est
˜
ao espalha-
dos em todos os pa
´
ıses. Assim, se os crist
˜
aos
de um pa
´
ıs participassem numa guerra con-
tra outro pa
´
ıs, eles estariam lutando contra
outros crist
˜
aos — seus irm
˜
aos e irm
˜
as espiri-
tuais. Os crist
˜
aos, por
´
em, t
ˆ
em o mandamento
de amar seus irm
˜
aos e at
´
e mesmo morrer por
eles. — Mateus 5:44; Jo
˜
ao 15:12, 13.
2.O Israel antigo tinha um rei humano cujo
trono ficava em Jerusal
´
em. Os crist
˜
aos verda-
deiros, por
´
em, s
˜
ao governados por Jesus Cris-
to, que hoje
´
e uma criatura espiritual podero-
sa cujo trono fica no c
´
eu. (Daniel 7:13, 14) O
pr
´
oprio Jesus disse: “Meu reino n
˜
ao faz parte
deste mundo. Se o meu reino fizesse parte des-
te mundo, meus assistentes teriam lutado para
que eu n
˜
ao fosse entregue aos judeus. Mas, as-
sim como
´
e, o meu reino n
˜
ao
´
e desta fonte.”
(Jo
˜
ao 18:36) Assim, nenhum reino, ou gover-
no pol
´
ıtico, na Terra pode alegar pertencer a
Cristo. O que isso significa para os “assisten-
tes”, ou seguidores, de Jesus? Veja a resposta
no terceiro ponto.
3.O Israel antigo, como outras na¸c
˜
oes, mui-
tas vezes enviava mensageiros, o que hoje po-
demos chamar de embaixadores ou enviados.
(2 Reis 18:13-15; Lucas 19:12-14) Cristo fez o
mesmo, mas com duas diferen¸cas fundamen-
tais. Primeiro,todosos seus seguidores servem
como embaixadores ou ent
˜
ao como enviados.
´
Eporissoqueoap
´
ostolo Paulo p
ˆ
ode escre-
ver em nome de seus irm
˜
aos crist
˜
aos: “Somos,
portanto,embaixadores,substituindoaCris-
to.” (2 Cor
´
ıntios 5:20) Como embaixadores
pac
´
ıficos, eles n
˜
ao participam em guerras. Se-
gundo, os seguidores de Jesus falam comto-
dosque est
˜
ao dispostos a ouvir sua mensagem.
Jesus disse: “Estas boas novas do reino ser
˜
ao
pregadas em toda a terra habitada, em teste-
munho a todas as na¸c
˜
oes.” (Mateus 24:14) Ele
tamb
´
em disse: “Ide, portanto, e fazei disc
´
ıpu-
losdepessoasdetodasasna¸c
˜
oes, . . . ensinan-
do-asaobservartodasascoisasquevosorde-
nei.” — Mateus 28:19, 20.
Infelizmente, os assistentes de Cristo nem
sempre s
˜
ao bem recebidos. Por esse motivo,
Paulo escreveu ao evangelizador crist
˜
ao Tim
´
o-
teo: “Como soldado excelente de Cristo Jesus,
OCONCEITO
DA B
´
IBLIA
Deusapoia
asguerrasatuais?
22Despertai! agosto de 2011

participa em sofrer o mal.” (2 Tim
´
oteo 2:3)
´
EclaroqueasarmasdeTim
´
oteo eram espi-
rituais e inclu
´
ıam a Palavra escrita de Deus,
chamada de “a espada do esp
´
ırito”. — Ef
´
esios
6:11-17.
Da na¸c
˜
ao de Israel para a congrega¸c
˜
ao
de Cristo — por que a mudan¸ca?
Por cerca de 1.500 anos, a na¸c
˜
ao de Israel
teve uma rela¸c
˜
ao especial com Deus, que era
baseada num pacto, ou contrato. (
ˆ
Exodo 19:5)
Esse pacto, mediado por Mois
´
es, inclu
´
ıa os
Dez Mandamentos e outras leis, e tudo isso
promoviaaadora¸c
˜
ao verdadeira e padr
˜
oes mo-
rais elevados. (
ˆ
Exodo 19:3, 7, 9; 20:1-17) Mas,
infelizmente, a na¸c
˜
ao como um todo se tor-
nou infiel a Deus, chegando a ponto de matar
seus profetas. — 2 Cr
ˆ
onicas 36:15, 16; Lucas
11:47, 48.
Por fim, Jeov
´
a enviou seu Filho, Jesus Cris-
to, que tinha nascido como judeu. Em vez
de receb
ˆ
e-lo como o Messias, a na¸c
˜
ao judai-
ca de modo geral o rejeitou. Em resultado dis-
so, Deus encerrou seu pacto com Israel, pac-
to esse que j
´
aexistiapormuitotempo,eo
muro figurativo que separava os judeus dos
n
˜
ao judeus foi derrubado.(Ef
´
esios 2:13-18;
Colossenses 2:14) Por volta dessa
´
epoca, Deus
estabeleceu a congrega¸c
˜
ao crist
˜
a, designan-
do Jesus como Cabe¸ca. Al
´
em disso, antes do
fim do primeiro s
´
eculo, essa congrega¸c
˜
ao j
´
a
era multinacional. O ap
´
ostolo Pedro, que era
O termo “judeu” a princ
´
ıpio se aplicava a algu
´
em que per-
tencia
`
a tribo israelita de Jud
´
a. Mais tarde, passou a ser usado
parasereferiratodososhebreus.—Esdras4:12.
judeu, disse: ‘Em cada na¸c
˜
ao, o homem que
temeaDeusequefazajusti¸ca lhe
´
eaceit
´
avel.’
—Atos10:35.
As Testemunhas de Jeov
´
a seguem o exem-
plo dos primeiros crist
˜
aos. Assim, elas s
˜
ao
conhecidas por sua obra de prega¸c
˜
ao e sua
neutralidade na pol
´
ıtica e na guerra. (Ma-
teus 26:52; Atos 5:42) Elas n
˜
ao deixam que
nada as distraia de anunciar as boas novas do
Reino de Deus, o
´
unico governo que elimina-
r
´
aamaldadeetrar
´
apazeternaparaaTerra.
Com essa maravilhosa esperan¸ca em mente,
oap
´
ostolo Paulo escreveu: “Rogamos, como
substitutos de Cristo: ‘Sede reconciliados com
Deus.’” (2 Cor
´
ıntios 5:20) Essas palavras t
ˆ
em
um significado ainda mais urgente hoje, pois
estamos perto do fim dos “
´
ultimos dias” deste
mundo perverso. — 2 Tim
´
oteo 3:1-5.
J
´
ASEPERGUNTOU?
˘Quequalidademarcanteoscrist
˜
aos
devem mostrar uns pelos outros?
—Jo
˜
ao 13:34, 35.
˘Qual
´
e a “arma” principal do crist
˜
ao
verdadeiro?
—Ef
´
esios 6:17.
˘Que mensagem importante os
representantes de Cristo anunciam?
—Mateus24:14;2Cor
´
ıntios 5:20.
As Testemunhas
de Jeov
´
acomp
˜
oem
uma fraternidade
internacional e s
˜
ao
neutras em rela¸c
˜
ao
`
as
guerras entre as na¸c
˜
oes

24Despertai! agosto de 2011
A
NA n
˜
ao apresentava nenhum dos fatores de
risco cl
´
assicos.Ela tinha 40 anos, era sau-
d
´
avel e n
˜
ao tinha hist
´
orico de c
ˆ
ancer de mama
na fam
´
ılia. Sua
´
ultima mamografia de rotina n
˜
ao
havia mostrado nada de anormal. Mas certo dia,
enquanto fazia o autoexame no chuveiro, ela sen-
tiu um caro¸co. Mais tarde, ela descobriu que era
um c
ˆ
ancer. Ana e seu marido ficaram atordoados
enquanto o m
´
edico explicava as op¸c
˜
oes de trata-
mento.
Antigamente, os m
´
edicos costumavam dizer a
uma mulher com c
ˆ
ancer de mama que sua
´
unica
esperan¸ca era uma mastectomia radical — uma ci-
rurgia deformadora que remove a mama, os linfo-
nodos (g
ˆ
anglios linf
´
aticos) do peito e das axilas e
os m
´
usculos peitorais. A quimioterapia e a radio-
terapia em geral prolongavam a ang
´
ustia. Assim,
´
e
compreens
´
ıvel que muitas pessoas tivessem mais
medo da “cura” do que da doen¸ca.
Alutacontraoc
ˆ
ancer de mama tem sido mar-
cada pelo empenho constante de atacar de for-
ma agressiva essa doen¸ca assassina e ao mesmo
tempo evitar efeitos colaterais dolorosos e de-
forma¸c
˜
oes desnecess
´
arias. Assim como Ana, os
pacientes hoje podem escolher dentre v
´
arios tra-
tamentos dispon
´
ıveis.E constantes estudos m
´
e-
dicosereportagensdam
´
ıdia d
˜
ao esperan¸
ca de
que novos tratamentos, exames preditivos e dietas
preventivas finalmente derrotar
˜
ao a doen¸ca.
Apesar dos avan¸cos m
´
edicos, por
´
em, o c
ˆ
ancer
de mama ainda
´
e a principal causa de morte por
c
ˆ
ancer entre as mulheres.Os pa
´
ıses industria-
lizados da Am
´
erica do Norte e da Europa Oci-
dental apresentam alta incid
ˆ
encia de c
ˆ
ancer, mas
Alguns nomes foram mudados.
Despertai!n
˜
ao recomenda nenhum tratamento espec
´
ıfico.
Oc
ˆ
ancer de mama em homens
´
ecomparativamenteraro.
os n
´
umeros est
˜
ao aumentando na
´
Asia e na
´
Afri-
ca, lugares que eram conhecidos por sua baixa in-
cid
ˆ
encia. Al
´
emdisso,ataxademortalidadeen-
tre os casos diagnosticados na
´
Asia e na
´
Africa
´
e maior. Por qu
ˆ
e? “O diagn
´
ostico precoce quase
n
˜
ao existe”, disse uma m
´
edica na
´
Africa. “A maio-
ria dos pacientes nos procura quando a doen¸ca j
´
a
est
´
anumest
´
agio avan¸cado.”
Os riscos aumentam com a idade. Cerca de
80% dos casos s
˜
ao de mulheres com mais de
50 anos. Mas a boa not
´
ıcia
´
equeoc
ˆ
ancer de
mama
´
eumdostiposdec
ˆ
ancer mais trat
´
aveis.
Para se ter uma ideia, 97% das mulheres diagnos-
ticadas com c
ˆ
ancer de mama em est
´
agio inicial e
que ainda n
˜
ao se espalhou apresentam uma sobre-
vida de cinco anos ap
´
os o diagn
´
ostico. Ana recen-
temente passou da marca dos cinco anos.
Fatos b
´
asicossobreoc
ˆ
ancer de mama
AssimcomonocasodeAna,oc
ˆ
ancer de mama
geralmente
´
e identificado como um caro¸co, ou n
´
o-
dulo. Felizmente, 80% desses n
´
odulos s
˜
ao benig-
nos, e muitos deles s
˜
ao simples bolsas cheias de
mat
´
eria l
´
ıquida, chamadas cistos.
Oc
ˆ
ancer de mama come¸ca com uma c
´
elula que
se divide de modo anormal e descontrolado e aos
poucos se transforma em um tumor. O tumor se
tornamaligno,oucanceroso,quandosuasc
´
elulas
C
ˆ
ANCER
DEMAMA
perspectivase
tratamentos

invadem outros tecidos. Alguns tumores crescem
rapidamente, outros podem levar at
´
edezanos
para serem detectados.
Para diagnosticar o c
ˆ
ancer de Ana, seu m
´
edico
usou uma agulha fina para retirar uma amostra
do n
´
odulo. Ela continha c
´
elulas cancerosas. En-
t
˜
aofoifeitaumacirurgiapararemoverotumore
otecidomam
´
ario ao redor dele e para descobrir o
est
´
agio (tamanho, tipo e dissemina¸c
˜
ao) e o grau
(velocidadedecrescimento)dotumor.
Depois da cirurgia, muitos pacientes recebem
tratamento adicional para impedir que o c
ˆ
ancer
surja de novo ou se espalhe. C
´
elulas cancerosas
podem se desprender do tumor e percorrer a cor-
rente sangu
´
ınea ou o sistema linf
´
atico e voltar a
crescer. A dissemina¸c
˜
ao do c
ˆ
ancer, ou met
´
astase,
para tecidos e
´
org
˜
aos vitais — c
´
erebro, f
´
ıgado, me-
dula
´
ossea e pulm
˜
oes —
´
eoquetornaadoen¸ca
mort
´
ıfera.
O tratamento de Ana inclu
´
ıa radioterapia e qui-
mioterapia para destruir quaisquer c
´
elulas cance-
rosasquehaviamsobradoaoredordolocalori-
ginal e em todo o corpo. Visto que seu tipo de
c
ˆ
ancer se alimentava de estrog
ˆ
enio, ela tamb
´
em
Odiagn
´
ostico precoce
´
e fundamental, mas al-
guns estudos alertam que mamografias e outros
exames podem ser menos precisos em mulhe-
res mais jovens, resultando em tratamento e an-
siedade desnecess
´
arios. Especialistas, por
´
em, in-
centivam fortemente as mulheres a ficarem
atentas a qualquer mudan¸ca nas mamas e nos
linfonodos. Veja alguns sinais de alerta:
˘Um n
´
odulo ou incha¸conasaxilasounas
mamas
˘Qualquer secre¸c
˜
ao do mamilo que n
˜
ao seja
leite
˘Qualquer mudan¸ca na cor ou textura da pele
˘Mamilo retra
´
ıdo ou sens
´
ıvel al
´
em do normal
SINAIS DE ALERTA
˘
Prepare-se para passar um ano ou mais
se concentrando nos tratamentos e na recu-
pera¸c
˜
ao.
˘Se poss
´
ıvel, escolha m
´
edicos competentes
que respeitam suas necessidades e cren¸cas.
˘Decida com sua fam
´
ılia para quem voc
ˆ
e
dar
´
aanot
´
ıcia e quando. Assim, seus amigos
poder
˜
ao mostrar amor, orar com voc
ˆ
eepor
voc
ˆ
e. — 1 Jo
˜
ao 3:18.
˘Aprenda a lidar com o estresse emocional
por meio da leitura da B
´
ıblia, ora¸c
˜
ao e medi-
ta¸c
˜
ao. — Romanos 15:4; Filipenses 4:6, 7.
˘Converse com algu
´
em que j
´
atevec
ˆ
ancer de
mama e que vai lhe encorajar. — 2 Cor
´
ıntios
1:7.
˘Tente se concentrar nas preocupa¸c
˜
oes de
hoje, n
˜
ao de amanh
˜
a. “Nunca estejais ansio-
sos quanto ao dia seguinte”, disse Jesus,
“pois o dia seguinte ter
´
aassuaspr
´
oprias
ansiedades”. — Mateus 6:34.
˘Poupe suas energias. Voc
ˆ
e precisa descan-
sar o suficiente.
SE VOC
ˆ
EFOI
DIAGNOSTICADA COM
C
ˆ
ANCER DE MAMA

26Despertai! agosto de 2011
fez tratamento hormonal para impedir o cresci-
mento de novos c
ˆ
anceres.
Avan¸cos no tratamento do c
ˆ
ancer de mama ofe-
recem outras op¸c
˜
oes de acordo com a idade, sa
´
u-
de, hist
´
orico de c
ˆ
ancer e tipo de c
ˆ
ancer do pacien-
te. Por exemplo, no caso de uma mulher chamada
Arlette, exames revelaram seu c
ˆ
ancer antes que
ele tivesse se espalhado al
´
em do ducto lact
´
ıfero.
Elafoisubmetidaaumalumpectomia(remo¸c
˜
ao
apenas do tumor e tecidos circunvizinhos), o que
preservou a mama. No caso de Alice, foi feita qui-
mioterapia antes da cirurgia para reduzir o tama-
nho do tumor. J
´
aocirurgi
˜
ao de Janice removeu o
tumor e apenas o linfonodo sentinela, que
´
eopri-
meiro linfonodo para onde vai o fluido sa
´
ıdo do
tumor. Visto que n
˜
ao havia c
´
elulas cancerosas nes-
se linfonodo, os outros foram deixados intactos.
Isso reduziu o risco de Janice desenvolver linfe-
dema no bra¸co — um incha¸co desconfort
´
avel que
pode surgir ap
´
os a remo¸c
˜
ao de muitos linfonodos.
Muito se sabe sobre o desenvolvimento do c
ˆ
an-
cer de mama, mas ainda fica uma pergunta b
´
asi-
ca: o que causa esse tipo de c
ˆ
ancer?
As causas
Ainda n
˜
ao se sabe ao certo o que causa o c
ˆ
an-
cer de mama. Algumas pessoas criticam o fato de
que s
˜
ao feitas mais pesquisas sobre o tratamen-
to e diagn
´
ostico — que s
˜
ao muito lucrativos — do
que sobre as causas e preven¸c
˜
ao. Mesmo assim,
os cientistas fizeram descobertas importantes. Al-
guns acreditam que o c
ˆ
ancer de mama resulta de
um processo complexo de v
´
arios est
´
agios. Esse
processo come¸ca com um gene defeituoso que faz
com que as c
´
elulas se dividam num ritmo acelera-
do, invadam outros tecidos, escapem do sistema
imunol
´
ogico e ataquem
´
org
˜
aos vitais de modo im-
percept
´
ıvel.
Qual
´
e a origem dos genes defeituosos? Entre
5% e 10% dos casos, as mulheres nascem com ge-
nes que as predisp
˜
oem ao c
ˆ
ancer de mama. Mas
parece que em muitos casos os genes saud
´
aveis
s
˜
ao prejudicados por agentes externos, e dentre
os principais suspeitos est
˜
ao a radia¸c
˜
ao e subst
ˆ
an-
cias qu
´
ımicas. Pesquisas futuras talvez confirmem
isso.
Outra poss
´
ıvel causa
´
eoestrog
ˆ
enio, horm
ˆ
onio
que parece desencadear certos c
ˆ
anceres de mama.
Assim, uma mulher pode correr mais riscos se: co-
me¸cou a menstruar bem jovem; entrou na meno-
pausa mais tarde que o normal; nunca ficou gr
´
avi-
daousuaprimeiragravidezfoitardia;ouj
´
afez
terapia de reposi¸c
˜
ao hormonal. Visto que c
´
elulas
de gordura produzem estrog
ˆ
enio, a obesidade au-
mentaosriscosnocasodemulheresquej
´
a passa-
ram da menopausa, cujos ov
´
arios n
˜
ao produzem
mais horm
ˆ
onios. Outros fatores de risco incluem
altos n
´
ıveis do horm
ˆ
onio insulina e baixos n
´
ıveis
˘Aprenda o vocabul
´
ario m
´
edico b
´
asico so-
bre o c
ˆ
ancer de mama.
˘Antes da consulta, fa¸ca uma lista de
suasperguntasepe¸ca que seu marido
ou um acompanhante fa¸ca anota¸c
˜
oes.
˘Se o m
´
edico disser algo que voc
ˆ
en
˜
ao en-
tendeu, pe¸ca uma explica¸c
˜
ao.
˘Pergunte ao m
´
edico de quantos casos
iguais ao seu ele j
´
a cuidou.
˘Se poss
´
ıvel, procure uma segunda opi-
ni
˜
ao.
˘Se a opini
˜
ao dos m
´
edicos for diferente,
leve em conta a experi
ˆ
encia deles. Pe¸ca
queelesconversementresiouprocure
umaterceiraopini
˜
ao.
AO CONVERSAR
COM SEU M
´
EDICO

Despertai! agosto de 201127
de melatonina (horm
ˆ
onio do sono), quadro t
´
ıpico
de pessoas que trabalham
`
anoite.
Ser
´
aqueembrevesurgir
˜
ao tratamentos mais
eficazes e menos traum
´
aticos? Pesquisadores es-
t
˜
ao desenvolvendo tratamentos que envolvem o
uso do pr
´
oprio sistema imunol
´
ogico do corpo e
medicamentos que atacam estruturas molecula-
res que contribuem para o crescimento do c
ˆ
ancer.
Tecnologias aprimoradas de diagn
´
ostico por ima-
gem tamb
´
em dever
˜
ao ajudar na aplica¸c
˜
ao mais
precisa e eficaz de radia¸c
˜
ao.
Os cientistas tamb
´
em est
˜
ao atacando o c
ˆ
ancer
de outros
ˆ
angulos. Por exemplo, est
˜
ao procurando
desvendar o mist
´
erio da met
´
astase, vencer c
´
elu-
las cancerosas resistentes
`
aquimioterapia,inibira
sinaliza¸c
˜
ao de crescimento celular e personalizar
tratamentos para cada tumor.
Mas, no mundo de hoje, as doen¸cas nunca se-
r
˜
ao eliminadas e os humanos continuar
˜
ao a mor-
rer. (Romanos 5:12) Somente o nosso Criador
pode mudar essa triste realidade. Mas ser
´
aque
ele far
´
aisso?AB
´
ıblia responde que sim. Ela diz
que chegar
´
a o dia em que “nenhum residente dir
´
a:
‘Estou doente.’”(Isa
´
ıas 33:24) Que al
´
ıvio isso
ser
´
a!
Mais detalhes sobre essa promessa encontram-se num li-
vro de estudo b
´
ıblico chamadoOQueaB
´
ıblia Realmente Ensi-
na?,publicado pelas Testemunhas de Jeov
´
a.
As c
´
elulas cancerosas
desobedecem
`
a sinaliza¸c
˜
ao
normal de crescimento por
se multiplicarem e invadirem
outros tecidos
Ducto lact
´
ıfero com
c
´
elulas normais
Carcinoma ductal
in situ
C
ˆ
ancer ductal
invasivo
Os efeitos colaterais de alguns tratamentos po-
dem incluir n
´
auseas, perda de cabelo, cansa¸co
cr
ˆ
onico, dor, dorm
ˆ
encia ou formigamento nas ex-
tremidades dos membros e rea¸c
˜
oes dermatol
´
ogi-
cas. Esses efeitos podem ser amenizados por se
colocar em pr
´
atica os seguintes passos b
´
asicos:
˘Coma bem para fortalecer seu sistema imuno-
l
´
ogico.
˘Mantenha um registro de seus n
´
ıveis de ener-
giaesuarea¸c
˜
ao aos alimentos.
˘Procure saber se algum medicamento, acupun-
tura ou massagem alivia a n
´
auseaeador.
˘Fa¸ca exerc
´
ıcios moderados para aumentar sua
resist
ˆ
encia, controlar seu peso e fortalecer seu
sistema imunol
´
ogico.
˘Descanse bastante, mas lembre-se que longos
per
´
ıodos na cama podem aumentar o cansa¸co.
˘Mantenha sua pele hidratada. Use roupas lar-
gas. Tome banho com
´
agua morna.
Pacientes com c
ˆ
ancer devem consultar um m
´
edico antes de
come¸car um programa de exerc
´
ıcios.
COMO LIDAR COM OS
EFEITOS COLATERAIS

28Despertai! agosto de 2011
Como voc
ˆ
epodeapoiaralgu
´
em nessa situa-
¸c
˜
ao? Siga o princ
´
ıpio b
´
ıblico: “Alegrai-vos com
os que se alegram; chorai com os que cho-
ram.” (Romanos 12:15) Demonstre seu amor e
preocupa¸c
˜
ao por meio de cartas, telefonemas,
cart
˜
oes,e-mailse breves visitas. Orem juntos e
leiam textos b
´
ıblicos consoladores. “N
˜
ao mencio-
ne os que j
´
a morreram de c
ˆ
ancer,masosqueso-
breviveram”, aconselha Beryl. “Apenas d
ˆ
eum
abra¸co em sua amiga”, sugere Janice, que tam-
b
´
em teve c
ˆ
ancer. “Se ela quiser conversar sobre a
doen¸ca, ela far
´
a isso.” O marido em especial pre-
cisa reafirmar seu amor por sua esposa.
“N
´
os costum
´
avamos escolher um ‘dia de folga’
do c
ˆ
ancer”, lembra-se Geoff. “Minha esposa esta-
va decidida a n
˜
ao deixar que sua sa
´
udesetor-
nasse o centro de nossa aten¸c
˜
ao. Assim, decidi-
mos que em intervalos regulares passar
´
ıamos
um dia inteiro sem falar do c
ˆ
ancer. Nesse dia, nos
concentr
´
avamos nos aspectos positivos de nossa
vida. Era como se tir
´
assemos f
´
erias da doen¸ca.”
SE ALGU
´
EM QUE VOC
ˆ
EAMA
TEM C
ˆ
ANCER
Quando souberam do diagn
´
ostico
Sharon: Minha vida mudou num piscar de
olhos. “Este
´
eofim”,pensei.
Os momentos mais dif
´
ıceis
Sandra:Aang
´
ustia
´
e pior do que o tratamento.
Margaret: Depois da segunda sess
˜
ao do trata-
mento, voc
ˆ
epensa:“Paramimchega!”Mas
voc
ˆ
e segue em frente.
O papel dos amigos
Arlette:Contamosaosnossosamigospara
que eles pudessem orar por n
´
os.
Jenny: Nem sequer um sorriso, um gesto ou
um cumprimento passou despercebido.
O apoio dos maridos
Barbara: Decidi raspar minha cabe¸ca antes
que o cabelo ca
´
ısse. Colin disse: “O formato de
sua cabe¸ca
´
et
˜
ao bonitinho!” Ele me fez rir.
Sandra:Olhamosjuntosnoespelho.Viaex-
press
˜
ao de Joe, e estava tudo bem.
Sasha: Karl dizia para as pessoas: “N
´
ostemos
c
ˆ
ancer.”
Jenny:O amor de Geoff era imenso, e sua espi-
ritualidade inabal
´
avel me dava seguran¸ca.
PONDERA¸C
˜
OES
Um aspecto importante do
tratamento de c
ˆ
ancer
´
eoapoio
amoroso que o paciente recebe
da fam
´
ılia e dos amigos

Despertai! agosto de 201129
˘Essas palavras simples, mas profundas,
foram ditas pelo Rei Salom
˜
ao de Israel cerca
de 3 mil anos atr
´
as. Mas ser
´
aqueelass
˜
ao ver-
dadeiras? Est
˜
ao de acordo com a medicina mo-
derna?
Contrastando um cora¸c
˜
aocalmo com um pro-
penso
`
araiva,oJournal of the American College
of Cardiologydisse: “Descobertas recentes indi-
cam uma rela¸c
˜
ao prejudicial entre a raiva e a
hostilidade e DCs [doen¸cas coronarianas].” Por
isso, oJournalobservou: “A preven¸c
˜
ao e o trata-
mentoeficazdeDCstalvezincluam...,al
´
em de
terapias f
´
ısicas e farmacol
´
ogicas convencionais,
cuidados psicol
´
ogicos com
ˆ
enfase no controle da
raiva e da hostilidade.” Dito de modo simples, um
cora¸c
˜
ao calmo faz bem para a sa
´
ude, assim
como a B
´
ıblia diz.
Benef
´
ıcios similares resultam de um
cora¸c
˜
ao alegre. O Dr. Derek Cox, uma autoridade
na
´
area da sa
´
ude na Esc
´
ocia, disse numa reporta-
gem
`
a BBC News: “Se voc
ˆ
e
´
e feliz, provavelmente
ter
´
a menos doen¸cas f
´
ısicas do que as pessoas in-
felizes.” A mesma reportagem disse: “As pessoas
mais felizes tamb
´
em t
ˆ
em maior prote¸c
˜
ao contra
problemas como doen¸cas card
´
ıacas e derrames.”
Por que a sabedoria de Salom
˜
ao — sem men-
cionar outros escritores da B
´
ıblia — era t
˜
ao avan-
¸cada para a
´
epoca? A resposta
´
e simples. “Deus
continuou a dar a Salom
˜
ao sabedoria e entendi-
mento em medida muito grande.” (1 Reis 4:29)
Apalavra“cora¸c
˜
ao” na B
´
ıblia geralmente se refere a todo o
´
ıntimo da pessoa, incluindo seus sentimentos.
Al
´
em disso, essa sabedoria est
´
a registrada numa
linguagem simples para que todos possam tirar
proveito.Eaindaporcima,degra¸ca!
Oquevoc
ˆ
eachadecriaroh
´
abito de ler a B
´
ıblia
todo dia? Milh
˜
oes de pessoas descobriram para
sua grande alegria que as seguintes palavras s
˜
ao
verdadeiras: “Quando asabedoria entrar no teu
cora¸c
˜
ao e o pr
´
oprio conhecimento se tornar agra-
d
´
avel
`
atuapr
´
opria alma, guardar-te-
´
aopr
´
oprio
racioc
´
ınio, resguardar-te-
´
aopr
´
oprio discernimen-
to.” (Prov
´
erbios 2:10, 11) N
˜
ao
´
e bom saber isso?
Sabedoria
quefazbem
paraasa
´
ude
“O cora¸c
˜
ao calmo
´
e a vida do
organismo carnal.”
—PROV
´
ERBIOS 14:30.
“O cora¸c
˜
ao alegre serve de bom
rem
´
edio.”
—PROV
´
ERBIOS 17:22,Almeida,
revista e corrigida.

PARA CONSIDERAR EM FAM
´
ILIA
Oqueest
´
a faltando
nesta figura?
Leia 2 Reis 5:1, 9-16, 20-27.Agoraolheparaa
figura. O que est
´
a faltando? Escreva as respostas
nas linhas abaixo. Complete a cena, ligando os
pontos e colorindo a figura.
1
˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
2˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
3˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝˝
˘As respostas de “PARA CONSIDERAR EM FAM
´
ILIA”
est
˜
ao na p
´
agina 20.
PARA CONVERSAR:Quais foram
as duas mentiras que Geazi contou?
PISTA: Leia 2 Reis 5:22, 25.Quem sa-
bia que Geazi estava mentindo?PISTA:
Leia 2 Reis 5:25, 26; 2 Cr
ˆ
onicas 16:9;
Hebreus 4:13.Por que voc
ˆ
en
˜
ao deve
contar mentiras?PISTA: Leia Prov
´
er-
bios 12:22; Jo
˜
ao 8:44.
ATIVIDADE EM FAM
´
ILIA: Leiam o
relato b
´
ıblico juntos. Se poss
´
ıvel, al-
gu
´
em pode ler a parte do narrador,
outro a de Eliseu, outro a de Naam
˜
ae
seus ajudantes, e outro a de Geazi.
30
IN
´
ICIO
1
2 3
4 5
6
7
8
9
10 11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
3839
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
FIM

Colecione e Aprenda Recorte, dobre no meio e guarde
EZEQUIAS
CART
˜
AO
B
´
IBLICO
8
EZEQUIAS
PERFILUm rei fiel que fez reparos no tem-
plo de Deus e depois o reabriu. Tamb
´
em
destruiu objetos da adora¸c
˜
ao falsa e incen-
tivou o povo a celebrar a P
´
ascoa. (2 Reis
18:4; 2 Cr
ˆ
onicas 29:3; 30:1-6) Apesar do
mauexemplodeseupai,oReiAcaz,Eze-
quias “se apegava a Jeov
´
a”. — 2 Reis 18:6.
PERGUNTAS
A.QuantosanosEzequiastinhaquandose
tornou rei de Jud
´
a?
B.Jeov
´
a milagrosamente prolongou a vida
de Ezequias por quantos anos?
C.Complete o espa¸co. Por causa das ora-
¸c
˜
oes e da lealdade de Ezequias, Jeov
´
a
enviou um anjo para golpearsoldados
ass
´
ırios.
RESPOSTAS
A.25 anos. — 2 Reis 18:1, 2.
B.15 anos. — 2 Reis 20:1-6.
C.185.000. — 2 Reis 19:15, 19, 35, 36.
Povos e Pa
´
ıses
4.SomosKyrleSheen.Temos6e9anosemoramos
nas Filipinas. Mais ou menos quantas Testemunhas
de Jeov
´
a vivem nas Filipinas? S
˜
ao 62.000, 126.000
ou 172.000?
5.Fa¸ca um c
´
ırculo no ponto que mostra onde n
´
os
moramos. Fa¸ca um ponto onde voc
ˆ
emoraevejase
est
´
a perto ou longe das Filipinas.
Para as
Crian¸cas
Consegue encontrar estas figuras
nesta revista? Descreva em suas
pr
´
oprias palavras o que est
´
aacon-
tecendoemcadafigura.
4026 AEC
Ad
˜
ao
´
e
criado
Viveu por volta do
s
´
eculo 8 AEC
1EC98 EC
´
Ultimo livro da
B
´
ıblia
´
eescrito
ASS
´
IRIA
Jerusal
´
em
Viveu em Jerusal
´
em
A
B
C
D

˘AB
´
ıblia
´
e o livro mais distribu
´
ıdo de toda a His-
t
´
oria.Pessoasdetodasasculturasdescobriramque
sua mensagem
´
eumafontedeconsoloeesperan¸ca
e que seus conselhos s
˜
ao pr
´
aticos para o nosso dia
a dia. Mas muitas pessoas sabem pouco sobre esse
livro maravilhoso.
AbrochuraAB
´
ıblia — Qual
´
EaSuaMensagem?,
que
´
edin
ˆ
amica e belamente ilustrada, pode ajud
´
a-lo
aentenderaB
´
ıblia. As duas primeiras se¸c
˜
oes des-
crevem como o Criador deu um para
´
ıso para os hu-
manos e como ele foi perdido. Mais
`
a frente, a bro-
churaexplicasobreoprop
´
ositodoCriadorde
restaurar o Para
´
ıso por meio do Reino de Deus, que
´
e um governo celestial
`
as m
˜
aos de Jesus Cristo.
As se¸c
˜
oes seguintes se concentram em Jesus: seu
minist
´
erio, seus milagres, sua morte e sua ressurrei-
¸c
˜
ao. A brochura tamb
´
em fala dos corajosos primei-
ros seguidores de Jesus e seus escritos inspirados,
que se tornaram parte da B
´
ıblia.
Apropriadamente, a
´
ultima das 26 se¸c
˜
oes da bro-
chura apresenta o belo tema “Para
´
ıso recuperado!”.
A
´
ultima p
´
agina, intitulada “A mensagem da B
´
ıblia
—umavis
˜
ao geral”, cont
´
em figuras coloridas e um
resumo dos sete pontos marcantes no cumprimento
do prop
´
osito de Deus para a humanidade.
Para pedir essa brochura de 32 p
´
aginas, preencha
o cupom abaixo e o envie pelo correio para um dos
endere¸cosalistadosnap
´
agina5destarevista.
AB
´
ıblia
voc
ˆ
econhecesuamensagem?
QSem compromisso,
solicito a brochura
mostrada aqui.
QPe¸co informa¸c
˜
oes
sobre seus cursos
b
´
ıblicos gratuitos,
em domic
´
ılio.
Nome
Endere¸co
(Rua, n
´
umero e bairro)

Cidade
EstadoCEP
AB
´
ıblia
QUAL
´
E A SUA MENSAGEM?
www.watchtower.org g1108-T
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