Sindromes medularesmedicina

ronayracampos 2,274 views 35 slides Jun 23, 2015
Slide 1
Slide 1 of 35
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35

About This Presentation

Sindrome Medular


Slide Content

SÍNDROMES MEDULARES
ProfaDra Cláudia Ferreira da Rosa Sobreira
Divisãode Neurologia
Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
Universidade de São Paulo

Medula espinal
Níveis medulares

níveis vertebrais

SÍNDROMES MEDULARES
QUADRO CLÍNICO
Manifestação clínicalocal da lesão
Instalação e
evolução clínicaetiologia (causa)

Secção transversa completa
Interrupção dos tratos motores, sensitivos e autonômicos
Lesão das raízes nervosas no segmento da secção

Secção transversa completa
FASE AGUDA CHOQUE MEDULAR
Paralisia flácida
Arreflexia
Perda total da sensibilidade
Ausência de função autonômica
Bexiga atônica
Relaxamento dos esfíncteres

Secção transversa completa
FASE CRÔNICA
Paralisia espástica (i.e. com hipertonia)
Hiperreflexia
Perda total da sensibilidade
Alterações autonômicas
Sudorese exagerada
Piloereção exacerbada
Alterações vasculares cutâneas
Hipertonia vesical e dos esfíncteres

Lembrete-Espasticidade
Hipertoniaelástica:
Espasticidade;
Aumentodo tônusé velocidadee comprimento
dependente(sinaldo canivete);
Indicadisfunçãodamotricidadevoluntáriano sistema
nervosocentral (córtexmotor primárioe/outrato
corticoespinal= tratopiramidal);
Diferentedahipertoniaplástica(quepodetersinal
darodadenteada) queestáassociadaa lesãodo
sistemaextrapiramidal(núcleosdabase).

Lembrete-Reflexosprofundos
Observar:
Limiarde elicitaçãodaresposta
Latênciadaresposta
Amplitude daresposta
Tamanhodaáreareflexógena
Númerode respostas
Graduar:
0 a 4+
0 = abolido
1+ = hipoativo
2+ = normoativo
3+ = vivo
4+ = hiperreflexia

Lembrete
Síndromede liberaçãopiramidal:
Hipertoniaelástica(espasticidade);
Hiperreflexia;
Clônus;
Reflexocutâneoplantar com respostade
extensãoe abduçãodos dedos(sinalde
Babinski);
Reflexoscutâneoabdominaisabolidos
(conformetopografiadalesão).

Secção transversa completa
ETIOLOGIAS
TRAUMATISMO
RAQUIMEDULAR
MIELITE TRANSVERSA
INFECCIOSA
AUTOIMUNE
EVOLUÇÃO
Estável com
possibilidade de melhora
Estável com
possibilidade de melhora
ou
Em surtos

Síndrome do cone medular
Disfunção intestinal, da bexiga
urinária e sexual
Incontinência anal
Paralisia flácida da bexiga
Impotência sexual
Anestesia em sela
Abolição dos reflexos anais
Preservação dos reflexos
profundos dos membros inf.

Síndrome do cone medular
ETIOLOGIAS
TUMORES
METÁSTASES
VASCULAR
EVOLUÇÃO
Progressiva
Estável com
possibilidade de melhora
ou Progressiva

Hemissecção medular

SENSIBILIDADES
CRUZAMENTO
MEDULA
BULBO
SENSIBILIDADES
SUPERFICIAIS
SENSIBILIDADES
PROFUNDAS

Hemissecção medular
SÍNDROME DE BROWN-SÉQUARD
Paresia espástica ipsilateral
Hiperreflexia ipsilateral
Perda das sensibilidades
proprioceptiva e vibratória ipsilat.
Perda tato discriminat. ipsilateral
Perda das sensibilidades termo-
algésica contralateral
Lesão das raízes nervosas no
nível e ipsilateral à lesão
Sensibilidade superficial
Sensibilidade profunda e
Motricidade

Hemissecção da medula
ETIOLOGIAS
TRAUMATISMO
RAQUIMEDULAR
COMPRESSÃO
EXTRÍNSECA LATERAL
ex. neoplasia
EVOLUÇÃO
Estável com
possibilidade de melhora
Progressiva

Compressão extrínseca da medula
Sintomas se iniciam nas camadas mais externas dos tratos
medulares longos;
Lesão cervical: sintomas sensitivos contralaterais (espino-talâmico)
e motores ipsilaterais(corticoespinal) com características
“ascendentes”.

Compressão extrínseca da medula
ETIOLOGIAS
NEOPLASIA
LIPOMA
ABSCESSO
EVOLUÇÃO
Progressiva
Lentamente progressiva
ou estável
Possibilidade de melhora
com tratamento

Síndrome da artéria espinal ant.
Paralisia flácida bilateral no
segmento da lesão
Paralisia espástica bilateral abaixo
da lesão
Perda da sensibilidade termo-
algésica bilateral abaixo do nível
da lesão
Preservação da sensibilidade
profunda
Alterações autonômicas
Sudorese exagerada
Piloereção exacerbada
Alterações vasculares cutâneas
Hipertonia vesical e dos esfíncteres

Síndrome da artéria espinal ant.
ETIOLOGIAS
VASCULAR
Tromboembolismo
Vasculite
EVOLUÇÃO
Estável com
possibilidade de melhora
ou
Em surtos

Síndrome siringomiélica
SÍNDROME DO CANAL CENTRAL DA MEDULA ESPINAL

Síndrome siringomiélica
Sensibilidade superficial
Perda da sensibilidade superficial bilateral e simétrica no nível da lesão
(dissociação siringomiélica = alteração da sensibilidade superficial e
preservação da profunda)
Demais sintomas dependem da abrangência da lesão

Síndrome siringomiélica
Maior incapacidade quando lesão atinge
corno anterior da medula e leva a uma
síndrome do neurônio motor inferior
também suspensa.

Síndrome siringomiélica
ETIOLOGIAS
SIRINGOMIELIA
HEMATOMIELIA
TUMORES
INTRAMEDULARES
EVOLUÇÃO
Lentamente progressiva
ou estável
Lentamente progressiva
ou estável
Progressiva

Síndrome das colunas brancas post.
SÍNDROME DOS FUNÍCULOS POSTERIORES
TABES DORSALIS = COMPLICAÇÃO TARDIA DA LUES (SÍFILIS)

Síndrome das colunas brancas post.
Perda da sensibilidade profunda (cinestesia e
vibração) bilateral com ataxia decorrente da perda
sensorial
(dissociação tabética= alteração da sensibilidade
profunda e preservação da superficial)
Disfunção intestinal, da bexiga urinária e sexual

Síndrome das colunas brancas post.
Dificuldade ou impedimento da marcha
devido à ataxia sensitiva
Dificuldades motoras para atividades dos
membros superiores pela ataxia
Piora das funções motoras no escuro

Síndrome das colunas brancas post.
ETIOLOGIAS
SÍFILIS
TRAUMA
TUMORES
GENÉTICA (ATAXIA DE
FRIEDREICH)
EVOLUÇÃO
Lentamente progressiva
Estável com possibilidade de
melhora
Progressiva
Progressiva

Síndromes combinadas
DEGENERAÇÃO SUBAGUDA COMBINADA DA MEDULA

Degeneração subaguda combinada
Síndrome de liberação piramidal bilateral (paresia
espástica)
Perda da sensibilidade profunda com ataxia
sensitiva

Degeneração subaguda combinada
ETIOLOGIA
CARENCIAL
(deficiência de
vitamina B12)
EVOLUÇÃO
Progressiva com
possibilidade de melhora
com o tratamento

CONCLUSÃO
Quandosuspeitar?
Como diagnosticar?

QUANDO SUSPEITAR
Disfunçõesneurológicasquenãoincluam:
Face
Funçõescognitivas
Sentidosespeciais
Disfunçõesneurológicasqueapresentem:
Nivelsensitivooumotor;
Predominantementecom caractcentrais;
Ocasionalmenteperiférica.
Acometimentoalternadosens.superf. e motric.
Envolvimentobilat. suspenso
Disfunçãoesfincteriana(vesicale anal)

COMO DIAGNOSTICAR
SUSPEITAR
LOCALIZAR (exameneurológico)
OBSERVAR (examede imagem)
ANALISAR (examedo LCR, examede
imagem, abordagemdalesão, outros)

TRATAMENTO
TRATAMENTO ESPECÍFICO PARA CADA
ETIOLOGIA
SÍNDROMES MEDULARES REQUEREM
URGÊNCIA NO TRATAMENTO (quanto
maisprecoce, melhoro prognósticode
recuperaçãodadisfunçãoneurológica)
Tags