Rhabdoviridae - Microbiologia

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About This Presentation

Microbiologia Veterinaria sobre o virus da raiva


Slide Content

FAMÍLIA: Rhabdoviridae Discente: Denize Cardoso MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA

Família Rhabdoviridae Características: Formato de bastão ; Pertence a ordem Mononegavirales; Possuem genoma de RNA-linear, não segmentado e de polaridade negativa ; Essa família de vírus infecta plantas (baciliformes) e vertebrados (formato de cone). Figura 1: Anatomia do vírus; Fonte: M adagascar - Adry Tiana - educatión 2

Família Rhabdoviridae Compreende 6 gêneros : Vesiculovirus Cytorhabdovirus Novirhabdovirus Lyssavírus Nucleorhabdovirus Ephemerovirus Infectam vertebrados 3

Vírus de importância veterinária   Ordem:  Mononegavirales                 Família:  Rhabdoviridae                Gênero:  Lyssavirus                           Estirpe:  vírus da raiva. Perspectiva histórica:   O estudo científico desta doença se iniciou com Pasteur, o qual em colaboração com  Thuillier , Roux e  Chamberland  concluiu, em 1881, que o órgão alvo do vírus rábico é o SNC   4

Replicação viral O vírus entra na célula hospedeira por fusão do seu envelope com a membrana celular. Toda a replicação ocorre no citoplasma. A replicação envolve, primeiro, a transcrição do genoma viral para  mRNA  pela polimerase viral. Mais tarde, usando os produtos desta transcrição, há a produção de muitas cadeias simples de RNA positivas, que vão ser usadas para a síntese do RNA genômico . Usando a cadeia de RNA como molde, a polimerase transcreve 5 fragmentos  subgenômicos  de  mRNA . Vírus de importância veterinária 5

Propriedades físicas do vírus : O vírus da raiva é inativo por agentes químicos tais como o éter, a formalina (1%), cresol (3%) e por agentes físicos tais como fervura . Também é destruído pela pasteurização e na saliva seca perdendo a sua virulência em poucas horas, mas nos cadáveres putrefatos pode residir até 45h após a morte. O frio é um excelente conservante. Vírus de importância veterinária 6

Vírus de importância veterinária Ciclos URBANO – caninos e felinos RURAL – bovinos e equinos SILVESTRE – associado a espécies silvestres Hospedeiros Hospedeiros naturais Morcegos, guaxinins, raposas, cães selvagens. Hospedeiros Terminais Bovinos, equinos, caninos e felinos. 7

Vírus de importância veterinária Transmissão: O vírus é transmitido, principalmente, a outros animais e humanos através do contato com a saliva do animal infectado (mordidas, arranhões, lambidelas numa ferida aberta ou numa mucosa). No entanto há evidências de infecções devidas a: exposições ao tecido nervoso do animal raivoso, exposições respiratórias – transmissão por aerossóis (no caso dos morcegos), vacinas defeituosas. Transplante de córnea ( único exemplo de transmissão direta  humano-humano) O contato da pele intacta com urina, sangue ou fezes de um animal não constitui fator de exposição, exceto nos morcegos . Em zonas onde há morcegos hematófagos como na América do Sul, estes são os principais disseminadores da doença em rebanhos. 8

Vírus de importância veterinária Sintomas : O período de incubação é variável, uma vez que depende da localização e severidade da mordedura, da quantidade de vírus presente na saliva, iidade do animal e da sua espécie. No cão oscila entre os 15 e 90 dias, no Homem entre 20 e 60 dias e no cavalo entre 21 a 90 dias, podendo prolongar-se até 4 meses. Nos ovinos, caprinos, suínos entre 21 e 90 dias, nos bovinos 20 a 80 dias e nos felinos 14 a 60 dias. 9

Vírus de importância veterinária Sintomas no cão: A forma furiosa é a mais importante e evolui em 3 períodos distintos: o melancólico, o de excitação e o de depressão. O período melancólico corresponde ao período em que o animal aparenta tristeza, tem reflexos lentos e isola-se, evitando ruídos e luz intensa (fotofobia). Em certas regiões do corpo surgem escoriações visto que o animal se coça até se mutilar, mas sem manifestar dor. Durante este período vagueia durante longos períodos, com a língua pendente devido a paralisia da maxila e a baba a escorrer. 10

Sintomas em animais selvagens: A principal característica dos animais selvagens infectados é a perda de medo de seres humanos podendo apresentar-se anormalmente dóceis. A doença pode ser crônica e inaparente em morcegos e provavelmente em doninhas e outros mustelídeos e às vezes nas ratazanas e ratos. Sintomas nos felinos: Nos felinos, a evolução é muito semelhante à do cão, mas na fase furiosa, o animal é muito mais agressivo do que o cão e tem maior tendência para esconder-se em locais isolados. Vírus de importância veterinária 11

Sintomas no cavalo : No cavalo, a doença, manifesta-se por inquietação, excitação e forte prurido na zona da mordedura. O animal tem uma atitude agressiva, e forte tendência para morder, o que os leva à automutilação. No termo da evolução da doença o animal apresenta paralisia progressiva, dificuldade em engolir e febre. Sintomas em ruminantes e suínos : Nestes animais, o quadro clínico no que respeita à excitação, pouco difere entre eles, embora com manifestações próprias de cada espécie. Os ruminantes não mostram tendência para morder. Nos bovinos a raiva assume sobretudo a forma paralítica, com elevada salivação, sufocação, ausência de ruminação, esforço retal e paralisia dos membros posteriores. Vírus de importância veterinária 12

Diagnóstico viral O principal método utilizado é a Imunofluorescência . Inoculação intracerebral em camundongos lactentes – cultivos celulares. Histopatologia - observação dos corpúsculos de Negri PCR Vírus de importância veterinária * Corpúsculos de Negri  são eosinofílicas inclusões virais citoplasmáticas (espécie de "colonização" celular feita por vírus) localizadas nas células do cerebelo (células de Purkinje ) do animal afetado pela raiva. Apenas os vírus da raiva produzem uma inclusão exclusivamente no citoplasma. 13

Diagnóstico sorológico: Utilizado para avaliar eficácia de vacinas ; Profilaxia : Vacinação ; Vírus de importância veterinária 14

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16 Ordem:  Mononegavirales                 Família:  Rhabdoviridae                Gênero:  Vesiculovirus                           Estirpe: Estomatite vesicular VSV As espécies susceptíveis à infecção pelo vírus da EV são cavalos, burros, mulas, bovinos, suínos, lhamas e humanos. Caprinos e ovinos são resistentes e raramente apresentam sinais clínicos. A enfermidade ocorre apenas na América, apesar de casos já terem sido relatados na França e na África do Sul. Vírus de importância veterinária Família Rhabdoviridae

17 Transmissão: Depende de insetos como vetores, sendo citadas as moscas da espécie  Lutzomia shamnnoni  e da família  Simuliidae . Depois de ter sido introduzido em um rebanho, o microrganismo pode ser transmitido pelo contato direto entre os animais infectados, além dos fômites contaminados com o fluido das vesículas ou saliva. Os humanos podem ser contaminados pelo contato com animais infectados, tanto pela saliva dos mesmos quanto pelos fluidos vesiculares Vírus de importância veterinária

18 Vírus de importância veterinária Sinais clínicos : O vírus tem um período de incubação de dois a oito dias, mas já foram encontrados casos em que as vesículas desenvolveram-se em 24 horas. O primeiro sintoma é a salivação excessiva com posterior formação de vesículas cujos fluidos são importantes no mecanismo de transmissão da doença. Essas últimas aparecem nas tetas (em bovinos, podendo levar a mastite com perda da função mamária), língua, no interior e exterior dos lábios, focinho e patas (a coroa do casco é particularmente afetada). Após a erosão das vesículas, as úlceras provocam anorexia e recusa a beber. O animal perde muito peso e rebanhos leiteiros apresentam perda na produção.

19 Vírus de importância veterinária Sinais clínicos: A enfermidade raramente é fatal em bovinos e equinos, mas tende a ser letal em suínos. Os animais se recuperam em duas semanas, a menos que infecções bacterianas estejam associadas. Figura 1: Bovino com extensa salivação Figura 2: Bovino com teta erodida Fonte : Beef point.

20 Vírus de importância veterinária Diagnóstico Liquido vesicular, saliva, mucosa afetada. Deve ser feito rapidamente, diferencial de Febre Aftosa. ELISA (Ag. ou IgG / IgM ) Fixação do Complemento RT-PCR Imunofluorescência

21 Prevenção : Controle de insetos e manter animais em estábulos secos. A quarentena e isolamento dos animais infectados é importante para se evitar a transmissão Tratamento: Sintomático Vírus de importância veterinária

22 REFERÊNCIAS Vírus da raiva – Universidade Évora ; http ://home.uevora.pt/~ sinogas/TRABALHOS/2004/Raiva.htm, Acesso em:06.06.2019 Casos de raiva no AM – G1; https:// g1.globo.com/am/amazonas/noticia/morre-crianca-vitima-de-raiva-humana-no-am-irmao-morreu-ha-duas-semanas-com-mesma-doenca.ghtml; Acesso em:06.06.2019 Estotamite vesicular – Beef Point; https://www.beefpoint.com.br/estomatite-vesicular-41855 / ; Acesso em:06.06.2019