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lidiarosenhein 25,556 views 20 slides Oct 08, 2011
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE ARTES CURSO DE TEATRO – LICENCIATURA ENCENAÇÃO TEATRAL II– DANIEL FURTADO PELOTAS, 29 DE SETEMBRO DE 2011 SYLVIA ORTHOF LÍDIA ROSENHEIN MARINA MORAES

Fonte de Imagem: http://www.bmsr.com.br/autores/detalhe_autor.asp?cod=Sylvia%20ORTHOF " Escrever para criança é ser   adulto-criança no momento mágico da escrita ou da leitura. A sintonia vira pipa, o fio que se avoa-inventa-tenta-volta-e-vem, busca de liberdade e céu. As asas-páginas devem bater dentro de nós, escritores e leitores. Não existem mais barreiras de idade, o mais infantil dos textos, quando bate na magia da arte, vira viagem !“ Sylvia Orthof

SYLVIA ORTHOF Carioca, Sylvia Orthof nasceu em 1932, filha única de um casal de imigrantes pobres. Seus pais eram judeus austríacos e fugiram para o Brasil entre as duas guerras mundiais. Era uma família que respirava arte. Sua infância difícil era ainda tumultuada pelo desencontro de idiomas. Aprendeu, primeiramente, a falar o alemão e até o início da idade escolar falava português com sotaque. Embora fosse algo incomum na época, seus pais se separaram quando ela tinha sete anos. Fonte de Imagem: http://ulyssesdorego.arteblog.com.br/70574/SOBRE-SYLVIA-ORTHOF/ Aos 18 anos, foi estudar teatro em Paris. Um ano depois, voltou ao Brasil e trabalhou como atriz no Teatro Brasileiro de Comédias, em São Paulo (o TBC), e, no Rio, atuou com grandes nomes do teatro e da TV. Publicou mais de 100 livros para crianças e jovens e teve 13 títulos premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil com o selo Altamente Recomendável para Crianças. Sylvia morreu em 1997, mas até hoje exerce grande influência sobre um grande número de autores infantis.

SUA FORMAÇÃO Estudou mímica, teatro, pintura, desenho e arte dramática. Aos 18 anos, foi estudar teatro, desenho e mímica em Paris. Em 1957, casou-se com Sávio Pereira Lima e se mudou para uma aldeia de pescadores chamada Nova Viçosa (na época, Marobá ), no sul da Bahia. Com as crianças do lugar,desenvolveu um teatro de bonecos feitos de sabugo de milho e de palha. Assim começou sua ligação com o teatro infantil. Na TV Brasília, trabalhou em um programa infantil de fantoches, o Teatro Candanguinho . (1960 ) Coordenadora do Teatro do Sesi o, onde trabalhava com operários e estudantes. (1964) Dirigiu um grupo na UnB – TEMA (Teatro de Máscaras) Onde ganhou o Prêmio de Melhor espetáculo de teatro de estudantes no Rio. ( Cristo versus Bomba ) Passou pelo DOPS na Ditadura Militar - e salva pelo Ministro Jarbas Passarinho em troca deu aulas na Academia de Policia. Coordenou um grupo de Teatro da Universidade Federal de Minas Gerais. Neste ano teve como assistente Ney Pereira , hoje conhecido como Ney Matogrosso. Participou do grupo REALEJO (teatro poético Ambulante, patrocinado pela Fundação Brasília) Foi contadora de histórias na rádio MEC, júri do concurso de Miss Brasília.

Como desenhista de fantasias de carnaval, ganhou todos os prêmios da categoria “originalidade”. Mesmo sem ter feito curso universitário, passou a lecionar teatro na Universidade de Brasília e a coordenar as atividades de teatro do SESI. Aos 40 anos, Sylvia ficou viúva. Passado algum tempo, casou-se com o velho amigo Tato, que também havia perdido sua esposa em um acidente. A mudança do casal para o Rio de Janeiro em 1974 marcou a retomada de sua vida profissional, dessa vez em outro campo: a literatura . A habilidade da autora em intervir positivamente na criatividade infanto-juvenil, estimulando a capacidade pensante do jovem a estabelecer relações com a realidade é, provavelmente, um dos motivos pelo qual Sylvia Orthof tornou-se sinônimo de teatro de qualidade, de reconhecimento pela crítica e uma das mais premiadas autoras.

SYLVIA ESCRITORA Fonte de Imagem: http://designcomgeloelimao.com/2011/08/23/grandes-sylvia-orthof/ Escreveu e dirigiu “A Viagem do Barquinho” . Fundou, em 1975, a Casa de Ensaios Sylvia Orthof, dedicada exclusivamente a espetáculos infantis. Nesse mesmo ano, ganhou o primeiro lugar no Concurso Nacional de Dramaturgia Infantil Guaíra, do Paraná. Quatro anos depois, seu conto “O Pé Chato e a Mão Furada” foi premiado no 1º Concurso Nacional de Contos Infantis do Banco Auxiliar de São Paulo . É nesse momento que sua vida de escritora se inicia oficialmente. Um convite de Ruth Rocha para escrever histórias infantis para a revista Recreio abriu definitivamente as portas da literatura infantil para Sylvia Orthof. Já em 1981, publicou a primeira das mais de 120 histórias infantis e infanto-juvenis que escreveu. Versátil, a autora explorou diversos gêneros literários: prosa, poesia e teatro. Embora iniciada tardiamente, aos 40 anos, a carreira de Sylvia Orthof consagrou-a como uma das maiores escritoras infantis do país.

SYLVIA ENCENADORA Fonte de Imagem: http://www.livrariaresposta.com.br/v2/produto.php?id=132943 Sylvia teve vários trabalhos adaptados para o teatro e quebrou tudo quanto é estereótipo na literatura infantil brasileira, com o seu texto desobediente, esmerado, abusado, feito de riso, provocação e arrepio. A criatividade de Sylvia Orthof jamais coube em rótulos. Como ela mesma já disse, as histórias clássicas da literatura infantil sempre tiveram um ponto de vista muito machista. “Ninguém pergunta à Cinderela se ela quer casar com o príncipe. Cinderela casa com o príncipe porque ele tem dinheiro e poder. Ela se prostitui” , disse a autora. Mas, ao mesmo tempo, a autora defendia a leitura dos contos tradicionais, desde que houvesse uma reflexão. Sylvia Orthof sempre vivia do modo como escrevia: espalhando encantamento por onde passava. O ator que trabalha com o método de Sylvia, deve se , utilizar de brincadeiras . O espetáculo deve ser “aprendizagem” e não moralista. Não há uma estética definida, visto que a criança é inconstante nos seus conceitos e aceitações. “ Inventadeira de fantasiosas doidices” As histórias são feitas de misturanças : um pouco de filme, livros e faz de conta.

“Nesse tipo de trabalho, o livro sofre uma transformação de linguagem. Porque livro não é teatro, nem teatro é livro .” Companhia Teatro Livro Aberto Fundado em 1987 com Fernando Vianna na cidade de Petrópolis, onde a escritora viveu os últimos anos de sua vida. Depois da morte de Sylvia Orthof , Fernando Vianna assumiu a direção da Companhia, fazendo montagens primorosas sempre respeitando assência dos textos e propostas da escritora . Sylvia Orthof em ensaio com Fernando Vianna, Eliéser e Brother * Seus textos eram adaptados para o teatro por ela mesma, que também dirigia os espetáculos.

“Sylvia Orthof não fez faculdade de letras e nem foi professora. Sua raiz profissional está fincada no teatro e na televisão, o que trouxe para sua literatura um forte poder de comunicabilidade. Sylvia pensava criança. E uma criança impossível. Com um invejável senso de humor, conseguia falar tanto na ambigüidade de sentimentos que a criança nutre pela mãe (Uxa, Ora Fada, Ora Bruxa), quanto compor hilariantes histórias a respeito do amor dos humanos pelos bichos (Os Bichos Que Eu Tive)”.   Rosa Amanda Strausz, escritora

ESTILO E LINGUAGEM Sylvia se "acriança" ao escrever, mergulhando nesse imaginário infantil presente em todos. Na linguagem adotada fica clara essa quebra de padrão. A autora, que não se submetia às regras, não poderia se identificar com a chamada norma padrão. Normas nada mais servem do que limitar a imaginação e a fruição, que devem ter existência livre. É nesse sentido que ela cultiva um dos traços mais marcantes de sua obra: o surrealismo. Sylvia considera seus leitores capazes de entender aquilo que foge do óbvio. Há, com ela, a quebra de uma posição hierárquica encontrada geralmente nos livros escritos por adultos para crianças. Essa forma espontânea de escrever, próxima da linguagem falada, estreita os laços com o público. Rejeita a acomodação e propõe mudanças. O humor, aliás, está presente em toda sua produção. Irreverente e criativa, Sylvia Orthof é a escritora que por necessitar de liberdade, liberta o público infantil da obrigação de ler. As crianças a lêem por prazer.

OBRAS Obs.: As obras sem indicação de data são anteriores a 1981. A Barriga de H. Linha A Fada Lá de Pasárgada A Gema do Ovo da Ema A Limpeza de Teresa A Mesa de Botequim e Seu Amigo Joaquim A Velhota Cambalhota A Viagem de um Barquinho (versão literária) Adolescente Poesia As Aventuras da Família Repinica As Visitas de Dona Zefa Avoada, a Sereia Voadora Bóia, Bóia, Lambisgóia! Bruzundunga da Silva Cabidelim, o Doce Monstrinho Canarinho, Cachorrão e a Tigela de Ração Currupaco, Paco e Tal, Quero Ir pra Portugal! Dita-Cuja, a Coruja Dona Lua Vai Casar Duas Histórias de Perna Fina Enferrujado, Lá Vai o Soldado Ervilina e o Princês Fada Fofa e a Onça Fada

Fada Fofa e os Sete Anjinhos Fada Fofa em Paris Felipe do Abagunçado Foi o Ovo? Um Ova! Gato pra Cá, Rato pra Lá História Avacalhada História de Arrepiar o Cabelo História Engatada História Enroscada História Vira-Lata Histórias Curtas e Birutas Jogando Conversa Fora Livro Aberto Luana Adolescente, Lua Crescente Mais-que-Perfeita Adolescente Malandragens de um Urubu Manual de Boas Maneiras das Fadas Mas que Bicho Lagarticho Meus Vários Quinze Anos Mudanças no Galinheiro Mudam as Coisas por Inteiro O Cavalo Transparente O Livro que Ninguém Vai Lê O Sapato que Miava Os Bichos que Tive: Memórias Zoológicas Ovos Nevados

Papos de Anjo Pé de Pato Pirraça que Passa, Passa... Pomba Colomba Que Raio de História! Quem Roubou o Meu Futuro? Quincas Plim, Foi Assim Rabiscos ou Rabanetes Saracotico no Céu Se a Memória Não Me Falha Tem Cachorro no Salame Tem Cavalo no Chilique Tia Anacleta e Sua Dieta Tia Carlota Tricota e Tricota! Tia Januária É Veterinária Trem de Pai... Uai! Uma Estória de Telhado - 1981 Maria Vai com as Outras - 1982 Um Pipi Choveu Aqui - 1983 No Fundo do Fundo Fundo, Lá Vai o Tatu Raimundo - 1984 Se as Coisas Fossem Mães - 1984 Uxa, ora Fada, ora Bruxa - 1985 Uma Velha e Três Chapéus - 1986

Doce, Doce... e Quem Comeu Regalou-Se - 1987 Ponto de Tecer Poesia - 1987 Nana Pestana – 1987 Sou Miloquinha, a Duende - 1988 Ave Alegria - 1989 Tumebune, o Vaga-Lume - 1989 Zoiudo, o Monstrinho que Bebia Colírio - 1990 A Poesia É uma Pulga - 1991 A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda - 1991 Pomba Colomba - 1991 Chora Não! - 1991 Fada Cisco-Quase-Nada - 1992 Galo, Galo, Não Me Calo! - 1992 São Francisco Bem-Te-Vi - 1993 A Fraca Fracola, Galinha d'Angola - 1993 João Feijão - 1993 A Onça de Vitalino Vitalino - 1994 Vovó Viaja e Não Sai de Casa - 1994 Tem Minhoca no Caminho - 1995 Tem Graças no Botticelli - 1996 Papai Bach, Família e Fraldas - 1997 Sonhando Santos Dumont - 1997 Tia Libória Conta História - 1998 Guardachuvando Doideiras - 2005

PRÊMIOS * 1975 – Viagem de um Barquinho - 1o lugar no Concurso Nacional de Dramaturgia Infantil Guaíra, do Paraná * 1976 - " Eu Chovo, Tu Choves, Ele Chove "   1º Prêmio de Dramaturgia no Paraná 1978 - Prêmio Molière de teatro por A Viagem do Barquinho . 1979 - 1º lugar no Concurso do Serviço Nacional de Teatro com o espetáculo A Gema do Ovo da Ema. Seu conto O Pé Chato e a Mão Furada é premiado no 1º Concurso Nacional de Contos Infantis do Banco Auxiliar de São Paulo. 1983 - É premiada com o Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro, na categoria Literatura infantil, pelo livro A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda . Além disso, Os Bichos que Tive ganha prêmio de melhor livro infantil do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA, e de melhor livro para a criança da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ. 1985 - Seu livro O Sapato que Miava recebe o Prêmio de Jornalismo da Abril. 1987 - Ponto de Tecer Poesia ganha o Prêmio Odylo da Costa Filho, da FNLIJ. 1990 - O Cavalo Transparente é adaptado para o teatro pelo grupo Tespis , e recebe o prêmio de melhor espetáculo do ano em teatro infantil da APCA

A seguir... Uma página em branco, Pois é, Para cada um Imaginar o que deixei de dizer... A letra é grande, porque deixei muita coisa secretérrima , ora ! Sylvia Orthof

FONTE DE IMAGEM http://www.bmsr.com.br/autores/detalhe_autor.asp?cod=Sylvia%20ORTHOF http://jevansiqueira.blogspot.com/2009/03/sylvia-orthof.html http://ulyssesdorego.arteblog.com.br/70574/SOBRE-SYLVIA-ORTHOF/ http://designcomgeloelimao.com/2011/08/23/grandes-sylvia-orthof/ http://rimapoetica.blogspot.com/2009/03/sylvia-orthof.html

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Disponível em: <http :// www.bmsr.com.br/autores/detalhe_autor.asp?cod=Sylvia%20ORTHOF> <https :// sites.google.com/site/sylviaorthof/biografia-da-autora> <http :// pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADlvia_Orthof> < http://teatrolivroaberto.blogspot.com /> Acessado em : 25/09/2011 ORTHOF, Sylvia. Livro aberto: confissões de uma inventadeira de palco e escrita . São Paulo: Atual, 1996.

http://www.youtube.com/watch?v=1SFhWSOPrSI . VIDEO
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