Mod o d e produçã o qu e surg e n a Idad e Moderna . Tev e bas e na s proposta s liberais , difundida s pelo mund o a parti r da s Revoluçõe s Industria l e Francesa . Nã o dev e se r analisad o soment e pel o vié s econômico , ma s també m com o model o d e organizaçã o social ( a parti r d a formaçã o da s classe s sociai s e d e sua s desigualdades). Te m com o característica s básica s a defes a d a propriedad e privad a , a busc a pel o lucr o , o livr e mercado e a intens a industrialização . A s principai s crítica s relacionada s a ess e sistem a referem-s e à intens a exploraçã o sofrid a pelo s traba - lhadores , à reproduçã o da s desigualdade s sociais , à defes a d o consumism o com o idea l d e felicidad e e à transformaçã o do s elemento s essenciai s da s relaçõe s sociai s e m mercadorias. CAPITALISMO
A Cepal e a construção de um pensamento desenvolvimentista para a América Latina • A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) foi criada em 1948 como um órgão da ONU para elaborar estudos voltados para o desenvolvimento da América Latina. • Entre seus principais pesquisadores estiveram os brasileiros Celso Furtado e Fernando Henrique Cardoso, o argentino Raul Prebisch e o chileno Enzo Faletto . • Dos debates realizados surgiram teorias sobre o chamado subdesenvolvimento do continente e os possíveis caminhos para sua superação. • Atualmente, a Cepal busca trabalhar a construção de um desenvolvimento sustentável para o continente latino-americano.
TEORIA S PRODUZIDA S PEL A CEPAL Teoria do subdesenvolvimento: pensada a partir do antagonismo entre os “países centrais” (caracterizados pelo intenso desenvolvimento industrial) e os “países periféricos” (nações subdesenvolvidas), caracterizado pelo comportamento ativo dos primeiros frente a passividade dos segundos no contexto das dinâmicas econômicas globais. Teoria da dependência : baseada nos princípios da teoria do subdesenvolvimento, buscava ampliar a visão desta, agregando a noção de imperialismo a partir da dependência que os países periféricos tinham em relação aos países centrais. O atraso tecnológico e a ausência de poder nas relações comerciais por parte dos países periféricos reforçavam esta dependência. A teoria afirmava também que a dominação não era exercida apenas por grupos externos, mas também por elites locais, que colaboravam na reprodução da exclusão das classes populares.
Globalização e desenvolvimento • A consolidação do modelo neoliberal a partir do início da década de 1980 acarretou também a implementação do “Estado Mínimo”. • Algumas de suas características são: o aumento das privatizações de empresas estatais, a redução dos gastos públicos e o fortalecimento das instituições financeiras em detrimento das instituições da sociedade civil (como, por exemplo, o enfraquecimento da atuação de sindicatos). • Durante todo o período de auge do modelo neoliberal as tendências desenvolvimentistas foram sendo substituídas por políticas de caráter “global” (como oposição às de desenvolvimento a partir do Estado nacional). • Com as sucessivas crises do neoliberalismo pelo mundo durante todo o início do século XXI, as teorias desenvolvimentistas voltaram a ser pensadas. A partir do viés dos grupos excluídos pela globalização em curso, tem-se tentado estimular a geração de empregos (principalmente para os jovens) e consolidar os direitos das minorias sociais até então marginalizadas.