As VLDL (very low density lipoprotein), então, são exportadas aos diversos tecidos
através do sangue, onde sofrem o processo descrito anteriormente, através das lipases
proteicas. O transporte dos lipídios, enfim, tende a transformar as VLDL em IDL, ou intermediate
density lipoprotein, que tendem a se tornar LDL.
As LDL são lipoproteínas de baixa densidade, ricas em colesterol, sendo basicamente
absorvidas por tecidos que necessitam muito de colesterol, como os tecidos que produzem
cortisol e hormônios sexuais.
OBS
1
: a deficiência na produção de LDL, determinada geneticamente, por
exemplo, resulta em hipercolesterolemia, ou seja, excesso de colesterol no sangue;
OBS
2
: enquanto isso, o excesso de LDL no sangue, promovido por ingestão
excessiva de gordura trans, por exemplo, favorece o surgimento de placas
ateromatosas, que levam, eventualmente, ao infarto agudo do miocárdio, ou IAM;
As HDL, por sua vez, são sintetizadas no fígado e também lançadas na circulação
sanguínea. No entanto, elas removem o excesso de colesterol dos tecidos, absorvendo-o e
devolvendo-o aos hepatócitos. Lá, o colesterol será convertido em sais biliares ou voltarão para
compor as VLDL.
OBS: o triptofano é um aminoácido que fica na circulação sanguínea, geralmente
associdado à albumina, e portanto, “preso”. A atividade física libera epinefrina, que
aumenta a lipólise do organismo. Essa lipólise libera ácidos graxos, que ocupam na
albumina o mesmo sítio que o triptofano. Assim, na atividade física, há mais triptofano
livre, não ligado à albumina. O SNC, então, absorve o triptofano livre, produzindo
serotonina a partir dele. A serotonina é o hormônio responsável pela sensação de
felicidade;
Fosfolípides de Membrana
Os eicosanoides são moléculas que atuam como importantes sinalizadores celulares,
afetando as células que os produzem e os tecidos adjacentes. Respondendo a alguns estímulos,
até mesmo hormonais, a fosfolipase A2 ataca os fosfolípides da membrana plasmática,
liberando ácido aracdônico.
Enzimas do retículo endoplasmático liso, então, convertem o ácido aracdônico
produzido em prostaglandinas, formando a prostaglandina H2, ou PGH2. Essa prostaglandina é