Seleção+dos+Condutores guia básico (1).pptx

joseamario1 7 views 94 slides Oct 27, 2025
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Guia didático de dimensionamento de condutores elétricos de acordo com NBR 5410.


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INSTALAÇÃO ELÉTRICA PREDIAL DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Os condutores podem ser diferenciados em “ cabos ou fios ”. Fio: é formado por um único condutor de metal sólido, maciço, de seção circular, com ou sem isolamento; Cabo: é um condutor constituído por vários fios encordoados que podem ser isolados um dos outros ou não. É mais flexível que um fio com mesma capacidade de condução.

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Os condutores podem ser diferenciados em “ cabos ou fios ”.

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Os cabos podem ser divididos em dois tipos: cabos unipolares e cabos multipolares. O cabo unipolar é composto por um agrupamento de fios sem isolação entre si e providos de uma cobertura para sua isolação, geralmente de PVC. O cabo multipolar é composto por uma junção de cabos internos isolados entre si.

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Os cabos podem ser caracterizados por tipos de isolação. Cloreto de polivinila (PVC) um material plástico conhecido por sua boa rigidez dielétrica e resistência química. São indicados para cabos de potência em instalações elétricas de até 10 kV. O PVC não é exatamente um bom condutor de fogo, mas sua queima produz fumaça com grandes quantidades de gases tóxicos e corrosivos . Como a base do PVC possui cloro, é emitido gás clorídrico durante incêndios, e a intoxicação por fumaça é uma das principais causas de morte nestes casos. Borracha etileno-propileno (EPR) São geralmente reticulados com peróxidos orgânicos e dessa mistura é possível obter uma boa resistência aos agentes oxidantes e ao envelhecimento térmico, que permite manter em um nível aceitável as densidades de correntes quando instalados em ambientes quentes. Podem ser usados em condutores para baixa, média e alta tensão.

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Os cabos podem ser caracterizados por tipos de isolação. Polietileno-reticulado(XLPE) O polietileno reticulado, conhecido no mercado como XLPE, em sua reticulação passa por um processo interno de transformação parecido com a vulcanização de uma borracha, com isso, o material deixa de estar sujeito a fissuras que poderiam ocorrer na utilização da resina em seu estado original. A reticulação também otimiza o comportamento mecânico do polietileno e aumenta a resistência à intempéries e ao fogo.

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES PVC XLPE EPR

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Os condutores podem ser diferenciados também quanto à sua isolação. Condutores isolados é todo condutor, fio ou cabo, que possui camada de materiais isolantes com a finalidade de isolá-lo eletricamente do ambiente.

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES O condutor nu é aquele que não possui qualquer tipo de camada de isolamento, é bastante usado em linhas aéreas e postes de transformação.

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES O dimensionamento dos condutores de um circuito consiste na determinação mínima de suas seções de modo que eles atendam simultaneamente as condições seguintes: Operem abaixo do limite de temperatura; Operem abaixo do limite de queda de tensão; Suportem corrente acima da capacidade de atuação dos dispositivos de proteção contra sobrecarga; Suportem a corrente de curto circuito por um intervalo de tempo satisfatório Quando uma corrente elétrica atravessa um condutor, por menor que seja a sua resistência elétrica, haverá uma queda de tensão e elevação na sua temperatura pela dissipação de potência (efeito Joule) I) O limite de temperatura de um condutor depende das seguintes características: resistividade (cobre ou alumínio), seção, isolante e do modo de instalação (em duto aparente ou embutido, por fixação direta etc.).

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Se a temperatura ultrapassar esses limite durante a operação do circuito, ela compromete tanto o comportamento elétrico do condutor como a qualidade de seu isolante, colocando em risco toda a instalação elétrica. Para determinar a seção mínima do(s) condutor (es) fase que atenda a essa limitação, é usado o critério da capacidade de condução de corrente. II) A queda de tensão em um condutor depende das seguintes características: resistividade (cobre alumínio), seção e comprimento. Se a queda de tensão entre a alimentação do circuito e o seu ponto de utilização ultrapassar um limite, coloca em risco tanto a qualidade de operação do equipamento como, eventualmente, o próprio equipamento. Para determinar a seção mínima do(s) condutor (es) fase que atenda a essa limitação, é usado o critério do limite da queda de tensão. Limite de Temperatura e Queda de Tensão : Quando uma corrente elétrica percorre o condutor, haverá uma queda de tensão devido a resistência do condutor e uma elevação da temperatura devido dissipação de potência (efeito joule

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Seção mínima dos condutores, esse critérios estabelece o mínimo que deve possuir os condutores conforme veremos na tabela 47 da NBR 5410 Seção mínima dos condutores O limite de temperatura do condutor depende da resistividade do material (cobre/alumínio), da seção do condutor , do tipo de isolante e do modo de instalação . Exceder esse limite de temperatura coloca em risco toda instalação, edifício e seus usuários. Critério da capacidade de condução de corrente A queda de tensão em um condutor depende da resistividade (cobre/alumínio), da seção e comprimento do condutor. Exceder o limite de queda de tensão compromete a operação e o próprio equipamento. Limite da queda de tensão Limite de Temperatura e Queda de Tensão : Quando uma corrente elétrica percorre o condutor, haverá uma queda de tensão devido a resistência do condutor e uma elevação da temperatura devido dissipação de potência (efeito joule

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES I- Seção mínima dos condutores

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE : Visa determinar a seção mínima dos condutores fase de um circuito que garanta ao material condutor e à sua isolação as condições de operação adequadas em relação aos efeitos térmicos causados pela corrente elétrica. Roteiro para dimensionamento segundo a capacidade de corrente: Cálculo da corrente de projeto I B ; Escolha do tipo de isolação; Determinação do fator de correção de temperatura; Determinação do número de condutores carregados; Classificação do método de instalação; Cálculo da corrente de projeto corrigida I C ; Escolha da seção mínima dos condutores e capacidade de condução de corrente I Z . II- Critério da Capacidade de Condução de Corrente

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE : 1- ESCOLHA DO TIPO DE ISOLAÇÃO O tipo de isolação dos condutores determina a temperatura máxima a que eles podem estar submetidos quando em regime contínuo, em sobrecarga ou em curto-circuito (tabela 35) A isolação tem a função de isolar eletricamente o condutor do meio em seu entorno e proteger durante a enfiação, também deve ter alta rigidez dielétrica para suportar altas tensões sem romper o isolamento (tabela de isolamento)

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE : 1- ESCOLHA DO TIPO DE ISOLAÇÃO PVC XLPE HEPR e EPR

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE : 2 - FATORE DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA FCT Temperatura ambiente diferentes de 30ºC (30ºC FCT = 1). Temperatura do solo diferente de 20ºC Ambiente

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 3 - Classificação do método de instalação O método de instalação dos condutores, exerce grande influência na capacidade de troca de calor entre o meio externo, o que pode elevar a temperatura e diminuir a capacidade de condução de corrente.

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 3 - Classificação do método de instalação

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 3 - Classificação do método de instalação

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE : 4 - NÚMERO DE CONDUTORES CARREGADOS

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE : 5.1 - FATOR DE CORREÇÃO DE AGRUPAMENTO FCA

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE : 5.1 - FATOR DE CORREÇÃO DE AGRUPAMENTO FCA

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE : 6 - DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE PROJETO   A corrente de projeto corrigida I C é aquela obtida pela aplicação dos fatores de correção à corrente de projeto I B calculada anteriormente Com o valor de I C encontramos a corrente I Z final do circuito na tabela 36 de capacidade de condução de corrente. I C = corrente corrigida I B = corrente de projeto

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES O morador Dr. Mateus, residente em um edifício, solicitou a instalação de um chuveiro elétrico em seu apartamento. O equipamento possui potência nominal de 5.500 W e é alimentado em tensão monofásica de 220 V. O circuito do chuveiro será conectado a um quadro de distribuição que abriga três circuitos ativos no mesmo eletroduto. Os condutores serão de cobre, com isolação em PVC, instalados embutidos em alvenaria. O ambiente interno apresenta temperatura de 30 °C e a carga é puramente resistiva (fator de potência próximo de 1). Qual seria a bitola do condutor?

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE : 6 - DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE PROJETO  

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE : 6 - DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE PROJETO  

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES TABELA 36: Capacidade de Condução de Corrente em Ampères 7 - Escolha da seção mínima dos condutores e capacidade de condução de corrente IZ. Tabela da NBR 5410

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CONDUTOR NEUTRO: Tabela 348 NBR 5410

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES CONDUTOR DE PROTEÇÃO: A tabela 58 é valida apenas se o condutor de proteção for constituído do mesmo metal que os condutores de fase.

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES Um circuito terminal (F-F) de um chuveiro elétrico, com potência de 4500W e tensão de 220 V. Qual seria a seção do condutor? Condutores de isolação PVC; Eletroduto de PVC embutido em alvenaria; Temperatura ambiente de 30 °C.

INSTALAÇÃO ELÉTRICA PREDIAL DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR

DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR DIMENSIONAMENTO CONFORME NBR 5410:

DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR DIMENSIONAMENTO CONFORME NBR 5410:

INSTALAÇÃO ELÉTRICA PREDIAL DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO DTM

DISJUNTOR DISJUNTORES: São dispositivos que garantem, simultaneamente, a manobra e a proteção contra correntes de sobrecarga e contra correntes de curto-circuito. Tem a função de protege a instalação elétrica. Disjuntores cumprem três funções básicas: MANOBRA : Abrir e fechar os circuitos. PROTEÇÃO TÉRMICA: Protege a fiação ou equipamentos contra sobrecarga. PROTEÇÃO MAGNÉTICA : Protege a fiação contra curto-circuito.

DISJUNTOR CARACTERÍSTICAS DOS DISJUNTORES: Número de pólos e tensão de operação. Número de pólos: MONOPOLAR OU UNIPOLAR; BIPOLAR; TRIPOLAR . Tensão de operação: ATÉ 1000V; disjuntor em caixa moldada. ACIMA DE 1000V; vácuo, ar comprimido, óleo, hexafluoreto de enxofre.

DISJUNTOR NEMA DISJUNTORES: Padrão mais antigo é o NEMA , e o padrão mais novo o DIN . NEMA padrão norte-americano baseado na norma RTQ contida na portaria do INMENTRO 243. DISJUTOR PADRÃO NEMA POSSUI SOMENTE PROTEÇÃO TÉRMICA A corrente elétrica percorrendo um fio dissipa parte da energia através do calor. E , ao ultrapassar o valor nominal do aparelho, essa corrente irá aquecer o fio em excesso, ativando o mecanismo térmico do disjuntor fazendo com que ele abra o circuito. 1

DISJUNTOR CURVA TEMPO X CORRENTE: Analise gráfica dos tempos de atuação dos disjuntores quando submetidos a correntes de sobrecarga e curto-circuito. T (relé térmico) M (relé magnético) O eixo vertical fornece o tempo de atuação do disjuntor em função do valor da corrente nominal do circuito In vezes uma constante. A região T da curva corresponde a corrente de atuação do relé térmico (bimetal). A região M da curva corresponde a corrente de atuação do relé magnético (bobina).

CURVA DO DISJUNTOR BCD CORRENTE CONVENCIONAL DE NÃO ATUAÇÃO CORRENTE CONVENCIONAL DE ATUAÇÃO

APLICAÇÃO DO DISJUNTOR BC CURVA B: APLICAÇÃO CARGA RESISTIVA: CHUVEIROS, AQUECEDORES,TOMADAS . CURVA C: APLICAÇÃO CARGA LEVEMENTE INDUTIVA: LÂMPADA FLUORESCENTE, MAQUINA DE LAVAR ROUPAS, GELADEIRAS, AR CONDICIONADO, BOMBA DE POÇO, BOMBA PISCINA . Atuação 3 a 5 X I N (Corrente nominal) Atuação 5 a 10 X I N (Corrente nominal) QUAL CURVA DE DISJUNTOR DEVO ESCOLHER? O que tiver a curva característica que atenda a necessidade do equipamento levando em consideração a corrente de partida do mesmo.

CURVA DO DISJUNTOR BCD PROTEÇÃO CONTRA CORRENTE DE CURTO CIRCUITO KA Quiloampere O QUE TIVER A CURVA CARACTIRÍSTICA QUE ATENDA NECESSIDADE DO EQUIPAMENTO LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A CORRENTE DE PARTIDA DO MESMO

CURVA DO DISJUNTOR BCD DISJUNTORES COMERCIAIS: CORRENTE NOMINAL DISJUNTORES COMERCIAIS TEMPERATURA CORRENTE DISJUNTOR DIN 30ºC 4 6 10 16 20 25 32 40 50 63 70 80

CURVA DO DISJUNTOR BCD CORRENTE DE CURTO CIRCUITO PRESUMIDA DA ENERGISA: Valores disponíveis na NDU 001.

CURVA DO DISJUNTOR BCD QUAL CURVA DE DISJUNTOR DEVO ESCOLHER? O QUE TIVER A CURVA CARACTIRÍSTICA QUE ATENDA NECESSIDADE DO EQUIPAMENTO LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A CORRENTE DE PARTIDA DO MESMO ATÉ 3 X I N ENTRE 3 E 5 X I N ENTRE 5 E 10 X I N

DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO ESPECIFICAÇÕES DO DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO Número de Pólos: disjuntores podem ser monopolar, bipolar, tripolar e tetrapolar. Corrente nominal In: corrente eficaz em regime contínuo que é capaz de conduzir sem que a elevação da temperatura provoque seu disparo. Tensão de operação: podem ser de baixa tensão até 1000V ou média e alta tensão acima de 1000V.

DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO ESPECIFICAÇÕES DO DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO Capacidade de interrupção: corresponde ao valor da corrente de curto-circuito em quilo Amper kA, que o disjuntor é capaz de interromper sem se danificar. (explodir ou soldar os contatos). Corrente nominal em função da temperatura ambiente: a corrente nominal decresce com o aumento da temperatura por causa do bimetal. O fator de temperatura deve ser levado em consideração principalmente quando o quadro de distribuição é fechado por não possuir ventilação.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR

DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR DIMENSIONAMENTO CONFORME NBR 5410:

SPDA SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

O Brasil é um dos países com maior incidência de raios no mundo, em média 70 milhões de descargas por ano, segundo o grupo de eletricidade atmosférica (ELAT). A previsão é de números cada vez maiores de incidência de raios no Brasil. Entre 2081 e 2100, a ocorrência pode chegar a 100 milhões de descargas por ano, segundo estimativas feitas por pesquisadores do ELAT. INCIDÊNCIA DE RAIOS NO BRASIL

Existem os raios ascendentes e os raios descendentes. O raio formado na nuvem causa grande diferença de potencial na área de solo para onde se dirige desta forma dando origem a uma descarga terra-nuvem. O RAIO SOBE OU DESCE?

DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Raio O raio é uma descarga elétrica natural, para que haja o raio é necessário a existência de cargas. O raio pode ocorrer entre nuvens, ou entre nuvem e solo, quando acontece, é possível ver a formação do raio. O SPDA atrai raios? O SPDA em nada altera a probabilidade de incidência de raios sobre o local a proteger. Árvores atraem raios? As árvores não atraem raios, porém há uma possibilidade maior de o raio atingir uma árvore quando esta é a mais em um determinado local.

Quando um raio atinge o solo, a corrente de descarga é dispersada através de varias camadas do mesmo. Um elevado aumento de potencial ocorre no ponto do impacto. Já quando um raio atinge edifícios,estruturas ou árvores, a corrente impulsiva flui para o solo através de caminhos de ligação á terra também produz potenciais perigosamente elevados no solo. TENSÃO DE PASSO

Ocorre quando uma pessoa toca acidentalmente um elemento energizado (cabo, poste metálico ou grades). Esse efeito ocorre também quando uma pessoa toca uma superfície metálica no momento em que a mesma sofre uma descarga atmosférica. TENSÃO DE CHOQUE

Eventos onde houve a queda de um raio

Lei número 1970, de outubro de 1997 DODF de 14.10.1997 Art. 1 º A proteção de estruturas contra descargas atmosféricas realizar-se a nos termos na Norma Brasileira NBR 5419, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, desta Lei, do respectivo regulamento e de demais atos normativos complementares que vierem a ser baixados. RESPONSABILIDADE

Conjunto de dispositivos instalados nos pontos mais altos das instalações e estruturas, que proporcionam um caminho para corrente criada pela descarga atmosférica fluir em direção a terra oferecendo a maior resistência elétrica possível, sem danificar equipamentos ou estruturas, além de proteger as pessoas e animais dentro de instalações. DEFINIÇÕES

Captores: Para-raios, hastes ou cabos em telhados, coberturas e mastros, projetados para receber os raios. Descidas: Cabos nas laterais das edificações e barras dentro dos pilares, conduzem os raios dos capacitores até o aterramento. Aterramento: Cabos e barras enterrados nos solos conduzem e dispersam a energia do raio no solo. QUAIS SÃO OS COMPONENTES DE UM SPDA?

A norma regulamentadora estabelece que os estabelecimentos com cargas instaladas superior a 75 KW. Exigência do corpo de bombeiros, regulamentada pela ABNT, segundo a norma NBR 5419/2015. Normas técnicas do corpo de bombeiro do seu estado ou município/Leis estaduais ou municipais. SPDA É OBRIGATÓRIO?

Decisão normativa de numero 70 de 26 de outubro de 2001 considera habilitado a exercer as atividades de projetos, instalação e manutenção de SPDA os profissionais relacionados nos itens I a VII e as atividades de laudos, pericias e parecer os profissionais dos itens I a VI. I – Engenheiro Eletricista; II – Engenheiro de Computação; III – Engenheiro Mecânico/Eletricista; IV – Engenheiro de Produção na modalidade eletricista; V – Engenheiro de operação na modalidade eletricista; VI – Tecnólogo na área de Engenharia Elétrica; VII – Técnico industrial na modalidade eletrotécnica; QUEM PODE ELABORAR E ASSINAR O SPDA?

ANÁLISE DE COMPONENTES DE RISCO FONTES DE DANOS S1: descarga atmosférica que atinge a estrutura. S2: descarga atmosférica que atinge áreas próximas à estrutura. S3: descarga atmosférica que atinge a linha de energia elétrica, linha telefônica e cabo de internet. S4: descarga atmosférica que atinge as proximidades da linha de energia elétrica, linha telefônica e cabo de internet. TIPOS DE DANOS D1: ferimentos a seres vivos por choque elétrico. D2: danos físicos. D3: falhas de sistemas eletroeletrônicos . TIPOS DE PERDAS L1: ferimentos a seres vivos por choque elétrico. L2: perda de serviço público. L3: perda de patrimônio cultural. L4: perdas de valores econômicos (estrutura, os bens nela contidos e perda de atividade desenvolvida na edificação).

As descargas atmosféricas causam sérias perturbações nas redes aéreas de transmissão e distribuição de energia. Essas descargas induzem surtos de tensão que chegam a centenas de kV nas redes aéreas de transmissão e distribuição das concessionárias de energia elétrica. Porque é recomendável a utilização de spda ?

São projetados com a finalidade de interceptar as descargas atmosféricas que atingem diretamente a parte superior da estrutura ou suas laterais, permitindo que a corrente elétrica decorrente flua para a terra sem ocasionar transitórios perigosos à vida e ao patrimônio, centelhamento e efeitos térmicos e mecânicos danosos à estrutura. Porque é recomendável a utilização de spda ?

Análise de componentes de risco AVALIAÇÃO DE RISCO R1: risco de perda de vida humana, incluindo ferimentos. R2: risco de perda de serviço público. R3: risco de perda de patrimônio cultural (museus, monumentos históricos etc.). R4: risco de perda de valores econômicos.

SUBSISTEMA DE CAPTAÇÃO; SUBSISTEMA DE DESCIDA; SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO; INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO; LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL PARA DESCARGAS ATMOSFERICAS; ISOLAÇÃO ELÉTRICA: DISTANCIA DE SEGURANÇA; ANÁLISE SPDA SPDA EXTERNO SPDA INTERNO

SUBSISTEMAS DE CAPTAÇÃO NÃO NATURAIS NATURAIS São constituídos de elementos condutores expostos, normalmente partes integrantes da edificação que se quer proteger. São constituídos de elementos condutores expostos, normalmente instalados sobre a cobertura e a lateral das edificações, cuja finalidade é estabelecer o contato direto com as descargas atmosféricas.

SUBSISTEMAS DE CAPTAÇÃO CAPTOR DE HASTE DE PONTA Também chamado de torre de Franklin, ou captor de haste de ponta , são os mais populares e conhecidos. Eles são sustentados por uma haste metálica, e tem 4 p ontas no topo . 

SUBSISTEMAS DE CAPTAÇÃO CAPTORES DO TIPO MELSEN Os captores de Melsen são usados no método das malhas. São hastes de 50 cm instaladas com um espaçamento de 5 ou 8 metros.

SUBSISTEMAS DE CAPTAÇÃO CAPTORES DO TIPO RADIOATIVO São captores que durante o período da década de 70 e 80 eram utilizados como alternativa ao de Franklin. São facilmente reconhecidos, visto que, utilizam discos sobrepostos ao invés das características hastes pontiagudas no topo. https://www.youtube.com/watch?v=CQQ2zniTD7I

SUBSISTEMAS DE DESCIDA NÃO NATURAIS NATURAIS São constituídos de elementos condutores expostos ou não, dedicados exclusivamente à condução ao subsistema de aterramento da edificação das correntes elétricas dos raios que atingem os captores. São elementos condutores, normalmente partes integrantes da edificação, que, por sua natureza condutiva, permitem escoar para o subsistema de aterramento as correntes elétricas resultantes das descargas atmosféricas.

SUBSISTEMAS DE ATERRAMENTO NÃO NATURAIS NATURAIS São constituídos de elementos condutores enterrados horizontal ou verticalmente que dispersam as correntes elétricas no solo. São constituídos de elementos metálicos embutidos nas fundações das edificações e parte integrante destas.

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Porque deve ser feito o spda interno? O SPDA interno deve evitar a ocorrência de centelhamentos perigosos dentro do volume de proteção e da estrutura a ser protegida devido a corrente da descarga atmosférica que flui pelo SPDA externo.

LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL PARA DESCARGAS ATMOSFERICAS A equipotencialização é obtida por meio da ligação do SPDA com instalações metálicas. O barramento de equipotencialização deve ser ligado com os outros barramentos de equipotencialização existentes na estrutura. O BEP (barramento de equipotencialização principal) deve ser ligado ao sistema de aterramento

LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL PARA DESCARGAS ATMOSFERICAS

LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL PARA DESCARGAS ATMOSFERICAS

ISOLAÇÃO ELÉTRICA: DISTANCIA DE SEGURANÇA Se um SPDA qualquer está adjacente a uma estrutura constituída de massas, condutores de um sistema elétrico e instalações metálicas, entre as quais o SPDA, e não for possível estabelecer uma ligação equipotencial para evitar um centelhamento perigoso, deve­-se assegurar uma distância de segurança

OS DIAMENTROS E AS SEÇÕES DOS CONDUTORES METALICOS MAIS UTILIZADOS EM UM SPDA

ILUSTRAÇÃO SPDA

ILUSTRAÇÃO SPDA DE PAREDE COM MATERIAL INFLAMAVEL

MÉTODOS UTILIZADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DO SPDA MÉTODO DO ÂNGULO DE PROTEÇÃO (FRANKLIN) MÉTODO DAS MALHAS ( GAIOLA DE FARADAY ) MÉTODO DAS ESFERAS ROLANTES ( MODELO ELETROGEOMÉTRICO )

Também conhecido como Método de Franklin, consiste em se determinar o volume de proteção propiciado por um cone, cujo ângulo da geratriz com a vertical varia segundo o nível de proteção desejado e para determinada altura da construção. Utilizando a propriedade das pontas metálicas de propiciar o escoamento das cargas elétricas para a atmosfera, chamado poder das pontas, Franklin concebeu e instalou um dispositivo que desempenha esta função, denominado para-raios. Método do ângulo de proteção

Volume de proteção formado por hastes O para-­raios deve oferecer uma proteção dada por um cone cujo vértice corresponde à extremidade superior do captor e cuja geratriz faz um ângulo de (alfa °) com a vertical, propiciando um raio de base do cone de valor dado pela Equação

Valores máximos do ângulo de proteção a°, de dimensão da malha de terra e do raio da esfera rolante

valores do ângulo de proteção em função da altura da estrutura e da classe do SPDA

Espaçamentos típicos entre os condutores de descida e entre os anéis condutores, de acordo com a classe do SPDA

o ângulo máximo de proteção é uma função da altura do captor para diferentes classes de SPDA.

Volume de proteção formado por cabos suspensos

Também conhecido como Método de Faraday, consiste em envolver a parte superior da construção com uma malha captora de condutores elétricos nus, cuja distância entre eles é função do nível de proteção desejado, que estabelece as dimensões do módulo da malha de proteção Método das malhas

Pontos de atenção ao utilizar o método das malhas NÃO É RECOMENDADO UTILIZAR O MÉTODO DAS MALHAS EM TELHADOS DE FORMAS COMPLEXAS

O método das malhas é indicado para telhados horizontais planos, sem curvaturas. Pode também ser utilizado nas superfícies laterais planas da estrutura como captor para descargas laterais. A malha captora deve envolver a cumeeira dos telhados, se o declive do mesmo for superior a 1/10. A abertura da malha é função do nível de proteção calculado para uma particular estrutura. Quanto menor for a abertura da malha protetora, maior será a proteção oferecida à estrutura. Recomenda-­se a instalação de mini-captores verticais, com comprimento 20 a 30 cm, ao longo dos condutores que compõem a malha protetora. Isso evita que o centelhamento devido ao impacto da descarga atmosférica danifique o material da cobertura. Quando existir qualquer estrutura na cobertura que se projete a mais de 30 cm do plano da malha captora e constituída de materiais não condutores, tais como chaminés, sistema de exaustão de ar etc., esta deve ser protegida por um dispositivo de captação conectado à malha captora. Quando existir uma estrutura metálica que não possa assumir a função de captor, deve estar contida no volume de proteção da malha captora. Pontos de atenção ao utilizar o método das malhas

Também conhecido como método eletrogeométrico, se baseia na delimitação do volume de proteção dos captores de um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, podendo ser utilizados hastes, cabos ou mesmo uma combinação de ambos. É empregado com muita eficiência em estruturas de formas arquitetônicas complexas. Método das esferas rolantes

Tomando-­se o raio da esfera rolante Re , traçam-­se uma reta horizontal paralela ao plano do solo e um segmento de círculo com o centro no topo do captor. Com o centro no ponto de interseção P e o raio Re , traça­-se um segmento de círculo que tangencie o topo do captor e o plano do solo. O volume formado pela rotação da área hachurada em torno do captor representa o volume de proteção oferecido pelo SPDA. Volume de proteção de um captor vertical quando a altura do captor Hc é inferior a Re
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