Slide Livro Terceiro de Vitruvius - Decoração dos Templos Jônicos

Seminário do Livro "Da Arquitetura" de Vitruvius - Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo I

1. LIVRO TERCEIRO Decoração dos templos Jônicos Arquitetura e Urbanismo V07 Alunos: Caio Talarico , Cleidiane Rodrigues e Thais Sousa Prof.: Ana Lúcia Reis Melo Fernandes

2. Introdução Disposição dos Templos Jônicos

3. Antropometria “Agora no terceiro, falarei sobre os recintos dos deuses imortais e exporei minuciosamente como convém que sejam executados” “ a composição dos templos depende da proporção [...] é engendrada também pela semelhança [...] de onde resulta a relação entre as proporções. De fato nenhum templo pode ser bem composto sem que considere alguma proporção ou semelhança. Relações de proporção do corpo humano “ [...]as partes dos edifícios sacros devem corresponder com muita exatidão ao conjunto em toda a sua grandeza a partir de cada um dos elementos.

4. Antropometria “... As relações entre as medidas que parecem ser necessárias em todas as obras, basearam-se nas partes do corpo, como dedos, mãos,pés, braços, e as distribuíram segundo um número perfeito, que os gregos denominam ( teleion: último), e o número que os antigos definiram como perfeito é o dez. [...] os matemáticos, argumentando com respeito a essa afirmação postularam que o número perfeito é o seis, [...] Depois disso, ao observarem que tanto o seis quanto o dez eram números perfeitos, reuniram ambos em um único número, e estabeleceram o perfeitíssimo, o dezesseis .”

5. Classificação dos Templos Edifícios em colunata: quando na fachada anterior, apresentar pilares que balizam paredes que circunscrevem uma capela; entre eles duas colunas, e por cima um frontão. Templo prostilo : tem tudo em comum com o em colunata, no entanto possui duas colunas angulares diante dos pilares; por cima arquitraves, e a direita e a esquerda uma em cada aresta do ângulo. Templo anfipróstilo : mesmos elementos que o prostilo mas colunas e um frontão na fachada posterior. Templo perípeto : colunas em número de seis nas fachadas posterior e anterior e, nos flancos, onze, inclusive nos cantos.

6. Classificação dos Templos Templo pseudodiptero: possui oito colunas na fachada anterior e posterior, quatro colunas entre as duas fachadas, e quinze colunas nos flancos e cantos. * não existe exemplo em Roma, somente em Alabanda . Templo díptero: possui oito colunas no átrio e nos fundos, duas fileiras de colunas ao redor do templo. Templo descoberto: possui dez colunas no átrio e fundos, mesmos elementos que o díptero, mas possui colunas de altura dupla no interior, distantes das paredes para formar circulação, como um pórtico peristilo . Espaço central permanece sem cobertura. * não existe exemplo em Roma, somente em Atenas.

7. Proporção do Intercolúnio Picnostilo : colunas em disposição cerrada, edifício com espaços intercolunares muito pequenos. Sistilo : possui espaços um pouco ,mais generosos entre colunas. Diastilo : espaços ainda mais amplos. Areostilo : espaços amplos mais do que seriam necessários à disposição das colinas. Não é possível que se usem arquitraves nem de pedra nem de mármore, mas impõem-se vigas continuas de madeira. Eustilo : Justa distribuição dos intercolúnios .

8. Fundação e Infraestrutura dos Templos Fundação: - Primeiro escavar até achar um solo rígido - Construir Alvenaria tão sólida quanto possível (Estereóbata) - Construir, acima da terra, paredes expessas em metade da largura da coluna (Estilóbata – Apoios às colunas). Colunas: -Seguindo um estilo de intercolúnio para disposição sobre a estilobáta -proporção e dimensionamento da obra *Perípetos: Tantos intercolúnios que houver na fachada, tanto haverá em dobro nos flancos. (Comprimento 2x a Largura) Degraus: -Projetados em número ímpar -Espelho: De 10 ou 12 avos de pé até ¾ de pé. (Subida não dificultosa) -Patamar: De 1,5 (pé) até 2 (pé) -Escadas com mesmas medidas ao redor do templo -Uso de pedestais assimétricos para adição corretiva das s obrelevações.

9. Base e Capitél Base: -Sua expressura mais a do pedestal devem ser metade da coluna -A Parte superior é a 1/3 da expressura da coluna (Toro e Escócia) o restante representa o pedestal -Esta é divido em 4 partes, no qual ¼ é o toro superior e os ¾ divido em duas partes, Toro Inferior e Escócia (Peça com astrálogo) Capitel: -Dividido em 9 partes e meia, no qual 1 parte e meia será a expressura do ábaco acima do capitel e as 8 restantes a Voluta -Espiral da Voluta – Estilo Jônico Fuste: -Deve ser escutado caneluras no número de 24

10. Entablamento e Frontão -Arquitrave, Friso, Cornija -Altura da arquitrave será igual a metade da expressura do escapo da coluna ou um 13 avos de sua altura, em colunas de 12 a 15 pés -Altura tem que ser proporcional a altura da coluna -A cimalha corresponde a 1/7 de sua altura -O restante é divido em 13 partes, no qual a inferior e a intermediária são quatro, e a superior cinco -Acima do friso haverá dentículos com a mesma expressura da camada intermediária da arquitrave. - Todos os elementos acima do capitél devem ser inclidados para frente em vinte um avos de sua altura -Acima da Cornija deve ser esculpidas cabeças de leão de modo que fiquem dispostas diante cada coluna, as demais espalhas uniformemente por fileiras de tehas.