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vitorgabrielmds953 7 views 8 slides Oct 19, 2025
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SAUDE DO IDOSO


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SAÚDE DO IDOSO
PROCESSO DE ENFERMAGEM NO ADULTO
Diretrizes do Ministério da Saúde (20 a 59 anos)
Promoção da Saúde: alimentação saudável, exercícios, evitar tabaco/álcool.
Prevenção e Detecção Precoce: exames periódicos (hipertensão, diabetes, cânceres).
Atenção Integral: físico, mental e social.
Saúde do Trabalhador: prevenção de doenças ocupacionais.
Saúde Mental: prevenção de transtornos e promoção do bem-estar.
Programas Estratégicos: controle do tabagismo, ESF, vacinação, rastreamento de
cânceres, monitoramento de DCNT.
Vacinação do Adulto
Responsável: Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Vacinas de rotina: Difteria/tétano, tríplice viral, hepatite B, febre amarela, influenza,
COVID-19, HPV, pneumocócicas, meningocócica.
Conceito de Processo de Enfermagem (PE)
Definição: modelo metodológico que orienta julgamento clínico e tomada de decisão
(diagnóstico, intervenção e resultado).
Objetivo: sistematizar a assistência, tornando-a individualizada, segura e humanizada.
Base Legal: Resolução COFEN 358/2009 (SAE e PE são obrigatórios).
Importância do PE
Padroniza a assistência.
Humaniza o cuidado.
Aumenta qualidade e segurança.
Fundamenta a prática em ciência e raciocínio clínico.
Promove autonomia profissional do enfermeiro.
Facilita trabalho em equipe multiprofissional.
Permite avaliação contínua dos resultados.
É instrumento legal, ético, de ensino e pesquisa.
Etapas do Processo de Enfermagem
1.Coleta de Dados/Histórico – anamnese, exame físico, histórico de saúde.

2.Diagnóstico de Enfermagem – julgamento clínico das respostas humanas (NANDA).
oDiferença: diagnóstico médico → doença; diagnóstico de enfermagem →
resposta humana.
oExemplos: risco de queda, dor crônica, risco de infecção, nutrição
desequilibrada, conhecimento deficiente.
3.Planejamento – definição de objetivos/resultados e intervenções (NOC).
4.Implementação/Prescrição de Enfermagem – execução das intervenções (NIC).
5.Avaliação – análise dos resultados, ajustes no plano conforme evolução do paciente.
Doenças Cardiovasculares – Conceitos e Intervenções de Enfermagem
Importância
Principal causa de morte no Brasil e no mundo (OMS/MS).
Grande impacto na morbimortalidade e qualidade de vida.
Enfermagem é essencial na prevenção, detecção precoce, assistência e reabilitação.
Conceito
Grupo de doenças que afetam coração e vasos sanguíneos.
Podem ser:
oSintomáticas (com manifestações clínicas).
oAssintomáticas (sem sinais evidentes).
Principais Doenças Cardiovasculares
1.Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
oPA ≥ 140/90 mmHg.
oFatores de risco: obesidade, excesso de sal, tabagismo, sedentarismo.
oEnfermagem: aferição regular, orientação sobre estilo de vida, adesão ao
tratamento.
2.Doença Arterial Coronariana (DAC)
oPlacas ateroscleróticas obstruem artérias coronárias.
oSintomas: angina, dor torácica em esforço.

oEnfermagem: avaliar dor, monitorar ECG/SV, apoio emocional, educação em
saúde.
3.Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)
oNecrose do miocárdio por isquemia prolongada.
oSinais: dor intensa > 20min, sudorese, dispneia.
oEnfermagem: repouso, oxigenoterapia, administrar AAS/nitratos, preparo para
hemodinâmica.
4.Insuficiência Cardíaca (IC)
oIncapacidade do coração bombear sangue adequadamente.
oSinais: dispneia, ortopneia, edema, fadiga.
oEnfermagem: controle hídrico, monitorar peso, dieta hipossódica,
posicionamento.
5.Arritmias Cardíacas
oAlteração do ritmo (taqui, bradi, fibrilação).
oSintomas: palpitações, tontura, síncope.
oEnfermagem: monitorização cardíaca, identificar instabilidade, preparo para
cardioversão/marcapasso.
6.Acidente Vascular Cerebral (AVC)
oIsquêmico: interrupção do fluxo.
oHemorrágico: ruptura de vaso.
oSinais: perda súbita de força, fala arrastada, assimetria facial.
oEnfermagem: avaliação rápida (Cincinnati/NIHSS), garantir via aérea,
oxigenação, encaminhar p/ tomografia.
Fatores de Risco Gerais
Hipertensão, diabetes, dislipidemia.
Tabagismo, álcool, sedentarismo.
Obesidade, dieta inadequada.
Histórico familiar.
Estresse crônico.
Diagnóstico

Exames comuns:
oECG, ecocardiograma, TC, RM, cateterismo.
oExames de sangue (colesterol, glicemia, enzimas cardíacas).
oTeste ergométrico.
Tratamento
Mudanças no estilo de vida: alimentação, atividade física, parar tabaco.
Medicamentos: anti-hipertensivos, antiagregantes, anticoagulantes, estatinas.
Procedimentos: angioplastia com stent, cirurgia cardíaca, cardioversão, marcapasso.
Reabilitação cardíaca: exercícios monitorados.
Monitoramento contínuo.
Papel da Enfermagem
Prevenção: educação em saúde, controle de fatores de risco.
Assistência: monitorização clínica, protocolos de emergência.
Reabilitação: apoio ao paciente e família.
Humanização: cuidado centrado na pessoa.
Quadro Comparativo – Doenças Cardiovasculares
Doença Conceito Sinais/Sintomas Intervenções de Enfermagem
Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS)
PA ≥ 140/90 mmHg de
forma persistente
Muitas vezes
assintomática; pode
evoluir com cefaleia,
tontura, risco de AVC e
IAM
- Aferir PA regularmente
- Orientar redução de sal
- Incentivar estilo de vida
saudável
- Monitorar adesão ao
tratamento
Doença Arterial
Coronariana (DAC)
Obstrução das artérias
coronárias por placas
ateroscleróticas
Angina (dor torácica em
esforço, irradiação p/
braço/mandíbula)
- Avaliar dor (local, intensidade,
duração)
- Monitorar ECG e sinais vitais
- Orientar sobre controle de
fatores de risco
Infarto Agudo do
Miocárdio (IAM)
Necrose do miocárdio por
isquemia prolongada
Dor torácica intensa > 20
min, náuseas, sudorese
fria, dispneia
- Repouso e oxigenoterapia
- Administrar medicações
prescritas (AAS, nitratos,
analgésicos)
- Preparar para hemodinâmica
Insuficiência Cardíaca (IC)Incapacidade do coração
bombear sangue
suficiente
Dispneia, ortopneia,
edema de MMII, fadiga
- Controlar balanço hídrico
- Monitorar peso diário
- Dieta hipossódica
- Manter cabeceira elevada
- Orientar adesão medicamentosa
Arritmias Cardíacas Alterações no ritmo
cardíaco (taquicardia,
Palpitações, tontura,
síncope, instabilidade
- Monitorização cardíaca contínua
- Identificar sinais de instabilidade

bradicardia, fibrilação)hemodinâmica - Preparar para cardioversão ou
marcapasso
Acidente Vascular
Cerebral (AVC)
Interrupção do fluxo
sanguíneo (isquêmico) ou
ruptura de vaso
(hemorrágico)
Perda súbita de força, fala
arrastada, assimetria
facial
- Avaliação rápida (Escala de
Cincinnati/NIHSS)
- Garantir via aérea e oxigenação
- Encaminhar para tomografia e
equipe multiprofissional
•Angina estável: É um desconforto no peito que aparece e desaparece em padrões previsíveis.
A atividade física é um gatilho comum. Cada episódio geralmente é curto (cerca de cinco
minutos ou menos). O desconforto é sempre o mesmo. Não piora nem começa a ocorrer com
mais frequência. Repouso ou medicamentos fazem com que desapareça.
•Angina instável: É um desconforto no peito diferente, mais intenso ou mais frequente do que
o habitual. Acontece sem aviso e pode não ter gatilhos claros. Um episódio pode durar mais
tempo (15 minutos ou mais). Repouso e medicamentos geralmente nãor esolvem o problema.
ESTA É UMA EMERGÊNCIA MÉDICA.
•Angina microvascular: Problemas com pequenos vasos sanguíneos no coração causam esse
tipo de angina. A sensação de aperto ou pressão pode durar 15 minutos ou mais. O tratamento
pode prevenir danos ao coração causados pela falta de oxigênio.
•Angina de Prinzmetal (variante): Espasmos nas artérias coronárias causam esse tipo de
angina. Geralmente ocorre durante o sono ou repouso. Isso a diferencia de outros tipos. Um
episódio geralmente dura de cinco a 15 minutos.
Os profissionais de saúde consideram seus gatilhos ao descrever a gravidade da sua angina.
Eles podem usar uma escala de 1 a 4. Quanto maior o número, mais grave é a angina:
•1: Você só tem angina quando se esforça demais com atividades físicas. Suas atividades
habituais não a causam.
•2: Caminhar ou subir escadas rapidamente pode desencadear angina. Você também pode
sentir isso se movimentar após uma refeição pesada. Tempo frio, vento ou emoções fortes
também podem causar angina.
•3: Caminhar uma distância menor em ritmo normal pode desencadear angina.
•4: Qualquer atividade física pode desencadear angina. Você pode até sentir isso em repouso.
Medicamentos:
A nitroglicerina: Interromper um episódio de angina imediatamente.
Você também pode precisar: Betabloqueadores, Nitroglicerina de liberação prolongada e
Bloqueadores dos Canais de Cálcio para controlar a angina a longo prazo.
Procedimentos:

Quando as Artérias Coronárias estiverem estreitas ou bloqueadas
Pode usar: Pequeno balão e um tubo (stent)
Doenças Respiratórias – Assistência de Enfermagem
Anatomia e Fisiologia
Base para compreender o funcionamento normal do sistema respiratório.
Alterações anatômicas/fisiológicas influenciam no surgimento de doenças.
Principais Sinais e Sintomas
Dispneia – falta de ar.
Tosse – seca ou produtiva.
Sibilo – ruído musical agudo (estreitamento das vias aéreas).
Rouquidão – alteração na voz.
Hemoptise – escarro com sangue.
Cornagem (estridor) – ruído alto na inspiração por obstrução de vias aéreas altas.
Cianose – coloração azulada (hipoxemia).
Dor torácica – pode indicar inflamação ou infarto pulmonar.
Expectoração – eliminação de secreções.
Baqueteamento digital – deformidade nos dedos associada a doenças crônicas.
Exame Físico do Tórax
Inspeção (estática e dinâmica).
Palpação – expansibilidade, frêmito toracovocal.
Percussão – avaliar macicez (derrame) ou hipersonoridade (enfisema).
Ausculta – murmúrios vesiculares normais e ruídos adventícios:
oCrepitações finas → sons agudos na inspiração, não mudam com tosse.
oCrepitações grossas (estertores bolhosos) → graves, mudam com tosse.
oRoncos → graves, se modificam com tosse.
oSibilos → agudos, não mudam com tosse.
oAtrito pleural → som de “roçar couro”, indica pleurite/pneumonia.

oCornagem → obstrução de laringe/traqueia.
Pneumonia
Definição: inflamação do parênquima pulmonar por bactérias, vírus, fungos ou
micobactérias.
Classificação:
oPAC (Pneumonia Adquirida na Comunidade) → surge fora do hospital ou até
48h após internação.
oPRCS → relacionada a cuidados de saúde, mas fora do hospital.
oPAH (Hospitalar) → após 48h de internação.
oPAVM → em pacientes sob ventilação mecânica (>48h).
Tratamento: antibióticos conforme agente, suporte respiratório e clínico.
Asma
Doença crônica inflamatória das vias respiratórias, geralmente reversível.
Crises/exacerbações:
oTosse, dispneia, sibilos.
oPiora noturna ou pela manhã.
oConstrição torácica, expiração prolongada.
oPode evoluir para sudorese, taquicardia, hipoxemia e cianose.
Alterações fisiopatológicas: broncoconstrição, hiper-reatividade, remodelamento,
edema.
DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)
Definição: obstrução crônica e não totalmente reversível do fluxo aéreo.
Causas: inflamação crônica dos brônquios, bronquíolos e alvéolos (ex.: tabagismo).
Sinais e sintomas:
oDispneia progressiva (inicialmente aos esforços, depois em repouso).
oTosse crônica produtiva (escarro mucoso; coloração alterada → infecção).
oSibilos, roncos, taquipneia.
oTórax em tonel (hiperinsuflação).

oCianose periférica em fases avançadas.
Diagnóstico: espirometria, provas de função pulmonar, gasometria arterial.
Oxigenoterapia na DPOC
Deve ser usada com cuidado devido ao risco de retenção de CO₂ (hipercapnia).
Orientações principais:
oEvitar máscara simples não reinalante em fluxo < 5 L/min.
oSpO₂ alvo:
92–96% (sem retenção de CO₂).
88–92% (com risco de retenção de CO₂).
oPode ser usada de forma contínua, durante exercício ou em crises.
oAdministração excessiva pode causar hipercapnia crescente.
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