GiseleFinattiBaragli
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Aug 07, 2020
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About This Presentation
Resumo completo sobre a Roma antiga, localização, formação, monarquia, república, império, curiosidades, estruturas sócia e política
Size: 6.98 MB
Language: pt
Added: Aug 07, 2020
Slides: 30 pages
Slide Content
Profa . Finatti E-mail [email protected] Profa. Finatti HISTÓRIA 6º ano F
Bloco 6 – ROMA ANTIGA 6ºs ANO F - HISTÓRIA Profa . Finatti E-mail [email protected]
Veja como fazer para responder as atividades e enviá-las, caso você ainda esteja em dúvidas 1 - Localize a atividade específica – no exemplo abaixo usamos o bloco 5 – PERÍODO COLONIAL PORTUGUÊS – BRASIL COLONIAL – Este é o título da atividade Profa. Finatti
Veja como fazer para responder as atividades e enviá-las. 2 – Veja que há orientações sobre os textos a serem lidos, vídeos a serem assistidos e páginas a serem visitadas. 3 – Ao final há um questionário híbrido (com questões discursivas, objetivas e mistas) o aluno deverá copiar esta parte no caderno e responder, também poderá imprimir ou digitar um documento. Profa. Finatti
Veja como fazer para responder as atividades e enviá-las. 3.1 Para as questões discursivas ou mistas precisa ter o enunciado. 3.2 para enviar as respostas o aluno pode usar o modelo abaixo ATIVIDADE – PERÍODO COLONIAL PORTUGUÊS TURMA: 6º ano F - ALUNO:________________________________________________________________ Questão 1 - Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da: Questão 2 - “A língua deste gentio, toda pela Costa, é uma: carece de três letras - não se acha nela F, nem L, nem R, cousa digna de espanto, porque assim não têm fé, nem lei, nem rei; e desta maneira vivem sem justiça e desordenadamente.” (Pero de Magalhães Gandavo, séc. XVI). A partir do extrato acima podemos afirmar tratar-se de um texto que: ... Questão 10 - Até 1530, o Brasil não desempenhou nenhum papel importante nos planos relativos à política colonial portuguesa. Tendo em vista tal afirmação, indique quais teriam sido os principais fatores que levaram a Metrópole portuguesa, na década de 30 do século XVI, a desenvolver planos de colonizar o Brasil. Profa. Finatti
Veja como fazer para responder as atividades e enviá-las. Quando tiver concluído a atividade (respondido) Mande como e-mail para [email protected] ATIVIDADE – PERÍODO COLONIAL PORTUGUÊS – BRASIL COLONIAL – TURMA: 7º ano__ - ALUNO:________________________________________________________________ Gabarito Questão 1 Questão ... Questão 2 Questão ... Questão 3 Questão ... Questão 4 Questão 19 Questão 5 Questão 20 Profa. Finatti
1. FUNDAÇÃO - LOCALIZAÇÃO Localizada no centro da Península Itálica, na região do Lácio e próximo ao rio Tibre, a cidade de Roma nasceu sob a batuta do seu primeiro rei, Rômulo. O Lácio, considerado o berço da Civilização Romana, era uma pequena e bem protegida planície que juntamente com o rio Tibre, com os seus 400 km de extensão, favorecia o fluxo de mercadorias e transporte via fluvial. Assim, a região proporcionava o surgimento e desenvolvimento de sociedades ali. O rio Tibre desemboca no mar Tirreno que por sua vez se expandia para o mar Mediterrâneo, o que sempre representou uma gigantesca possibilidade de vultuosas rotas de comércio (e riqueza) com povos da África, como os egípcios antigos, e da Ásia, como cananeus (fenícios) e persas. Profa. Finatti
⠀ 2 - FUNDAÇÃO DE ROMA: NASCE A MONARQUIA ROMANA De antemão, verifica-se que a origem de Roma esbarra na ausência de registros, e por isso sendo custosa a explanação de certos detalhes sobre a origem da civilização romana. Contudo, sabe-se que em muito se assemelhou à formação grega. A origem de Roma se assemelha bastante à formação da Grécia Antiga, onde diversos povos conviveram e formaram uma sociedade. Contudo, apesar dos gregos não terem sido propriamente uma unidade, mas uma grande confederação de cidades-Estados, o mesmo não se pode falar dos romanos que fizeram de sua cidade algo extremamente abrangente, empurrando as suas fronteiras para o inimaginável à época. Profa. Finatti INTERAÇÃO O que os homens da antiguidade faziam quando não tinham registros sobre um evento como a fundação de uma cidade? TEMPO: 3 MINUTOS
⠀ 2 FUNDAÇÃO DE ROMA: NASCE A MONARQUIA ROMANA Entre os diversos povos que habitavam a Península Itálica, encontravam-se militaristas etruscos (ao norte), sabinos e latinos (centro) e gregos (sul), sendo basicamente estes os povos que acabaram por gerar a civilização romana. O evento definitivo para a fundação de Roma recairia sobre a conquista dos etruscos de uma fortaleza localizada no Lácio, onde fundam a cidade de Roma sobre o monte Palatino (princípio de tudo da história romana) com o rei Rômulo. Sobre o rei Rômulo, não se tem certeza: enquanto alguns acreditam que ele teria sido criado por Roma (daí o nome Rômulo), outros acreditam justamente no contrário. O fato é que até o momento seria extremamente forçoso escolher um dos possíveis lados, uma vez que há poucos registros históricos confiáveis. Profa. Finatti
2.1 - O mito de Rômulo e Remo Sempre é comentado que a fundação de Roma aconteceu pelas mãos dos irmãos gêmeos salvos e alimentados pela loba. Contudo, trata-se apenas de mais um mito na história. Apesar de bem interessante e clássica a história contada na Eneida, de Virgílio, trata-se de mero mito e a fundação de Roma sofre de grandes lacunas, como já dito anteriormente por vezes. Boa parte da insistência dos romanos em aceitar a versão religiosa vêm do fato de que história e religião se misturavam bastante, inclusive, usando-se histórias religiosas (hoje chamadas de mitos) para se explicar os mais diversos assuntos do dia a dia Profa. Finatti
2.2 O Rapto das sabinas Logo após a fundação de Roma, ficou evidente o baixo número de mulheres na cidade recém-fundada, o que era o vital para crescimento da cidade (formação e crescimento familiar). Com isso, o rei Rômulo teria aprovado um plano ousado: roubar boa parte das mulheres sabinas (os sabinos formavam um povo próximo dos romanos). O rei Rômulo havia proposto um casamento coletivo entre os homens romanos e as mulheres sabinas em idade de casamento, mas os sabinos recusaram. Os sabinos teriam receado o crescimento de uma nova cidade no Lácio e a eventual ameaça da própria sociedade sabina. Rômulo, para resolver a necessidade, aprovou um plano ousado: inventou um festival em homenagem ao poderoso deus dos mares, Netuno (o equivalente a Poseidon na mitologia grega). Rômulo mandou chamar todos os vizinhos e muitos compareceram, inclusive grande parte dos sabinos. Durante as homenagens ao deus Netuno, os romanos partiram para o sequestro das mulheres sabinas enquanto outros romanos lutavam com os homens sabinos no festival Profa. Finatti
2.2 O Rapto das sabinas Várias tribos declararam guerra contra Roma, como os crustumerinos e ceninenses , mas Roma derrotou todas. Contra os sabinos, contudo, a guerra quase teria causado a destruição de Roma. A guerra, na verdade, teria sido decidida pelas próprias mulheres sabinas que não desejavam ver seus irmãos, pais e tios lutando contra os seus agora maridos, genros, sogros e amigos. Diz-se que as sabinas simplesmente se jogaram em protesto no meio do combate decisivo entre romanos e sabinos para encerrar a guerra. As mulheres teriam criado fortes laços com os romanos, onde se diz que foram muito bem tratadas e tiveram mais liberdade que entre os próprios sabinos. Diz-se, inclusive, que o próprio rei romano teria visitado uma por uma para conhecer sua história de vida e dado a liberdade para que cada uma com quem se casar e seu modo de vida. Eram mulheres livres, não escravas. Com a guerra terminada, a paz teria sido selada com a união dos povos das duas cidades que se tornaram apenas uma. Apesar do ressentimento, inimigos comuns e as crianças geradas pelos inúmeros casamentos mudaram a convivência Profa. Finatti
3 POLÍTICA - REINO Roma, em sua origem, originou-se como um reino e o seu primeiro rei teria sido Rômulo, essa lenda assinala o processo de fusão entre os romanos e sabinos, que se alternariam na ocupação do trono real. De fato, o segundo rei de Roma, Numa Pompílio , é de origem sabina e foi responsável pela organização dos cultos religiosos da cidade. Outras lendas explicam como os limites da cidade romana se estenderam com a conquista de novas regiões. Túlio Hostílio , o terceiro rei, teria dominado a cidade de Alba Longa. Anco Márico , sucessor do trono, foi quem construiu o porto de Óstia e a ponte Sublícia . No século VII a.C., a cidade de Roma passou a ser governada por reis de origem etrusca. O primeiro deles, Tarquínio, O Antigo; foi responsável pela construção de importantes obras públicas. Sérvio Túlio, seu sucessor, preocupou-se em proteger a cidade com a construção de uma muralha. Além disso, dividiu a população em quatro grandes tribos urbanas e promoveu a distinção social do povo romano com base em suas riquezas Profa. Finatti INTERAÇÃO As pessoas são separadas pela sua riqueza ainda hoje? TEMPO: 3 MINUTOS
3 POLÍTICA O reino de Roma já contava o Senado, embora este fosse algo mais próximo de grupo de cidadãos mais velhos (os anciãos) que apenas aconselhava o rei do que um órgão com poderes de fiscalização e deliberação de leis, como seria de fato posteriormente. O destaque na política romana nessa época ficava por conta da chamada Assembleia das Centúrias (ou Comício das Cúrias), que era dividida em duas grandes partes: a primeira era composta por grandes proprietários de terras que continham 98 centúrias. Isto é, 98 grupos onde cada grupo era formado por 100 pessoas; a segunda divisão era formada por 95 centúrias destinadas aos plebeus. Obviamente, os plebeus se encontravam em desvantagem nesse desigual sistema político, pois quando as votações eram realizadas já se encontravam em desvantagem numérica. A Assembleia das Centúrias, contudo, foi apenas umas das assembleias nessa fase de formação de Roma e de onde não se tem muitas fontes de informação sobre muitos aspectos Profa. Finatti
4 DA MONARQUIA PARA REPÚBLICA O declínio desse período inicia-se com a dominação de Roma pelos etruscos, que deu início à dinastia dos reis etruscos, que começaram a se distanciar da elite romana, os patrícios, e, por consequência, também do Senado, que começou a perder os seus privilégios. Assim, durante o reinado de Tarquínio, o soberbo, o Senado articulou uma revolta que sufocou o monarca, estabelecendo uma nova organização política, desvinculada da concentração de poderes nas mãos de um único homem: a república. Profa. Finatti
4 REPÚBLICA ROMANA Características e organização Com a chegada da república romana, extingue-se a figura do rei e é estabelecido um sistema no qual o poder era dividido entre os magistrados (entre eles, destacam-se cônsules e tribunos da plebe), o Senado e, posteriormente, o conselho da plebe. Todos possuíam funções específicas, contudo, existia uma certa concentração de poder e maior privilégio para os senadores. Vamos entender melhor a organização política da república romana Profa. Finatti
4 REPÚBLICA ROMANA Os cargos magistrais Os cargos magistrais eram cargos públicos do governo. Esses cargos eram definidos através de assembleias, que eram compostas apenas pela elite romana, os patrícios, e pelo Senado. Somente a partir das reivindicações sociais da plebe (povo comum), foi possível que esta camada da sociedade tivesse os seus próprios representantes e a sua própria assembleia. Profa. Finatti
4.1 REPÚBLICA ROMANA – os cargos magistrais Consul: O cônsul era o maior cargo da magistratura romana. Os dois cônsules eram eleitos por decisão popular, na assembleia centuriata , e tinham um mandato de 1 ano. O cargo tinha como responsabilidade a administração do governo e do poder executivo. Os cônsules também detinham poder sob o exército. Pretores: Eram cargos que também eram eleitos durante as assembleias centuriatas . Os Pretores exerciam o poder judiciário, responsável pelo exercício da justiça. Uma figura que se assemelha ao juíz dos dias de hoje. Censores: Responsáveis pelo por realizar censos demográficos e econômicos na cidade e pela organização de eleições. Também eram responsáveis por conservar os costumes morais romanos na sociedade. Ainda havia o Edil, o Questor e os Tribunos da Plebe Profa. Finatti
4.1 REPÚBLICA ROMANA O Senado O Senado romano era um conselho político formado apenas por patrícios, sendo o cargo de senador vitalício. Eles eram a autoridade máxima do governo republicano, que, através dos magistrados, exerciam o controle sobre o governo e a política, tanto interna quanto externa. Tinham muitos privilégios e alto status social. Possuíam até o poder de estabelecer um ditador provisório, caso os cônsules desviassem dos seus interesses. Profa. Finatti INTERAÇÃO Você sabe o que faz um senador no Brasil hoje em dia? TEMPO: 3 MINUTOS
4.2 AS ASSEMBLEIAS ROMANAS As assembleias eram espaços nos quais eram debatidas e votadas as políticas e as leis da república e eram eleitos os magistrados. Assembleia Centuriata : Era a assembléia mais importante. Nela eram escolhidos os cargos de cônsules, pretores e censores. Também nessa assembleia, eram votadas as leis. A assembléia centuriata era composta por romanos que compunham as centúrias, que eram uma divisão do exército. Participavam das centúrias os romanos que se armavam para a guerra com o sua própria riqueza e não pelo subsídio do governo. Assim, os patrícios possuíam mais centúrias na assembleia, ainda que os plebeus fossem maiores em número, por conta das suas riquezas. Profa. Finatti
4.2 AS ASSEMBLEIAS ROMANAS Assembleia Curiata : Ligada a assuntos religiosos. Assembleia tribal: Era composta por tribos, que eram uma divisão territorial do território romano. Essas tribos decidiam sobre a eleição dos edis e dos questores. Conselho da plebe: Também conhecida como assembleia da plebe, era uma assembleia composta apenas por plebeus.. O conselho da plebe elegia os tribunos da plebe, que eram uma oposição plebeia ao senado, mas com muito menos influência e poder. Essa assembleia surgiu com o fortalecimento da plebe, após as suas reivindicações sociais durante o período da república. Vamos adentrar agora na história da república romana. Profa. Finatti
4.3 CRISE E QUEDA DA REPÚBLICA Com a crescente miséria e pobreza dos plebeus, cresceram as pressões populares em cima dos governantes. Aliado a isso, temos a disputa do poder político por conta das novas figuras influentes na política romana. Isso levou a um enfraquecimento do Senado e a uma instabilidade política. Durante os anos de 449 e 287 a.C., cinco revoltas foram organizadas pelos plebeus e que alcançaram vários resultados que fizeram com que as duas classes praticamente se igualassem, tais como: Tribunos da plebe; Leis das XII tábuas; Leis Licínias ; Lei Canuleia . Profa. Finatti
5 - O Império Romano (27 a.C. a 476 d.C ) O império sucedeu a república, onde agora todo poder político era centrado no imperador, e o Senado agora apoiava seu poder. O império se expandiu expressivamente e, até 117 d.C , cerca de seis milhões de quilômetros quadrados estavam sob o governo do império romano. O império possuía aproximadamente dez milhões de habitantes, sendo que um milhão habitava a cidade de Roma. Um dos aspectos essenciais para o sucesso do império era o exército, que fez com que Roma expandisse seu poderio até o Mediterrâneo. Profa. Finatti
6 - Política do Pão e Circo À medida que os centros urbanos cresciam, os problemas sociais também surgiram em Roma. O alto número de escravos fez com que o desemprego aumentasse sobremaneira na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus serviços. Esse grande número de desempregados foi para as cidades romanas buscando empregos e melhores condições de vida. Temendo uma revolta dos desempregados, o imperador criou então a chamada política do Pão e Circo. Esta se baseava em oferecer alimentação e diversão aos cidadãos romanos. Durante quase todos os dias aconteciam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta maneira, a população carente se distraía e se esquecia de seus problemas, diminuindo as chances de revolta Profa. Finatti
7 SOCIEDADE ROMANA Assim como os gregos, os romanos também valorizavam enormemente a propriedade privada. Ou seja, os detentores de terras produtivas possuíam o poder, basicamente. Além disso, o status romano costumava ir além do quanto de dinheiro uma pessoa poderia ter. Plebeus poderiam ter verdadeiras fortunas, mas ainda sim seriam desrespeitados ao passo em que os patrícios, mesmo se beirando a ruína financeira quando comparados aos seus pares ricos, costumavam gozar de respeito por terem terras. Outra característica da sociedade romana, que provavelmente era a sua grande marca recai sobre o seu caráter escravista, não por ter um grande número de escravos, mas porque a principal divisão da sociedade monárquica romana recaía justamente sobre quem era e quem não era livre. Dessa forma, em Roma existia o modo de produção escravista no qual, em vez de serem mortos, os povos dominados nas guerras eram escravizados. Pode parecer crueldade, mas à época representou um avanço na sociedade e a escravidão como a conhecemos atualmente se distingue bastante da escravidão na Idade Antiga. Roma, nessa época, possuía um número bem reduzido de escravos Profa. Finatti
7 SOCIEDADE ROMANA Na sociedade romana existiam as classes sociais dos patrícios, clientes, plebeus, entre outras, como se pode visualizar abaixo: ⠀ 7.1 Patrícios Os patrícios eram os descendentes dos fundadores de Roma, sendo os grandes proprietários de terras. Possuíam amplo respeito, escravos, privilégios e direitos civis que nenhuma outra classe em Roma possuía. Representavam a minoria da sociedade de Roma e estavam diretamente atrelados ao poder, sendo, inclusive, os mandachuvas durante toda a história de Roma. ⠀ 7.2 Clientes Prestadores de serviços dos patrícios, os clientes se encontravam “presos” à classe dos patrícios para a realização de tarefas, como a militar. Embora livres, eram geralmente pobres e dependentes da classe a qual serviam. Porém, clientes que adquirissem alguma fortuna poderiam ter seus próprios clientes e assim sucessivamente. Esse “clientelismo romano” era importante para os patrícios porque supostamente mostrava a importância dos mesmos diante da sociedade romana. Na prática, esse clientelismo em muito se assemelhava ao coronelismo tão conhecido dos brasileiros, principalmente dos queridos nordestinos. ⠀ Profa. Finatti
7 SOCIEDADE ROMANA 7.3 Plebeus Livres e sem terra, poderiam até gerar fortunas, mas sempre sem respeito diante da sociedade. Os plebeus eram artesãos, comerciantes, prestadores de serviços, etc., possuíam poucos direitos políticos, podiam ter escravos e formavam a classe social mais volumosa na monarquia romana. Como na sociedade romana o status vinha antes do dinheiro para a obtenção de respeito, os plebeus costumavam ser menosprezados pelos patrícios, principalmente os comerciantes* que durante muito tempo eram considerados indignos, ainda que importantíssimos. *sobre o ofício de comerciante, este costumava ser mal visto em praticamente toda a Antiguidade, só vindo a ganhar status elevado no fim da Idade Média com a ascensão da burguesia. A ideia de “vender coisas em troca de dinheiro” costumava dar uma fama bem pejorativa ao comerciante. ⠀ 7.4 Escravos Os grandes miseráveis da sociedade romana. Sem direito algum, eram geralmente escravos capturados nas guerras e viviam por subsistência, sendo uma espécie de propriedade. Durante o reino de Roma a população escrava era bem reduzida. ⠀ 7.5 Libertos Ex-escravos que de alguma forma adquiriram a liberdade, podendo ser a partir da mera libertação pelos seus donos (patrícios ou plebeus) ou pela compra da própria liberdade. Profa. Finatti
8 - Cultura Romana A cultura romana teve bastante influência da cultura grega. Os romanos se basearam na cultura grega em muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega. A língua falada era o latim, que se espalhou por todo o império na Idade Média, originando línguas como português, francês, italiano e espanhol. Os balneários romanos eram locais bastante frequentados por senadores e membros da aristocracia romana. Eles usavam estes locais para discutirem política e aumentar seus relacionamentos pessoais. Profa. Finatti INTERAÇÃO Comparando com a Roma antiga, qual sistema de governo vivemos hoje no Brasil? TEMPO: 3 MINUTOS
9 - Características do Império Romano Estritamente comercial; Escravizava os povos conquistados; O controle das províncias era responsabilidade de Roma; Politeísta, ou seja, acreditavam em muitos deuses; O governante tinha cargo vitalício; A expansão territorial acontecida através de conquistas ou golpes militares. Profa. Finatti