Tanah-degustacao-hebraico e português.pdf

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About This Presentation

Tanah - degustação - texto hebraico -texto português


Slide Content

por
David Gorodovits e Jairo Fridlin
Texto hebraico baseado no Códex de Alepo
e tradução baseada no hebraico e
à luz do Talmud e das fontes judaicas



Tanah Completo – Hebraico e Português © 2018 by Editora e Livraria Sêfer Ltda
Texto em Hebraico Sami Artur Mandelbaum e Jairo Fridlin
Concepção e Editoração Eletrônica Jairo Fridlin
Capa Dagui Design
Direitos reservados à
EDITORA E LIVRARIA SÊFER LTDA.
Alameda Barros, 735 CEP 01232-001 São Paulo SP Brasil Tel. 11 3826-1366
Livraria Virtual: www.sefer.com.br
O texto em português desta edição é o mesmo da
Bíblia Hebraica © 2006 by Editora e Livraria Sêfer Ltda.
Tradução David Gorodovits e Jairo Fridlin
Secretaria Uri Lam
Digitação Iara Drobles
Edição Final Jairo Fridlin
Revisão Alexandre da Cunha Santos
Editoração Eletrônica LCT Tecnologia
Revisão Gramatical Final Ricardo Paulo Novais
Capa Dagui Design
Revisão Técnica:
Rabino Marcelo Borer (Torá)
Profs. Norma e Ruben Rosenberg (Josué, Juízes e 1 Samuel)
Prof. Daniel Presman (2 Samuel, Reis, de Jó a Crônicas)
Rabino Daniel Touitou (Isaías, Jeremias e Ezequiel)
Prof. Marcel Berditchevsky (Os Doze)
Rabino Saul Paves (Provérbios)
Agradecimentos:
Augusta Gorodovits, Sheila L. Fridlin, Ilana Fridlin Sobel,
Ivo Minkovicius, Prof. Nelson Rozenchan e Prof. Daniel Presman.

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio,
sem a autorização expressa da Editora e Livraria Sêfer Ltda.
2018
ISBN 978-85-7931-077-5
Printed in Brazil
ה ָר וֹ ּתTorá
Gênesis
Êxodo
Levítico
Números
Deuteronômio
ת י ִשׁ א ֵר ְ ּ ב
ת וֹ מ ְשׁ
א ָר ְק ִּי ַ ו
ר ַ ּב ְד ִמ ַ ּב
ם י ִר ָ ב ְ ּ ד
םי ִאי ִבְנ
Josué
Juízes
Samuel
Reis
Isaías
Jeremias
Ezequiel
Os Doze
Oseias
Joel
Amós
Obadias
Jonas
Mihá [Miqueias]
Nahum
Habacuc
Tsefaniá [Sofonias]
Hagai [Ageu]
Zacarias
Malaquias
Profetas
ַע ֻשׁ וֹ ה ְי
ם י ִט ְפ ֹ שׁ
ל ֵא ּ ו מ ְשׁ
ם י ִכ ָל ְ ּמ
ּו ה ָי ְע ַשׁ ְי
ו ה ָי ְמ ְר ִי
לא ֵק ְז ֶח ְי
ר ָשׂ ָע םי ֵנ ְשׁ
ַע ֵשׁ וֹ ה
ל ֵאוֹי
ס וֹ מ ָע
ה ָ י ְד ַב ֹ ע
ה ָנ וֹ י
ה ָכ י ִמ
ם ּו ח ַנ
ק ּ וּק ַב ֲח
ה ָי ְנ ַפ ְצ
י ַ ּג ַח
ה ָי ְר ַכ ְז
י ִכ ָא ְל ַמ
םי ִבּות ְּכEscritos
Salmos
Provérbios

Cântico dos Cânticos
Rute
Lamentações
Eclesiastes
Ester
Daniel
Ezra • Neemias
Crônicas
ם י ִּל ִה ְ ּת
י ֵל ְשׁ ִמ
ב וֹּי ִא
םי ִרי ִּשׁ ַה רי ִשׁ
ת ּור
ה ָכ י ֵא
ת ֶל ֶה ֹ ק
ר ֵ ּת ְס ֶא
ל א ֵּי ִנ ָּד
ה ָי ְמ ֶח ְנ•א ָר ְ ז ֶע
םי ִמ ָּי ַה י ֵר ְב ִּד
2
142
264
354
478
588
658
730
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1086
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1414
1564
1586
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1648
1654
1660
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1880
1946
2026
2038
2048
2066
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2160
2240

PREFÁCIO (2006/2018)
Q
ual navio que, numa noite de neblina, navega entre os
rochedos ameaçadores de um mar revolto, buscando
a luz de um farol que o possa orientar, o homem procura
um caminho que o conduza a um mundo diferente do atual,
em que haja paz, compreensão, amizade e um espírito de
ajuda mútua entre todos os seres humanos e as sociedades
das quais fazem parte.
Nesta época da história da humanidade em que parece
não mais existirem valores morais e éticos que pautem os
comportamentos dos seres e das nações, filosofias estranhas
e duvidosas são encaradas como verdades incontestáveis, e
guias carismáticos, que se arvoram salvadores, são seguidos
sem questionamento por multidões na vã esperança de que
conduzam à realização de ideais imaginários.
Entretanto, a acompanhar nosso caminho através da
história, sempre esteve – e está – ao nosso alcance o ensina-
mento que pode elevar o espírito humano e fazê-lo digno da
imagem Daquele que o criou: o TANAH, a Bíblia Hebraica,
que nos ensina a trilhar o caminho do aperfeiçoamento con-
tínuo de nossos valores e comportamentos éticos e morais.
Seus personagens, profundamente humanos, nem por
isso deixam de alcançar, ainda que por momentos, níveis
tão elevados que os tornam capazes de comunicar-se com o
Eterno. Abrahão, Isaac, Jacob e todos os profetas de Israel nos
apontam o caminho para a realização do imenso potencial
de fazer o bem com que o Criador dotou o ser humano.
Fiel à verdade de forma absoluta, a Bíblia não apenas
nos revela as imperfeições de seus personagens como tam-
bém nos abre as portas da compreensão para o significado
da Te shuv á, o retorno ao caminho certo através do arrepen-
dimento e da percepção de como somos ingratos para com
o Eterno, que nos dá todas as condições de abraçar posturas
éticas mais elevadas e atingir Seus anseios mais caros.
No primeiro livro do TANAH, quando Deus coloca o
homem no Jardim do Éden, um quadro vívido do que de-
veria ser a ecologia universal nos é apresentado: o homem e
todos os componentes da natureza convivendo em equilíbrio
e harmonia. No entanto, o ser humano não consegue manter
o comportamento que lhe é determinado e, em conseqüência
disto, é obrigado a deixar o Paraíso.
“Com o suor de teu rosto comerás pão”: a sentença
proferida pouco antes de sua expulsão é muitas vezes
interpretada como um terrível castigo, mas o judaísmo a
entende como uma nova oportunidade oferecida ao homem
pelo Criador, em Sua infinita bondade, para que ele, com
seu trabalho, esforço e mérito, reconstrua esse mundo ideal.
Mas onde encontrar orientação para trihar este cami-
nho? Como abrir as estradas que podem levar novamente
a uma era de harmonia, paz universal e amor sem cobiça?
Para nós, judeus, as respostas se encontram no TANAH
e no Talmud, no estudo de suas mensagens e na prática de seus ensinamentos. Mas para que isto se torne possível, é necessária a compreensão de seus textos. Em outras palavras, é essencial que estejam acessíveis na língua nativa de quem está disposto a estudá-los.
A isto se propõe esta edição do TANAH, que busca
simultaneamente ser fiel ao original hebraico e à tradição rabínica, e a manter a clareza da linguagem corrente em português.
D
e acordo com o que se pôde apurar até agora, e salvo engano, esta é a primeira vez na história que um grupo
de judeus se debruça sobre todo o cânon do TANA H com
o intuito de traduzi-lo diretamente do original hebraico para o português. Fatores externos ao judaísmo certamente pesaram e inviabilizaram esta empreitada até agora, impe- dindo que grande parcela do público de fala portuguesa tivesse acesso a uma versão do texto bíblico mais apurada e isenta de influências externas que, por diferentes razões, alteraram-no ou o adaptaram às suas próprias conveniências e necessidades teológicas. Já esta versão com ambos os textos – hebraico e portugês – certamente é a primeira, e só foi produzida agora devido às enormes dificuldades técnicas que então se apresenta- vam, mas que o avanço tecnológico tratou de solucionar, permitindo-nos enfim oferecê-la aos leitores e concretizar um sonho há muito acalentado.
Esta tarefa exigiu a adoção de alguns critérios e padrões,
os quais expomos a seguir:
TEXTO HEBRAICO – O texto hebraico deste trabalho
se baseia no Tanah publicado em 2002 pela Editora H orev, de
Jerusalém, anotado pelo emérito Rabino Mordehai Breuer,
que por sua vez está baseado nos manuscritos do Kéter (Có-
dex) de Alepo (Aram-Tsobá), relacionados historicamente aos grandes mestres massoréticos e ao Maimônides, e con- siderados mundialmente a versão mais precisa e autêntica, bem como em versões relacionadas a eles. Estão baseadas nele: a grafia das palavras, incluindo o KERI (em letras
normais) e KETIV (em letras menores e na cor cinza, entre colechetes, sendo que algumas poucas variantes aparecem nas margens em cinza); a sinalização massorética, inclusive pontos extras sobre determinadas palavras; algumas letras maiores (RABATI), menores (ZEIRÁ) ou soltas no texto,
que costumam constar das edições impressas; a abertura dos parágrafos, de modo a assinalar – embora indistintamente nesta edição – as aberturas e espaços em branco do texto hebraico (Parashá Petuha e Setumá); e a divisão de certos
versículos. Na Torá, a divisão em 54 porções semanais também foi incluída. Em alguns trechos muito especiais foi mantida a diagramação clássica (como a que se assemelha ao “assentamento de tijolos”) – especialmente nos cânticos
–, embora não houvesse como reproduzi-la no texto em português. Em outros, foi feita uma tentativa de destacá-los, inclusive no texto em português, embora de modo parcial e não completamente igual.
VOCALIZAÇÃO DO TEXTO EM HEBRAICO –
Graças ao desenvolvimento de uma fonte gráfica específica para esta obra, foi possível destacar no texto a vogal Camats (som de A
◌ָ) quando pronunciada como O (camats catan
◌ׇ), assim como a vogal Shevá ( ◌ְ) quando pronunciada
como E (Shevá Ná
◌ְ). As dezenas de dúvidas a respeito
foram dirimidas pelo Tanah do Instituto Simanim (com ex-
ceção do nome próprio Mordechai, que foi mantido assim).
DIVISÃO CAPITULAR – Apesar de não ser judaica
e datar apenas das primeiras impressões do Tanah em fins
do século 15 da era comum, a divisão universal da Bíblia em capítulos e versículos foi incluída nesta obra – tanto no texto em português quanto no hebraico, mas na cor cinza. Embora bastante aleatória, imprecisa e causadora de inú- meras distorções, ela está presente neste trabalho por ter se consagrado também nos círculos judaicos no decorrer dos últimos séculos e constar de todas as modernas edições do Tan ah. Isso se deve, provavelmente, à sua funcionalidade,
e constitui uma “ponte” entre diferentes culturas ao Livro dos Livros. [Um entre tantos exemplos interessantes dessa aleatoriedade é o início do capítulo 53 de Isaías, exatamente 3 versículos após o início de uma profecia (52:13), dando a entender ao leitor que ali tem início outra profecia total- mente desvinculada da anterior.]
ESTILOS DE TRADUÇÃO – Nossos Sábios dizem que
a Torá tem “70 faces”. Por isso, a tradução de um versículo em hebraico para qualquer outro idioma expressa, muitas vezes, apenas um desses aspectos, cabendo aos tradutores a ingrata e subjetiva tarefa de optar por um dos caminhos a ser seguido, deixando para trás outras excelentes opções interpretativas – certamente tão válidas quanto a apresentada nesta obra – que caberiam muito bem em notas de rodapé, o que não foi o caso, nem era a proposta deste trabalho. Mas usou-se a inserção criteriosa de certas palavras (normal- mente entre parênteses) quando extremamente necessárias à compreensão do texto, ou adotou-se determinada tradução não literal a fim de possibilitar sua leitura à luz dos ensina- mentos e orientações técnicas dos Sábios do Talmud e dos consagrados exegetas bíblicos judeus dos últimos 2.000 anos.
VISÃO EDUCACIONAL – Por outro lado, a equipe
de tradutores e revisores encarregada deste trabalho foi composta basicamente por rabinos e educadores, o que a levou muitas vezes a priorizar a clareza, a simplicidade e a modernização de certos termos e construções gramaticais e a abrir mão da literalidade, visando, sempre que necessário, facilitar a compreensão do texto, seu sentido e sua mensagem no vernáculo para o público atual.
Ainda assim, o estilo de tradução da TORÁ é diferente
do adotado nos PROFETAS e nas ESCRITURAS. Cada
bloco teve um tratamento adequado ao seu estilo e teor, mas sem esquecer por um segundo sequer sua origem e inspiração Divinas.
NOMES PRÓPRIOS – A fim de acrescentar um sabor
hebraico ao texto, optou-se pela manutenção dos nomes próprios no idioma original, exceto os já consagrados. En- tre colchetes aparecem esporadicamente seus equivalentes – ora em hebraico, ora em português – para facilitar sua identificação pelo leitor. Alguns nomes consagrados, por não manterem a sonoridade original, foram abandonados, como Ageu e Sofonias.
INOVAÇÕES – Duas interessantes inovações foram
feitas: a manutenção em hebraico do termo “ben” e “bat” (“filho/filha de” – como “Avner ben Ner” e “Mihal bat Saul”),
de forma similar a outros idiomas em que a relação de filiação (“von”, “ibn”) é parte integral do nome. Em alguns casos, o resultado deixa a desejar (“Josué bin Nun”), mas são exceções. Outra foi a opção pela utilização de números car-
dinais e ordinais no lugar de números escritos por extenso, quando expressando quantidades. A exceção parcial à regra foi “um–uma” e “dois–duas”.
GRAFIA DO TEXTO EM PORTUGUÊS – Na grafia
de palavras hebraicas em letras latinas (transliteração) inovou-se também com a adoção da letra H ou h sublinha- da para o som gutural de RR (como na palavra “carro” em português), em equivalência às letras hebraicas H et e Haf
(
ח e כ), e não ‘ ch’ ou ‘kh’. Quando não sublinhada, ela tem
o som de ‘h’ aspirado como em ‘half ’, em inglês (e como a letra
ה em hebraico).
P
or fim, rogamos ao Criador que não atribua a terceiros os eventuais erros e incorreções deste trabalho, pois
estes são de nossa total responsabilidade, mesmo os in- conscientes. Ficaremos muito gratos se os atentos leitores os apontarem, a fim de que possamos corrigi-los nas futuras edições e, assim, apurar mais esta importante obra e, desta forma, “engrandecer e glorificar Sua Torá” (Isaías 42:21). Permita o Eterno que esta obra instile em seus leitores o desejo de absorver seus ensinamentos e passar a vivenciá-los na prática, fazendo assim com que seus procedimentos sejam parcelas positivas da grande somatória em que se constitui a totalidade das ações humanas, contribuindo para que se torne mais próxima a realização do sonho de um mundo onde o sentimento de cada ser humano para com seu pró- ximo seja expresso pelo significado da palavra que sempre foi nossa saudação: Shalom!
David Gorodovits
Jairo Fridlin
Sivan de 5778 – Maio de 2018

ת י ִשׁ א ֵר ְ ּב
ת וֹ מ ְשׁ
א ָר ְק ִּי ַו
ר ַּב ְד ִמ ַּב
ם י ִר ָב ְ ּד
Torá
Gênesis
Êxodo
Levítico
Números
Deuteromônio
ה ָרוֹ ּת
Tora Neviim Ketuvim, Horev Publishing
House, 2002, Jerusalém, Israel.
Tora Neviim Ketuvim, Koren Publishing
House, 1996, Jerusalém, Israel.
Tora Neviim Ketuvim – Simanim, Feldheim
Publishers, 2004, Jerusalém, Israel.
Torá - A Lei de Moisés, R. Meir Matzliah
Melamed, Editora Sêfer, 2001, S. Paulo, Brasil.
The Chumash/Stone Edition, R. Nosson Scher -
man, Mesorah Publication, 1993, NY, USA.
Judaica Press Books of The Bible, Rabbi A. J.
Rosenberg, Judaica Press, 1997, NY, USA.
Hamisha Humshê Torá Rav Peninim, Hotsaat
Lewin-Epstein, 1967, Jerusalém, Israel.
Humash Torat H ayim, Mossad HaRav Kook,
1993, Jerusalém, Israel.
Judaica Press Books of Prophets and Holy
Writings, Rabbi A. J. Rosenberg, Judaica Press,
1978-1991, NY, USA.
Nah Micraot Guedolot, Hotsaat Am Olam,
1961, Jerusalém, Israel.
Salmos – com Tradução e Transliteração,
Vitor Fridlin, David Gorodovits e Jairo Fridlin,
Editora Sêfer, 1999, S. Paulo, Brasil.
Tanach/Stone Edition, R. Nosson Scherman,
Mesorah Publication, 2000, NY, USA.
The Holy Scriptures Acording to Masoretic
Text, R. Morris A. Gitstein, R. David Graubart,
Menorah Press, 1957, NY, USA.
A Bíblia Sagrada, versão da Imprensa Bíblica
Brasileira, baseada na tradução de João Ferreira
de Almeida, de acordo com os melhores textos
em Hebraico e Grego, 1979, RJ, Brasil.
Josué, Juízes, Samuel e Reis, com comentário
“Nachalat Avot” do rabino Avraham Blau,
tradução de Rafael Fisch, Editora Maayanot,
1984-2002, S. Paulo, Brasil.
La Biblia – Hebreo-Español, Moisés Katz- -nelson, Sinai Publishing, 1996, Tel-Aviv, Israel.
The Book of Megillos, Rabbi Meir Zlotowitz,
Mesorah Publications, 1987, NY, USA.
Hamilon Haivri Hamerucaz, A. Even-Shoshan,
Kiriat-Sêfer, 1977, Jerusalém, Israel.
Dicionário Português-Hebraico e Hebraico-
-Português, Avraham e Shoshana Hatzamri,
Editora Sêfer, 2000, São Paulo, Brasil.
Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI,
Lexikon Informática/Nova Fronteira, versão
3.0, 1999.
DICMAXI Michaelis Português - Moderno
Dicionário da Língua Portuguesa, DTS
Software Brasil, versão 1.0, 1998.
* * *
Principais exegetas consultados:
Rashi (França e Alemanha, 1040 - 1105)
Onkelos (Israel, c. 90)
Ralbag/Gersônides (Provença, 1288 - 1344)
Redak (Provença, 1160 - 1235)
Ibn-Ezra (Espanha, 1089 - c. 1164)
Gaon de Vilna (Lituânia, 1720 - 1797)
Ramban/Nahmânides (Espanha, 1194 - 1270)
Rambam/Maimônides (Egito, 1135 - 1204)
Maharit (Turquia, 1568 - 1639)
Ialcut Shimoni (Alemanha, séc. 13)
Dom Isaac Abravanel (Espanha, 1437 - 1508)
Daat Sofrim (Israel, 1911 - 2001)
Hirsch (Alemanha, 1808 - 1888)
Alshih (Israel, 1508 - 1593?)
Hida (Israel, séc. 18)
Malbim (Romênia e Rússia, 1809 - 1879)
Metsudot (Polônia, séc. 18)
2
142
264
354
478

2
3
1


No princípio, ao criar Deus os céus e a terra,

a terra era sem for-
ma e vazia, e havia escuridão sobre a face do abismo, e o espírito de
Deus pairava sobre a face das águas.

E Deus disse: “Haja luz!” e houve
luz.

E Deus viu que a luz era boa, e Deus separou entre a luz e a escuri-
dão.

E Deus chamou à luz Dia e à escuridão chamou Noite. E foi tarde
e foi manhã, dia um.
6
E Deus disse: “Haja um firmamento no meio das águas, e haja sepa-
ração entre águas e águas!”

E Deus fez o firmamento e separou entre
as águas debaixo do firmamento e as águas de cima do firmamento,
e assim foi.

E Deus chamou ao firmamento Céus. E foi tarde e foi ma-
nhã, segundo dia.
9
E Deus disse: “Juntem-se as águas debaixo dos céus em um lugar e se
veja o leito seco!”, e assim foi.
10 
E Deus chamou ao seco Terra, e à reu-
nião das águas chamou Mares, e Deus viu que era bom.
11 
E disse Deus:
“Produza a terra relva – erva que dá semente; árvore de fruto que dá
fruto de sua espécie, cuja semente esteja nele sobre a terra!”, e assim foi.
12 
E produziu a terra relva – erva que dá semente de sua espécie – e árvore
que dá fruto, que contém sua semente, segundo sua espécie, e Deus viu
que era bom.
13 
E foi tarde e foi manhã, terceiro dia.
14 
E Deus disse: “Haja luzeiros no firmamento dos céus, para separar
entre o dia e a noite, e sejam sinais para os prazos, dos dias dos anos,
15 
e luzeiros no firmamento dos céus para iluminar sobre a terra!”, e assim foi.
16 
E Deus fez os dois grandes luzeiros – o luzeiro maior para governar o
dia, e o luzeiro menor para governar a noite, e as estrelas.
17 
E Deus os
colocou no firmamento dos céus para iluminar sobre a terra,
18 
para go-
vernar de dia e de noite e para separar entre a luz e a escuridão, e Deus
viu que era bom.
19 
E foi tarde e foi manhã, quarto dia.
20 
E Deus disse: “Produzam as águas réptil de alma viva e ave que voe
sobre a terra, sobre a face do firmamento dos céus!”
21 
E Deus criou os
grandes peixes e toda alma viva que se arrasta, que as águas produziram
segundo suas espécies, e toda ave segundo sua espécie, e Deus viu que
era bom.
22 
Então Deus os abençoou, dizendo: “Frutificai, multiplicai-
-vos e enchei as águas dos mares, e que a ave se multiplique na terra!”
23 
E foi tarde e foi manhã, quinto dia.
ת י ִשׁ א ֵר ְ ּ בBereshit ּ֙וה ֹ֨ת הָ֥תְיָֽה ץ ֶר ָ֗א ָה ְו ב ׃ץ ֶרָֽא ָה תֵ֥א ְו םִי֖ ַמ ָּשׁ ַה תֵ֥א םיִ֑הֹל ֱא א֣ ָר ָּב תיִ֖שׁא ֵרְּב א א
ר ֶמ א ֹּ֥י ַו ג ׃םִיָּֽמ ַה יֵ֥נ ְּפ־ל ַע ת ֶפ֖ ֶח ַר ְמ םי ִ֔הֹל ֱא ַחּו ֣ר ְו םוֹ ֑ה ְת י֣ ֵנ ְּפ־ל ַע
ְ
ך ֶשׁ ֖ח ְו ּוה ֹ֔בָו
םי ִ֔הֹל ֱא ל֣ ֵּד ְבַּי ַו בוֹ ֑ט־י ִּכ רוֹ ֖א ָה־ת ֶא םיִ֛הֹל ֱא א ְר֧ ַּי ַו
 ד ׃רוֹ ֽא־י ִהְיַֽו רוֹ ֑א־י ִהְי םיִ֖הֹל ֱא
ה ָלְי֑ ָל א ָר ֣ ָק
ְ
ך ֶשׁ ֹ֖ח ַל ְו םוֹ֔י ֙רוֹא ָל ׀ םיִ֤הֹל ֱא א ָ֨ר ְקִּי ַו
 ה ׃
ְ
ך ֶשׁ ֹֽח ַה ןיֵ֥בּו רוֹ ֖א ָה ןיֵּ֥ב
׃דָֽח ֶא םוֹ֥י ר ֶק ֹ֖ב־י ִהְיַֽו ב ֶרֶ֥ע־י ִהְיַֽו
שׂ ַע ֣ ַּי ַו
 ז ׃םִיָֽמ ָל םִי֖ ַמ ןיֵּ֥ב לי ִּ֔ד ְב ַמ יִ֣הי ִו םִי֑ ָּמ ַה
ְ
ךוֹ ֣ת ְּב ַעי ִ֖ק ָר יִ֥הְי םי ִ֔הֹל ֱא ר ֶמאֹּ֣י ַו ו
ר֖ ֶשׁ ֲא םִי ַּ֔מ ַה ןי֣ ֵבּו ַעי ִ֔ק ָרָֽל ת ַח֣ ַּת ִמ ֙ר ֶשׁ ֲא ֙םִי ַּ֨מ ַה ןי֤ ֵּב ל ֵּ֗ד ְבַּי ַו ַ֒עי ִק ָרָֽה־ת ֶא ֘םי ִהֹל ֱא
ר ֶק ֹ֖ב־י ִהְיַֽו ב ֶרֶ֥ע־י ִהְיַֽו םִי֑ ָמ ָשׁ ַעי ִ֖ק ָרָֽל םיִ֛הֹל ֱא א֧ ָר ְקִּי ַו
 ח ׃ןֽ ֵכ־י ִהְיַֽו ַעי ִ֑ק ָרָֽל ל֣ ַע ֵמ
׃יִֽנ ֵשׁ םוֹ֥י
ה֑ ָשׁ ָּבַּי ַה ה֖ ֶא ָרֽ ֵת ְו ד ָ֔ח ֶא םוֹ ֣ק ָמ־ל ֶא ֙םִי ַ֨מ ָּשׁ ַה ת ַח֤ ַּת ִמ םִי ַּ֜מ ַה ּו֨ו ָּקִי םי ִ֗הֹל ֱא ר ֶמאֹּ֣י ַו
 ט
א ְרַּ֥י ַו םי ִּ֑מַי א֣ ָר ָק םִי֖ ַּמ ַה הֵ֥ו ְק ִמ ְלּו ץ ֶר ֶ֔א ֙ה ָשׁ ָּבַּי ַל ׀ םיִ֤הֹל ֱא א ָ֨ר ְקִּי ַו י ׃ןֽ ֵכ־י ִהְיַֽו
ץ֣ ֵע ע ַרֶ֔ז ַעי ִ֣רְז ַמ ב ֶשֵׂ֚ע א ֶשׁ ֶּ֗ד ֙ץ ֶר ָ֨א ָה א֤ ֵשׁ ְדַּֽת םי ִ֗הֹל ֱא ר ֶמאֹּ֣י ַו
 אי ׃בוֹ ֽט־י ִּכ םיִ֖הֹל ֱא
ץ ֶר ָ֜א ָה א ֵ֨צוֹ ּת ַו
 בי ׃ןֽ ֵכ־י ִהְיַֽו ץ ֶר֑ ָא ָה־ל ַע וֹ ֖ב־וֹע ְרַז רֶ֥שׁ ֲא וֹ֔ני ִמ ְל ֙י ִר ְּפ ה ֶשׂ ֹ֤ע י ִ֞ר ְּפ
א ְרַּ֥י ַו ּוה֑ ֵני ִמ ְל וֹ ֖ב־וֹע ְרַז רֶ֥שׁ ֲא י ִ֛ר ְּפ־ה ֶשׂ ֹֽע ץ֧ ֵע ְו ּוהֵ֔ני ִמ ְל ֙ע ַרֶ֨ז ַעי ִ֤רְז ַמ ב ֶשׂ֣ ֵע א ֶשֶּׁ֠ד
׃יִֽשׁי ִל ְשׁ םוֹ֥י ר ֶק ֹ֖ב־י ִהְיַֽו ב ֶרֶ֥ע־י ִהְיַֽו
 גי ׃בוֹ ֽט־י ִּכ םיִ֖הֹל ֱא
ה ָלְי֑ ָּל ַה ןי֣ ֵבּו םוֹּ֖י ַה ןיֵּ֥ב לי ִּ֕ד ְב ַה ְל םִי ַ֔מ ָּשׁ ַה ַעי ִ֣ק ְר ִּב ֙תֹרֹא ְמ יִ֤הְי םי ִ֗הֹל ֱא ר ֶמאֹּ֣י ַו
 די
ם ִי ֔ ַמ ָ ּשׁ ַה ַע י ֣ ִק ְר ִ ּב ֙תֹ ר וֹ א ְמ ִל ּו ֤י ָה ְו וט ׃םיִֽנ ָשׁ ְו םיִ֖מָי ְלּו םי ִ֔ד ֲעוֹ ֣מ ְלּו ֙תֹתֹא ְל ּו֤י ָה ְו
םיִ֑לֹדְּג ַה ת ֹ֖רֹא ְּמ ַה יֵ֥נ ְשׁ־ת ֶא םי ִ֔הֹל ֱא שׂ ַע֣ ַּי ַו
 זט ׃ןֽ ֵכ־י ִהְיַֽו ץ ֶר֑ ָא ָה־ל ַע ריִ֖א ָה ְל
ה ָלְי ַּ֔ל ַה ת ֶל֣ ֶשׁ ְמ ֶמ ְל ֙ןֹט ָּק ַה רוֹ ֤א ָּמ ַה־ת ֶא ְו םוֹּ֔י ַה ת ֶל֣ ֶשׁ ְמ ֶמ ְל ֙לֹדָּג ַה רוֹ ֤א ָּמ ַה־ת ֶא
׃ץ ֶרָֽא ָה־ל ַע ריִ֖א ָה ְל םִי֑ ָמ ָּשׁ ַה ַעי ִ֣ק ְר ִּב םיִ֖הֹל ֱא ם֛ ָתֹא ןֵּ֥תִּי ַו זי ׃ ם י ֽ ִב ָכ וֹ ֽ ּכ ַה ת ֖ ֵא ְו
־י ִּכ םיִ֖הֹל ֱא א ְרַּ֥י ַו
ְ
ך ֶשׁ ֑ח ַה ןי֣ ֵבּו רוֹ ֖א ָה ןיֵּ֥ב לי ִּ֔ד ְב ַה ְל ּֽו ה ָלְי ַּ֔ל ַבּו םוֹּ֣י ַּב ֙לֹשׁ ְמ ִל ְו
 חי
׃יִֽעי ִב ְר םוֹ֥י ר ֶק ֹ֖ב־י ִהְיַֽו ב ֶרֶ֥ע־י ִהְיַֽו טי ׃ ב וֹ ֽט
־ל ַע ץ ֶר ָ֔א ָה־ל ַע ף֣ ֵפוֹעְי ֙ףוֹע ְו ה֑ ָּי ַח שׁ ֶפ֣ ֶנ ץ ֶר֖ ֶשׁ םִי ַּ֔מ ַה ּו ֣צ ְר ְשִׁי םי ִ֔הֹל ֱא ר ֶמאֹּ֣י ַו
 כ
שׁ ֶפ ֣ ֶנ־ לָּכ ת֣ ֵא ְו םיִ֑לֹדְּג ַה םִ֖ניִּנ ַּת ַה־ת ֶא םי ִ֔הֹל ֱא א֣ ָר ְבִּי ַו אכ ׃םִיָֽמ ָּשׁ ַה ַעי ִ֥ק ְר י֖ ֵנ ְּפ
ּו ה ֔ ֵני ִמ ְל ֙ף ָנ ָ ּכ ףוֹ ֤ע־ לָּכ ת ֵ֨א ְו ם ֶ֗הֵניִֽמ ְל םִי ַּ֜מ ַה ּו ֨צ ְרָֽשׁ ֩ר ֶשׁ ֲא ת ֶשׂ ֶ֡מֹרָֽה ׀ ה֣ ָּי ַחַֽה
־ת ֶא ּו ֤א ְל ִמּו ּו ֗ב ְרּו ּו ֣ר ְּפ ר ֹ֑מא ֵל םיִ֖הֹל ֱא ם֛ ָתֹא
ְ
ך ֶרָ֧בְי ַו
 בכ ׃בוֹ ֽט־י ִּכ םיִ֖הֹל ֱא א ְרַּ֥י ַו
׃יִֽשׁי ִמ ֲח םוֹ֥י ר ֶק ֹ֖ב־י ִהְיַֽו ב ֶרֶ֥ע־י ִהְיַֽו
 גכ ׃ץ ֶרָֽא ָּב ב ֶר‍ִ֥י ףוֹ ֖ע ָה ְו םי ִּ֔מַּי ַּב ֙םִי ַּ֨מ ַה
ת י ִשׁ א ֵר ְּבGênesis Bereshit

45TANAH COMPLETO ( )fi flft e
r
shhf i f ên n x de v íú m ê u Gênesis [Bereshit]
24 
E Deus disse: “Produza a terra alma viva segundo sua espécie – ani-
mal, réptil e animal selvagem da terra segundo sua espécie!”, e assim foi.
25 
E Deus fez o animal selvagem da terra segundo sua espécie, o animal
segundo sua espécie e todo réptil da terra segundo sua espécie, e Deus
viu que era bom.
26 
E Deus disse: “Façamos homem à nossa imagem,
conforme a nossa semelhança, e que domine sobre o peixe do mar, so-
bre a ave dos céus, sobre o animal e em toda a terra, e sobre todo réptil
que se arrasta na terra!”
27 
E Deus criou o homem à Sua imagem, à ima-
gem de Deus o criou; macho e fêmea criou-os.
28 
E Deus os abençoou
e Deus lhes disse: “Frutificai, multiplicai, enchei a terra e subjugai-a,
e dominai sobre o peixe do mar, sobre a ave dos céus e sobre todo ani-
mal que se arrasta na terra!”
29 
E Deus disse: “Eis que vos tenho dado
toda erva que dá semente que está sobre a face de toda a terra, e toda
árvore em que há fruto de árvore que dê semente; a vós será para comer.
30 
E para todo animal da terra, para toda ave dos céus e para tudo que se
arrasta sobre a terra – em que haja alma viva –, toda verdura de erva será
para comer!”, e assim foi.
31 
E Deus viu tudo o que fez e eis que era muito
bom. E foi tarde e foi manhã, o sexto dia. 
2

1  
E assim foram acabados os céus, a terra e todo seu exército,

e Deus
terminou no sétimo dia toda a obra que fez e cessou de fazê-la no
sétimo dia.

E Deus abençoou o sétimo dia e santificou-o, porque nele
cessou toda Sua obra, que Deus criara para fazer.
4
Estas são as origens dos céus e da terra ao serem criados, no dia que o
Eterno Deus os fez,

e toda planta do campo antes que houvesse na terra e
toda erva do campo antes que germinasse, porque não tinha feito chover
o Eterno Deus sobre a terra e o homem não existia para cultivar a ter-
ra.

E um vapor subia da terra e regava toda a face da terra.

E o Eterno
Deus formou o homem [Adám ] do pó da terra, e soprou em suas nari-
nas o alento da vida e o homem tornou-se alma viva.

E o Eterno Deus
plantou um jardim no Éden, no oriente, e pôs ali o homem que formara.

E o Eterno Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa
para comer, e a árvore da vida estava no meio do jardim, assim como a
árvore do conhecimento do bem e do mal.
10 
E um rio saía do Éden para
regar o jardim e dali se espalhava e convertia-se em quatro torrentes.
11 
O nome de um era Pishón, e rodeava toda a terra de Havilá, onde se
acha o ouro.
12 
E o ouro daquela terra é bom; ali se encontra o cristal
ינש
ץ ֶר֖ ֶא־וֹתְיַֽח ְו שׂ ֶמ֛ ֶר ָו הָ֥מ ֵה ְּב ּהָ֔ני ִמ ְל ֙הָּי ַח שׁ ֶפ֤ ֶנ ץ ֶר ָ֜א ָה א ֵ֨צוֹ ּת םי ִ֗הֹל ֱא ר ֶמאֹּ֣י ַו דכ
֙ה ָמ ֵה ְּב ַה־ת ֶא ְו ּהָ֗ני ִמ ְל ץ ֶר ָ֜א ָה תַּ֨י ַח־ת ֶא ֩םי ִהֹל ֱא שׂ ַע֣ ַּי ַו הכ ׃ןֽ ֵכ־י ִהְיַֽו ּה֑ ָני ִמ ְל
ר ֶמ א ֹּ֣י ַו
 וכ ׃בוֹ ֽט־י ִּכ םיִ֖הֹל ֱא א ְרַּ֥י ַו ּוה֑ ֵני ִמ ְל ה֖ ָמ ָד ֲאָֽה שׂ ֶמֶ֥ר־ לָּכ ת ֛ ֵא ְו ּה ֔ ָנ י ִמ ְל
םִי ַ֗מ ָּשׁ ַה ףוֹ ֣ע ְבּו םָּ֜י ַה ת ַ֨ג ְד ִב ּ֩ו ּד ְרִי ְו ּונ֑ ֵתּומ ְד ִּכ ּונ֖ ֵמ ְל ַצ ְּב ם֛ ָד ָא הֶ֥שׂ ֲעַֽנ םי ִ֔הֹל ֱא
םיִ֤הֹל ֱא א ָ֨ר ְבִּי ַו
 זכ ׃ץ ֶרָֽא ָה־ל ַע שֵׂ֥מֹרָֽה שׂ ֶמ֖ ֶר ָה־לָכ ְבּו ץ ֶר ָ֔א ָה־לָכ ְבּו ֙ה ָמ ֵה ְּב ַבּו
׃םָֽתֹא א ָ֥ר ָּב ה֖ ָב ֵקְנּו רָ֥כָז וֹ ֑תֹא א֣ ָר ָּב םיִ֖הֹל ֱא ם ֶלֶ֥צ ְּב וֹ ֔מ ְל ַצ ְּב ֙ם ָד ָאָֽה־ת ֶא ׀
ץ ֶרָ֖אָה־תֶא ּו֥אְלִמּו ּו֛ב ְרּו ּו ֥רְּפ םיִ֗הֹלֱא םֶ֜הָל רֶמאֹּ֨יַו ֒םיִהֹלֱא ֘ם ָתֹא
ְ
ך ֶרָ֣בְיַו
 חכ

׃ץ ֶרָֽא ָה־ל ַע ת ֶשֶׂ֥מֹרָֽה ה֖ ָּי ַח־לָכ ְבּו םִי ַ֔מ ָּשׁ ַה ףוֹ ֣ע ְבּו ֙םָּי ַה ת֤ ַג ְד ִּב ּו ֞ד ְרּו ָה֑ ֻשׁ ְב ִכ ְו
י֣ ֵנ ְּפ־לַע ֙ר ֶשׁ ֲא ע ַרֶ֗ז ַע֣ ֵרֹז ׀ ב ֶשׂ֣ ֵע־ לָּכ־ת ֶא ם ֶ֜כ ָל י ִּת ַ֨ת ָנ ֩הֵּנ ִה םי ִ֗הֹל ֱא ר ֶמאֹּ֣י ַו
 טכ

׃הָֽל ְכָא ְל ה֖ ֶי ְהִֽי םֶ֥כ ָל ע ַר֑ ָז ַע֣ ֵרֹז ץ֖ ֵע־י ִר ְפ וֹ ּ֥ב־ר ֶשׁ ֲא ץ֛ ֵע ָה־ לָּכ־ת ֶא ְו ץ ֶר ָ֔א ָה־לָכ
֙וֹ ּב־ר ֶשׁ ֲא ץ ֶר ָ֗א ָה־ל ַע שׂ֣ ֵמוֹר ׀ לֹ֣כ ְלּו םִי ַ֜מ ָּשׁ ַה ףוֹ ֨ע־לָכ ְלּו ץ ֶר֠ ָא ָ֠ה ת֣ ַּי ַח־לָכ ְל ּֽו
 ל
ר ֣ ֶשׁ ֲא־ לָּכ־ ת ֶא ֙ם י ִהֹ ל ֱא א ְר ֤ ַּי ַו אל ׃ןֽ ֵכ־י ִהְיַֽו ה֑ ָל ְכָא ְל ב ֶשׂ֖ ֵע ק ֶרֶ֥י־ לָּכ־ ת ֶא ה ֔ ָּי ַח שׁ ֶפ ֣ ֶנ
׃יִּֽשׁ ִּשׁ ַה םוֹ֥י ר ֶק ֹ֖ב־י ִהְיַֽו ב ֶרֶ֥ע־י ִהְיַֽו ד ֹ֑א ְמ בוֹ ֖ט־הֵּנ ִה ְו ה ָ֔שׂ ָע
י ִ֔עי ִב ְּשׁ ַה םוֹּ֣י ַּב ֙םי ִהֹל ֱא ל֤ ַכְי ַו
 ב ׃םָֽא ָב ְצ־לָכ ְו ץ ֶר֖ ָא ָה ְו םִיַ֥מ ָּשׁ ַה ּוּ֛ל ֻכְי ַו א ב
׃הָֽשׂ ָע רֶ֥שׁ ֲא וֹ ּ֖ת ְכא ַל ְמ־ לָּכִמ י ִ֔עי ִב ְּשׁ ַה םוֹּ֣י ַּב ֙תֹ ּב ְשִּׁי ַו ה֑ ָשׂ ָע ר֣ ֶשׁ ֲא וֹ ּ֖ת ְכא ַל ְמ
וֹ ֔ ּת ְכ א ַל ְמ־ לָּכִמ ֙ת ַב ָשׁ וֹ֤ב יִּ֣כ וֹ ֑תֹא שׁ֖ ֵּד ַקְי ַו י ִ֔עי ִב ְּשׁ ַה םוֹ֣י־ת ֶא ֙םי ִהֹל ֱא
ְ
ך ֶר֤ ָבְי ַו
 ג
׃תוֹ ֽשׂ ֲעַֽל םיִ֖הֹל ֱא א ָ֥ר ָּב־ר ֶשׁ ֲא
ץ ֶרֶ֥א םיִ֖הֹל ֱא הָ֥וֹהְי תוֹ ֛שׂ ֲע םוֹ֗י ְּב ם֑ ָא ְרָּֽב
ִהְּב ץ ֶר֖ ָא ָה ְו םִי֛ ַמ ָּשׁ ַה תוֹ ֧ד ְלוֹ ֽת ה ֶּל֣ ֵא ד
ח֑ ָמ ְצִי ם ֶר֣ ֶט ה֖ ֶד ָּשׂ ַה ב ֶשֵׂ֥ע־לָכ ְו ץ ֶר ָ֔א ָב ה֣ ֶי ְהִי ם ֶרֶ֚ט ה ֶ֗ד ָּשׂ ַה ַחי ִ֣שׂ ׀ לֹ֣כ ְו ה ׃ ם ִי ֽ ָמ ָשׁ ְו
׃הָֽמ ָד ֲאָֽה־ת ֶא ד ֹ֖ב ֲעַֽל ןִי ַ֔א ם֣ ָד ָא ְו ץ ֶר ָ֔א ָה־ל ַע ֙םי ִהֹל ֱא ה֤ ָוֹהְי רי ִ֜ט ְמ ִה א ֹ֨ל ֩י ִּכ
םי ִ֜הֹל ֱא הָ֨וֹהְי ֩ר ֶצי ִּ֩י ַו
 ז ׃ ה ֽ ָמ ָד ֲא ֽ ָה י ֥ ֵנ ְ ּפ־ לָּכ־ת ֶא ה ֖ ָק ְשׁ ִה ְו ץ ֶר֑ ָא ָה־ן ִמ ה֣ ֶל ֲעַֽי ד֖ ֵא ְו ו
שׁ ֶפֶ֥נְל ם֖ ָד ָאָֽה יִ֥הְי ַו םיִּ֑י ַח ת֣ ַמ ְשִׁנ וי֖ ָּפ ַא ְּב חַּ֥פִּי ַו ה ָ֔מ ָד ֲא֣ ָה־ן ִמ ֙ר ָפ ָע ם ָ֗ד ָאָֽה־ת ֶא
׃רָֽצָי רֶ֥שׁ ֲא ם֖ ָד ָאָֽה־ת ֶא ם ָ֔שׁ ם ֶשׂ֣ ָּי ַו ם ֶד ֑ ֶּק ִמ ן ֶד֖ ֵע ְּב־ןַּ֥ג םיִ֛הֹל ֱא ה֧ ָוֹהְי ע ַּ֞טִּי ַו ח ׃ ה ֽ ָּי ַח
ץ֤ ֵע ְו ל֑ ָכ ֲאֽ ַמ ְל בוֹ ֣ט ְו ה֖ ֶא ְר ַמ ְל ד֥ ָמ ְח ֶנ ץ֛ ֵע־ לָּכ ה ָ֔מ ָד ֲא֣ ָה־ן ִמ ֙םי ִהֹל ֱא ה֤ ָוֹהְי ח ַ֞מ ְצַּי ַו
 ט
ן ֑ ָּג ַה ־ת ֶא ת וֹ ֖ק ְשׁ ַה ְל ן ֶד ֔ ֵע ֵמ א ֣ ֵצ ֹ י ֙ר ָה ָנ ְו י ׃עָֽר ָו בוֹ ֥ט ת ַע֖ ַּד ַה ץ ֵ֕ע ְו ןָּ֔ג ַה
ְ
ךוֹ ֣ת ְּב ֙םיִּי ַחַֽה
ת ֵ֚א ב ֵ֗בֹ ּס ַה אּו֣ה ןוֹ ֑שׁי ִּפ ד֖ ָח ֶאָֽה םֵ֥שׁ
 אי ׃םיִֽשׁא ָר הָ֥ע ָּב ְר ַא ְל ה֖ ָי ָה ְו ד ֵ֔ר ָּפִי ֙ם ָּשׁ ִמּו
ח ַל ֹ֖ד ְּב ַה םָ֥שׁ בוֹ ֑ט אוִ֖ה ַה ץ ֶרָ֥א ָה ב֛ ַהֲז ּֽו
 בי ׃בָֽהָּז ַה ם֖ ָשׁ־ר ֶשׁ ֲא ה ָ֔לי ִו ֲחַֽה ץ ֶר֣ ֶא־ לָּכ
א
1

67TANAH COMPLETO ( )fi flft e
r
shhf i f ên n x de v íú m ê u Gênesis [Bereshit]
e a pedra de ônix.
13 
E o nome do segundo rio era Guihón, e rodeava
toda a terra de Cush [Etiópia].
14 
E o nome do terceiro rio era H idékel
[Tigre], que corria ao oriente de Ashur [Assíria]. E o quarto rio era o Pe-
rat [Eufrates].
15 
E o Eterno Deus tomou o homem e o pôs no jardim do
Éden, para o cultivar e guardá-lo.
16 
E o Eterno Deus ordenou ao homem,
dizendo: “De toda árvore do jardim podes comer.
17 
Mas da árvore do
conhecimento do bem e do mal não comerás, pois no dia em que dela
comeres morrerás!”
18 
E o Eterno Deus disse: “Não é bom que o homem
esteja só. Far-lhe-ei uma companheira frente a ele!”
19 
E o Eterno Deus
formou da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, e trouxe ao
homem para ver como lhes chamaria; e tudo o que chamasse o homem
à alma viva, esse seria o seu nome.
20 
E o homem deu nomes a todo ani-
mal, ave dos céus e a todo animal do campo, mas para si não achou uma
companheira à sua frente.
21 
E o Eterno Deus fez cair um sono profundo
sobre o homem e ele adormeceu; então tomou uma de suas costelas e
fechou com carne o seu lugar.
22 
E o Eterno Deus fez da costela, que tinha
tomado do homem, uma mulher, e a trouxe para o homem.
23 
E o homem
disse: Esta aqui é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Esta será
chamada de mulher [ishá ], porque do homem [ish ] foi tomada.
24 
Por-
tanto, o homem deve deixar seu pai e sua mãe e unir-se à sua mulher, e
assim serão como uma só carne.
25 
E ambos estavam nus – o homem e
sua mulher – mas não se envergonhavam.
3

1  
E a serpente era astuta – mais do que qualquer animal do campo
feito pelo Eterno Deus – e disse à mulher: Acaso Deus disse ‘Não co-
mereis de toda árvore do jardim’?

E a mulher disse à serpente: Do fruto
da árvore do jardim podemos comer,

mas do fruto da árvore que está
no meio do jardim – disse Deus – não comereis dele, nem tocareis nele,
para não morrerdes.

E a serpente disse à mulher: Não morrereis!

Pois
Deus sabe que, no dia em que comerdes dele, vossos olhos se abrirão e
sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal.

E a mulher viu que
a árvore era boa para comer, desejável para os olhos e cobiçável a árvore
para entender o bem e o mal, e tomou do seu fruto e comeu, e deu tam-
bém a seu marido, que estava com ela, e ele comeu.

E os olhos de ambos
foram abertos e souberam que estavam nus; e coseram folhas de figuei-
ra e fizeram para si cintos.

Então ouviram a voz do Eterno Deus, que
passeava no jardim, na direção do pôr do Sol, e o homem e sua mulher
ישילש
׃שּׁו ּֽכ ץ ֶרֶ֥א־ לָּכ ת֖ ֵא ב ֵ֔בוֹ ּס ַה אּו֣ה ןוֹ ֑חי ִּג יִ֖נ ֵּשׁ ַה רָ֥הָּנ ַה־ם ֵשׁ ְו גי ׃ ם ַה ֹֽ ּשׁ ַה ן ֶב ֥ ֶא ְו
אּו ֥ה יִ֖עי ִב ְרֽ ָה ר֥ ָה ָּנ ַה ְו רּו ּ֑שׁ ַא ת֣ ַמ ְד ִק
ְ
ך֖ ֵלֹהֽ ַה אּו ֥ה ל ֶק ֶּ֔ד ִח ֙י ִשׁי ִל ְּשׁ ַה ר֤ ָה ָּנ ַה ם ֵ֨שׁ ְו
 די

׃ ּה ָֽר ְמָשׁ ְלּו ּה֖ ָד ְבָע ְל ן ֶד ֵ֔ע־ן ַג ְב ּוה֣ ֵחִּנַּי ַו ם֑ ָד ָאָֽה־ת ֶא םיִ֖הֹל ֱא הָ֥וֹהְי ח ֛ ַּקִּי ַו וט ׃ ת ֽ ָר ְפ
ץ ֗ ֵע ֵמ ּו
 זי ׃לֽ ֵכאֹ ּת ל ֹ֥כ ָא ן֖ ָּג ַה־ץ ֵע ל ֹ֥ ּכ ִמ ר ֹ֑מא ֵל ם֖ ָד ָאָֽה־ל ַע םי ִ֔הֹל ֱא ה֣ ָוֹהְי ֙ו ַצְי ַו זט
֙ר ֶמ א ֹּ֨י ַו חי ׃תּו ֽמ ָּת תוֹ ֥מ ּו ּנ֖ ֶּמ ִמ ֥
ָ
ך ְל ָכ ֲא םוֹ֛י ְּב י ִּ֗כ ּו ּנ֑ ֶּמ ִמ ל֖ ַכאֹ ת א ֹ֥ ל ע ֔ ָר ָו בוֹ ֣ט ֙ת ַע ַּ֨ד ַה
֩ר ֶצ ִּ֩י ַו
 טי ׃וֹ ּֽדְג ֶנ ְּכ רֶז֖ ֵע וֹ ּ֥ל־ה ֶשׂ ֱעֽ ֶא וֹ ּ֑ד ַבְל ם֖ ָד ָאָֽה תוֹ֥י ֱה בוֹ ֛ט־אֹל םי ִ֔הֹל ֱא ה֣ ָוֹהְי
־ל ֶא ֙א ֵבָּי ַו םִי ַ֔מ ָּשׁ ַה ףוֹ ֣ע־ לָּכ ֙ת ֵא ְו ֙ה ֶד ָ ּשׂ ַה ת ֤ ַּי ַח־ לָּכ ה ָ֗מ ָד ֲאָֽה־ן ִמ םי ִ֜הֹל ֱא הָ֨וֹהְי
אּו ֥ה ה֖ ָּי ַח שׁ ֶפֶ֥נ ם֛ ָד ָאָֽה וֹ ֧ל־א ָר ְקִי ר ֶ֨שׁ ֲא ֩לֹכ ְו וֹ ֑ל־א ָר ְקִּי־ה ַמ תוֹ ֖א ְר ִל ם ָ֔ד ָא֣ ָה
ה֑ ֶד ָּשׂ ַה ת֣ ַּי ַח ל ֹ֖כ ְלּו םִי ַ֔מ ָּשׁ ַה ףוֹ ֣ע ְלּו ֙ה ָמ ֵה ְּב ַה־לָכ ְל תוֹ ֗מ ֵשׁ ם ָ֜ד ָאָֽה א ָ֨ר ְקִּי ַו
 כ ׃וֹ ֽמ ְשׁ
ם֖ ָד ָאָֽה־ל ַע ה֛ ָמ ֵּד ְר ַּת ׀ םיִ֧הֹל ֱא הָ֨וֹהְי ֩ל ֵּפַּי ַו
 אכ ׃וֹ ּֽדְג ֶנ ְּכ רֶז֖ ֵע אָ֥צ ָמ־א ֹֽל ם ָ֕ד ָא ְלּו
םיִ֧הֹל ֱא הָ֨וֹהְי ֩ן ֶב ִּ֩י ַו
 בכ ׃הָּנֶּֽתְחַּת רָ֖שָּׂב רֹּ֥גְסִּיַו ויָ֔תֹעְלַּצִמ ֙תַחַא חַּ֗קִּיַו ןָ֑שׁיִּיַו
֘ר ֶמ א ֹּ֘י ַו
 גכ ׃םָֽד ָאָֽה־ל ֶא ָה֖ ֶא ִבְי ַו ה֑ ָּשׁ ִא ְל ם֖ ָד ָאָֽה־ן ִמ ח ַ֥ק ָל־ר ֶשׁ ֲא ע֛ ָל ֵּצ ַה־ת ֶא ׀
שׁי ִ֖א ֵמ יִּ֥כ ה ָּ֔שׁ ִא א֣ ֵר ָּקִי ֙תאֹ ז ְל י ֑ ִר ָשׂ ְּב ִמ ר֖ ָשׂ ָבּו י ַ֔מ ָצ ֲעֽ ֵמ ם ֶצֶ֚ע ם ַע ַּ֗פ ַה תאֹ֣ ז ֒ם ָד ָאֽ ָה
ּו֖י ָה ְו וֹ ּ֔ת ְשׁ ִא ְּב ק֣ ַב ָד ְו וֹ ּ֑מ ִא־ת ֶא ְו ויִ֖ב ָא־ת ֶא שׁי ִ֔א־בָז ֲעַֽי ֙ן ֵּכ־ל ַע
 דכ ׃תאֹֽ ּז־ה ָח ְקֽ ֻל
 ׃ּושָֽׁשׁ ּב ְתִי א ֹ֖ל ְו וֹ ּ֑ת ְשׁ ִא ְו ם֖ ָד ָאָֽה םי ִּ֔מּור ֲע ֙ם ֶהיֵנ ְשׁ ּו֤י ְהִּֽי ַו הכ ׃דָֽח ֶא רָ֥שׂ ָבְל
֙ר ֶמאֹּ֨י ַו םיִ֑הֹל ֱא ה֣ ָוֹהְי ה֖ ָשׂ ָע רֶ֥שׁ ֲא ה ֶ֔ד ָּשׂ ַה ת֣ ַּי ַח ֙לֹ ּכ ִמ םּו ֔ר ָע ה֣ ָי ָה ֙שׁ ָחָּנ ַה ְו
 א ג
ר ֶ מ א ֹ֥ ּת ַ ו ב ׃ןָּֽג ַה ץֵ֥ע ל ֹ֖ ּכ ִמ ּו ֔ל ְכא ֹֽת אֹ֣ל םי ִ֔הֹל ֱא ר֣ ַמ ָא־יִּֽכ ף ַ֚א ה ָּ֔שׁ ִא֣ ָה־ל ֶא
֒ן ָּג ַה־
ְ
ךוֹת ְּב ר֣ ֶשׁ ֲא ֘ץ ֵע ָה י ִ֣ר ְּפ ִמּו
 ג ׃לֽ ֵכאֹנ ן֖ ָּג ַה־ץ ֵע י ִ֥ר ְּפ ִמ שׁ֑ ָחָּנ ַה־ל ֶא ה֖ ָּשׁ ִאָֽה
שׁ֖ ָחָּנ ַה ר ֶמאֹּ֥י ַו
 ד ׃ןּו ֽת ֻמ ְּת ןֶּ֖פ וֹּ֑ב ּו֖עְּג ִת אֹ֥לְו ּוּנֶּ֔מ ִמ ּ֙ולְכא ֹֽת אֹ֤ל םיִ֗הֹלֱא רַ֣מ ָא
ּוּנ ֶּ֔מ ִמ ם֣ ֶכ ְל ָכ ֲא ֙םוֹי ְּב י ִּ֗כ םי ִ֔הֹל ֱא ַע֣ ֵדֹי יִּ֚כ
 ה ׃ןּו ֽת ֻמ ְּת תוֹ ֖מ־אֹל ה֑ ָּשׁ ִאָֽה־ל ֶא
יִּ֣כ ה ָּ֡שׁ ִאָֽה א ֶר֣ ֵּת ַו
 ו ׃עָֽר ָו בוֹ ֥ט י֖ ֵע ְדֹֽי םי ִ֔הֹלאֽ ֵּכ ֙ם ֶתיִי ְהִֽו ם֑ ֶכיֵניֽ ֵע ּו ֖ח ְק ְפִנ ְו
ח ַּ֥ק ִּת ַו לי ִּ֔כ ְשׂ ַה ְל ֙ץ ֵע ָה ד֤ ָמ ְחֶנ ְו םִיַ֗ני ֵעָֽל אּו֣ה־ה ָו ֲאַֽת יִ֧כ ְו ל ָ֜כ ֲאַֽמ ְל ץ ֵ֨ע ָה ֩בוֹט
ם ֔ ֶה י ֵנ ְשׁ י ֣ ֵני ֵע ֙ה ָנ ְח ֨ ַק ָ ּפ ִ ּת ַו
 ז ׃לַֽכאֹּי ַו ּה֖ ָּמ ִע ּה֛ ָשׁי ִא ְל־ם ַּג ן֧ ֵּת ִּת ַו ל֑ ַכאֹ ּת ַו וֹ֖י ְר ִּפ ִמ
ּו ֞ע ְמ ְשׁ ִּי ֽ ַו
 ח ׃ת ֹֽרֹגֲח םֶ֖הָל ּו֥שׂ ֲעַּֽיַו הָ֔נֵא ְת הֵ֣ל ֲע ּ֙ורְּפ ְתִּיַֽו םֵ֑ה םִ֖ ּמ ֻריֵֽע יִּ֥כ ּו֔ע ְדֵּ֣יַו
וֹ ּ֗ת ְשׁ ִא ְו ם ָ֜ד ָאָֽה א ֵּ֨ב ַח ְתִּי ַו םוֹּ֑י ַה ַחּו ֣ר ְל ן֖ ָּג ַּב
ְ
ךֵּ֥ל ַה ְת ִמ םיִ֛הֹל ֱא ה֧ ָוֹהְי לוֹ ֨ק־ת ֶא
ב
2

89TANAH COMPLETO ( )fi flft e
r
shhf i f ên n x de v íú m ê u Gênesis [Bereshit]
se esconderam da presença do Eterno Deus entre as árvores do jardim.

E o Eterno Deus chamou ao homem e lhe disse: “Onde estás?”
10 
– e ele
respondeu: Ouvi a Tua voz no jardim e tive medo, por estar nu, e me es-
condi.
11 
E disse: “Quem te disse que estás nu? Por acaso comeste da árvore
da qual te ordenei não comer?”
12 
– e o homem disse: A mulher que deste
para mim, ela me deu da árvore e comi.
13 
E o Eterno Deus disse à mulher:
“Que fizeste?” – e a mulher respondeu: A serpente me enganou e comi.
14 
E o Eterno Deus disse à serpente: “Porque fizeste isto, maldita és tu,
mais que todo animal e mais que todo animal do campo! Sobre o teu ven-
tre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida.
15 
E porei inimizade
entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; ela
te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.”
16 
À mulher disse: “Multiplicarei o teu sofrer e tua concepção, e com dor da-
rás à luz filhos. Teu desejo será para teu marido e ele dominará sobre ti.”  
17 
E ao homem disse: “Porque escutaste a voz da tua mulher e comes-
te da árvore da qual te ordenei, dizendo, dela não comerás – maldi-
ta é a terra por tua causa! Com fadiga comerás dela todos os dias de
tua vida.
18 
E espinho e abrolho produzirá para ti e comerás a erva do
campo.
19 
Com o suor de teu rosto comerás pão, até voltares para a ter-
ra – pois dela foste tomado – pois tu és pó e ao pó hás de retornar.”
20 
E o homem chamou o nome de sua mulher Eva [H avá], porque ela era
a mãe de todo ser vivente [H ai].
21 
E o Eterno Deus fez para o homem e
para sua mulher túnicas de pele e os fez vestir.
22 
E o Eterno Deus disse: “Eis que o homem se tornou como um de Nós,
para conhecer o bem e o mal. Agora, talvez ele estenda a sua mão e
tome também da árvore da vida, coma e viva para sempre.”
23 
E o Eter-
no Deus enviou-o do jardim do Éden – de onde havia sido tomado –
para cultivar a terra,
24 
e expulsou o homem, e colocou – ao oriente do
jardim do Éden – os querubins com uma lâmina flamejante de espada
que se volvia, para guardar o caminho da árvore da vida.
4

1  
E o homem [Adão] conheceu Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu
à luz Caim [Cáin ] e disse: Adquiri um homem com a ajuda do Eterno.

E tornou a dar à luz seu irmão Abel [Hével ], e Abel tornou-se pastor de
ovelhas, e Caim, lavrador da terra.

E foi no fim de dias e Caim trouxe
uma oferenda ao Eterno do fruto da terra,

e Abel trouxe também dos
primogênitos das suas ovelhas e das gorduras destas. E o Eterno voltou-Se
יעיבר
ר ֶמאֹּ֥י ַו ם֑ ָד ָאָֽה־ל ֶא םיִ֖הֹל ֱא הָ֥וֹהְי א֛ ָר ְקִּי ַו ט ׃ןָּֽג ַה ץֵ֥ע
ְ
ךוֹ ֖ת ְּב םי ִ֔הֹל ֱא ה֣ ָוֹהְי ֙יֵנ ְּפ ִמ
׃אֽ ֵב ָחֽ ֵא ָו י ִכֹ֖נ ָא ם ֹ֥רי ֵע־יִּֽכ א֛ ָרי ִאָֽו ן֑ ָּג ַּב י ִּת ְע֖ ַמ ָשׁ ֥
ָ
ך ְל ֹֽק־ת ֶא ר ֶמאֹּ֕י ַו י ׃ה ָּכֽ ֶּי ַא וֹ ֖ל
־ל ָכ ֲא י ִּ֥ת ְל ִבְל
ָ
ךי ִ֛תי ִּו ִצ ר֧ ֶשׁ ֲא ץ ֵ֗ע ָה־ן ִמ ֲה ה ָּת֑ ָא ם ֹ֖רי ֵע יִּ֥כ ֔
ָ
ך ְל דיִּ֣ג ִה יִ֚מ ר ֶמאֹּ֕י ַו
 אי
־ן ִמ יִּ֥ל־הָנ ְתָֽנ אוִ֛ה י ִ֔ד ָּמ ִע ה ָּת֣ ַת ָנ ר֣ ֶשׁ ֲא ֙ה ָּשׁ ִאָֽה ם֑ ָד ָאָֽה ר ֶמאֹּ֖י ַו בי ׃ ָ ּת ְל ֽ ָכ ָא ּ ו ּ נ ֖ ֶ ּמ ִמ
ה ָּ֔שׁ ִאָֽה ֙ר ֶמא ֹ֨ ּת ַו תי ִ֑שׂ ָע תאֹ֣ ּז־ה ַמ ה֖ ָּשׁ ִאָֽל םיִ֛הֹל ֱא ה֧ ָוֹהְי ר ֶמאֹּ֨י ַו
 גי ׃לֽ ֵכֹאָֽו ץ֖ ֵע ָה
֒תאֹ ּז ָתי ִ֣שׂ ָע יִּ֣כ ֘שׁ ָחָּנ ַה־ל ֶא ׀ םיִ֥הֹל ֱא הָ֨וֹהְי ֩ר ֶמא ֹּ֩י ַו
 די ׃לֽ ֵכֹאָֽו יִנ֖ ַאי ִּשׁ ִה שָׁ֥חָּנ ַה
לַ֖כאֹ ּת רָ֥פָעְו
ְ
ךֵ֔ל ֵת ֣
ָ
ךְנֹֽחְּג־לַע הֶ֑ד ָּשַׂה תַּ֣יַח לֹ֖ ּכִמּו הָ֔מֵהְּבַה־ לָּכִמ ֙ה ָ ּת ַא ר ּו ֤ר ָא
ּה֑ ָע ְרַז ןי֣ ֵבּו ֖
ָ
ך ֲע ְרַֽז ןיֵ֥בּו ה ָּ֔שׁ ִאָֽה ןי֣ ֵבּו ֙
ָ
ךְניֽ ֵּב תי ִ֗שׁ ָא ׀ ה֣ ָבי ֵא ְו
 וט ׃
ָ
ךיֽ ֶּי ַח יֵ֥מְי־ לָּכ
׃בֽ ֵק ָע ּוּנֶ֥פּושׁ ְּת ה֖ ָּת ַא ְו שׁא ֹ֔ר ֣
ָ
ך ְפּו ֽשְׁי אּו ֚ה
־ל ֶא ְו םיִ֑נ ָב יִ֣ד ְלֽ ֵּת ב ֶצ֖ ֶע ְּב
ְ
ךֵ֔נֹרֽ ֵה ְו
ְ
ך֣ ֵנוֹב ְּצ ִע ֙ה ֶּב ְר ַא ה֤ ָּב ְר ַה ר ַ֗מ ָא ה֣ ָּשׁ ִאָֽה־ל ֶא
 זט
׃
ְ
ךָּֽב־לָשׁ ְמִי אּו ֖ה ְו
ְ
ך ֵ֔ת ָקּו ֣שׁ ְּת ֙
ְ
ך ֵשׁי ִא
֙
ָ
ךי ִ֨תי ִּו ִצ ר֤ ֶשׁ ֲא ץ ֵ֔ע ָה־ן ִמ ֙ל ַכא ֹ֨ ּת ַו ֒
ָ
ך ֶּ֒ת ְשׁ ִא לוֹ ֣ק ְל ָּ֘ת ְע ַ֘מ ָשׁ יִּ֣כ ר ַ֗מ ָא ם֣ ָד ָא ְלּו
 זי
ל ֹ֖ ּכ הָּנ ֶ֔ל ֲכא ֹֽ ּת ֙ןוֹב ָּצ ִע ְּב
ָ
ך ֶ֔רּוב ֲעַּֽב ֙ה ָמ ָד ֲאָֽה ה ֤ ָרּור ֲא ּוּנ֑ ֶּמ ִמ ל֖ ַכאֹת א ֹ֥ל ר ֹ֔מא ֵל
ת ֤ ַע ֵז ְ ּב
 טי ׃הֽ ֶד ָּשׂ ַה ב ֶשֵׂ֥ע־ת ֶא ֖ ָּת ְל ַכָֽא ְו
ְ
ך֑ ָל ַחיִ֣מ ְצ ַּת ר֖ ַּד ְר ַד ְו ץוֹ ֥ק ְו חי ׃
ָ
ךיֽ ֶּי ַח יֵ֥מְי
ה ָּת ַ֔א ר֣ ָפ ָע־יִּֽכ ָּת ְח ֑ ָּק ֻל הָּנ֖ ֶּמ ִמ יִּ֥כ ה ָ֔מ ָד ֲא֣ ָה־ל ֶא ֙
ָ
ך ְבּו ֽשׁ ד֤ ַע ם ֶח ֶ֔ל ל ַכא ֹ֣ ּת ֙
ָ
ךי ֶּ֨פ ַא
׃ י ֽ ָח־ לָּכ םֵ֥א ה֖ ָתְיָֽה אוִ֥ה יִּ֛כ ה֑ ָּו ַח וֹ ּ֖ת ְשׁ ִא םֵ֥שׁ ם֛ ָד ָאָֽה א֧ ָר ְקִּי ַו כ ׃בּו ֽשׁ ָּת ר֖ ָפ ָע־ל ֶא ְו
׃םֽ ֵשׁ ִּבְלַּי ַו רוֹ ֖ע תוֹ ֥נ ְתָּכ וֹ ּ֛ת ְשׁ ִא ְלּו ם֧ ָד ָא ְל םי ִ֜הֹל ֱא הָ֨וֹהְי ֩שׂ ַע ַּ֩י ַו
 אכ
ה֣ ָּת ַע ְו ע ֑ ָר ָו בוֹ ֣ט ת ַע֖ ַד ָל ּוּנ ֶּ֔מ ִמ ד֣ ַח ַא ְּכ ֙ה ָי ָה ֙ם ָד ָאֽ ָה ן֤ ֵה םי ִ֗הֹל ֱא ה֣ ָוֹה ְי ׀ ר ֶמאֹּ֣י ַו בכ
ה ֥ ָוֹ ה ְי ּו ה ֛ ֵח ְּל ַשׁ ְי ֽ ַו גכ ׃םָֽלֹע ְל יַ֥ח ָו ל֖ ַכ ָא ְו םיִּ֔י ַחַֽה ץ֣ ֵע ֵמ םַּ֚ג ֙ח ַק ָל ְו וֹ ֗דָי ח֣ ַל ְשִׁי־ן ֶּפ ׀
ם ֑ ָד ָא ֽ ָה ־ ת ֶא שׁ ֶר ֖ ָג ְי ַו
 דכ ׃םָּֽשׁ ִמ ח ֖ ַּק ֻל רֶ֥שׁ ֲא ה ָ֔מ ָד ֲא֣ ָה־ת ֶא ֙דֹב ֲעַֽל ן ֶד֑ ֵע־ן ַּג ִמ םיִ֖הֹל ֱא
ר ֹ֕מ ְשׁ ִל ת ֶכ ֶּ֔פ ַה ְת ִּמ ַה ֙ב ֶר ֶ֨ח ַה ט ַה֤ ַל ת ֵ֨א ְו םי ִ֗ב ֻר ְּכ ַה־ת ֶא ן ֶד ֵ֜ע־ן ַגְל ם ֶד ֶּ֨ק ִמ ֩ן ֵּכ ְשַּׁי ַו
׃םיִּֽי ַחַֽה ץֵ֥ע
ְ
ך ֶר֖ ֶּד־ת ֶא
י ִתיִ֥נ ָק ר ֶמא ֹ֕ ּת ַו ןִי ַ֔ק־ת ֶא ד ֶל֣ ֵּת ַו ֙ר ַה ַּ֨ת ַו וֹ ּ֑ת ְשׁ ִא ה֣ ָּו ַח־ת ֶא ע֖ ַדָי ם ָ֔ד ָא֣ ָה ְו
 א ד
ןא ֹ֔צ ה ֵע ֹ֣ר ֙ל ֶב ֶ֨ה־י ִהְיַֽו ל ֶב֑ ָה־ת ֶא ויִ֖ח ָא־ת ֶא ת ֶד ֶ֔ל ָל ף ֶס ֹ֣ ּת ַו ב ׃הָֽוֹהְי־ת ֶא שׁיִ֖א
ה֖ ָחְנ ִמ ה֛ ָמ ָד ֲאָֽה י ִ֧ר ְּפ ִמ ןִי ַ֜ק א ֵ֨בָּי ַו םי ִ֑מָי ץ ֣ ֵּק ִמ יִ֖הְי ַו
 ג ׃הָֽמ ָד ֲא דֵ֥בֹע ה֖ ָי ָה ןִי ַ֕ק ְו
הָ֔וֹהְי ע ַשִּׁ֣י ַו ן֑ ֶה ֵבְל ֶחֽ ֵמּו וֹ ֖נאֹצ תוֹ ֥רֹכ ְּב ִמ אּו֛ה־ם ַג איִ֥ב ֵה ל ֶב ֶ֨ה ְו
 ד ׃הָֽוֹהיַֽל
ג
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