SETEMBRO AMARELO - PREVENÇÃO DO SUICIDIO - DEPRESSÃO .pptx
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SETEMBRO AMARELO - PREVENÇÃO DO SUCIDIO
Size: 2.74 MB
Language: pt
Added: Sep 26, 2025
Slides: 25 pages
Slide Content
O carro era um Mustang 68, restaurado e pintado pelo próprio Mike. Os pais de Mike, Dale Emme e Darlene Emme , iniciaram a campanha do programa de prevenção do suicídio "fita amarela", ou " yellow ribbon “. Em 1994, Mike Emme , de 17 anos, tirou a própria vida dirigindo seu carro amarelo. Amigos e familiares distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas, dentro deles tinha a mensagem “SE VOCÊ PRECISAR, PEÇA AJUDA”, para pessoas que estivessem enfrentando o mesmo desespero de Mike, e a mensagem foi se espalhando mundo afora .
Setembro Amarelo É uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. É uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. O objetivo geral deste dia é aumentar a conscientização sobre a prevenção do suicídio em todo o mundo. Incluem ainda a promoção da colaboração das partes interessadas e da auto capacitação para lidar com a automutilação e o suicídio através de ações preventivas.
Anualmente, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que devido a HIV, Malária, CA de Mama, ou, até, guerras e homicídios. Em 2019, mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio. É a QUARTA maior causa de morte entre jovens brasileiros de 15 a 29 anos, depois de acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Nações Unidas – Brasil, 2019
A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo e a cada 3 segundos uma pessoa atenta contra a própria vida. O Brasil é o oitavo país com mais suicídios. Números da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, indicaram uma elevação de 43% no país de 2010 a 2019, passando de 9.454 casos de suicídio para 13.523. A pesquisa mostrou que todas as regiões do Brasil tiveram aumento das taxas, porém o crescimento foi maior no Sul e no Centro-Oeste. OMS e Ministério da Saúde
O impacto psicológico, social e financeiro do suicídio em uma família e comunidade é imensurável. Cada suicídio tem um sério impacto em pelo menos outras seis pessoas. Se ocorre numa escola ou em algum local de trabalho, tem impacto em centenas de pessoas
PSICOLÓGICOS Perdas recentes; Perdas de figuras parentais na infância e dinâmica familiar conturbada; Datas importantes; Reações de aniversário; agressividade, Humor lábil; Rejeição; Culpa; Traumas (abusos físico, psicológico e sexual); Questões relacionadas à orientação sexual. TRANSTORNOS MENTAIS: Transtornos do Humor Transtornos de Personalidade Transtornos de Ansiedade Transtornos de Comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas (alcoolismo) DEPRESSÃO DESESPERO DESESPERANÇA DESAMPARO
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR E SUICIDIO Transtorno afetivo bipolar (TAB) é um distúrbio psiquiátrico complexo. Sua característica mais marcante é a alternância, às vezes súbita, de episódios de depressão com os de euforia (mania e hipomania) e de períodos assintomáticos entre eles. As crises podem variar de intensidade (leve, moderada e grave), frequência e duração. As flutuações de humor têm reflexos negativos sobre o comportamento e atitudes dos pacientes, e a reação que provocam é sempre desproporcional aos fatos que serviram de gatilho ou, até mesmo, independem deles.
SOCIODEMOGRÁFICOS Sexo masculino; faixas etárias entre 15 e 35 anos e acima de 75 anos; estratos econômicos extremos; residentes em áreas urbanas; desempregados (principalmente perda recente do emprego); aposentados; isolamento social; solteiros ou separados; migrantes. CONDIÇÕES CLÍNICAS INCAPACITANTES Doenças orgânicas incapacitantes; Dor crônica; Lesões desfigurantes perenes; Epilepsia; Trauma medular; Neoplasias malignas; Aids .
MITO Pessoas que falam sobre suicídio não têm intenção de se suicidarem e apenas querem chamar a atenção. FATO: Pessoas que conversam sobre suicídio podem estar procurando por ajuda ou suporte. Um número significativo de pessoas cogitando suicídio passam por ansiedade, depressão e falta de esperança e podem pensar que não existe outra opção.
MITO A maioria dos suicídios é sempre impulsivo e acontecem repentinamente e sem aviso. FATO A maioria dos suicídios foram precedidos por avisos ou sinais (verbais ou comportamentais). Apesar de muitas vezes parecer impulsivo pode obedecer a um plano e ter sido comunicado anteriormente. O suicídio é um fenômeno impulsivo e o impulso é por natureza muito transitório. Se a ajuda é fornecida no momento do impulso, a crise pode ser combatida.
MITO Conversar sobre suicídio é uma má ideia e pode ser interpretada como encorajadora. FATO Por causa do estigma sobre suicídio, a maioria das pessoas que estão cogitando tirar a própria vida não sabem com quem falar. Ao invés de encorajar, conversar abertamente pode dar outras opções ou o tempo para que a decisão seja repensada, e assim prevenir o suicídio.
MITO Quando um indivíduo mostra sinais de melhora ou sobrevive a uma tentativa está fora de perigo. FATO Na verdade, um dos períodos de maior risco é o que surge durante o internamento ou após a alta. A pessoa continua em risco.
MITO Alguém com propensão ao suicídio está determinado a morrer. FATO A maioria das pessoas que se suicidam conversam previamente com outras pessoas ou ligam para uma linha de emergência, o que mostra a ambivalência que subjaz ao ato suicida. A maioria dos pacientes suicidas são ambivalentes até morrer de fato. Existe uma batalha entre o desejo de viver e o desejo de morrer.
MITO Somente pessoas com distúrbios mentais podem cometer suicídios. FATO: 10% das pessoas que cometem o suicídio não se apura diagnóstico psiquiátrico. Muitas pessoas vivendo com problemas mentais não são afetadas por comportamento suicidas, e nem todas as pessoas que tiram a própria vida têm distúrbios mentais.
FATORES PROTETIVOS
A MELHOR FORMA DE ENTENDER O SUICÍDIO NÃO É ESTUDANDO O CÉREBRO, E SIM, AS EMOÇÕES. AS PERGUNTAS A FAZER SÃO: “ONDE DÓI?” E “COMO POSSO AJUDÁ-LO?” DR. EDWIN SCHNEIDMAN
Referências http://www.abrata.org.br/new/Default.aspx PREVENCIÓN DEL SUICIDIO - UN IMPERATIVO GLOBAL – Organização Mundial de Saúde - OMS, 2014. Disponível em : http://www.who.int/mental_health/suicide-prevention/world_report_2014/es/ PREVENÇÃO DO SUICÍDIO UM RECURSO PARA CONSELHEIROS - Organização Mundial de Saúde — OMS, Genebra, 2006 disponível em: http://www.who.int/mental_health/media/counsellors_portuguese.pdf PREVENÇÃO DO SUICÍDIO: UM MANUAL PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM ATENÇÃO PRIMÁRIA - Organização Mundial da Saúde, Genebra, 2000. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/67603/8/WHO_MNH_MBD_00.4_por.pdf BOTEGA, N. J. . Comportamento suicida: epidemiologia. In: Psicologia USP , 2014 I volume 25, número 3, p. 231-236. disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pusp/v25n3/0103-6564-pusp-25-03-0231.pdf PREVENÇÃO DO SUICIDIO – CADERNO DE SOCIOEDUCAÇÃO - Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. DISPONIVEL EM: http://www.dease.pr.gov.br/arquivos/File/caderno_prevencao_sucididio.pdf PATROCINIO. Andre H.. Suicídio Assistido no Direito Brasileiro . Disponivel em : http://herreraalemao.jusbrasil.com.br/artigos/185634010/suicidio-assistido-no-direito-brasileiro . PORTAL FIO CRUZ: disponível em: http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/suicidio-brasil-e-8o-pais-das-americas-com-maior-indice GOMES, L. F.. Qual a diferença entre eutanásia, distanásia e ortotanásia?. Disponível em : http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/87732/qual-a-diferenca-entre-eutanasia-distanasia-e-ortotanasia REBRAPS – REDE BRASILEIRA DE PREVENÇÃO DO SUICIDIO. Disponível em: http://www.rebraps.com.br/2014/09/estrategia-nacional-de-prevencao-do.html e
Agradecida a todos pela presença! SILVIA CRISTINA DE CASTRO CRP 08/20112 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EVANGÉLICO MACKENZIE - HUEM SETEMBRO – 2023 e