Shadow 750 2008.pdf

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About This Presentation

Manual shadow carburada


Slide Content

HONDA

Manual do Proprietario

Gp ventas mt SHADOW 750

ATENCÁO!

Nível de Óleo

Verifique o nível de óleo do
motor diariamente, antes
de pilotar a motocicleta,
e adicione se necessário.

Consulte a página 6-5
para mais informacöes.

Marca superior
Marca inferior

Revisóes Periódicas

Efetue as revisóes periódicas dentro dos prazos recomendados e SOMENTE nas Concessionárias Autorizadas Honda.
A garantia de sua motocicleta será cancelada se qualquer das revisöes periódicas for realizada em oficinas independentes

ou multimarcas.
Verifique no final deste manual a listagem completa de Concessionárias Autorizadas Honda, ou ligue para 0800-7013432.

Parabéns por escolher uma motocicleta Honda. Quando voc& adquire uma Honda, autom aticam ente passa
a fazer parte de uma familia de dientes satisfeitos, ou seja, de pessoas que apreciam a responsabilidade da
Honda em produzir produtos da mais alta qualidade.

Sua motocideta & uma verdadeira máquina de precisáo. E como toda maquina de preciso, necessita de cui-
dados especiais para garantir um funcionamento táo perfeito como aquele apresentado ao sair da fábrica.

As concessionérias autorizadas Honda terdo a maior satisfaçäo em ajudá-lo a manter e conservar sua moto-
cicleta. Elas estáo preparadas para oferecer toda a assisténcia técnica necesséria com pessoal treinado pela
fébrica, pegas e equipamentos originais.

Leia ctentamente este manual do proprietärio. Ele contém informagées básicas para que sua Honda seja
bem cuidada, desde a inspegáo didria até a manutengáo periódica, além de apresentar instrugóes sobre

funcionamento e pilotagem segura.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer a escolha de uma Honda e desejamos que sua motocicleta
possa render o maximo em economia, desempenho, emogäo e prazer.

MOTO HONDA DA AMAZÓNIA LTDA.

SHADOW 750

Todas as informagées, ilustragóes e especificagées incluídas nesta publicagäo sáo baseadas nas informagées mais recentes
disponiveis sobre o produto no momento de autorizagáo da impressáo.

A Moto Honda da Amazonia Lida. se reserva o direito de alterar as características da motoddeta a qualquer tempo e sem
aviso prévio, sem que por isso incorra em obrigagóes de qualquer espécie.

Nenhuma parte desta publicagéio pode ser reproduzida sem autorizagäo por escrito.

Shadow 750

INTRODUGAO 2-1
Notas importantes...
Assisténcia ao client
Dados dos proprietários

LOCALIZAGÁO DE COMPONENTES 3-1
COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-1
Instrumentos e indicadores 4-1
Interruptor de ignigáo. 3

Chaves ....
Sistema imobilizador
Interruptor do motor
Interruptor de partida.
Comutador do farol
Interruptor das sinaleiras
Interruptor da buzina..
Trava da coluna de direçäo .

Espelhos retrovisore
Tam pass laterais.
Assento....
Suporte do capacete.
Bolsa de documentos .
Tanque de combustivel

ÍNDICE 1-1

PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-1
Pilotagem com segurança. .5.1
Acessórios e carga 5-6

Inspeçäo antes do uso.
Partida do motor...
Amaciamento .
Pilotagem
Frenagem
Estacionament:
Como prevenir furtos
Vibragées.

MANUTENGAO E AJUSTES
Plano de manutengáo preventiva
Cuidados na manutençäo ....
Jogo de ferramentas
Filtro de ar...

Líquido de arrefecimento
Óleo da transmissáo final.
Vela de ignigáo..
Folga das válvulas
Embreagem ...

1-2 ÍNDICE

Acelerador...

Cavalete lateral
Suspensáo ...
Freios ...

Interruptor da luz do freio

Pneus ...
Roda dianteira
Roda traseira
Bateria.
Fusiveis.

Lémpadas

Farol ....

LIMPEZA E CONSERVAÇAO
Cuidados com a motocicleta.
Lavagem..

Conservagáo de motocicletas inativas .

TRANSPORTE 8-
Reboque..

Shadow 750
PRESERVAGAO DO MEIO AMBIENTE 9-1

Economia de combustivel
Nivel de ruidos......
Catdlisador....
Programa de controle de poluigáo d
Controle de emissó8s ........

lo ar

ESPECIFICAGÓES
Identificagdo da motocicleta

MANUAL DO CONDUTOR

CONCESSIONÁRIAS AUTORIZADAS HONDA

Shadow 750

Notas importantes

= As ilustragdes apresentadas no
manual destinam-se a facilitar a
identificaçäo dos componentes.
Elas podem diferir um pouco dos
componentes de sua motocicle-
ta.

Este manual deve ser considera-
do parte permanente da motoci-
deta, devendo permanecer com
a mesma em caso de revenda.

Estamotocicleta foi projetadapcı-
ra transportar piloto e passagei-
ro. Nunca exceda a capacidade
máxima de carga (pág. 5-7)
e verifique sempre a pressäo
recomendada para os pneus
(pág. 6-18).

Esta motocicleta foi projetada
para ser pilotada somente em
estradas pavimentadas.

= Ao longo do manual vocá encon-
trará informagóes importantes
colocadas em destaque, como
mostrado abaixo. Leia-as aten-
tamente.

¿A Cuipano

Indica, além da possibilidade
de dano à motocicleta, risco ao
piloto e ao passageiro se as ins-
Irugóes náo forem seguidas.

ATENGAO

Indica a possibilidade de dano à
motocicleta se as instruçées näo
forem seguidas.

NOTA

Fornece informagées Úteis.

INTRODUCÄO 2-1

Limpeza, conservaçäo de moto-
cicletas inativas e oxidaçäo

ATENGAO

= Os procedimentos descritos no
capitulo 7 säo fundamentais
para manter a motocicleta em
perfeitas condigóes de uso e
aumentar sua vida util. Siga
rigorosamente as instruçôes
apresentadas.

™Materiais de limpeza e cui-
dados inadequados podem
danificar sua motocicleta.

= Danos causados pela conser-
vaçäo inadequada da moto-
cideta náo säo cobertos pela
garantia.

2-2 INTRODUCÄO

Garantia

A garantia Honda é concedida

pelo período de 1 ano sem limite

de quilometragem a partir da data
de compra, dentro das seguintes
condigóes:

1. Todas as revisóes periódicas
devem ser executadas somente
nas concessionérias autorizadas
Honda.

2. Nao devem ser instalados aces-
sórios no origincis.

3. Náo sáo permitidas alteraçôes
náo previstas ou náo autoriza-
das pelo fabricante nas carac-
teristicas da motocicleta,

Itens náo cobertos pela garan-

tia Honda:

= pegas de desgaste natural, como
vela de igniçäo, pneus, cámaras
de ar, lámpadas, bateria, lonas
e pastilhas de freio, sistema de
embreagem e cabos em geral;

= descoloragäo, manchas e alte-
ragáo nas superficies pintadas
ou cromadas (exemplo: escapa-
mento);

= corrosäo do produto.

Veja o verso do Certificado de Ga-
rantia para mais informagöes.

Revisöes com mäo-de-obra
gratuita

A mäo-de-obra das revisöes de
1.000 km e 6.000 km é gratuita,
desde que executadas em Con-
cessionérias Autorizadas Honda.
Essas revisöes seráo efetuadas pela
quilometragem percorrida com
toleráncia de 10% (até 1.100 km
e cté 6.600 km) ou pelo período
apés a data de compra da motoci-
cleta(6 meses ou 12 meses, o que
ocorrer primeiro).

Shadow 750

Nível de óleo do motor

Sempre verifique o nivel de óleo do
motor, antes de pilotar amotocicle-
ta, e adicione se necessério.
Consulte a página 6-5 para mais
informagées.

Gasolina adulterada

O uso de gasolina de baixa qualli-

dade ou adulterada pode:

= diminuir o desempenho da mo-
tocicleta;

= aumentar o consumo de com-
bustível e óleo;

= comprometer a vida Útil do mo-
tor e causar oseu travamento em
casos extremos.

Defeitos decorrentes do uso de
combustivel inadequado náo seräo
cobertos pela garantia.

Shadow 750 INTRODUGAO 2-3

Assisténcia ao cliente

AHonda se preocupa no só em oferecer motocicletas económicas e de excelente qualidade e desempenho,
mas também em manté-las em perfeitas condigóes de uso, contando para isso com uma rede de concessio-
nérias autorizadas. Consulte sempre uma de nossas concessionérias autorizadas toda vez que tiver dúvidas
ou houver necessidade de efetuar algum reparo.

Caso o ctencimento náo tenha sido sctisfatério, notifique o Gerente de Servigos da concessionári. Anote
o nome do Gerente de Pós Venda ou Gerente Geral para sua referéncia.

Se ainda assim o problema náo for solucionado, entre em contato com o Servigo de Atendimento ao Cliente
Honda, que tomará as providéncias para assegurar sua sctisfagáo.

NOTA
Para facilitar o atendimento, tenha em mäos as seguintes informagées:
= nome, enderego e telefone do proprietário;

= número do chassi;

m ano e modelo da motocicleta;

= data de aquisigáo e quilometragem da motocicleta;

= concessionária na qual efetuou o servigo.

SAC
Servico de Atendimento ao Cliente

08000 55 22 21

Horário de atendimento
Segunda a sexta-feira das 08h30 ds 18h (dias Uteis)

2-4 INTRODUCAO Shadow 750

Dados dos proprietários
Preencha os quadros abaixo com os dados dos 1%, 2° e 3° proprielérios.

Enderego:

Estado:

a

Enderego:

Estado:

4

fel:

Enderego:

Estado:

al

fel:

Shadow 750 LOCALIZACÁO DE COMPONENTES 3-1

NO» ON =

Espelho retrovisor

Comutador do farol

Velodmetro

Reservatório de fluido do freio dianteiro
Interruptor do motor

Alavanca do freio dianteiro

Manopla do acelerador

8.
L 7

10.
11.
12.
13.

Interruptor de partida

Tampa dotanque de combustivel
Indicadores

Interruptor da buzina
Interruptor das sinaleiras
Alavanca da embreagem

3-2 LOCALIZACÁO DE COMPONENTES

1. Ajustador do amortecedor traseiro
2. Manual do proprietário/Bateria

=

Fusivel principal/Caixa de fusiveis/
Caixa do fusivel Fl

Filtro de ar

Trava da coluna de direçäo

Tubo de respiro do motor

Pedal do freio traseiro

Apoio para os pés do piloto

a Non x

O. Pedal de apoio do passageiro

Tampa/vareta medidora do nivel de óleo

Shadow 750

11. Interruptor de ignigäo

12. Jogo de ferramentas

13. Suporte do capacete

14. Tampa do gargalo de abastecimento
de óleo da transmissäo final

15. Bujäo de drenagem do óleo da
transmissäo final

16. Reservatório do liquido de
arrefecimento

17. Cavalete lateral

18. Bujáo de drenagem do óleo do motor
19. Pedal de cámbio

Shadow 750

Instrumentos e
indicadores

Localizam-se no velocímetro e

mesa superior da suspenso.

1. Velocimetro: indica a velocidade
da motocicleta em km/h.

2. Indicador das sinaleiras (verde):
pisca quando a sinaleira é liga-
da.

3. Indicador do farol alto (azul):
acende-se quando a luz alta &
acionada.

COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-1

4. Indicador do imobilizador (ver-

melho): acende-se quando aig-
nigáo & ligada gom o interruptor
do motor em ©), apagando-se
se uma chave corretamente
codificada for inserida. Do
contrário, o indicador permane-
cerá aceso e o motor ndo será
acionado.
Quando a funçäo de intermi-
tncia do indicador estiver ativar-
da com a ignigáo desligada, o
indicador piscará por 24 horas
(pag. 4-5).

5. Indicador de falha do PGM-FI
(ámbar): acende-se quando
há irregularidade no Sistema

-Fl. Deve acender-se tam-
bém por alguns segundos e
apagar-se em seguida quando
a ignigóo é ligada com_o inter-
ruplor do motor em ©). Caso
se acenda em oulra ocasiáo,
reduza a velocidade e procure
uma concessionária autorizada
Honda o mais rápido possivel.

6. Indicador de temperatura do
líquido de arrefecimento (ver-
melho): acende-se quando
a temperatura do líquido de
arrefecimento excede o valor
especificado. Caso se acenda
durante a pilotagem, desligue
o motor e verifique o nivel do
reservatörio (pag. 6-7). Nao
pilote a motocideta dé que o
problema tenha sido solucio-
nado.

ATENGAO
Pilotar a motocicleta acima da
temperatura máxima de funciona-

mento pode causar sérios danos
ao motor.

7. Hodémetro e hodémetro par-
cial: registram, respectivamen-
te, o total de quilómetros per-
corridos pela motocicleta e a
quilometragem percomida por
percurso, após zeré-lo (pág.

4-2).

4-2 COMANDOS E EQUIPAMENTOS
9.

8. Indicador da pressäo do óleo
(vermelho): acende-se quando
a pressáo do óleo está abaixo
do normal e quando a igniçäo $
ligada, mas o motor náo & acio-
nado. Deve apager-se apés acio-
nar o motor, exceto quando há
oscilagáo ocasional em marcha
lenta ou em rotagóes próximas a
ela, com o motor aquecido.

ATENGAO

O motor poderá ser seriamente
damnificado se funcionar com
baixa pressäo de óleo.

10.

1

1.

Indicador do ponto morto (ver-
de): acende-se quando a trans-
missáo está em ponto morto.
Botdo do hodémetro: selecio-
nao hodémetro ou hodámetro
parcial e relrocede o hodéme-
iro parcial (pág. 4-2).
Indicador de combustivel (la-
ranja): acende-se quando há
cerca de 3,5 litros de combusti-
vel notanque, com a motocicle-
la na vertical. Deve acender-se
também por alguns segundos e
apagar-se em seguida quando
a ignigáo é ligada.

Shadow 750

Hodémetro/hodémetro parcial
(1)

Pressione o botäo (2) para selecio-
nar os modos ODO (hocómetro),
TRIP 1 (hodémetro parcial 1) ou
TRIP 2 (hodémetro parcial 2).
Para zerar o hodémetro parcial,
mantenha o botáo presionado
com o mostrador no modo TRIP
lou 2.

Shadow 750

ON (ligado)
OFF (desligado)
om

Interruptor de igniçäo (1)
Possui duas posigóes e encontra-
se na frente da tampa lateral
esquerda.

OFF (desligado): O motor e as

luzes náo podem ser acionados.
A chave pode ser removida.

ON (ligado): O motor e as luzes
podem ser acionados. A chave náo
pode ser removida.

COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-3

NOTA, —_——_—_______——————————
O farol, luz de posiçäo, lanterna
Iraseira e luz da placa de licenga se
acendem quando o interruptor de
igniçäo é ligado. Se a motocicleta
permanecer parada com a ignigáo
ligada e o motor desligado, o farol,
luz de posigáo, lanterna traseira e
luz da placa de licençaficaräo ace-
sos, descarregando a bateria.

Chaves (1)
Até quatro chaves podem ser regis-
tradas no sistema im obilizador, in-
cluindo as duas que acompanham
a motocicleta.
Se tiver apenas uma chave, faga
uma cópia para ler sempre uma
chave reserva.

NOTA _
O médulo de controle da ignigáo/
unidade PGM-FI deverá ser substi-
tufdo caso todas as chaves sejam
perdidas.

4-4 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

As chaves possuem circuitos ele-

trénicos que sáo ativados pelo

sistema imobilizador. Elas náo
acionaráo o motor se os circuitos
estiverem danificados.

— Näo deixe as chaves cairem nem
coloque objetos pesados sobre
elas.

— Näo esmenle ou fure as chaves
nem altere o seu formato origi-
nal.

— Mantenha as chaves distantes de
objetos eletromagnéticos.

807]

EZ

Sistema Imobilizador

Ajuda a proteger a motocicleta
contra furto. Uma chave correta-
mente codificada deve ser usada
para ligar o motor. Do contrério,
o circuito de partida será desati-
vado.

Ao ligar a ignigáo com o interrup-
tor do motor em (), o indicador
do imobilizador (1)'se acenderá
por alguns segundos, apagando-
se em seguida. Se permanecer
aceso, isso significa que o sistema
náo reconheceu a chave. Desligue
© interruptor de igniçäo e remova
a chove, Reinsira a chave e ligue
novamente o interruptor.

Shadow 750

Se o sistema náo reconhecer repe-
tidamente o código da chave, pro-
cure uma concessiondria autorizada
Honda.

NOTA —
m O sistema pode náo reconhecer
a chave se uma outra chave imo-
bilizadora esliver perto do inter-
ruptor de igniçäo. Para evitar que
isso acontega, mantenha cada
chave num chaveiro separado.
Nao altere o sistema imobilizador
ou adicione outros dispositivos a
ele. Docontrário, podem ocorrer
problemas elétricos, impedindo o
acionamento do motor.

O/ ANATEL

Este equipamento opera em base
secundaria e, conseqüentemente,
pode sofrer interferéncia preju-
dicial, inclusive das estagóes de
mesmotipo, e náo pode causar in-
terferéncia prejucicial aos sistemas
que operam em base primária.

Shadow 750

COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-5

O sistema possui uma fungáo
que mantém o indicador piscando
em intervalos de 2 segundos du-
rante 24 horas. Para ativé-la ou
desativá-la:
1. Ligue o interruptor de ignigäo.
2. Mantenha o botäo (2) pressio-
nado e desligue o interruptor de
igniçäo.
O indicador do imobilizador
Piscardı, indicando que a fungáo
foi desativada.

Interruptor do motor (1)

Posicionado próximo & manopla
do acelerador, deve ser colocado

na posigáo () para ligar o motor.
A posiçäo Ml impede que o motor
seja acionado,

Considerado um item de seguran-
ga, deve normalmente permanecer
na posigáo ©.

NOTA VE
Se ametocicleta permanecer parada
com ointerruptor de ignigäoligado e
ointerruptor do motor em $, o far ol,
luz de posigáo, lantematraseira e luz
da placa de licenga ficaráo acesos,
descarregando a bateria.

Interruptor de partida (2)
Localiza-se abaixo do interruptor
do motor e aciona o motor de
partida ao ser presionado.

NA

= Apés a partida, o farol se apa-
gará automaticamente, mas as
lanternas traseiras permanece-
réo acesas.

= Com o interruptor do motor em
$, o motor de partida náo será
acionado.

Consulte a página 5-8 para os pro-
cedimentos de partida do motor.

4-6 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

Shadow 750

Para travar

1 Para destravar

Correto

Comutador do farol (1)

Posicione em ED para obter luz alta
ou em ED para obter luz baixa.

Interruptor das
sinaleiras (2)

Posicione em < para sinalizar
conversóes à esquerda e em
para sinalizar conversóes à direita.
Pressione para desligar.

Interruptor da buzina (3)
Pressione para acionar a buzina.

Trava da coluna de
direçäo (1)
Legizesenceduna de dred:
Para travar, gire o guidáo total-
ments d esquerda e iniraasiove
de ignigäo (2). Pressione-a (A),
gire-a 180° no sentido horério (B)
e remova-a.

Para destraver, siga o procedimen-
to inverso.

Espelhos retrovisores

Para regular, sente-se na motoci-
deta num local plano. Vire o espe-
Iho até obter o melhor ángulo de
visäo, de acordo com sua altura,
peso e posigáo de pilotagem.

Shadow 750

NOTA

Nunca force o espelho retrovisor

contra a haste de suporte durante
a regulagem. Se necessério, solte
a porca de fixaçäo e movimente a
haste para facilitar o ajuste.

COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-7

Tampas laterais

Para remover, puxe com cuidado a
tampa lateral (1) ou (2) para fora
até que os pinos (3) se soltem das
borrachas (4) e remova a tampa.
Para instaler, alinhe os pinos com
as borrachas e instale-os.

Assento

Para remover, relire os parafusos
(1) e puxe o assento (2) para trás
e para cima. Verifique se o refle-
tor (3) está firmemente fixado no
para-lama traseiro.

Para instalar, insira a lingüeta (4) no
rebaixo (5) sob o chassi e verifique
se o refletor está fixado no pára-
lama. Instale e aperte firmemente
os parafusos.

4-8 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

Suporte do capacete (1)
Localiza-se sob o assento, no lado
esquerdo da motocicleta.

Para destravar, insira a chave de
ignigäo (2) no suporte e gire-a no
sentido anti-horário. Coloque o
capacete no suporte e pressione o
pino (3). Remova a chave.

Shadow 750
& Cuwaoo
Náo pilote a motocicleta com ès 1
© capacete no suporte. Use-o I | wes

somente durante o estaciona-
mento. Do contrário, o capacete
poderá entrar em contato com a
roda traseira, causando perda
de controle.

S

Bolsa de documentos (1)

Localiza-se sob o assento.

Para acessé-la, remova o assento
(pág. 4-7).

Ela deve ser usada para guardar
o manual do proprietário e outros
documentos.

NOTA

Ao lavar a motocicleta, tenha cui-
dado para náo molhar a bolsa de
documentos.

Shadow 750

Tanque de combustivel
Combustivel recomendado:
Gasolina comum (sem aditivo)

N&o há registro de danos causa-
dos pela ulilizagáo de gasolina
aditivada de procedéncia con-
fiável. No entanto, é importante
observar que sua motocicleta foi
desenvolvida para uso com gaso-
lina sem aditivagáo, desde que de
boa qualidade.

O uso de gasolina de baixa quali-
dade pode comprometer o funcio-
namento e a durabilidade do
motor.

COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-9

ATENGAO

Use somente gasolina comum.
Mesmo uma pequena quantida-
de de outro tipo de gasolina pode
tornar o catalisador ineficiente.

A gasolina deteriorada (envelheci-
da) é prejudicial ao sistema de ali-
mentaçäo e demais componentes
relacionados ao motor; o uso ou a
presenga de gasolina deteriorada
no tanque, pode provocar perda de
desempenho e danos ao motor.

Para abrir a tampa (1), abra a
capa da fechadura (2), insira a
chave de ignigáo (3) e gire-a no
sentido horário. A tampa será
levantada.

Para fechar, encaixe e pressione a
tampa até travá-la. Remova a cha-
ve e feche a capa da fechadura.

Capacidade do tanque:

14,4 litros
(incluindo a reserva)

4-10 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

Shadow 750

À Cuinao

mNäo abastega em excesso
para evitar vazamento pelo
respiro da tampa. Näo deve
haver combustivel no gargalo
do tanque (4). Se o nivel de
combustivel ulirapassar a bor-
da inferior do gargalo, retire o
excesso imediatamente.

mApós abastecer, verifique se
a tampa do tanque está bem

fechada.

NOTA

Enormal umaleve “batida de pino”
ao operar sob carga elevada.

ATENGAO

Se ocorrer “batida de pino” ou
detonagáo com omotor em velo-
cidade constante e carga normal,
Use gasolina de outra marca.
Se o problema persistir, procure
uma concessionária autorizada
Honda. Caso contrério, o motor
poderd sofrer danos que näo säo
cobertos pela garantia.

&\Cuwavo

A gasolina & inflamével e ex-
plosiva sob certas condigóes.
Abasteça sempre em locais
ventilados e com o motor desli-
gado. Nao permita a presença
de cigarros, chamas ou faiscas
na área de abastecimento.

À Cuinano

A gasolina é um solvente forte
e pode causar danos se perma-
necer em contato com as super-
ficies pintadas. Caso derrame
gasolina sobre a superficie
externa do tanque ou de outras
pegas pintadas, limpe o local
aingido imediatamente.

= Tome cuidado para náo der-
ramar combustivel. O com-
bustivel derramado ou seu
vapor podem se incendiar.
Em caso de derramamento,
certifique-se de que a área atin-
gida esteja seca antes de ligar
© motor.

mEvite o contato prolongado
ou repetido com a pele, ou a
inclagáo dos vapores de com-
bustivel.

= Montenha o combustivel afas-
tado de criangas.

Shadow 750

Pilotagem com seguranca

A Cuipapo

= Pilotar uma motocicleta requer
certes cuidados para garantir
sua seguranga. Leia atenta-
mente todas as informagóes a
seguir antes de pilotar.

m Este manual menciona as legis-
lagöes relacionadas do uso de
motocicletas. Além do manual
que acompanha esta motocide-
ta, leia também o texto integral
dessas legislagóes para o corre-
to atendimento dos requisitos.

PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-1

Regras gerais de seguranga

Equipamentos de proteçäo

A Cuipapo

= Para evitar danos e acidentes,
sempre inspecione a motocide-
ta (pág. 5-8) antes de acionar
o motor.

= Pilote somentese for habilitado.
Náo empreste sua motocicleta
a pilotos inexperientes.

= Obedega as leis detränsitoe res-
peite os limites de velocidade.

= Nunca deixe a motocicleta so-
zinha com o motor ligado.

mPilote em baixa velocidade e
respeite as condigóes do tempo
e das estradas.

= Faga a manutençäo corretamen-
te e nunca pilote com pneus
gastos.

ZA Cuinapo

= Para reduzir as chances de fe-
rimentos fatais, a resolugáo CON-
TRAN n2 203, de 29/09/2006,
estabelece a obrigatoriedade do
uso do capacete pelo piloto e pas-
sageiro. O náo aumprimento desta
implicará nas sangóes previstas
pelo Código de Tránsito Brasileiro.

= Use somente capacetes com o
selo do INMETRO. Ele garante
que o capacete atende aos requi-
sitos de seguranga previstos pela
legislagáo brasileira. A viseira do
capacete deve ser transparente
(náo deve apresentar película) e
deve estar totalmente abaixada
durante a pilotagem.

= O uso de óculos de proteçäo &
obrigatörio por lei com capace-
tes que náo possuem viseiras.

5-2 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Shadow 750

Capacete com vi
e adesivo refletivo

Capacete sem viseira
com óculos de protegúo

= Escolhaum capacete de cor clara
e visivel com adesivos refletivos
de seguranga na frente, nas late-
rais e na traseira do casco.

= O capacete deve ajustar-se bem
á sua cabega. Prenda-o fime-
mente ao colocé-lo.

= Esta motocicleta atende à re-
soluçäo CONTRAN n° 228, de
02/03/2007 e utiliza sistema de
exaustäo de parede dupla com
protetores de escapamento (1)
conforme ilustragäo. Use rou-
pas que protejam as pernas e
os bragos. Näo toque no motor
e escapamento mesmo apös
desligar o motor.

= Mantenha sua motocicleta sem-
pre equipada com as pegas
originais do modelo.

= Use botas ou calgados fechados
e resistentes. Use também luvas
e roupas de cor clara e visivel,
de tecido resistente ou couro. O
passageiro necessita da mesma
protegäo.

= Náo use roupas soltas que pos-
sam se enganchar nas pegas
móveis.

Shadow 750

PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-3

ATENGAO

= Este modelo näo 6 especifica-
do para transporte de carga.

mA utilizagäo desta motocicleta
para o transporte remunerado
de carga conforme Resolu-
gäo CONTRAN n2 219, de
11/01/2007 näo & recomen-
dada para este modelo. Para
o perfeito entendimento dos
requisitos legais relacionados
ao transporte remunerado de
carga, leia com atençäo o con-
teúdo da Resoluçäo CONTRAN

219, de 11/01/2007 e suas
atualizagóes, disponiveis no
site www.denatran.gov.br.

1 AMoto Honda da Amazónia Lida.
näo se responsabiliza pela insta-
lagáo de acessérios náo originais
de fábrica ou por danos causa-
dos à motocicleta pela utilizaçäo
destes.

mA responsabilidade por proble-
mas em acessérios náo originais
de fábrica, caberá exclusiva-
mente ao fabricante/fornece-
dor/instalador do acessório.

200
parado

Visdo pelo
Sspche retrovisor

Viséo sobre
or ombres

Visáo

Avisáo é responsável por 90% das

informagóes necessánas para sua

seguranga.

= Artes de sair, regule os espelhos
retrovisores (pág. 4-6).

= Nao fixe o olhar num único pon-
to; movimente os olhos constan-
temente. A velocidade também
diminui o seu campo de visáo.

= Use os espelhos retrovisores e
olhe sobre os ombros para co-
brir as áreas fora do seu campo
visual antes de sair, mudar de
faixa ou fazer conversöes.

5-4 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Shadow 750

Ponte cego Ponto cego

Aparega

Na maioria dos acidentes, os mo-

toristas alegam näo ler visto a

motocicleta. Para evitar que isso

acontega:

= sinalize antes de fazer conversöes
ou mudar de pista. Otamanho e
a maneabilidade da motocicleta
podem surpreender outros mo-
toristas;

m néo se coloque no ponto cego
de outros veículos.

nta e

cinqüe

cinqüenta €

2 segundos

Distancia de seguimento

Sáo necessários dois segundos para identificar o perigo e acionar o freio.
Por isso, mantenha sempre uma distáncia segura de outros veículos.
Quando a traseira do veículo à sua frente passar por um ponto fixo, come-
ce a contar “anqüenta e um, cingüenta e dois”. Se ao terminar de contar,
a roda dianteira da motocicleta passar pelo mesmo ponto, voc3 estará a
uma distáncia segura. Em dias de chuva, dobre essa distáncia.

Cruzamentos

= A maioria dos acidentes ocorre em cruzamentos. As situagóes acima
sáo as mais comuns. Tome muito cuidado, especialmente nas conver-
sóes à esquerda em ruas de mao dupla (fig. 4). Sempre que possivel,
faga um relomo para maior seguranga.

= Fique atento aos outros motonstas nos cruzamentos e também em
vias expresas, rodovias, entradas e safdas de estacionamentos.

Shadow 750

Postura

= Mantenha as duas máos no
guidáo e os pés nos pedais de
apoio ao pilotar. O passageiro
deve se segurar com as duas
méos no piloto e manter os pés
nos pedais de apoio.

= Para reduzir a fadiga e melhorar
o desempenho, mantenha sem-
pre uma postura adequada:
Cabeça: em posiçäo vertical,
olhando para a frente.
Bragos e ombros: relaxados e
com cotovelos apontados para
baixo.
Máos: punhos abaixados em
relagáo às máos, segurando o
centro da manopla.
Quadril: junto ao tanque, em
posigáo que permita virar o gui-
dao sem esforgo dos ombros.
Joelhos: presionando levemen-
le o tanque de combustivel.
Pés: paralelos ao cháo, com o sal-
to do sapato encaixado no pedal
de apoio; pontas dos pés sobre
os pedais do freio e do cämbio.

Nas curvas, incline o corpo junto
com a motocicleta.

PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-5

4

LS 5
Wr

Quanto maior a velocidade e me-
nororaio dacurva, maior deve ser
a indinagáo. Incline mais a moto-
cicleta que o corpo em manobras
rápidas e curvas fechadas.

Pilotagem sob más condigóes
de tempo

&\Cuwavo

Pilotar sob más condigóes de
tempo, como na chuva ou nebli-
na, requer técnicas de pilotagem
diferentes devido & redugáo
da visibilidade e aderéncia dos
pneus.

Alagamentos
Evite a entrada de água pelo filtro
de ar. Isso pode causar o efeito de
calgo hidráulico e conseqüentes
danos ao motor.

Se a água entrar no motor, conta-
minando o öleo, desligue o motor

imediatamente e procure uma
concessionária autorizada Honda

para efetuar a troca do óleo.

5-6 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Modificagöes

À Cuinao

A modificagdo ou remogdo de
pegas originais da motocicle-
la pode reduzir a seguranga
e infringir as leis de tránsito.
Obedega as normas que regula
mentam o uso de equipamentos
e acessérios.

Opcionais

Procure uma concessionária au-
torizada Honda para informagóes
sobre os opcionais disponíveis
para sua motocicleta.

Acessórios e carga

À Cuinao

Cuidado ao pilotar com aces-
sérios ou carga. Eles podem
prejudicar a estabilidade e o
desempenho da motocicleta.
Paraevitar acidentes, sobrecarga
e danos, siga as diretrizes apre-
sentadas a seguir.

Recom endagäo de acessörios

= Use somente acessérios originais
Honda.

= Verifique freqüentemente a ins-
talagáo dos acessérios.

= Nao instale sidecars ou reboques
na motocicleta.

= Nao instale alarmes. A garantia
será cancelada se for constatado
o uso de algum tipo de alarme.

Shadow 750

= Certifique-se de que o acessório
no:

— afete o farol, lanternatraseira,
sinaleiras, placa de licenga,
distancia minima do solo (no
caso de protetores), ángulo
de inclinagáo da motocicleta,
curso da direçäo e das suspen-
söes dianteira e trasera, visibi-
lidade do piloto, acionamento
dos controles, estrutura da
motocicleta (chassi), torque de
porcas, parafusos e fixadores,
sistema de arrefecimento;
afaste as máos e os pés dos
controles;
seja muito grande ou inade-
quado para a motocicleta;
restrinja o fluxo de ar para o
motor;

- exceda a capacidade do sis-
tema elétrico da motocicleta.

Shadow 750

Capacidade de carga e
distribuigáo de peso

Piloto + passageiro = máximo 194 kg

9,0,
e ta
of

Distribua a soma dos pesos uni-
formemente entre A (assento
dianteiro), B (pedal de apoio
dianteiro), C (assento traseiro) e
D (pedal de apoio traseiro).

& Cunaoo

Trafegar acima da capacidade
máxima de carga pode alterar
as características de conforto,
drigibilidade e estabilidade da
motocicleta, afelando a segu-
ranga.

PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-7

Recomendagäo de carga

= Náo exceda a capacidade de
carga da motocideta.

= Mantenha o peso da bagagem
perto do centro da motocicleta.
Distribua o peso uniformemente
dos dois lados da motocicleta.
Quanto mais afastado o peso
estiver do centro do veículo, mais
a dirigibilidade será afetada.

= Ajuste a pressáo dos pneus (pag.
6-18) e os amortecedores trasei-
ros (pág. 6-1 4) de acordo com a
carga e condigées da pista.

= Verifique freqüentemente se a
bagagem está bem fxada.

= Nao prenda objetos grandes ou
pesados no guidáo, garfos ou
pára-lama.

ATENGAO

Procure uma concessionäricı
autorizada Honda se tiver
dúvida sobre como calcular o
peso da carga que pode ser
transportada sem causar so-
brecarga e danos estruturais.

= Danos causados pelo excesso
de carga náo säo cobertos pela
garantia.

= Para uso comercial: o aperto de
porcas, parafusos e elementos
de fixagdo deve ser executado
com mais freqüência do que o
indicado no Plano de Manuten-
¢Go Preventiva.

5-8 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Inspegáo antes do uso

À Cuinao

Se ainspegäo antes do uso náo for
efeluada, podem ccorrer sérios da-
nos à motocicleta où acidentes.

Sempre inspecione a motocideta
antes de pilotar. Isso requer apenas
alguns minutos. Se algum ajuste ou
manutengäo for necessdrio, consulte
a segáo apropriada neste manual.

1. Motor- verifique onivel do óleo
e complete, se necessério (pág.
6-5). Verifique se há vazamen-
tos. Acione o motor e verifique
se há ruídos estranhos.

2. Combustivel - abastega o tan-
que, se necessério (pág. 4-9).
Verifique se há vazamentos.

3. Líquido de arrefecimento - verifi-
que o nivel e adicione, se neces-
sário. Verifique se há vazamentos
(pág. 6-7).

4. Pneus - verifique a pressáo e o
desgaste dos pneus (pág. 6-18).

5. Freios -verifique o funcionamento.
Verifique o desgaste das pastilhas
dianteiras e se há vazamentos.

Ajuste a folga do freio traseiro,
se necessário, e verifique o
desgaste das sapatas (pág.
6-15 a 6-17).

6. Embreagem - verifique o fun-
cionamento e a folga da ala-
vanca. Ajuste, se necessário
(pág. 6-11).

7. Acelerador - verifique o funcio-
namento, a posiçäo dos cabos e
a folga da manopla em todas as
posigóes do guidáo (pág. 6-12).

8. Sistema elétrico - verifique se
todas as luzes e a buzina fun-
cionam corretamente.

9. Interruptores - verifique o fun-
cionamento dos interruptores,
especialmente do interruptor
do motor (pág. 4-5).

10. Sistema de corte da ignigäo
do cavalete lateral: verifique
o funcionamento (pág. 6-13).

11. Fixagöes: verifique o aperto de
todos os parafusos, porcas e
fixadores.

Corrija qualquer anormalidade

antes de pilotar. Dirija-se a uma

concessionária autorizada Honda
se nao for possivel solucionar
algum problema.

Shadow 750

Partida do motor

ZA Cuinano

Nunca ligue o motor em áreas
fechadas ou sem ventilagáo. Os
gases do escapamento contém
monóxido de carbono, que &
venenoso.

NOTA —
= Náo & possivel dar a partida
com o cavalete lateral abaixado,
a náo ser em ponto morto. Se
estiver recolhido, o motor poderá
ser ligado com atransmissäo em
ponto morto ou engatada, acio-
nando-se a embreagem. O mo-
tor desligará automaticamente
se alguma marcha for engatada
antes de recolher o cavalete.
Néo pressione o interruptor de
partida por mais de 5 segundos.
Solte-o e espere cerca de 10 se-
gundos antes de pressioné-lo
novamente.

Shadow 750

NOTA ——____
O motor náo dará partida se o
acelerador estiver completamente
aberto, devido ao corte de com-
bustível efetuado pelo módulo de
controle eletrónico.

ATENGAO

m Abrir e fechar continuamente o
acelerador ou manter o motor
em marcha lenta por mais de
5 minutos, com a temperatura
ambiente normal, pode causar
a descoloragáo do tubo de
escapamento.

= Para evitar danos ao catalisador
e a descarga da bateria, evite
manter o motor em marcha len-
ta por períodos prolongados.

Z\Cuwavo

Durante a marcha lenta, náo
permita que folhas secas, grama
e outros materiais inflamáveis
entrem em contato com o esca-
pamento.

PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-9

Operagöes preliminares
Insira a chave no interruptor deigni-
go e gire-a para a posigáo ON.
Coloque a transmissáo em ponto
morto (indicador verde aceso) e
o interruptor do motor na posi-
gáo ©. O indicador da pressáo
do óleo deve estar aceso e os indi-
cadores do imobilizador e PGM-FI,
apagados.

ATENGAO

= O indicador da pressäo do óleo
deve apagar-se alguns segundos
após a partida. Caso se acenda
durante o funcionamento, des-
ligue o motor imediatamente e
verifique o nivel de óleo. Se o
nivel estiver correto, náo utilize a
motocideta enquanto o sistema
de lubrificagáo náo for exami-
nado por Uma concessionária
autorizada Honda.

= O motor poderá ser seriamente
danificado se funcionar com
baixa pressáo de óleo.

Esta motocicleta está equipada com
injetores de combustivel e afogador
automático. Efetue o procedimento
de partida indicado abaixo.

Temperatura variada

1. Pressione o interruptor de par-
tida, mantendo o acelerador
fechado.

Motor afogado
Se o motor náo ligar apés varias
tentativas, poderá estar afogado
com excesso de combustivel.

Para desafogé-lo, ligue o inter-
ruptor de igniçäo (ON) e coloque
o interruptor do motor em
Abra totalmente o acelerador e
acione o interruptor de partida
por 5 segundos. Se o motor ligar,
feche rapidamente o acelerador.
Abra-o um pouco se a marcha
lenta estiver instável. Se o motor
náo ligar, espere 10 segundos e
siga novamente os procedimentos
acma.

5-10 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Corte da igniçäo

Esta motocicleta foi projetada para
desligar automaticamente o motor
e a bomba de combustivel em caso
de queda (o sensor de ángulo corta
o sistema de ignigäo). Antes de
acionar novamente o motor, desli-
gue o interruptor deignigäoe entáo
ligue-o novamente.

Amaciamento

Os cuidados com o amaciamento,
durante os primeiros 1.000 km de
uso, prolongaráo consideravel-
mente a vida Útil da motocicleta,
além de cumentar seu desempe-
nho. As recomendagées abaixo
aplicam-se a toda vida útil do
motor e náo apenas ao período de
amaciamento.
a) Náo force o motor:
mevite aceleragóes bruscas;
mnéo ultrapasse as velocidades
méximas para cada marcha;
muse as marchas adequadas;
mndo opere o motor em rota-
göes muito altas ou baixas,
nem com aceleragáo total em
baixas rotagóes;
= néo pilote por longos períodos
em velocidade constante.

Shadow 750

ATENCÁO

Se o motor for operado em rota-
ges muito altas, será seriamente
danificado.

b) Acione os freios de modo suave
para aumentar a durcbilidade
e garantir sua eficiéncia futura.
Evite frenagens bruscas.

Shadow 750

Pilotagem

a Cuipapo

= Antes de pilotar, leia com aten-
géo as informagöes de seguran-
ga nas páginas 5-1 a 5-7.

= Recolha totalmente o cavalete
lateral antes da partida. Se
esliver abaixado, o motor será
desligado ao engatar uma
marcha.

1. Aquega o motor, Nao o deixe
em marcha lenta por muito
tempo, pois a bateria náo é
carregada.

2. Com o motor em marchalenta,
acione a dlavanca da embre-
agem e engate a 12 marcha,
pressionando a extremidade
dianteira do pedal de cambio.

3. Solte lentamente a alavanca
da embreagem e, ao mesmo
tempo, aumente a rotagáo do
motor, acelerando gradualmen-
te. A coordenagáo dessas duas
operagóes irá assegurar uma
saída suave.

PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-11

Extremidade
dianteira
cla

Extremidade
traseira

4. Quando atingir uma velocidade
moderada, diminua a rdlaçäo do
motor, acione a alavanca da em-
breagem e passe para a 2° mar-
cha, pressionando a extremidade
traseira do pedal de cámbio.

5. Repita a seqüência da etapa an-
terior para mudar progressiva-
mente para a 3%, 4% e 5 mar-
chas.

Pressione a extremidade dianteira

do pedal para reduzir as mar-

chas.

Acione os freios e o acelerador e

mude de marcha de forma coor-

denada para obter uma desacele-
ragáo progressiva.

ATENGÁO

= Para evitar danos ao motor e
à transmissäo, näo mude de
marcha sem acionar aembrea-
gem e em velocidades acima
do recomendado.

= Nao acelere com atransmissäo
em ponto morto ou a embre-
agem acionada para evitar
danos ao motor.

Shadow 750

5-12 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

ZA Cuipapo

= Näo reduza as marchas com o
motor em alta rotagáo. Além de
denos, isso pode causar o tra-
vamento momentáneo da roda
traseira e conseqüente perda
de controle da motocicleta.

= Durante apilotagem, náo permita
que folhas secas, grama e outros
materiais infamáveis entrem em
contato com o escapamento.

ATENGAO

No pilote nem reboque amoto-
cicleta em descidas com o motor
desligado. A transmissäo näo
será corretamente lubrificada,
podendo ser danificada.

Distancia necessária para frenagem (velocidade: 50 knvh)

traseiro +

dianteiro 0 ®

18m
sais O
24m
d trasairo (7
35m
Frenagem

É possivel reduzir em mais de 50% a distancia de parada se voc& souber

frear corretamente. Siga sempre as diretrizes abaixo:

m Acione os freios dianteiro e traseiro simultaneamente de forma pro-
gressiva, enquanto reduz as marchas.

u Para desaceleragáo máxima, feche completamente o acelerador e acione
os freios dianteiro etraseiro com maior intensidade. Acione a embreagem
antes que a motocicleta pare, para evitar que o motor morra.

À Cuipapo

= Ouso independente do freio dianteiro ou traseiro reduz a eficióncia
da frenagem.

= Uma frenagem extrema pode travar as rodas e dificultar o controle
da motocideta.

= Reduza avelocidade e acione os freios antes de entrar numa curva.
Se reduzir a velocidade ou frear no meio da curva, haverá o perigo
de derrapagem, dificultando o controle da motocicleta.

Shadow 750

A Cuipapo

u Tenha cuidado ao manobrar, ace-
lerar e frear em pistas molhadas
ou de areia eterra. Todos os mo-
vimentos devem ser uniformes e
seguros nessas condigóes. Ace-
leragöes e frenagens bruscas, ou
mancbras rápidas, podem causar
Iravamento da roda, derrapagem
cu perda de controle.

mEm descidas ingremes, use o
freio-motor, reduzindo as mar-
chas com o uso intermitente
dos freios dianteiro e traseiro.
O acionamento continuo dos
freios pode superaquecé-los
e reduzir sua eficiéncia.

mPilotar com o pé apoiado no
pedal ou a máo na dlavanca
do freio pode causar o aciona-
mento involuntário da luz de
freio, dando uma falsa indica-
gáo a outros motoristas. O freio
também pode superaquecer e
perder aeficiéncia, além de ter
sua vida Útil reduzida.

PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-13

Estacionamento

1. Pare a motocideta e coloque a
Iransmissáo em ponto morto.

2. Gire o guidáo totalmente & es-
querda, desligue o interruptor
de igniçäo e remova a chave.

3. Apóie a motocicleta no cavalete
lateral e trave a coluna de dire-
gáo.

& Cuinano

= Náo fume ou acenda fósforos
próximos à motocicleta.

= Nao estacione próximo a ma-
teriais inflamdveis.

# Náo cubra a motocicleta nem en-
coste no motor ou escapamento
enquanto o motor estiver quente.
Se usar uma capa protetora, re-
mova-a antes de ligar o motor.

= Nao permita que pessoas inex-
perientes e sem prática acionem
o motor. Mantenha crianças
afastadas.

ATENGAO

mEstacione em local plano e
firme para evitar quedas. A
área deve ser bem ventilada e
abrigada.

=Em subidas, estacione com a
dianteira da motocicleta virada
para o topo do aclive a fim de
evitar que ela tombe.

= Proteja a motocideta da chuva,
especialmente em regides me-
tropolitanas e industriais, para
evitar a oxidagáo causada pela
poluiçäo.

= Nao estacione sob érvores ou
onde haja precipitagöes de
detritos de pássaros.

mPara evitar riscos e danos à
pintura, náo coloque objetos
sobre o tanque de combustivel,
especialmente sobre o respiro
da tampa.

mNáo se sente na motocicleta
enquanto estiver apoiada no
cavalete lateral.

5-14 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Como prevenir furtos

Ao estacionar, trave a coluna de
direçäo e ndo se esquega delirar
a chave.

Sempre que possivel, estacione em
local fechado.

NoTA —

= Mantenha a documentagáo da
motocicleta sempre em ordem
e dludlizada.

= Mantenha o manual do proprie-
tário junto & motocicleta. Muitas
vezes, as motocicletas roubadas
sáo identificadas por meio do
manual

ATENCÁO

=Näo é permitida a instala-
géo de dispositivos antifurto,
como alarmes, corta-ignigáo,
rastreadores por satélite, etc.,
pois estes alteram o circuito
elélrico original da motoci-
cleta. Além disso, a unidade
CDI poderá ser danificada de
forma ireparével.

= No é permitida a gravaçäo de
caracteres nas pegas da moto-
cicleta. Isso pode comprometer
seriamente sua durabilidade,
criando pontos de oxidagáo,
manchas e descascam ento da
pintura, etc. Esses danos náo
séo cobertos pela garantia.

Shadow 750

Vibragöes

O motor desta motocicleta & do
tipo alternativo e o movimento dos
seus componentes pode causar
vibragóes e ruídos.

As vibragóes também podem surgir
ao pilotar em pistas irregulares e
devido á aerodinámica.

NOTA

Essas vibragóes sáo caracteris-
ticas normais da motocicleta e,
portanto, náo sáo cobertas pela
garantia.

À Cuipapo

mAs vibragóes podem causar o
afrouxamento de porcas, pa-
rafusos e fixadores, afetando a
seguranga, especialmente apés
pilotar em pistas irregulares.

m Verifique freqüentemente o
aperlo de todos os fixadores.
Siga rigorosamente o Plano de
Manutengáo Preventiva e use so-
mente pegas genuinas Honda.

Shadow 750 MANUTENCÁO E AJUSTES 6-1

Plano de manutengäo preventiva

= Procure uma concessionária autorizada Honda sempre que necessitar de manutengäo. Lembre-se de que
so elas quem mais conhecem sua motocicleta, estando totalmente preparadas para oferecer todos os
servigos de manutençäo e reparos.

= O Plano de Manutençäo Preventiva especifica com que freqúéncia os servigos devem ser efetuados e quais
¡tens necessitam de ciengáo. É fundamental seguir os intervalos especificados para garantir o desempenho
adequado do controle de emissöes, além de maior seguranga e confiabilidade.

= Os intervalos de manutençäo säo baseados em condigóes normais de uso. Motocicletas usadas em condi-
Ses rigorosas ou incomuns necessitam de servigos mais freqüentes. Procure uma concessionária autorizada
Honda para determinar os intervalos adequados a suas condiçées particulares de uso.

NOTA
Estes ¡tens referem-se ds notas da próxima tabela.

*1. Para leituras maiores do hodémetro, repita os intervalos especificados na tabela.
12. Efetue o servigo com mais freqUéncia sob condigóes de muita poeira e umidade.
"3, Efetue o servigo com mais freqUéncia sob condigóes de chuva ou aceleragáo méxima.
*4, Verifique o nivel de óleo diariamente, antes de pilotar, e adicione se necessärio.
*5. Troque | vez por ano ou a cada intervalo indicado na tabela, o que ocorrer primeiro.
*6. Efetue o servigo com mais freqUéncia sob condigóes de muita poeira.
*7. Troque a cada 2 anos ou a cada intervalo indicado na tabela, o que ocorrer primeiro.
A troca requer hobilidade mecánica.
"8, Efetue o servigo com mais freqUéncia ao pilotar em pistas de terra, molhadas ou com muita poeira.

Por razöes de seguranga, recomendamos que todos os servigos apresentados nesta tabela sejam executados
somente pelas concessionérias autorizadas Honda.

6-2 MANUTENCÁO E AJUSTES

Shadow 750
Intervalo (km) ada > _
1.000 | 6.000 | 12.000] 18.000] 24.000]30.000| 36.000] km . DR ous
= = = 12.000 |Linha de combustivel: verificar =
= = = _]12.000 | Acelerador: verificar 612
= = | 18.000 [Filtro de ar: trocar”? 6-4
a a a = a a 6.000 |Respiro do motor: limpar*? 6-4
O O = 12.000 | Vela de ignigao: verificar 6-10
= = =] 12.000 [vela de ignigso: trocar 6-10
O = = | 12.000 | Folga das vélvulas: verificar 6.11
= CI | nm | = | m | m | 6000 |Oio do motor trocar3* 66
= | u | m = = | m | m | 6.000 [Fito de élec: trocar’ 6-6
CRE] = | = | m | m | 6000 |Sistema de escapamente verficar =
= = 12.000 |Liquido de arrefeamento: verificar o nivel 63
=] 35.000 | Liquide de arrefedmento trocar” 68
= a LJ 12.000 | Sistema de arrefecimento: verificar =
= = = _] 12.000 | Sistema de suprimento de ar secundario: verficar =
= = 12.000 [Oleo da transmissao final: verificar o nivel 68
| 36.000 [Oleo da transmissäo final: trocar 6-9
CRE O = 6.000 |Flvido de freio: verificar o nivel 6-15
= =] 18.000 |Fivido de freio: trocar” =
a a a a a a 6.000 |Sapatas e pastilhas do freio: verificar o desgaste*® 6-16/6-17
O O O = | 12.000 [Sistema de freio: verificar 6-15/6-17
= = =] 12.000 |Interruptor.daluz.dofreio: verificar 6-18
LJ LJ a 12.000 | Farol: ajustar facho 6-30
CU EC | mm | m | 6000 JEmbreagem: verificar il
= = m | 12.000 |Cavclete lateral: verificar 613
= = M | 12.000 [Suspensoes dianteira e traseira: verificar 6.13, 6-14
O = = | 12.000 |Porcas, parafusos e fixagoes: verificar =
CU IO | w | m | m | m (6000 |Rodas: verificar =
a cada 1.000 km ou semanalmente Pneus: verificar e calibrar 6-18
= =] = = _ 112.000 | Coluna de direcas: veriicar =

Shadow 750

Cuidados na manutençäo

& Cuinano

= Em caso de queda ou colisáo,
cerfifique-se de que sua con-
cessionéria autorizada Honda
inspecione os componentes
principais da motocicleta, mes-
mo que vocé seja capaz de
efetuar os reparos.

mDesligue o motor e apdie a
motocicleta num local plano e
firme, antes de iniciar os servi-
gos. Espere o motor esfriar para
evitar quemaduras.

u Se for necessério ligar o motor,
certifique-se de que a érea seja
bem ventilada e livre de cha-
mas expostas. Tome cuidado
para ndo encostar nas pegas
méveis da motocicleta.

= Use somente pegas genuínas
Honda. Pegas de qualidade
inferior podem comprometer
a seguranga e reduzir a eficién-
cia dos sistemas de controle de
emissGes.

MANUTENCÁO E AJUSTES 6-3

Jogo de ferramentas (1)

Encontra-se no compartimento (2)
atrás da tampa lateral esquerda.

Para abrir a tampa do compar-
timento (3), insira a chave de
ignigáo (4) e gire-a no sentido
anti-horério.

As ferramentas permitem fazer
reparos, ajustes e substituigóes
simples. Procure uma concessiond-
na autorizada Honda para efetuar
os servigos que näo podem ser
executados com elas.

Ferramentas contidas no estojo:
= Chove de boca, 10x 14 mm
= Chove de boca, 12x 17 mm
= Chove de boca, 8 mm

= Chove Allen, 4 mm

= Chove Allen, 5 mm

= Chove Allen, 6 mm

= Chove Phillips n° 2

= Chove de fenda n° 2

= Chave para porca cilíndrica
= Chave de vela

= Cabo para chave de fenda/
Phillips

= Alicote

6-4 MANUTENCÁO E AJUSTES

Filtro de ar

Lela Cuidados na manutengóo, pág. 6-3.

A Cuipano

Néo pilote a motocicleta sem o
filtro de ar para evitar desgaste
prematuro, danos e risco de
incéndio.

ATENGAO

Na troca, use somente o filtro
de ar genuino Honda especi-
ficado para esta motocicleta.
Do contrário, poderáo ocorrer
desgaste prematuro e problemas
de desempenho.

Efetue a manutengáo de acordo
com o Plano de Manutençäo
Preventiva (pag. 6-1).

Shadow 750

1. Remova os parafusos (1) e a

4.

tampa da caixa do filtro de ar
(2).
. Remova e descarte o filtro de ar

(3).

. Limpe completamente o interior

da caixa do filtro (4) e instale
um filtro novo.

Instale as pegas removidas na
ordem inversa da remogáo.

Respiro do motor

Leia Cuidados na manutençäo, pág. 6-3.

Drene os depósitos do respiro do
motor de acordo com o Plano de
Manutengäo Preventiva (pág. 6-1).

1. Remova o tubo de drenagem
(1) e drene os depósitos num
recipiente adequado.

2. Reinstale o tubo de drenagem.

Shadow 750

Oleo do motor
Leia Cuidados na manutengáo, pag. 6-3.

O éleo é o elemento que mais
afeta o desempenho e a vida Útil
do motor.

O éleo MOBIL SUPER MOTO 4T
MULTIVISCOSO SAE 20W-50
API-SF é o Único éleo aprovado e
recomendado pela Honda.

Néo adicione quaisquer aditivos
ao óleo do motor.

ATENGAO

mOleos näo detergentes, vege-
fais ou lubrificantes específicos
para competigäo nao säo
recomendados.

= A Honda näo se responsabiliza
por danos causados pelo uso
de óleos com espeaficagóes
diferentes das recomendadas.

Nunca use óleos recidados,
pois suas características, como
viscosidade, lubrificagáo, etc.
náo sáo mantidas conforme
especificagées originais.

MANUTENCÁO E AJUSTES 6-5

NOTA. —
Se for difícil encontrar o dleo espe-
cificado, entre em contato com uma
concessionária autorizada Honda,
que sempre estará preparada para
servi-lo.

Inspegäo do nivel

Como o óleo é consumido natural-
mente durante o uso da motocicleta,
sempre inspecione o nivel antes de
pilotar e adicione, se necessärio.

ATENGAO

Se o motor funcionar com pouco

óleo, poderd sofrer sérios danos.

1. Ligue o motor e deixe-o em
marcha lenta de 3 a 5 minutos.
Certifique-se de que o indica-
dor da pressáo do óleo esteja
apagado. Caso se acenda du-
rante o funcionamento, desli-
gue o motor imediatamente e
verifique o nivel de óleo. Se o
nivel estiver correto, náo uti-
lize a motocicleta enquanto o
sistema de lubrificaçäo náo for
examinado por uma concessio-
nária autorizada Honda.

. Com a motocicletana vertical, num

local plano efirme, desligue o mo-
tor e, após 2 a 3 minutos, remova
a tampa/vareta medidora (1).

. limpe a vareta com um pano

seco. Insira-a novamente, mas
náo a rosqueie. Remova-a
mais uma vez e verifique o nivel
de óleo. Ele deve estar entre as
marcas de nivel superior (2) e
inferior (3) gravadas na varela.

. Se necessário, adicione o óleo

recomendado até atingir a
marca de nivel superior. Náo
abastega em excesso.

. Reinstdle a tampa/vareta medi-

dora. Ligue o motor e verifique
se há vazamentos.

6-6 MANUTENCÁO E AJUSTES

Troca de óleo e do filtro de óleo

Efetue a troca de acordo com o
Plano de Manutençäo Preventiva

(pág. 6-1).
NOTA

Para uma drenagem rápida e com-
pleta, troque o óleo com o motor
quente e a motocicleta apoiadano
cavalete lateral.

Shadow 750

ZA Cuinapo

O dleo e o motor estaráo quen-
tes. Tenha cuidado para näo se
queimar.

NOTA —

= Use somente o filtro de óleo
original Honda. O uso de um
filtro incorreto ou de qualidade
inferior pode danificar o motor.

= Para trocar o filtro, & necessä-
rio o uso de um torquímelro e
de uma ferramenta especial.
Procure uma concessionária
autorizada Honda.

ATENGAO

Para evitar vazamentos e danos,
náo apöie o motor sobre o filtro
de óleo.

1. Coloque um recipiente sob o
motor para coletar o óleo e
remova a tampa/vareta medi-
dora, o bujáo de drenagem (1)
e a arruela de vedaçäo (2).

2. Remova o filtro de óleo (3) com
a ferramenta especial e deixe
o óleo remanescente escoar.
Descarte o filtro.

3. Aplique um pouco de óleo para
motor no anel de vedaçäo (4)
do novo filtro.

4. Instale o filtro com a ferramenta
especial e aperte-o com o tor-
que de 26 N.m (2,7 kgf.m).

5. Verifique se a arruela de ve-
dagáo está em bom estado e
instale-a com o bujáo. Subs-
titucea a cada duas trocas de
éleo ou sempre que necessério.
Aperte o bujäo com o torque de
29 N.m (3,0 kgf.m).

Shadow 750

MANUTENCÁO E AJUSTES 6-7

6. Abastega o motor com o óleo
recomendado.
Capacidade de óleo:

2,6 litros

7. Instale a tampa/vareta medi-
dora.

8. Ligue o motor e deixe-o em mar-
cha lenta de 3 a 5 minutos.

9. Desligue o motor e, após 2 a
3 minutos, verifique se o nível
do óleo atinge a marca superior
da vareta medidora, com a mo-
tocicleta na vertical, num local
plano e firme. Se necessário,
adicione óleo.

Certifique-se de que náo haja
vazamentos.

ATENGAO
Caso náo use um torquimetro,
procure uma concessionária
autorizada Honda o mais rá-
pido possivel para verificar a
montagem.

NOTA

Descarte o óleo usado respeitando
o meio ambiente. Coloque-o num
recipiente vedado e leve-o ao
posto de reciclagem meis próximo.
No jogue o óleo usado em ralos
eu no solo.

& Cuaoo

Odleo usado pode causar cáncer
se permanecer em contato com a
pele por períodos prolongados.
Apesar desse perigo só existir se
o óleo for manuseado diaria-
mente, lave bem as máos com
sabáo e água imediatamente
apés o manuseio.

Líquido de Arrefecimento
Leia Cuidados na manutengäo, pág. 6-3.

Efetue a manulengäo de acordo
com o Plano de Manutençäo Pre-
ventiva (pág. 6-1).

Sempre mantenha o nivel correto
de líquido de arrefecimento para
evitar superaquecimento, corro-
sáo ou congelamento em regides
muito kias. Use somente o líquido
de arrefecimento recomendado
"LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
HONDA (azul marimho)”. © uso
de outro líquido de arrefecimento
ou de água destilada pode causar
corrosdo e sedimentos no sistema.

ATENCÁO
m O uso de líquido de arrefea-

mento com anticorrosivo à bar
se de silicato pode causar des-
gaste prematuro das vedagóes
da bomba d'égua ou obstruir
as passagens do radiador.

= Néo use nenhum outro aditivo
diferente do recomendado. Ele
pode ser incompalivel com o
líquido contido no radiador ou
com os componentes do motor.

6-8 MANUTENCÁO E AJUSTES

Shadow 750

VAN Cuipapo

= Nunca remova a tampa do
radiador, especialmente com
© motor quente. O líquido de
arrefecimento será expelido e
pode causar queimaduras.

=A ventoinha liga automatica-
mente. Mantenha as máos e
roupas afastadas.

Se o reservatério estiver vazio ou
a perda de líquido de arrefeci-
mento for excessiva, verifique se
há vazamentos e procure Uma
concessionán a autorizada Honda
para efetuar os reparos.

nor —
Adicione o líquido somente ao re-
servatério, nunca ao radiador.

Inspegäo do nivel
Com o motor na temperatura normal
de funcionamento ea motocicleta na
vertical, verifique o nivel de líquido
de arrefecimento no reservatério (1),
localizado atrás do chassi. Se estiver
abaixo da marca inferior (2), remova
a tampa (3) e adicione a mistura de
líquido de arrefecimento até atingir
a marca superior (4).

Troca do líquido de arrefecimento
A menos que possua as ferramen-
tas adequadas e a experiénciane-
cesséria, recomendamos que este
servigo seja efetuado numa con-
cessionéria autorizada Honda.

Oleo da transmissäo final
Leia Cuidados na manutengäo, pág. 6-3.

Efetue a manutençäo de acordo

com o Plano de Manutengäo Pre-

ventiva (pág. 6-1).

Inspegäo do nivel

1. Apéie a motocicleta no cava-
lete lateral, num local plano e
firme.

2. Remova atampa do gargalo de
abastecimento (1) e verifique se
o nivel de óleo atinge a borda
inferior do orifício de inspegáo

do gargalo (2).

Shadow 750

3. Se o nivel estiver baixo, verifique
quanto a vazamento. Adicione
dleo novo até ctingir a borda
inferior do orificio.

Óleo recomendado:

Óleo para engrenagem
hipóide SAE 80

MANUTENCÁO E AJUSTES 6-9

1 4
» A
\
NEE

(ES
¡de 9]

Troca de óleo

NOTA

Para uma drenagem rápida e com-
pleta, troque o óleo com o motor

quente e a motocidela na vertical.

1. Coloque um recipiente sob a
transmissäo final para coletar
o óleo. Remova a tampa do
gargalo de abastecimento (1)
e o bujäo de drenagem (2).

2. Apés a drenagem, verifique se
a arruela de vedaçäo (3) está
em bom estado e instale-a com
o bujdo. Aperte o bujáo com o
torque de 12 N.m (1,2 kgf.m).

3. Apóie a motocicleta no cavalete
lateral e adicione o óleo reco-
mendado.

Quantidade especificada:
160 cm?

4. Certifique-se de que o nivel de
éleo atinja a borda inferior do
orifício de inspegáo do gargalo
(4) e reinstale a tampa.

6-10 MANUTENCÁO E AJUSTES

Folga: 0,8 - 0,9 mm

Vela de igniçäo
Leia Cuidados na manutencéo, pág. 6-3.

Efetue a manutengáo de acordo
com o Plano de Manutengäo Pre-
ventiva (pág. 6-1).

NOTA —
E necessário o uso de uma fer-

ramenta de medigáo para este
procedimento.

1. Solte os supressores de ruídos

2. Limpe ao redor da base das
velas e remova-as com a chave
de vela (2) disponivel no jogo
de ferramentas.

3. Inspecione os eletrodos e a por-
celana central quanto a depó-
sitos, erosáo ou carbonizagäo.
Se forem excessives, troque as
velas. Para limpar velas carbo-
nizadas, use um limpador de
velas ou escova de ago.

4. Mega a folga dos eletrodos (3)
com um calibre tipo arame. Se
necessário, ajuste dobrando o
eletrodo lateral (4).

5. Certifique-se de que as arruelas
de vedaçäo estejam em bom
estado.

Shadow 750

6. Com as arruelas instaladas, ros-
queie as velas com a máo dé
que encostem no cabegote.

7. Aperte as velas. Se forem usa-
das, aperte-as 1/8 de volta
após assentá-las. Se forem
novas, aperte-as em duas
etapas. Primeiro, aperte-as
3/4 de volta após assentá-
las. Solte-as e aperte-as mais
1/8 de volta.

8. Reinstale os supressores de ruí-
dos. Tome cuidado para náo
prender os cabos.

Artengäo

mAperte as velas corretamente.
Se ficarem soltas, podem da-
nificar o pistäo. Se estiverem
muito apertadas, as roscas
podem ser danificadas.

mUse somente a vela especi-
ficada (NGK) DPR7EA-9 ou
DPR8EA-9 (opcional) para
evitar danos ao motor.

Shadow 750

Folga das válvulas
Leia Cuidados na manutensäo, pág. 6-3.

Verifique e ajuste a folga das
vélvulas de acordo com o Plano
de Manutençäo Preventiva (pág.
6-1).

NOTA
É necessärio o uso de uma fer-
ramenta de medigáo para este
procedimento.

Procure uma concessionária au-
torizada Honda para efetuar o
servigo.

ATENGAO

Válvulas com folga excessiva
provocam ruídos no motor. Já a
ausáncia de folga pode danificar
as válvulas ou provocar perda
de poténcia.

MANUTENCÁO E AJUSTES 6-11

Folga: 10 - 20 mm
(medida na extremidade da alavanca)

Embreagem
Leia Cuidados na manutengáo, pag. 6-3.

Efetue a manutengáo de acordo
com o Plano de Manutençäo Pre-
ventiva (pág. 6-1).

O ajuste da folga da alavan-
ca da embreagem (1) também
será necessário se a motocicleta
morrer ao engatar uma marcha,
se movimentar à frente com a
alavanca acionada, ou ainda se a
embreagem patinar, fazendo com
que a velocidade da motocicleta
seja incompatível com a rotaçäo
do motor.

1. Solte a contraporca (2) e gire o

ajustador (3) na diregáo A para
aumentar a folga e na diregáo
B para diminui-la, Reaperte a
contraporca e verifique a folga
novamente.

. Se o ajustador for desrosquea-
do até o limite sem que a folga
correla seja obtida, solle a
contraporca e rosqueie comple-
tamente o ajustador. Reaperte a
contraporca.

6-12 MANUTENCÁO E AJUSTES

3. Solte a contraporca (4) do ajus-
tador inferior e gire a porca de
ajuste (5) na diregáo A para
aumentar a folga e na diregáo
B para diminui-la. Aperte a
contraporca e verifique a folga
novamente.

4. Ligue o motor, acione a alavan-
cada embreagem e engate a 12
marcha. Certifique-se de que o
motor náo morra e a motoci-
cleta náo se movimente para
a frente. Solte a alavanca da
embreagem e acelere gradativa-
mente. A motocicleta deve sair
com suavidade e aceleraçäo
progressiva.

Verifique também o cabo da
embreagem quanto a dobras e
marcas de desgaste que podem
causar travamento ou afetar o acio-
namento da embreagem. Lubrifi-
que-o com óleo de boa qualidade
e baixa viscosidade para prevenir
desgaste e corrosáo.

NOTA —
Procure uma concessionéria auto-
rizada Honda se náo obter o ajuste
adequado, ou se a embreagem
náo funcionar corretamente.

Shadow 750

Folga: 2 - 10 mm
(medida no flange da manopla)

Acelerador
Leia Cuidados na manutengiio, pag. 6-3.

Efetue a manutengáo de acordo
com o Plano de Manutengäo Pre-
ventiva (pág. 6-1).

1. Verifique se amanopla do ace-
lerador funciona sucvemente,
da posigáo totalmente aberta
até a totalmente fechada, em
todas as posigóes do guidáo.

2. Para ajustar a folga, solte a con-
traporca (1) e gire o qustador
(2). Reaperte a contraporca e
ven fique novamente a folga.

Shadow 750

Cavalete lateral

Leia Cuidados na manutengáo, pág. 6-3.

Efetue a manutençäo de acordo
com o Plano de Manutençäo Pre-
ventiva (pág. 6-1).

Verifique a mola (1) quanto a da-
nos ou perda de tensáo. Verifique
se o cavalete lateral se movimenta
livremente.

Se estiver prendendo, limpe e
lubnfique a articulagóo com óleo
para motor novo.

MANUTENCÁO E AJUSTES 6-13

Inspegáo do sistema de corte

da ignigáo

1. Sente-se na motocicleta, recolha
o cavalete e coloque a transmis-
sáo em ponto morto.

2. Ligue o motor, acione a embrea-
gem e engate uma marcha.

3. Abaixe totalmente o cavalete. O
motor deve desligar assim que
o cavalete for abaixado.

Se o sistema náo funcionar confor-
me descrito, procure uma conces-
sionéna autorizada Honda.

Suspensáo
Leia Cuidados na manutengáo, pag. 6-3.

À Cuipano

Os componentes da suspensäo
esto diretamente ligados à
seguranga. Se detedar algum
dano ou desgaste, procure
uma concessionária autorizada
Honda para executar os servigos
necessários, antes de pilotar a
motocicleta.

Efelue a manutençäo de acordo
com o Plano de Manutengáo Pre-
ventiva (pág. 6-1).

Suspensáo dianteira

1. Acione o freio dianteiro e force
a suspensáo para cima e para
baixo varias vezes. A agáo dos
amortecedores deve ser suave
e progressiva.

2. Verifique se há vazamentos de
óleo.

3. Verifique o aperto de todos os
pontos de fixaçäo da suspensäo.

6-14 MANUTENCÁO E AJUSTES

Suspensdo traseira

1. Com a motocicleta apoiada num
suporte, force aroda lateralmen-
te para verificar se há folga nos
rolamentos do brago oscilante,
indicando seu desgaste.

2. Verifique se os amortecedores
apresentam vazamentos.
Pressione a suspensáo para
baixo e verifique se há folga ou
desgaste nas articulagóes dos
amortecedores.

3. Verifique o aperto de todos os
pontos de fixagdo da suspensäo
e certifique-se de que estejam
em perfeito estado.

Ajuste

Os amortecedores traseiros (1) po-
dem ser ajustados de acordo com
diferentes concigóes de pilotagem,
utilizando-se a chave para porca
cilindrica (2), contida no jogo de
ferramentas.

Quanto maior a posigáo de ajuste,
mais dura a suspensäo.

Posigäo 1: cargas leves e superfi-
cies uniformes

Posiçäo 2: posiçäo-padräo

Posigóes 3 a 5: cargas pesadas e
superficies imegulares

Shadow 750

NOTA —

Sempre ajuste na seqüéncia nu-
mérica (1-2-3-4-5 ou 5-4-3-2-1).
Do contrário, oamortecedor pode
ser danificado.

mCertifique-se de que os dois
amortecedores estejam ajustados
na mesma posigäo.

Shadow 750

Freios

Leia Cuidados na manutengáo, pag. 6-3.

À Cuipapo

Os freios sáo fundamentais para
a seguranga. Efetue todos os
ajustes e servigos de manutengáo
numa concessionéria autorizada
Honda. Use somente pegas ge-
nuínas Honda.

Efetue a manutengáo de acordo
com o Plano de Manutengäo Pre-
ventiva (pág. 6-1).

Freio dianteiro

Inspecione o nivel de fluido e o
desgaste das pastilhas.

Se a folga da alavanca for exces-
siva e o desgaste das pastilhas
náo exceder o limite de uso (pág.
6-16), procure uma concessionária
autorizada Honda para sangrar o
ar do sistema.

MANUTENCÁO E AJUSTES 6-15

Inspeçäo do nivel de fluido

¿A Cuinano

10 fuido de freio provoca irri-
tagáo. Evite o contalo com a pele
e olhos. Em caso de contato,
lave a área alingida com bas-
tante água. Se alingir os olhos,
procure assisténcia médica.

=Mantenha afastado de crian-
gas.

ATENGAO

= Oreservatório deve estar na hori-
zontal antes de retirar a tampa.

m Use somente o fluido de freio
Mobil Brake Fluid DOT 4 de
uma embalagem lacrada.

= Manuseie o fluido de freio com
cuidado. Ele pode danificar a
pintura, a lente dos instrumentos
e a fiagáo em caso de contato.

= No permita a entrada de con-
taminantes (poeira, agua, etc.)
no reservaténo. Limpe a parte
externa do reservatério antes
de retirar a tampa.

1. Com a motocicleta na vertical,

verifique se o nivel de fluido
no reservatörio está acima da
marca de nivel inferior (1).

. Adicione fluido, se necessério.
Se o nível estiver baixo, ins-
pecione também o desgaste
das pastilhas. Se estiverem em
bom estado, verifique se há
vazamentos.

. Verifique as mangueiras e co-
nexöes do freio. Se estiverem
danificadas ou com sinais de
vazamento, substitua-as ime-
dictamente.

6-16 MANUTENCÁO E AJUSTES

Shadow 750

Zi

Folga: 20 - 30 mm
(medida na extremidade do pedal)

Desgaste das pastilhas

O desgaste das pastilhas depende
da severidade de uso, modo de
pilotagem e condigóes da pista.
Verifique as ranhuras (1) em cada
pastilha. Se dlguma pastilha estiver
gasta até a ranhura, substitua to-
das as pastilhas em conjunto.

NOTA

Substitua as pastilhas somente
numa concessionária autorizada
Honda.

Freio traseiro

Altura do pedal

1. Apéie a motocideta no cavalete
lateral.

2. Ajuste a altura do pedal do freio
(1) soltando a contraporca (2)
e girando o parafuso limitador
(3).

3. Reaperte a contraporca.

Folga do pedal

A folga corresponde & distancia
que o pedal do freio percorre antes
do início da frenagem.

1. Apóie a motocicleta no cavalete
lateral.

2. Para diminuir a folga, gire a
porca de ajuste (1) na diregáo
A. Para aumentá-la, gire-a na
direçäo B.

3. Acione o pedal do freio varias
vezes e verifique se a roda gira
livremente ao solté-lo.

Shadow 750

NOTA, —

= Ajuste girando a porca de ajuste
meia volta. Certifique-se de que
oentalhe da porca de ajuste este-
ja assentado sobre a articulagáo
(2).

= Se a folga correta náo for obtida,
procure uma concessionária
autorizada Honda.

MANUTENCÁO E AJUSTES 6-17

Após o ajuste, pressione o brago
do freio (3) para confirmar que há
uma folga entre a porca de ajuste
(1) e a articulagäo (2).

Apés ajustar, confirme a folga do
pedal do freio.

Certifique-se de que a varela do
freio, brago de acionamento, mola,
articulagóes e fixagóes estejam em
boas condigöes.

Verifique o desgaste das sopetas
de freio.

Desgaste das sapatas

Substitua as sapatas se a seta (1)
ficar alinhada ou ultrapassar a
marca de referéncia (2), com o
freio totalmente acionado.

NOTA
Substitua as sapatas somente numa
concessionéria aulorizada Honda.

6-18 MANUTENCÁO E AJUSTES

Interruptor da luz do freio
(1)

Leia Cuidados na manutençäo, pág. 6-3.

Localiza-se no lado direito da
molocicleta, atrás do motor. Veri-
fique o funcionamento do interrup-
tor de acordo com o Plano de Ma-
nutençäo Preventiva (pág. 6-1).

Para ajusté-lo, gire a porca de
ajuste (2) na ciregáo A para adian-
tar o ponto em que aluz se acende
e na diregáo B para retardé-lo.

ATENGAO

Gire a porca de ajuste e náo o
corpo do interruptor.

Pneus
Leia Cuidados na manutengáo, pág. 6-3.

A pressáo correta e as condigóes
dos pneus sáo fundamentais para
maior estabilidade, conforto, segu-
ranga e durabilidade dos pneus.
Inspecione os pneus e aros, e ajuste
a pressáo de acordo com o Plano de
Manutençäo Preventiva (pág. 6-1).

Pressdo dos pneus
NOTA

Verifique a pressäo com os pneus
frios, antes de piloter.

kPa (kgf/cm*; psi)

Somente Piloto e
piloto passageiro
Dianteiro 200 200
(2,00; 29) (2,00; 29)
Traseiro 200 250
(2,00; 29) (2,50; 36)

Shadow 750

¿A Cuipapo

Pneus com pressäo incorreta so-
frem desgaste anormal e podem
deslizar e sair dos aros, danifi-
cando avélvula da cámara de ar
e afelando a seguranga.

Shadow 750

1)

F

A Ca ;
c

£

Inspegäo

Verifique se os indicadores de
desgaste (1) estäo visiveis, obser-
vando suas marcas de localizagáo
(2). Se estiverem, substitua o pneu
imediatam ente.

Zi Cuinano

Néo trafegue com pneus gastos.
Aaderéncia entre o pneu e o solo
diminui, reduzindo a tragáo e
afetando a seguranga.

MANUTENCÁO E AJUSTES 6-19

Verifique se há cortes, pregos ou
outros objetos encravados nos
pneus. Verifique os aros quanto a
entalhes e deform agöes. Verifique
se os raios estáo frouxos.
Certifique-se de que as tampas
das vélvulas estejam bem aperta-
das. Instale uma nova tampa, se
necessário.

À CuipaDo

A tensáo dos raios, centragem
e alinhamento das rodas säo
vitais para a seguranga. Nos
primeiros 1.000 km, os raios
afrouxam rapidamente devido
ao assentamento inicial das pe-
gas. Raios muito frouxos causam
instabilidade em alta velocidade,
o que pode levar à perda de

controle.

Reparo e substituigäo

Dirija-se a uma concessionária
autorizada Honda para substituir
pneus danificados e cámaras
perfuradas.

& Cuinano

= Nao tente consertar pneus ou
cámaras de ar danificados.
O balanceamento da roda e a
seguranga dos pneus podem
ser comprometidos.

= Natroca, instale somente pneus
de mesma medida e tipo dos
originais. Caso contrário, a di-
rigibilidade e seguranga seráo

afetadas.

ATENGAO

Nao tente remover pneus sem
© uso de ferramentas especiais
e protetores de aros para evitar
danos.

6-20 MANUTENCÄO E AJUSTES

Shadow 750

Roda dianteira
Lela Cuidados na manutençäo, pág. 6-3.
NOTA

É necessário o uso de um torquí-
metro para este procedimento.

Remogáo
1. Levante a roda do cháo colocan-
do um suporte sob o motor.
NOTA
Se náo tiver um suporte ou macaco
apropriado, procure uma conces-
sionána autorizada Honda.

2. Solte os parafusos de fixagáo
direito e esquerdo (1) e remova
parafuso do eixo (2).

3. Remova o eixo (3), a roda e as
buchas Ictercis.

A Cuipapo

Evite o contato do disco e pasti-
Ihas com graxa, óleo ou sujeira,
pora evitar problemas de desem-
penho e desgaste prematuro.

NOTA —
Näo acione a alavanca do freio,
apös remover a roda, para evitar
vazamento de fluido. Se isso acon-
tecer, procure uma concessionária
autorizada Honda para efetuar a
manutengáo do sistema.

Instalagáo

1. Instale as buchas laterais nos
lados direito e esquerdo do
cubo da roda.

2. Posicione aroda entre os garfos
e insira o eixo pelo lado esquer-
do, através do garfo esquerdo
e cubo da roda.

3. Alinhe a marca de referéncia (4)
do eixo com a superficie (5) do
garfo.

ATENCÁO

Para evitar danos, encaixe os
discos do freio cuidadosamente
entre as pastilhas.

Shadow 750

4. Aperte os parafusos de fixagäono
garfo esquerdo com o torque de
22 N.m (2,2 kgf.m).

5. Aperte o parafuso do eixo com o
torque de 59 N.m (6,0 kgf.m).

NOTA

Acione a alevanca do freio vérias
vezes e verifique se a roda gira
livremente após soltérla. Se o freio
travar ou a roda prender, verifique
novamente a montagem.

6. Verifique se a folga entre a su-
perfície do disco (6) e o suporte
do freio (7) (e náo as pastil has)
é simétrica. Se náo for, solte o
parafuso de fixagáo esquerdo
e puxe o garfo para fora ou
empurre-o para dentro para
ajustar a folga.

MANUTENCÁO E AJUSTES 6-21

7. Aperte os parafusos de fixag&o
no garfo dreilo com o torque

de 22 N.m (2,2 kgf.m).

NOTA

Verifique se o freio funciona corre-
tamente antes de pilotar.

& Cuinano

Caso náo use um torquimetro,
dirija-se a uma concessionéria
autorizada Honda, assim que
possivel, para verificar a mon-
tagem. Uma montagem incor-
rela pode reduzir a eficiéncia
do freio.

Roda traseira
Lela Cuidados na manutengáo, pág. 6-3.
NOTA

É necessário o uso de um torquí-
metro para este procedimento.

Remoçäo
1. Levante a roda do chäo colocan-
do um suporte sob o motor.

NOTA
Se náo tiver um suporte ou macaco
apropriado, procure uma conces-
sionária autorizada Honda.

6-22 MANUTENCÁO E AJUSTES

Shadow 750

2. Remova a tampa lateral direita
(pág. 4-7).

3. Solte a presilha (1) e remova
os conectores (2) dos suportes

4. Desacople os conectores.

5. Remova os parafusos (4) e (5),
a porca (6) e o apoio para os
pés do piloto (7).

6. Remova as porcas de uniäo do
tubo de escapamento (8).

7. Remova os parafusos (9), por-
cas (10) e arruelas do suporte
do silencioso.

8. Remova o silencioso.

9. Remova a porca de ajuste (11) e
desacople a varela (12) do bra-
go do freio (13), pressionando
o pedal do freio.

10. Desconede o brago limitador
(14) do flange do freio, remo-
vendo a cupilha (15), porca
(16), arruela e borracha.

Shadow 750

MANUTENGAO E AJUSTES 6-23

. Remova o parafuso de fixagáo

do eixo (17).

. Fixe a extremidade do eixo

(18) com uma cheve e remova
a porca do eixo (19).

3. Remova o eixo e abuchalate-

ral.

14. Movimente a roda para a di-
reita para separé-la da caixa
da Iransmissáo final.

15. Remova a roda.

Instalagáo
Siga a ordem inversa da remogäo.

1. Antes da instalagäo, verifique se
os estriados do cubo da roda e
da engrenagem da transmissáo
traseira estáo lubrificados com
graxa.

2. Certifique-se de que o estriado
do cubo da roda se encaixa na
caixa da transmissáo final.

3. Antes de instalar o silencioso,
substitua a junta por uma nova.

4. Substitua a cupilha por uma
nova.

5. Aperte a porca do eixo com o
torque de 88 N.m (9,0 kgf.m),
o parafuso de fixagáo do eixo
com 27 N.m (2,8 kgf.m), a
porca do brago limitador com
22 N.m (2,2 kgf.m), a porca de
unido do tubo de escapamento
com 25 N.m (2,5 kgf.m), o
parafuso do suporte do silencio-
so com 34 N.m (3,4 kgf.m), a
porca do suporte do silencioso
com 44 N.m (4,5 kgf.m) e a
porca e parafusos do suporte
do pedal de apoio com 39 N.m
(4,0 kgf.m).

6-24 MANUTENCÄO E AJUSTES

Shadow 750

6. Ajuste ofreio traseiro (pág. 6-16
e 6-17).

NoTA —
Acione o pedal do freio varias
vezes e verifique se a roda gira
livremente apés solté-lo. Se o freio
fravar ou a roda prender, verifique
novamente a montagem.

A Cuipapo

Caso náo use um torquímetro, di-
rija-se a Uma concessiondria au-
lorizada Honda, assim que pos-
sivel, para verificar a montagem.
Uma montagem incorreta pode
reduzir a eficiéncia do freio.

Bateria
Leia Cuidados na manutengáo, pag. 6-3.

A bateria desta motocicleta é
selada e näo há necessidade de
verificar o nivel do eletrólito ou adi-
cionar água destilada. Se a bateria
estiver fraca, dificultando a partida
ou causando outros problemas
elétricos, dirija-se a uma concessio-
nária autorizada Honda.

NOTA _
Para maior vida Útil, recomen-
damos usar a motocicleta, pelo
menos, Uma vez por semana para
que a bateria seja carregada.

Se a motocicleta for permanecer
inativa por longo período, remova
a bateria e carregue-a totalmente.
Guarde-a em local fresco e seco.
Se permanecer na motocicleta,
desconecte o cabo negativo do
terminal da bateria.

ATENCÁO

Nao remova astampas da bateria
para evitar danos e vazamentos.

Shadow 750

MANUTENGAO E AJUSTES 6-25

À Cuimano

= Abateria contém ácido sulfúrico.
O contato com a pele ou olhos
é altamente prejudicial e pode
causar sérias queimaduras. Use
roupas proteloras e proteçäo
facial durante o manuseio.

= Em caso de contato com a pele,
lave com bastante água.

mEm caso de contato com os
alhos, lave com água durante,
pelo menos, 15 minutos e pro-
cure assistäncia médica imedia-
tamente.

u Em caso de ingestáo, tome bas-
tante água ouleite. Em seguida,
beba leite de magnésia, ovos
batidos ou éleo vegetal. Procure
um médico imediatamente.

mA boteria & explosiva. Mante-
nha faiscas, chamas e cigarros
afastados. Mantenha o local de
carga da bateria ventilado.

= Mantenha fora do alcance de
crianças.

Remogáo

ATENGAO
Para evitar um curto-circuito,

desligue o interruptor de igniçäo
antes de remover a bateria.

1. Remova o assento (pág. 4-7).

2. Solte a cinta (1) e remova a
bolsa de documentos (2).

3. Remova o parafuso (3) e a
tampa da bateria (4).

4, Desconecte primeiro o cabo
do terminal negativo (-) (5) da
bateria e, em seguida, o cabo
do terminal positivo (+) (6).

5. Abra atampa do compartimen-
to da bateria (7).

6. Retire a bateria (8) do compar-
timento.

6-26 MANUTENCÁO E AJUSTES

Instalagáo

Siga a ordem inversa da remo-
co.

NOTA —

= Certifique-se de conectar primei-
ro o cabo do terminal positivo
(+) e entáo o cabo do terminal
negativo (-).

= Verifique se os parafusos e fixa-
dores estáo bem apertados.

Shadow 750

Fusivel queimado

Fusiveis
Leia Cuidados na manutençäo, pág. 6-3.

NOTA
Sempre mantenha fusiveis de reser-
va na motocicleta para caso de
emergéncia.

Se os fusiveis queimarem com
freqüénaa, dirija-se auma conces-
sionária autorizada Honda para
inspecionar o sistema elétrico.

À Cuipapo

Néo use fusfveis diferentes dos
especificados nem os substitua
por outros matericis conduto-
res. Isto poderá causar danos
ao sistema elätrico, falta de luz,
perda de poténcia e até mesmo
um incändio.

ATENCÁO

Para evitar um curto-circuito,
desligue o interruptor de ignigáo
antes de venficar ou trocar os
fusiveis.

Shadow 750

Caixa de fusiveis (1)

Localizada atrás da tampa lateral
direita, possui fusíveis com capa-
cidade de 10 A e 20 A.

1.
2

Remova a tampa leteral direita
(pág. 4-7).
Abra a tampa da caixa de
fusiveis (2) e retire o fusivel
queimado.

. Instale o fusivel novo. Os fusiveis

de reserva (3) encontram-se na
caixa de fusiveis.

. Feche a tampa da caixa de

fusiveis e instale atampa lateral
direita.

MANUTENCÁO E AJUSTES 6-27

Fusível Fl (4)
Com capacidade de 15 A, está

localizado atrás da tampa lateral

direita.

1. Remova atampa lateral direita
(pág. 4-7).

2. Abra a tampa da caixa do
fusivel Fl (5) e retire o fusivel
queimado.

3. Instale o fusivel novo. O fusivel
de reserva Fl (6) está localizado
na caixa do fusivel Fl (7).

4. Feche atampa da caixa do fu-
sivel Fl e instale a tampa lateral
direita.

Fusivel principal (1)

Com capacidade de 30 A, está
localizado atrés da tampa leteral
direita.

da
2.

Remova atampa lateral direita
(pág. 4-7).

Retire o interruptor magnético
de partida (2) do chassi e solte
o conector (3).

. Retire o fusivel queimado e instale

o novo. O fusivel principal de
reserva (4) encontra-se sob o in-
lerruptor magnético de partida.

. Ligue o conedor e instale o in-

terruptor magnético de partida
e a tampa lateral direita.

6-28 MANUTENCÁO E AJUSTES

Lámpadas
Leia Cuidados na manutengáo, pág. 6-3.

ATENGAO

Nao toque na lémpada do farol.
Use luvas limpas para a subs-
tituigóo. As impressöes digitais
deixadas no bulbo podem causar
queima prematura. Se tocar na
lámpada, limpe-a com um pano
umedecido em dlcool.

NOTA —

= Desligue o interruptor de igniçäo
antes de substituir as lämpa-
das.

= Use apenas as lémpadas especi-
ficadas.

= Apös a instalagáo, verifique se a
luz funciona corretam ente.

¿ACuipano

Espere as Iämpadas esfriarem
antes de iniciar a substituigäo.

Shadow 750

Lámpada do farol/

luz de posigäo

1. Remova os parafusos (1) da
carcaga do farol.

2. Puxe com cuidado a borda
inferior do farol (2) para a
frente e remova o farol.

3. Solte os conectores (3).

4. - Lämpada do farol: remova a
capa de borracha (4) e reti-
re a lémpada (5) enquanto
pressiona a presilha (6).

- Lámpada da luz de posigáo:
puxe o soquete (7) para fora
e remova a lémpada (8).

5. Instale as novas lámpadas na

ordem inversa da remogáo.

NOTA

Instale a capa de borracha com
a marca “TOP” (9) virada para
cima.

Shadow 750 MANUTENGAO E AJUSTES 6-29

Lámpada da lanterna traseira/ Lámpadas das sinaleiras Lámpada da luz da placa de
luz do freio 1. Remova o parafuso (1) e alente — licenga
1. Remova os parafusos (1) e a da sinaleira (2). 1. Remova os parafusos (1) e
lente da lanterna traseira (2). 2. Pressione levemente alámpada a tampa da luz da placa de
2. Pressione levemente alámpada (3) e gire-a no sentido anti-ho- licenga (2).
(3) e gire-a no sentido anti-ho- rério. 2. Remova a lámpada (3) sem
rário. 3. Instale a nova lámpada na or- giré-la,
3. Instale a nova lémpada na dem inversa da remogáo. 3. Instale a nova lámpada na or

ordem inversa da remogáo. dem inversa da remogáo.

6-30 MANUTENCÁO E AJUSTES

Shadow 750

menos de 20 cm

u 10m

menos de 10cm

Figura ilustrativa

Figuras ilustrativas

Farol

Leia Cuidados na manutengáo, pag. 6-3.

Regulagem do facho do farol

À Cuinao

A regulagem correta do farol é
fundamental para a seguranga.
Sempre a verifique antes de pilo-
tar e ajuste, se necessário.

Regule o farol de acordo com o
Plano de Manutençäo Preventiva

(pág. 6-1).

NOTA A

= Considere o peso do passageiro
e da carga, pois estes podem
afetar a regulagem do farol.

= Regule o farol na luz baixa.

= O facho do farol deve alcangar
100 m no máximo.

1. Coloque a motecicleta na posigáo
vertical, sem apoid-la no cavale-
te, com o centro da roda dianteira
a 10m de uma parede plana, de
preferéncia náo reflexiva.

2. Calibre os pneus na pressáo
especificada.

Ajuste vertical

Para ajustar o farol, solle os pa-
rafusos (1) e mova a carcaga
do farol (2) para cima ou para
baixo.
Apés o ajuste, aperte os para-
fusos.

NOTA —
Obedega as leis e regulamenta-
gôes locais.

Shadow 750

LIMPEZA E CONSERVACÄO 7-1

Cuidados com a
motocicleta

Para proteger seu investimento, é
fundamental que vocé seja respon-
sável pela manulençäo e conser-
vacáo corretas de sua motocicleta.
Sempre reserve um pouco de tempo
para isso antes e depois de pilotar.
A inspegáo antes do uso e a lim-
peza e conservagáo diárias säo
täo importantes quanto as revisöes
periódicas executadas pelas con-
cessionérias autorizadas Honda.

Vocé mesmo pode efetuar a limpe-
za de sua motocicleta, mas se fiver
qualquer dúvida ou necessitar de
servigos especiais, procure uma
concessionária autorizada Honda.

Recomendagöes básicas

a Limpe a motocicleta regularmente
para manter sua aparéncia, au-
mentar a durabilidade e proteger
a pintura, componentes croma-
dos, plásticos ou de borracha.

= Élimine o acúmulo de poeira,
terra, barro, areia e pedras. O
ctrito de pedras e areia pode
afetar a pintura.

m Remova materiais estranhos dos
componentes de fricgáo, como
tambores e discos de freio, para
náo prejudicar sua durabilidade
e eficióncia.

= Se amotocicleta for permanecer
inctiva por um longo período,
consulte Conservaçäo de Moto-
cicletas Inativas (pág. 7-3).

Oxidagáo

As motocicletas sáo diferentes de

outros veículos, pois seu chassi e di-

versos componentes metálicos säo

expostos. Além disso, todo material
metdlico pode sofrer oxidagdo pelo
simples contato com o oxigénio.

Este processo, também conhecido

como ferrugem, pode ser acelerado

devido à conservaçäo inadequada

e contato constante com água e

substáncias salinas. Para controlar

os efeitos da oxidagäo, lave a mo-
tocideta freqüentemente.

ATENGAO

Lave a motocicleta com água fria
logo apés pilotar em regiöes lito-
ráneas, em caso de contato com
gua de chuva, ou após atraves-
sar nachos ou alagamentos.

NOTA _
O desgaste e a corrosäo naturais
néo sáo cobertos pela garantia.

Lavagem

ATENGAO

= Nöo use equipamentos de alta
pressáo. O ¡ato dreto e a alta
temperatura podem danificar
os componentes da moto-
cicleta, desprender faixas e
adesivos, remover a graxa dos
rolamentos da coluna de dire-
géo e da suspenso traseira,
além de danificar a pintura.

= Nunca lave a motocicleta expos-
la ao sol e com o motor quente.

= Nao aplique produtos alcalinos
ou ácidos, altamente prejudi-
ciais às pegas zincadas e de
dluminio.

= Nunca use solventes ou produ-
tos abrasivos e detergentes para
evitar danos ás pegas metálicas,
plásticas e de borracha, danos
á pintura, perda de brilho e
descoloragäo, e oxidagäo.

7-2 LIMPEZA E CONSERVACAO

Shadow 750

ATENGAO

= Näo use lá de ago ou produtos
abrasives para limpar os raios
e/ou rodas. Caso conträrio, a
camada protelora será remo-
vida, iniciando o processo de
oxidagáo.

NOTA

= Os resíduos da combustäo elimi-
nados pelos drenos podem sujar
a superfície dos escapamentos.
Siga os procedimentos normais de
limpeza. Náo obstrua os drenos.

= Os escapamentos sáo submetidos
a altas temperaturas, o que pode
fazer com que fique amarelado
ou azulado, em casos crilicos.
Esta é uma condigáo normal.

nos des escapamentos
(Limpe a suieira.)

1. Pulverize querosene no motor,
escapamento, rodas e cavalete
lateral, e remova os residuos de
óleo e graxa com um pincel. Re-
tire incrustragdes de piche com
querosene puro. Em seguida,
enxägüe com bastante água.

NOTA

O querosene ataca as pegas de
borracha. Proteja-as antes da
aplicagäo.

NOTA — ___—_—_—
Lave a motocicleta pulverizando
égua em formato de leque aberto,
sob baixa pressáo, a uma distancia
mínima de 1,2 m

3. Enxégüe completamente a mo-
tocicleta e seque com um pano
limpo e mado. Retire o excesso
de agua do interior dos cabos.

4. Limpe as pegas plásticas com
um pano ou esponja macios
umedecidos em solugáo de
xampu neutro e água. Enxägüe
completamente com água e

seque com um pano macio.

ATENCÁO

m Outros materiais de limpeza
ou produtos para polimento
podem danificar as pegas.

m Nao remova a poeira com um
pano seco para evitar danos à
pintura.

2. Lave o tanque, assento, tampas
laterais e péra-lamas com água
e xampu neutro, fazendo movi-
mentos circulares. Use um pano
ou esponja macia.

5. Se necessério, aplique cera pro-

tetora nas superficies pintadas e
cromadas. Aplique com algodáo
especial ou flanela, em movi-
mentos circulares e uniformes.

Shadow 750

6. Náo aplique cera protetora,
massa ou produlos para poli
mento nas pegas plásticas sem
pintura. Isso pode danificá-las
permanentemente, sendo ne-
cessána a sua troca.

ATENGAO

= Para evitar riscos e batidas, te-
nha cuidado ao manusear a mo-
tocicleta e as pegas plásticas.

=A aplicagäo de massa ou pro-
dutos para polimento pode
danificar o acabamento.

mAs pecas injetadas na cor de-
finitiva (sem pintura) náo per-
mitem retoques. Para manté-las
em perfeitas condigóes, tome
cuidado ao lavar a motocicleta
ou aplicar produtos para po-
limento. Caso contrário, será
necessério substituí-las para
eliminar marcas ou riscos.

7. Logo apés a lavagem, lubrifi-
que os cabos do acelerador e
da embreagem. Aplique spray
antioxidante nos aros e/ou
rodas, amortecedores, interior
e exterior do escapamento e
demais pegas cromadas.

LIMPEZA E CONSERVACÄO 7-3

NOTA —
Aplique spray antioxidante somen-
te com o motor frio. O excesso
pode ser retirado apés 24 horas.

a Cuipapo

Náo aplique spray antioxidante
nas regides próximas aos freios.

8. Ligue o motor e deixe-o funcio-
nar por alguns minutos. Isso
ajudará a secar os componen-
tes e eliminará a condensaçäo
de umidade do interior da lente
do farol, que pode se formar

após a lavagem.

a Cuipapo

mA eficióncia dos freios pode ser
temporariamente afetada apés
a lavagem. Teste-os antes de
pilotar. Pode ser necessário acio-
né-los algumas vezes para resti-
tuir seu desempenho normal.

mAcione os freios com maior
antecedéncia para evitar um

possivel acidente.

Conservaçäo de
motocicletas inativas

ATENGAO

Para maior vida útil da bateria,
recomendamos utilizar a mo-
focicleta, pelo menos, Uma vez
por semana.

NOTA —
Antes de armazenar a motocideta,
fagatodos os reparos necessérios.
Caso contrário, eles podem ser
esqueados quando a motocicleta
for novamente usada,

Se a motocicleta for permanecer
indtiva por um longo período, siga
os procedimentos abaixo:

1. Troque o óleo do motor e o filtro
de óleo.

2. Certifique-se de que o sistema
de arrefecimento esteja abaste-
cido com a mistura de líquido
de arrefecimento na proporçäo

de 50%.

7-4 LIMPEZA E CONSERVACAO

Shadow 750

3. Drene o tanque de combustivel
num recipiente adequado. Pul-
verize o interior do tanque com
óleo antioxidante em spray.
Feche a tampa do tanque fir-
memente.

A Cuipapo

Agasolina & allamente inflam vel
e alé explosiva, sob cerlas con-
digóes. Drene o langue de com-
bustível em local ventilado, com o
motor desligado. Nao permita a
presenga de cigarros, chamas ou
faíscas perto da motocicleta.

4. Para impedir oxidagáo no inte-

rior dos cilindros:

= Remova os supressores de
ruídos das velas de igni-
gGo. Use um cordáo para
amarrar os supressores em
algum componente plástico
da carenagem, afastado das
velas de ignigäo.

= Remova as velas e guarde-
as em local seguro. Náo as
conede aos supressores de
ruidos.

m Coloque uma colher de sopa
(10-20 ml) de óleo novo para
motor no interior de cada ci-
lindro e proteja os orifícios das
velas com um pano limpo.

= Pressione o interruptor de
partida por alguns segundos
para distribuir o óleo.

= Instale as velas e os supres-
sores de ruídos.

. Desconecte os cabos da batena.

Carregue a bateria uma vez por
més.

. Lave e seque a motocicleta. Siga

os procedimentos descritos na
pagina 7-1.

. Calibre os pneus na pressäo

recomendada.

. Apéie a motocicleta sobre ca-

valetes, de modo que os pneus
náo toquem o cháo.

. Cubra a motocicleta com uma

capa apropriada. Náo use
plásticos ou matericis imperme-
óveis. Guarde a motocicleta em
local fresco e seco, sem grandes
variagóes de temperatura e
protegida do sol.

Ativaçäo da motocicleta

Siga os procedimentos abaixo an-

tes de voltar a usar a motocicleta:

1. Remova a capa proletora e lave
completamente a motocicleta
(pág. 7-1).

2. Troque o óleo do motor, caso a
motocicleta tenha permanecido
inativa por mais de 4 meses.

3. Se necessário, recarregue a
bateria e instale-a na motoci-
cleta.

4. Limpe o interior do tanque de
combustivel e abastega-o com
gasolina nova.

5. Efelue a inspegáo antes do uso
(pág. 5-8).

6. Faga um teste pilotando a mo-
tocicleta em baixa velocidade e
em local seguro, afastado do
tránsito.

Shadow 750

4. Mantenha a motocicleta fir-

memente no lugar, apoiando
a roda dianteira na frente da
cagamba do veículo de trans-
porte.

. Prenda as extremidades inferio-

res das duas cintas de fxaçäo
nos ganchos do veículo. Prenda
as extremidades superiores das

TRANSPORTE 8-1

6. Aperte ambas as cintas até que

a suspensáo dianteira fique
comprimida até, no mínimo,
metade de seu curso.

ATENGAO

Apertar as cintas excessivamente
pode danificar os retentores dos

garfos.

cintas no guidáo (uma no lado
direito e outra no lado esquer-
do), próximo ao garfo.

Figura ilustrativa

7. Trave as cintas para que náo se
soltem durante o percurso.

8. Use outra cinta de fixagáo para
evitar que a traseira da motoci-
deta se movimente.

Siga as instrugóes abaixo ao
transportar a motocicleta num
caminhäo ou carreta.

se de que as cintas de fi-
xagéo näo fiquem em contato com
os cabos de controle, carenagem
ou fiagáo elétrica.

1. Use uma rampa para colocar
a motocicleta no veículo de
transporte.

2. Engrene atransmissäo.

3. Mantenha a motocicleta na
posigdo vertical, usando cintas
de fixagáo apropriadas.

ATENGAO
No use cordas. Elas podem se

soltar durante o transporte, cau-
sando a queda da motocideta.

8-2 TRANSPORTE

À Cuioavo

Náo transporte a motocicleta
deitada. Isso poderá danificá-
la, dém de causar vazamento
de combustivel, o que é muito
perigoso.

NA
A Honda náo se responsabiliza
pelo frete, estadia do condutor
ou veículo, por danos causados
durante improvisos emergenciais,
nem pelotransporte da motocicleta
para assisténcia técnica devido à
pane que impega a locomogáo
ou execugäo das revisóes estipu-
ladas no Plano de Manutençäo
Preventiva.

Figura ilustrativa

Reboque

Nao utilize dispositivos de reboque
que apéiam a rodatraseira no solo
nem reboque a motocideta com
corda cambäo ou cabo de ago.
Caso contrário, a transmissäo,
suspensáo dianteira, coluna de di-
regáo e chassi seräo danificados.

Shadow 750

NOTA —
Danos causados pelo uso de tais
dispositivos ou de outros equipa-
mentos náo recomendados pela
Honda náo seráo cobertos pela
garantia.

Shadow 750

PRESERVACÄO DO MEIO AMBIENTE 9-1

AHonda, sempre empenhada em
melhorar o futuro do planeta, gos-
taria de compartilhar este compro-
misso com vocé, nosso cliente.
Para garantir uma relagáo har-
moniosa entre sua motocicleta e o
meio ambiente, observe os pontos
abaixe:

Manutengáo preventiva: preser-
va e valoriza o produto, além de
trazer grandes beneficios ao meio
ambiente.

Oleo do motor: troque nos inter-
valos especificados neste manual.
Encaminhe o óleo usado para
postes de troca ou concessionéria
autorizada Honda mais próxima.

Produtos perigosos: náo devem
ser jogados em esgoto comum.

Pneus usados: leve-os até uma
concessionária autorizada Honda
para reciclagem em ctendimento
à Resolugáo CONAMA n° 258,
de 26/08/99.

NOTA. —
Néo queime, enterre ou guarde os
pneus em áreas descobertas.

Fios, cabos elétricos e cabos de
ago usados: náo os reutilize após
a substituigäo. Eles representam
um perigo em potencial para o
motociclista. Leve-os até uma
concessionán a autorizada Honda
para reciclagem.

Fluidos de freio e embreagem,
solugáo da bateria:

À Cuwavo

Devido a suas características
ácidos, essas substéncias podem
danificar a pintura da motoci-
cleta, clém de representar sério
risco de contaminagáo do solo
e da água, quando derrama-
das. Manuseie-as com muito
cuidado.

Baterias usadas: devem ser le-
vadas a uma concessionária au-
torizada Honda para destina-
gee adequada em atendimento à
esoluçäo CONAMA n° 257, de
30/06/99.
Peças plésticas e metélicas:
leve-as até uma concessionéria
autorizada Honda parareciclagem
para evitar o acúmulo de lixo nas
grandes cidades.
Modificagées: evite mocificagóes,
tais como substituigáo do escapcı-
mento e regulagens do sistema
de alimentagáo, diferentes das
especificadas para este modelo,
ou qualquer outra modificagáo
que vise alterar o desempenho do
motor. Além de infringir o Novo
Código Nacional de Tránsito, elas
contribuem para o aumento da
poluigáo sonora e do ar.

Seguindo estas recomendagées,
vocé estará cjudando a preservar cı
natureza, em benefício de todos.

go Bor,

o,
"@'

‘owt

9-2 PRESERVACÄO DO MEIO AMBIENTE

Shadow 750

Economia de combustivel

As condigóes da motocicleta,
maneira de pilotar e condigóes
externas afetam o consumo de
combustivel.

Os cuidados com o amaciamento
durante os primeiros quilómetros
de uso também contribuem para
este desempenho.

Condigóes da motocicleta

Para máxima economia de com-
bustivel, mantenha a motocicleta
em perfeitas condigóes de uso e
use somente combustivel de boa
qualidade.

Utilize somente pegas originais
Honda e efetue todos os servigos
de manutengäo necessários nos
intervalos especificados, princi-
palmente a regulagem do sistema
de alimentagáo e verificagáo do
sistema de escapamento.
Verifique freqüentemente a pres-
sáo e o desgaste dos pneus. O
uso de pneus desgastados ou
com pressäo incorreta aumenta o
consumo de combustivel.

Maneira de pilotar

O consumo de combustivel será
menor se a motocideta for pilotada
de forma moderada. Aceleragóes
rápidas, manobras bruscas e
frenagens severas aumentam o
consumo.

Sempre utilize as marchas adequa-
das, de acordo com a velocidade,
e acelere suavemente. Tente man-
ter a motocicleta em velocidade
constante, sempre que o tráfego
permitir.

Condigóes extemas

O consumo de combustivel será
menor se a motocicleta for pilota-
da em rodovias planas e de boa
estrutura, ao nivel do mar, sem
passageiro ou bagagem, e com
temperatura ambiente moderada.
Roupas e capacete sob medida
também contribuem para a eco-
nomia de combustivel.

O consumo será sempre maior
com o motor frio. Porém, náo há
necessidade de deixá-lo em mar-
cha lenta por um longo período
para aquecé-lo. A motocicleta
poderá ser pilotada aproximada-
mente | minuto após ligar o motor,
independente da temperatura
externa. O motor se aquecerá
mais rapidamente e a economia
de combustivel será maior.

Shadow 750

Nivel de ruídos

Este veículo está em conformida-
de com a legislagáo vigente de
controle da poluigáo sonora para
veículos automotores (Resolugáo
CONAMA ne 2 de 11/02/1993,
complementada pela Resolugáo
n° 268 de 19/09/2000).

Limite méximo de ruído para fisca-
lizagáo de veículo em circulagäo:

94 dB (A) a 2.750 rpm

(medido a 0,5 m de distáncia do
escapamento, conforme NBR-971 4)

Ruídos

Sua motocicleta é propulsionada
por um motor alternativo e muitas
pegas móveis sáo utilizadas no pro-
cesso de fabricagáo. O mecanismo
possui toleréncias de fabricaçäo
que seguem rigorosamente as
normas de engenharia e controle

de qualidade da fábrica.

PRESERVACÄO DO MEIO AMBIENTE 9-3

Dependendo da variagáo dessas
toleráncias, alguns motores podem
apresentar ruídos característicos
diferentes dos motores de motoci-
cletas de mesma cilindrada. Essa
variagáo geralmente é percebida
com a alteragäo térmica do motor
e é considerada absolutamente
normal.

NOTA — 2
Näo remova nenhum elemento
de fixagéio e use somente pegas
originais Honda para evitar ruídos
desagradéveis.

Catalisador

O catalisador converte os gases
de escapamento, agindo sobre o
HC, CO e NOx, reduzindo assim
os niveis de emissdes.

NOTA ——___
Natroca, use somente o catalisa-
dor original Honda ou equivalente
homologado (pela Honda).

& Curano

Para evitar um incéndio, ndo per-
mita que folhas secas, grama e ou-
tros materials inflamdveis entrem
em contato com o escapamento
devido ás altas temperaturas de
funcionamento do catalisador.

ATENGAO

= Um cotalisador defeituoso con-
tribui para a poluigäo do ar e
pode prejudicar o desempenho
do motor.

m Use somente gasolina comum.
Mesmo uma pequena quantida-
de de outro tipo de gasolina pode
tornar o catalisador ineficiente.

=Mantenha o motor em boas
condigóes. Seu funcionamento
inadequado pode superaque-
cer o catalisador, danificando o
catalisador ou a motocicleta.

u Inspecione a motocicleta em caso
de falha na ignigäo, contra-explo-
säo, se o motor estiver morrendo
ou se houver algum outro proble-
ma afetando a pilolagem.

9-4 PRESERVACÄO DO MEIO AMBIENTE

Programa de controle
de poluiçäo do ar

O processo de combustäo produz
monóxido de carbono, óxidos de
nitrogénio e hidrocarbonelos, entre
outros elementos. O controle de
hidrocarbonetos e óxidos de ni-
trogénio é muito importante, pois,
sob certas condigöes, eles reagem
para formar fumaga e névoa
fotoquímica, quando expostos á
luz solar.

O monóxido de carbono náo rea-
ge da mesma forma, entretanto
é tóxico.

As motocicletas Honda possuem
sistemas de admissáo, alimenta-
gáo de combustivel e escapamento
ajustados para reduzir as emissóes
desses elementos.

NOTA ——
Use somente pegas originais. Elas
sáo imprescindiveis para o funcio-
namento correto desses sistemas.

NOTA —

= Siga rigorosamente o Plano de
Manutengáo Preventiva, recor-
rendo sempre a uma concessio-
nária autorizada Honda.

= Observe rigorosamente as re-
comendagóes e especificagóes
técnicas contidas neste manual.
Além de usufruir sempre do me-
Ihor desempenho de sua Honda,
vocé estará contribuindo para a
preservaçäo do meio ambiente.

Este veículo atende ao Progra-
ma de Controle da Poluigáo do
Ar por Motociclos e Veículos
Similares - PROMOT, estabele-
cido pela Resolugáo CONAMA
ns 297 de 26/02/2002 e n° 342
de 25/09/2003.

Shadow 750

Controle de emissóes

Para assegurar a conformidade de
sua motocicleta com os requisitos
legais, confirme se os niveis de
CO e HC atendem aos valores
recomendados em marcha lenta,
como indicado abaixo (Art. 16 da
Resolugáo CONAMA n° 297/02):

Regime de marcha lenta:

1.200 + 100 rpm
(na temperatura normal
de funcionamento)

Valores recomendados de CO
(monéxido de carbono):

0,1%

(em marcha lenta)
Valores recomendados de HC
(hidrocarbonetos):

Abaixo de 50 ppm
(em marcha lenta)

Shadow 750 ESPECIFICACOES 10-1
DIMENSOES
Comprimento total 2.503 mm
Largura total 920 mm
Altura total 1.125 mm
Distäncia entre eixos 1.639 mm
Distäncia minima do solo 130 mm
Altura do assento 660 mm
PESO
Peso seco 247 kg
CAPACIDADES

Óleo do motor

Óleo da transmissäo final
Tanque de combustivel
Reserva de combustivel
Sistema de arrefecimento
Capacidade

Capacidade méxima de carga

2,5 litros (após drenagem)

2,6 litros (após drenagem e troca do filtro)
3,2 litros (após desmontagem do motor)
160 cm?

14,4 litros

3,5 litros

1,96 litro

Piloto e um passageiro

194 kg

10-2 ESPECIFICACOES

Shadow 750

MOTOR

Tipo

Diámetro e curso
Cilindrada

Relagáo de compressáo
Poténcia méxima
Torque máximo

Vela de ignigáo
Folga dos eletrodos
Folga das válvulas (motor frio)

Rotagáo de marcha lenta
Sistema de alimentagáo
Sistema de lubrificaçäo
Sistema de partida

4 tempos, arrefecido a líquido, OHC, bicilindrico
79,0 x 76,0mm

745 cm?

9,6:1

45,5 a 5.500 rpm

6,5 kgfm a 3.500 rpm

NGK DPR7EA-9 ou DPREEA-9 (opcional)
0,8-0,9 mm

Adm: 0,15 mm

Esc: 0,20 mm

1.200 + 100 rpm
Injegdo eletrénica (PGM Fi)
Forgada, por bomba trocoidal
Elétrica

Shadow 750 ESPECIFICACOES 10-3

CHASSI/SUSPENSÄO
Tipo de chassi Bergo duplo
Caster frail 34°00’/161 mm
Pneu dianteiro (medida) 120/90 - 17M/C 64S

(marca/modelo) BRIDGESTONE G701 ou
DUNLOP D404FG
Pneu traseiro (medida) 160/80 15M/C 74S
(marca/modelo) BRIDGESTONE G702 ou
DUNLOP D404

Suspensäo dianteira (tipo) Garfo telescópico
(curso) 140 mm

Suspensáo traseira (tipo) Duploamortecida
(curso) 90 mm

Freio dianteiro (tipo/diámetro) A disco/296 mm

Freio traseiro (ipo/diámetro) — Atambor/180 mm

10-4 ESPECIFICAÇOES Shadow 750

JTRANSMISSAQ >>>
Tipo 5 velocidades constantemente engrenadas
Embreagem Multidisco em banho de óleo
Reduçäo priméria 1,763
Redugdo secundaria 0,868
Redugäo final 3,091
Relaçäo de transmissäo | 2,400

Il 1,550
Il 1,174
IV 0,960
Vv 0,852
Sistema de mudanga de marcha Operado pelo pé esquerdo

SISTEMA ELÉTRICO
Bateria 12V-11,2 Ah
Ignigáo Eletrónica
Alternador 0,4 kW/5.000 rpm
Fusivel principal 30A
Fusivel Fl 15A

Outros fusiveis 10A,20A

Shadow 750

ESPECIFICACOES 10-5

SISTEMA DE ILUMINAGÄO

Lémpada do farol (alto/baixo)
Lémpada da lanterna traseira/luz do freio
Lémpadas das sinaleiras

Lémpada da luz da placa de licenga
Lémpada da luz de posigáo

Indicador do farol alto

Indicador de combustivel

Indicador das sinaleiras

12 V- 60/55 W
12 V-21/5W
12V-21Wx4
12V-5W
12V-5W
12V-3,4W
12V-3,4W
12V-3,4W

10-6 ESPECIFICACOES

Shadow 750

Identificaçäo da
motocicleta
A identificagáo oficial de sua
motocicleta & feita por meio do
número de sive de chess (1),
gravado no lado direito da coluna
de diregáo, e número de série do
motor (2), gravado no lado direito
do cilindro. Esses números devem
ser usados como referéncia para
solicitagdo de pegas de reposigáo.
Anote-os nos espagos abaixo.

NF de série do chassi

N° de série do motor

Placa de identificagáo do ano
de fabricagáo (3)

Esta placa, colada no lado esquer-
do do chassi perto do radiador,
identifica o ano de fabricagäo de
sua motocicleta.

Tenha cuidado para náo danifi-
cé-la.

ATENCÁO

Näo tente remover a placa de
identificagäo, pois ela é auto-
destrutiva (resolugéo CONTRAN
n° 024/98).

Manual Básico de Segurança no Tránsito

1. Normas Gerais de Circulagáo .......... 2
2. Infraçäo e Penalidade ...................... 7
3. Renovagäo da Carteira Nacional de Habilitagáo .... 8
4. Direçäo Defensiva …..................... 9

5. Nogóes de Primeiros Socorros no Tránsito .

6. Conceitos e Definigóes Legais .............

7. Sinalizaçäo

2 Manual Ba:

o de Seguranca no Tránsito

A i a
1. Normas Gerais de Circulacáo {BETKAN
Detalhadas pelo Código de Tránsito Brasileiro (CTB) em mais
de 40 artigos, as Normas Gerais de Circulagáo e Conduta
merecem atengäo especial de todos os usuários da via.

Algumas dessas normas podem ser aplicadas com o simples
uso do bom senso ou da boa educagáo. Entre essas destacamos
as que advertem os usuários quanto a alos que possam cons-
fituir riscos ou obstáculos para o Iränsito de veículos, pessoas
e animais, além de danos à propriedade pública ou privada.
Entretanto, bom senso apenas náo é suficiente para o restante
das nomas. Amaior parte delas exige do usuario o conhecimen-
to da legislaçäo específica e a disposiçäo de se pautar por ela.

Resumo das normas

Nas páginas que seguem, procuramos apresentar de for-
ma condensada um apanhado das principais normas de
áraulagáo, agrupando-as segundo temas de interesse para
mais fácil fixagáo.

Seguir corretamente as determinagées implica um processo de
aprendizagem e permanente reaprendizagem. Dé uma boa
leitura e procure memorizar o que Ihe parecer maisimportarte.
Mas guarde este Manual para referéncia futura. Quando o
assunto é tránsito, confiar só na memória pode custar caro.

Vamos comegar pelas recomendagöes mais gerais e obri-
gatérias.

Deveres do condutor

m Ter pleno dominio de seu veículo a todo momento,

dirigindo-o com dtengäo e cuidados indispensdveis à
seguranga do tránsito;

Verificar a existénda e as boas condigóes de funciona-
mento dos equipamentos de uso obrigatério;

= Certificar-se de que há combustivel suficiente para
percorrer o peraurso desejado.

Quem tem a preferéncia?
Alengáo aqui. Em vias nas quais náo há
sinalizagäo específica, lem a preferéncia:
= Quem estiver transitando pela
rodovia, quando apenas um fluxo
for proveniente de auto-estrada;
= Quem estiver circulando uma rota-
tória; e
m Quem vier pela direita do condutor,
nos demais casos.

Fadil, náo? Mas lembre-se: em vias com
mais de uma pista, os veículos maislentos
tem a preferénda de uso da faixa da di-
reita. Já a faixa da esquerda € reservada
para ulirapassagens e para os veículos
de maior veloddade.
Mas as regras de preferéncia náo param por ci. Também
tem prioridade de deslocamento os veíaulos destinados a
socorro de incéndio e salvamento, os de polícia, os de fis-
calizagéo de tránsito e as ambuländas, bem como veiculos
precedidos de batedores. E a prioridade se esende também
ao estacionamento e parada desses veículos.
Mas há algumas coisas a observar. Para poder exercer a
preferéncia, é preciso que os dispositivos de alarme sonoro e
iluminaigäo vermelha intermitente — indicativos de urgéncia
— estejam acionados. Se for esse o caso:
= Deixe livre a passagem à sua esquerda. Desloque-se à
direita e cté mesmo pare, se necessário. Vidas podem
estar em jogo;

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 3

m Se Vocé for pedestre, aguarde no passeio do ouvir o
alarme sonoro. Só atravesse a rua quando o veiculo
idtiver passado por ali.

& Cuipapo

Veículos de prestadores de servigos de utilidade pública
(companhias de água, luz, esgoto, telefone, etc.)
também tem prioridade de parada e estacionamento no
local em que estiverem trabalhando. Mas o local deve

estar sindlizado, segundo as normas do CONTRAN.

Na maior parte das vezes, a
drculaçäo de veículos pelas
vias públicas deve ser feita
pelo lado cireito.

Mas ds vezes é preciso
deslocar-se lateralmente,

para trocar de pida ou fa-

zer uma conversäo à direita

ou à esquerda. Nesse caso,

sinalize com bastante ante-

cedéncia sua intengáo.

Para virar á direita, por

exemplo, faga uso das

setas e aproxime-se tanto

quanto possivel da margem direita da via enquanto reduz
gradualmente sua veloddade.

Na hora de ulirapassar, também € predso tomar alguns
œidados. Vejamos.

Ultrapassagens

Aqui chegamos a um ponto
realmente delicado. As ultrapas-
sagens sáo uma das prinapais
causas de addentes e precisam
ser realizadas com toda a pru-
déncia e segundo procedimentos
regulamentares.

Algumas regras básicas:

À:

Ultrapasse sempre pela es-
querda e apenas nos trechos
permitidos.

. Nunca ultrapasse no acosta-

mento das estradas. Esse espago é destinado a paradas
e saídas de emergénda.

Se outro veículo o ediver ultrapassando ou liver sinalizado
seu desejo de fozé-lo, dé a preferéncia. Aguarde sua vez.
Certifique-se de que a faixa da esquerda está livre, e de
que há espago sufidente para a manobra.

Sinalize sempre com antecedéncia sua intengáo de ultra-
passar. Ligue a seta ou faga os gestos convencionais de
brago.

Guarde distancia em relagáo a quem está ultrapassan-
do. Nada de “tirar fininho”. Deixe um espago lateral de
seguranga.

Sinalize de volta, antes de voltar à faixa da direita.

Se Vocé está sendo ultrapassado, mantenha constante
sua velocidade. Se estiver na faixa da esquerda, venha
para a da direita, sinalizando corretamente.

Ao ultrapassar um énibus que esteja parado, reduza a ve-
locidade e prede muita atengáo. Passageiros poderáo estar
desembarcando ou correndo para tomar a condugáo.

4 Manual Básico de Seguranga no Tránsito

¿ÁCuimano

Os veículos pesados devem, quando circulam em fila,
permitir espago suficiente entre si para que outros veículos
os possam ultra passar por etapas. Tenha em mente que
os veículos mais pesados säo resp onsáveis pela seguran-
ga dos mais leves; os motorizados, pela seguranga dos
náo motorizados; e todos, pela protegdo dos pedestres.

Proibido ultrapassar

A menos que haja sinalizagéio específica

permitindo a manobra, jamais ultrapasse

nas seguintes siluagôes:

1. Sobre pontes ou viadutos.

2. Emtravessias de pedestres.

3. Nas passagens de nível.

4. Nos cruzamentos ou em sua proximidade.

5. Em trechos sinuosos ou em aclives sem visibilidade sufi-
ciente.

6. Nas áreas de perímetro urbano das rodovias.

Uso de luzes e faróis
O uso das luzes do veículo deve ter em conta o seguinte:
= Luz baixa: durante a noite e no interior de túneis sem
iluminagáo pública durante o dia.
= Luz alfa: nas vias náo iluminadas, exceto ao cruzar com
outro veículo ou ao segui-lo.
= Luz aa e baixa: (intermitente) por curto período de
tempo, com o objetivo de advertir outros usuários da via
de sua intengäo de ultrapassar o veículo que vai áfrente,
ou sinalizar quanto dexisténda de risco à segurança de
quem vem em sentido contrério.

= Lanternas: sob chuvaforle, neblina, cerragáo ou à noite,
quando o veículo estiver parado para embarque ou
desembarque, carga ou descarga.

= Pisca-alerta: em imobilizagóes ou em siluagáo de emer-
géncia.

= Luz de placa: durante a noite, em circulagáo.

A Cuipapo

Vefaulos de transporte coletivo regular de passageiros,
quando drculam em faixas especiais, devem manter
as luzes baixas acesas de dia e de noite. Isso se aplica.
também aos ciclos motorizados, em qualquer situagäo.

Pode buzinar?
Pode. Mas só “de leve”. Em ‘toques breves’, como diz o Código.
Assim mesmo, só se deve buzinar nas seguintes situagées:
= Para fazer as adverténdas necessárias a fim de evitar
addentes;
= Fora das áreas urbanas, para advertir outro condutor
de sua intengäo de ultrapassá-lo.

Olho no velocímetro

Diz o ditado que quemtem pressa vai devagar. Mas quando
a pressa € mesmo grande todo o mundo quer correr além
da conta.

Cuidado! A velocidade € outro grande fator de risco de
acidentes de tránsito. Além disso, determina, em proporçäo
direta, a gravidade das ocorréncias.

Alguns motoristas acreditam que a velocidades mais altas
podem se livrar com mais facilidade de algumas siluagées
diffoeis no tránsito. E que trafegar devagar demais € mais
perigoso que andar depressa.

Manual Basico de Seguranca no Tránsito 5

Mas näo € assim. Reduzir a velocidade é o primeiro procedi-
mento a se tomar na tentativa de evitar aadentes.
A velocidade méxima permitida para cada via é indicada por
meio de placas. Onde nao existir sinalizagáo, vale o seguinte:
Em vias urbanas:
= 80 km/h nas vias de trénsito rápido;
m 60 km/h nas vias artericis;
= 40 km/h nas vias 4
coletoras; SÍ
30 km/h nas vias locais.

En rodovias:
= 110km/h para automéveis e
camionetas;
= 90 km/h para ónibus e
microónibus;
= 80 km/h para os demais
veíaulos.

a Cuipapo

Para estradas náo pavimentadas, a velocidade máxima
é de 60km/h.

O motorista consciente, porém, mais do que observar a
sindlizagáo e os limites de veloddade, deve regular sua
própria velocidade — dentro desses limites — segundo
as condigóes de seguranga da via, do veículo e da carga,
adaptando-se também ás condigóes meteorológicas e à
intensidade do tránsito.

Faga isso e Vocé estará sempre seguro. E livre de multas por
excesso de velocidade.

No mais, use o bom senso. Náo fique “empacando” os
outros sem causa justificada, transitando a velocidades
incomumentes baixas.

E parareduzir sua velocidade, sinalize com antecedéncia. Evi-
te freadas bruscas, anáo ser em caso de emergéncia. Reduza
a veloddade sempre que se aproximar de um œuzamento
‘ou em áreas de perímetro urbano nas rodovias.

Parar e estacionar

Vamos ao básico: pare sempre fora da pista. Se, numa
emergénda, fiver que parar o veíaulo no leito viério, provi-
dencie a imedicta sinalizagäo. Em locais de estacionamento
proibido, a parada deve ser sufidente apenas para embarque
e desembarque de passageiros. E só nos casos em que o pro-
cedimento no interfira com o fluxo de veíaulos ou pedestres.
O desembarque de passageiros deve se dar sempre pelo lado
da calgada, exceto para o condutor do veículo.

Para carga e descarga, o veículo deve ser mantido paralelo
à pista, junto ao meio-fio, de preferéncia nos estaciona-
mentos.

a Cuibapo

Ao parar o veículo, oertifique-se de que isso náo constitui
risco para os ocupantes e demais usuários da via.

Veículos de traçäo animal

Devem ser conduzidos pela pista H
da direita, junto ao meio-fio ou A
acostamento, sempre que náo
houver faixa especial para tal fim,
€ conforme normas de circulagáo
ditadas pelo órgáo de tránsito.

6 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Duas rodas
Motociclistas e pilotos de ddomotores e motonetas devem
seguir algumas regras básicas:
m Usar sempre o capacete, com viseira cu öculos protetores;
= Segurar o guidom com as duas máos;
Usar vestudrio de protegáo, conforme as especificagóes
do Contran.
Isso vale também para os passageiros.

ZA Cuipapo

É proibido trafegar de motocicleta nas vias de maior
velocidade. O motodclista deve se manter sempre na
faixa da direita, de preferénda no centro da faixa.
Andar de moto sobre calgadas nem pensar.

Parar e estadonar

Motocicletas e outros veículos motorizados de duas rodas
devem ser estacionados perpendiaylarmente à guia da
calgada. A náo ser que haja sindlizagäo específica determi-
nando outra coisa.

Bicicletas

O ideal é mesmo a dclovia. Mas
onde náo existir, o ciclista deve tran-
sitar na pista de rolamento, em seu
bordo direito, e no mesmo sentido
do fluxo de veíaulos.

A autoridade de tránsito pode au-
torizar a circulagáo de bicicletas em
sentido contrário ao do fluxo dos
veículos, desde que em trecho dotado
de ciclofaixa.

A biddeta tem preferénda sobre os veiculos motorizados.
Mas o aclista também precisa tomar seus cuidados. Deve
trajar roupas daras e sinalizar com antecedéncia todos os
seus movimentos.

Siga o exemplo dos cidistas profissionais, que geralmente
levam esses aspedos a sério.

Segurança

Para dicas mais predsas sobre como evitar

acidentes, consulte o capitulo Diregäo

defensiva. Mas nunca € demais
reprisar algumas dicas básicas:

1. Criangas menores de 10 anos
devem estar sempre no banco de
trás e devidamente ctadas por cintes de segurança. Crianças
menores de 3 anos devem estar em assentos especiais.

2. O uso de dnto de seguranga € obrigatório em todas as
vias doterritório nadonal.

3. Veículos que náo se desloquem sobre pneus náo podem
Graslar em vias públicas pavimentadas, salvo em casos
espedais e com a devida autorizagáo.

Bem, agora Vocé jd tem uma boa idéia do que apresenta

o Código de Tránsito Brasileiro em termos de normas de

circulagáo. Se houver dúvida na interpretagáo ou no enten-

dimento de algum termo, consulte o capitulo 6 Conceitos e

definigóes kgais. O ideal € que Vocé proaure ler o Código

em sua totalidade. Informagáo nunca é demais.

A Atencáo
© Código de Tránsito Brasileiro € disponivel no site
do Departamento Nadonal de Tránsito (Denatran) -
www.denctran.gov.br, item Legislagáo -
Código de Tránsito Brasileiro.

y

Manual Basico de Seguranca no Tránsito 7

2. Infracáo e Penalidade

Quando um motorista náo cumpre qualquer item da legis-
lagäo de tránsito, ele está cometendo uma infragáo e fica
sujeito ás penalidades previstas na lei.

As infragóes de tránsito normalmente geram também riscos
de acidentes. Por exemplo: náo respeitar o sinal vermelho
num cruzamento pode causar uma colisáo entre veículos ou
ciropelamento de pedestres ou de ciclistas.

As infragées de tránsito sáo classificadas, pela sua gravidade,
em LEVES, MEDIAS, GRAVES e GRAVISSIMAS.

Penalidades e medidas administrativas
Toda infragäo € passivel de uma penalidade. Uma multa, por
exemplo. Algumas infragöes, além da penalidade, podem ter
uma consequéncia administrativa, ou seja, o agente de tránsito
deve adotar “medidas administrativas”, cujo objetivo é impedir
que o condutor continue dirigindo em condigées irregulares.
As medidas administrativas sáo:

1 Retençäo do veículo;

m Remogäo do veículo;

1 Recolhimento do documento de habilitagdo (Carteira Na-

cional de Habililagáo - CNH ou Permissáo para Dirigir];

1 Recolhimento do certificado de licenciamento;

= Transbordo do excesso de carga.
As penalidades sáo as seguintes:

m Adverténcia por escrito;

= Multa;

= Suspensäo do direito de dirigir;

m Apreensäo do veículo;

m Ca: Go do documento de habilitagäo;

1 Frequéncia obrigatória em curso de reciclagem.

Por exemplo, dirigir com veloddade superior à méxima
permitida, em mais de 20%, em rodovias, tem como con-
sequéncia, além das pendlidades (multa e suspensáo do
direito de dirigir), também o recolhimento do documento
de habilitagäo (medida administrativa).

Valores e pontuagäo de multas

Leve 53,20 3
Média 85,13 4
Grave 127,69 5

Gravíssima 191,54 7

Posigño em maio/2005

Sevocé dtingir 20 pontos, terá a Carteira Nacional de Habilita-
gosuspensa, de um més a um ano, a critério da autoridade de
tránsito. Para contagem dos pontos, é considerada a soma das
infragóes cometidas no último ano, a contar regressivamente
da data da última penalidade recebida. Para algumas infra-
góes, em razdo da sua gravidade e conseqüéncias, a multa
pode ser multiplicada por trés ou até mesmo por cinco.

Recursos
Após uma infragáo ser registrada pelo órgáo de tránsito, a
NOTIFICACAO DA AUTUAGAO € encaminhada ao enderego
do proprietário do veículo. A partir daí, o proprietário pode
indicar o condutor que dirigia o veículo etambém encaminhar
defesa ao órgáo de tránsito. A partir da NOTIFICACAO DA
PENALIDADE, o proprietärio do veículo pode recorrer à Junta
Administrativa de Recursos de Infragöes- JARI. Caso o recurso
seja indeferido, pode ainda recorrer ao Conselho Estadual de
Tránsito— CETRAN (no caso do Distrito Federal ao CONTRAN-
DIFE) e, em alguns casos especficos, ao CONTRAN, para
avaliagáo do recurso em última instáncia administrativa.

8 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Crime de tránsito
Classificam-se as infragóes des-
aitas no Código de Tránsito Bra-
sileiro em administrativas, avis
e penais. As infragóes penais,
resultantes de agáo delituosa,
estáo sujeitas ás regras gerais
do Código Penal e seu proces-
samento é feito pelo Código de
Processo Penal. O infrator, além das penalidades impostas
administrativamente pela autoridade de tránsito, é submetido
a processo judidal œiminal. Julgado culpado, a pena pode
ser prestagáo de servigos à comunidade, multa, suspensäo
do direito de dirigir e até detengäo.

Casos mais freqüentes compreendem dirigir sem habilitagáo,
alcoolizado ou trafegar em veloddade incompativel com a
seguranga da via, nas proximidades de escolas, gerando
perigo de dano, cuja pena pode ser detengáo de seis meses
a um ano, além de eventual ajuizamento de agáo avil para
reparar prejuizos causados a terceiros.

LN Atencio

Este texto está disponivel no site
www.denatran.gov.br, item Material Educativo.

Infringir as
leis de tránsito

também é um
fator de risco
de acidente!

3. Renovaçäo da Carteira FE
Nacional de Habilitaçäo

un

O artigo 150 do Código de Tránsito Brasileiro exige que todo
condutor que náo tenha curso de diregáo defensiva e primei-
ros socorros deve a eles ser submetido, cabendo ao Conselho
Nacional de Tránsito - CONTRAN a sua regulamentagäo. Por
meio da resolugáo CONTRAN n° 168, de 14 de dezembro
de 2004, em vigor a partir de 19 de junho de 2005, foram
edabelecidos os aurrículos, a carga horária e a forma de
cumprimento ao disposo no referido artigo 150. Há très
formas possíveis de cumprimento ao disposto na lei:

= Realizaçäo do Curso com presença em sala de aula
O conduter deve participar de curso oferecido pelo órgáo
execulivo de tránsito dos Estados ou do Distrito Federal (De-
Iran), ou por entidades por ele credenciadas, obrigando-se a
freqüentar de forma integral 15 horas de aula, sendo 10 horas
relativas a diregáo defensiva e 5 horas relalivas a primeiros
socorros. O fornecimento do certificado de participagáo com
a freqléncia de comparecimento a 100% das aulas pode ser
suficiente para o cumprimento da exigéncia legal.

= Redlizaçäo de Curso à Distánda - modalidade Ensino
à Distancia (EAD)
Curso oferecido pelo órgáo executivo de tránsito dos Esta-
dos ou do Distrito Federal (Detran) ou por entidades espe-
cializadas por ele credenciadas, conforme regulamentagáo
específica, homologada pelo Denatran, com os requisitos
mínimos estabelecidos no anexo IV da resoluçäo 168.

= Validacúo de estudo - forma autodidata
O condutor poderá estudar só, por meio de material didá-

tico com os conteúdos de diregáo defensiva e de primeiros
socorros.

Manual Basico de Seguranca no Tránsito 9

Os condutores que partidpem de curso à distända ou que
estudem na forma autodidata devem se submeter a um
exame a ser realizado pelo örgäo executivo de tránsito dos
Estados ou do Distrito Federal (Detran), com prova de 30
questóes, sendo exigido o aproveitamento de no mínimo
70% para aprovagäo.

Os condutores que jé tenham realizado cursos de diregäo
defensiva e de primeiros socorros, em órgáos ou instituigöes
ofidalmente reconhecidas, podem aproveitar esses cursos,
desde que apresentem a documentagáo comprobatéria.

¿N Atencáo

Textos sobre Diregäo defensiva e Primeiros socorros
no tránsito podem ser obtidos no site do
Departamento Nacional de Tránsito (Denatran):
www. den atran.gov.br, item Material Educativo.

4. Direçäo Defensiva E

Introdugáo

Educando com valores

O tránsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras ativi-
dades humanas, quatro prindpios sáo importantes para o
reladonamento e a convivénda social no tránsito.

O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do qual
derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamen-
ais para o convivio social democrático, como o respeito mútuo
e o repúdio ás discriminagóes de qualquer espécie, atitude
necessäria à promogúo da justiga.

O segundo principio é a igualdade de di- à
reitos. Todos tam a possibilidade de exercr Tránsito

a cidadania plenamente e, paraisso,éne- Seguro €
cessärioter eqUidade, isto é, anecessidade Um direite
de considerar as diferengas das pessoas de todos!

para garantir a igualdade que, por sua
vez, fundamenta a solidariedade.

Um outro é o da participaçäo, que fundamenta a mobilizagao
da sociedade para organizar-se em tomo des problemas do
tránsito e de suas conseqüencias.

Finalmente, o principio da co-responsabilidade pela vida
social, que diz respeito à formaçäo de atitudes e a aprender a
valorizar comportamentos necessários à seguranga no tránsito,
à efetivaçäo do direito de mobilidade em favor de todos os
cidadäcs e a exigir dos governantes agúes de melhoria dos
espagos públicos.

10 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Comportamentos expressam prindpios e valores que a socie-
dade constrói e referenda e que cada pessoa toma para si e
leva para o tránsito. Os valores, por sua vez, expressam as
contradigóes e conflitos entre os segmentos sodais e mesmo
entre os papéis que cada pessoa desempenha. Ser “veloz”,
“esperto”, “levar vantage’ ou “ter o automóvel como sta-
lus”, sGo valores presentes em parte da sociedade. Mas sáo
insustentáveis do ponto de vista das necessidades da vida
coletiva, da saúde e do direito de todos. É predso mudar.
Mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualidade
e respeito exige uma tomada de consciéncia das questöes em
jogono conviviosocial, portanto, na convivencia no tránsito. E a
escdha dos principios e dos valores que irá levar a um tránsito
mais humano, harmonioso, seguro e justo.

Riscos, perigos e acidentes
Em tudo o que fazemos há uma dose de risco: seja no trabar
Iho, quando consertamos alguma coisa em casa, brincando,
dangando, praticando um esporte ou mesmo transitando
pelas ruas da cidade
Quando uma situagäo de risco näo é percebida, ou quando
uma pessoa náo consegue visualizar o perigo, aumentam as
chances de acontecer um addente.
Os acidentes de tránsito resultam em
danos aosveículos e suas cargase ge-
ram lesóes em pessoas. Nem é preciso
dizer que eles so sempre ruins para
todos. Mas vocé pode ajudar a evitá-
los e colaborar para diminuir:

Acidente

náo acontece
por acaso,
por obra do
destino ou

= O sofrimento de muitas pessoas,
causado por mortes e ferimentos,
inclusive com seqüelas* físicas
e/ou mentais, muitas vezes irreparáveis;

1 Prejuizos financeiros, por perda de renda e afastamento do
trabalho;

= Constrangimentos legais, por inquéritos policiais e
processos judiciais, que podem exigir o pagamento de
indenizagóes e até mesmo a prisáo dos responsáveis.

Custa caro para a sodedade brasileira pagar os prejuizos dos
acidentes: sáo estimados em R$ 10 bilhóes/ano, valor esse
que poderia ser aproveilado, por exemplo, na construgáo
de milhares de casas populares para melhorar a vida de
muitos brasileiros.

Por isso, € fundamental a capacitagáo dos motoristas para
© comportamento seguro no tránsito, atendendo à diretriz
da "preservagäo da vida, da saúde e do meio ambiente” da
Política Nacional de Tránsito.

Esta é uma excelente oportunidade que vocë tem para ler
com atengäo este material diddtico e conhecer e aprender
como evitar situagóes de perigo no tránsito, diminuindo as
posibilidades de acidentes.

Edude-o bem. Aprender os conceitos de Direçäo Defensiva
vai ser bom para vocé, para seus familiares, para seus amigos
e também para o País.

Ti Lesao que permanece depois de encerrada a evolugúo de uma
doenga ou traumatismo (Novo Aurélio, 1999) - NE

Manual Basico de Segurança no Tránsito 11

Direçäo defensiva

Diregäo defensiva ou diregäo segura é a melhor maneira
de dirigir e de se comportar no tránsito, porque ajuda a
preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas, o que €
adiregáo defensiva? É a forma de dirigir que permite a Vocë
reconhecer antedpadamente as situagées de perigo e prever
© que pode acontecer com Vocè, com seus acompanhantes,
com o seu veículo e com os outros usuários da via.

Para isso, Vocé precisa aprender os conceitos de diregáo
defensiva e usar esse conhecimento com efidénda. Diri-
gir sempre com ctengáo, para poder prever o que fazer
com antecedéncia e tomar as dedsées certas para evitar
acidentes.

A primeira coisa a aprender é que addente nao acontece
por acaso, por obra do destino ou por azar. Na grande
maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou
seja, cabe aos condutores e aos pedestres uma boa dose de
responsabilidade. Toda ocorréncia trágica, quando previsivel,
é evitável.

Os riscos e os perigos a que estamos sujeitos no tránsito
estäo relacionados com:

m Os veiaulos; ea

= Os condutores; vu mm. faixa
1 As vias de tránsito; é um direito
do pedestre.
= O ambiente; ra
= O comportamento das Pr
pessoas.

Vamos examinar separadamente os prindpais riscos e
perigos.

O veículo

Seu veíaulo dispóe de equipamentos e sistemas importantes
para evitar situagóes de perigo que podem levar a aciden-
tes, como freios, suspensäo, sistema de diregéo, iluminagäo,
pneus e outros.

Outros equipamentos sáo destinados a diminuir osimpados
causados em caso de addente, como anto de segurança,
“airbag” e carrogaria.

Manter esses equipamentos em boas condigóes é importante
para que eles cumpram suas fungóes.

Manutengäo periódica e preventiva
Todos os sistemas e componentes
do seu veículo se desgastam
com o uso. O desgaste de um
componente pode prejudicar
o funcionamento de outros e
comprometer sua seguranga. Isso
pode ser evitado, observando a
vida útil e a durabilidade defi-
nida pelos fabricantes para os
componentes, dentro de certas
condigóes de uso.

Para manter seu veículo em condigóes seguras, aie o hábito
de fozer periodicamente a manutengäo preventiva. Ela €
fundamental para minimizar o risco de acidentes de tränsito.
Respeite os prazose as orientagóes do manual de instrugóes
do veículo e, sempre que necessário, consulte profissionais
habilitados. Uma manutengäo feita em dia evita quebras,
custos com consertos e, prindpalmente, acidentes.

evita acidentes
de tránsito!

12 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Funcionamento do veículo
Vocé pode observar o funcionamento de seu veículo seja pelas
indicagées do painel ou por uma inspegáo visual simples:
= Combudivel: veja se o indicado no painel é suficiente
para chegar ao destino;
= Nível de óleo dofreio, do motor e da diregáo hidráulica:
observe os respectivos reservalórios, conforme o manual
de instrugées do veíaulo;
= Nivel de óleo do sistema de Iransmissáo (cämbio): para
veículos com transmissáo automática, veja o nivel do
reservatörio. Nos demais veíaulos, procure vazamentos
sob o veículo;
m Agua do radiador: nos veíaulos refrigerados a agua,
veja o nivel do reservatório de agua;
m Agua do sistema limpador de pára-brisa: verifique o
reservatério de água;
= Palhetas do limpador de pára-brisar troque, se estiverem
ressecadas;
= Desembagadores dianteiro e traseiro: verifique se estáo
funcionando corretamente;
m Fundonamento dos faróis: verifique visualmente se todos
edáo acendendo (luzes baixa e alta);
= Regulagem dos faróis: faga por meio de profissionais
habilitados;
# Lanternas dianteiras e traseiras, luzes indicativas de
diregáo, luz de freio e luz de ré: inspeçäo visual.

Pneus
Os pneustémtrés fungöes importantes: impulsionar, frear e
manter a dirigibilidade do veíaulo. Confira sempre:

1 Calibragem: siga as reco- .
mendagées do fabricante do A estabilidade

veículo, observando a situa- do veículo
gáo de carga (vazio e carga também está
máxima). Pheus murchos relacionada com
tem sua vida Útil diminuida, a calibragem

prejudicam a edabilidade,
aumentam o consumo de
combudivel e reduzem a peer
aderéncia ao piso com agua.

m Desgaste: o pneu deve ter sulcos de, no mínimo, 1,6 mi-
limetro de profundidade. A fungáo dos sulcos € permitir
o escoamento da água para garantir perfeita aderéncia
ao piso e a seguranga, em caso de piso molhado.

m Deformagées na carcaga: veja se os pneus náo tem
bolhas ou cortes. Essas deformagóes podem causar um
estouro ou uma rápida perda de pressáo.

m Dimensöes irregulares: náo use pneus de modelo ou
dimensóes diferentes das recomendadas pelo fabrican-
te, para náo reduzir a estabilidade e desgastar outros
componentes da suspensáo.

Vocé pode identificar outros problemas de pneus com facilida-
de. Vibragées do volante indicam possiveis problemas com o
balanceamento das rodas. Veículo “puxando” para um dosla-
dos indica um possivel problema com a calibragem dos pneus
ou com o alinham ento da diregáo. Tudo isso pode reduzir a
estabilidade e a capacidade de frenagem do veiculo.

Náo se esquega de que todas essas recomendagées também
se aplicam ao pneu sobressalente (edepe), nos veículos em
que ele é exigido.

correta dos

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 13

Cinto de seguranga
O cinto de seguranga exide para limitar
a movimentaçäo dos ocupantes de um
veículo, em caso de acidente ou numa
freada brusca. Nesses casos, o cinto
impede que as pessoas se choquem com
as partes internas do veículo ou sejam
langadas para fora dele, reduzindo as-
sim a gravidade das possiveis lesóes. Por
isso, os cintosde seguranga devem estar
em boas condigóes de conservagáo e
todos os ocupantes devem usá-los, in-
clusive os passageiros do bancotraseiro,
mesmo gestantes" e criangas.
Faga sempre inspegáo dos cintos:
= Veja se os dntos náotém cortes, parano se romperem
numa emergénda;
= Confira se ndo existem dobras que impegam a perfeita
elastiadade;
= Teste o travamento para ver se estäo funcionando per-
feitamente;
= Verifique se os dntos do bancotraseiro estäo disponiveis
para utilizagáo dos ocupantes.
Uso correto do anto:
m Ajuste-o firmemente ao corpo, sem deixar fol gas;
a A faixainferior deve ficar abaixo do abdome, sobretudo
para as gestantes;
1 A faixa transversal deve vir sobre o ombro, atravessando
o peito, sem tocar o pescogo;
# Nüo use presilhas. Elas anulam os efeitos do dnto de
segurança.

Ti Ver no site wwwabramet orgbr o item Consensos e Diretrizes,
trabalho “Uso do dinto de segurança durante a gravidez” - NE.

Transporte as crianças menores de 10 anos apenas no
banoo traseiro, acomodadas em dispositivo de retengáo
afixado ao anto de seguranga, adequado a sua estatura,
peso e idade.

Alguns veículos náo possuem banoo traseiro. Excepdonal-
mente, e só nesses casos, Vocé pode transportar aianças
menores de 10 anos no banco dianteiro, utilizando o
cinto de seguranga. Dependendo da idade, elas devem ser
acomodadas em cadeiras apropriadas, com a ulilizagáo
do cinto de seguranga. Se o veículo liver “air-bag” para o
passageiro, é recomendável que Vocé o desligue enquanto
estiver transportando aiangas nessa situagäo.

O ánto de seguranga é de ulilizagáo individual. Transportar
criança no colo, ambos com o mesmo ánto, pode acarretar
lesóes graves e até a morte da cianga.

As pessoas, em geral, náotém anogáo exata do significado
do impacto de uma colisáo no tránsito. Saiba que, segundo
as leis da física, colidir com um poste ou com um objeto fixo
semelhante, a 80 quilómetros por hora, é o mesmo que cuir
de um prédio de 9 andares.

Suspensäo

A finalidade da suspensáo e dos amortecedores € manter
a estabilidade do veículo. Quando gastos, podem causar a
perda de controle do veíaulo e seu capotamento, espedal-
mente em curvas e nas frenagens. Verifique periodicamente
o estado de conservagáo e o funcionamento deles, usando
como base o manual do fabricante e levando o veíaulo a
pessoal espedalizado.

Diregúo

A diregáo é um dos maisimportantes componentes de segu-
ranga do veiculo, um dos responsáveis pela dirigibilidade.

14 Manual Básico de Segurança no Tránsito

Folgasno sistema de diregäofazem o veículo “puxar” para um
dos lados, podendo levar o condutor a perder seu controle.
Ao frear, esses defeitos sao aumentados. Vocé deve verificar
periodicamente o funcionamento correto da diregáo e fazer
as revisöes preventivas nos prazos previstos no manual do
fabricante, com pessoal especializado.

Sistema de iluminagäo
© sistema de iluminagáo de seu veiculo € fundamental, tanto
para Vocé ver bem seu trajeto como para ser visto por todos
os outros usuários da via e, assim, garantir a seguranga no
iránsito. Sem iluminagäo, ou com iluminagäo defidente, Vocé
pode ser causa de colisäo e de outros addentes. Confira e
evite as principais ocorréndas:
= Faróis queimados, em mau
estado de conservagáo ou desa-
linhados: reduzem avisibilidade
panorámica e vocé náo conse-
gue ver ludo o que deveria;
= Lanternas de posigáo queimadas
ou com defeito, á noite ou em
ambientes escurecidos (chuva, penumbra): compro-
metem o reconhedmento do seu veíaulo pelos demais
usuários da via;
= Luzes de freio queimadas ou em mau fundonamento [à
noite ou de dic): Vocé freia e isso náo € sindlizado cos
outros motoristas. Elesváo ter menos tempo e distáncia
para frear com seguranga;
= Luzes indicadoras de diregáo (pisca-pisca) queimadas
ou em mau fundonamento: impedem que os outros
motoristas compreendam sua manobra e isso pode
causar addentes.

Verifique periodicamente o estado e o funcionamento das
lanternas.

Freios
O sistema de freios desgasta-se com o uso etem sua efidén-
cia reduzida. Freios gastos exigem maiores diständas para
frear com seguranga e podem causar acidentes.
Os prindpais componentes do sistema de freios sáo: sistema
hidráulico, fluido, discos e pastilhas ou lonas, dependendo
do tipo de veículo. Veja as principais razóes de perda de
eficiénda e como inspedonar:
= Nível de fluido baixo: € só

Para frear com

observar o nivel do reser- segurange,
vatério; é preciso
= Vezamento defluido: obser- estar atento.
ve a existéncia de manchas Mantenha

no piso sob o veiculo;

= Disco e pastilhas gastos:
verifique com profissional
habilitado;

= Lonas gastas:

distáncia segura

erifique com profissional habilitado.

Quando Vocé atravessa locais encharcados ou com pogas de
água, utilizando veículo com freios a lona, pode ocorrer a per-
da de eficiéncia momentánea do sistema de freios. Observando
as condigöes dotránsito no local, reduza a velocidade e pise no
pedal de freio algumas vezes para voltar 4 normalidade.
Nos veíaulos dotados de sistema ABS (central eletrónica
que recebe sincis provenientes das rodas e que gerencia
a pressdo no dlindro e no comando dos freios, evitando o
bloqueio das rodas), verifique, no painel, a luz indicativa de
problemas no funcionamento.

Ao dirigir, evite freadas bruscas e desnecessárias, que des-
gastam, mais rapidamente os componentes do sistema de
freios. É só dirigir com ctengáo, observando a sinalizagáo,
a legislagdo e as condigóes do tránsito.

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 15

O condutor

Como evitar desgaste físico relacio-

nado à maneira de sentar e dirigir

A posigáo correta ao dirigir evita des-

gaste físico e contribui para evitar situa-

ges de perigo. Siga as orientagóes

m Dirija com os bragos e pernasligei-

ramente dobrados, evitando tensóes;

m Apóie bem o corpo no assento e

no encosto do banco, o mais próximo

possivel de um ángulo de 90 graus;

m Ajuste o encosto de cabeça de acordo com a altura dos
ocupantes do veiculo, de preferència na altura dos olhos;

1 Segure o volante com as duas mäos, como os ponteiros do
relögio na posigäo de 9 horas e 15 minutos. Assim voce vé
melhor o painel, acessa melhor os comandos do veículo e
nos veiculos com “air-bag” nao impede seu funcionamento;

= Procure manter os calcanhares apoiados no assoalho
do veíaulo e evite apoiar os pés nos pedais, quando náo
os estiver usando;

m Utilize calgados que fiquem bem fixos a seus pés, para
poder acionar os pedais rapidamente e com seguranga;

1 Coloque o cinto de segurança, e de maneira que ele se
ajuste firmemente a seu corpo. A faixa inferior deve passar
pela regio do abdome e a
faixa transversal, sobre opei-
to, e nao sobre o pescogo;

m Fique em posiçäo que permita
ver bem as informacóes do
painel e verifique sempre o
funcionamento de sistemas
importantes, como, por exem-
plo, a temperatura do mator.

A posigúo correta
ao dirigir produz

menos desgaste
físico e aumenta
a sua segurang

Uso correto dos
retrovisores

Quanto mais Vocé vé o
que acontece asuavolta
enquanto dirige, maior
a possibilidade de evitar
siluagóes de perigo.
Nos veículos com retro-
visor interno, sente-se na
posigáo correta e ajuste-o num a posigdo que dé a Vocé uma
visáo ampla do vidrotraseiro. Nao coloque bagagens ou obje-
fos que impegam sua visäo por meio do retrovisor interno.
Os retrovisores externos, esquerdo e direito, devem ser ajus-
tados de maneira que Vocé, sentado na posigáo de diregáo,
veja o limite traseiro do seu vefaulo e com isso reduza a
possibilidade de “pontos cegos” ou sem alcanas visual. Se
no conseguir eliminar esses “pontos cegos”, antes de inidar
uma manobra, movimente a cabega ou o corpo para encon-
rar outros ángulos de visáo pelos espelhos externos, ou por
meio da visáo lateral. Fique atento também aos ruídos dos
motores dos outros veíaulos e só faga a manobra se estiver
seguro de que náo irá causar acidentes.

O problema da concentraçäo: telefones, radios e outros
mecanismos que diminuem sua atençäo ao dirigir
Como tomamos decisóes no tránsito?

Muitas das coisas que fazemos no tránsito sáo automáticas,
feitas sem que pensemos nelas. Depois que aprendemos a
dirigir, náo mais pensamos em todas as coisas que temos que
fazer ao volante. Esse automatismo acontece apés repetirmos
muitas vezes os mesmos movimentos ou procedimentos.
Isso, no entanto, esconde um problema que está na base
de muitos addentes. Em condigóes normais, nosso cérebro

16 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

leva alguns décimos de segundo para registrar as imagens
que enxergamos. Isso significa que, por mais atento que Vocé
esteja ao dirigir um veículo, váo existir, num breve espago de
tempo, situagdes que vocé náo consegue observar.
Os veículos em movimento mudam constantemente de po-
siçäo. Por exemplo, a 80 quilémetros por hora, um veículo
percorre 22 metros em um Unico segundo. Se acontecer uma
emergénaa, entre perceber o problema, tomar a dedsäo de
frear, adonar o pedal e o veículo parar totalmente, seráo ne-
cessários, pelo menos, 44 metros. Se vocé ediver pouco con-
centrado ou náo puder se concentrar totalmente na diregäo,
seu tempo normal de reagáo vai aumentar, transformando
os riscos do tránsito em perigos no tránsito.
Alguns dos fatores que diminuem a sua concentragáo e
relardam os reflexos säo:
= Consumir bebida alcóolica;
= Usar drogas;
= Usar medicamento que mo-
difica o comportamento, de
acordo com seu médico;
= Terparticipado, recentemen-
te, de discussóes fortes com
familiares, no trabalho, ou
por qualquer outro motivo;
= Ficar muito tempo sem dor-
mir, dormir pouco ou dormir
mal;
= Ingerir alimentos muito pesados, que acarretam sono-
léncia.

Concentraçäo
e reflexes
diminuem muito

com o uso de

mesmo se vocé
nae dormir ou
dormir mal

Ingerir bebida alcoólica ou usar drogas, além de reduzir a con-
centragäo, afeta a coordenacáo matora, muda o comportamen-
to e diminui o desempenho, limitando a percepsáo de siluaçées
de perigo e reduzindo a capacidade de agáo e reagáo.

Outros fotores que reduzem a concentragáo, apesar de
muitos náo perceberem isso, sáo:
= Usar o telefone celular ao dirigir, mesmo que seja pelo
viva-voz;
= Assistir televisdo a bordo ao dirigir;
m Ouvir aparelho de som em volume que náo permita
ouvir os sons do seu proprio vefaulo e dos demais;
= Transportar animais soltos e desacompanhados no
interior do veículo;
= Transportar no interior do veíaulo objetos que possam
se deslocar durante o percurso.

Ao dirigir, náo conseguimos manter a ctengáo concentrada
durante todo o tempo. Constantemente somos levados a
pensar em outras coisas, sejam elas importantes ou náo.
Force a sua concentragáo no cto de dirigir, acostumando-se
a observar sempre e alternadamente:
= Asinformagées no painel do veículo, como velocidade,
combustivel e sinais luminosos;
m Os espelhos retrovisores;
= A movimentagäo de outros
veiculos a sua frente, a sua
traseira ou nas laterais;
= Amovimentagäo dos pedes-
tres, em especial nas proxi- 4
midades dos cruzamentos;
m A posigéo de suas máos ao
volante.

Manual Básico de Segurança no Tránsito 17

O constante aperfeigoamento Tedas as mosses

O dto de dirigir apresentarisoos e atividades
pode gerar graves consequéncias, exigem
Tanto físicas como financeiras. Por q perfejgoamento

isso, dirigir exige aperfeigoamento
e dudlizagäo constantes, para a
melhoria do desempenho e dos
resultados.

Vocé dirige um veículo que exige
conhecimento e habilidade, passa
por lugares diversos e complexos, nem sempre

conhecidos, nos quais também circulam outrosveículos, pesso-
as e animais. Por isso, vocé tem muita responsabilidade sobre
tudo o que faz ao volante. É muito importante para vocé conhe-
cer as regras de tránsito, a técnica de dirigir com seguranga e
saber como agir em situagées de risco. Procure sempre revisar
e aperfeigoar seus conhecimentos sobre tudo isso.

Dirigindo dclomotores e motocicletas

Um grande número de motocidistas precisa alterar urgente-
mente sua forma de dirigir. Mudar constantemente de faixa,
ultrapassar pela direita, circular em velocidades incompativeis
com a seguranga, arcular entre veículos em movimento e sem
guardar distáncia segura tem resultado num preocupante
aumento do número de addentes, envolvendo motocicletas
em todo o País. Säo muitas mortes e ferimentos graves que
causam invalidez permanente e que poderiam ser evitados,
simplesmente com uma diregáo mais segura. Se vocé dirige
uma motocicleta ou um ddomotor, pense nisso e náo deixe
de seguir as orientagóes abaixo.

Regras de seguranga para condutores de motocicletas
e ciclomotores

m É obrigatório o uso de capacete de seguranga para o
condutor e o passageiro;

m É obrigatério o uso
de viseiras ou écu-
los de protegdo; devem respeitar es

m Eproibidotranspor- —fimites de velocidade,
for giga meno- unser distancia segura,

m É cbrigató om crias Ghtspactariepeuae pele

Ki esquerda e nao circular

o fardl aceso quan- rd
do em circulagäo, entre weile

de dia ou à noite;

m As ulirapassagens
devem ser feitas sempre pela esquerda;

mA veloddade deve ser compativel com as condigóes
e circunstäncias do momento, respeitando os limites
fixados pela regulamentagáo da via;

m= Náo circule entre faixas de tráfego;

m Condutor e passageiro devem vestir roupas daras;

= Solidte ao “carond’ que movimente o corpo da mesma
maneira que voo&, condutor, para garantir a estabilidade
nas curvas;

= Segure o guidom com as duas máos.

Regras de seguranga para ciclomotores

m © condutor de cidomotor (veíaulo de duas ou trésrodas,
motorizado, até 50 centímetros aibicos) deve dirigir
pela direita da pista de rolamento, preferencialmente
no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito
da pista, sempre que náo houver acostamento ou faixcı
pröpria a ele destinada;

mE proibida a circulaçäo de ddomotores nas vias de
Iránsito rápido e sobre as calgadas das vias urbanas.

18 Manual Basico de Seguranca no Tránsito

Via de tránsito

Via pública é a superfície por onde transitam veículos, pessoas
e animais, compreendendo a pista, a calgada, o acodam en-
to, a ilha e o canteiro central. Podem ser urbanas ou rurais
(estradas ou rodovias). Cada via tem suas características, que
devem ser observadas para diminuir os riscos de acidentes.

Fixagäo da velocidade

Vocé tema obrigacáo de dirigir numa veloddade compalivel
com as condigóes davia, respeitando os limites de veloddade
estabeleddos.

Embora oslimites de velocidade sejam os que estáo nas placas
de sinalizagáo, há determinadas cırcunstäncias momentáneas
nas condigóes da via —träfego, condigóes do tempo, obstäcu-
los, aglomeragáo de pessoas— que exigem que Vocé reduza a
velocidade e redcbre sua atengáo, para dirigir com seguranga.
Quanto maior a velocidade, maior é orisco e mais graves so
os acidentes e maior a possibilidade de morte no tránsito.

O tempo que se ganha utilizando uma velocidade mais
elevada no compensa os riscos e o estresse. Por exemplo, a
80 quilémetros por hora Vocé percorre uma distancia de 50
quilómetros, em 37 minutos, e a 100 quilémetros por hora Voc&
vai demorar 30 minutos para percorrer a mesma distäncia.

Curvas

Ao fazer uma curva, sentimos o efeito da forga centrífuga,
a forga que nos “joga” para fora da curva e exige um certo
esforgo para näo deixar o veículo sair da trajetória.

Quanto maior a velocidade, mais sentimos essa forga. Ela
pode chegar ao ponto detirar o veículo de controle, provocan-
do um capotamento ou a travesia na pista, com colisáo com
outros veículos ou atropelamento de pedestres e ciclistas.
A velocidade máxima permitida numa curva leva em con-
sideragáo aspectos geométricos de consirugáo da via. Para
sua seguranga e conforto, acedite na sindlizaçäo e adote
os seguintes procedimentos:
= Diminua a velocidade, com antecedencia, usando o
freio e, se necessário, reduza a marcha antes de entrar
na curva e de iniciar © movimento do volante;
= Comece a fazer a curva com movimentos suaves e
continuos no volante, acelerando gradctivamente e
respeitando a velocidade méxima permilida. A medida
que a curva for terminando, retorne o volante à posigäo
inicial, também com movimentos suaves;
= Procure fazer a curva movimentando o menos que puder
o volante, evitando movimentos bruscos e oscilagóes na
diregäo.

Declives

Vocé percebe que à frente há um de-
clive acentuado: antes que a desada
comece, teste os freios e mantenha
o cámbio engatado numa marcha
reduzida durante a descida. +"
Nunca desça com o veiaslo
desengrenado. Porque, em
caso de necessidade, Vocë
náo vai ter a forga do motor para ajudar a parar, ou a
reduzir a veloddade, e os freios podem näo ser sufidentes.
Náo desligue o motor nas descidas. Com ele desligado,
os freios náo funcionam adequadamente, e o veículo pode
dingir velocidades descontroladas. Além disso, a diregáo
pode travar se Vocé desligar o motor.

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 19

Ultrapassagem
Onde houver sindlizagäo
proibindo a ultrapassagem,
náo ultrapasse. A sindlizagáo
éarepresentagáo da lei e foi im-
plantada por pessoal tecnico, que
jé calculou que naquele trecho náo
é possivel a ultrapassagem, porque
há perigo de acidente. Nos trechos onde
houver sinalizagäo permitindo a ultrapassa-
gem, ou onde náo houver qualquer tipo de sinalizagáo, sé
ultrapasse se afaixa do sentido contránio de fluxo estiver livre
e, mesmo assim, só tome a decisäo considerando a poténda
do seu veículo e a velocidade do veículo que vai à frente.
Nas subidas, só ultrapasse quando estiver disponivel a terceira
faixa, destinada a veículos lentos. Náo existindo essa faixa, aga
as mesmas orientagóes anteriores, masconsidere que a polén-
cia exigida do seu veículo vai ser maior que na pista plana.
Para ultrapassar, acione a seta para a esquerda, mude de
faixa a uma distancia segura do veíaulo à sua frente e só
retorne àfaixa normal de tréfego quando puder ver o veiculo
ultrapassado pelo retrovisor,
Nos declives, as veloddades de todos os vefaulos säo muito
maiores. Para ultrapassar, tome œidado adicional com a
velocidade necesséria para a ultrapassagem. Lembre-se
que Vocé náo pode exceder a
velocidade máxima permitida
naquele trecho da via.
Outros veículos podem querer
ultrapassá-lo. Näo dificulte a
ultrapassagem, mantenha à segura para fazer
veloadade do seu veículo, OU 4 ulfrapassagem!
até mesmo reduza-a ligeira-
mente.

Estreitamento de pista
Qualquer estreitamento de
pista aumenta riscos. Pontes
estreitas ou sem acostamen-
to, obras, desmoronamento
de barreiras, presenga de
objetos na pista, por exemplo,
provocam estreitamentos.
Assim que vocé enxergar a sinalizagáo
ou perceber o estreitamento, redobre sua atengiio, reduza a
veloddade e amarcha e, quando for possivel a passagem de
apenas um veíaulo por vez, aguarde o momento oportuno,
alternando a passagem com os outros veiculos que vem em
sentido oposto.

Acostamento

É uma parte da via, mas diferenciada da pista de rolamen-
to, destinada à parada ou co estacionamento de veíoulos
em siluagáo de emergéncia, à drculagáo de pedestres e
de bidcletas, neste Ultimo caso, quando náo houver local
apropriado.

É proibido trafegar
com veículos auto-
motores no acosta-
mento, poisissopode
causar acidentescom
outros veículos para-
dos ou atropelamen-

tos de pedestres ou ciclistas.
Pode ocorrer em trechos da via um desnivelamento do acos-
tamento emrelagáo à pista de rolamento, um “degrau” entre
um e outro. Nesse caso, vooé deve redobrar sua atengäo.

20 Manual Basico de Seguranca no Transito

Concentre-se no alinhamento da via

e permaneca a uma digäncia segura É proibido

do seu limite, evitando que asrodas aperos:
caiam no acodamento e isso possa frafegar pelo
causar um descontrole do veículo. aeostamenfo.

Ele se destina
a paradas de
emergéncia e
ao tráfego de
pedestres e
iclistas!

Se precisar parar no acostamento,
procure um local onde náo haja
desnivel ou ele seja reduzido. Se
for extremamente necessário parar,
primeiro reduza a velocidade, o
mais suavemente possivel, para no
causar acidente com os veículos que
vem atrás, e sinalize com a sela.
Após parar o veículo, sinalize com o
triángulo de seguranga e o pisca-alerta.

Condigóes do piso da pista de rolamento

Ondulagées, buracos, elevagóes, inclinagóes ou alteragóes
do tipo de piso podem desestabilizar o veículo e provocar a
perda do controle dele. Passar por buracos, depressóes ou
lombadas pode causar desequilibrio em seu veiculo, danificar
componentes ou ainda fazer vocé perder a dirigibilidade.
Ainda vocé pode agravar o problema se usar incorretamente
os freios ou se fizer um movimento brusco com a diregáo.
Ao perceber antecipadamente essas ocorréncias na pida, redu-
za a velocidade, usando os freios. Masevite acioná-los durante
a passagem por buracos, depressóes e lombadas, porque isso
vai aumentar o desequilibrio de todo o conjunto do veículo.

Trechos escorregadios
O atrito do pneu com o solo é reduzido pela presenga de
agua, óleo, barro, areia, outros líquidos ou matericis na
pista, e essa perda de aderénda pode causar derrapagens
e descontrole do veiculo.

Fique sempre ctento ao estado do pavimento davia e procure
adequar sua velocidade a essa siluagáo. Evite mudangas
abruplas de veloddade e frenagens bruscas, que tornam
mais dificil o controle do veíaulo nessas condigóes.
Sinalizaçäo

A sinalizagáo € um sistema de comunicagáo para ajudar
vocé a dirigir com seguranga. As varias formas de sinalizagáo
mostram o que € permitido e o que € proibido fazer, advertem
sobre perigos na via e também indicam diregóes a seguir e
pontos de interesse. A sinalizagáo € projelada com base na
engenharia e no comportamento humano, independentemente
das habilidades individuais do condutor e do estado particular
de conservagäo do veículo. Por essa razdo, vocé deve respeilar
sempre a sinalizagáo e adequar seu comportamento aos limites
de seu veículo. Veja, a respeito, o capítulo 7 deste Manual.

Calgadas ou passeios públicos
As calçadas ou passeios públicos sáo de uso exdusivo de
pedestres e só podem ser utilizados pelos veíaulos para
acesso a lotes ou garagens.

Mesmo nesses casos, o tráfego de
veículos sobre a calgada deve ser feito
com muito cuidado, para náo ocasio-
nar ctropelamento de pedestres.

A parada ou edacionamento de veau
los sobre as colgadas retira o espago
proprio do pedestre, levando-o a
transitar na pista de rolamento, na
qual evidentemente corre o perigo de ser atropelado.

Por essa razáo, € proibida a draulagéio, parada ou estado-
namento de veículos automotores nas calgadas.

Vocé também deve ficar ctento em vias sem calgadas, ou
quando elas estiverem em construgáo ou deterioradas, o que
forga o pedestre a caminhar na pista de rolamento.

As calgadas
eu passeios
públicos sae
espagos de
pedestre

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 21

Arvores e vegetaçäo

Arvores evegetagáo nos cantei-
ros centrais de avenidas ou nas
colgadas podem esconder as
placas de sinalizagáo. Por náo
ver essas placas, os motoristas
podem ser induzidos a fazer
manobras que trazem perigo
de colisöes entre veículos ou
de atropelamento de pedestres e de ddistas.

Ao notar árvores ou vegelaçäo que podem encobrir a sinali-
zagáo, redobre sua atengdo, até reduzindo a velocidade, para
identificar restrigóes de circulagáo e com isso evitar acidentes.

Cruzamentos de vias

Em um auzamento, a drculagáo de veículos e de pessoas
se altera a todo instante. Quanto mais movimentado, mais
conflito há entre veiculos, pedestres e adistas, aumentando
os riscos de colisóes e atropelamentos.
E muito comum, também, a presenga de equipamentos como
“orelhóes”, postes, lixeiras, banca de jornais e até mesmo
cavaletes com propaganda nas esquinas, reduzindo ainda
mais a perospgáo dos movimentos de pessoas e veíaulos.
Assim, do se aproximar de um cruza- Cruzamentos
mento, independentemente de existir ä
algum tipo de sinalizagáo, Voce deve Je pisco mo
redobrar a ctengáo e reduzir a velo- E
ddade do veículo. Lembre-se sempre frei
de algumas regras básicas Reduza a
m Sendo houver sinalizagáo, a pre- Velocidade
feréncia de passagem é doveículo erespeite a
que se aproxima do cruzamento
pela direita;

m= Se houver a placa PARE no seu sentido de diregáo, Vocé
deve parar, observar se é possivel ctravessar e só af
movimentar o veículo;
= Numa rolatória, a preferéncia de passagem é do veículo
que nela já estiver circulando;
= Havendo sinalizagáo por semáforo, o condutor deve
fazer a passagem sob a luz verde. Sob a luz amarela,
Vocé deve reduzir a marcha e parar. Sob a luz amarela,
Vocé só deve fazer a travessia se já tiver entrado no
cruzamento ou se essa condigáo for a mais segura para
impedir que o veiculo que vem atrás colida com o seu.
Nos cruzamentos com semáforos, vocé deve observar apenas
ofoco deluz que controla otráfego da via em quevocé está e
aguardar o sinal verde antes de movim entar seu veículo, mes-
mo que outros veículos, a seu lado, se movimentem antes.

22 Manual Basico de Seguranca no Tránsito

O ambiente

Algumas condigóes climáticas e naturais afetam as condi-
gées de seguranga do tránsito. Sob essas condigóes, voce
deve adotar atitudes que garantam a sua seguranga e a dos
demais usuários da via.

Chuva

A chuva reduz a visibilidade de todos,
deixa a pista molhada e escorregadia
e pode criar pogas de água se o piso
da pista for irregular, náo liver incli-
nagáo favorável ao escoamento de
água ou se esliver com buracos. \

É bom ficar alerta desde oinicio da chuva, quando a pista, geral-
merda, fied tel seccerreqaadie dde à presenica de Hay arelaeı
cutras impurezas. E tomar ainda mais cuidado no caso de chuvas
intensas, quando a visibilidade é ainda mais reduzida e a pista €
reccberta por uma lámina de agua, podendo aparecer maispogas.
Nessa situagáo, redobre sua atençäo, acione a luz baixa do
farol, aumente a distáncia do veículo a sua frente e reduza a
velocidade até sentir conforto e seguranga. Evite pisar no freio
de maneira brusca, para nao travar as rodas e näo deixar o
veículo derrapar pela perda de aderéncia. Se o seu veiculo
tem freio ABS (que náo deixa travar as rodas), aplique forga
no pedal, mantendo-o pressionado até seu controle total. No
caso de chuva de granizo (chuva de pedra), o melhor a fazer
é parar o veículo em local seguro e aguardar o fim da chuva.
Ela nao dura muito nessas circunstáncias. Ter os limpadores
de pára-brisa sempre em bom estado e o desembaçader e o
sistema de sinalizagúo do veículo funcionando perfeitamente
aumenta as suas condigdes de seguranga e seu conforto nessas
ccasiées. O estado de conservaçäo dos pneus e a profundidade
dos seus sulcos säo muito importantes para evitar a perda de
aderéncia sob a chuva.

Aquaplanagem ou hidroplanagem pie molhado
Com água na pista, pode ocorrer a pay
aquaplanagem, que € a perda da ade- arène le
réncia do pneu com o sdo. É quando d

o veículo flutua na agua e vocè perde 05 PROVE»:
tctalmente o controle dele. À aquapla- Velocidade
nagem pode acontecer com qualquer reduzida e

tipo de veículo e em qualquer piso. pneus em bom

Para evitar essa situagdo de perigo, estado evitam
acidentes!

Vocé deve observar com atengáo a
presenga de pogas de água sobre a
pista, mesmo náo havendo chuva,
e reduzir a velocidade utilizando os
freios, antes de entrar na regido empogada. Na chuva, aumen-
ta a possbilidade de perda de aderéncia. Nesse caso, reduza
a velocidade e aumente a distáncia do veículo a sua frente.

Quando o veículo estiver sobre pogas de água, náo é re-
comendével a ulilizagdo dos freios. Segure a direçäo com
forga para manter o controle de seu veículo. O estado de
conservagáo dos pneus e a profundidade de seus sulcos sáo
igualmente importantes para evitar a perda de aderéncia.

Neblina ou cerraçäo
Sob neblina ou cerraçäo, Vocé deve Seb neblina,

imedictamente acender a luz baixa peduzae
dofarol (e o farol de neblina, setiver), yefoeidendde
aumentar a distáncia do veículo a sua

frente e reduzir a velocidade, até sentir © Use a luz
mais seguranga e conforto. Náo use o baixa do
farol alto porque ele reflete aluz nas farol!

partículas de água, reduzindo ainda
mais a visibilidade.

Lembre-se de que nessas condigóes o pavimento fica úmido
e escorregadio, reduzindo a aderéncia dos pneus.

Manual Básico de Segurança no Tránsito 23

Caso sintamuita dificuldade em continuar trafegando, pare em
local seguro, como um posto de abadecimento. Em virtude da
pouca visibilidade sob neblina, geralmente náo € seguro parar
no acostamento. Use o acodamento somente em caso extremo
e de emergéncia e utilize, nesses casos, o pisca-alerta.

Vento

Ventos muito fortes, ao
atingirem seu veículo
em movimento, podem
deslocá-lo, ocasionan-
do a perda de estabi-
lidade e o descontrole, que
podem ser causa de colisóes com
outros veículos ou ainda de capotamentos.
Há trechos de rodovias onde sáo freqüentes os ventos fortes.
Acodume-se a observar o movimento da vegetagáoás margens
da via. E uma boa orientagáo para identificar a forga do vento.
Em alguns casos, esses trechos encontram- se sinaliz ados.
Notando movimentos fortes da vegelagäo ou vendo a sina-
lizagáo correspondente, reduza a velocidade para náo ser
surpreendido e para manter a estabilidade.

Osventos também podem ser gerados pelo deslocamento de ar
de outros veiculos maiores em velocidade, no mesmo sentido ou
no sentido contrário de tráfego ou ainda na scida de tüneis. A
velocidade deve serreduzida, adequando-se amarcha domotor
para diminuir a probabilidade de desestabilizagáo do veículo.

Fumaca proveniente de queimadas

Afumaga produzida pelas queimadas nosterrenos à margem
da via provoca redugáo da visibilidade. Além disso, a fuligem
proveniente da queim ada pode reduzir a aderéncia ao piso.
Nos casos de queimadas, redcbre sua atençäoe reduza aveloci-
dade. Ligue a luz baixa do fard e, depois que entrar na fumaga,

näo pare o veículo na pista, ¡á que, com a falta de visibilidade,
os outros motoristas podem náo vé-lo parado na pista.
Condiçäo da luz

A falta ou o excesso de luminosidade pode aumentar os

riscos no tránsito. Ver e ser visto € uma regra básica para a
diregáo segura. Confira como agir:

= Farol alto ou farol baixo

Mantenha
desregulado paper
A luz baixa do farol deve ser uli-
lizada obrigatoriamente à noite, "*9ulados
mesmo em vias com iluminagóo © Ufilize-os
pública. A iluminagéo do veículo de forma
à noite, ou em situagées de es- correta.
auridäo, sob chuva ou emtüneis, moras e
permite aos outros condulores he
e especialmente dos pedestres
e cos adistas observarem com *eguro em
antecedénda o movimento dos qualquer
veículos e, com isso, se prolege- lugar ou
rem melhor. circunstáncia!

Usar o farol alto ou o farol baixo
desregulado ao cruzar com outro
veículo pode ofuscar a visáo do outro motorista. Porisso,
mantenha sempre os fardis regulados e, ao cruzar com
outro veículo, acione com antecedéncia a luz baixa.
Quando ficamos de frente a um farol alto ou a um farol
desregulado, perdemos momentaneamente a visáo
(ofuscamento). Nessa siluagáo, procure desviar sua
visdo para uma referéncia na faixa à direita da pista.
Quando aluz do farol do vefaulo que vem atrás refletir
no espelho retrovisor interno, ajuste-o para desviar o
facho de luz. A maioria dos veículos tem esse dispositivo.
Verifique a respeito o manual de instrugóes do veículo.

24 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Recomenda-se o uso da luz baixa do veículo nas rodo-
vias durante o dia. No caso dos ciclos motorizados e do
transporte coletivo de passageiros, este último quando
trafegar em faixa própria, o uso da luz baixa do farol é
obrigatério durante o dia e a noite.

= Penumbra (auséncia de luz)
A penumbra (lusco-fusco) é uma ocerréncia frequente na
passagem do final da tarde para o inicio da nate ou do
final da madrugada para o nascer dodia ou, ainda, quando
o céu está nublado ou chove com intensidade. Sob essas
condigóes, tao importante quanto ver é também ser visto. Ao
menor sinal de iluminaçäo precéria, acenda o farol baixo.

= Inclinagáo da luz solar
No inicio damanhé cu no final da tarde, a luz do sol "bate
na cara". O sol, devido a sua indinaçäo, pode causar
ofuscamento, reduzindo sua visáo. Nem € preciso dizer que
isso representa perigo de acidentes. Procure programar sua
viagem para evitar essas condigóes. O ofuscamento pode
acontecer também pelo reflexo do sol em alguns objetos
polidos, como garrafas, lalas ou péra-brisas.
Sob todas essas condigóes, reduza a veloddade do ve-
íaulo, utilize o quebra-sol (pala de protegáo interna) ou
die mesmo um óculos protetor [óculos de sol), e procure
observar uma referéncia no lado direito da pista.
O ofuscamento também pode acontecer com os motoristas
que vém em sentido contrário, quando sáo eles quetém o
sol pela frente. Nesse caso, redobre sua atengáo, reduza a
velocidade para seu maior conforto e seguranga e acenda
o farol baixo para garantir que vocé seja visto por eles.
Nos auzamentos com seméforos, o sol, ao incidir sobre
focos luminosos, pode impedir que Voce identifique
corretamente a sinalizagáo. Nesse caso, reduza a velo-
cidade e redobre a ctengäo, até que tenha certeza da
indicagéio do semáforo.

Outras regras gerais e importantes

Antes de colocar seuveículo
em movimento, verifique
as condigóes de funciona-
mento dos equipamentos
de uso obrigalório, como cinlos
de seguranga, encodos de cabega, ex-
tintor de incéndio, triángulo de seguranga, pneu
sobressalente, limpador de péra-brisa, sidema de iluminaçäo
e buzina, além de observar se o combustivel é suficiente para
chegar do local de destino.
Tenha, a todo momento, dominio de
seu veículo, dirigindo-o com alençäo

Veículos de
maior porte s

e com os cuidados indispensáveis a "esponsáveis
seguranga do tránsito. pela seguranga
Dé preferéncia de passagem aos ve- dos veículos
ículos que se deslocam sobre trilhos, menores!

respeitadas as normas de circulaçäo.
Ao dirigir um veículo de maior porte, tome todo o idado

e seja responsével pela seguranga dos veículos menores,
pelos náo motorizados e pela seguranga dos pedestres.
Reduza a veloddade quando for ultrapassar um veiculo de
transporte coletivo (ónibus) que esteja parado efetuando
embarque ou desembarque de passageiros.

Aguarde uma oportunidade segura e permitida pela sinalizagúo
para fazer uma ultrapassagem, quando estiver dirigindoem vias
com duplosentido de diregäoe pista Única, e também nos trechos
em curvas e em aclives. yO

Náo ultrapasse veículos
em pontes, viadutos e nas
travessias de pedestres,
exceto se houver sinaliza-
dio que o permita.

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 25

Numa rodovia, para fazer uma conversäo à esquerda ou um
relorno, aguarde uma oporlunidade segura no acostamento.
Nas rodovias sem cicostamento, siga a sinaliz agäo indicativa
de permissäo.

No freie bruscamente seu veículo, excelo por razöes de
segurança.

No pare seu veículo nos auzamentos, bloqueando a pas-
sagem de outros veiculos. Nem mesmo se vocé estiver navia
preferencial e com o semáforo verde para vocé.

Aguarde, antes do cru-
zamento, otránsito fluir
e vagar um espago no
trecho de via á frente.
Use a sindlizaçäo de
adverténaa (triángulo
de segurangaj e o pisca
alerta quando precisar
parar temporariamen-

te o veíaulo na pista de rolamento.

Em locais onde o edacionamento é proibido, vocé deve parar
apenas durante otempo suficiente para o embarque ou desem-
barque de passageiros. Isso, desde que a parada náo venha a
interromper o fluxo de veículos ou a locomogáo de pededres.
No abra a porta nem a deixe aberta, sem ter certeza de
que isso náo vai trezer perigo para Vocé ou para os outros
usuários davia. Cuide para que seus passageiros náo abram
ou deixem abertas as portas do veioulo.

O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do
lado da odlgada, exceto no caso do condulor.

Mantenha a ctengáo ao dirigir, mesmo em vias com tréfego
denso e com baixa veloadade, observando atentamente o
movimento de veiqulos, pedestres e ddistas, tendo em conta
a possibilidade da travessia de pededres fora da faixa e a
aproximagáo excessiva de outros veiaulos, agóes que podem
acarretar addentes.

Essas situagées ocorrem em horários preestabeleddos,
conheddos como “horários de pico”. Sáo os horários de en-
tradae saída de trabalhadores e acesso a escolas, sobretudo
em pólos geradores de tráfego, como “shopping centers”,
supermercados, pragas esportivas etc.

Mantenha uma distända segura do veículo à frente. Uma
boa distánda permite que vocé tenha tempo de reagir e
adonar os freios diante de uma siluagáo de emergéncia e
haja tempo também para que o veículo, uma vez freado,
pare antes de colidir.

Em condigóes normais da pista e do dima, o tempo neces-
sário para manter a distáncia segura é de aproximadamente
dois segundos. Existe uma regra simples — a regra dos dois
segundos — que pode ajudar Vocé a manter a distánda
segura do veículo à frente:

1. Escolha um ponto fixo à margem da via; Evite
2. Quando oveículoquevaia sua frentepas- — colisóes,
sar pelo ponto fixe, comece a contar; mentende
3. Conte dois segundos pausadamente. Mini
Uma maneira fácil é contar seis pala- E
vras em sequéncia: “anqüenta e um, Fegura:

cingúenta e dois”;

4. A distánda entre o seu veículo e o que
vai äfrentevai ser segura se seu veículo passar pelo ponto
fixo apés a contagem de dois segundos;

5. Caso contrário, reduza a velocidade e faga nova conta-
gem. Repita até
estabelecer a dis-
láncia segura.
Para veículos com
mais de Ó metros

de comprimento,

ou sob chuva, aumente o

tempo de contagem: “cinqüenta e

um, cingüenta e dois, cinqüenta e trés”.

26 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Respeito ao meio ambiente e convivio social

Poluigäo veicular e sonora

A poluiçäo do ar nas ddades € hoje uma das mais graves
ameagas à qualidade de vida. Os principais causadores da
poluiçäo do ar sáo os veículos automotores. Os gases que
saem do escapamento contém monóxido de carbono, óxidos
de nitrogénio, hidrocarbonetos, óxidos de enxofre e material
particulado (fumaga pretal.

Aquantidade desses gases depende dotipo e da qualidade do
combudivel e dotipo e da regulagem do motor. Quanto me-
Ihor é a queima do combustivel ou, melhor dizendo, quanto
melhor regulado estiver seu veículo, menor será a poluigáo.
A presenca desses gases na almosferanáo € só um problema
para cada uma das pessoas, é um problema para toda a
coletividade do planeta.

O monóxido de carbono náo tem
cheiro, nem gosto e é incolor, sendo
difícil sua identificagáo pelas pes-
soas. Mas é extremamente tóxico
e causa tonturas, vertigens, altera-
gées no sistema nervoso central e
pode ser fatal, em altas doses, em
ambientes fechados.

O dióxido de enxofre, presente na combustáo do diesel,
provoca coriza, catarro e danos irreversiveis dos pulmöes e
também pode ser fatal, em doses altas.

Os hidrocarbonetos, produtos da queima incompleta dos
combustiveis (älcool, gasolina ou diesel), sio responsáveis pelo
aumento da incidéncia de cáncer no pulmáo, provocam irrita-
gäo nos olhos, no nariz, na pele e no aparelho respiratório.

Afuligem, que € compoda por partículas sólidas e líquidas, fica
suspensa na almosfera e pode atingir o pulmáo das pessoas e
agravar quadrosalérgicos de asma e brenquite, irrilagáo de na-
riz e garganta e facilitar a propagaçäo de infecgóes gripais.
A poluigáo sonora provoca muitos efeitos negativos. Os prin-
cipais sdo distúrbios do sono, estresse, perda da capacidade
auditiva, surdez, dores de cabega, distúrbios digestivos, perda
de concentragäo, aumento do balimento cardíaco e alergias.
Preservar o meio ambiente é uma necessidade de toda a
sociedade, para a qual todos devem contribuir. Alguns pro-
cedimentos contribuem para reduzir a poluigäo almosférica
e a poluigáo sonora. Sao eles:

= Regule e faga a manutengäo periódica do motor;

= Calibre periodicamente os pneus;

m Náo carregue excesso de peso;

= Troque de marcha na rotagáo correta do motor;

= Evite redugóes constantes de marcha, aceleragóes brus-
cas e freadas excesivas;
Dedigue o motor numa parada prolongada;
Náo acelere quando o vefaulo estiver em ponto morio
ou parado no tránsito;
= Mantenha o escapamento e o silencioso em boas con-

digóes;
= Faça a manutengäo periódica do equipamento destinado

a reduzir os poluentes — octaliscıclor (nos veiculos em

que é previsto).

Manual Básico de Segurança no Tránsito 27

Vocé e o meio ambiente

Asujeira jogada na via públi-
ca ou nas margens das rodo-
vias estimula a proliferagáo
de inselos e de roedores, o
que favcrece a transmissáo de
doengas contagiosas. Outros
materiais jogados no meio
ambiente, como latas e gar-
rafas plásticas, levam muito
tempo para ser absorvidos
pela natureza. Custa muito
caro para a sociedade manter limpos os espagos públicos e
recuperar a nalurez a afetada. Por isso:

= Mantenha sempre sacos de lixo no veículo. Náo jogue
lixo na via, nos terrenos baldios ou na vegetagáo à
margem das rodovias;

= Entulhos devem ser transportados para locais próprios.
No jogue entulho nas vias e suas margens;

Em caso de acidente com transporte de produtos perigo-
sos (químicos, inflamáveis, tóxicos), procure isolar a área
e impedir que eles atinjam rios, mananciais e flora;

m Faga a manutengáo, conservagáo e limpeza do veiculo
em local próprio. Náo derrame óleo ou descarte mate-
riais na via e nos espagos públicos;

= Ao observar situcigöes que agridem anatureza, sujam os
espaços públicos ou que também podem oausar riscos
para o tránsito, solicite ou colabore com sua remogäo
e limpeza;

m O espago público é de todos, faga sua parte mantendo-o
limpo e conservado.

Vocé e a relaçäo com o outro
Na introduçäo deste capitulo,

falamos sobre o relacio- >
namento das pessoas no
trónsito. Para melhorar o a =

convivio e a qualidade de
vida, existem alguns prindpios que devem ser a base das
nossas relagóes no tránsito, a saber
= Dignidade da pessoa humana
Principio universal do qual derivam os Direitos Humanos
e os valores e dlitudes fundamentais para o convivio
social democrático.
= [gua blade de dire os
E a possibilidade de exercer a cidadania plenamente por
meio da eqUidade, isto é, a necessidade de considerar
as diferengas das pessoas para garantir a igualdade,
fundamentando a solidariedade.
= Participagáo
E o principio que fundamenta a mobilizagáo das pessoas
para se organizarem emtorno dos problemas do tránsito
e suas conseqüéncias para a sociedade.

m Co-responsabilidede pela vida social O respeite
Valorizar comportamentos neces: pessoae a
sérios à seguranga no tránsito e 4 convivéncia

efelivasáodo direitode mobilidadea — solieláric
lodos os cidadáos. Tanto o Governo fornam o
quantoa populaçäotêm sua parcela tránsito meis
de contribuigáopara um transite me- seguro!
thor e mais seguro. Faga sua parte.

ZN Atencio
Este texto ed disponivel no site www.denatran.gov.br,
item Material Educctivo.

28 Manual Basico de Seguranca no Transito

5. Nocóes de Primeiros Socorros
no Tránsito

À

ABRAMET
Introduçäo

Educando com valores
O tránsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras ativi-
dades humanas, quatro principios sáo importantes para o
relacionamento e a convivénda sodal no tránsito.

O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do
qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes
fundamentais para o convivio social democrático, como o
respeito múluo e o repúdio ás discriminagóes de qualquer
espéde, ctitude necessária à promogäo da justiga. O segundo
principio € aigualdade de direitos. Todos tém a possibilidade
de exercer a cidadania plenamente e, para isso, € necessärio
ter eqUidade, isto é, a necessidade de considerar as diferen-
gas das pessoas para garantir a igualdade que, por sua vez,
fundamenta a solidariedade.

Um outro € o da partidpagäo, que fundamenta a mobilizagäo
da sodedade para organizar-se em torno dos problemas do
tránsito e de suas conseqüéncias. Finalmente, o principio da
co-responsabilidade pela vida social, que diz respeito à for-
magäo de atitudes e a aprender a valorizar comportamentos
necessários à seguranga no tránsito, à efetivagáo do direito
de mobilidade em favor de todos os ddadäos e a exigir dos
governantes agées de melhoria dos espagos públicos.
Comportamentos expressam prindpios e valores que a socie-
dade constrói e referenda e que cada pessoa toma para si e
leva para o tránsito. Os valores, por sua vez, expressam as
contradigóes e conflitos entre os segmentos sodais e mesmo
entre os papéis que cada pessoa desempenha. Ser “veloz”,
“esperto”, “levar vantagenT” ou “ter o automóvel como status”

séio valores presentes em parte da sodedade. Mas sáo insus-
tentáveis do ponto de vista das necessidades da vida coletiva,
da saúde e do direito de todos. E preaso mudar.

Mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualida-
de e respeilo exige uma tomada de consciénda das questöes
em jogo no convívio social, portanto, na convivéndano trán-
sito. E a escolha dos prindpios e dos valores que irá levar a
um tránsito mais humano, harmonioso, seguro e justo.

Riscos, perigos e acidentes
Emtudo o que fazemos há uma dose de risco: sejano traba-
Iho, quando consertamos alguma coisa em casa, brincando,
dangando, praticando um esporte ou mesmo transitando
pelas ruas da cidade,
Quando uma situagáo de risco näo € percebida, ou quando
uma pessoando consegue visualizar o perigo, aumentam as
chances de acontecer um acidente.
Os addentes de tránsito resultam em danos cos veículos e
suas cargas e geram lesóes em pessoas.
Nem é preciso dizer que eles säo sempre ruins para todos. Mas
vocé pode ajudar a evitá-los e colaborar para diminuir:
= O sofrimento de muitas pessoas, causado por mortes e
ferimentos, indusive com sequelas* físicas e/ou mentais,
muitas vezes irreparáveis;
= Prejuizos financeiros, por perda de renda e afastamento
do trabalho;
= Constrangimentos legais, por inquéritos policiais e
processos judiciais, que podem exigir o pagamento de
indenizagöes e ainda a prisäo dos responsáveis.

[lesao que permanece depois de encerrada a evoluçäo de uma
doenga ou traumatismo (Novo Aurélio, 1999) - NE

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 29

Custa caro para a sodedade brasileira pagar os prejuizos dos
acidentes: säo estimados em R$ 10 bilhöes/ano, valor esse
que poderia ser aproveitado, por exemplo, na construgáo
de milhares de casas populares para melhorar a vida de
muitos brasileiros. Por isso, € fundamental a capacilagáo
dos motoristas para o comportamento seguro no tránsito,
ctendendo diretriz da “preservagáo davida, da saúde e do
meio ambiente” da Política Nadonal de Tránsito.

Acidentes de tránsito podem acontecer com todos. Mas pou-
cos sabem como agir na hora que eles acontecem.

Por isso, para a renovagdo da Carteira Nadonal de Habili-
1agáo, todos os motoristasteräo que saber os procecimentos
básicos no caso de um acidente de tránsito.

Assim, este capítulotraz informagées básicas que vocé deve co-
nhecer para atuar com segurança caso ocorra um acidente.
Para isso, ele foi escrito de forma simples e direta, e dispóe
de um espago para Vocé anotar informagées que podem ser
úleis por ocasiäo de um acidente.

Mas, atençäo: nao é objetivo deste capítulo ensinar pri-
meiros socorros que necessitem de treinamento.
Medidas de socorro, como respiragáo boca-a-boca, massa-
gens cardiacas, imobilizagóes, entre outros procedimentos,
exigem treinamento específico, dado por entidades creden-
dadas. Caso esses aprendizados sejam de seu interesse,
procure uma dessas entidades.

Importáncia das noçôes de primeiros socorros

Se existem os Servicos Profissionais de Socorro, como
SAMU e Resgate, por que é importante saber fazer algo
pela vitima de um acidente de tránsito?

Dirigir faz parte da sua vida. Mas cada vez que vocé entra num
veículo surgem riscos de acidentes, riscos a sua vida e a de
outras pessoas. Sáo muitos os acidentes de tránsito que acon-
tecem todos os dias, deixando milhares de vitimas, pessoas

feridas, ds vezes com lesóes irreversiveis e muitas mortes
Cadavez se investe mais na prevengäo e no ctendimento ás
vílimas. Mas, por mais que se aparelhem hospitais e pronto-
socorros, ou se criem os Servigos de Resgate e SAMUS (Ser-
vigos de Alendimento Mével de Urgencial, sempre vai haver
um tempo cté a chegada do ctendimento profissional.
E, nesses minutos, muita coisa pode acontecer. Nesse tempo,
as Únicas pessoas presentes sáo as que foram envolvidas no
addlente e as que passam pelo local.
Nessa hora duas coisas sáo importantes nessas pessoas:
1.0 espirito de solidariedade;
2.Informagées básicas sobre o que fazer e o que näo
fazer nas situagées de acidente.
So conceitos e técnicas fáceis de aprender que, unidos à
vontade e à decisäo de cjudar, podem impedir que um ad-
dente tenha maiores consequéncias, aumentando bastante
as chances de uma melhor recuperagäo das vitimas.

O que säo Primeiros Socorros?

Primeiros Socorros ság as primeiras providencias tomadas
no local do addente. É o atendimento inidal e temporário,
até a chegada de um socorro profissional. Quais sáo essas
providéncias?

= Umarápida avaliaçäo da vitima;

m Aliviar ascondigóes que ameacem a vida ou que possam
agravar o quadro da vífima, com autilizagáo de técnicas
simples;

m Adonar corretamente um servigo de emergéncia local.

Simples, náo é2

As técnicas de Primeiros Socorros tem sido divulgadas para
toda a sociedade, em todas as partes do mundo. E agora
uma parte delas está disponivel para voce, neste capitulo.
Leve as lécnicas a sério, elas podem salvar vidas. E náo
há nada no mundo que valha mais que isso.

30 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

A seqüência das agöes de socorro

O que devo fazer primeiro? E depois?
É daro que cada addente é diferente do outro. E, por isso,
só se pode falar na melhor forma de socorro quando se sabe
quais sáo as suas características.
Um veículo que está se incendiando, um local perigoso (uma
curva, por exemplo), vílimas presasnasferragens, a presença de
cargas tóxicas, elc., tudo isso interfere na forma do socorro.
Suas agóes também väo ser diferentes caso haja outras pesso-
as iniciando os socorros, ou mesmo se vocé estiver ferido.
Mas a seqiéncia das acóes a serem realizadas vai
sempre ser a mesma:

1. Manter a calma;

2. Garantir a seguranga;

3. Pedir socorro;

4. Controlar a situagúo;

5. Verificar a situagúo das vítimas;

6. Realizar algumas agöes com as vitimas.

Cada uma dessas agóes é detalhada nos próximos itens.
O importante agora é fixd-las, ter sempre em mente a
sequénda delas.

E também saber que uma agáo pode ser iniciada sem que
a anterior tenha sido terminada. Vocé pode, por exemplo,
comegar a garantir a seguranga sinalizando o local, parar
para pedir socorro e voltar depois para completar a segu-
ranga do local.

Com calmae bom senso, os primeiros socorros podem evitar
que as conseqüéncias do acidente sejam ampliadas.

Como manter a calma e controlar a situaçäo?
Como pedir socorro?

Vamos manter a calma?
Vocé jd viu que manter a calma € a primeira alitude a tomar
no caso de um acidente.

Só que cada pessoa reage de forma diferente, e é daro que é
muito difíal ter atitudes racioncis e coerentes nessa situaçäo:
o susto, as perdas materiais, a raiva pelo ocorrido, o pánico
no caso de vitimas, etc. Tudo colabora para que as nossas
reagóes sejam intempestivas, mal-pensadas. Mas tenha
cuidado, pois agées desesperadas normalmente acabam
agravando a stuaçäo.

Por isso, é fundamental que, antes de agir, Vocé recobre
rapidamente a lucidez, reorganize os pensamentos e se
mantenha calmo.

Mas, como é que se faz para ficar calmo após um
acidente?
Numintervalo de segundosa poucos minutos, é fundamental
que Vocé siga o seguinte roteiro:
1. Pare e pense! Náo faga nada por instinto ou por im-
pulso;
2. Respire profundamente, algumas vezes;
3. Veja se Vocé sofreu ferimentos;
4. Avalie a gravidade geral do addente;
5. Conforte os oaupantes do seu veículo;
6. Mantenha a calma. Vocé predsa dela para controlar
a situagáo e agir.

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 31

E como controlar a situagúo?
Alguém já tomou a iniciativa e está à frente das agóes?
Otimo! Oferega-se para ajudar, solidariedade nunca €
demais.
Se ninguém ainda tomou a frente, verifique se entre as
pessoas presentes há algum médico, bombeiro, policial
ou outro profissional acostumado a lidar com esse tipo de
emergéncia.
Se näohower ninguém mais capacitado, assuma o controle e
comece as ages. Com calma, Vocé vai identificar o que é pre-
ciso fazer primeiro, mas tenha sempre em sua mente que:

= A ago inidal define todo o desenvolvimento do aten-

dimento;
1 Vocé precisa identificar os riscos para definir as agóes.

Nem toda pessoa está preparada para assumir a lideranga
apés um acidente. Esse pode ser o seu caso, mas numa
emergéncia Vocé poderá ter que tomar a frente. Siga as
recomendagées adiante, para que todos trabalhem de forma
organizada e eficiente, diminuindo o impacto do acidente:
m Mostre decisäo e firmeza nas suas agóes;
= Pega ajuda cos outros envolvidos no acidente e aos que
estiverem próximos;
= Distribua tarefas ás pessoas ou forme equipes para
exeautar as tarefas;
= Náo perca tempo disculindo;
= Passe as tarefas mais simples, nos locais mais afastados
do addente, as pessoas que estejam mais desequilibra-
das ou contestadoras;
= Trabalhe muito, náo fique só dando ordens;
m Motive todos, elogiando e agradecendo cada agáo
redlizada.

Como acionar o Socorro?

Quanto mais cedo chegar um socorro profissional, melhor
para as vitimas de um acidente. Solicite um, o mais rápido
possivel.

Hoje, em grande parte do Brasil, podemos contar com
servigos de ctencimento a emergéncias.

O chamado Resgete, ligado aos Corpos de Bombeiros, os
SAMUs, os atendimentos das pröprias rodovias ou outros
tipos de socorro recsbem chamadbos por telefone, fezem uma
triagem prévia e enviam equipes treinadas em ambuländas
equipadas. No próprio local, após uma primeira avaliagáo,
osferidos sáo atendidos emergencialmente para, em segui-
da, serem transferidos a hospitais.

So servigos gratuitos, que tm, em muitos casos, números
detelefone padronizados emtodo o Brasil. Use o seu celular,
o de outra pessoa, ostelefones dos acostamentos das rodo-
vias, os telefones públicos ou pega para alguém que esteja
passando pelo local que vá a um telefone ou a um posto
rodoviário acionar rapidamente o socorro.

A seguir estáo listados os telefones de emergéncia mais
comuns.

32 Manual Basico de Seguranca no Transito

SERVIÇOS E
TELEFONES

Resgate do

Corpo de
Bombeiros

193

m Vitimas presas nas ferragens.

1 Qualquer perigo identificado como fogo, fuma-
ça, faiscas, vazamento de substäncias, gases,
liquidos, combustiveis ou ainda locais insteveis
como ribanceiras, muros caídos, valas, etc. Em
algumas regides do País, o Resgate-193 & utili-
zado para todo tipo de emergenciarelacionado

à saude. Em outras, & utilizado prioritariamente

para qualquer emergencia em via pública.

OResgate pode acionar outros servigos quando

existirem e se hower necessidade

Procure saber se existe e como fundona o

Resgate em sua regido

SAMU
Servigo de
Atendimento
Móvel de
Urgénda

192

m Qualquer tipo de addente

M Mal súbito em via pública ou rodovia,
O SAMU foi idealizado para atender a qualquer
tipo de emergéncia relacienado à sade, induindo
acidentes de tránsito. Pode ser acionado também
para socorrer pessoas que passam mal dentro
dos veiculos. O SAMU pode acionar o servigo de
Resgate ou outros, se houver necessidade.
Procure saber se existe e como funciona oSAMU
em sua regido

Polícia Militar

190

Sempre que ocorrer uma emergencia em locais
sem servigos próprios de socorro.
Addentes nas localidades que nao possuem um
sistema de emergénda podem contar com apoio
da Policia Militar local. Esses profissionais, ainda
que sem os equipamentos e matericis necessá-
rios para o atendimento e transporte de uma
vilima, sao as Únicas opgdes nesses casos.

Rodovias

Poli
Rodoviari
Federal ou

Estadual

Servigo de
Atendimento
ao Usuári
SAU

Federais ou
Estaduais

Servigos dos
municipios
próximos

Telefones
variáveis

m Sempre que ocorrer qualquer emergencia nas
rodovias.
Todas as rodovias devem divulgar o número do
telefone a ser chamado em caso de emergencia.
Pode ser da Policia Rodovitria Federal, Estadual,
doservigo de uma concæssionäria ou do servigo
público proprio. Esses servigos n&o possuem
Um número Único de telefone, mudam de uma
rodovia a outra.
Muitas rodovias dispoem de telefones de emer-
gênda nos acostamentos, geralmente (mas nem
sempre) dispostos a cada quilömetro. Nesses
telefones € só retirar o fone do gancho, aguar-
dar o atendimento e prestar as informagdes
soliátadas pelo atendente.
O Seniço de Atendimento ao Usutrio-SAU &
obrigatório nas rodovias administradas por con-
cessionérias. Exeauta procedimentos de resgate,
lida com riscos potenciaise realiza ctendimento
és vitimas. Seus telefones geralmente iniciam
com 0800. Mantenha sempre atualizado
© número dos telefones das rodovias que
vocé utiliza. Ancte o número da emergenda
logo que entrar na estrada. Regrinha efidente
para quem utiliza celular € dexar registrado
no aparelho, pronto para ser usado, o número
da emergenda

Nao confie na memoria,

Procure saber como acionar o atendimento nas
rodovias que vocé utiliza

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 33

Outros| Algumas localidades ou regides possuem servi-

recursos | ços distintos dos citados acima. Muitas vezes nao
existentes na | 18mresponsabilidade de dar atendimento, mas
comunidade | ofczem. Podem ser ambuléndas de hospitais,

de servigos privados, de empresas, de grupos
particulares ou ainda voluntérios que, acionados
por telefones espedficos, podem ser os Únicos
recursos disponiveis,

Se voce circula habitualmente por áreas que
näo contam com nenhum servigo de socorro,
procure saber ou pensar antecipadamente
como conseguir auxilio caso venha a sofrer

um acidente.

Além desses números listados anteriormente, Voce tem um
espago, na Ultima página deste capitulo, para anotar todos os
telefones que podem ser importantes para Vocé numa emergen-
cia. Anote jé, nunca se sabe quando eles váo ser necessários.

Vocé pode melhorar o Socorro, pelo telefone
Mesmo com toda a urgénda de ctender ao acidente, os aten-
dentes do chamado de socorro väo fazer algumas perguntas
a Vocé. Sáo perguntas para orientar a equipe, informagóes
queváo ajudar a prestar o socorro mais adequado e efidente.
À medida do possível, ao chamar o socorro, tenha respostas
para as seguintes perguntas:

= Tipo do acidente (carro, motocicleta, colisáo, alropela-

mento elc.);

Gravidade aparente do addente;
Nome da rua e número próximo;
Número aproximado de vitimas envolvidas;
Pessoas presas nas ferragens;
Vezamento de combustivel ou produtos químicos;
Ónibus ou caminhées envolvidos.

A sinalizagäo do local e a segurança

Como sinalizar? Como garantir a seguranga de todos?
Vocé jé leu que as diversas agóes num addente de tránsito
podem ser feitas por mais de uma pessoa, ao mesmo tempo.
Enquanto uma pessoatelefona, outra sinaliza o local e assim
por diante. Assim, ganha-se tempo para o atendimento, fazer
a sinalizagáo e garantir a seguranga no local.

A importáncia de sinalizar o local

Os acidentes acontecem nas ruas e estradas, impedindo ou
dificultando a passagem normal dos outros veículos. Por isso,
esteja certo de que situagöes de perigo väo ocorrer (novos
addentes ou ctropelamentos), se Voce demorar muito ou náo
sinalizar o local de forma adequada. Algumas regras sáo
fundamentais para Vocé fazer a sinalizagäo do acidente:

= Inicie a sinalizaçäo em um ponto em que os motoristas
ainda náo possam ver o acidente
Náo adianta ver o acidente quando ¡á náo há tempo
sufidente para parar ou diminuir a veloddade.
No caso de vias de fluxo rápido, com veículos ou obstáculos
na pista, é preciso alertar os motoristas antes que eles
percebam o acidente. Assim, vai dar tempo para reduzir
a veloddade, concentrar a alengáo e desviar. Entáo, náo
se esqueça de que a sinalizaçäo deve comecar antes
do local do acidente ser visivel.
Nem € preciso dizer que a sinalizagáo deve ser feita antes
da visualizagáo nos dois sentidos (ida e volta), nos casos
em que o addente interferir no tráfego das duas mäos de
diregäo.

34 Manual Basico de Seguranca no Transito

= Demarque todo o desvio do tráfego até o acidente
Nao é 56 a sinalizagáo que deve se iniciar bem antes do a
dente. É necessärio que todo otrecho, do inicio da sindlizaçäo
até o acidente, seja demarcado, indicando quando houver
desvio de diregúo. Se isso näo puder ser feito de forma com-
pleta, faga o melhor que puder, aguardando as equipes de
socorro, que deveräo completar a sinalizagáo e os desvios.

= Mantenha o tráfego fluindo

Outro objetivo importante na sinalizagéio € manter afluidez

dotráfego, isto €, apesar do afunilamento provocado pelo

addente, deve sempre ser mantida uma via segura para

os veículos passarem.

Faga isso por duas razöes: se ocorrer uma parada no

tráfego, o congestionamento, «o surgir repentinamente,

pode provocar novas colisóes. Além disso, náo se esquega

que, com o tránsito parado, as viaturas de socorro väo

demorar mais a dhegar.

Para manter o tréfego fluindo, tome as seguintes provi-

déncias:

= Mantenha, dentro do possivel,
tráfego fluir;

m Coloque pessoas ao longo do trecho sinalizado para
cuidarem da fluidez;

= Näo permita que curiosos parem na via destinada co
tréfego.

as vias livres para o

= Sinalize no local do acidente
Ao passarem pelo addente, todos ficam curiosos e querem
ver o que ocorreu, diminuindo a marcha ou até parando.
Para evitar isso, alguém deve ficar sinalizando no local
do addente, para manter o tréfego fluindo e garantir a
seguranga.

Que materiais podem ser utilizados na sinalizaçäo?
Existem muitos matericis fabricados especialmente para
sindlizagáo, mas, na hora do addente, vocé provavelmente
ter apenas o triángulo de seguranga à máo, jd que ele €
um dos itens obrigatörios de fodos os veículos. Use o seu
triängulo e os dos motoristas que estiverem no local. No se
preocupe, pois com a chegada das victuras de socorro os
triángulos poderáo ser substituidos por equipamentos mais
adequados e devolvidos a seus donos.
Outros itens que forem encontrados nas imediagSes tam-
bém podem ser usados, como galhos de árvore, cavalletes
de obra, latas, pedagos de madeira, pedagos de teddo,
plásticos etc.
A noite ou sob neblina, a sindlizagáo deve ser feita com
materiais luminosos. Lanternas, pisca alerta e faróis dos
veículos devem sempre ser utilizados.
O importante é lembrar que tudo o que for usado para si-
nalizagdio deve ser de féal visuclizagäo e náo pode oferecer
risoo, fransformando-se em verdadeira armadilha para os
passantes e outros motoristas.
O emprego de pessoas sinalizando é bastante efidente,
porém é sempre arriscado. Ao se colocar pessoas na sinali-
zagío, € necessário tomar alguns œidados:
m Suas roupas devem ser coloridas e contrastar com o
terreno;
m As pessoas devem ficar na lateral da pista, sempre de
frente para o fluxo dos veículos;
= Devem ficar o tempo todo agitando um pano colorido
para alertar os motoristas;
m Prestar muita ctengdo e estar sempre preparadas para
o caso de surgir algum veículo desgovernado;
= As pessoas nunca devem ficar logo depois de uma curva
ou em outro local perigoso. Elas tem que ser vistas, de
longe, pelos motoristas.

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 35

Onde deve ficar o inido da sinalizaçäo?

Como vocé jé viu, a sindlizagäo deve ser inidada para
ser visivel aos motoristas de outros vefaulos antes que eles
vejam o acidente.

Náo adianta falar em metros, é melhor falar em passos,
que podem ser medidos em qualquer siluagáo. Cada passo
bem longo (ou largo) de um adulto corresponde a aproxi-
madamente um metro.

As disténcias para o inido da sinalizagáo säo calculadas com
base no espago necessário para o veíaulo parar apés iniciar
a frenagem, mais o tempo de reagáo do motorista. Assim,
quanto maior a veloddade, maior deve ser a disténda para
iniciar a sinalizagáo. Na prática, arecomendagäo é seguir a
tabela abaixo, onde o número de passos longos corresponde
à velocidade máxima permitida no local.

Distancia do addente para inido da sinalizaçäo

Distáncia
para início da
Via sinalizaçäo (sob
permitida | sinalizagao | chuva, neblina,
(pista seca) | fumaca, à noite)
Vias locais | 40km/h | 40 passos 80 passos
longos longos
Avenidas | 60km/h | 60passos | 120passos
longos longos
Vias de | 80km/h | BOpassos | 160passos
fluxo rapido longos longos
Rodovias | 100km/h | 100 passos | 200passos
longos longos

Néo se esquega que os passos devem ser longos e dados
por um adulto. Se náo puder, pega a oulra pessoa para
medir a distáncia.

Como se vé na tabela acima, existem casos nas quais as
distáncias devem ser dobradas, como à noite, sob chuva,
neblina, fumaça.

À noite, além de aumentar a distáncia, a sinalizagäo deve
ser feila com materiais luminosos.

Há ainda outros casos que comprometem a visibilidade do
addente, como curvas e lombadas. Veja como proceder
nesses casos:

= Curvas e lombadas

Quando Vocé estiver contando os passos e encontrar uma
curva, pare a contagem. Caminhe até o final da curva e
entáo recomece a contar a partir do zero. Faga a mesma
coisa quando o acidente ocorrer no topo de uma elevagäo,
sem visibilidade para os veículos que estäo subindo.

Como identificar riscos para garantir mais seguranga?
O maior objetivo deste capitulo é dar orientagóes para que,
numa siluagáo de acidente, vocé possa tomar providéndas
que:
1. Evitem agravamento do acidente, tais como novas coli-
söes, atropelamentos ou incéndios;
2. Garantam que as vitimas náoteráo suas lesóes agravadas
por uma demora no socorro ou uma rem ogéo mal feita.
Sempre, além das providencias já vistas (como adonar o
Socorro, sinalizar o acidente e assumir o controle da situa-
Go), Vocé deve também observar os itens complementares
de seguranga, tendo em mente as seguintes questée:
m Eu estou seguro?
= Minha familia e os passageiros de meu veículo estáo
seguros?

36 Manual Basico de Seguranca no Transito

= As vitimas estáo seguras?
= Outras pessoas podem se ferir?
m © acidente pode tomar maiores proporgóes?

Para isso, é predso evitar os riscos que surgem em cada
addente, agindo rapidamente para evitá-los.

Quais säo os riscos mais comuns e quais säo os cui-
dados inidais?
É só acontecer um acidente que podem ocorrer varias situ-
agées de risco. As principais sé
m Novas colisóes;
= Atropelamentos;
m Incéndio;
m Explosäo;
m Cabos de eletriddade;
.
=
.

Óleo e obstáculos na pista;
Vezamento de produtos perigosos;
Doengas infedo-contagiosas.

Novas colisóes

Vocé ¡á viu como sinalizar adequadamente o local do aciden-
te. Seguindo as indrugées, fica bem reduzida a possibilidade
de novas colisöes. Porém, imprevistos acontecem. Por isso,
nunaa € demais usar simultaneamente mais de um procedi-
mento, aumentando ainda mais a seguranga.

Atropelamentos

Adote as mesmas providéncias empregadas para evitar
novas colisóes. Mantenha o fluxo de veículos na pista livre.
Oriente para que curiosos náo paremna área defluxo e que
pedestres náo fiquem caminhando na via.

Isole olocal do acidente e evite a presenga de curiosos. Faga
isso, sempre soliatando auxilio e distribuindo tarefas entre
as pessoas que querem ajudar, mesmo que predsem ser
orientadas para isso.

Incéndio

Sempre existe o risco de incéndio. E ele aumenta bastante
quando ocorre vazamento de combustivel. Nesses casos €
importante adotar os seguintes procedimentos:

m Afaste os curiosos;

1 Se for fácil e seguro, desligue o motor doveiculo aciden-
tado;

= Oriente para que náo fumem no local;

m Pegue o extintor de seu veículo e deixe-o pronto para
uso, a uma distánda segura do local de risco;

1 Se houver risco elevado de incéndio, principalmente com
vitimas presas nas ferragens, pega aos outros motoridas
que deixem seus extintores prontos para Uso, a uma distán-
cia segura do local de risco, até a chegada do socorro.

Há dois tipos de extintor para uso emveíaulo: o BC, destinado
a apagar Fogo em combustível e em sistemas elélricos, e o
ABC, que também apaga o fogo em componentes de tape-
garia, painéis, bancos e carrogaria. O extintor BC deverá ser
substituido pelo ABC, a partir de 2005, assim que expirar a
validade do alindro (Resolugáo 157, Contran*). Verifique o
tipo do extintor e a validade do cilindro. Saiba sempre onde
ele está em seu veíoulo. Normalmente, seu lugar é próximo ao
motorista para faciliter a utilizagáo. Dependendo do veículo,
ele pode estar fiado no banco, sob as pernas do motorida,
na lateral, próximo cos pedis, na lateral do banco ou sob o
painel do lado do passageiro. Localize o extintor e assinale
sua posigáo no espago reservado no final deste capitulo.
Verifique também como é que se faz paratirá-lo; náo deixe
para ver isso numa emergéncia.

O extintor nunca deve ser guardado no porta-malas ou em
outro lugar de dificil acesso.

[7 Ver Resolugao 157 no site do Denatran, www.denatran. org br, icone
Legislaçäo, Contran-Resolugdes (NE)

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 37

Mentenha sempre seu extintor carregado e com a pressáo
adequada. Troque a carga ou substitua conforme a regula-
mentagäo de tránsito e também sempre que o ponteiro do
medidor de pressäo estiver na área vermelha.
Para usar seu extintor, siga as seguintes instrugôes:
= Mantenha o extintor em pé, na posigäo vertical;
m Quebre o lacre e adone o gatilho;
= Dirija ojato para abase das chamas, e náo parao meio
do fogo;
= Faga movimentos em forma de leque, cobrindo toda a
área em chamas;
m Nao jogue oconteúdo aospouces. Para um melhorresulta-
do, empregue grandes quantidades de produto, se possivel
com o uso de varios extintores ao mesmo tempo.

Explosáo

Se o acidente envolver algum caminháo de combustivel, gas
ou outro material inflamável, que esteja vezando ou jé em
chamas, a via deve ser totalmente interditada, conforme as
distándas recomendadas, e todo o local eraayado.

Cabos de eletricidade

Nas colisóes com postes, é muito comum que cabos
elétricos se rompam e fiquem energizados, na pista ou
mesmo sobre os veículos. Alguns desses cabos sáo de alta
voltagem, e podem causar mortes. Jamais tenha contato
com esses cabos, mesmo que ache que eles nao estao
energizados.

No interior dos veículos as pessoas estáo seguras, desde que
os pneus estejam intactos e náo haja nenhum contato com o
cho. Se o cabo estiver sobre o veículo, as pessoas podem ser
eletrocutadas aotocar o solo. Isso jd ndo ocorre se permane-
cerem no interior do veículo, que está isolado pelos pneus.

Outro risco é do cabo chicotear próximo a um vazamento
de combustivel, pois a faísoa produzida pode causar um
incéndio. Mesmo näo havendo esses riscos, néo mexa nos
cabos, apenas isole o local e afaste os curiosos.

Caso exista qualquer dos riscos citados ou alguém eletrocu-
tado, use um cano longo de plástico ou uma madeira seca
e, num movimento brusco, cfaste o cabo. Náo faga isso com
bambu, metal ou madeira molhada. E nunca imagine que o
cabo jé está desligado.

Óleo e obstáculos na pista

Os fragmentos dosveículos addentados devem ser removidos
dapista onde hajatránsito de vefaulos. Se possivel, jogueter-
raouareia sobre o óleo derramado. Normalmente isso € feito
depois, pelas equipes de socorro, mas se Vocé fiver seguranga
para se adiantar, pode evitar mais riscos no local.

Vazamento de produtos perigosos

Interdite totalmente apista e evacue a área, quando veículos
que Iransporlam produlos perigosos estiverem envolvidos
no acidente e existir algum vazamento. Faga a sindlizagáo
como foi descrito.

Doenças infecto-contagiosas

Hoje, as doengas infedo-contagiosas sáo uma reclidade.
Evite qualquer contato com o sangue ou secregóes das
vitimas. Tenha sempre no veículo um par de luvas de borra-
cha para fais situagées. Podem ser luvas de procedimentos
usadas pelos profissionais ou simples luvas de borracha de
uso doméstico.

Limpeza da pista
Encerrado o atendimento e náo havendo equipes especiali-
zadas no local, retire da pista a sinalizagáo de adverténda

do addente e outros objetos que possam representar riscos
ao tránsito de veículos.

38 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Iniciando o socorro ás vítimas

O que é possivel fazer? As limitagöes no atendimento
ás vítimas

Vocé náo é um profissional de resgale e por isso deve se limitar
a fazer o mínimo necessärio em favor da vitima até a chegada
do socorro. Infelizmente, váo exidir algumas siluagóes em que
osocorro, mesmo chegando rapidamente e com equipamentos
e profissionais reinados, pouco poderá fazer pela vitima. Vocé,
mesmo com toda a boa-vontade, também pode vir a enfrentar
uma siluagáo em que seja necessärio mais que sua solidarie-
dade. Mesmo nessas situagées difíceis, náo se espera que voce
faa algo para o qual náo está preparado ou Ireinado.

Fazendo contato com a vítima

Depois de garantido pelo menos o básico em seguranga e
feita a soligtaçäo do socorro, € o momento em que vocé pode
inidar contato com a vitima. Se a janela estiver aberta, fale
com a vitima sem abrir a porta. Se for abrir a porta, faga-o
com muito œidado para náo movimentar a vitima. Vocé
pode pedir a algum ocupante do veiculo para desravar as
portas, caso necessário.

Ao iniciar seu contato com a vitima, faga tudo sempre com ba-
se em quatro atitudes: informe, ouga, aceite e seja solidário.
Informe à vitima o que Vocé está fozendo para ajudá-la e,
com certeza, ela vai ser mais receptiva a seus auidados.
Ouga e aceite suas queixas e a sua expressdo de ansiedade,
respondendo ás perguntas com calma e de forma apezigua-
dora. Náo minta e náo dé informagóes que causemimpado
ou estimulem a discussáo sobre a culpa no addente.

Seja solidário e permanega junto à vitima em um local
onde ela possa ver Vocé, sem que isso coloque em risco
sua segurança.

Algumas vitimas de addente podem tornar-se agressivas,
náo permitindo acesso ou auxilio.

Tente a ajuda de familiares ou conheddos dela, se houver
algum, mas se a situagäo colocar vocé em risco, afaste-se.

Cintos de seguranga e a respiraçäo
Veja se o ánto de seguranga está dificultando a respiragäo
da vitima. Nesse caso, e só nesse caso, Vocé deve solté-lo,
sem movimentar o corpo da vítima.

Impedindo movimentos da cabega
É procedimento importante e fácil de ser aplicado, mesmo
em vífimas de atropelamento.

Segure a cabega da vitima, pressionando a regiäo das
orelhas, impedindo a movimentagáo da cabega. Se a vítima
ediver de brugos ou de lado, procure alguém reinado para
evdliar se ela necessita ser virada e como fazé-lo, antes de
o socorro chegar. Em geral ela só deve ser virada se náo
estiver respirando. Se esliver de brugos e respirando, sudente
a cabeca nessa posigáo e aguarde o socorro chegar.

Se a vitima estiver sentada no carro, mantenha a cabega na
posigáo encontrada. Como na siluagáo anterior, ela pode
ser movimentada se näo esliver respirando, mas a ajuda de
alguém com treinamento prático € necessária.

Vítima inconsciente

Ao tentar manter contato com a vítima, faga perguntas
simples e diretas, tais como:

— Vocé está bem? Qual é seu nome? O que aconteceu?
Vocé sabe onde está?

O objetivo dessas perguntas € apenas identificar a consdén-
da davitima. Ela pode responder bem e naturalmente a suas
perguntas, e isso € um bom sinal, mas pode estar confusa
où mesmo nada responder.

Se ela náo der nenhuma resposta, demonstrando estar
inconsdente ou desmaiada, mesmo depois de Vocé dramá-
la em voz alla, ligue novamente para o servigo de socorro,
complemente as informagées e siga as orientagóes que

Manual Básico de Seguranca no Tránsito 39

receber. Além disso, indague entre as pessoas que estäo no
local se há alguém treinado e preparado para atuar nessa
situagäo. Em um acidente, a movimentagäo de vitima incons-
Gente e mesmo a identificagáo de uma parada respiratöricı
ou cardiaca exigem treinamento prático espedfico.

Controlando uma hemorragia externa

Sáo diversas as técnicas para conter uma hemorragia ex-
terna. Algumas säo simples e outras complexas, e estas só
devem ser aplicadas por profissionais. A mais simples, que
qualquer pessoa pode realizar, € a compressáo do ferimento,
diretamente sobre ele, com gaze ou pano limpo. Vocé pode
necessitar de luvas para sua protecdo, para náo se contami-
nar. Naturalmente vocé deve œidar só das lesóes fadlmente
visiveis que continuam sangrando e daquelas que podem ser
quidadas sem a movimentagáo davilima. Só aja emlesóes e
hemorragias se voce se sentir seguro para isso.

Escolha um local seguro para as vítimas

Muitas das pessoas envolvidas no acidente jd podem ter saído
sozinhas do veículo, e também podem estar desorientadas
e traumatizadas com o aconteado. É importante que Voo&
localize um local sem riscos e junte essas pessoas nele. Isso
irá fadlitar muito o atendimento e o controle da situagáo,
quando chegar a equipe de socorro.

Protegáo contra frio, sol e chuva

Vocé jé deve ter ouvido que aquecer um a vitim a é um procedi-
mento que impede o agravamento de seu estado. É verdade,
mas aquecer uma vilima näo € elevar sua tem peratura, mas,
sim, protegé-la, para que ela náo perca o calor de seu próprio
corpo. Ela também náo pode ficar exposta ao sol. Por isso,
proteja-a do sol, da chuva e dofrio, utilizando qualquer pega
de vestim enta disp onivel. Em diasfrios ou chuvososas pessoas
andam com os vidros dos veiculos fechados, muitas vezes
sem agasalho. Após o acidente ficam expostas e precisam ser
protegidas do tempo, que pode agravar sua situagéo.

O que NÁO SE DEVE FAZER com uma vítima
de acidente

Náo movimente.

Náo faga torniquetes.

Nao tire o capacete de um motociclista.
Náo dé nada para beber.

Vocé só quer cjuder, mas muitos séio os procedimentos que
podem agravar a situagáo da vitima.
Os mais comuns e que vocé deve evitar so:

= Movimentar a vítima.

= Retirar capacetes de motociclistas.

= Aplicar torniquetes para estancar hemorragias.

= Dar algo para a vítima tomar.

Néo movimente a vítima

A movimentagdo da vitima pode causar piora de uma leséio
na coluna ou em uma fratura de brago ou perna.

A movimentagáo da cabega ou dotronco da vilim a que sofreu
um acidente com impacto que deforma ou amassa veículos, ou
num atropelamento, pode agravar muito uma lesáo de coluna.
Num acidente pode haver uma fratura ou dedocamento de
uma vértebra da coluna, por onde passa a medula espinhal. É
ela que transporta todo o comando nervoso do corpo, que sai
do cérebro e atinge o tronco, osbragos e as pernas. Movimen-
tando a vífim a nessa situagáo, Vocé pode deslocar ainda mais
a vértebra lesada e danificar a medula, causando paralisia
dos membros ou ainda da respiragáo, o que com certeza vai
provocar danos muito maiores, talvez irreversiveis.

No caso dos membros fraturados, a movimentagäo pode
causar agravamento das lesóes internas no ponto de fratura,
provocando o rompimento de vasos sanguíneos ou lesóes
nos nervos, levando a graves complicagóes.

Assim, a movimentagáo de uma vítima só deve ser realizada

40 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

antes da chegada de uma equipe de socorro se houver peri-
gos imedictos, tais como ino&ndio, perigo doveíaulo cair, ou
seja, desde que esteja presente algum risco incontrolável.
No havendo risco imediato, nao movimente a vitima.
Alé mesmo no caso de vífimas que saem andando do adden-
te, € melhor que náo se movimentem e aguardem o socorro
chegar para uma melhor avaliagäo. Aconselhe-as a aguardar
sentadas no veículo, ou em outro lugar seguro.

No tire o capacete de um motociclista
Retirar o capacete de um motociclista que se acidenta é uma
agäo de alto risco. A atitude será de maior risco ainda se ele
estiver inconsciente. A simples retirada do capaoste pode mo-
vimentar intensamente a cabega e agravar lesóes existentes
no pescogo ou no cränio. Aguarde a equipe de socorro ou
pessoas habilitadas para que eles realizem essa ago.
Nao aplique torniquetes

O torniquete náo deve ser realizado para estancar hemor-
ragias externas. Atualmente esse procedimento é feito só
por profissionais treinados e, mesmo assim, em caráter de
excegéio; quase nunca é aconselhado.

Näo dé nada para a vitima ingerir

Nada deve ser dado para ingerir a uma vitima de acidente que
possa ter lesóes internas ou fraturas e que, certamente, será
transportada para um hospital. Nem mesmo água.

Se o socorro jd foi chamado, aguarde os profissionais, queváo
decidir sobre a conveniéncia ou ndo. O motivo é que a inges-
fo de qualquer substáncia pode interferir de forma negativa
nos procedimentos hospitalares. Por exemplo, se a vitima for
submetida a cirurgia, o estómago com água ou alimentos é
fator que aumenta o risco no atendimento hospitalar. Como
exceçäo, hd os casos de pessoas cardíacas que fazem uso de
alguns medicamentos em situagóes de emergéncia, geralmen-
te aplicados embaixo da lingua. Nao osimpeca de fazer uso
desses medicamentos, se for rotina para eles.

Primeiros Socorros
A importáncia de um curso prático

Vocé estudou este capitulo e já sabe quais sáo as primeiras
agées a serem tomadas num addente.

Mesmo assim, € importante fazer um Curso Prático de
Primeiros Socorros?

Um treinamento em Primeiros Socorros vai ser sempre de
grande utilidade em qualquer momento de suavida, seja em
casa, notrabalho ou no lazer. Podem ser muitas e variadas as
siluagées em que seu conhedmento pode levar a uma agäo
imediata e garantir a sobrevida de uma vitima. Isso, tanto
em casos de addente como em situagées de emergénda que
náo envolvem trauma ou ferimentos.

Aluar em Primeiros Socorros requer o dominio de habilidades
que só podem ser adquiridas em treinamentos préticos, como
a compressáo torácica externa, conhecida como massagem
cardiaca, apenas para dtar um exemplo.

Outras técnicas de socorro sáo diferentes para casos de
trauma e emergéncias sem trauma, como, por exemplo, a
abertura das vias aéreas para que a vitima respire, ou ainda
a necessidade e a forma de se movimentar uma vitima, etc.
Essas diferengas implicam procedimentos distintos, e as téc-
nicas devem ser adquiridas em treinamento sob supervisáo
de um instrutor qualificado.

Outras habilidades a serem desenvolvidas em treinamento
sáo as maneiras de se utilizar os materiais (tais como talas,
bandagens triangulares, máscaras para realizar a respira-
gio), como dluar em áreas com material contaminado, quan-
do e quais materiais podem ser utilizados para imobilizar a
coluna cervical (pescogo) etc. Sáo muitas as situagées que
podem ser aprendidas em um curso prdtico.

Mesmo assim, nenhum treinamento em Primeiros Socorros dá
a qualquer pessoa a condiçäo de substituir completamente
um sistema profissional de socorro.

Manual Básico de Segurança no Tránsito 41

Resumo

m Por que um motorista deve conhecer nogôes de Primeiros
Socorros relacionados a addentes de tránsito?

Para reduzi alguns riscos e prestar auxilio inicial em um
acidente de tránsito.

Para que Vocé possa auxiliar uma vitima em um acidente
de tránsito, é necessário:

Ter o espírito de solidariedacle e os conhecimentos básicos
sobre o que fazer e o que näo fazer nessas situagóes.
Se apósum addente de tránsitovocé adolar corretamen-
te algumas agóes inidais mínimas de socorro, espera-se
que:

Os riscos de ampliagáo do acidente fiquem reduzidos.
Uma boa seqiénda no atendimento ou auxilio inidal
em caso de acidente
1. recobrar a calma; 2. garantir a seguranga inicial,
mesmo parcial; 3. pedir socorro.

Considerando a seqúéncia das agôes que devem ser
redlizadas em um addente antes da chegada dos pro-
fissionais de socorro, pode-se afirmar:

Podemos passar para a agäo seguinte e depois retornar
para agóes anteriores para completé-las, melhorá-las ou
revisá-las.

Respirar profundamente algumas vezes, observar seu corpo
em busca de ferimentos e confortar os ocupantes do seu
veículo sao providencias que devem ser tomadas para:
Recobrar a calma.

Voc& pode assumir a lideranga das agóes após um
addente automobilistico:

Sentindo-se em condigóes, até a chegada do profissional
do socorro.

Voc& sabe quais as providencias inidais que devem ser
tomadas em um acidente. As maneiras abaixo sáo as
mais adequadas na tentativa de assumir a lideranga:
Sempre motivar todos, elogiando e agradecendo cada
agäo bem sucedida

Na maioria das regióes do Brasil, os telefones dos
Bombeiros, SAMU - Servigo de Atendimento Móvel de
Urgéncia e Polída Militar so:

Bombeiros: 193; SAMU: 192; e Policia Militar: 190.

Por que devemos sinalizar o local de um acidente?
Para alertar os outros motoristas sobre a existéncia de um
perigo, antes mesmo de que tenham visto o acidente.
Em um acidente com vífimas, quando possivel, devemos
manter o tréfego fluindo por varios motivos. Para a
vitima, o motivo mais importante
Possibilitar a chegada mais rápida da equipe de socorro.
Qual a distáncia correta para iniciar a sinalizagáo em
uma avenida com velocidade máxima permitida de 60
quilémetros por hora, em caso de acidente?

60 passos kırgos ou 60 metros.

Qual a distáncia correta para iniciar a sinalizaçäo em
uma rua com velocidade méxima permitida de 40
quilómetros por hora, em caso de acidente?

40 passos largos ou 40 metros.

Voc está medindo a disténda para sinalizar o local de
um addente, mas existe uma curva antes de completar
a medida necessäria. O que Vocé deve fazer?

Iniciar novamente a contagem a partir da curva.

42 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

m Em relagáo ás condigóes adotadas durante o dia, a
distáncia para sinalizar o local de um acidente á noite
ou sob chuva deve ser:

Dobrada, com a utilizagáo de dispositivos luminosos.

m Ao utilizar o extintor de incéndio de um veículo, o jato
de seu conteúdo deve ser:

Dirigido para a base das chamas, com movimentos
horizontais em forma de leque.

m O extintor de incéndio do veículo deve ser recarregado
sempre que:

O ponteio estiver no vermelho ou se já venceu o prazo
de validade.

m O extintor de incéncio do veículo sempre deve estar
posicionado:

Em bcal de fácil acesso para o motorista, sem que ele
precise sair do veiculo.

m Sempre que auxiliar vítimas que estejam sangrando, é
aconselhável:

Utilizar uma luva de borracha ou similar.

m Quais sáo os aspectos que Vocé deve ter em mente co
fazer contato com a vitima?

Informar, owt, ace far e ser solidério.

m Em que siluagáo e como Vocé deve soltar o cinto de
seguranga de uma vítima que sofreu um acidente?
Quando o cinto de seguranca dificultar a respiragäo;
solté-b sem movimentar o corpo da vitima.

= Segurar a cabega da vitima, presionando a regido das
orelhas € procedimento para:

Impedir que a vítima movimente a cabega.

m O que Vocé pode fazer para controlar uma hemorragia
externa de um ferimento?

Uma compressáo no local do ferimento com gaze ou
pano limpo.

m Qual € o procedimento inidal mais adequado, se Voo&

no esiver treinado e encontrar uma vitima inconsciente
(desmaiada) após um acidente de tránsito?
Ligar novamente para o servigo de emergéncia, se a
ligaçäo jé tiver sido feta, completar as informacóes
e depois indagar entre as pessoas que estäo no bcal
se há alguém treinado e preparado para atuar nessa
situaçäo.

m Que atilude Vocé deve tomar quando uma vitima sai
andando apés um addente?

Aconsehá-la a parar de se movimentar e aguardar o
socorro em local seguro.

= Aslesöes da coluna vertebral sáo algumas das principais
conseqüénaas dos acidentes de tránsito. O que fazer
para náo agrava-las?

Nao movimentar a vitima e aguardar o socorro profis-
sional.

m Em qual situagéio devemos retirar umavitima doveículo,
antes da chegada do socorro profissional?

Quando houver perigo imediato de incéndio ou outros
riscos evidentes.

m Quanto ao uso de torniquete, podemos afirmar que:
E utilizado apenas por profissionais e, mesmo assim, em
caráter de excegäo.

m Como proceder diante de um motociclista acidentado?
Náo retirar o capacete, porque movimentar a cabega
pode agravar uma ksäo da coluna.

Manual Básico de Segurança no Tránsito 43

= Por que € importanteter clgum treinamento em Primeiros Anotagées
Socorros? 2
Porque so diversas as siluagóes em que uma agáo Ans dbcixo os leefones dos servigos de emergénda de
imediata e por vezes simples pode melhorar a chance $24, Adore. Cs locals ue vista regularnente, do seu los
de sobrevida de uma vitima ou evitar que ela fique com 1r@baho, das estrados que costuma ulllizar e outros que

graves seqüelas(*). julgar importantes para vocé.
1 Por que é importante freqüentar um curso prático para

aprender Primeiros Socorros? INamifaladads

Porque muitas técnicas precisam ser praticadas na pre- [No meutrabalho

senga de um instrutor para que seja possivel realizar as

açées de socorro de forma correta. Outra cidade
= “Um curso prético de Primeiros Socorros deve ser minis- Outra cidade

trado por um instrutor qualificado.” Com essa afirmagáo |[Rodovias/Estradas

se quer dizer que:
Um instrutor qualificado está preparado para ensinar
técnicas atuais e corretas de Primeiros Socorros.

Rodovias/Estradas
Outros locais
Quiros locais
Outros telefones
importantes

Outros telefones

Localizaçäo do | Veículo:
extintor de incéndio
no meu veiculo | Local:

A ATENGAO

[)lesto que permanece depois de encerrada a evolugúo de uma ab een een ETA
doença ou traumatismo (Novo Aurelio, 1999) - NE ui erh

44 Manual Basico de Seguranca no Transito

6. Conceitos e Defi

Ses Legais
Cia de Taste Barer (CTT

rex

ACOSTAMENTO — parte da via diferenciada da pista de rodla-
mento destinada á parada ou estacionamento de veiculos, em
caso de emergéncia, e à circulagáo de pedestres e bicicletas,
quando nao houver local aprepriado para esse fim.

AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÁNSITO — pessoa, civil ou
policial militar, credenciada pela autoridade de transito para o
exercicio das atividades de fiscalizagú o, operaçäo, policiamento
ostensivo de tránsito ou patrulhamento.

AUTOMÓVEL — veiculo automcter destinado ao transporte de
passageiros, com capacidade para até oito pessoas, exclusive
© condutor.

AUTORIDADE DE TRÁNSITO — dirigente maximo de árgúo ou
entidade executivo integrante do Sistema Nacional de Tránsito
ou pessoa por ele expresamente credenciada.

BALANÇO TRASEIRO — distancia entre o plano vertical, pas-
sando pelos centros das rodas traseiras extremas e o ponto
mais recuado do veículo, consideran do-se todos os elementos
rigidamente fixados ao mesmo.

BICICLETA — veiculo de propulsáo humana, dotado de duas
rodas, näo sendo, para efeito deste Código, similar à motoci-
cleta, motoneta e ciclomctor.

BICICLETÁRIO — local, na via cu fora dela, destinado ao esta-
cienamento de bicicletas.

BONDE — veiculo de propulsño elärica que se move schre
trilhos.

BORDO DA PISTA — margem da pista, podendo ser demarcada
por linhas longitudincis de bordo que delineiam a parte da via
destinada à cırculag&o de veiculos.

CALÇADA — parte da via, nomalmente segregada e em nivel
diferente, náo destinada à circulag&o de veiculos, reservada
aotránsito de pedestres e, quando pessivel, à implantaçäo de
mobiliário urbano, sinalizagáo, vegetagúo e outros fins.

CAMINHAO-TRATOR — veículo automotor destinado a tracionar
ou arrastar outro.

CAMINHONETE —veículo destinado ao transporte de carga com
peso bruto total (PBT) de trés mil e quinhentos quilogramas.
CAMIONETA — veiculo misto destinado a transporte de passa-

geircs e carga no mesmo compartimento.

CANTEIRO CENTRAL — cbstáculo físico construído como sepa-
rador de duas pistas de rolamento, eventualmente substituido
por marcas viärias (canteiro ficticio).

CAPACIDADE MAXIMA DE TRACAO (CMT) — máximo peso
que a unidade de traçäo & capez de tracionar, indicado pelo
fabricante, baseado em condiçées sobre suas limitagóes de
geraçäo e muliplicaçgäo de momento de forga e resistencia
dos elementos que compéem a transmissäo.

CARREATA — deslocamento em fila navia de veiculos automotores
em sinal de regczijo, de reivindicagäo, de protesto cívico cu
de uma classe.

CARRO DE MAO — veículo de propulsäo humana utilizado no
transporte de pequenas cargas.

CARROÇA — veiculo de trago animal destinado ao transporte
de carga.

CATADIÓPTRICO — dispositivo de reflexäo e refragúo de luz
utilizado na sinalizaçäo de vias e veículos ("ho de gato”).
CHARRETE — veículo de tragáo animal destinado ao transporte

de pessoas.

CICLO — veículo de pelo menos duas rodas a propulsáo
humana.

CICLOFAIXA — parte da pista de rolamento destinada à circulagá o
exclusiva de ciclos, delimitada por sindlizaçäo específica.

CICLOMOTOR — veículo de duas cu trés rodas, provido de um
motor de combustäo intema, cuja cilindrada nao exceda a
cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja
velocidade máxima de fabricagáo náo exceda a cinquenta
quilémetros por hora.

Manual Básico de Segurança no Tránsito 45

CICLOVIA — pista propria destinada à circulagáo de ciclos,
separada fisicamente do tráfego comum.

CONVERSAO — movimento em ángulo, a esquerda cu à direita,
de mudança da direçäo criginal do veículo.

CRUZAMENTO — intersegäo de duas vias em nivel.

DISPOSITIVO DE SEGURANGA — qualquer elemento quetenha a
fungáo específica de propercionar maior seguranga ao usuário
da via, alertando-o sobre situagdes de perigo que possam
colocar em risco sua integridade física e dos demais usuários
da via ou danificar seriamente o veículo.

ESTACIONAMENTO — imobilizagáo de veículos por tempo
superior ao necessério para embarque ou desembarque de
passageiros.

ESTRADA —via rural náo pavimentada.

FAIXAS DE DOMINIO — superficie lindeira as vias rurais, delimi-
tada por lei específica e sob responsabilidade do érgäo ou enti-
dade detránsito competente com circunscrigáo sobre a via.

FAIXAS DE TRÁNSITO — qualquer uma das áreas longitudinais em
que a pista pode ser subdividida, sindlizada ou náo por marcas
viánas longitudinais, que tenham uma largura suficiente para
permitir a circulagáo de veiculos automotores.

FISCALIZAÇAO — ato de contrelar o cumprimento das nermas
estobelecidas na legislagáo de tránsito, por meio do poder
polícia administrativa de tránsito, no ámbito de circunscrigäo
dos örgäos e entidades executivos de tránsito e de acordocom
as competéncias definidas no Código.

FOCO DE PEDESTRES — indicagäo luminosa de permissáo cu
impedimento de locomogäo na faixa apropriada.

FREIO DE ESTACIONAMENTO — dispositivo destinado a manter
o veículo imóvel na auséncia do cenduter ou, no caso de um
reboque, se este se encontra desengatada.

FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR — dispositive destinado
a diminuir a marcha do veículo no caso de falha do freio
de servigo.

FREIO DE SERVIGO — dispositivo destinado a provocar a dimi-
nuigáo da marcha doveiculo ou paré-lo.

GESTOS DE AGENTES — movimentos convencionais de brago,
adotados exclusivamente pelos agentes de autoridades de
tránsito nas vias, para orientar, indicar o direito de passagem
dos veiculos cu pedestres cu emitir ordens, sobrepondo-se
ou completando outra sinalizaçäo ou norma constante deste
Código.

GESTOS DE CONDUTORES — movimentos convencionais de
brago, adotados exclusivamente pelos condutores, para orientar
ou indicar que váo efetuar uma manobra de mudanga de
direçäo, reduçäo brusca de velocidade ou parada.

ILHA— obstäculofisico, colocado na pista de rolamento, destina»
do à ordenagúo dos fluxos de tránsito em uma interseçäo.
INFRAGAO — inobserváncia a qualquer preceito da legislaçäo
de tránsito, ás nomas emanadas do Cédigo de Tránsito, do
Conselho Nacional de Tránsito e a regulamentagäo estabele-

cida pelo érgäo ou entidade executiva do tránsito.

INTERSEGAO — todo cruzamento em nivel, entroncamento ou
bifurcagáo, incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos,
entroncamentos ou bifurcagdes.

INTERRUPGAO DE MARCHA — imcbilizagáo do veículo para
atender circunstáncia momentánea do tránsito.

LICENCIAMENTO — procedimento anual, relativo a obrigagdes
do proprietério de veiculo, comprovadoper meio de doamento
específico (Certificado de Licenciamento Anual).

LOGRADOURO PÜBLICO — espago livre destinado pela munici-
palidade à circulaçäo, parada ou estacionamento de veiculos,
ou à circulaçäo de pedestres, tais como colgada, parques, áreas
de lazer, calçadées.

LOTAGAO — carga ütil maxima, incluindo condutor e passagei-
ros, que o veículo transporta, expressa em quilogramas para
os veiculos de carga, ou número de pessoas, para os veiculos
de passageiros.

LOTE LINDEIRO — aquele situado ao longo das vias urbanas ou
rurais e que com elas se limita.

LUZ ALTA — facho de luz do veículo destinado a iluminar a via
até uma grande distancia do veículo.

46 Manual Basico de Seguranca no Transito

LUZ BAIXA —facho de luz do veículo destinado a iluminar a via
diante do veiculo, sem ocasionar ofuscamento ou incómodo
injustificaveis aos condutores e outros usuários da via que
venham em sentido conträrio.

LUZ DE FREIO —luz do veiculo destinada a indicar aos demais
usuários da via, que se encontram atrás do veiculo, que o
condutor está aplicando o freio de seniga.

LUZ INDICADORA DE DIREGAO (pisca-pisco) — luz do veiculo
destinada a indicar ace demais usvarice da via que o condutor
tem o propósito de mudar de direçäo para a direita ou para
a esquerda.

LUZ DE MARCHA À RE — luz do veiculo destinada a iluminar
atrás do veículo e advertir aos demais usuários da via que o
veiculo está efetuando ou a ponto de efetuar uma manobra
de marcha à

LUZ DE NEBLINA — luz do veículo destinada a aumentar a
¡luminagúo da via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens
depa _

LUZ DE POSIGÄO (lantema) —luz do veiculo destinada a indicar
a presenga e a largura do veículo.

MANOBRA — movimento executado pelo condutor para alterar
a posiçäo em que o veiculo está no momento em relaçäo
à via.

MARCAS VIARIAS — conjunto de sinais constituides de linhas,
marcagdes, simbolos ou legendas, em tipos e cores diversas,
apostos co pavimento da via.

MICROONIBUS — veiculo autem ctor de transporte coletivo com
capacidade para até vinte passageiros.

MOTOCICLETA— veículo automotor de dues rodas, com ou sem
side-car, dirigido por condutor em pesigáo montada.

MOTONETA — veículo automotor de duas rodas, dirigido por
condutor em posigäo sentada.

MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) — veiculo automotor cuja
carrogaria seja fechada e destinada a alojamento, escritóno,
comércio ou finalidades análogas.

NOITE — período do dia compreendido entre o pèr-do-sol e o

_ nascer do sol.

ÔNIBUS — veículo automotor de transporte coletivo com capaci-
dade para mais de vinte passageiros, ainda que, em virtude de
adaptagóes com vista à maior comodidade destes, transporte
número menor.

OPERACAO DE CARGA E DESCARGA — imobilizaçäo do veicu-
lo, pelo tempo estritamente necessärio ao carregamento cu
descarregamento de animais ou carga, na forma disciplinada
pelo órgúo ou entidade executivo de tránsito competente com
ireunseniçäo scbre a via.

OPERAGÄO DE TRÁNSITO — monitoramento técnico basea-
do nos conceites de engenharia de tréfego, das condigdes
de fluidez, de estacionamento e parada na via, de forma
a reduzir as interferéncias, tais como veículos quebrados,
acidentados, estacionados irregularmente atrapalhando o
tránsito, prestando socorros imediatos e informagdes aos
pedestres e condutores.

PARADA — imobilizagáo do veículo com a finalidade e pelo
tempo estritamente necessário para efetuar embarque cu
desembarque de passageiros.

PASSAGEM DE NÍVEL — todo o cruzamento de nivel entre uma via
e uma linha férrea ov trilho de bonde com pista propria.

PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO — movimento de passagem à
frente de outro veiculo que se desloca no mesmo sentido, em
menor velocidade, mas em faixas distintas da via.

PASSAGEM SUBTERRÁNEA — obra de arte destinada ätranspo-
sigúo de vias, em desnivel subterráneo, e ao uso de pedestres
où veiculos.

PASSARELA — obra de arte destinada à transposigäo de vias, em
desnivel aéreo, e ao uso de pedestres.

PASSEIO — parte da calgada ou da pista de rolamento, neste
último caso, separada por pintura ou elemento físico separa-
der, livre de interferéncias, destinada à circulagáo exclusiva de
pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas.

Manual Básico de Segurança no Tránsito 47

PATRULHAMENTO — funçäo exercida pela Policia Rodoviária
Federal com o objetivo de garantir cbediéncia &s normas de
tránsito, assegurando a livre circulagáo e evitando acidentes.

PERÍMETRO URBANO — limite entre área urbana e área rural.

PESO BRUTO TOTAL (PBT) — peso méximo que o veiculotransmite
ao pavimento, constituído da soma da tara mais a lotaçäo.

PESO BRUTO TOTAL COMBINADO (PBTC) — peso máximo
transmitido ao pavimento pela combinagäo de um caminhäo-
trator mais seu semi-reboque ou do caminháo mais o seu
reboque ou reboques.

PISCA-ALERTA — luz intermitente do veículo, utilizada em cará-
ter de adverténcia, destinada a indicar aos demais usuários
da via que o veículo está imobilizado ou em situaçäo de
emergéncia.

PISTA — parte da via nomalmente utilizada para a circulagáo
de veiculos, identificada por elementos separadores cu por
diferengas de nivel em relaçäo as calgadas, ilhas ou aos
canteiros centrais.

PLACAS — elementos colocados na posiçäo vertical, fixados ao
lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo mensagens de
caráter permanente e, eventualmente, variáveis, mediante
simbolos cu legendas pré-recenhecidas e legalmente instituidas
como sinais de tránsito. Ñ

POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÁNSITO — fungäo exercida
pelas Poli das Militares com o objetivo de prevenir ereprimir ctos
relacionados com a seguranga pública e de garantir cbediéncia
ás normas relativas à seguranga de tránsito, asegurando a
livre circulagáo e evitando acidentes.

PONTE — obra de construgäo civil destinada a ligar margens
cpostas de uma superficie liquida qualquer.

REBOQUE — veiculo destinado a ser engatado atrás de um

ulo automotor.

REFÚGIO — parte da via, devidamente sinalizada e protegi-
da, destinada ao uso de pedestres durante a travessia da
mesma.

REGULAMENTACAO DA VIA — implantagäo de sinalizaçäo de
regulamentagáo pelo érgäo ou entidade competente com
circunscrigáo sobre a via, definindo, ente outros, sentido de
diregäo, tipo de estacionamento, horários e dias.

RENACH — Registro Nacional de Con dutores Habilitados.

RENAVAM — Registro Nacional de Veiculos Automotores.

RETORNO — movimento de inversäo total de sentido da direçäo
original de veiculos.

RODOVIA — via rural pavimentada.

SEMI-REBOQUE — veiculo de um cu mais eixos que se apoia
na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de a
culaçäo.

SINAIS DE TRÁNSITO — elementos de sinalizagúo viéria que se
utilizam de placas, marcas viánas, equipamentos de controle
luminosos, dispositivos auxiliares, apites e gestos, destinados
exclusivamente a ordenar ou dirigir o tránsito dos veículos e
pedestres.

SINALIZAGAO — conjunto de sinais de tránsito e dispositivos
de seguranga colocados na via pública com o objetivo de
gerantirsua utilizagáo adequada, possibilitando melhor fluidez
no tránsito e maier seguranga dos veículos e pedestres que
nela circulam.

SONS POR APITO — sinais sonoros, emitidos exclusivamente
pelos agentes da autor dade detránsito nas vias, para onentar
ou indicar o direito de passagem dos veiculos ou pedestres,
scbrepondo-se ou completando sinalizaçäo existente no local
ou norma estabelecida neste Código.

TARA — peso proprio do veiculo, acrescido dos pesos da car-
rogaria e equipamento, do combustivel, das ferramentas e
acessérios, da roda sobressalente, do exterior de incéndio e do
fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas.

TRAILER —reboque ou semi-reboquetipo casa, com duas, quatro,
ou seis rodas, acoplado ou adaptado à traseira de automövel
ou camicneta, utilizado em geral em atividades turísticas como
alojamento, ou para atividades comereicis.

48 Manual Basico de Seguranca no Transito

TRÁNSITO — movimentaçäo e imobilizagáo de veículos, pessoas
e animais nas vias terrestres.

TRANSPOSICAO DE FAIXAS — passagem de um veiculo de uma
faixa demarcada para cutra.

TRATOR — veículo automotor construido para realizar trabalho
agrícola, de construgäo e pavimentagúo e tracionar outros
veículos e equipamentos.

ULTRAPASSAGEM — movimento de passar à frente de outro vei-
culo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade
€ na mesma faixa de tráfego, necesitando sair e retornar à
faixa de origem.

UTILITÁRIO — veículo misto caracterizado pela versatilidade do
seu uso, inclusive fora de estrada.

VEICULO ARTICULADO — combinagúo de veículos acoplados,
sendo um deles automotor.

VEICULO AUTOMOTOR —todo veículo a motor de propulsäo que
circule por seus préprios meics, e que serve normalmente para
otransporte viário de pessoas e coisas, ou para a tragúo viári a
de veiculos utilizados para transporte de pessoas e coisas. O
termo compreende os veículos conectados a uma linha elétrica
e que nao circulam sobre trilhos (onibus elétrico).

VEICULO DE CARGA —veículo destinado ao transporte de carga,
podendotransportar dois passageiros, exclusive o condutor.
VEICULO DE COLEGAO — aquele que, mesmo tendo sido fa-
bricado há mais de trinta anos, conserva suas características

originais de fabricagúo e possul valar histörico práprio.

VEICULO CONJUGADO — combinaçäo de veículos, sendo
© primeiro um veículo automotor e os demais reboques ou
equipamentos de trabalho agricola, construgäo, terraplenagem
eu pavimentaçäo.

VEICULO DE GRANDE PORTE — veiculo autometor destinado
ao transporte de carga com peso bruto tetal (PBT) máximo
superior a dez mil quilogramas e de passageiros, superior a
vinte passageiros.

VEICULO DE PASSAGEIROS — veiculo destinado ao transporte
de pessoas e suas bagagens.

VEÍCULO MISTO — veículo automotor destinado ao transporte
simultáneo de carga e passageiro.

VIA — superficie por onde transitam veiculos, pessoas e animais,
compreendendo a pista, a calgada, o acostamento, ilha e
canteiro central.

VIA DE TRÁNSITO RÁPIDO — aquela caracterizada por acessos
especiais com o tránsito livre, sem intersegöes em nivel, sem
acessibilidade direta acs lotes lindeiros e sem travessic de
pedestres em nivel.

VIA ARTERIAL — aquela caracterizada por intersegdes em nivel,
geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade acs
Totes lindeiros e &s vias secundérias e locais, possibilitando o
tránsito dentro das regides da cidade.

VIA COLETORA — aquela destinada a coletar e distribuir o
tránsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de
tránsito rápido ou artencis, possibilitando o tránsito dentro
das regides da cidade.

VIA LOCAL — aquela caracterizada por intersegóes em nivel
näo semaforizadas, destinada apenas ao acesso local cu a
áreas restritas.

VIA RURAL — estradas e rodovias.

VIA URBANA — ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares
aberto à circulagúo pública, situadas na área urbana , carac-
terizados principalmente per possuirem imóveis edificados ao
longo de sua extensäo.

VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES — vias ou conjunto de vias destina-
das à cireulaçäo prioritaria de pedestres.

VIADUTO — obra de construgáo civil destinada a transpor uma
depressäo de terreno ou servir de passagem superior.

ZN Arencáo

O Código de Tránsito Brasileiro é disponivel
no site www.denatran..gov.br, item Legislagäo.

Manual Básico de Segurança no Tránsito 49

I:

alizaçäo Cale Traité dice

‘nero

de Tine

Sinalizaçäo vertical
De acordo com sua fungäo, a sinalizagáo vertical pode ser de regulamentagäo de adverténcia ou de indicagao.

Placas de regulamentaçäo

As placas de regulamentagáo tem por finalidade informar os usuários sobre condigóes, proibigóes, obrigagóes ou restrigóes
no uso da via. Suas mensagens sáo imperativas e o desrespeito a elas constitui infraçäo. Sáo elas:

81060000 0D0ASEBO

Parada Den Semido Poibido Praibide Proibide Pmibide Proibide Estacienamente Praibide Pmobido Probido Preibide

cbr preferénda preibide virerè ‘rer: retomará — reromor estacionar regulamemtado parare ulrapomar mudarde mudar de
exquerdo—direta esuenla ddr efaconar fxg pire fala où pita

doetquerdo ‘diretapere
para adria a emuerde

S660960006060806

Probido Praibide — Prolbido Praibide Praibide Pero Largura Pero Comprimente Velocidade — Probido — Allándega

wémiode wéneto de tónilode — mámode — Wámitode brwerel mime même mémo mime mme adener
comimnóes — "veiculos jeu hide Use mémo perminda pemiide — pormindo — permindo — permnda moou
auemvieres — detrecdo meguinarde pemdo parano analsonore

Semido de — Possogem Virá Vieè Sgeem Sgaem Sigesm Ómbes Duplo obide Paleñre,

obrar érulege — obmgalrio — erquerdo dote femeouë fencou frente Mnhètre smndode into de ande pela

Ken dawapıza werde eo mode Greuiagispedeses queda

onde porte
Mangenhamse

tri
pedesre — Cireulagño Semidode Cieulagäo Ciditg, Cieiaa Cidigæà Pedesres Proibide Probide Cireulaçäo Tränste
ende pela dune amulagio due tansited tansted equerdo, Irene, mönswede trinatode ehävade praibide
irenta deönbus naretatsria debicideras — esquerda direna pedesres ciiaasa matscilean "änikur caminhäo à cames

de esquerda mernaare de mio

50 Manual Básico de Seguranca no Tránsito
Informagóes complementares ás placas de regulamentaçäo

Sincis de regulamentagáo podem ter informagóes complementares [tais como período de validade, características e uso do
veículo, condigées de estacionamento). Alguns exemplos:

©

inicio À TÉRMINO Y TÁXI

246% 7-20h aan WR UNA AMARELA
CARGA E wee

DESCARGA Sedo NA FAIKA BRANCA

[Promo] ay ee
ee CAMINHOES
E ONIBUS
ÁREA so 226% 7-10h OBRIGATÓRIO
® aa ÓNIBUS | FAIXA DA
FEDESTRES + EXCETO ONIBUS DIREITA

Manual Basico de Segurança no Tránsito 51

Placas de adverténcia

A sindlizagáo de adverténcia tem por finalidade alertar os usuários da via sobre condigöes potencialmente peri gosas, indi-
cando sua natureza. Sáo as placas seguintes:

PODO DOO ESL ESS

Pistasinuoza Pista 2nuosa 3" Curvoem*S' Cruzamento Via lateral
gcemuada amade — esquerdo dieta Gesquerdo ddrete acmmedaem acemuodoem Sequeds Gdirefa deviss à emuerde
Seequerda Grana oS Gerquerda 787 0 dran
Via lateral Imersegño Biurcasso Entoncamento Emtoncamento Junger June Imermgäe Cenfuäncie Confluéncio Semfor Porada
daran met em ohliqd blues sucemwas scies emdrale demuede ddirein äfreme cbrigaoria
eequerds den Emma comnes He
Fumero “primeira
‘squads rene
Bonde Piña Soliéndiaou — Depressdo Dedive Ale Esretomeme Esrensmeno Emveñomento Alargamento Alargamerte Porte
irregular — “lomboda canule acentusds depme depmas _depme 'depima” depa
coco eee dre Besquenda — ádrena
Porte Obras Máoduplo Seide Sedo __ Äree em Pia Projegdode mode Pozagem Trómto
ma ‘adore ne pie desmronameme ecomegadie "'earcaino ediser sinolizoda compa
decidas Bor Ci
Cpedeatres
Ÿ de y Pomegem Creme Animais $ 3 tagore Poñégem —Pastogem Cude
paies — sinaizado esœler sindliado æogens limhado Mimda denelsem denvelom Somo André
dolares barre baaa

$
$!
$

908

Wigode Fimde — Pistadwidida — Acroporo Vente Roe Peso brute Pesolimtade Comprimemo. 7 cruzomento rodoferrowtria.
iso duplo plan dupla ters! mai widimiso pareado E

52 Manual Basico de Seguranca no Tránsito

Sinalizaçäo especial de adverténcia

Sinais empregados nas situagóes em que náo € possível a utilizagáo das placas de adverténcia.
Referem-se a sinalizagäo especial de faixas ou pistas exclusivas de ónibus; sinaliz agéio especial para pedestres; e sinalizagäo
espedal para rodovias, estradas e vias de trénsito rápido. Alguns exemplos:

Onibus Pedestres Rodovias, estradas e vias de tránsito rapido

ÓNIBUS
NO CONTRAFLUXO
A 100m

Informagóes complementares de adverténcia
Placas de adverténcia podem ter informagóes complementares. Alguns exemplos:

(4300 m ] eu We DS | >
AS

(Número de
inhas férreas)

PRÓXIMOS A50m
300 m PROXIMA 7
QUADRA ÚLTIMA
ÚLTIMA
SAÍDA A

SAÍDA
A 200 m

1) Cruzamento rodoferroviário.

Manual Básico de Segurança no Tránsito 53

Placas de indicaçäo

As placas de indicagäo tem por finalidade indicar asvias e locais de interesse, bem como orientar os condutores de veíaulos
quanto a percursos, destinos, diständas e servigos auxiliares, podendo também ter como fungáo a educaçäo do usuário.
Suas mensagens possuem cardter informativo ou educativo.

Sdo placas de identificagäo de rodovias e estradas [Pan- Americana, federais e estaduais); de municipios; de regides de interesse
de tréfego e logradouros; de pontes, viadutos, tUneis e passarelas; de identificagáo quilométrica; de limite de munidpios,
divisa de estados, fronteira e perímetro urbano; e de pedágio.

Há cinda placas de orientagáo de destino (placas indicativas de sentido ou diregäo; placas indicativas de distända; e placas
diagramadas]. Há também plaocıs educativas e placas de servigos auxiliares, estas podendo ser placas para condutores e
placas para pedestres.

Finalmente, há placas que indicam atrativos turísticos (naturais, históricos e culturais, locais para prática de esportes, áreas
de recreagéio e locais para atividades de interesse turístico). As placas podem indicar, de maneira geral, o atrativo turístico,
o sentido de diregäo do atrativo turistico e a distáncia do atrativo turístico. Alguns exemplos:

Identificacäo Orientaçäo
EH Dutra Rio de Janeiro
ES Fernáo Dias
dos Campos
Caraguatatuba 85km
= SS) Campos do Jordäo 95 km Jaco
DIVISA DE ESTADOS PEDÁGIO 1 km \

Minas Gerais AUTOMÓVEL
Espirito Santo | UTILITARIO

+

Sta. Branca
Salesópolis

54 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Educativas Atrativos turísticos

MOTOCICLISTA | [ nao FECHE USE O CINTO Identificagáo
res O CRUZAMENTO DE SEGURANCA

Servigos auxiliares

Praia
Para condutores de Pajucara

Sentido de atrativo turístico

[ < [il] Mus. da Inconfidéncia |

de Itatiaia

A500m
Igr. N. Sra. do Carmo Pr] >

Museu do Oratóri

Para pedestres

Distáncia de atrativo turístico

fl Pal. Boa Vista

Manual Básico de Segurança no Tránsito 55

Sinalizaçäo horizontal

Sinalizaçéo vidria que ullizalinhas, mar-
cagóes, dmbolose legendas, pintados ou
apodos sobre o pavimento das vias. Sua
fungáo é organizar o fluxo de veículos e
pedestres; controlar e orientar os des-
locamentos; e complementar os sinais
verlicaisde regulamentagáo, adverläncia
ou indicaçäo. Alguns exemplos:

Marcas longitudinais

(separam e ordenam as correntes de
trafego)

Linhas de divisáo de fluxos opostos
Simples continua

Simples seccionada

Dupla continua

Dupla continua / seccionada

Dupla secdonada

Exemplos de aplicagáo
Ulitapassagem permitida para os dois sentidos

Ultrapassagem permitida somente no sentido B

= = = — — AS
SA

Ultrapassagem proibida para os dois sentidos

Ultrapassagem proibida para os dois sentidos

Linhas de divisäo de fluxo de mesmo
sentido

Continua

Secdonada

Exemplos de aplicagáo

Froibida auhrepamagem e a tanzpozigao de fai entre 8€
Ferne a uhapensagem € Hen:posgio de fa ene D-E-F

Linha de bordo (delimita a parte da pista
destinada ao deslocamento de veículos)
Continua

Exemplo de aplicagäo
Pista única - duplo sentido de circulagtio

56 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Marcas transversais
(ordenam os deslocamentos frontais dos veiculos)

Linha de retengáo Linhas de estimulo à reduçäo de veloddade

(loce 'e onde deve parar o veiculo)

Exempla de aplicaçäo

Linha de “De a preferencia” Faixas de travessias de pedestres

(local limite onde deve parar o veiculo)

Manual Básico de Segurança no Tránsito 57

Marcaçäo de cruzamentos rodociclovérios (travessia de ciclistas) Marcaçäo de área de cuzamento com faixa exdusiva

cruzomento em ángulo reo cruzamento oblique

branco: fluxo
'amarelo: contrarfluxo

58 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Marcas de canalizagúo
(direcionam a circulagáo de veiculos)

Separaçäo de fluo de träfego de sentidos opostos Separaçäo de fluxo de tréfego do mesmo sentido

=

>

>
=>
Exempli liccgás
plos de aplicaçäo pe
Crdenaçäo de movimentos em trevos com
algas e faixas de aceleraçäo/desaceleraçäo >
=

llhas de candlizaçäo e refúgio para pedestres

Ordenaçäo de movimentos em retornos
com faixa adidonal para o movimento

Manual Básico de Segurança no Tránsito 59

Marcas de delimitagúo e controle de estadonamento e/ou parada
(para áreas onde é proibido ou regulamentado o estadonamento e a parada de veículos)

Linha de indicaçäo de proibiçäo de estadonamento e/ou parada Marca delimitadora de parada de veiculos específicos

Bi:

‘Marca delimitadora para parada de dnibus
feita em reenträncia da calçada

Exemplos de aplicaçäo

Marca delimitadora para parada de énibus
em faixa de tránsito

60 Manual Basico de Seguranca no Tránsito

Marca delimitadora para parada de énibus em faixa de
tránsito com avango de calgada na faixa de estacionamento

Marca delimitadora de estacionamento regulamentado

Marca delimitadora de Em ängulo: linha continua
estadonamento regulamentado pe
Paralelo co meio-fio: linha

simples continua ou tracejada

Marca delimitadora para parada de önibus
em faixa de estacionamento

Exemplos de aplicagäo
Estadonamento paralelo ao meio-fio

Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Estacionamento em ängulo

i

EN

61

62 Manual Basico de Seguranca no Tránsito

Simbolos

VX 6 FE

Inscrigóes no pavimento
Setas direcioncis

BICILETA SERVICOS
PREFERÉNCIA SANTO ANDRÉ DE SAUDE

Indicativo de

mama, Exemples de oplicagio erzamento is pisa ou faixa — (érea/local
vodofemowäne) detrónsno de uso — desemgor

de cites) dexaúde)

em curva (use em
Éiuagao de curva
acertada)

Legendas

PARE DEVAGAR
ONIBUS ESCOLA

€ OLHE =>

CARGA E DESCARGA

(mh
8)

80lmh =

Manual Básico de Segurança no Tránsito 63

Dispositivos auxiliares

Elementos aplicados ao pavimento davia, junto a ela, ou nos obstáculos próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura
a operagáo da via. Sáo constituidos de materiais, formas e cores diversos, dolados ou náo de refletividade, com as fungées
de incrementar a percepgäo da sindlizaçäo, do alinhamento da via ou de obstáculos à arculaçäo; reduzir a veloddade
praticada; oferecer prolegáo aos usuários; alertar os condutores quanto a situagées de perigo polencial ou que requeiram
maior ctengáo. Os dispositivos auxiliares sáo agrupados, de acordo com suas fungóes, em delimitadores; de canalizagáo;
de sinalizagáo de alerta; de dlteragóes nas caraderísticas do pavimento; de protegáo contínua; luminosos; de protegdo a
áreas de pedestres e/ou ddistas; e de uso temporário. Alguns exemplos:

Dispositivos delimitadores Cilindros delimitadores

Balizadores de pontes,
viadutos, tüneis,

barreiras e defensas elemento

Er

Tachas e tachóes Dispositivos de canalizagáo
(contém unidades refletivas)

Prismas - substituem a guia da calgada (meio-fio)
quando náo for possivel sua construgäo imedicta

Segregadores - segregam pista para uso exclusivo de
determinado tipo de veíaulo ou pedestre

Exemplos de
aplicagéo

64 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Dispositivos de sinalizagáo de alerta Marcadores de alinhamento
(objetivam melhorar a percepgáo do condutor)

(unidades refletivas fixadas

Marcadores de obstáculos
em suporte, que alertam o

cabin en MR Vues condutor sobre alterastio do
pelo reïa ombesesiodos — pelaemuerta da obstaculo, alinhamento horizontal da via)

Y, Y N Dispositivos de protegáo continua

(tém por objetivo evitar que veiculos e/ou pedestres transpo-
Y nham determinado local ou evitar ou dificultar ainterferénda

Y Y U de um fluxo de veiculos sobre o fluxo oposto)

Para fluxo de pedestres e ciclistas

Gradis de canalizaçao e retençao
Marcadores de perigo

Marcador Marcadorde — Marcador
deperigo — pengoimdicando — depærge
indiemdeque Aue apumagem indicando que
pong padwazt “a paszagem
dereraser — feleranm pela — deyeráser
dre aguarda Equerda

Marcador de perigo indicando que a 7
possogem paderé serait tome pela ‘radi moleavel
reta come pda esquerda
= == ——

bey 9 =

Manual Básico de Segurança no Tránsito 65

Dispositivos de contengáo e bloqueio

Ri

“Grade de comengio

Para fluxo veioular

Defensas metálicas

Smpler
Barreiras de concreto u

Dispositivos anti-ofuscamento

ROTAR RR RR
RR
KERLE

Simples Duplo

Dispositivos luminosos
(advertem, educam, orientam, informam, regulamentam)

Painéis eletrónicos

Painéis com setas luminosas

66 Manual Basico de Seguranca no Tránsito

Dispositivos de uso temporário Cavaletes y
(para operagóes de tránsito, obras ou
situagóes de emergéncia ou perigo)

Cone Cilindro trance

branca E refiera

sentido de circlagáo

— u

sentido de eireulagäo

Balizador Tambores da
move M & oes
ee oe)
| | j Cancelas
| = i 13 TAT NANA =
L = us

Fita zebradk
Ha zebrada Plasticas 2

rave

Manual Básico de Segurança no Tránsito 67

Tapumes DIGGH « « Bandeiras

Gradis

7773 UL] =

OBRAS NA PISTA
REDUZA A VELOCIDADE

Fao

Nova circulagáo na Rua das Rosas

USE O CINTO DE SEGURANCA
TAMBÉM NO BANCO TRASEIRO

IIA 044044
ANS ANY ANY

Modulado

Elementos luminosos complementares

2 2
CLCLLCL CCC:

68 Manual Basico de Seguranca no Tránsito

Sinalizaçäo semafórica

Conjunto de indicagóes luminosas acionadas alternada ou intermitentemente por meio de sistema elétrico/eletrónico, cuja
fungáo € controlar os deslocamentos. Os sinais podem ser de regulamentaçäo ou de advertenda.

Sinalizaçäo semafórica de regulamentaçäo
Sua fungäo é efetuar o controle do tránsito num aruzamento ou seçäo da via.

Para veículos Para pedestres

Vermelho intermitente:
indica que afase na qual os
pedestres podem afravessar
está prestes a terminar. Os
pedestres nao podem co-
megar a aravessar a via,
e os que tenham iniciado
a travessia na fase verde
devem deslocar-se o mais
breve possivel para o local
seguro mais próximo,

Controle de fluxo Controle de acesso específico — Nao afravessar
(pragas de pedagio, balsas,

4 ad
Parar y

Direg&o controlada Controle ou faixa reversivel
No amare, uso Direçäo livre

dda sera € opcional

Manual Básico de Segurança no Tránsito 69

Sinalizaçäo semafórica de adverténda

Sua fungáo é advertir a existenda de obstáculo ou situagáo
perigosa, devendo o condutor reduzir a velocidade e adotar
as medidas de precaugáo compativeis com a seguranga
para seguir adiante.

Funcionamento intermitente ou piscante alternado, no caso
de duas indicagóes luminosas.

Sinalizaçäo de obras

Tem como coraderística a ufilizagáo de sindlizagáo vertical,
horizontal, semaférica e de dispositivos e sinalizagäo auxi-
liares combinados de forma que os usuários da via sejam
advertidos sobre a intervengáo realizada e possam identificar
seu cardter temporário; sejam preservadas as condigóes
de segurança e fluidez do tránsito e de acessibilidade; os
usuários sejam orientados sobre caminhos alternativos;
sejam isoladas as áreas de trabalho de forma a evitar a
deposigáo e/ou langamento de materiais sobre a via. Alguns
exemplos:

70 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Gestos EN Seriaata

De agentes da autoridade de tránsito (prevalecem sobre
asregras de drculaçäo e normas definidas por outros sin ais:
de tránsito). Sdo eles:

Ordem de parada
obrigatéria para todos
os veiculos que venham
de diregöes que cortem
ortogonalmente*

a direçäo indicada
pelo brago estendido,
qualquer que seja

o sentido de seu
deslocamento.

Sinal Significado
Ordem de parada
-_ obrigatória para todos
w os veiculos.
NY

A

Quando executada em
intersecgóes, os veiculos

que já se encontrem Brago estendidoh crizontalmente com
nela náosáo obrigades a palma da mao para a frente, do
a parar. lado do tránsito a que se destina.

Ordem de diminuiçäo

da velocidade.
Brago levantado verticalmente, com

a palma da máo para a frente.

Ordem de parada
obrigatóna para todos
os veiculos que venham
de diregdes que cortem
crtogonalmente* a
direçäo indicada pelos
bragos estendidos,
qualquer que seja
osentido de seu
deslocamento.

Brago estendido horizontalmente,
com a palma da mao para baixo,
fazendo movimentes verticais.

Bragos estendidos horizontalmente,
com a palma da mao para a frente. {3 Ortogonal: que forma ängulos retos - Novo Aurélio, 1999 (NE)

Manual Básico de Segurança no Tránsito 71
Sinal

Significado De condutores

> Ordem de parada para
Y os veiculos aos quais a

aN

A

luz é dingida. ur Can AA.
N

N

G —
proper Dore dore
Validos para todos os tipos de veiculos.

Brago estendido horizontalmente,
agitando uma luz vermelha para
um determinado veículo.

it

Diminuir a marcha où parar.

Ordem de seguir.
5-4

y

VY

A

Brago levantado, com movimento
de antebrago da frente para a
retaguarda e a palma da mao
valtada para trés.

72 Manual Básico de Seguranca no Tránsito

Sinais sonoros
(de agentes da autoridade de tránsito)

Sinal de apito | Significado Emprego
Um silvo breve Seguir [Liberer otránsito em direçäo/
9: sentido indicado pelo agente.
Deis silvos B Indicar parada obrigatöria.
pu arar
Um silvolongo | Diminuir a | Quando fornecessário fazer di-
marcha _ | minvir a marcha dos véculos.

Os sinais sonoros somente devem ser utiliz ados em conjunto
com os gestos dos agentes.

QS Atencio
Ver a integra da Resoluçäo 160/2004
no site do Denatran
A resoluçäo 160/2004, do Conselho Nacional
de Tránsito (Contran), que aprovou o Anexo ll do
Código de Tránsito Brasileiro (CTB), que trata da
sinalizagáo vertical, horizontal, dispositivos auxiliares,
sindlizagáo semaférica, sinalizagáo de obras,
gestos e sincis sonoros pode ser obtida no site do
Departamento Nadonal de Tránsito (Denatran) —
veww.denatran.gov.br,
icone Legislagäo, Contran — Resolugöes.

Créditos autorais / Referéncias legais

= Capitulo 1 — Normas gerais de circulagáo -
Associaçäo Brasileira dos Educadores de Tránsito
(Abetran), prof. Miguel Ramirez Sosa.

Capítulo 2 — Infragáo e penalidade - Fundaçäo
Carlos Chagas, com apoio do Departamento
Nacional de Tránsito (Denatran).

Capitulo 3 — Renovagáo da Carteira Nacional de
Habilitagáo - Fundaçäo Carlos Chagas,

com apoio do Denatran.

Capítulo 4 — Diregáo defensiva - Fundaçäo Carlos
Chagas, com apoio do Denatran.

Capitulo 5 — Nogöes de Primeiros Socorros no tránsito

- Associagäo Brasileira de Medicina de Tráfego

(Abramet), com apoio do Denatran.

= Capitulo 6 — Conceitos e definigöes legais = Código
de Transito Brasileiro (CTB), lei federal 9.503/1997,
anexo | - Dos conceitos e definigóes.

= Capítulo 7 — Sinalizagáo - Conselho Nacional de
Tránsito (Contran) - Resolugáo 160/2004 - Aprova
© Anexo Il do CTB - Sinalizagáo.

= Coordenagáo e edigäo: Associagáo Nadonal dos
Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

m Projeto gráfico e editoragáo: Ponto 8 Letra

(vow. ponto-e-letra.com.br).

SHADOW 750

D2203-MAN-0582
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